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RESUMO INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA THAYANNE SOUZA INSUFICÊNCIA RESPIRATÓRIA Quando falamos de Insuficiência Respiratória, o próprio tema já está querendo dizer que é quando o SR não consegue manter adequada ventilação e/ou adequada troca gasosa. A IR vai acontecer por diversos motivos, mas pode depender de uma condição na qual o sistema respiratório falha na captação de oxigênio e/ou remoção do gás carbônico do sangue e dos tecidos do organismo. CO2: Ventilação; Ele não é um bom marcador de troca gasosa; Ele é um bom marcador de ventilação. Tem muita facilidade de ultrapassar barreiras, é como se uma barreira não existisse. Obs: o Oxigênio tem muito mais dificuldade para passar em uma barreira Quando vamos avaliar troca gasosa, é necessário avaliar e comparar quem está no alvéolo e quem está no capilar, apenas na questão do oxigênio. Quando eu quero avaliar ventilação: - Hiperventilando - Hipoventilando E esse tipo se dá ao CO2, porque se teve renovação de ar no alvéolo, consigo eliminar Gás Carbônico, devido porque o CO2 consegue passar muito fácil pela barreira alvéolo – capilar!! Quando eu tenho uma situação de Hipercapnia: Está acontecendo devido a um aumento de Co2. devido a uma hipoventilação. Quando eu tenho uma Hipocapnia: Devido a hiperventilação. Quando olhamos para um paciente com um quadro de IR, esse indivíduo respirando Ar ambiente, que temos um valor de produção: 21% (Fio2). Então observando esse PaO2. PaO2< 60mmh PacO2>45 mmhg Ph<7,35 A partir do momento que eu tenho um aumento da PaCo2, temos uma hipoventilação. E HIPERCAPNIA: HIPOVENTILAÇÃO HIPOCAPNIA: HIPERVENTILAÇÃO. FALHA NA VENTILAÇÃO: AUMENTO DO CO2 FALHA NA TROCA: DIMINUIÇÃO DA O2 se tenho uma hipo, a minha renovação de gás alveolar não está ficando bem adequada. E acaba que a oxigenação, fica sendo afetada. COMO VOU IDENTIFICAR E TRATAR A IR: Quando o paciente apresenta uma hipoxemia, normalmente ele fica agitado. Quando o paciente tem uma hipercapnia, normalmente fica sonolento, calmo. IR tenho duas grandes possibilidades: 1- Aumento do Co2 2- Uma piora na troca gasosa: queda do oxigênio. Critério clínico evolutivo. IR AGUDA: falta de ar, e evolução rápida. IR CRÔNICA: tabagista, evolução foi lenta. IR CRÔNICA REAGUDIZADA: pct que evolue de forma lenta e tem momento de exacerbação. CLASSIFICAÇÃO: I – HIPOXÊMICA: problema na barreira alvéolo capilar, e na troca gasosa. II – HIPERCÁPNICA III – PERIOPERATÓRIA: anestésicos – fica sem respirar. Pelo o tempo da cirurgia. IV- HIPOPERFUSÃO/CHOQUE: queda de pressão, e senão perfunde o pulmão, e não tem troca gasosa. Melhorou a pressão e a perfusão acabou a IR. SISTEMA NERVOSO CENTRAL – tronco encefálico. NERVOS PERIFÉRICOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS E CAIXA TORÁCICA VIAS AEREAS SUPERIORES E INFERIORES PARÊNQUIMA PULMONAR SISTEMAS CARDIOVASCULAR E HEMOGLOBINA. Quando o gás chega no alvéolo, tenho uma troca gasosa. O CO2 sai do capilar e vai para o alvéolo e o O2 sai do alvéolo e vai para o capilar. Esse processo é chamado de difusão. Nesse processo tenho alguns fatores que vão favorecer a passagem que vão dificultar. Gradiente de pressão – facilita a passagem. (no começo). Superficie de troca Solubilidade dos gases – por isso que o CO2 passa tão rápido, porque ele é 20x mais solúvel que o O2. Dx: P x AX S ------------------------ a x v MW - Para que haja uma boa ventilação, tem que ter integridade do sistema nervoso central atrelada as vias aéreas. CAUSAS: Troca gasosa – pulmonar Bomba- falência na ventilação O que leva a IR: - DPOC - ASMA - FIBROSE CÍSTICA (parenquêmica) - SARA - ATELECTASIAS - PNEUMONIA - DUCHENE Toda vez que minha demanda chega perto da reserva, tenho risco de entrar em IR. Ou minha reserva esta baixa, ou minha demanda está alta. Isso deixa o paciente próxima a IR. O ideal é não fazer muito esforço para ventilar. ESPAÇO MORTO: ventila mais do que perfunde. EFEITO SHUNT: Perfunde mais, e não ventila. DESUNIFORMIDADE V/Q A região não dependente com a relação V/Q é alta. Nessa região apical eu ventilo menos e perfundo menos. Entendemos que a perfusão é muito menor nessa região, do que na ventilação. Se eu ventilo mais do que perfundo: logo a minha relação VQ é alta. A região dependente: Ventilo mais e perfunde mais. Só que nessa região, eu perfundo mais do que eu ventilo. A minha relação VQ é baixa. Na atmosfera, existe uma mistura de gases, e esses gases tem uma quantia de parcial total 760 mmhg. Quando eu inspiro o ar que estou inalando passa por dois processos, que são: filtração e umidificação. Quando eu estou inalando o ar umidificado, estou colocando outro gás na mistura, porque como está umidificando, estou colocando outra mistura de gás, que é o vapor de água. Quando esse gás chega lá no alvéolo, tem outro gás que é o gás carbônico pra tirar o alveolar. Pois isso vamos ter essas duas redução: 1) Redução do vapor de água 2) PaCo2 - Toda vez que entra um gás, outro(s) diminui. Exemplo: Então entrou vapor de água, diminui oxigênio, diminui nitrogênio - depois entra gás carbônico, diminui oxigênio e diminui nitrogênio. Toda vez que a PaCo2 ela aumenta, eu diminui oxigênio. Mesmo quando eu não tenho uma relação de hipercapnia, eu tenho redução do oxigênio. Alterei gás carbônico – Interfiro na PaO2! DEMANDA baixa e RESERVA ALTA. IR do tipo Hipoxêmica: tenho um problema na barreira alvéolo capilar. Envolver a presença da perfusão e vai envolver a questão da barreira alvéolo capilar; Quanto maior a B. alvéolo capilar mais difícil vai ser a difusão; Quanto pior a distância (que é a espessura da barreira alvéolo capilar), maior vai ser a troca; Se eu tenho essa barreira aumentada, o sangue passa pela região e não vai receber O2. Situações que aumentam a barreira alvéolo capilar: - colapso do alvéolo – atelectasias; - presença do líquido no intesticio (edema); - presença de secreção intra alveolar - hipoventilação Tenho a entrada do sangue venoso, do SR e o sangue arterial. Mas nem todas as áreas estão funcionando do mesmo jeito. Porque a Ventilação mecânica piora a relação V/Q? Na respiração espontânea existe redução de pressão. Logo, essa redução favorece essa entrada de ar no meio externo, porque nesse meio o ar é mais alto. Já na ventilação mecânica ou pressão positiva, a pressão que o ventilador promove é uma pressão mais alta. Se essa pressão do ventilador é alta, o fluxo vai procurar regiões onde a pressão já se encontra mais baixa. Quando falamos em expansão, a região apical é mais expandida do que a basal. Porque essa pressão pleural é mais negativa, ou seja a pressão é mais baixa. Porém, no processo de ventilação eu gero, devido a contração da musculatura uma maior diferença de pressão nas regiões basais. Só que na ventilação mecânica por pressão positiva quem gera esse gradiente de pressão, não é a musculatura e sim o equipamento. Que vai está gerando uma pressão (+). A ventilação se torna maior também na região não dependente. Ou seja, não é só mais expandida na ventilação mecânica como também passa a ventilar mais ainda. Posso desuniformizar a relação V/Q Elevação do Shunt – aumento a hipoxemia Comprometimento da difusão Hipoventilação alveolar Hipoxemia refratária: ou seja, é uma hipoxemia que não responde a oxigenioterapia. Não adianta oferecer muito oxigênio, se oferecer vai ser danoso.E em excesso pode causar lesão. Se eu aumentei o gás carbônico é por motivo de hipercapnia – hipoventilação. o que pode acontecer quando pensamos em ventilação alveolar? Não posso dizer que todo ar que eu inspiro chega no alvéolo. Uma boa parte fica nas vias áreas de condução. – Volume do Espaço Morto. O volume que chega no Alvéolo, chamo de volume alveolar. E o volume que compreende a soma do volume espaço morto com o volume que chega no alvéolo: é chamado de volume Corrente. Quando falamos durante 1 min é chamado de: Volume de 1 minuto. Quando faço volume minuto, de fato não estamos falando de ventilação alveolar. E sim o volume minuto vai ser: Vmin: VCxFR Ventilação Alveolar - VA: Volume alveolar x Frequência respiratória VA: VA x FR VA: (VC – VEM) x FR VEM: volume do espaço morto. Quando eu aumento o volume de 1 min, aumento a ventilação alveolar. Porque estou amentando volume corrente e volume inspiratória. Qual é a estratégia que aumenta a ventilação Alveolar: se é aumentar o VC ou aumentar a FR mantendo o mesmo volume minuto. Ex: pct está hipoventilando (pressão alta – hipercapnia), 300 ml de volume corrente, FR de 10 impulsões por minuto. Qual seria seu volume minuto?? VC: 300 ml FR: 10 ipm Vmin? Vamos dizer que o Volume do Espaço Morto dele, seja 150 ml. . Quero aumentar o volume minuto de 3000 para 6000 : Ou aumento FR ou aumento VC. Outro exemplo é aumentando a FR e indo para 20: VA: (VC – VEM) x FR VA: ( 300 – 150) x 20 VA: 150 X 20 VA: 3000 Dobrei o volume alveolar, e dobrei a FR. E agora interfere no volume corrente: VA: (600 – 150) x 10 VA: 450 x 10 VA: 4500 VMIN: VC x FR VA: VA x FR VA: (VC- VEM) x FR VMIN: VC x FR VMIN: 300 x 10 VMIN: 3.000 ml. VA: (VC- VEM) x FR VA: ( 300 – 150) x 10 VA: 150 x 10 VA: 1500 Quando dobrei a FR, dobrei a ventilação alveolar. Mas quando dobrei o volume corrente, eu tripliquei a ventilação e mantive o mesmo volume minuto. Então, quem é mais eficaz para corrigir a ventilação: é o volume corrente. Porém, temos um valor de segurança para consultar o paciente. Quando um pulmão está a parte dele esvaziando no outro. É como se estivesse o gás que está sendo exalado. E aumenta a hipercapnia. O que causa essa IR hipercapnica: pacientes anestesiados, comprometimento bulbar, parede torácica, pulmão, miopatia, obesidade, fibrose pulmonar, escoliose – leva a alteração alveolar.