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Licenciado para - Viviane Alves de Sousa - 09074448739 - Protegido por Eduzz.com
Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
2/65 
@Quebrandoquestões 
 
Questões Inéditas 
Questões Inéditas C/ Comentário ....................................................................................................... 4 
Questões Inéditas S/ Comentário ...................................................................................................... 52 
Gabarito ....................................................................................................................................... 65 
 
 
 
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Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
3/65 
@Quebrandoquestões 
 
 Olá, campeão (ã)! Tudo tranquilo (a)? Aqui quem fala é o Lucas, um dos criadores do Q2! Queria deixar 
meu agradecimento por confiar no nosso trabalho e ter adquirido o nosso Mega Pack. 
 Nosso material tem a finalidade de complementar os estudos de quem já possui uma base na matéria. 
Além disso, possui um direcionamento para concursos das áreas Policiais e de Tribunais. 
Última Atualização: 
• 24/01/2020 
Próxima Atualização: 
• 05/03/2020 
A atualização será reenviada automaticamente para seu e-mail a partir do dia 05/03, caso ocorram 
atualizações. 
 Os comentários das nossas questões foram feitos com base no estudo de vários Livros, Cursos e Sites 
para concursos como: 
 
• ARAÚJO, Renan. Curso de Direito Processual Penal TJ-AM. 2019. Estratégia Concursos. 
• CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 10° ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 
• NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 6. ed. rev. atual. ampl. 
2010. Editora Revista dos Tribunais Ltda, São Paulo - SP. 
• NOGUEIRA, Paulo. Lúcio. Curso Completo de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 1985. 
• TÁVORA, Nestor; ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal. 4 ed. Salvador: 
JusPODIVM, 2010, 
• TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 35ª ed. Volume 1. rev. e atual. São Paulo: 
Saraiva, 2013. 
• SITE: http://portal.stf.jus.br/ 
• SITE: https://www.buscadordizerodireito.com.br/ (Autor: CAVALCANTE, Márcio André Lopes). 
• SITE: https://www.jusbrasil.com.br/ 
 
 
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Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
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@Quebrandoquestões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões Inéditas C/ Comentário 
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Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
5/65 
@Quebrandoquestões 
 
(Q2/Q2/2019) 
01) Conforme a Lei 13.964/2019, que aperfeiçoa a legislação penal e processual penal, o Código de 
Processo Penal prevê expressamente, a partir da inserção do Juiz das Garantias, uma estrutura 
acusatória. 
Comentário: 
 
Juiz das Garantias – Suspensão da Nova Redação 
Entenda o Caso 
Dia 24/12/19 Sancionado Pacote Anticrime, passando a valer a partir do dia 23/01/20. 
Dia 15/01/20 
O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, suspende, liminarmente, os Arts. 3º-B, 3º-C, 
3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP pelo prazo de 180 dias e os arts. 3º-D, parágrafo único, e 
157, § 5º, do CPP por tempo indeterminado. Conforme o Ministro, “o novo instituto 
demanda uma organização que deve ser implementada de maneira consciente em todo o 
território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada tribunal”.¹ 
Dia 22/01/20 
O Vice-Presidente do STF, Ministro Luiz Fux, decide por meio de outra liminar revogar, 
monocraticamente, a liminar do Ministro Dias Toffoli. Na sua liminar, o Ministro Luiz Fux 
decidiu suspender a eficácia por tempo INDETERMINADO dos Arts. 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-
D, 3ª-E, 3º-F, do CPP (Juiz das Garantias); os Art. 28, caput, do CPP; Art. 157, §5º, do 
CPP; Art. 310, §4°, do CPP. Conforme o Ministro, “Em suma, concorde-se ou não com a 
adequação do juiz das garantias ao sistema processual brasileiro, o fato é que a criação de 
novos direitos e de novas políticas públicas gera custos ao Estado, os quais devem ser 
discutidos e sopesados pelo Poder Legislativo, considerados outros interesses e prioridades 
também salvaguardados pela Constituição”.² 
Nesse sentido, a liminar de suspensão, por tempo indeterminado, apresentada pelo Vice-Presidente do 
STF, Luiz Fux, na ADI 6.299, faz com que não possamos afirmar que o CPP prevê, expressamente, a 
estrutura acusatória, pois tal previsão estava inserida no Art. 3º-A. 
Fonte¹: https://www.conjur.com.br/dl/liminar-suspende-implantacao-juiz.pdf 
Fonte²: https://www.conjur.com.br/dl/fux-liminar-juiz-garantias-atereferendo.pdf 
 
Sistemas Processuais 
Inquisitivo: O julgador acumula funções de Juiz e acusador. Existe carência do contraditório e da ampla 
defesa e a confissão é considerada a prova fundamental. 
Guilherme de Souza Nucci – Sistema Inquisitivo 
É caracterizado pela concentração de poder nas mãos do julgador, que exerce, também, a função de 
acusador; a confissão do réu é considerada a rainha das provas; não há debates orais, predominando 
procedimentos exclusivamente escritos; os julgadores não estão sujeitos à recusa; o procedimento é 
sigiloso; há ausência de contraditório e a defesa é meramente decorativa. 
Acusatório: Existe a separação entre as figuras do acusador e do julgador, existindo o contraditório, a 
ampla defesa e a isonomia entre as partes. Adotado no Br. 
Com a aprovação do pacote anticrime, o CPP/41 passou a prevê, de forma expressa, a estrutura 
acusatória. (Redação Suspensa Conforme ADI 3.299) 
CPP/41. Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de 
investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação. (Lei 13.964/2019) 
(Redação Suspensa Conforme ADI 3.299) 
Fonte: NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 6. ed. rev. atual. ampl. 2010. Editora Revista dos 
Tribunais Ltda, São Paulo - SP. 
 
Gabarito: Errado. 
 (Q2/Q2/2019) 
02) A Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime) inseriu no CPP/41 o Juiz das garantias. Este é responsável pelo 
controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia 
tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário. No entanto, apesar de sua criação, os 
dispositivos do Juiz das garantias apresentados no CPP foram suspensos, por tempo indeterminado, 
mediante decisão monocrática do Vice-Presidente do STF. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e 
pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder 
Judiciário, competindo-lhe especialmente... (Lei 13.964/2019) 
 
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https://www.conjur.com.br/dl/liminar-suspende-implantacao-juiz.pdf
https://www.conjur.com.br/dl/fux-liminar-juiz-garantias-atereferendo.pdf
Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
6/65 
@Quebrandoquestões 
 
Juiz das Garantias – Suspensão da Nova Redação 
Entenda o Caso 
Dia 24/12/19 Sancionado Pacote Anticrime, passando a valer a partir do dia 23/01/20. 
Dia 15/01/20 
O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, suspende, liminarmente, os Arts. 3º-B, 3º-C, 
3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP pelo prazo de 180 dias e os arts. 3º-D, parágrafo único, e 
157, § 5º, do CPP por tempo indeterminado. Conformeo Ministro, “o novo instituto 
demanda uma organização que deve ser implementada de maneira consciente em todo o 
território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada tribunal”.¹ 
Dia 22/01/20 
O Vice-Presidente do STF, Ministro Luiz Fux, decide por meio de outra liminar revogar, 
monocraticamente, a liminar do Ministro Dias Toffoli. Na sua liminar, o Ministro Luiz Fux 
decidiu suspender a eficácia por tempo INDETERMINADO dos Arts. 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-
D, 3ª-E, 3º-F, do CPP (Juiz das Garantias); os Art. 28, caput, do CPP; Art. 157, §5º, do 
CPP; Art. 310, §4°, do CPP. Conforme o Ministro, “Em suma, concorde-se ou não com a 
adequação do juiz das garantias ao sistema processual brasileiro, o fato é que a criação de 
novos direitos e de novas políticas públicas gera custos ao Estado, os quais devem ser 
discutidos e sopesados pelo Poder Legislativo, considerados outros interesses e prioridades 
também salvaguardados pela Constituição”.² 
Nesse sentido, a liminar de suspensão, por tempo indeterminado, apresentada pelo Vice-Presidente do 
STF, Luiz Fux, na ADI 6.299, torna, atualmente, o Art. 3º-A inaplicável. 
Fonte¹: https://www.conjur.com.br/dl/liminar-suspende-implantacao-juiz.pdf 
Fonte²: https://www.conjur.com.br/dl/fux-liminar-juiz-garantias-atereferendo.pdf 
 
Dia 15/01/20 – Min. Dias Toffoli 
Suspensão da Eficácia do Juiz das Garantias – ADI 6.298 
Pelo exposto, ante a urgência de análise liminar, tendo em vista a entrada em vigor da Lei nº 13.964/19 no 
dia 23 de janeiro de 2020 (art. 20 da lei), concedo parcialmente a medida cautelar pleiteada, ad 
referendum do Plenário, para: 
 
(i) suspender-se a eficácia dos arts. 3º-D, parágrafo único, e 157, § 5º, do Código de Processo Penal, 
incluídos pela Lei nº 13.964/19; 
 
(ii) suspender-se a eficácia dos arts. 3º-B, 3º-C, 3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP, inseridos pela Lei nº 
13.964/2019, até a efetiva implementação do juiz das garantias pelos tribunais, o que deverá ocorrer no 
prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da publicação desta decisão; 
 
(iii) conferir-se interpretação conforme às normas relativas ao juiz das garantias (arts. 3º-B a 3º-F do CPP), 
para esclarecer que não se aplicam às seguintes situações: 
 
(a) processos de competência originária dos tribunais, os quais são regidos pela Lei nº 8.038/1990; 
 
(b) processos de competência do Tribunal do Júri; 
 
(c) casos de violência doméstica e familiar; e 
 
(d) processos criminais de competência da Justiça Eleitoral. 
 
(iv) fixarem-se as seguintes regras de transição: 
 
(a) no tocante às ações penais que já tiverem sido instauradas no momento da efetiva implementação 
do juiz das garantias pelos tribunais (ou quando esgotado o prazo máximo de 180 dias), a eficácia da lei 
não acarretará qualquer modificação do juízo competente. O fato de o juiz da causa ter atuado na fase 
investigativa não implicará seu automático impedimento; 
 
(b) quanto às investigações que estiverem em curso no momento da efetiva implementação do juiz das 
garantias pelos tribunais (ou quando esgotado o prazo máximo de 180 dias), o juiz da investigação tornar-
se-á o juiz das garantias do caso específico. Nessa hipótese, cessada a competência do juiz das 
garantias, com o recebimento da denúncia ou queixa, o processo será enviado ao juiz competente para a 
instrução e o julgamento da causa. Por razões de celeridade processual e sem prejuízo de reanálise pelo 
eminente Relator, solicito, desde já, as informações aos requeridos, no prazo de 5 dias (art. 10 da Lei 
9.868/99). Após, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de três dias, ao Advogado-Geral da União e ao 
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Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
7/65 
@Quebrandoquestões 
 
Procurador-Geral da República. 
 
Dia 22/01/20 – Min. Luiz Fux 
Suspensão da Eficácia do Juiz das Garantias – ADI 6.298 
Ex positis, na condição de relator das ADIs 6.298, 6.299, 6.300 e 6305, com as vênias de praxe e pelos 
motivos expostos: 
 
(a) Revogo a decisão monocrática constante das ADIs 6.298, 6.299, 6.300 e suspendo sine die a 
eficácia, ad referendum do Plenário, 
 
(a1) da implantação do juiz das garantias e seus consectários (Artigos 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-D, 3ª-E, 3º-F, 
do Código de Processo Penal); e 
 
(a2) da alteração do juiz sentenciante que conheceu de prova declarada inadmissível (157, §5º, do 
Código de Processo Penal); 
 
(b) Concedo a medida cautelar requerida nos autos da ADI 6305, e suspendo sine die a eficácia, ad 
referendum do Plenário, 
 
(b1) da alteração do procedimento de arquivamento do inquérito policial (28, caput, Código de 
Processo Penal); 
 
(b2) Da liberalização da prisão pela não realização da audiência de custodia no prazo de 24 horas 
(Artigo 310, §4°, do Código de Processo Penal); 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
03) O Juiz das garantias, criado pela Lei 13.964/19, encontra-se, atualmente, suspenso pelo prazo de 180 
dias, por decisão liminar do Ministro do STF Luiz Fux. 
Comentário: 
 
Juiz das Garantias – Suspensão da Nova Redação 
Entenda o Caso 
Dia 24/12/19 Sancionado Pacote Anticrime, passando a valer a partir do dia 23/01/20. 
Dia 15/01/20 
O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, suspende, liminarmente, os Arts. 3º-B, 3º-C, 
3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP pelo prazo de 180 dias e os arts. 3º-D, parágrafo único, e 
157, § 5º, do CPP por tempo indeterminado. Conforme o Ministro, “o novo instituto 
demanda uma organização que deve ser implementada de maneira consciente em todo o 
território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada tribunal”.¹ 
Dia 22/01/20 
O Vice-Presidente do STF, Ministro Luiz Fux, decide por meio de outra liminar revogar, 
monocraticamente, a liminar do Ministro Dias Toffoli. Na sua liminar, o Ministro Luiz Fux 
decidiu suspender a eficácia por tempo INDETERMINADO dos Arts. 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-
D, 3ª-E, 3º-F, do CPP (Juiz das Garantias); os Art. 28, caput, do CPP; Art. 157, §5º, do 
CPP; Art. 310, §4°, do CPP. Conforme o Ministro, “Em suma, concorde-se ou não com a 
adequação do juiz das garantias ao sistema processual brasileiro, o fato é que a criação de 
novos direitos e de novas políticas públicas gera custos ao Estado, os quais devem ser 
discutidos e sopesados pelo Poder Legislativo, considerados outros interesses e prioridades 
também salvaguardados pela Constituição”.² 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
04) Um dos motivos para a suspensão do Juiz das garantias, por meio de liminar do Min. Luiz Fux, 
monocraticamente, por tempo indeterminado, é o custo que a criação de novos direitos e de novas 
políticas públicas gerará ao Estado Brasileiro, sendo motivo para discussão no Poder Legislativo. 
Comentário: 
 
Juiz das Garantias – Suspensão da Nova Redação 
Entenda o Caso 
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8/65 
@Quebrandoquestões 
 
Dia 15/01/20 
O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, suspende, liminarmente, os Arts. 3º-B, 3º-C, 
3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP pelo prazo de 180 dias e os arts. 3º-D, parágrafo único, e 
157, § 5º, do CPP por tempo indeterminado. Conforme o Ministro, “o novo instituto 
demanda uma organização que deve ser implementada de maneira consciente em todo o 
território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada tribunal”.¹ 
Dia 22/01/20 
O Vice-Presidente do STF, Ministro Luiz Fux, decide por meio de outra liminar revogar, 
monocraticamente,a liminar do Ministro Dias Toffoli. Na sua liminar, o Ministro Luiz Fux 
decidiu suspender a eficácia por tempo INDETERMINADO dos Arts. 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-
D, 3ª-E, 3º-F, do CPP (Juiz das Garantias); os Art. 28, caput, do CPP; Art. 157, §5º, do 
CPP; Art. 310, §4°, do CPP. Conforme o Ministro, “Em suma, concorde-se ou não com a 
adequação do juiz das garantias ao sistema processual brasileiro, o fato é que a criação de 
novos direitos e de novas políticas públicas gera custos ao Estado, os quais devem ser 
discutidos e sopesados pelo Poder Legislativo, considerados outros interesses e prioridades 
também salvaguardados pela Constituição”.² 
 
Gabarito: Correto. 
 (Q2/Q2/2019) 
05) José, policial militar do Estado do Ceará, está sendo investigado por fatos relacionados ao uso de 
força letal praticados no exercício de sua profissão. Conforme a Lei 13.964/2019: 
I - José poderá constituir defensor, inclusive nas situações de exclusão de ilicitude previstas no Código 
Penal. 
 
II – José deverá ser citado da instauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no 
prazo de até 24 horas a contar do recebimento. 
 
III – Não sendo nomeado defensor pelo investigado durante o prazo previsto, a autoridade responsável 
pela investigação deverá intimar a Polícia Militar do Ceará para que indique, no prazo de 48 (quarenta e 
oito) horas, um defensor para a representação de José. 
Assinale a alternativa correta: 
A) Apenas, I. 
B) I e II. 
C) I, II, e III. 
D) Apenas, II 
E) I e III. 
Comentário: 
 
Item I: Correto. 
 
CPP/41. Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da 
Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e 
demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força 
letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações dispostas 
no art. 23 do Código Penal (Situações de Exclusão de Ilicitude), o indiciado poderá constituir defensor. 
 
CF/88. Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes 
órgãos: 
 
I - polícia federal; 
 
II - polícia rodoviária federal; 
 
III - polícia ferroviária federal; 
 
IV - polícias civis; 
 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
 
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. 
 
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Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
9/65 
@Quebrandoquestões 
 
Item II: Errado. 
 
CPP/41. Art. 14-A. § 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverá ser citado da 
instauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) 
horas a contar do recebimento da citação. 
 
Item III: Correto. 
 
CPP/41. Art. 14-A. § 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo com ausência de nomeação de 
defensor pelo investigado, a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a instituição a que 
estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos, para que essa, no prazo de 48 (quarenta e oito) 
horas, indique defensor para a representação do investigado. 
 
Gabarito: Letra E. 
(Q2/Q2/2019) 
06) Consoante a Lei 13.964/2019, os servidores militares (Exército, Marinha e Aeronáutica), desde que os 
fatos investigados digam respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem, poderão constituir 
defensor e seguir as regras de investigação dos servidores vinculados às instituições dispostas no art. 
144 da Constituição Federal. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da 
Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e 
demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força 
letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações dispostas 
no art. 23 do Código Penal (Situações de Exclusão de Ilicitude), o indiciado poderá constituir defensor. 
 
§ 6º As disposições constantes deste artigo se aplicam aos servidores militares vinculados às instituições 
dispostas no art. 142 da Constituição Federal, desde que os fatos investigados digam respeito a missões 
para a Garantia da Lei e da Ordem. 
 
CF/88. Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são 
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a 
autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes 
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
07) Consoante a Lei 13.964/2019, o juiz, após o MP requerer o arquivamento do inquérito policial, no caso 
de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessas do inquérito ao procurador-geral. 
Comentário: 
 
 
Arquivamento do Inquérito Policial – Suspensão da Nova Redação 
Entenda o Caso 
Dia 24/12/19 Sancionado Pacote Anticrime, passando a valer a partir do dia 23/01/20. 
Dia 15/01/20 
O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, suspende, liminarmente, os Arts. 3º-B, 3º-C, 
3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP pelo prazo de 180 dias e os arts. 3º-D, parágrafo único, e 
157, § 5º, do CPP por tempo indeterminado. Conforme o Ministro, “o novo instituto 
demanda uma organização que deve ser implementada de maneira consciente em todo o 
território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada tribunal”.¹ 
Dia 22/01/20 
O Vice-Presidente do STF, Ministro Luiz Fux, decide por meio de outra liminar revogar, 
monocraticamente, a liminar do Ministro Dias Toffoli. Na sua liminar, o Ministro Luiz Fux 
decidiu suspender a eficácia por tempo INDETERMINADO dos Arts. 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-
D, 3ª-E, 3º-F, do CPP (Juiz das Garantias); os Art. 28, caput, do CPP; Art. 157, §5º, do 
CPP; Art. 310, §4°, do CPP. Conforme o Ministro, “Em suma, concorde-se ou não com a 
adequação do juiz das garantias ao sistema processual brasileiro, o fato é que a criação de 
novos direitos e de novas políticas públicas gera custos ao Estado, os quais devem ser 
discutidos e sopesados pelo Poder Legislativo, considerados outros interesses e prioridades 
também salvaguardados pela Constituição”.² 
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Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
10/65 
@Quebrandoquestões 
 
Antes da Lei 13.964/2019 Após a Lei 13.964/2019 
CPP/41. Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, 
ao invés de apresentar a denúncia, requerer o 
arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer 
peças de informação, o juiz, no caso de considerar 
improcedentes as razões invocadas, fará remessa 
do inquérito ou peças de informação ao 
procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, 
designará outro órgão do Ministério Público para 
oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, 
ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. 
 
CPP/41. Art. 28. Ordenado o arquivamento do 
inquérito policial ou de quaisquer elementos 
informativos da mesma natureza, o órgão do 
Ministério Público comunicará à vítima, ao 
investigado e à autoridade policial e encaminhará 
os autos para a instância de revisão ministerial 
para fins de homologação, na forma da lei. 
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não 
concordar com o arquivamento do inquérito policial, 
poderá, no prazo de 30 dias do recebimento da 
comunicação, submeter a matéria à revisão da 
instância competentedo órgão ministerial, 
conforme dispuser a respectiva lei orgânica. 
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados 
em detrimento da União, Estados e Municípios, a 
revisão do arquivamento do inquérito policial 
poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem 
couber a sua representação judicial. 
- Necessidade de homologação judicial para o 
arquivamento do inquérito policial. 
- O Arquivamento será realizado pelo próprio 
membro do MP. A instância de revisão ministerial 
fará a homologação, na forma da lei. 
Arquivamento realizado por homologação judicial. 
O processo de arquivamento passa a ser realizado 
exclusivamente pelo MP. Não existe mais controle 
do poder judiciário em relação ao arquivamento 
do inquérito. 
Redação Válida Atualmente. Redação suspensa conforme a ADI 6.299. 
Nesse sentido, a liminar de suspensão, por tempo indeterminado, apresentada pelo Vice-Presidente do STF, 
Luiz Fux, na ADI 6.299, faz com que a redação antiga passe a valer novamente. Sintetizando, o Art. 28 do 
CPP continua com a participação do poder judiciário. 
Fonte¹: https://www.conjur.com.br/dl/liminar-suspende-implantacao-juiz.pdf 
Fonte²: https://www.conjur.com.br/dl/fux-liminar-juiz-garantias-atereferendo.pdf 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
08) Consoante a Lei 13.964/2019, se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o 
arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 15 dias do recebimento da comunicação, submeter 
a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei 
orgânica. 
Comentário: 
 
Arquivamento do Inquérito Policial – Suspensão da Nova Redação 
Entenda o Caso 
Dia 24/12/19 Sancionado Pacote Anticrime, passando a valer a partir do dia 23/01/20. 
Dia 15/01/20 
O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, suspende, liminarmente, os Arts. 3º-B, 3º-C, 
3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP pelo prazo de 180 dias e os arts. 3º-D, parágrafo único, e 
157, § 5º, do CPP por tempo indeterminado. Conforme o Ministro, “o novo instituto 
demanda uma organização que deve ser implementada de maneira consciente em todo o 
território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada tribunal”.¹ 
Dia 22/01/20 
O Vice-Presidente do STF, Ministro Luiz Fux, decide por meio de outra liminar revogar, 
monocraticamente, a liminar do Ministro Dias Toffoli. Na sua liminar, o Ministro Luiz Fux 
decidiu suspender a eficácia por tempo INDETERMINADO dos Arts. 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-
D, 3ª-E, 3º-F, do CPP (Juiz das Garantias); os Art. 28, caput, do CPP; Art. 157, §5º, do 
CPP; Art. 310, §4°, do CPP. Conforme o Ministro, “Em suma, concorde-se ou não com a 
adequação do juiz das garantias ao sistema processual brasileiro, o fato é que a criação de 
novos direitos e de novas políticas públicas gera custos ao Estado, os quais devem ser 
discutidos e sopesados pelo Poder Legislativo, considerados outros interesses e prioridades 
também salvaguardados pela Constituição”.² 
Antes da Lei 13.964/2019 Após a Lei 13.964/2019 
CPP/41. Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, CPP/41. Art. 28. Ordenado o arquivamento do 
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11/65 
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ao invés de apresentar a denúncia, requerer o 
arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer 
peças de informação, o juiz, no caso de considerar 
improcedentes as razões invocadas, fará remessa 
do inquérito ou peças de informação ao 
procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, 
designará outro órgão do Ministério Público para 
oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, 
ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. 
 
inquérito policial ou de quaisquer elementos 
informativos da mesma natureza, o órgão do 
Ministério Público comunicará à vítima, ao 
investigado e à autoridade policial e encaminhará 
os autos para a instância de revisão ministerial 
para fins de homologação, na forma da lei. 
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não 
concordar com o arquivamento do inquérito policial, 
poderá, no prazo de 30 dias do recebimento da 
comunicação, submeter a matéria à revisão da 
instância competente do órgão ministerial, 
conforme dispuser a respectiva lei orgânica. 
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados 
em detrimento da União, Estados e Municípios, a 
revisão do arquivamento do inquérito policial 
poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem 
couber a sua representação judicial. 
- Necessidade de homologação judicial para o 
arquivamento do inquérito policial. 
- O Arquivamento será realizado pelo próprio 
membro do MP. A instância de revisão ministerial 
fará a homologação, na forma da lei. 
Arquivamento realizado por homologação judicial. 
O processo de arquivamento passa a ser realizado 
exclusivamente pelo MP. Não existe mais controle 
do poder judiciário em relação ao arquivamento 
do inquérito. 
Redação Válida Atualmente. Redação suspensa conforme a ADI 6.299. 
Nesse sentido, a liminar de suspensão, por tempo indeterminado, apresentada pelo Vice-Presidente do STF, 
Luiz Fux, na ADI 6.299, faz com que a redação antiga passe a valer novamente. Sintetizando, o Art. 28 do 
CPP continua com a participação do poder judiciário. 
Fonte¹: https://www.conjur.com.br/dl/liminar-suspende-implantacao-juiz.pdf 
Fonte²: https://www.conjur.com.br/dl/fux-liminar-juiz-garantias-atereferendo.pdf 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
09) Consoante a Lei 13.964/2019, se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o 
arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 dias do recebimento da comunicação, submeter 
a matéria à revisão da instância competente do Poder Judiciário, conforme dispuser a respectiva lei 
orgânica. 
Comentário: 
 
Arquivamento do Inquérito Policial – Suspensão da Nova Redação 
Entenda o Caso 
Dia 24/12/19 Sancionado Pacote Anticrime, passando a valer a partir do dia 23/01/20. 
Dia 15/01/20 
O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, suspende, liminarmente, os Arts. 3º-B, 3º-C, 
3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP pelo prazo de 180 dias e os arts. 3º-D, parágrafo único, e 
157, § 5º, do CPP por tempo indeterminado. Conforme o Ministro, “o novo instituto 
demanda uma organização que deve ser implementada de maneira consciente em todo o 
território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada tribunal”.¹ 
Dia 22/01/20 
O Vice-Presidente do STF, Ministro Luiz Fux, decide por meio de outra liminar revogar, 
monocraticamente, a liminar do Ministro Dias Toffoli. Na sua liminar, o Ministro Luiz Fux 
decidiu suspender a eficácia por tempo INDETERMINADO dos Arts. 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-
D, 3ª-E, 3º-F, do CPP (Juiz das Garantias); os Art. 28, caput, do CPP; Art. 157, §5º, do 
CPP; Art. 310, §4°, do CPP. Conforme o Ministro, “Em suma, concorde-se ou não com a 
adequação do juiz das garantias ao sistema processual brasileiro, o fato é que a criação de 
novos direitos e de novas políticas públicas gera custos ao Estado, os quais devem ser 
discutidos e sopesados pelo Poder Legislativo, considerados outros interesses e prioridades 
também salvaguardados pela Constituição”.² 
Antes da Lei 13.964/2019 Após a Lei 13.964/2019 
CPP/41. Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, 
ao invés de apresentar a denúncia, requerer o 
arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer 
CPP/41. Art. 28. Ordenado o arquivamento do 
inquérito policial ou de quaisquer elementos 
informativos da mesma natureza, o órgão do 
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12/65 
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peças de informação, o juiz, no caso de considerar 
improcedentes as razões invocadas, fará remessa 
do inquérito ou peças de informação ao 
procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, 
designará outro órgão do Ministério Público para 
oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, 
ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. 
 
Ministério Público comunicará à vítima, ao 
investigado e à autoridade policial e encaminhará 
os autos para a instância de revisão ministerial 
para fins de homologação, na forma da lei. 
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não 
concordar com o arquivamento do inquérito policial, 
poderá, no prazo de 30 dias do recebimento da 
comunicação, submeter a matéria à revisão da 
instância competente do órgão ministerial, 
conforme dispuser a respectiva lei orgânica. 
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados 
em detrimento da União, Estados e Municípios, a 
revisão do arquivamento do inquérito policial 
poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem 
couber a sua representação judicial. 
- Necessidade de homologação judicial para o 
arquivamento do inquérito policial. 
- O Arquivamento será realizado pelo próprio 
membro do MP. A instância de revisão ministerial 
fará a homologação, na forma da lei. 
Arquivamento realizado por homologação judicial. 
O processo de arquivamento passa a ser realizado 
exclusivamente pelo MP. Não existe mais controle 
do poder judiciário em relação ao arquivamento 
do inquérito. 
Redação Válida Atualmente. Redação suspensa conforme a ADI 6.299. 
Nesse sentido, a liminar de suspensão, por tempo indeterminado, apresentada pelo Vice-Presidente do STF, 
Luiz Fux, na ADI 6.299, faz com que a redação antiga passe a valer novamente. Sintetizando, o Art. 28 do 
CPP continua com a participação do poder judiciário. 
Fonte¹: https://www.conjur.com.br/dl/liminar-suspende-implantacao-juiz.pdf 
Fonte²: https://www.conjur.com.br/dl/fux-liminar-juiz-garantias-atereferendo.pdf 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
10) Consoante a Lei 13.964/2019, nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, 
Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pelo juiz das 
garantias a quem couber a sua representação judicial. 
Comentário: 
 
Arquivamento do Inquérito Policial – Suspensão da Nova Redação 
Entenda o Caso 
Dia 24/12/19 Sancionado Pacote Anticrime, passando a valer a partir do dia 23/01/20. 
Dia 15/01/20 
O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, suspende, liminarmente, os Arts. 3º-B, 3º-C, 
3º-D, caput, 3º-E e 3º-F do CPP pelo prazo de 180 dias e os arts. 3º-D, parágrafo único, e 
157, § 5º, do CPP por tempo indeterminado. Conforme o Ministro, “o novo instituto 
demanda uma organização que deve ser implementada de maneira consciente em todo o 
território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada tribunal”.¹ 
Dia 22/01/20 
O Vice-Presidente do STF, Ministro Luiz Fux, decide por meio de outra liminar revogar, 
monocraticamente, a liminar do Ministro Dias Toffoli. Na sua liminar, o Ministro Luiz Fux 
decidiu suspender a eficácia por tempo INDETERMINADO dos Arts. 3º-A, 3º-B, 3º-C, 3º-
D, 3ª-E, 3º-F, do CPP (Juiz das Garantias); os Art. 28, caput, do CPP; Art. 157, §5º, do 
CPP; Art. 310, §4°, do CPP. Conforme o Ministro, “Em suma, concorde-se ou não com a 
adequação do juiz das garantias ao sistema processual brasileiro, o fato é que a criação de 
novos direitos e de novas políticas públicas gera custos ao Estado, os quais devem ser 
discutidos e sopesados pelo Poder Legislativo, considerados outros interesses e prioridades 
também salvaguardados pela Constituição”.² 
Antes da Lei 13.964/2019 Após a Lei 13.964/2019 
CPP/41. Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, 
ao invés de apresentar a denúncia, requerer o 
arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer 
peças de informação, o juiz, no caso de considerar 
improcedentes as razões invocadas, fará remessa 
do inquérito ou peças de informação ao 
CPP/41. Art. 28. Ordenado o arquivamento do 
inquérito policial ou de quaisquer elementos 
informativos da mesma natureza, o órgão do 
Ministério Público comunicará à vítima, ao 
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13/65 
@Quebrandoquestões 
 
procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, 
designará outro órgão do Ministério Público para 
oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, 
ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. 
 
para fins de homologação, na forma da lei. 
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não 
concordar com o arquivamento do inquérito policial, 
poderá, no prazo de 30 dias do recebimento da 
comunicação, submeter a matéria à revisão da 
instância competente do órgão ministerial, 
conforme dispuser a respectiva lei orgânica. 
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados 
em detrimento da União, Estados e Municípios, a 
revisão do arquivamento do inquérito policial 
poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem 
couber a sua representação judicial. 
- Necessidade de homologação judicial para o 
arquivamento do inquérito policial. 
- O Arquivamento será realizado pelo próprio 
membro do MP. A instância de revisão ministerial 
fará a homologação, na forma da lei. 
Arquivamento realizado por homologação judicial. 
O processo de arquivamento passa a ser realizado 
exclusivamente pelo MP. Não existe mais controle 
do poder judiciário em relação ao arquivamento 
do inquérito. 
Redação Válida Atualmente. Redação suspensa conforme a ADI 6.299. 
Nesse sentido, a liminar de suspensão, por tempo indeterminado, apresentada pelo Vice-Presidente do STF, 
Luiz Fux, na ADI 6.299, faz com que a redação antiga passe a valer novamente. Sintetizando, o Art. 28 do 
CPP continua com a participação do poder judiciário. 
Fonte¹: https://www.conjur.com.br/dl/liminar-suspende-implantacao-juiz.pdf 
Fonte²: https://www.conjur.com.br/dl/fux-liminar-juiz-garantias-atereferendo.pdf 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
11) Com a publicação da Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime), o Código de Processo Penal passou a ter 
previsão expressa de todo o trâmite do Acordo de Não Persecução Penal. 
Comentário: 
 
Acordo de Não Persecução Penal 
Antes Lei 13.964/2019 - Resolução Nº 181 Após Lei 13.964/2019 
Sem previsão no CPP/41. Implantado no CPP/41. 
Art. 18. Não sendo o caso de arquivamento, o 
Ministério Público poderá propor ao investigado 
acordo de não persecução penal quando, cominada 
pena mínima inferior a 4 (quatro) anos e o crime não 
for cometido com violência ou grave ameaça a 
pessoa, o investigado tiver confessado formal e 
circunstanciadamente a sua prática, mediante as 
seguintes condições, ajustadas cumulativa ou 
alternativamente: 
 
I – reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, salvo 
impossibilidade de fazê-lo; 
 
II – renunciar voluntariamente a bens e direitos, 
indicados pelo Ministério Público como instrumentos, 
produto ou proveito do crime; 
 
III – prestar serviço à comunidade ou a entidades 
públicas por período correspondente à pena mínima 
cominada ao delito, diminuída de um a dois terços, 
em local a ser indicado pelo Ministério Público; 
 
IV – pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos 
termos do art. 45 do Código Penal, a entidade 
pública ou de interesse social a ser indicada pelo 
CPP/41. Art. 28-A. Não sendo caso de 
arquivamento e tendo o investigado confessadoformal e circunstancialmente a prática de infração 
penal sem violência ou grave ameaça e com pena 
mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério 
Público poderá propor acordo de não persecução 
penal, desde que necessário e suficiente para 
reprovação e prevenção do crime, mediante as 
seguintes condições ajustadas cumulativa e 
alternativamente: 
 
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, 
exceto na impossibilidade de fazê-lo; 
 
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos 
indicados pelo Ministério Público como 
instrumentos, produto ou proveito do crime; 
 
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades 
públicas por período correspondente à pena 
mínima cominada ao delito diminuída de um a 
dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da 
execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 
2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); 
 
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Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
14/65 
@Quebrandoquestões 
 
Ministério Público, devendo a prestação ser 
destinada preferencialmente àquelas entidades que 
tenham como função proteger bens jurídicos iguais 
ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo 
delito; 
 
V – cumprir outra condição estipulada pelo Ministério 
Público, desde que proporcional e compatível com a 
infração penal aparentemente praticada. 
 
§ 1º Não se admitirá a proposta nos casos em que: 
 
I – for cabível a transação penal, nos termos da lei; 
 
II – o dano causado for superior a vinte salários 
mínimos ou a parâmetro econômico diverso definido 
pelo respectivo órgão de revisão, nos termos da 
regulamentação local; 
 
III – o investigado incorra em alguma das hipóteses 
previstas no art. 76, § 2º, da Lei nº 9.099/95; 
 
IV – o aguardo para o cumprimento do acordo possa 
acarretar a prescrição da pretensão punitiva estatal; 
 
V – o delito for hediondo ou equiparado e nos casos 
de incidência da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 
2006; 
 
VI – a celebração do acordo não atender ao que seja 
necessário e suficiente para a reprovação e 
prevenção do crime. 
 
§ 2º A confissão detalhada dos fatos e as tratativas 
do acordo serão registrados pelos meios ou recursos 
de gravação audiovisual, destinados a obter maior 
fidelidade das informações, e o investigado deve 
estar sempre acompanhado de seu defensor. 
 
§ 3º O acordo será formalizado nos autos, com a 
qualificação completa do investigado e estipulará de 
modo claro as suas condições, eventuais valores a 
serem restituídos e as datas para cumprimento, e 
será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo 
investigado e seu defensor. 
 
§ 4º Realizado o acordo, a vítima será comunicada 
por qualquer meio idôneo, e os autos serão 
submetidos à apreciação judicial. 
 
§ 5º Se o juiz considerar o acordo cabível e as 
condições adequadas e suficientes, devolverá os 
autos ao Ministério Público para sua implementação. 
 
§ 6º Se o juiz considerar incabível o acordo, bem 
como inadequadas ou insuficientes as condições 
celebradas, fará remessa dos autos ao procurador-
geral ou órgão superior interno responsável por sua 
apreciação, nos termos da legislação vigente, que 
poderá adotar as seguintes providências: 
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada 
nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 
de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade 
pública ou de interesse social, a ser indicada pelo 
juízo da execução, que tenha, preferencialmente, 
como função proteger bens jurídicos iguais ou 
semelhantes aos aparentemente lesados pelo 
delito; ou 
 
V - cumprir, por prazo determinado, outra 
condição indicada pelo Ministério Público, desde 
que proporcional e compatível com a infração 
penal imputada. 
 
§ 1º Para aferição da pena mínima cominada ao 
delito a que se refere o caput deste artigo, serão 
consideradas as causas de aumento e diminuição 
aplicáveis ao caso concreto. 
 
§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica 
nas seguintes hipóteses: 
 
I - se for cabível transação penal de competência 
dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da 
lei; 
 
II - se o investigado for reincidente ou se houver 
elementos probatórios que indiquem conduta 
criminal habitual, reiterada ou profissional, 
exceto se insignificantes as infrações penais 
pretéritas; 
 
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) 
anos anteriores ao cometimento da infração, em 
acordo de não persecução penal, transação 
penal ou suspensão condicional do processo; e 
 
IV - nos crimes praticados no âmbito de violência 
doméstica ou familiar, ou praticados contra a 
mulher por razões da condição de sexo feminino, 
em favor do agressor. 
 
§ 3º O acordo de não persecução penal será 
formalizado por escrito e será firmado pelo membro 
do Ministério Público, pelo investigado e por seu 
defensor. 
 
§ 4º Para a homologação do acordo de não 
persecução penal, será realizada audiência na qual 
o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por 
meio da oitiva do investigado na presença do seu 
defensor, e sua legalidade. 
 
§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes 
ou abusivas as condições dispostas no acordo de 
não persecução penal, devolverá os autos ao 
Ministério Público para que seja reformulada a 
proposta de acordo, com concordância do 
investigado e seu defensor. 
 
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Questões Inéditas - Direito Processual Penal 
 
15/65 
@Quebrandoquestões 
 
 
I – oferecer denúncia ou designar outro membro para 
oferecê-la; 
 
II – complementar as investigações ou designar outro 
membro para complementá-la; 
 
III – reformular a proposta de acordo de não 
persecução, para apreciação do investigado; 
 
IV – manter o acordo de não persecução, que 
vinculará toda a Instituição. 
 
§ 7º O acordo de não persecução poderá ser 
celebrado na mesma oportunidade da audiência de 
custódia. 
 
§ 8º É dever do investigado comunicar ao Ministério 
Público eventual mudança de endereço, número de 
telefone ou e-mail, e comprovar mensalmente o 
cumprimento das condições, independentemente de 
notificação ou aviso prévio, devendo ele, quando for 
o caso, por iniciativa própria, apresentar 
imediatamente e de forma documentada eventual 
justificativa para o não cumprimento do acordo. 
 
§ 9º Descumpridas quaisquer das condições 
estipuladas no acordo ou não observados os deveres 
do parágrafo anterior, no prazo e nas condições 
estabelecidas, o membro do Ministério Público 
deverá, se for o caso, imediatamente oferecer 
denúncia. 
 
§ 10 O descumprimento do acordo de não 
persecução pelo investigado também poderá ser 
utilizado pelo membro do Ministério Público como 
justificativa para o eventual não oferecimento de 
suspensão condicional do processo. 
 
§ 11 Cumprido integralmente o acordo, o Ministério 
Público promoverá o arquivamento da investigação, 
nos termos desta Resolução. 
 
§ 12 As disposições deste Capítulo não se aplicam 
aos delitos cometidos por militares que afetem a 
hierarquia e a disciplina. 
§ 13 Para aferição da pena mínima cominada ao 
delito, a que se refere o caput, serão consideradas 
as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao 
caso concreto. 
§ 6º Homologado judicialmente o acordo de não 
persecução penal, o juiz devolverá os autos ao 
Ministério Público para que inicie sua execução 
perante o juízo de execução penal. 
 
§ 7º O juiz poderá recusar homologação à 
proposta que não atender aos requisitos legais ou 
quando não for realizada a adequação a que se 
refere o § 5º deste artigo. 
 
§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os 
autos ao Ministério Público para a análise danecessidade de complementação das 
investigações ou o oferecimento da denúncia. 
 
§ 9º A vítima será intimada da homologação do 
acordo de não persecução penal e de seu 
descumprimento. 
 
§ 10. Descumpridas quaisquer das condições 
estipuladas no acordo de não persecução penal, o 
Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para 
fins de sua rescisão e posterior oferecimento de 
denúncia. 
 
§ 11. O descumprimento do acordo de não 
persecução penal pelo investigado também poderá 
ser utilizado pelo Ministério Público como 
justificativa para o eventual não oferecimento de 
suspensão condicional do processo. 
 
§ 12. A celebração e o cumprimento do acordo de 
não persecução penal não constarão de certidão 
de antecedentes criminais, exceto para os fins 
previstos no inciso III do § 2º deste artigo. 
 
§ 13. Cumprido integralmente o acordo de não 
persecução penal, o juízo competente decretará a 
extinção de punibilidade. 
 
§ 14. No caso de recusa, por parte do Ministério 
Público, em propor o acordo de não persecução 
penal, o investigado poderá requerer a remessa 
dos autos a órgão superior, na forma do art. 28 
deste Código. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
12) De acordo com a Lei 13.964/2019, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal 
quando não ocorrer o arquivamento do inquérito e o investigado tiver confessado formal e 
circunstancialmente a infração penal cometida, mesmo que esta tenha sido uma infração penal violenta ou 
de grave ameaça. 
Comentário: 
 
 
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16/65 
@Quebrandoquestões 
 
Acordo de Não Persecução Penal 
Lei 13.964/2019 
Implantado no CPP/41. 
CPP/41. Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e 
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima 
inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde 
que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições 
ajustadas cumulativa e alternativamente: 
Condições Cumulativas e Alternativas 
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; 
 
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, 
produto ou proveito do crime; 
 
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima 
cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na 
forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); 
 
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da 
execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes 
aos aparentemente lesados pelo delito; ou 
 
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que 
proporcional e compatível com a infração penal imputada. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
13) De acordo com a Lei 13.964/2019, não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado 
formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena 
mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, 
desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, podendo ser aplicada condições 
ajustadas cumulativa e alternativamente. 
Comentário: 
 
Acordo de Não Persecução Penal 
Lei 13.964/2019 
Implantado no CPP/41. 
CPP/41. Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e 
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima 
inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde 
que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições 
ajustadas cumulativa e alternativamente: 
Condições Cumulativas e Alternativas 
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; 
 
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, 
produto ou proveito do crime; 
 
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima 
cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na 
forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); 
 
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da 
execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes 
aos aparentemente lesados pelo delito; ou 
 
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que 
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proporcional e compatível com a infração penal imputada. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
14) De acordo com a Lei 13.964/2019, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, 
mediante certas condições ajustadas cumulativa e alternativamente. Dentre estas condições cumulativas e 
alternativas, existe a de: 
A) renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Juiz das garantias como instrumentos, produto ou 
proveito do crime. 
B) reparar o dano ou restituir a coisa ao Ministério Público, exceto na impossibilidade de fazê-lo. 
C) prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena máxima cominada ao 
delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, conforme o Código Penal. 
D) pagar prestação pecuniária, a ser estipulada conforme nos mandamentos do Código Penal, a entidade pública 
ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger 
bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito. 
E) cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e 
incompatível com a infração penal imputada. 
Comentário: 
 
Acordo de Não Persecução Penal 
Lei 13.964/2019 
Implantado no CPP/41. 
CPP/41. Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e 
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima 
inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde 
que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições 
ajustadas cumulativa e alternativamente: 
Condições Cumulativas e Alternativas 
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; 
 
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, 
produto ou proveito do crime; 
 
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima 
cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na 
forma do art. 46 do Código Penal (Trata da Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas); 
 
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da 
execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes 
aos aparentemente lesados pelo delito; ou 
 
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que 
proporcional e compatível com a infração penal imputada. 
 
Gabarito: Letra D. 
(Q2/Q2/2019) 
15) De acordo com a Lei 13.964/2019, um dos requisitos para ocorrer o Acordo de Não Persecução Penal é 
o investigado confessar formal e circunstancialmente a prática da infração penal, e esta ocorrer sem 
violência ou grave ameaça, além da pena mínima ser inferior a 4 anos. 
Comentário: 
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Acordo de Não Persecução Penal - Lei 13.964/2019 
Requisitos 
* Não arquivamento do inquérito; 
* O investigado deve confessar formal e circunstancialmente; 
* A infração penal cometida deve ter sido sem violência ou grave ameaça; 
* Pena mínima inferior a 04 anos; 
* O Acordo deve ser necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime; 
* + Condições ajustadas cumulativa e alternativamente. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
16) De acordo com a Lei 13.964/2019, o acordo de não persecução penal será aplicável quando for cabível 
transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei. 
Comentário: 
 
Acordo de Não Persecução Penal - Lei 13.964/2019 
Não Aplicação 
CPP/41. Art. 28-A. § 2º O disposto no caput (Acordo de Não Persecução Penal) deste artigo não se aplica 
nas seguintes hipóteses: 
 
I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei; 
 
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal 
habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas; 
 
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo 
de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e 
 
IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher 
por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
17) De acordo com a Lei 13.964/2019, o acordo de não persecução penal não será aplicável se o 
investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, 
reiterada ou profissional, inclusive se insignificantes as infrações penais pretéritas. 
Comentário: 
 
Acordo de Não Persecução Penal - Lei 13.964/2019 
Não Aplicação 
CPP/41. Art. 28-A. § 2º O disposto no caput (Acordo de Não Persecução Penal) deste artigo não se aplica 
nas seguintes hipóteses: 
 
I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei; 
 
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal 
habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas; 
 
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo 
de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e 
 
IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher 
por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
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(Q2/Q2/2019) 
18) De acordo com a Lei 13.964/2019, o acordo de não persecução penal não será aplicável se o 
investigado tiver sido agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em 
acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; 
Comentário: 
 
Acordo de Não Persecução Penal - Lei 13.964/2019 
Não Aplicação 
CPP/41. Art. 28-A. § 2º O disposto no caput (Acordo de Não Persecução Penal) deste artigo não se aplica 
nas seguintes hipóteses: 
 
I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei; 
 
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal 
habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas; 
 
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo 
de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e 
 
IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher 
por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
19) De acordo com a Lei 13.964/2019, o acordo de não persecução penal não será aplicável nos crimes 
praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da 
condição de sexo feminino, em favor da vítima. 
Comentário: 
 
Acordo de Não Persecução Penal - Lei 13.964/2019 
Não Aplicação 
CPP/41. Art. 28-A. § 2º O disposto no caput (Acordo de Não Persecução Penal) deste artigo não se aplica 
nas seguintes hipóteses: 
 
I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei; 
 
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal 
habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas; 
 
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo 
de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e 
 
IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher 
por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
20) Consoante a Lei 13.964/2019, o acordo de não persecução penal poderá ser formalizado oralmente e 
será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo 
membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
21) Consoante a Lei 13.964/2019, para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada 
audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na 
presença do seu defensor, e sua legalidade. 
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20/65 
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Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na 
qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu 
defensor, e sua legalidade. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
22) Antônio, juiz da Comarca “X”, considerou as condições, no acordo de não persecução penal de José, 
infrator penal, abusivas. Conforme a Lei 13.964/2019, Antônio devolverá os autos ao Ministério Público 
para que faça o arquivamento do acordo. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas 
no acordo de não persecução penal, devolveráos autos ao Ministério Público para que seja reformulada a 
proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
23) Mário, juiz da Comarca “Y”, homologou judicialmente o acordo de não persecução penal de João, após 
isso, Mário terá que devolver os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juiz 
das garantias. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os 
autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução penal. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
24) Renan, juiz da Comarca “X”, considerou as condições, no acordo de não persecução penal de José, 
infrator penal, inadequadas. Conforme a Lei 13.964/2019, Renan devolverá os autos ao Ministério Público 
para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor. 
Caso a proposta continue inadequada ou não atenda aos requisitos legais, Renan recursará a sua homologação. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas 
no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformulada a 
proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor. 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais 
ou quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º deste artigo. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
25) Renan, juiz da Comarca “X”, considerou as condições, no acordo de não persecução penal de José, 
infrator penal, inadequadas. Conforme a Lei 13.964/2019, Renan devolverá os autos ao Ministério Público 
para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor. 
Caso a proposta continue inadequada ou não atenda aos requisitos legais, Renan recursará a sua homologação e 
devolverá os autos ao Ministério Público para o arquivamento do acordo de não persecução penal. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas 
no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformulada a 
proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor. 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais 
ou quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º deste artigo. 
 
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CPP/41. Art. 28-A. § 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a 
análise da necessidade de complementação das investigações ou o oferecimento da denúncia. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
26) Caso algumas das condições do acordo de não persecução penal sejam descumpridas, o Ministério 
Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução 
penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de 
denúncia. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
27) O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também poderá ser utilizado 
pelo Ministério Público como justificativa para o eventual oferecimento de suspensão condicional do 
processo. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também 
poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão 
condicional do processo. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
28) Cairo, infrator penal que fez acordo de não persecução penal, cumpriu este integralmente, desta forma, 
é possível afirmar que o juízo competente poderá decretar a extinção de punibilidade de Cairo. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente 
decretará a extinção de punibilidade. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
29) Se o Ministério Público não quiser propor o acordo de não persecução penal ao investiado, este 
poderá requerer a remessa dos autos ao Juiz de instrução ou julgamento. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 28-A. § 14. No caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o acordo de não 
persecução penal, o investigado poderá requerer a remessa dos autos a órgão superior, na forma do art. 28 
deste Código. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
30) Em relação às medidas assecuratórias e as alterações trazidas pela Lei 13.964/2019, responda a 
assertiva: 
Cabral Moambeiro, juiz da 38º comarca do Rio da Várzea, determinou de ofício, após o trânsito em julgado 
da sentença condenatória de João, a avaliação e a venda dos bens em leilão público cujo perdimento já 
tinha sido decretado. José, vítima de João, teve alguns prejuízos com a infração do condenado. 
Além de Cabral ter determinado, de ofício, a avaliação e venda dos bens em leilão público, seria possível também 
a determinação via requerimento do interessado ou do Ministério Público. 
Comentário: 
 
 
 
 
 
 
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Antes da Lei 13.964/2019 Depois da Lei 13.964/2019 
CPP/41, Art. 133. Transitada em julgado a 
sentença condenatória, o juiz, de ofício ou a 
requerimento do interessado, determinará a 
avaliação e a venda dos bens em leilão público. 
CPP/41. Art. 133. Transitada em julgado a 
sentença condenatória, o juiz, de ofício ou a 
requerimento do interessado ou do Ministério 
Público, determinará a avaliação e a venda dos 
bens em leilão público cujo perdimento tenha 
sido decretado. 
 
§ 1º Do dinheiro apurado, será recolhido aos 
cofres públicos o que não couber ao lesado ou a 
terceiro de boa-fé. 
 
§ 2º O valor apurado deverá ser recolhido ao 
Fundo Penitenciário Nacional, exceto se houver 
previsão diversa em lei especial. 
 
Gabarito: Correto. 
 (Q2/Q2/2019) 
31) Em relação às medidas assecuratórias e as alterações trazidas pela Lei 13.964/2019, responda a 
assertiva: 
Cabral Moambeiro, juiz da 38º comarca do Rio da Várzea, determinou de ofício, após o trânsito em julgado 
da sentença condenatória de João, a avaliação e a venda dos bens em leilão público cujo perdimento já 
tinha sido decretado. José, vítima de João, teve alguns prejuízos com a infração do condenado. 
Com a venda dos bens, o valor apurado será recolhido apenas aos cofres públicos. 
Comentário: 
 
Antes da Lei 13.964/2019 Depois da Lei 13.964/2019 
CPP/41, Art. 133. Transitada em julgado a 
sentença condenatória, o juiz, de ofício ou a 
requerimento do interessado, determinará a 
avaliação e a venda dos bens em leilão público. 
CPP/41. Art. 133. Transitada em julgado a 
sentença condenatória, o juiz, de ofício ou a 
requerimento do interessado ou do Ministério 
Público, determinará a avaliação e a venda dos 
bens em leilão público cujo perdimento tenha 
sido decretado. 
 
§ 1º Do dinheiro apurado, será recolhido aos 
cofres públicos o que não couber ao lesado ou a 
terceiro de boa-fé. 
 
§ 2º O valor apurado deverá ser recolhido ao 
Fundo Penitenciário Nacional, exceto se houver 
previsão diversa em lei especial. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
32) Em relação às medidas assecuratórias e as alterações trazidas pela Lei 13.964/2019, responda a 
assertiva: 
Cabral Moambeiro, juiz da 38º comarca do Rio da Várzea, determinou de ofício, após o trânsito em julgadoda sentença condenatória de João, a avaliação e a venda dos bens em leilão público cujo perdimento já 
tinha sido decretado. José, vítima de João, teve alguns prejuízos com a infração do condenado. 
O valor apurado aos cofres públicos, em regra, deverá ser recolhido ao Fundo de Acidentes de Trânsito. 
Comentário: 
 
Antes da Lei 13.964/2019 Depois da Lei 13.964/2019 
CPP/41, Art. 133. Transitada em julgado a 
sentença condenatória, o juiz, de ofício ou a 
requerimento do interessado, determinará a 
avaliação e a venda dos bens em leilão público. 
CPP/41. Art. 133. Transitada em julgado a 
sentença condenatória, o juiz, de ofício ou a 
requerimento do interessado ou do Ministério 
Público, determinará a avaliação e a venda dos 
bens em leilão público cujo perdimento tenha 
sido decretado. 
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§ 1º Do dinheiro apurado, será recolhido aos 
cofres públicos o que não couber ao lesado ou a 
terceiro de boa-fé. 
 
§ 2º O valor apurado deverá ser recolhido ao 
Fundo Penitenciário Nacional, exceto se houver 
previsão diversa em lei especial. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
33) Em relação às medidas assecuratórias e as alterações trazidas pela Lei 13.964/2019, responda a 
assertiva: 
Toni Mesquita, juiz da 77º comarca do Rio da Várzea, determinou, a requerimento do Ministério Público, 
após o trânsito em julgado da sentença condenatória de Moscow, a avaliação e a venda de uma obra de 
arte de relevante valor cultural em leilão público cujo perdimento já tinha sido decretado. Vale destacar 
que o furto feito por Moscow não tinha uma vítima determinada. 
No caso tratado, poderá haver a destinação da obra de arte a um museu público. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 124-A. Na hipótese de decretação de perdimento de obras de arte ou de outros bens de 
relevante valor cultural ou artístico, se o crime não tiver vítima determinada, poderá haver destinação dos 
bens a museus públicos. (Lei 13.964/2019) 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
34) Em relação às medidas assecuratórias e as alterações trazidas pela Lei 13.964/2019, responda a 
assertiva: 
É possível, após a constatação do interesse público, a utilização de bem sequestrado pelos órgãos de segurança 
pública do sistema socioeducativo para o desempenho de suas atividades, desde que o juiz autorize. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 133-A. O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, 
apreendido ou sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública previstos no art. 
144 da Constituição Federal, do sistema prisional, do sistema socioeducativo, da Força Nacional de 
Segurança Pública e do Instituto Geral de Perícia, para o desempenho de suas atividades. (Lei 13.964/2019) 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2019) 
35) Em relação às medidas assecuratórias e as alterações trazidas pela Lei 13.964/2019, responda a 
assertiva: 
A utilização de bem apreendido ou sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública do 
sistema prisional para o desempeno de suas atividades é lícito, tendo o órgão de segurança pública participante 
das ações de constrição do bem prioridade na sua utilização. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 133-A. O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, 
apreendido ou sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública previstos no art. 
144 da Constituição Federal, do sistema prisional, do sistema socioeducativo, da Força Nacional de 
Segurança Pública e do Instituto Geral de Perícia, para o desempenho de suas atividades. (Lei 13.964/2019) 
 
§ 1º O órgão de segurança pública participante das ações de investigação ou repressão da infração penal que 
ensejou a constrição do bem terá prioridade na sua utilização. (Lei 13.964/2019) 
 
§ 2º Fora das hipóteses anteriores, demonstrado o interesse público, o juiz poderá autorizar o uso do bem pelos 
demais órgãos públicos. (Lei 13.964/2019) 
 
Gabarito: Correto. 
 
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36) Em relação às medidas assecuratórias e as alterações trazidas pela Lei 13.964/2019, responda a 
assertiva: 
O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, apreendido ou 
sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública do Instituto Geral de Perícia 
para o desempenho de suas atividades. 
Se o bem apreendido for veículo, embarcação ou aeronave, o Ministério Público ordenará à autoridade de trânsito 
ou ao órgão de registro e controle a expedição de certificado provisório de registro e licenciamento em favor do 
órgão público beneficiário. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 133-A. O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, 
apreendido ou sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública previstos no art. 
144 da Constituição Federal, do sistema prisional, do sistema socioeducativo, da Força Nacional de 
Segurança Pública e do Instituto Geral de Perícia, para o desempenho de suas atividades. (Lei 13.964/2019) 
 
§ 3º Se o bem a que se refere o caput deste artigo for veículo, embarcação ou aeronave, o juiz ordenará à 
autoridade de trânsito ou ao órgão de registro e controle a expedição de certificado provisório de registro e 
licenciamento em favor do órgão público beneficiário, o qual estará isento do pagamento de multas, encargos 
e tributos anteriores à disponibilização do bem para a sua utilização, que deverão ser cobrados de seu 
responsável. (Lei 13.964/2019) 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
37) Em relação às medidas assecuratórias e as alterações trazidas pela Lei 13.964/2019, responda a 
assertiva: 
O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, apreendido ou 
sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública do Instituto Geral de Perícia 
para o desempenho de suas atividades. 
Se o bem apreendido for veículo, embarcação ou aeronave, o órgão público beneficiário deverá fazer o 
pagamento de multas, encargos e tributos anteriores à disponibilização do bem para a sua utilização, que deverão 
ser cobrados de seu responsável. 
Comentário: 
 
CPP/41. Art. 133-A. O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, 
apreendido ou sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública previstos no art. 
144 da Constituição Federal, do sistema prisional, do sistema socioeducativo, da Força Nacional de 
Segurança Pública e do Instituto Geral de Perícia, para o desempenho de suas atividades. (Lei 13.964/2019) 
 
§ 3º Se o bem a que se refere o caput deste artigo for veículo, embarcação ou aeronave, o juiz ordenará à 
autoridade de trânsito ou ao órgão de registro e controle a expedição de certificado provisório de registro e 
licenciamento em favor do órgão público beneficiário, o qual estará isento do pagamento de multas, encargos 
e tributos anteriores à disponibilização do bem para a sua utilização, que deverão ser cobrados de seu 
responsável. (Lei 13.964/2019) 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2019) 
38) Em relação às medidas assecuratórias e as alterações trazidas pela Lei 13.964/2019, responda a 
assertiva: 
O juiz poderá autorizar,

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