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Aspectos Econômicos, Sociais e Políticos do Governo Dilma

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS SOCIAIS – ESO
BACHARELADO EM CIENCAS CONTÁBEIS
OS ASPECTOS ECONOMICOS, SOCIAIS E POLITICOS DO GOVERNO DILMA
MANAUS – AM
2018
ANNY LETÍCI DE LIMA REGIS
FERNANDA CAROLINE DOS SANTOS LIMA
ISAELA CHAGAS DE SENA
NATÁLIA SOFIA CAVALCANTE RODRIGUES
NILSSON VINICIUS CASTRO DA SILVA
QUÉZIA DE SOUZA CALDEIRA RUIZ
OS ASPECTOS ECONOMICOS, SOCIAIS E POLITICOS DO GOVERNO DILMA
Pesquisa apresentada a Universidade do Estado do Amazonas – UEA, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Economia Brasileira Contemporânea no curso de Ciências Contábeis.
Orientador: Prof. Juvenal Filho
MANAUS – AM
2018
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	ASPECTOS ECONOMICOS	5
2.1.	Balança Comercial, Orçamento e Fomento Econômico.	5
2.2.	Produto Interno Bruto (PIB)	5
2.3	Produto Interno Bruto Per Capita (PIB per Capta)	5
2.4.	Tributação	6
2.5.	Inflação	6
2.6.	Taxas de Juros	7
2.7.	Concessões a Iniciativa Privada	7
2.8.	Salário Mínimo e Medidas de Assistência Econômica	8
2.9. Economia Internacional	8
3.	ASPECTOS SOCIAIS	9
4.	ASPECTOS POLÍTICOS	11
4.1.	Política Externa	11
4.2.	Política Interna	11
4.2.1.	Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)	11
4.3.	Críticas, Controvérsias, Corrupção e Consequências	11
4.4.	O Segundo Mandato	13
4.4.1.	O Impeachment	13
5.	CONCLUSÃO	15
6.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	16
1. INTRODUÇÃO
O Governo Dilma Rousseff (2011–2016) é o período da história política brasileira que se inicia com a posse de Dilma Vana Rousseff no cargo de presidente, em 1 de janeiro de 2011, após derrotar o candidato do PSDB, José Serra, nas eleições de 2010; passa por sua reeleição em 2014,que garantiu-lhe o direito a um segundo mandato presidencial em 1 de janeiro de 2015 e termina com seu impeachment em 31 de agosto de 2016.
O período é marcado como um fato histórico, pois representa a primeira vez que uma mulher assumiu a presidência da república no Brasil.O período correspondente ao segundo mandato de Dilma também foi marcado por uma grave crise econômica com a maior queda do PIB brasileiro desde 1930-1931[7] e o PIB per capita encolhendo mais de 9% entre 2014 e 2016.
Dilma Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte – MG, em 14 de dezembro de 1947. Iniciou a atividade política em grupo de oposição ao regime militar, aos dezesseis anos de idade. Entre os anos de 1970 e 1972, esteve encarcerada em São Paulo por ser considerada subversiva pelo regime militar. Em 1973, mudou-se para Porto Alegre, e ingressou na faculdade de Economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1979, participou da campanha pela anistia dos presos políticos e fundou o Partido Democrático Trabalhista (PDT), no Rio Grande do Sul. 
Dilma atuou como secretária da Fazenda (1986-1988) e exerceu a função de secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul (1993 e 1998). No ano de 1998 ingressou no curso de Doutorado em Economia na Universidade Estadual de Campinas, no entanto, não o concluiu por conta das atividades políticas. Já filiada ao Partido dos Trabalhadores, tornou-se ministra de Minas e Energia (2003 a 2005), e depois ministra da Casa Civil (2005-2010). Em 2010, concorreu às eleições presidenciais e venceu o pleito com mais de 56% dos votos válidos, ficou em segundo lugar o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), José Serra. Dilma Rousseff foi a primeira mulher no Brasil a tornar-se presidente da República.
O governo de Dilma Rousseff deu continuidade à política do governo antecessor de Luís Inácio Lula da Silva, também do Partido dos Trabalhadores (PT). Desse modo, foram mantidos os programas de assistência social como “Bolsa Família” e “Minha Casa, minha vida”. Economicamente, a pauta neoliberal continuou sendo adotada. Os problemas sociais do país foram incumbidos à iniciativa privada, por meio de programas que investiam dinheiro público no setor privado (“Minha casa, minha vida”, “Pro-uni”, dentre outros).
Ao assumir a presidência, Dilma herdou a forte recessão econômica mundial, que também atingiu a economia nacional, fato esse que será aprofundado no decorrer do seguinte estudo, junto do cenário político e social.
2. ASPECTOS ECONOMICOS
2.1. Balança Comercial, Orçamento e Fomento Econômico.
Ao assumir a presidência da República, Dilma deparou-se com uma forte recessão econômica mundial, que também teve efeitos negativos na economia nacional. Entre 2010 e 2014 o Brasil foi o país que mais perdeu posições no ranking mundial de competitividade, que avalia o desempenho econômico, infraestrutura e eficiência dos governos e empresas de economias. E o Brasil, que antes ocupava a 38a posição, passou a ocupar a 54a posição. Nesse período, o país enfrentou o desequilíbrio da balança comercial, que apontaram o aumento recorde do déficit. 
Em fevereiro de 2011, o governo anunciou um corte no orçamento de R$50 bilhões, partindo do pressuposto de que o corte de gastos anularia os efeitos inflacionários e permitiria uma política mais suave para a taxa de juros (MARTELLO, 2011). Ainda como medida adotada pelo seu plano econômico, Dilma ainda conteve R$5 bilhões em investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida e suspendeu a contratação de aprovados em concursos públicos e a realização de novos processos, com a justificativa de que estes geravam um gasto muito grande para o governo. 
Todavia, os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), que visava o dispêndio de R$1,59 bilhões em seguimentos como transportes, energia, cultura, meio ambiente, saúde, área social e habitação, permaneceram. 
2.2. Produto Interno Bruto (PIB)
O Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Junho de 2011, apresentou um crescimento de 1,3% em comparação com o quarto trimestre de 2010, cujo crescimento fora de 0,8%. Em dezembro do mesmo ano, os o Brasil ultrapassou o Reino Unido e se tornou a sexta maior economia do mundo (INMAN, 2011). Em março de 2012, o IBGE divulgou que o PIB do primeiro ano do Governo Dilma cresceu 2,7%, o que representou um desempenho abaixo do aguardado pelo mercado financeiro. Em 2012, o PIB cresceu 0,9%, numero mais tarde expandido para 1% pelo IBGE. 
Em 2013, diferentemente do cenário desfavorável ao crescimento vivido por diversos países, o PIB cresceu 2,3%. Embora aquém do esperado, o resultado colocou o Brasil na terceira posição das economias mundiais que mais cresceram no ano de 2013, ficando atrás da China (7,7%) e Coreia do Sul (2,8%).
Em 11 de março de 2015, o IBGE divulgou os resultados do PIB com base em uma nova metodologia, seguindo as recomendações da Comissão Europeia, FMI, ONU e Banco Mundial. Dessa forma, o crescimento da economia em 2011 passou de 2,7% para 3,9% e o de 2012 e 2013, de 1% e 2,5% para 1,8% e 2,7% respectivamente. O PIB de 2014, divulgado já com a nova metodologia, cresceu 0,1%, resultando numa média de 2,2% ao ano no primeiro mandato, a menor desde o Governo Collor.
2.3 Produto Interno Bruto Per Capita (PIB per Capta)
O PIB Per Capta do Brasil, no ano de 2014, foi de U$11,310 por habitante, tornando o Brasil o 62º colocado no ranking PIB Per Capita mundial.
2.4 Tributação
Em 8 de março de 2013, a presidente Dilma surpreendeu ao anunciar via televisão o corte de impostos sobre a cesta básica. Ela declarou que "com a desoneração da cesta básica o governo abre mão de 7,4 bilhões de reais em arrecadação por ano" (G1, 2013). Outras desonerações tributárias, como IPI e sobre a folha de pagamento, também já haviam sido feitas durante seu mandato. O setor de telecomunicações foi beneficiado com desonerações, a fim de incentivar melhorias na infraestrutura do setor, com vistas à implantação da tecnologia 4G.
No Governo Dilma a carga tributária subiu em todos os anos. A última redução foi em 2009, devido a uma queda de arrecadação causada pela crise mundial, caindo temporariamente de 34,4% para 33,5% do PIB. Em 2014, a carga tributária chegou ao recorde histórico de 36,3% do PIB, sendo a 2ª maior da AméricaLatina até então. 
Após quatro anos de Governo Dilma, uma pesquisa feita pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) apontou pela quinta vez consecutiva, o Brasil como país com o pior retorno de impostos à população. O estudo compara os 30 países com maior carga tributária em relação ao PIB. A carga tributária do Brasil ultrapassa 35% do PIB. 
2.5 Inflação
No primeiro mês do Governo Dilma, o índice de inflação registrou taxa mensal de 0,83%, o maior resultado desde abril de 2005 (0,87%), que levou a taxa acumulada em 12 meses para 5,99%. Em março de 2011, devido a uma forte pressão motivada pelos preços do grupo Alimentação e Transportes, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) se manteve num nível elevado, de 0,79%, o que representou a maior taxa para o mês desde 2003. O resultado mensal levou a taxa acumulada em 12 meses para 6,30%, nível bem perto do teto da meta perseguida pelo Banco Central, o que obrigou o governo a adotar novas medidas de restrição ao crédito para controlar o aquecimento da economia.
No mês de abril, o indicador do IBGE mostrou uma desaceleração, para 0,77%, mas isso não impediu que o resultado acumulado em 12 meses superasse o teto da meta de inflação. O número atingiu 6,51% e representou o primeiro rompimento do nível perseguido pelo Banco Central desde junho de 2005.
Após registrar alta de 7,31% no acumulado de 12 meses e atingir a maior marca desde maio de 2005, o IPCA entrou em lento processo de desaceleração nos meses seguintes. O índice de inflação encerrou 2011 com uma taxa acumulada de 6,50% e ficou no teto da meta estabelecida pelo CMN, registrando o maior nível anual desde 2004, quando apresentou taxa de 7,60%.
Em 2012, a inflação oficial registrou taxa de 5,84. O primeiro ano de seu mandato resultou num crescimento de 2,7%, em 2012 a economia cresceu 0,9%, e em 2013 o PIB cresceu 2,3%.  Em 2013 o país ficou em terceiro lugar em taxa de crescimento entre as 13 principais economias mundiais. Contudo, em 2013 a inflação oficial ficou acima do esperado pelo mercado em geral. 
2.6 Taxas de Juros
Como medida inicial para evitar que a inflação chegasse a níveis desconfortáveis, o Governo Dilma promoveu o aumento da taxa de juros. Logo na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a diretoria do Banco Central elevou a taxa SELIC em 0,50 ponto porcentual para 11,25%, maior patamar desde março de 2009.Na segunda reunião do comitê do Banco Central, os juros foram elevados novamente em 0,50 ponto porcentual, agora para 11,75% ao ano, o maior nível desde os 12,75% de janeiro de 2009. Em abril, um novo ajuste na Selic, de 0,25 ponto porcentual, levou a taxa para a marca de 12% ao ano. Com mais este aumento, o Brasil seguiu na liderança entre as taxas de juros reais mais elevadas do mundo.  O posto foi mantido depois das reuniões de junho e julho do Copom, que promoveu mais dois aumentos de 0,25 ponto porcentual e levou a Selic para o nível de 12,50%.
Na reunião do Copom de agosto, a diretoria do Banco Central surpreendeu o mercado financeiro com um corte de 0,50 ponto porcentual na Selic, para 12% ao ano, enquanto a totalidade dos economistas trabalhava com a manutenção da Selic no nível de 12,50%. A justificativa do dos diretores da autoridade monetária foi de que a crise internacional vivida por economias centrais, como dos países da Europa, traria influência na economia brasileira. 
 Até abril de 2013, quando subiram para 7,50%, os juros no Brasil ficaram inalterados. Depois deste período, para evitar as pressões inflacionárias que ameaçavam o cumprimento da meta estipulada pelo CMN, o Copom iniciou um processo de aperto monetário, com altas seguidas nos juros que trouxeram, em fevereiro de 2014, a Selic para 10,75%, mesmo nível que a presidente Dilma Rousseff encontrou no início de seu mandato. Com a taxa básica de juros (Selic) a 10,75% ao ano, o Brasil manteve-se no topo do ranking de países com maiores juros reais do mundo. 
2.7 Concessões a Iniciativa Privada
Em fevereiro de 2012, o Governo Dilma concedeu à iniciativa privada o controle de 3 aeroportos brasileiros: o consórcio Invepar venceu a disputa pelo aeroporto de Guarulhos, o aeroporto de Viracopos ficou com o grupo Aeroportos Brasil, e o grupo Inframerica Aeroportos ficou com o Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília.[1Em agosto de 2012, o governo dela executou uma obra de 153 milhões no aeroporto de galeão antes de privatiza-lo, sendo que o sindicato da aviação civil entrou numa ação contra o governo.
Apesar do termo "privatização" ter sido largamente usado para descrever a operação, o termo correto seria concessão de serviço público. Diferentemente da privatização, a concessão é regulada por meio de um contrato que transfere a execução do serviço público para uma empresa privada, sem tirar do poder público a titularidade do serviço, podendo inclusive retomá-lo a todo momento. Na privatização, ocorre a venda de uma entidade pública e a transferência definitiva da atividade desta para o comprador, o que não pode ser feito com serviços públicos, somente é possível quando se trata de uma atividade econômica como a de um banco. A concessão do aeroporto de Campinas deverá durar 30 anos, o de Brasília 25 anos e o de Guarulhos, 20. A Infraero, empresa estatal, permanece com até 49% do capital de cada aeroporto.
2.8 Salário Mínimo e Medidas de Assistência Econômica
Em fevereiro de 2011, o Congresso Nacional, aprovou a proposta estipulada pelo Governo Dilma de aumentar o valor do salário mínimo, de R$ 510 para R$ 545, mesmo com a sugestão de partidos da oposição de valores de R$ 560 e R$ 600. O reajuste foi superior à inflação acumulada de 2010, quando o INPC foi de 6,47%, mas recebeu críticas de setores da sociedade civil. Com a inflação do primeiro bimestre confirmando as expectativas de alta mais intensa, foi o primeiro reajuste anual do mínimo abaixo da inflação desde 1997. 
Em dezembro de 2011, a presidente Dilma assinou decreto pelo qual reajustou o salário mínimo em 14,13%. Com isso, a partir de janeiro do ano seguinte, o novo valor do mínimo passou a R$ 622. No entanto este custo foi menor do que o aumento da arrecadação de impostos, já que, em virtude do crescimento do consumo consequente da alta do piso salarial, a previsão era que a arrecadação subiria em R$ 22,9 bilhões em 2012. 
O Brasil sem Miséria foi um plano do governo com projetos associados para atender a áreas específicas da economia familiar, como o Bolsa Família, que concedeu aos beneficiários de R$ 77,01 a R$ 154, conforme o número de dependentes e o grau de pobreza.
Já o programa Microempreendedor Individual foi destinado a fomentar pequenos mercados e a dar assistência técnica e gerencial a microempresas, presente em 4 mil municípios. O programa Água para Todos cuja meta em 2014 era de construir 750 mil cisternas e 6 mil sistemas coletivos de abastecimento para o consumo, especialmente na região semiárida, tinha em outubro daquele ano 725 820 famílias atendidas. 
2.9. Economia Internacional
Em abril de 2011, Dilma viajou para a China e realizou ampliação nos negócios com o país. Possibilitou a produção de aeronaves da Embraer em território chinês, além de ganhar aval inédito para a exportação da carne de suínos, com a habilitação de três unidades frigoríficas. Ao todo foram assinados mais de 20 acordos comerciais. A Huaweianunciou investimentos de US$ 350 milhões no Brasil. 
Numa rápida visita ao Uruguai em maio de 2011, a presidente e José Mujica assinaram acordos envolvendo nano, TI e biotecnologia. Eles estabeleceram projetos para a instalação de uma linha de transmissão de 500 quilowatts entre San Carlos, no Uruguai, e Candiota, no Brasil, além da adoção, pelo governo uruguaio, do padrão de TV Digital nipo-brasileiro. 
Depois de receber do governo anterior o País com um valor total recorde de US$ 288,575 bilhões em reservas internacionais, a gestão Dilma Rousseff atingiu, no início de fevereiro, um total de US$ 300 bilhões em reservas, o que representou nova marca histórica. Em 2013,as reservas internacionais brasileiras registraram o primeiro recuo em 13 anos, segundo informações do Banco Central. Somaram US$ 375,79 bilhões, contra US$ 378,61 bilhões no fechamento de 2012. A diminuição foi de 0,74%, ou US$ 2,81 bilhões. Antes disso, o último registro de baixa havia sido em 2000, ainda no Governo Fernando Henrique Cardoso, quando as reservas caíram US$ 3,34 bilhões, de US$ 36,34 bilhões em 1999 para US$ 33 bilhões em 2000. 
3. ASPECTOS SOCIAIS
De acordo com o relatório Monitoramento de Educação para Todos 2010, lançado pela UNESCO, no início do Governo Dilma, o Brasil não estava somente apresentando índices de repetência superiores a todos os países da América Latina e Caribe, 18,7%, como também apresentava baixos índices de conclusão da educação básica.  Os rankings ocupados pelo Brasil de acordo com pesquisas feitas mostravam uma clara disparidade entre ele e outros países, antes ele ocupava o 88º lugar em uma lista com 128 países no tocante ao cumprimento das metas sobre acesso e qualidade de ensino estabelecidos pela UNESCO. Em 2011, o Brasil continuou na posição em que se encontrava antes, entre 127 países, no ranking de educação mundial da UNESCO.
 Em 2014, o país estava classificado na 38º posição de um total de 40 países e territórios avaliados pelo ranking internacional da Pearson. Apesar de que o país subiu uma posição em relação ao primeiro ranking, ele está entre os países que registraram queda no índice de habilidades cognitivas e desempenho escolar. Em 2011 ainda, o governo federal criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com o intuito de oferecer cursos gratuitos de qualificação profissional, e tem como objetivos expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica para alunos brasileiros.
Houve também a continuação do Programa Mais Educação, que teve início em 2008 ainda no Governo Lula, que busca incentivar o ensino em período integral, com prioridade nas regiões mais pobres. Além de programas voltados à educação, o Governo Dilma também incentivou a cultura. A criação do vale-cultura possibilitou ao trabalhador que recebia até 5 (cinco) salários mínimos beneficiar-se com R$50,00 que poderia ser usado, por exemplo, para ir a shows e museus, e para aquisição de CDs, livros e revistas.
 Fora esses programas houve ainda o kit anti-homofobia, que seria distribuído, de acordo com o planejamento do Ministério da Educação, nas escolas com a finalidade de combater o bullying e a discriminação aos homossexuais. No entanto, a até então presidente, Dilma Rousseff suspendeu a distribuição, pois conforme divulgado pelo secretário-geral da presidência, Gilberto Carvalho, “a presidenta Dilma não gostou dos vídeos, achou o material inadequado, e determinou que não circulasse oficialmente.”.
 Em 2014 antes da Copa do Mundo, houve diversas manifestações realizadas nas ruas contra o evento, e inúmeras críticas à realização do mesmo no Brasil. Houve o temor de que um verdadeiro caos acontecesse durante a organização da competição. Entretanto, o evento teve sucesso, se desenvolvendo sem maiores problemas, apesar de terem ocorrido vários protestos durante o evento. Antes da Copa havia especulações de que a mesma seria um fiasco, em decorrência do que acontecia no país, após o início da Copa, a imprensa passou a elogiar a competição, e até jornalistas internacionais chegaram a cogitar que a Copa de 2014 era a maior já vista, tanto pelo futebol visto dentro de campo como pela cordialidade e pelo clima festivo e de tranquilidade observados no Brasil.
 Ainda no Governo Dilma, em julho de 2013, ocorreu o lançamento do Programa Mais Médicos. Tal programa surgiu com o intuito de suprir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do Brasil. O programa pretendia levar 15 mil médicos para essas áreas que careciam de profissionais. 
Esse programa sofreu críticas de associações representativas da categoria, da sociedade civil, estudantes dessa área e também do Ministério Público do Trabalho. Apesar das críticas por parte de determinados grupos, a população, principal envolvido nesse programa, demonstrou apoio, segundo pesquisa realizada, a população em sua maioria era a favor da vinda de médicos estrangeiros ao país. E mesmo nessa situação os médicos brasileiros eram favorecidos como sendo a primeira opção para o programa, e ainda assim não muitos se interessaram fazendo com que os estrangeiros ficassem com as vagas ofertadas.
4. ASPECTOS POLÍTICOS
4.1. Política Externa
O Governo Dilma começou a gestão da política externa com algumas mudanças de posição em relação ao governo anterior. Uma delas foi relacionada às questões dos direitos humanos do Irã, já que o representante na ONU do governo anterior se abstinha de votar a favor de sanções. Dilma deixou claro que estaria disposta a mudar o padrão de votação do Brasil em resoluções que tratassem das violações aos direitos humanos no país do Oriente Médio. Em seu primeiro ano, aproximou-se mais da Argentina, buscando maior integração comercial e incentivando a integração produtiva, pela transferência de unidades produtivas de grandes empresas brasileiras para o país vizinho. 
4.2. Política Interna
Nos primeiros meses de governo, Dilma contrariou a vontade de setores do próprio partido de regulamentar a imprensa e declarou que “a imprensa livre e imprescindível para a democracia”. Com relação ao Índice de Democracia, elaborado anualmente pela revista inglesa The Economist, colocou o Brasil em 2010, início do Governo Dilma, como o 47º país mais democrático do mundo. A pesquisa agrupou os países em quatro tipos de regimes: democracias plenas (26), democracias imperfeitas (53), regimes híbridos (33) e regimes autoritários (55). O Brasil foi enquadrado na categoria de "democracia imperfeita". No ranking de 2013, o Brasil apareceu na 44ª colocação. Segundo a pesquisa, 11% da população mundial vivia em "democracias completas", o que não era o caso do Brasil, ainda considerado uma "democracia imperfeita".
4.2.1. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
No levantamento referente a 2010, último ano do Governo Lula, o Brasil estava na 73ª posição entre 169 países no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Nos primeiros dois anos do Governo Dilma, o país caiu sete posições no ranking, ficando na 80ª posição em 2012 e subindo uma posição em 2013. A 79ª posição, entretanto, ainda refletia um índice abaixo da média da América Latina em educação e expectativa de vida. A média de estudo na América Latina era de 7,9 anos; no Brasil, 7,2 anos. O número foi o mesmo desde 2010. A expectativa de vida do brasileiro estava em 73,9 anos em 2013, abaixo da média latino-americana, de 74,9 anos. O estudo das Nações Unidas calcula o Índice de Desenvolvimento Humano dos países com base em indicadores de educação, saúde e renda.
4.3. Críticas, Controvérsias, Corrupção e Consequências
Os críticos do governo Lula viam o Governo Dilma como a perpetuação de problemas que mostravam sinais desde a década anterior. Os problemas indígenas estiveram intimamente ligados a uma das controvérsias políticas adotadas pelo Governo: a política ambiental. A controvérsia chegou a um ponto explosivo por ocasião da aprovação do Novo Código Florestal Brasileiro, considerado pelos ambientalistas um grande retrocesso. Como reflexo imediato da aprovação, a taxa de desmatamento no Brasil aumentou dramaticamente em 2013, revertendo a tendência de queda dos anos anteriores, que fazia o Brasil ser considerado, apesar dos inúmeros problemas, um modelo em gestão florestal, e que era uma das maiores bandeiras do governo na questão ambiental. 
Os povos indígenas do Brasil acusaram ainda o governo de ignorar suas demandas mais urgentes, favorecendo prioritariamente o agronegócio e outros setores produtivos, que exploraram suas terras sem seu consentimento prévio e sem as devidas compensações necessárias, colocando os povos indígenas em uma situação retrógrada. 
Os agravosforam tantos que o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), uma das principais organizações que atuam em defesa dos povos indígenas, fez denúncis à ONU solicitando sua intervenção junto ao governo. Segundo o Cimi, em 2012 o índice de violência contra índios cresceu 237% em relação ao ano anterior, em crimes geralmente associados à questão das terras. 
Um dos conflitos que se tornaram mais notórios envolveu a construção da polêmica Usina de Belo Monte. As violações de direitos humanos foram denunciadas à OEA, mas o governo se recusou a comparecer ao questionamento. A reivindicação por terras para viver e produzir é compartilhada com outro setor da sociedade, os "sem-terra", organizados no Movimento dos Sem-Terra(MST), que vem acusando o governo de negligenciar essa população, o que tem gerado inúmeros conflitos violentos.
Em consonância com os casos de violência e violação de direitos humanos, as críticas sobre uma conivência e acobertamento do governo Dilma nos casos de corrupção em altos escalões institucionais se multiplicaram, ainda que o governo alegasse que o combate à corrupção é uma prioridade. 
Em 22 de dezembro de 2010, o recém-indicado para Ministério do Turismo, Pedro Novais, foi primeiro integrante do governo a ser acusado, antes mesmo da posse. Ele foi acusado de usar dinheiro público para desprezas de Motel Caribe em São Luís do Maranhão, no valor de R$ 2.156,00 da verba indenizatória de junho do mesmo ano. Mesmo com acusação, Novais foi mantido no cargo após a posse de 1 de janeiro de 2011 e alguns dias depois, devolveu aos cofres públicos o dinheiro gasto.
Em 15 de maio de 2011, foi a vez do ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci (PT), ser acusado de multiplicar por 20 seu patrimônio em quatro anos. Palocci disse que declarou os bens à Receita Federal e negou irregularidades, mas no dia 7 de junho pediu demissão do cargo. Em Julho, a então presidente determinou o afastamento da cúpula do Ministério dos Transportes em decorrência de denúncias de superfaturamento de obras públicas e de um esquema de recebimento de propina. Em 6 de Julho foi a vez do ex-ministro Alfredo Nascimento entregar a sua carta de demissão.
Posteriormente houve outras demissões em decorrência de denúncias de má gestão e conduta (como foi o caso do ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi) e por denúncias de desvio de dinheiro público destinado a programas do governo federal (motivo este que levou Orlando Silva Jr., ex-ministro do Esporte, a pedir demissão do cargo).
Como consequência dessa série de denúncias envolvendo episódios de corrupção, a Polícia Federal instaurou a Operação Lava Jato em Março de 2014. Em um mês, tal operação já tinha indiciado 46 pessoas por crimes de organização criminosa, crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Enquanto a polícia federal se encarregava dos crimes de ordem política e financeira nacional, em todo o território, milhares de civis protestavam contra o governo Dilma e defendiam a Operação Lava Jato.
Apesar da onda de protestos e do crescimento do índice de reprovação do Governo Dilma, no dia 26 de Outubro de 2014 foi anunciada a reeleição da presidenta, sendo empossada em 1 de Janeiro de 2015 em uma sessão solene na Câmara dos Deputados. 
4.4. O Segundo Mandato
O Governo Dilma deu início ao seu segundo mandato renovando ministérios, mas nenhuma outra mudança ministerial fora tão criticada quando a indicação de Joaquim Levy para comandar o Ministério da Fazenda. Nos dois primeiros meses de seu mandato, as medidas adotadas pelo então ministro desagradou a sindicatos e empresariados, uma vez que de um lado os trabalhadores viram seus direitos ameaçados e do outro os empresários ficaram descontentes com o aumento da carga tributária. 
Levy sofreu críticas de parlamentares do próprio PT e de centrais sindicais. Entretanto, o ministro afirmou que tais medidas se faziam necessárias e urgentes e pediu rapidez na aprovação pelo Congresso, o que seria fundamental para a volta do crescimento do país. 
Quanto ao setor industrial, a indústria brasileira registrava queda pelo 3º mês seguido e, em 12 meses, a baixa foi de 4,8%, o pior resultado desde dezembro de 2009 (pior nível em 6 anos), quando a taxa foi de 7,1%. Dezenove das 24 atividades pesquisadas apontaram redução na produção. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a confiança da indústria atingiu, em 2015, o menor nível da série histórica mensal da entidade, iniciada em outubro de 2005. Considerando a série anterior, trimestral, o resultado é o pior desde outubro de 1998.
E a queda não cessou por aí, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou ainda um decréscimo de 1,4% na produção nacional em decorrência da estagnação de setores como a indústria e comercio. Houve ainda uma queda nas exportações e a dívida externa no monetário internacional já compreendia cerca de 750 bilhões de dólares (o equivalente a 1,8 trilhão de reais; 33,4% do PIB). A diminuição no índice de educação brasileira também foi notável e o 60ª lugar no ranking mundial de educação passou a ser do Brasil. Assim como os demais indicadores, o índice de competitividade do brasil também apresentou uma baixa e da 54ª posição o Brasil passou a ser ocupante da posição 56ª.
4.4.1. O Impeachment
No dia 2 de dezembro de 2015 o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acolheu um dos sete pedidos de impeachment contra Dilma, que havia sido protocolado pelos juristas. No requerimento original foram incluídas denúncias de decretos assinados pela presidente em 2015, para liberar R$ 2,5 bilhões, sem o aval do Congresso, nem previsão no orçamento. Essa operação é conhecida como pedalada fiscal, e caracterizaria improbidade administrativa. 
O acolhimento do pedido de impeachment foi considerado por parte da mídia como uma retaliação contra o partido da presidente, cujos deputados anunciaram naquele mesmo dia que votariam contra Cunha no Conselho de Ética, onde ele é investigado por suposta participação no esquema denunciado na Operação Lava Jato. Cunha desmentiu qualquer relação de "barganha" com o governo, afirmando que "a decisão de acatar o impeachment é factual, é concreta, tem tipificação clara", mas continua a atribuir à presidente Dilma responsabilidades sobre as investigações contra ele. 
 Devido ao recesso parlamentar e as ações de deputados impetradas no Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de decidir formalmente o ritmo do processo somente em 17 de março de 2016, a Câmara elegeu, por votação aberta, os 65 integrantes da comissão especial que analisaria o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. 
Houve 433 votos a favor e apenas um contrário. Em 11 de abril a comissão especial, com 38 votos a favor e 27 contra, aprovou o parecer do relator, que defendia a admissibilidade do processo de afastamento da presidente. O parecer elaborado pelo deputado Jovair Arantes seguiu para apreciação pelo Plenário da Casa.
No dia 17 de abril de 2016 a Câmara dos Deputados, com 367 votos favoráveis, 137 contrários, além de 7 abstenções e 2 ausentes, autorizou o Senado Federal a instaurar processo de impeachment contra Dilma. No dia 6 de maio de 2016, a comissão especial do impeachment do Senado aprovou, por quinze votos a favor e cinco contra, o relatório do senador Antonio Anastasia, favorável ao prosseguimento do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Em 11 de maio, Teori Zavascki negou o pedido do governo para anular o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Com a decisão, o Senado mantém a votação que poderá decidir pelo afastamento da presidente do Palácio do Planalto. No dia 12 de maio de 2016, com 55 votos favoráveis, 22 contrários e 2 ausentes, o Senado Federal autorizou a abertura do processo de impeachment, e determinou o seu afastamento da Presidência da República pelo período de até 180 dias
No dia 31 de agosto, o Senado Federal por 61 votos a 20, cassou o mandato de Dilma como presidente, mas, manteve o direito dela de ocupar cargos públicos.
5. CONCLUSÃO
O finalidadedeste trabalho foi desenvolver a evolução e o decadência do governo Dilma Rousseff. Foi apresentado a maneira que a presidente atribuiu-se de recursos institucionais para a confrontação do sistema financeiro, a reintegração do investimento em infraestrutura mediante elaboração e o fortalecimento e expansão da rede de proteção social. É notável que mesmo com a impotência e queda dos indicadores econômicos, as práticas estatais do governo Dilma Rousseff tenderam para tratar a finalidade uma política socialdemocrata sustentada na produção de patrimônio humano e na eliminação da miséria.
Em relação ao seu desempenho na economia, Dilma recebeu uma economia com índices bons dos últimos anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e, apesar da desaceleração, conseguiu mantê-la com crescimento positivo até o final de 2013. Em 2014, em que a petista disputou a reeleição, o país ficou estagnado. O primeiro ano do 2º mandato de Dilma, 2015, observou-se à piora da economia, com recessão de 3,8%, em meio à alta da inflação e dos juros, corte de investimentos públicos e privados e conflito de confiança provocada pela instabilidade política. O nível da dívida bruta federal em ligação ao tamanho do PIB foi mantido firme no primeiro mandato de Dilma, mas estourou a partir de 2015. Isso foi cometido por dois motivos: o déficit orçamentário coagiu governo a adquirir mais empréstimos e os índices que reajustam o valor devido, como inflação, taxa Selic e dólar, subiram.
No aspecto social (período de 2011-2014) Dilma manteve a trajetória de queda da pobreza ao longo do seu primeiro mandato, reduzindo de 18,4% para 13,3% a proporção de pobres em relação à população total(Fonte Ipeadata). O primeiro governo Dilma não conquistou melhorias significativas no percentual de crianças de 6 a 14 anos matriculadas no Ensino Fundamental ou de 15 a 17 anos matriculadas no Ensino Básico, que se mantiveram no mesmo patamar. Já no Ensino Superior, houve alta de 30% para 34% no percentual de jovens de 18 a 24 anos matriculados. O desempenho está ligado às políticas públicas Prouni (Programa Universidade para Todos) e Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) onde ambas as políticas enfrentaram obstáculos em função da ausência de recursos em 2015. 
A junção de crise econômica com crise social pode ocasionar o aumento de tensões políticas e sociais de difícil gestão para um governo fraco como o de Dilma Rousseff que demonstrou não conseguir enfrentar. Num ambiente de extorsão parlamentar, de vivacidade do poder econômico na política, de conjuração golpista, de crise fiscal do Estado, de um cenário de corrupção de altas proporções econômicas, de falta de mudanças estruturais como a tributação dos mais ricos e de estímulo da questão distributiva chegou-se a um nível improcedente de gestão desta união governativa fracionada, dividida e fraturada que resultou no impeachment da Presidente Dilma Rousseff
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ZAHLUTH BASTOSA, Pedro Paulo. ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA. [S.l.: s.n.], 2017.
MARTELLO, Alexandre. Governo anuncia corte de R$50 bilhões no orçamente de 2011. G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/02/governo-anuncia-corte-recorde-de-r-50-bilhoes-no-orcamento-de-2011.html>. Acesso em: 19 de nov. de 2018.
ALCOFORADO, Fernando. O Inevitável Impeachment de Dilma Rousseff. Slide Share. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/falcoforado/o-inevitvel-impeachment-de-dilma-rousseff>. Acesso em: 18 de nov. de 2018.
INMAN, Phillip. Brazil overtakes UK as sixth-largest economy. The Guardian. Disponível em: <https://www.theguardian.com/business/2011/dec/26/brazil-overtakes-uk-economy>. Acesso em: 19 de nov. de 2018.
RODRIGUES, Natália. Governo de Dilma Rousseff. Infoescola. Disponível em: <https://www.infoescola.com/historia/governo-de-dilma-rousseff/>. Acesso em: 17 de nov. de 2018. 
POUBEL, Mayra. Impeachment de Dilma Rousseff. Infoescola. Disponível em: <https://www.infoescola.com/historia/impeachment-de-dilma-rousseff/>. Acesso em: 17 de nov. de 2018.

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