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Sistemas de Produção Agrícola II (Soja, girassol, algodão) Fundação Educacional de Machado Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado Profª. Camila K. R. Barbosa O QUE SÃO? • As oleaginosas – São plantas que contém um alto teor de óleo • Sementes • Frutos – Algumas dessas • Após a extração do óleo, os subprodutos podem ser utilizados para diferentes aplicações O QUE SÃO? – Algumas são commodities agrícolas • Produto ou matéria prima padronizado – Similar em todas as partes onde é negociado • Alto valor agregado na indústria química ou alimentícia • Comercializados via bolsa de valores • Destinados principalmente ao atendimento do mercado externo – Influenciando a Balança Comercial Brasileira O QUE SÃO? – A diversidade de oleaginosas é grande • Cultura empregadas varia conforme as características de cada região ou Estado brasileiro QUAIS SÃO? Óleo de palma = azeite de dendê Canola QUAIS SÃO? Interesse regional Amendoim Canola Gergelim QUAIS SÃO? • Espécies potenciais – Pinhão-manso (Jatropha curcas) QUAIS SÃO? QUAIS SÃO? • Cana QUAIS SÃO? – Cana • Professor Stephen Long, da Universidade de Illinois – Introduziu genes que aumentaram a produção de óleo natural da cana-de-açúcar para cerca de 1,5% » Máximo de 10% – A meta é chegar aos 20% – 1,5% um canavial na Flórida » 50% mais óleo por hectare do que a mesma área plantada com soja • Continua gerando açúcar – Permitindo em paralelo a produção de etanol Soja Fundação Educacional de Machado Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado Profª. Camila K. R. Barbosa INTRODUÇÃO • Glycine max (L.) Merrill • Origem – Plantas rasteiras que se desenvolviam na costa leste da Ásia • Ao longo do Rio Amarelo, na China – Ocidente ignorou o seu cultivo até a segunda década do século vinte • Estados Unidos (EUA) iniciaram sua exploração comercial – Primeiro como forrageira – Posteriormente, como grão INTRODUÇÃO • A soja chegou ao Brasil via Estados Unidos – 1882 • Gustavo Dutra, professor da Escola de Agronomia da Bahia – Realizou os primeiros estudos de avaliação de cultivares introduzidas daquele país – 1891 • Testes de adaptação de cultivares realizados no Instituto Agronômico de Campinas INTRODUÇÃO – 1900 e 1901 • IAC promoveu a primeira distribuição de sementes de soja para produtores paulistas – Nessa mesma data • Primeiro cultivo de soja no Rio Grande do Sul (RS) – Cultura encontrou efetivas condições para se desenvolver e expandir, dadas as semelhanças climáticas do ecossistema de origem (sul dos EUA) INTRODUÇÃO • Produção – Primeiro registro estatístico nacional em 1941, no Anuário Agrícola do RS • Área cultivada de 640 ha • Produção de 450t • Rendimento de 700 kg/ha – 1949 • Produção de 25.000 t – Brasil figurou pela primeira vez como produtor de soja nas estatísticas internacionais INTRODUÇÃO – Anos 50 • Incentivo à triticultura • Soja igualmente incentivada – Leguminosa sucedendo gramínea » Melhor alternativa de verão para suceder o trigo cultivado no inverno INTRODUÇÃO – Década de 1960 • Impulsionada pela política de subsídios ao trigo – Soja se estabeleceu como cultura economicamente importante para o Brasil – 206 mil toneladas, em 1960 para 1,056 milhão de toneladas, em 1969 » 98% nos três estados da Região Sul INTRODUÇÃO – Em 1970 • Menos de 2% da produção nacional de soja era colhida no centro-oeste – Em 1980, esse percentual passou para 20% – Em 1990 já era superior a 40% – Em 2017/2018 está próximo dos 45% INTRODUÇÃO – Motivos da expansão no centro-Oeste brasileiro • Construção de Brasília na região – Melhorias na infra-estrutura regional • Incentivos fiscais – Disponibilizados para a abertura de novas áreas de produção agrícola, assim como para a aquisição de máquinas e construção de silos e armazéns • Estabelecimento de agro-indústrias na região, • Baixo valor da terra na região – Comparado ao da Região Sul, nas décadas de 1960/70/80 INTRODUÇÃO • Desenvolvimento de um bem sucedido pacote tecnológico para a produção de soja na região – Destaque para as novas cultivares adaptadas à condição de baixa latitude da região • Topografia altamente favorável à mecanização • Boas condições físicas dos solos da região • Melhorias no sistema de transporte da produção regional – Estabelecimento de corredores de exportação, utilizando articuladamente rodovias, ferrovias e hidrovias INTRODUÇÃO • Bom nível econômico e tecnológico dos produtores de soja da região – Oriundos, em sua maioria, da Região Sul, onde cultivavam soja com sucesso previamente à sua fixação na região tropical • Regime pluviométrico da região altamente favorável aos cultivos de verão – Contraste com os frequentes veranicos ocorrentes na Região Sul, destacadamente no RS PRODUÇÃO • A cultura da soja possui quatro componentes de rendimento que são responsáveis pela produtividade – Número de plantas por área – Número de vagens por planta – Número de grãos por vagem – Peso de grão PRODUÇÃO – Todos os componentes possuem uma relação entre si • Impossível manejar apenas um deles sem influenciar os outros – Se aumentarmos muito o número de plantas por área, podemos estar favorecendo o aparecimento de plantas com menor número de vagens ou com redução de grãos por vagem PRODUÇÃO • Hoje – Soja no mundo • Produção: 344 milhões de toneladas • Área plantada: 118,135 milhões de hectares – Soja nos EUA (maior produtor mundial do grão) • Produção: 115,8 milhões de toneladas • Área plantada: 36,22 milhões de hectares • Produtividade: 3.230 kg/ha PRODUÇÃO PRODUÇÃO – Soja no Brasil (segundo maior produtor mundial do grão) Safra 2018/2019 • Produção: 116 milhões de toneladas • Área plantada: 35,8 milhões de hectares • Produtividade: 3,2 ton/ha PRODUÇÃO • Produtividade brasileira – Safra 2014/2015 • 2.998 kg.ha -1 – Safra 2015/2016 • 2.870 kg.ha -1 – Safra 2016/2017 • 3.364 kg.ha -1 – Safra 2016/2017 • 3.382 kg.ha -1 – Safra 2017/2018 • 3.394 kg.ha -1 – Safra 2018/2019 • 3.206 kg.ha -1 – Safra 2019/2020 • 3.272 kg.ha -1 PRODUÇÃO – Recorde • 8.507,40 kg/ha – Agricultor Alisson Alceu Hilgenberg – Ponta Grossa (PR) – Safra 2014/2015 » R$ 1.800 de investimento por ha – Recorde batido na safra 2017/2018 • 149,08 sacas por ha – 8944,8 kg/ha – Marcos Seitz – Guarapuava (PR) – Campeão do Desafio de Máxima Produtividade 2016/2017 realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) PRODUÇÃO • Mato Grosso (maior produtor brasileiro de soja) – Produção: 35,43 milhões de toneladas – Área plantada: 10004 mil hectares – Produtividade: 3.542 kg/ha – 29,3% da produção total brasileira CUSTOS DE PRODUÇÃO • Safra 2018/2019 – MT • Convencional – R$ 3504,28. ha-1 • Transgênico – R$ 3407,28. ha-1 CUSTOS DE PRODUÇÃO – PR • Convencional – R$3027,70. ha-1 » 44 sacas – Custo: R$ 68,80 a saca 60 kg • SPD – R$ 2604,27. ha-1 » 50 sacas – Custo: R$ 52,08 a saca 60 kg IMPORTÂNCIA ECONÔMICA 55% da produção total USOS • Maior fonte de proteínas do que de óleo – Constituição • 38% de proteína • 30% de carboidrato • 18% de óleo (85% não saturado) • 14% de umidade – Grande parte da produção de óleo brasileira advém dessa leguminosa • 90% USOS • Óleo – Puro – Fabricação de produtos alimentícios – Cosmética – Farmacêutica – Veterinária – Nutrição animal – Industrial na produção de vernizes, tintas, plásticos, lubrificantes entre outros CULTIVARES • Cultivares melhoradas – Portadoras de genes • Alta produtividade • Ampla adaptação • Boa resistência/tolerância a fatores bióticos ou abióticos adversos CULTIVARES • Cultivares transgênicas – RR – Bt – Necessidade de área de refúgio CULTIVARES • Vários desafios – Geneticistas – Melhoristas – Fitopatologistas – Nematologistas – Entomologistas • Prospecção e a transferência de genes – à ferrugem asiática – ao mofo branco– à podridão radicular de fitóftora – diversos nematóides causadores de galhas, lesões radiculares e cisto – Insetos praga PARANÁ SP MG SOLOS: PREPARO • Conjunto de práticas que antecedem o plantio – Condições ideais • Semeadura • Germinação • Emergência • Estabelecimento das plântulas • Desenvolvimento da cultura 53 SOLOS: PREPARO • Facilita – Controle de plantas daninhas – Infiltração de água no solo – Arejamento do solo – Crescimento e desenvolvimento das raízes 54 SOLOS: PREPARO • Altera – Propriedades • Químicas • Físicas • Biológicas 55 SOLOS: PREPARO • Sistemas – Convencional • Pós revolução verde • Fim segunda guerra mundial – Preparo mínimo – Plantio Direto • Meados dos anos 80 56 SOLOS: PREPARO • Práticas convencionais – Utilizadas após revolução verde • Queima • Aração • Gradagem • Subsolagem 57 SOLOS: PREPARO • Queima – ↓ infiltração de água – ↑ suscetibilidade à erosão, – ↓ teor de matéria orgânica • influi na CTC SOLOS: PREPARO • Subsolagem – Quebra camadas compactadas do solo • Aração – Elimina camadas superficiais compactadas • Gradagem – Incorporação de material – Facilita semeadura – Uniformiza o solo 59 SOLOS: PREPARO • Atentar para erosão no sul de Minas Gerais – Áreas com topografia acentuada 60 SOLOS: PREPARO • Sistemas de plantio consevacionista – Conservação do solo e da água – Visa sustentabilidade produtiva SISTEMAS DE PLANTIO • Práticas conservacionistas – Rotação de culturas • Diversificação das atividades na propriedade – Culturas anuais » Milho, arroz, sorgo, algodão, feijão e girassol – Pastagens • Objetivos – Econômicos – Adubação verde SISTEMAS DE PLANTIO • Procurar – Plantas com diferentes sistemas radiculares – Diferentes hábitos de crescimento – Diferentes exigências nutricionais • Efeito na interrupção dos ciclos de pragas e doenças • Redução de custos • Aumento do rendimento da cultura principal (soja). SISTEMAS DE PLANTIO – Plantas fixadoras de nitrogênio – Capazes de se nutrir com os fertilizantes residuais – Não apresentem efeito alelopático SISTEMAS DE PLANTIO • Exemplo de espécies rotacionadas com soja – Lab-lab, mucunas, guandu e crotalárias • Solteiro ou em consórcio com o milho – Girassol • Melhora as condições físicas do solo – Milho, sorgo, milheto • Milheto: principal espécie cultivada em sucessão - safrinha SISTEMAS DE PLANTIO • Plantio direto – Cobertura permanente do terreno – Rotação de culturas – Não revolvimento do solo • Proteger o ambiente – ↓ Perda de solo – ↓ Perda de água • Favorecer a sustentabilidade – Manutenção de resíduos orgânicos » Nutrição SISTEMAS DE PLANTIO • Cobertura vegetal do solo – Recuperação de solos degradados – Produção de grande quantidade de biomassa • Adubo verde • Cobertura morta SISTEMAS DE PLANTIO – A soja é uma cultura muito associada ao SPD • Paraná • Evoluídos concomitantemente SISTEMAS DE PLANTIO • Nutrientes contidos nos restos culturais 69 SISTEMAS DE PLANTIO • Perdas de solo e água 70 SISTEMAS DE PLANTIO SISTEMAS DE PLANTIO SISTEMAS DE PLANTIO SISTEMAS DE PLANTIO • Vantagens – Aproveitamento de nutrientes – Menor perda de solo • Menor erosão • Menor impacto da chuva/irrigação – Menor perda de água • Permite inflitração – Menor perda de adubos • Menor enxurrada SISTEMAS DE PLANTIO SISTEMAS DE PLANTIO SISTEMAS DE PLANTIO SISTEMAS DE PLANTIO SISTEMAS DE PLANTIO SEMEADURA • Época • Em épocas anterior ou posterior ao período mais indicado para uma dada região – Reduzem o porte e o rendimento das plantas • A época de semeadura e a duração do ciclo – Condicionam que a germinação, o crescimento e a reprodução das plantas ocorram durante o período de maior probabilidade de ocorrência de temperatura e umidade ideais SEMEADURA • Época – Cultivares ciclo mais longo • Semeaduras em meados outubro – Cultivares precoces • Semeaduras em meados de novembro SEMEADURA Rio Grande do Sul é o único que continua autorizando a segunda safra SEMEADURA • Períodos de vazio sanitário da soja em cada estado – Paraná: de 15 de maio até 15 de setembro (Plantio permitido de 16 de setembro até 31 de dezembro e colheita até 15 de maio); – Mato Grosso: de 5 de maio até 15 de setembro (Plantio permitido de 16 de setembro até 31 de dezembro e colheita até 5 de maio); http://www.projetosojabrasil.com.br/veja-o-que-muda-no-calendario-da-soja-no-parana/ http://www.projetosojabrasil.com.br/produtores-de-mato-grosso-nao-poderao-plantar-soja-de-janeiro-a-setembro/ SEMEADURA – Goiás: de 1º de julho até 30 de setembro (Plantio permitido de 1º de outubro até 31 de dezembro); – Mato Grosso do Sul: de 15 de junho até 15 de setembro; – Bahia: de 15 de agosto até 15 de outubro; – Minas Gerais: de 1º de julho até 30 de setembro; http://www.projetosojabrasil.com.br/goias-altera-vazio-sanitario-e-produtores-nao-poderao-plantar-soja-de-janeiro-outubro/ SEMEADURA – São Paulo: de 15 de junho até 15 de setembro; – Distrito Federal: de 1º de julho até 30 de setembro. – Tocantins: de 1º de julho até 30 de setembro; – Rondônia: de 15 de junho até 15 de setembro. SEMEADURA • Casos especiais – Pará: no Estado, devido a diferenças climáticas, foram estabelecidas duas etapas de vazio sanitário. • De 15 de julho a 15 de setembro nas microrregiões de Conceição do Araguaia, Redenção, Itaituba (com exceção dos municípios de Rurópolis e Trairão), Marabá e Altamira (distrito de Castelo dos Sonhos). • De 1º de outubro a 30 de novembro nas microrregiões de Santarém, Paragominas, Bragantina, Guamá, Altamira (com exceção Distrito Castelo dos Sonhos) SEMEADURA – Maranhão: o vazio sanitário é dividido em dois períodos. O primeiro ocorre de 15 de agosto a 15 de outubro e compreende as microrregiões do Alto Mearim, Grajaú, Balsas, Imperatriz e Porto Franco. Já o segundo período, que vai de 15 de setembro a 15 de novembro, abrange a Baixada Maranhense, Caxias, Chapadinha, Codó, Coelho Neto, Gurupi, Itapecuru Mirim, Pindaré, Presidente Dutra e Rosário, além de Paço do Lumiar, Raposa, São José de Ribamar e São Luis; SEMEADURA • Stand de plantas – Grande plasticidade quanto ao arranjo espacial de plantas – Até a década de 1980 • 400 mil plantas/ ha ou até mais • Aumentar sombreamento • Competir com as plantas daninhas • Diminuir as falhas de plantas na linha – Menor precisão das semeadoras então utilizadas SEMEADURA – Com o advento dos herbicidas de pós- emergência – Aumento da tecnologia de semeadoras – Melhoria na qualidade das sementes – Melhor classificação por tamanho – Adoção do tratamento das sementes com fungicidas • Populações mais uniformes • Perda de justificativa SEMEADURA – Permitiram reduzir a população de plantas em soja • 300 mil plantas/ha – Espaçamento entre 40cm e 50cm entre fileiras • Embora já existam máquinas que possibilitam espaçamentos menores para soja • Espaçamentos menores que 40cm – Sombreamento mais rápido – Melhor controle das plantas daninhas – Não permitem a realização de operações de cultivo entre fileiras SEMEADURA • Profundidade – 3 a 5 cm – >5 CM => dificultam a emergência • Solos arenosos – Sujeitos a assoreamento • Solos argilosos – Ocorre compactação superficial do solo TRATAMENTO DE SEMENTES Quais? – Fungicidas – Inseticidas – Inoculantes – Micronutrientes TRATAMENTO DE SEMENTES • Inoculação – Áreas de primeiro cultivo • soja não é uma cultura nativa do Brasil • Bradyrhizobium não existe naturalmente nos solos brasileiros – Reinoculação • Competição com microrganismos nativos dos solos brasileiros • Proxiidade com as raízes • Aumento populacional TRATAMENTO DE SEMENTES • Inoculantes – Turfosos – Líquidos – Outras formulações – Concentração mínima de 1 x 109 células viáveis por grama ou ml do produto TRATAMENTO DE SEMENTES • Inoculante turfoso – Soluçãoaçucarada ou outra substância adesiva – Homogeneizar – Secar à sombra. – Preferencialmente em máquinas próprias, tambor giratório ou betoneira TRATAMENTO DE SEMENTES • Inoculante líquido – Homogeneizar – Secar à sombra. TRATAMENTO DE SEMENTES • Exemplo de dose – Nodofix – 100g (1 dose) para 50kg de sementes – 100 ml para inocular 50 kg de sementes TRATAMENTO DE SEMENTES TRATAMENTO DE SEMENTES Inoculantes para outras culturas TRATAMENTO DE SEMENTE CURIOSIDADE • FBN em gramíneas – Bactérias associativas • Encontradas principalmente no solo da rizosfera e no interior dos tecidos vegetais – Burkholderia, Azotobacter, Herbaspirillum, Acetobact ere Azospirillum. TRATAMENTO DE SEMENTE CURIOSIDADE – Vantagens adicionais • Agente de promoção de crescimento – Síntese de fitormônios (AIA) » Aumento em número, comprimento e área das raízes – Aumento da absorção mineral » Promovem solubilidade de fosfatos TRATAMENTO DE SEMENTE CURIOSIDADE • Proteção de plantas – Indução sistêmica de resistência a doenças – Controle biológico – Produção de compostos orgânicos que captam ferro (sideróforos) » Estes metabólitos são produzidos e secretados sob estresse de ferro para seqüestrar este elemento do ambiente externo ou do hospedeiro, auxiliando no crescimento da planta TRATAMENTO DE SEMENTES • Fungicidas – A maioria das combinações de fungicidas indicados para o tratamento de sementes reduz a nodulação e a FBN – A maior freqüência de efeitos negativos • Solos de primeiro ano de cultivo com soja • Baixa população de Bradyrhizobium spp. TRATAMENTO DE SEMENTES • Preferência às misturas – Carboxin + Thiram – Difenoconazole + Thiram – Carbendazin + Captan – Thiabendazole + Tolylfluanid – Carbendazin + Thiram • Demonstraram ser os menos tóxicos para o Bradyrhizobium TRATAMENTO DE SEMENTES • Micronutrientes – Co e Mo – São indispensáveis para a eficiência da FBN TRATAMENTO DE SEMENTES – Sementes enriquecidas em Mo • Aumenta a eficiência de FBN • Não dispensa aplicação do Co e Mo • Feito apenas pelos produtores de semente • Doses elevadas deste elemento durante a fase reprodutiva • Grande capacidade de translocação do nutriente das folhas para as sementes – Duas aplicações de 400 g de Mo, utilizando-se uma fonte solúvel em água – Entre os estádios R3 e R5-4, com intervalo de, no mínimo, 10 dias TRATAMENTO DE SEMENTES – Vantagens das máquinas • Menor risco de intoxicação do operador • Melhores cobertura e aderência dos fungicidas, dos micronutrientes e do inoculante às sementes • Rendimento em torno de 60 a 70 sacos por hora • Maior facilidade operacional FBN • A nodulação – Ocorre aproximadamente 2 horas após o contato da bactéria com as raízes – Regiões de alongamento e nas zonas de formação de pequenos pêlos radiculares • Considerada a região preferencial para a infecção da bactéria fixadora FBN – Envolve diferentes agentes sinalizadores entre a planta e a bactéria – Modelo proposto por TIMMERS et al. (1999) • Bactéria noduladora migra em direção as raízes em função de uma resposta quimiostática – Essa resposta é decorrente da atração pelos isoflavonóides e betaínas secretadas pelas raízes FBN • Esses atrativos para as bactérias, ativam enzimas, a quais induzem a transcrição de genes nod » Genes codificam moléculas sinalizadoras de oligossacarídeos de lipoquitina » A planta hospedeira apresenta receptores que parecem ser lecitinas especiais produzidas nos pêlos radiculares • Durante o contato as células – Pêlos liberam fatores de nodulação (Nod) causando seus enrolamentos FBN • Com a evolução da infecção – Formado um canal dentro do pêlo radícular – Enquanto que no periciclo é iniciado o rearranjo do citoesqueleto microtubular, posteriormente acontece ativação das células na parte interna do córtex, as quais se dividem formando um primórdio bactérias com alterações bioquímicas FBN • Hormônios – Os níveis de auxinas, citocininas e etileno • Estão associados à nodulação – Efeito regulatório pronunciado na divisão e expansão celular FBN – Auxina • Durante a infecção do rizóbio – Inibição temporária no transporte de auxina » Acúmulo na região do nódulo FBN – Citocinina • Elevados níveis – Associados com aumento na nodulação • Baixos níveis – Correlacionados com aumento de N no solo FBN – Etileno • O aumento da concentração na bainha vascular – Inibe a formação de nódulos – Bactérias tem habilidade em produzir um inibidor da síntese de etileno » Permite maior nodulação em algumas leguminosas – Já para a soja o aumento na produção de etileno FAVORECE a nodulação » Comportamento inverso às demais espécies FBN • Reações – Na fixação biológica, o N2 é transformado em NH3 a custas de energia da planta – Complexo enzima nitrogenase • Duas unidades protéicas – Ferro-proteína (Fe-proteína) – Molibdênio-Ferro-proteína (MoFe-proteína) FBN FBN FBN – NH3 em contato com o substrato aquoso do citoplasma dos bacteróides é transformado em NH4 – O acúmulo de NH4 • Inibe a fixação de nitrogênio dentro dos bacteróides FBN – NH4 é transportado para interior da célula hospedeira, no centro do nódulo • NH4 também é prejudicial a célula devido a diminuição na formação do ATP e do transporte de elétrons na cadeia respiratória – NH4 é incorporado em moléculas que não possuam efeito tóxico FBN • Glutamina sintetase (GS) e a glutamato sintase (GOGAT) – Convertem o NH4 em aminoácidos – A atividade destas enzimas aumenta durante o desenvolvimento dos nódulos e com o aumento na disponibilidade de energia (ATP) no meio de reação FBN • O principal meio de transporte de nitrogênio da soja dos nódulos para a parte aérea – Na forma de ureídeos, além da asparagina FBN • Pré-requisitos da fixação biológica de nitrogênio – Nitrogenase se encontre em condições anaeróbicas • Função da leghemoglobina – Se liga ao oxigênio e que está presente em altas concentrações nos nódulos » Alta afinidade por O2 FBN • Leghemoglobina – Importante transportador de oxigênio para as células bacterianas » Capaz de armazenar O2 suficiente para a manutenção da respiração celular por alguns segundos – Não suprimento de nitrogênio • Inibição da nitrogenase – Devido ao decréscimo da permeabilidade da membrana do nódulo ao oxigênio – Devido à redução da afinidade da leghemoglobina pelo oxigênio FBN • Fatores determinantes na nodulação ou FBN – Tensão da água – Teor de O2 no nódulo – Temperatura e pH do solo – Salinidade – Toxinas – Predadores FBN – Temperatura • Adequada à atividade da nitrogenase – 25°C é considerada ideal – 15°C causam diminuição da atividade ou até inibição em várias raças de bactérias fixadoras • Adequada à sobrevivência das bactérias – Oxigênio • Respiração da planta (ATP) e a atividade da enzima nitrogenase foram afetadas pela disponibilidade de O2 FBN – O estresse hídrico • Afeta a atividade da nitrogenase de duas formas – Primeiro » Limita a disponibilidade de oxigênio na zona do bacteróide (condução interna) – Segunda » Diminuição da síntese de leghemoglobina » Acúmulo de ureídeos e aspartato nas folhas e nódulos devido ao decréscimo no fluxo de água no floema FBN – pH do solo • pH em torno de 6,5 – Altos teores de alumínio trocável e íons H+ prejudicam o desenvolvimento radicular, o crescimento do rizóbio e a infecção radicular – Disponibilidade de alguns nutrientes • O manganês – Tem papel fundamental na catálise de vários processos enzimáticos e de transferência de elétrons » Mn++ pode regular a fixação biológica de N em condições de seca » Enzima amido hidrolase responsável pela degradação de ureídeos nas folhas é dependente de Mn++ FBN • O molibdênio – Elemento importante no metabolismo do nitrogênio » Faz parte do complexo enzima nitrogenase e redutase do nitrato » A produção de aminoácidos e,conseqüentemente, de proteínas são afetados pela deficiência de molibdênio. • O Cobalto – Faz parte de precursores da leghemoglobina FBN – Aplicação de produtos químicos na semente ou na cultura em desenvolvimento • Massa seca de nódulos, os teores de nitratos, aminoácidos e ureídeos decresceram com o incremento na dose de sulfentrazone – Menor produção de fotoassimilados pela planta » Fotoassimilados são fonte de energia essencial para a formação e manutenção da enzima nitrogenase • A aplicação de Co, Mo e fungicidas nas sementes – Interferência direta na sobrevivência do rizóbio Não devem ser aplicados via semente FBN • Coinoculação – consiste em combinar a inoculação das sementes com bactérias de Bradyrhizobium com a inoculação com Azospirillum, uma bactéria até então conhecida no Brasil por sua ação promotora de crescimento em gramíneas. FBN – como principal característica a produção de fitohormônios em todo o ciclo da cultura, além de ter a capacidade de induzir na planta resistência a doenças e estresse (seca). • Incrementam a disponibilidade e absorção de nutrientes • Melhoram a proteção do cultivo frente a patógenos do solo • Promovem um maior desenvolvimento do sistema radicular • Maior massa e número de nódulos FENOLOGIA • Estudo dos eventos periódicos da vida vegetal em função da sua reação às condições ambientais e sua correlação com eventos morfológicos da planta – Deve descrever qualquer cultivar – Proposta por Fehr e Caviness (1977) 142 FENOLOGIA • Pq? – A aplicação de defensivos • Errado: Consequências – Econômicas – Ecológicas – Sanitárias – Classificação em estádios fenológicos • Elimina possibilidade de erros FENOLOGIA “Como sinônimos de “etapa, fase”, vale repetir, “estágio” e “estádio” são vocábulos intercambiáveis e igualmente corretos” “Parece haver uma inclinação nos meios acadêmicos de medicina e biologia pelo uso de “estádio” FENOLOGIA – Fase vegetativa • VE, VC, V1, V2....Vn – n = número de nós com folhas completamente desenvolvida • Nó cotiledonar não é considerado – Não possui folhas verdadeiras – Fase reprodutiva 145 FENOLOGIA • FASE VEGETATIVA – VE • Emergência do cotilédone – Ângulo > 90 graus com hipocótilo • Planta epígea – Milho => Hipógea FENOLOGIA FENOLOGIA FENOLOGIA • VC – Cotilédones abertos – Bordos das folhas primárias não se tocam • Folhas primárias: – Unifolioladas – Simples – Opostas FENOLOGIA FENOLOGIA • V1 – Folhas simples desenvolvidas • Bordos dos folíolos da primeira folha TRIFOLIOLADA não se tocarem 151 FENOLOGIA FENOLOGIA • V2 – Primeira folha trifoliolada totalmente desenvolvida • Bordos dos folíolos da segunda folha TRIFOLIOLADA não se tocarem 154 FENOLOGIA FENOLOGIA • Manejo – V2 • Viabilizar controle biológico com baculovirus • Adubação potássica de cobertura – V3 a V4 • Avaliar nodulação • V4 FENOLOGIA FENOLOGIA • No desenvolvimento das plantas, a matéria seca produzida no período vegetativo é em torno de 80 % em plantas de hábito determinado e inferior a 60% em plantas de hábito indeterminado FENOLOGIA • FASE REPRODUTIVA – Descreve detalhadamente o período de floração-maturação • R1 e R2 – Florescimento • R3 e R4 – Desenvolvimento da vagem • R5 e R6 – Enchimento do grão • R7 e R8 – Maturação da planta 160 FENOLOGIA • A produtividade é mais influenciada pelas mudanças ocorridas entre os estádios R1 e R7, do que aquelas ocorridas anteriormente FENOLOGIA • R1 – Início do florescimento • Uma flor aberta – Em qualquer nó do caule principal • R2 – Florescimento pleno • Uma flor aberta – Em um dos últimos nós do caule com folha totalmente desenvolvida FENOLOGIA • R3 – Início da formação da vagem • Vagem com 5mm de comprimento – Num dos 4 últimos nós • R4 – Vagem completamente desenvolvida • 2 cm de comprimento – Num dos 4 últimos nós FENOLOGIA • R5 – Início do enchimento do grão • Grão com 3mm de comprimento – Num dos 4 últimos nós – Ritchie (1977) • R5.1 – Grãos perceptíveis ao tato » Granação de 10% • R5.2 – Granação de 11 a 25% • R5.3 – Granação de 26 a 50% • R5.4 – Granação de 51 a 75% • R5.5 – Granação de 76 a 99% FENOLOGIA • O acúmulo de matéria seca é máximo em R5 e depois declina com a senescência das folhas e do índice de área foliar FENOLOGIA • R6 – Grão cheio ou completo • Vagem contendo grãos verdes preenchendo as cavidades – Num dos 4 últimos nós FENOLOGIA • R7 – Início da maturação – Uma vagem do caule com coloração de madura » Marrom – Ritchie (1977) • R7.1 - Início a 50% de amarelecimento de folhas e vagens • R7.2 - Entre 51% e 75% de folhas e vagens amarelas • R7.3 - Mais de 76% de folhas e vagens amarelas FENOLOGIA • R8 – Maturação plena • 95% das vagens com coloração de maduras FENOLOGIA • Exercício de memorização – Indique o evento principal de cada estádio fenológico da soja FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO • V1 E V2 – Primeiros nódulos visíveis • Nódulos pequenos e número reduzido – Planta não demanda tanto N » Fornecido pelos cotilédones » Incipiente absorção radicular – Aumentam com as estádios fenológicos vegetativos • Massa • Número – Resposta ao aumento da área foliar FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO • R1 E R2 – Surgimento de novos drenos fisiológicos – Área foliar em fase final de expansão – Primeiro pico • Resposta ao primeiro pico de atividade fotossintética – Até este ponto • Resposta ao máximo de taxa fotossintética – ↑ Taxa fotossintética » Parte do CO2 fixado » Raízes = ↑ nodulação FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO • R3 E R4 – Grande reserva de N • Remobilização de resevas – Estruturas vegetativas para reprodutivas – Dispensa momentaneamente a fotossíntese e FBN – Necessidade de adubação FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO • R4 a R5.3 – ↑ taxa fotossintética • Evolução da frutificação – Formação das sementes – Alta demanda por energia e nutrientes » N » Pq? » Proteínas – Novo pico em R5.3 FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO • R6 a R8 – ↓taxa fotossintética – ↓ FBN • ↑Senescência • ↑ número e nódulos verdes, velhos e mortos • ↓ nódulos novos EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • Soja exigente em – Temperatura – Umidade – Fotoperíodo EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • A disponibilidade de água – Necessidade total • 450 a 800mm/ciclo – Genótipo – Duração do do ciclo – Condições climáticas – Manejo EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • 2 períodos de desenvolvimento – Estádios VC e VE • Excesso • Déficit – Prejudiciais à uniformidade na população • Necessita absorver > 50% de seu peso – Boa germinação • O conteúdo de água no solo entre 50-85% do total PRODUÇÃO EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS – Floração e enchimento de grãos • Estádios R1 a R6 • Aumenta com o desenvolvimento da planta – 7 a 8 mm/dia – Maior altura e índice de área foliar PRODUÇÃO EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • Déficits hídricos – Alterações fisiológicas na planta – Fechamento estomático e o enrolamento de folhas – Queda prematura de folhas e de flores – Abortamento de vagens PRODUÇÃO EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • Para minimizar os efeitos do déficit hídrico – Cultivares adaptadas • à região • à condição de solo – Época recomendada • Menor risco climático – Adequada umidade em todo o perfil do solo – Práticas que favoreçam o armazenamento de água pelo solo • A irrigação é medida eficaz porém de custo elevado EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • Na colheita – Se ↓ umidade • Danos mecânicos na colheita – Se ↑ umidade • Atraso na colheita – Umidade ideal p colher EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • Exigências térmicas – Temperatura ideal • 30 graus – Semeadura • Não deve ser realizada quando < 20oC • Prejudica a germinação e a emergência • 25oC => temperatura ideal – Emergência rápida e uniforme EXIGÊNCIASCLIMÁTICAS • Ciclo – <10oC • Crescimento lento ou nulo – >40oC • Distúrbios na floração • ↓ retenção de vagens • Acentuado sob déficit hídrico • Pode ocorrer redução na altura da planta EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • Floração – ↑Temperaturas - ciclo • Antecipação da floração • Aceleração da maturação • Se ↑ umidade => redução da qualidade da semente • Colheita – ↓ Temperaturas e ↑ umidade • Atraso na colheita EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • Fotoperíodo – Planta de dia curto – Sensibilidade variável entre cultivares – Acima do fotoperíodo crítico • Florescimento atrasado – Crescimento vegetativo exagerado – Abortamento de flores – Baixo rendimento – Semeaduras tardias • Florescimento precoce • Baixo rendimento EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS – Melhoramento genético • Conseguiu uma grande variabilidade de respostas, de maneira a adaptar os genótipos às disponibilidades de cada região de cultivo • Soja possui cada vez menor resposta a dias curtos – Cultivares praticamente fotoneutras EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS • Ecofisiologia – O número de vagens por planta é afetado por sombreamento • Chega a causar a queda de metade das vagens produzidas – Reflexo na produção de grãos EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS – Os veranicos curtos • Mais prejudiciais à produtividade durante o período de enchimento de vagens do que durante o florescimento – O número de nós tem sido associado a horas de luz por dia, durante o desenvolvimento da haste da planta • O crescimento do tipo determinado leva a severa redução do tamanho da planta, com reflexo no número de nós CALAGEM • Acidez do solo – Presença de dois componentes • Íons H+ e Al+3 – Origem • Intensa lavagem e lixiviação dos nutrientes do solo pela retirada dos nutrientes catiônicos pela cultura sem a devida reposição • Utilização de fertilizantes de caráter ácido CALAGEM • A correção da acidez do solo – Benefícios • Afeta a disponibilidade dos nutrientes – Aumenta a disponibilidade de fósforo » Diminui os sítios de fixação no solo – Diminui a disponibilidade de alumínio e manganês » Formação de hidróxidos » Não são absorvidos – Aumenta a mineralização da matéria orgânica • Eliminar a acidez do solo – pH = 6 » Ideal 205 CALAGEM • Suprimento de cálcio e magnésio • Favorece a fixação biológica de nitrogênio • Aumenta a agregação – Cálcio é um cátion floculante e » Diminui a compactação CALAGEM 207 CALAGEM • Época – Cerca de 40 dias até dois meses de antecedência ao plantio • Dúvidas – Aplicação em superfície? • Em SPD sim – Quanto mais misturado, maior é o contato e mais rápida será sua ação no solo – Quanto mais moído, maior é o contato e mais rápida será sua ação no solo CALAGEM • Tipos de corretivos – Calcários • Produto obtido pela moagem da rocha calcária • Seus constituintes são o carbonato de cálcio (CaCO3) e o carbonato de magnésio (MgCO3) – Cal virgem agrícola • Produto obtido industrialmente pela calcinação ou queima completa do calcário • Seus constituintes são o óxido de cálcio (CaO) e o óxido de magnésio (MgO) CALAGEM – Cal hidratada agrícola ou cal extinta • Produto obtido industrialmente pela hidratação da cal virgem. • Seus constituintes são o hidróxido de cálcio [Ca(OH)2] e o hidróxido de magnésio [Mg(OH)2] As cais (virgem e hidratada) Granulometria bastante fina Bases fortes - ação desses produtos é quase “imediata” 10 a 15 dias) CALAGEM – Calcário calcinado • Produto obtido industrialmente pela calcinação parcial do calcário. • Seus constituintes são CaCO3 e MgCO3 não decompostos do calcário, CaO e MgO e também Ca(OH)2 e Mg(OH)2 resultantes da hidratação dos óxidos pela umidade do ar CALAGEM – Escória básica de siderurgia • Subproduto da indústria do ferro e do aço • Seus constituintes são o silicato de cálcio (CaSiO3) e o silicato de magnésio (MgSiO3-) – Carbonato de cálcio • Produto obtido pela moagem de margas (depósitos terrestres de carbonato de cálcio), corais e sambaquis (depósitos marinhos de carbonato de cálcio, também denominados de calcários marinhos). • Sua ação neutralizante é semelhante à do carbonato de cálcio dos calcários CALAGEM • Reatividade e efeito residual são duas características antagônicas • Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT) – Pode ser conseguido pela moagem mais fina ou pela calcinação (transformação do carbonato em óxido ou hidróxido) CALAGEM • Tipos de calcário – Calcário calcítico • < 10% de carbonato de magnésio (MgCO3) • ↓relação Ca/Mg – Calcário magnesiano • Entre 10% e 25% de MgCO3 – Calcário dolomítico • Acima de 25% de MgCO3 • ↑relação Ca/Mg CALAGEM • Calcário líquido – Produto com a tecnologia de nano partículas – 5,0 litros do "calcário líquido" seriam tão ou mais eficientes que uma tonelada de calcário em pó • Facilidade de aplicação – pois as partículas de corretivos nessas formulações líquidas são solúveis, pela adição de agentes e pelo tamanho das partículas » Pulverizador e não mais com a "calcareadeira CALAGEM • Como – Calcário finamente moído • O calcário deverá passar 100% em peneira com malha de 2 mm – Distribuição à lanço • Uniforme – Incorporação • Aração ou gradagem 218 CALAGEM • Efeito residual médio – 3 a 5 anos • Poder tampão do solo • Sistema de produção adotado • Quantidade de calcário aplicada • PRNT do produto utilizado CÁLCULO DE NECESSIDADE DE CALCÁRIO • Vários métodos – Adaptados à região de interesse – Método Baseado nos Teores de Al e (Ca + Mg) Trocáveis – Método Baseado na Elevação da Saturação de Bases 222 CÁLCULO DE NECESSIDADE DE CALCÁRIO • NECESSIDADE DE CALAGEM (NC) – 0-20cm – NC =Y x Al3++ [X-(Ca2++ Mg2+)] • NC = Necessidade de calagem, em ton por ha • Y = Dependente da textura do solo – 0 ou 1 – solos arenosos, até 15% de argila – 1 ou 2 – solos de textura média, 15 a 35% de argila – 2 ou 3 – solos de textura argilosa, 35 a 60% de argila – 3 ou 4 – solos muito argilosos, 60 a 100% de argila 223 CÁLCULO DE NECESSIDADE DE CALCÁRIO • X = Depende da cultura – Exigência de Ca e Mg da cultura – 1 – Eucalípto – 2 – Maioria das culturas – 3 - Cafeeiro 224 CÁLCULO DE NECESSIDADE DE CALCÁRIO • NECESSIDADE DE CALAGEM (NC) – NC= T(V2- V1)/100 • NC = Necessidade de calagem, em ton por ha • T = CTC a pH 7 • V2= Saturação por bases desejada • V1= Saturação por bases do solo – Saturação por bases sempre deve ser supondo calcário dolomítico 225 CÁLCULO DE NECESSIDADE DE CALCÁRIO • Valores de V2 para algumas culturas: – V2 = 50 % • Cereais, tubérculos, cacau, seringueira – V2 = 60 % • Leguminosas, cana-de-açúcar, abacate – V2 = 70 % • Oleaginosas, café, hortaliças, fruteiras tropicais 226 CÁLCULO DE NECESSIDADE DE CALCÁRIO • Dependente também das características físicas e químicas do solo – Nas áreas tradicionais de cultivo de soja • Paraná – V2 igual a 70% • São Paulo e Mato Grosso do Sul – V2 é de 60% • Noroeste do PR e Estados da Região Central – V2 é de 50% CÁLCULO DE NECESSIDADE DE CALCÁRIO • QUANTIDADE DE CALCÁRIO (QC) – Quantidade a ser realmente utilizada • Depende da profundidade de incorporação, P • Do poder reativo de neutralização total (PRNT) – QC= NC x (P/20) x (100/PRNT) 228 CALAGEM • Qual método escolher? – Maior valor – Plantio convencional • Subdividir em duas aplicações – 1ª incorporado à 20cm com arado – 2ª incorporado com grade pesada e após grade niveladora – Plantio direto • 1/3 da quantidade recomendada • a lanço na superfície do solo – pelo menos seis meses antes do plantio GESSAGEM • Sulfato de cálcio – CaSO4.2H2O • Benefícios – Diminui a saturação por alumínio nas camadas mais profundas • Saturação por alumínio > 20% – Gesso não neutraliza a acidez do solo » Muito solúvel » Embora o SO4 2- seja uma base química, sua força é extremamente pequena – Aumentar o teor de cálcio no perfil do solo • Ca estimula crescimento das raízes GESSAGEM • Ação –Moléculas livres de sulfato (SO4-2) e cálcio (Ca+2) serão transportadas até 40 cm, 60 cm ou até 1 m de profundidade • O sulfato livre no solo se ligará ao alumínio (Al3+) e formará o precipitado sulfato de alumínio (Al2 (SO4)3) – Perdendo da atividade tóxica – Efeito residual • Até cinco anos – Dependendo do tipo de solo predominante GESSAGEM • Tipos – Fosfogesso • Mais usado no Brasil • Derivado da indústria do fosfato produzido a partir da rocha apatita • Cubatão-SP, Uberaba-MG, Catalão-GO – Gesso de mineração • Derivado da indústria de minérios das jazidas de gipsita (sulfato de cálcio impuro) • Norte e Nordeste brasileiro e em maior escala, no Estado de Pernambuco GESSAGEM • Tipos – Instituição Normativa n° 5, de fevereiro de 2007 em seu Anexo II • Os dois tipos de gesso devem conter no mínimo – 16% de cálcio – 22% de óxido de cálcio – 13% de enxofre • Na comparação dos tipos de gesso – Gesso de mineração tem maior solubilidade » Consegue transportar as moléculas de cálcio e enxofre para profundidades maiores GESSAGEM GESSAGEM – Aumenta o volume radicular da planta • Aumento de absorção e melhora no aproveitamento da água e nutrientes do solo – Planta torna-se mais tolerantes veranicos, período de estiagem acompanhado de calor intenso, forte insolação e baixa umidade relativa em plena estação chuvosa GESSAGEM GESSAGEM GESSAGEM • A dose máxima de gesso agrícola (15% de S) – Textura arenosa (<20% de argila) • 700 kg.ha-1 – Textura média (20% a 40% de argila) • 1200 kg.ha-1 – Textura argilosa (40% a 60%de argila) • 2200 kg.ha-1 – Textura muito argilosa (>60% de argila) • 3200 kg.ha-1 CÁLCULO DE NECESSIDADE DE GESSO • A necessidade de gesso (NG) pode ser estimada com base na textura do solo, no valor do P-rem ou com base na necessidade de calagem. CÁLCULO DE NECESSIDADE DE GESSO • Recomendação com base na textura do solo – NG = c + [(r - a)(d - c)]/(b - a) • onde: r = teor de argila do solo; em dag kg-1 CÁLCULO DE NECESSIDADE DE GESSO CÁLCULO DE NECESSIDADE DE GESSO • Recomendação com base na determinação do fósforo remanescente – Y = c + [(P rem-a)(d - c)]/(b - a) CÁLCULO DE NECESSIDADE DE GESSO • Recomendação com base na determinação da NC – NG = 0,25 NC x (EC/20) • onde: – EC = espessura da camada do solo (cm) corrigida ADUBAÇÃO • Absorção de nutrientes – Condições climáticas – Diferenças genéticas – Disponibilidade de nutrientes no solo – Diversos tratos culturais ADUBAÇÃO • Análise do solo • Diagnose foliar • Análise química foliar ADUBAÇÃO • DIAGNOSE VISUAL – Parte do pressuposto que os nutrientes apresentam mesma sintomatologia quando em deficiência nas mais diversas espécies vegetais ADUBAÇÃO – Deficiência nutricional • 3 grandes características – Dispersão » Homogeneamente em todo o talhão – Simetria » Todas as folhas do mesmo nó – Gardiente » Mais intenso da folha velha pra mais nova ou vice-versa ADUBAÇÃO • Diagnose visual – Nutriente de alta mobilidade no floema • Se observa sintomas em toda a planta • Sintomas em folhas velhas primeiro • N, P, K Mg, Cl – Nutriente de baixa mobilidade no floema • Folhas mais novas primeiro • Ca, B ADUBAÇÃO – Limitações • Exige experiência (treinamento) • Permite fazer o diagnóstico mas não permite recomendações de correção • Confusão com outros sintomas • Sintomas só aparecem quando deficiência já é extrema – Danos irreversíveis ADUBAÇÃO • Análise química foliar – Ferramenta complementar • Principalmente para a próxima safra – Menos limitação que diagnose visual – Consiste em analisar quimicamente as folhas e interpretar os resultados baseado na comparação com um padrão • Padrão: Folha com concentração de nutrientes ideal – Permite máxima expressão do potencial genético ADUBAÇÃO – Amostragem da folha índice • Caminhamento em zig-zag • Terceiro ou o quarto trifolíolo • À partir do ápice • 40 plantas no talhão • Início do florescimento (Estádio R1) ADUBAÇÃO • No solo ADUBAÇÃO • Na Folha • Na folha ADUBAÇÃO • Na folha ADUBAÇÃO • NITROGÊNIO – Nutriente requerido em maior quantidade – Fixação biológica do nitrogênio (FBN) • Fixação simbiótica – O que é simbiose? – Bradyrhizobium – Quando em contato com as raízes da soja, infectam as raízes, via pêlos radiculares, formando os nódulos – A FBN pode, dependendo de sua eficiência, fornecer todo o N que a soja necessita. ADUBAÇÃO – Nitrogênio mineral • Semeadura ou em cobertura • Em qualquer estádio de desenvolvimento • Semeadura direta ou convencional • Não traz nenhum incremento de produtividade • Reduz a nodulação e a eficiência da FBN ADUBAÇÃO – Sintomas de deficiência • Clorose em folhas mais velhas • Crescimento lento • Plantas menores • Baixa produção ADUBAÇÃO • Particularidades – Adição de nitrogênio mineral • KNO3 – Decresce a atividade da nitrogenase em mais de 50% – Nitrato e o nitrito acumulados a nível nodular inibem a fixação de nitrogênio devido a diminuição da disponibilidade de energia ao bacteróide ADUBAÇÃO – Duração do estágio R4 • Maior nos tratamentos com suprimento de nitrogênio – Período mais longo de enchimento de grãos – 10 dias em relação a testemunha sem inoculação e sem N – Maturação da soja • A falta de N acelera a maturação ADUBAÇÃO – Acúmulo de fitomassa seca • Suprimento de nitrogênio apresentou superioridade de 29% em relação a testemunha durante o estágio R2 • Supremacia das plantas inoculadas no acúmulo de fitomassa seca nos estágios R2 e R5 sobre as que receberam aplicação de N – O nitrogênio fixado pela nitrogenase é incorporado mais rapidamente aos compostos orgânicos sendo mais facilmente disponível à planta, – Fixação via nitrato redutase gasta maior energia para reduzir o nitrogênio a NH3 ADUBAÇÃO – A produção foliar • 22-40% maior nas plantas inoculadas em relação a testemunha • 5-14% menor do que as adubadas com nitrogênio ADUBAÇÃO – Produtividade de grãos • Positivamente correlacionada com o acúmulo de fitomassa seca nos estágios de florescimento (R2) e enchimento de grãos (R5) – Estágios que apresentam a maior intensidade metabólica – Subperíodo onde a planta deve estar bem suprida de nitrogênio e fotoassimilados ADUBAÇÃO • Adubação nitrogenada e molibdica em soja – Aplicação de molibdênio nas sementes • Incremento no teor de proteína bruta nas sementes ADUBAÇÃO • Adubação molíbdica em soja – Substituição nitrogênio – Metabolismo do nitrogênio • Nitrogenase – N2 atm à nitrato • Redutase do nitrato – Assimilação do nitrogênio na planta ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO • Adubação com molibdênio – 12 a 25 g de Mo/ha – Via semente – Sulco – Pulverização foliar • V3-V5 ADUBAÇÃO – No solo • Molibdênio poder ficar adsorvido a óxidos de ferro, alumínio ou matéria orgânica – Mo é solúvel em pequena quantidade • Elevação do pH por meio da calagem – Aumenta a disponibilidade de molibdênio devido à precipitação dos óxidos de ferro e alumínio ADUBAÇÃO • Adubação com cobalto – 2 a 3 g de Co/ha – Participa da síntese de leghemoglobina ADUBAÇÃO • FÓSFORO – Correção do solo de uma só vez (total) • A lanço e incorporada • Posterior adubação de manutenção – Correção gradual • Quando não há a possibilidade de realização da correção do solo total – P no solo Médio ou Bom • Usar somente a adubação de manutenção, – 20 kg de P2O5 ha-1, para cada 1000 kg de grãos produzidos ADUBAÇÃO – Deficiência • Folhas velhas com coloração verde azulada • Plantas raquíticas • Folhas pequenas • Baixa inserção das vagens ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO • POTÁSSIO – Corretiva • À lanço – Em solos com teor de argila maior que 20% • Em solos de textura arenosa – Não se deve fazer adubação corretiva » Perdas por lixiviação – Manutenção • 20 kg de K2O para cada 1.000 kg de grãos que se espera produzir ADUBAÇÃO – Deficiência• Quando pouca – “Fome oculta” » Redução na taxa de crescimento da planta com redução da produção de soja • Quando severa – Clorose internerval – Necrose dos bordos e ápice das folhas mais velhas » Formação de putrecina – Aspecto de queimada – Grãos pequenos, enrugados e deformados – Maturidade atrasada, podendo causar também haste verde, retenção foliar e vagens chochas ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO • CÁLCIO – Mobilidade • Pouco móvel • Sintomas nas partes mais jovens – Deficiência • Tecidos amolecidos – Os botões terminais deterioram e ocorre o colapso dos pecíolos • Pontos de crescimento afetados – Raízes e partes aéreas • Encarquilhamento das folhas primárias – Tecido entre as nervuras tende a enrugar – Tornam-se moles, flexíveis e caem da planta ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO • MAGNÉSIO – Muito móvel no floema • Sintomas em órgãos mais velhos – Parte da composição química da clorofila • Fundamental para fotossíntese ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO – Deficiência • Clorose internerval ADUBAÇÃO • ENXOFRE – Baixa mobilidade no floema • Sintomas em folhas novas – Deficiência • Clorose uniforme (semelhante N) – Folhas novas • Série de distúrbios fisiológicos – Redução na fotossíntese e respiração – Reduz proteínas ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO TRATOS CULTURAIS - Irrigação • Irrigação – Complementar ou suplementar • Quando necessária • Em situação de restrição hídrica temporária – Mais prolongada no outono-inverno – Atentar para qualidade da água – Intrumentos bem regulados • Manutenção – Custo com energia elétrica 300 TRATOS CULTURAIS - Irrigação • Métodos – Aspersão • Vantagens – Adequa à declividades e terrenos pouco uniformes – Pode ser utilizado em solos arenosos » Permite irrigações frequentes com menor quantidade – Distribuição uniforme da lâmina 301 TRATOS CULTURAIS - Irrigação • Desvantagens – Vento afeta uniformidade de aplicação da lâmina – Perda por evaporação » ↑ temperatura » ↓ umidade do ar – Favorece incidência de doenças » Molha folhas e caules 302 TRATOS CULTURAIS - Irrigação • Pode interferir em alguns tratos culturas – Lava as folhas • Impacto da gota de água • Águas salinas reduzem vida útil do equipamento • Investimento inicial alto 303 TRATOS CULTURAIS - Irrigação – Sulcos • Vantagens – Adapta-se aos diferentes tipos de solos e culturas – Menor custo de implantação – Pouco afetado pelo vento – Não interfere nos tratos fitossanitários – Permite utilização de águas com elevado indice de sólidos – Supera eventuais interrupções operacionais 304 TRATOS CULTURAIS - Irrigação • Desvantagens – Depende de declividade do terreno – Inadequado para solos muito arenosos – Não pode ser deslocado 305 TRATOS CULTURAIS - Irrigação • Pivô – Vantagens • Uniformidade de aplicação da lâmina – Desvantagens • Escoamento superficial – Irrigação além da área cultivada • Deriva – Ventos fortes • Evaporação de água – ↑ temperatura – ↓umidade do ar 306 TRATOS CULTURAIS - Irrigação • Quando irrigar? – Via solo • Monitoramento da água no solo • Uso de tensiômetros – Leituras altas (próximas de 0,8 bar) » indicam baixo teor de água no solo – Leituras baixas (menores que 0,1 bar) » indicam solo saturado – Leituras entre 0,3 e 0,75 bar » indicam o momento de iniciar a irrigação para a maioria das culturas » Soja : 0,5 a 0,8 bar 307 TRATOS CULTURAIS - Irrigação TRATOS CULTURAIS - Irrigação – Via clima • Estimativa da evapotranspiração • Turno de rega – Método mais utilizado TRATOS CULTURAIS - Irrigação TR=IRN/ETc • TR - turno de rega – Número de dias entre duas irrigações sucessivas – Calculado para cada período de desenvolvimento da cultura • IRN - lâmina útil de irrigação em cada período de desenvolvimento da cultura, mm; • ETc - evapotranspiração média em cada período de desenvolvimento da cultura, mm/dia. TRATOS CULTURAIS - Irrigação – Via planta • Medidas da deficiência de água na planta – Requer instrumentos especiais – IRGA – SPAD • Detecção de sintomas de deficiência de água na planta – Enrolamento e coloração das folhas » prejuízo TRATOS CULTURAIS - Irrigação • Quanto irrigar? – Método da água disponível no solo – Determinação da evapotranspiração da cultura 315 TRATOS CULTURAIS Fertirrigação e Quimigação • Quimigação e fertirrigação – Herbicidas – Inseticidas – Fungicidas – Nematicidas – Fertilizantes • A fertirrigação foi aplicada no Brasil pela primeira vez em 1976, em um experimento de tomate realizado na Embrapa Hortaliças 316 TRATOS CULTURAIS Fertirrigação e Quimigação TRATOS CULTURAIS Fertirrigação e Quimigação TRATOS CULTURAIS Fertirrigação e Quimigação – Vantagens • Pode ser feito em qualquer sistema de irrigação • Economia – Com mão de obra – Fornece os nutrientes de acordo com a marcha de absorção de nutrientes da espécie, e com isso aumenta a eficiência, e aumentando a eficiência se economizar o volume de nutrientes que se fornece • Menor exposição do aplicador ao produto • Menor compactação do solo • Menor dano mecânico à cultura 320 TRATOS CULTURAIS Fertirrigação e Quimigação • Maior felixibilidade de aplicação – Solo molhado impede trator – Neblina impede avião • Redução da deriva • Redução da evaporação TRATOS CULTURAIS Fertirrigação e Quimigação – Desvantagens • Poucos produtos são registrado para serem utilizados via irrigação • Pouca difusão da tecnologia • Possível contaminação do ambiente – Lixiviação dos produtos? Não – Contaminação da fonte de captação de água 322 TRATOS CULTURAIS Fertirrigação e Quimigação • Demora de aplicação • Molhamento sem necessidade • Agroquímicos que visam ao solo • Corrosão 323
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