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Soja_02_2020

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Sistemas de Produção 
Agrícola II 
(Soja, girassol, algodão)
Fundação Educacional de Machado
Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado
Profª. Camila K. R. Barbosa
O QUE SÃO?
• As oleaginosas 
– São plantas que contém um alto teor de 
óleo
• Sementes 
• Frutos
– Algumas dessas 
• Após a extração do óleo, os subprodutos podem 
ser utilizados para diferentes aplicações
O QUE SÃO?
– Algumas são commodities agrícolas 
• Produto ou matéria prima padronizado
– Similar em todas as partes onde é negociado
• Alto valor agregado na indústria química ou 
alimentícia
• Comercializados via bolsa de valores 
• Destinados principalmente ao atendimento do 
mercado externo
– Influenciando a Balança Comercial Brasileira
O QUE SÃO?
– A diversidade de oleaginosas é grande
• Cultura empregadas varia conforme as 
características de cada região ou Estado 
brasileiro
QUAIS SÃO?
Óleo de palma = azeite de dendê
Canola
QUAIS SÃO?
Interesse regional
Amendoim
Canola
Gergelim
QUAIS SÃO?
• Espécies potenciais
– Pinhão-manso (Jatropha curcas)
QUAIS SÃO?
QUAIS SÃO?
• Cana
QUAIS SÃO?
– Cana
• Professor Stephen Long, da Universidade de 
Illinois
– Introduziu genes que aumentaram a produção de 
óleo natural da cana-de-açúcar para cerca de 1,5%
» Máximo de 10%
– A meta é chegar aos 20%
– 1,5% um canavial na Flórida
» 50% mais óleo por hectare do que a mesma área 
plantada com soja
• Continua gerando açúcar
– Permitindo em paralelo a produção de etanol
Soja
Fundação Educacional de Machado
Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado
Profª. Camila K. R. Barbosa
INTRODUÇÃO
• Glycine max (L.) Merrill
• Origem
– Plantas rasteiras que se desenvolviam na 
costa leste da Ásia
• Ao longo do Rio Amarelo, na China
– Ocidente ignorou o seu cultivo até a 
segunda década do século vinte
• Estados Unidos (EUA) iniciaram sua exploração 
comercial
– Primeiro como forrageira 
– Posteriormente, como grão
INTRODUÇÃO
• A soja chegou ao Brasil via Estados 
Unidos
– 1882
• Gustavo Dutra, professor da Escola de 
Agronomia da Bahia
– Realizou os primeiros estudos de avaliação de 
cultivares introduzidas daquele país
– 1891
• Testes de adaptação de cultivares realizados no 
Instituto Agronômico de Campinas
INTRODUÇÃO
– 1900 e 1901
• IAC promoveu a primeira distribuição de 
sementes de soja para produtores paulistas 
– Nessa mesma data
• Primeiro cultivo de soja no Rio Grande do Sul 
(RS)
– Cultura encontrou efetivas condições para se 
desenvolver e expandir, dadas as semelhanças 
climáticas do ecossistema de origem (sul dos EUA)
INTRODUÇÃO
• Produção
– Primeiro registro estatístico nacional em 
1941, no Anuário Agrícola do RS
• Área cultivada de 640 ha
• Produção de 450t 
• Rendimento de 700 kg/ha
– 1949
• Produção de 25.000 t
– Brasil figurou pela primeira vez como produtor de 
soja nas estatísticas internacionais
INTRODUÇÃO
– Anos 50
• Incentivo à triticultura
• Soja igualmente incentivada
– Leguminosa sucedendo gramínea
» Melhor alternativa de verão para suceder o trigo 
cultivado no inverno
INTRODUÇÃO
– Década de 1960
• Impulsionada pela política de subsídios ao trigo 
– Soja se estabeleceu como cultura economicamente 
importante para o Brasil
– 206 mil toneladas, em 1960 para 1,056 milhão de 
toneladas, em 1969
» 98% nos três estados da Região Sul
INTRODUÇÃO
– Em 1970
• Menos de 2% da produção nacional de soja era 
colhida no centro-oeste
– Em 1980, esse percentual passou para 20%
– Em 1990 já era superior a 40% 
– Em 2017/2018 está próximo dos 45%
INTRODUÇÃO
– Motivos da expansão no centro-Oeste 
brasileiro
• Construção de Brasília na região
– Melhorias na infra-estrutura regional
• Incentivos fiscais 
– Disponibilizados para a abertura de novas áreas de 
produção agrícola, assim como para a aquisição de 
máquinas e construção de silos e armazéns
• Estabelecimento de agro-indústrias na região, 
• Baixo valor da terra na região
– Comparado ao da Região Sul, nas décadas de 
1960/70/80
INTRODUÇÃO
• Desenvolvimento de um bem sucedido pacote 
tecnológico para a produção de soja na região
– Destaque para as novas cultivares adaptadas à 
condição de baixa latitude da região
• Topografia altamente favorável à mecanização
• Boas condições físicas dos solos da região
• Melhorias no sistema de transporte da 
produção regional
– Estabelecimento de corredores de exportação, 
utilizando articuladamente rodovias, ferrovias e 
hidrovias
INTRODUÇÃO
• Bom nível econômico e tecnológico dos 
produtores de soja da região
– Oriundos, em sua maioria, da Região Sul, onde 
cultivavam soja com sucesso previamente à sua 
fixação na região tropical
• Regime pluviométrico da região altamente 
favorável aos cultivos de verão
– Contraste com os frequentes veranicos ocorrentes na 
Região Sul, destacadamente no RS
PRODUÇÃO
• A cultura da soja possui quatro 
componentes de rendimento que são 
responsáveis pela produtividade
– Número de plantas por área
– Número de vagens por planta
– Número de grãos por vagem
– Peso de grão
PRODUÇÃO
– Todos os componentes possuem uma 
relação entre si
• Impossível manejar apenas um deles sem 
influenciar os outros
– Se aumentarmos muito o número de plantas por 
área, podemos estar favorecendo o aparecimento de 
plantas com menor número de vagens ou com 
redução de grãos por vagem
PRODUÇÃO
• Hoje 
– Soja no mundo
• Produção: 344 milhões de toneladas
• Área plantada: 118,135 milhões de hectares
– Soja nos EUA (maior produtor mundial do 
grão)
• Produção: 115,8 milhões de toneladas
• Área plantada: 36,22 milhões de hectares
• Produtividade: 3.230 kg/ha
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
– Soja no Brasil (segundo maior produtor 
mundial do grão) Safra 2018/2019
• Produção: 116 milhões de toneladas
• Área plantada: 35,8 milhões de hectares
• Produtividade: 3,2 ton/ha
PRODUÇÃO
• Produtividade brasileira
– Safra 2014/2015
• 2.998 kg.ha -1
– Safra 2015/2016
• 2.870 kg.ha -1
– Safra 2016/2017
• 3.364 kg.ha -1
– Safra 2016/2017
• 3.382 kg.ha -1
– Safra 2017/2018
• 3.394 kg.ha -1
– Safra 2018/2019
• 3.206 kg.ha -1
– Safra 2019/2020
• 3.272 kg.ha -1
PRODUÇÃO
– Recorde 
• 8.507,40 kg/ha
– Agricultor Alisson Alceu Hilgenberg
– Ponta Grossa (PR)
– Safra 2014/2015
» R$ 1.800 de investimento por ha
– Recorde batido na safra 2017/2018
• 149,08 sacas por ha
– 8944,8 kg/ha
– Marcos Seitz
– Guarapuava (PR)
– Campeão do Desafio de Máxima Produtividade 
2016/2017 realizado pelo Comitê Estratégico Soja 
Brasil (CESB)
PRODUÇÃO
• Mato Grosso (maior produtor brasileiro 
de soja)
– Produção: 35,43 milhões de toneladas
– Área plantada: 10004 mil hectares
– Produtividade: 3.542 kg/ha
– 29,3% da produção total brasileira
CUSTOS DE PRODUÇÃO
• Safra 2018/2019
– MT
• Convencional
– R$ 3504,28. ha-1 
• Transgênico
– R$ 3407,28. ha-1 
CUSTOS DE PRODUÇÃO
– PR
• Convencional
– R$3027,70. ha-1 
» 44 sacas
– Custo: R$ 68,80 a saca 60 kg
• SPD
– R$ 2604,27. ha-1 
» 50 sacas
– Custo: R$ 52,08 a saca 60 kg
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
55% da produção total
USOS
• Maior fonte de proteínas do que de óleo
– Constituição
• 38% de proteína
• 30% de carboidrato
• 18% de óleo (85% não saturado)
• 14% de umidade 
– Grande parte da produção de óleo 
brasileira advém dessa leguminosa 
• 90%
USOS
• Óleo
– Puro
– Fabricação de produtos alimentícios
– Cosmética
– Farmacêutica
– Veterinária
– Nutrição animal
– Industrial na produção de vernizes, tintas, 
plásticos, lubrificantes entre outros
CULTIVARES
• Cultivares melhoradas
– Portadoras de genes 
• Alta produtividade
• Ampla adaptação 
• Boa resistência/tolerância a fatores bióticos ou 
abióticos adversos
CULTIVARES
• Cultivares transgênicas
– RR
– Bt
– Necessidade de área de refúgio
CULTIVARES
• Vários desafios
– Geneticistas
– Melhoristas
– Fitopatologistas
– Nematologistas
– Entomologistas 
• Prospecção e a transferência de genes
– à ferrugem asiática
– ao mofo branco– à podridão radicular de fitóftora
– diversos nematóides causadores de galhas, lesões 
radiculares e cisto
– Insetos praga
PARANÁ
SP
MG
SOLOS: PREPARO
• Conjunto de práticas que antecedem o 
plantio
– Condições ideais 
• Semeadura
• Germinação
• Emergência
• Estabelecimento das plântulas
• Desenvolvimento da cultura
53
SOLOS: PREPARO
• Facilita
– Controle de plantas daninhas
– Infiltração de água no solo
– Arejamento do solo
– Crescimento e desenvolvimento das raízes
54
SOLOS: PREPARO
• Altera
– Propriedades
• Químicas
• Físicas
• Biológicas
55
SOLOS: PREPARO
• Sistemas
– Convencional
• Pós revolução verde 
• Fim segunda guerra mundial
– Preparo mínimo
– Plantio Direto
• Meados dos anos 80
56
SOLOS: PREPARO
• Práticas convencionais
– Utilizadas após revolução verde
• Queima
• Aração
• Gradagem
• Subsolagem
57
SOLOS: PREPARO
• Queima
– ↓ infiltração de água 
– ↑ suscetibilidade à erosão, 
– ↓ teor de matéria orgânica 
• influi na CTC
SOLOS: PREPARO
• Subsolagem
– Quebra camadas compactadas do solo
• Aração
– Elimina camadas superficiais compactadas
• Gradagem
– Incorporação de material
– Facilita semeadura
– Uniformiza o solo
59
SOLOS: PREPARO
• Atentar para erosão no sul de Minas 
Gerais
– Áreas com topografia acentuada
60
SOLOS: PREPARO
• Sistemas de plantio consevacionista
– Conservação do solo e da água
– Visa sustentabilidade produtiva
SISTEMAS DE PLANTIO
• Práticas conservacionistas
– Rotação de culturas
• Diversificação das atividades na propriedade
– Culturas anuais
» Milho, arroz, sorgo, algodão, feijão e girassol
– Pastagens
• Objetivos
– Econômicos
– Adubação verde
SISTEMAS DE PLANTIO
• Procurar
– Plantas com diferentes sistemas radiculares
– Diferentes hábitos de crescimento
– Diferentes exigências nutricionais 
• Efeito na interrupção dos ciclos de pragas e 
doenças
• Redução de custos 
• Aumento do rendimento da cultura principal 
(soja).
SISTEMAS DE PLANTIO
– Plantas fixadoras de nitrogênio
– Capazes de se nutrir com os fertilizantes 
residuais
– Não apresentem efeito alelopático
SISTEMAS DE PLANTIO
• Exemplo de espécies rotacionadas com 
soja
– Lab-lab, mucunas, guandu e crotalárias
• Solteiro ou em consórcio com o milho
– Girassol 
• Melhora as condições físicas do solo
– Milho, sorgo, milheto
• Milheto: principal espécie cultivada em 
sucessão - safrinha
SISTEMAS DE PLANTIO
• Plantio direto
– Cobertura permanente do terreno 
– Rotação de culturas
– Não revolvimento do solo
• Proteger o ambiente
– ↓ Perda de solo
– ↓ Perda de água
• Favorecer a sustentabilidade
– Manutenção de resíduos orgânicos
» Nutrição
SISTEMAS DE PLANTIO
• Cobertura vegetal do solo
– Recuperação de solos degradados
– Produção de grande quantidade de 
biomassa
• Adubo verde
• Cobertura morta
SISTEMAS DE PLANTIO
– A soja é uma cultura muito associada ao 
SPD
• Paraná
• Evoluídos concomitantemente
SISTEMAS DE PLANTIO
• Nutrientes contidos nos restos culturais
69
SISTEMAS DE PLANTIO
• Perdas de solo e água
70
SISTEMAS DE PLANTIO
SISTEMAS DE PLANTIO
SISTEMAS DE PLANTIO
SISTEMAS DE PLANTIO
• Vantagens
– Aproveitamento de nutrientes
– Menor perda de solo
• Menor erosão
• Menor impacto da chuva/irrigação
– Menor perda de água
• Permite inflitração
– Menor perda de adubos
• Menor enxurrada
SISTEMAS DE PLANTIO
SISTEMAS DE PLANTIO
SISTEMAS DE PLANTIO
SISTEMAS DE PLANTIO
SISTEMAS DE PLANTIO
SEMEADURA
• Época
• Em épocas anterior ou posterior ao período 
mais indicado para uma dada região 
– Reduzem o porte e o rendimento das plantas
• A época de semeadura e a duração do ciclo 
– Condicionam que a germinação, o crescimento 
e a reprodução das plantas ocorram durante o 
período de maior probabilidade de ocorrência 
de temperatura e umidade ideais
SEMEADURA
• Época
– Cultivares ciclo mais longo
• Semeaduras em meados outubro 
– Cultivares precoces 
• Semeaduras em meados de novembro
SEMEADURA
Rio Grande do Sul é o único que continua autorizando a segunda safra
SEMEADURA
• Períodos de vazio sanitário da soja em 
cada estado
– Paraná: de 15 de maio até 15 de setembro 
(Plantio permitido de 16 de setembro até 
31 de dezembro e colheita até 15 de maio);
– Mato Grosso: de 5 de maio até 15 de 
setembro (Plantio permitido de 16 de 
setembro até 31 de dezembro e colheita 
até 5 de maio);
http://www.projetosojabrasil.com.br/veja-o-que-muda-no-calendario-da-soja-no-parana/
http://www.projetosojabrasil.com.br/produtores-de-mato-grosso-nao-poderao-plantar-soja-de-janeiro-a-setembro/
SEMEADURA
– Goiás: de 1º de julho até 30 de setembro 
(Plantio permitido de 1º de outubro até 31 
de dezembro);
– Mato Grosso do Sul: de 15 de junho até 15 
de setembro;
– Bahia: de 15 de agosto até 15 de outubro;
– Minas Gerais: de 1º de julho até 30 de 
setembro;
http://www.projetosojabrasil.com.br/goias-altera-vazio-sanitario-e-produtores-nao-poderao-plantar-soja-de-janeiro-outubro/
SEMEADURA
– São Paulo: de 15 de junho até 15 de 
setembro;
– Distrito Federal: de 1º de julho até 30 de 
setembro.
– Tocantins: de 1º de julho até 30 de 
setembro;
– Rondônia: de 15 de junho até 15 de 
setembro.
SEMEADURA
• Casos especiais
– Pará: no Estado, devido a diferenças 
climáticas, foram estabelecidas duas etapas 
de vazio sanitário. 
• De 15 de julho a 15 de setembro nas 
microrregiões de Conceição do Araguaia, 
Redenção, Itaituba (com exceção dos 
municípios de Rurópolis e Trairão), Marabá e 
Altamira (distrito de Castelo dos Sonhos). 
• De 1º de outubro a 30 de novembro nas 
microrregiões de Santarém, Paragominas, 
Bragantina, Guamá, Altamira (com exceção 
Distrito Castelo dos Sonhos)
SEMEADURA
– Maranhão: o vazio sanitário é dividido em 
dois períodos. O primeiro ocorre de 15 de 
agosto a 15 de outubro e compreende as 
microrregiões do Alto Mearim, Grajaú, 
Balsas, Imperatriz e Porto Franco. Já o 
segundo período, que vai de 15 de 
setembro a 15 de novembro, abrange a 
Baixada Maranhense, Caxias, Chapadinha, 
Codó, Coelho Neto, Gurupi, Itapecuru 
Mirim, Pindaré, Presidente Dutra e Rosário, 
além de Paço do Lumiar, Raposa, São José 
de Ribamar e São Luis;
SEMEADURA
• Stand de plantas
– Grande plasticidade quanto ao arranjo 
espacial de plantas
– Até a década de 1980
• 400 mil plantas/ ha ou até mais
• Aumentar sombreamento
• Competir com as plantas daninhas
• Diminuir as falhas de plantas na linha 
– Menor precisão das semeadoras então utilizadas
SEMEADURA
– Com o advento dos herbicidas de pós-
emergência
– Aumento da tecnologia de semeadoras
– Melhoria na qualidade das sementes 
– Melhor classificação por tamanho
– Adoção do tratamento das sementes com 
fungicidas
• Populações mais uniformes
• Perda de justificativa
SEMEADURA
– Permitiram reduzir a população de plantas em 
soja
• 300 mil plantas/ha
– Espaçamento entre 40cm e 50cm entre fileiras
• Embora já existam máquinas que possibilitam 
espaçamentos menores para soja
• Espaçamentos menores que 40cm 
– Sombreamento mais rápido
– Melhor controle das plantas daninhas 
– Não permitem a realização de operações de cultivo 
entre fileiras
SEMEADURA
• Profundidade
– 3 a 5 cm
– >5 CM => dificultam a emergência
• Solos arenosos 
– Sujeitos a assoreamento 
• Solos argilosos
– Ocorre compactação superficial do solo
TRATAMENTO DE SEMENTES
Quais?
– Fungicidas
– Inseticidas
– Inoculantes
– Micronutrientes
TRATAMENTO DE SEMENTES
• Inoculação
– Áreas de primeiro cultivo
• soja não é uma cultura nativa do Brasil
• Bradyrhizobium não existe naturalmente nos 
solos brasileiros
– Reinoculação
• Competição com microrganismos nativos dos 
solos brasileiros
• Proxiidade com as raízes
• Aumento populacional
TRATAMENTO DE SEMENTES
• Inoculantes
– Turfosos
– Líquidos
– Outras formulações
– Concentração mínima de 1 x 109 células 
viáveis por grama ou ml do produto
TRATAMENTO DE SEMENTES
• Inoculante turfoso
– Soluçãoaçucarada ou outra substância 
adesiva
– Homogeneizar 
– Secar à sombra. 
– Preferencialmente em máquinas próprias, 
tambor giratório ou betoneira
TRATAMENTO DE SEMENTES
• Inoculante líquido 
– Homogeneizar 
– Secar à sombra.
TRATAMENTO DE SEMENTES
• Exemplo de dose
– Nodofix
– 100g (1 dose) para 50kg de sementes
– 100 ml para inocular 50 kg de sementes
TRATAMENTO DE SEMENTES
TRATAMENTO DE SEMENTES
Inoculantes para outras culturas
TRATAMENTO DE SEMENTE 
CURIOSIDADE
• FBN em gramíneas
– Bactérias associativas 
• Encontradas principalmente no solo da rizosfera 
e no interior dos tecidos vegetais 
– Burkholderia, Azotobacter, Herbaspirillum, Acetobact
ere Azospirillum.
TRATAMENTO DE SEMENTE 
CURIOSIDADE
– Vantagens adicionais
• Agente de promoção de crescimento
– Síntese de fitormônios (AIA)
» Aumento em número, comprimento e área das 
raízes
– Aumento da absorção mineral
» Promovem solubilidade de fosfatos
TRATAMENTO DE SEMENTE 
CURIOSIDADE
• Proteção de plantas
– Indução sistêmica de resistência a doenças
– Controle biológico 
– Produção de compostos orgânicos que captam ferro 
(sideróforos)
» Estes metabólitos são produzidos e secretados 
sob estresse de ferro para seqüestrar este 
elemento do ambiente externo ou do 
hospedeiro, auxiliando no crescimento da planta
TRATAMENTO DE SEMENTES
• Fungicidas
– A maioria das combinações de fungicidas 
indicados para o tratamento de sementes 
reduz a nodulação e a FBN 
– A maior freqüência de efeitos negativos 
• Solos de primeiro ano de cultivo com soja
• Baixa população de Bradyrhizobium spp.
TRATAMENTO DE SEMENTES
• Preferência às misturas 
– Carboxin + Thiram
– Difenoconazole + Thiram
– Carbendazin + Captan
– Thiabendazole + Tolylfluanid 
– Carbendazin + Thiram
• Demonstraram ser os menos tóxicos para o 
Bradyrhizobium
TRATAMENTO DE SEMENTES
• Micronutrientes
– Co e Mo
– São indispensáveis para a eficiência da FBN
TRATAMENTO DE SEMENTES
– Sementes enriquecidas em Mo
• Aumenta a eficiência de FBN
• Não dispensa aplicação do Co e Mo
• Feito apenas pelos produtores de semente
• Doses elevadas deste elemento durante a fase 
reprodutiva
• Grande capacidade de translocação do 
nutriente das folhas para as sementes
– Duas aplicações de 400 g de Mo, utilizando-se uma 
fonte solúvel em água
– Entre os estádios R3 e R5-4, com intervalo de, no 
mínimo, 10 dias
TRATAMENTO DE SEMENTES
– Vantagens das máquinas 
• Menor risco de intoxicação do operador
• Melhores cobertura e aderência dos fungicidas, 
dos micronutrientes e do inoculante às 
sementes
• Rendimento em torno de 60 a 70 sacos por hora
• Maior facilidade operacional
FBN
• A nodulação 
– Ocorre aproximadamente 2 horas após o 
contato da bactéria com as raízes
– Regiões de alongamento e nas zonas de 
formação de pequenos pêlos radiculares
• Considerada a região preferencial para a 
infecção da bactéria fixadora
FBN
– Envolve diferentes agentes sinalizadores 
entre a planta e a bactéria
– Modelo proposto por TIMMERS et al. 
(1999)
• Bactéria noduladora migra em direção as raízes 
em função de uma resposta quimiostática 
– Essa resposta é decorrente da atração pelos 
isoflavonóides e betaínas secretadas pelas raízes
FBN
• Esses atrativos para as bactérias, ativam 
enzimas, a quais induzem a transcrição de 
genes nod
» Genes codificam moléculas sinalizadoras de 
oligossacarídeos de lipoquitina
» A planta hospedeira apresenta receptores que 
parecem ser lecitinas especiais produzidas nos 
pêlos radiculares
• Durante o contato as células 
– Pêlos liberam fatores de nodulação (Nod) causando 
seus enrolamentos 
FBN
• Com a evolução da infecção 
– Formado um canal dentro do pêlo radícular
– Enquanto que no periciclo é iniciado o rearranjo do 
citoesqueleto microtubular, posteriormente 
acontece ativação das células na parte interna do 
córtex, as quais se dividem formando um primórdio 
bactérias com alterações bioquímicas
FBN
• Hormônios
– Os níveis de auxinas, citocininas e etileno 
• Estão associados à nodulação 
– Efeito regulatório pronunciado na divisão e expansão 
celular 
FBN
– Auxina
• Durante a infecção do rizóbio
– Inibição temporária no transporte de auxina
» Acúmulo na região do nódulo
FBN
– Citocinina
• Elevados níveis
– Associados com aumento na nodulação
• Baixos níveis 
– Correlacionados com aumento de N no solo
FBN
– Etileno 
• O aumento da concentração na bainha vascular 
– Inibe a formação de nódulos
– Bactérias tem habilidade em produzir um inibidor da 
síntese de etileno 
» Permite maior nodulação em algumas 
leguminosas
– Já para a soja o aumento na produção de etileno 
FAVORECE a nodulação
» Comportamento inverso às demais espécies
FBN
• Reações
– Na fixação biológica, o N2 é transformado 
em NH3 a custas de energia da planta 
– Complexo enzima nitrogenase 
• Duas unidades protéicas
– Ferro-proteína (Fe-proteína) 
– Molibdênio-Ferro-proteína (MoFe-proteína)
FBN
FBN
FBN
– NH3 em contato com o substrato aquoso do 
citoplasma dos bacteróides é transformado 
em NH4
– O acúmulo de NH4
• Inibe a fixação de nitrogênio dentro dos 
bacteróides
FBN
– NH4 é transportado para interior da célula 
hospedeira, no centro do nódulo
• NH4 também é prejudicial a célula devido a 
diminuição na formação do ATP e do transporte 
de elétrons na cadeia respiratória
– NH4 é incorporado em moléculas que não 
possuam efeito tóxico
FBN
• Glutamina sintetase (GS) e a glutamato 
sintase (GOGAT) 
– Convertem o NH4 em aminoácidos
– A atividade destas enzimas aumenta 
durante o desenvolvimento dos nódulos e 
com o aumento na disponibilidade de 
energia (ATP) no meio de reação 
FBN
• O principal meio de transporte de 
nitrogênio da soja dos nódulos para a 
parte aérea 
– Na forma de ureídeos, além da asparagina 
FBN
• Pré-requisitos da fixação biológica de 
nitrogênio 
– Nitrogenase se encontre em condições 
anaeróbicas
• Função da leghemoglobina 
– Se liga ao oxigênio e que está presente em altas 
concentrações nos nódulos
» Alta afinidade por O2
FBN
• Leghemoglobina
– Importante transportador de oxigênio para as células 
bacterianas
» Capaz de armazenar O2 suficiente para a 
manutenção da respiração celular por alguns 
segundos
– Não suprimento de nitrogênio 
• Inibição da nitrogenase
– Devido ao decréscimo da permeabilidade da 
membrana do nódulo ao oxigênio 
– Devido à redução da afinidade da leghemoglobina
pelo oxigênio
FBN
• Fatores determinantes na nodulação ou 
FBN
– Tensão da água
– Teor de O2 no nódulo
– Temperatura e pH do solo
– Salinidade
– Toxinas
– Predadores 
FBN
– Temperatura 
• Adequada à atividade da nitrogenase
– 25°C é considerada ideal
– 15°C causam diminuição da atividade ou até inibição 
em várias raças de bactérias fixadoras
• Adequada à sobrevivência das bactérias
– Oxigênio 
• Respiração da planta (ATP) e a atividade da 
enzima nitrogenase foram afetadas pela 
disponibilidade de O2
FBN
– O estresse hídrico 
• Afeta a atividade da nitrogenase de duas formas
– Primeiro
» Limita a disponibilidade de oxigênio na zona do 
bacteróide (condução interna)
– Segunda
» Diminuição da síntese de leghemoglobina
» Acúmulo de ureídeos e aspartato nas folhas e 
nódulos devido ao decréscimo no fluxo de água 
no floema
FBN
– pH do solo
• pH em torno de 6,5
– Altos teores de alumínio trocável e íons H+ 
prejudicam o desenvolvimento radicular, o 
crescimento do rizóbio e a infecção radicular
– Disponibilidade de alguns nutrientes
• O manganês 
– Tem papel fundamental na catálise de vários 
processos enzimáticos e de transferência de elétrons
» Mn++ pode regular a fixação biológica de N em 
condições de seca
» Enzima amido hidrolase responsável pela 
degradação de ureídeos nas folhas é 
dependente de Mn++
FBN
• O molibdênio 
– Elemento importante no metabolismo do nitrogênio 
» Faz parte do complexo enzima nitrogenase e 
redutase do nitrato 
» A produção de aminoácidos e,conseqüentemente, 
de proteínas são afetados pela deficiência de 
molibdênio. 
• O Cobalto 
– Faz parte de precursores da leghemoglobina 
FBN
– Aplicação de produtos químicos na 
semente ou na cultura em desenvolvimento 
• Massa seca de nódulos, os teores de nitratos, 
aminoácidos e ureídeos decresceram com o 
incremento na dose de sulfentrazone
– Menor produção de fotoassimilados pela planta
» Fotoassimilados são fonte de energia essencial 
para a formação e manutenção da enzima 
nitrogenase
• A aplicação de Co, Mo e fungicidas nas 
sementes 
– Interferência direta na sobrevivência do rizóbio
Não devem ser aplicados via semente
FBN
• Coinoculação
– consiste em combinar a inoculação das 
sementes com bactérias 
de Bradyrhizobium com a inoculação 
com Azospirillum, uma bactéria até então 
conhecida no Brasil por sua ação promotora 
de crescimento em gramíneas.
FBN
– como principal característica a produção de 
fitohormônios em todo o ciclo da cultura, 
além de ter a capacidade de induzir na 
planta resistência a doenças e estresse 
(seca).
• Incrementam a disponibilidade e absorção de 
nutrientes
• Melhoram a proteção do cultivo frente a 
patógenos do solo
• Promovem um maior desenvolvimento do 
sistema radicular
• Maior massa e número de nódulos
FENOLOGIA
• Estudo dos eventos periódicos da vida 
vegetal em função da sua reação às 
condições ambientais e sua correlação 
com eventos morfológicos da planta
– Deve descrever qualquer cultivar
– Proposta por Fehr e Caviness (1977)
142
FENOLOGIA
• Pq?
– A aplicação de defensivos
• Errado: Consequências 
– Econômicas
– Ecológicas
– Sanitárias
– Classificação em estádios fenológicos
• Elimina possibilidade de erros
FENOLOGIA
“Como sinônimos de “etapa, fase”, vale repetir, 
“estágio” e “estádio” são vocábulos 
intercambiáveis e igualmente corretos”
“Parece haver uma inclinação nos meios 
acadêmicos de medicina e biologia pelo uso de 
“estádio”
FENOLOGIA
– Fase vegetativa
• VE, VC, V1, V2....Vn
– n = número de nós com folhas completamente 
desenvolvida
• Nó cotiledonar não é considerado
– Não possui folhas verdadeiras
– Fase reprodutiva
145
FENOLOGIA
• FASE VEGETATIVA
– VE
• Emergência do cotilédone
– Ângulo > 90 graus com hipocótilo
• Planta epígea
– Milho => Hipógea
FENOLOGIA
FENOLOGIA
FENOLOGIA
• VC
– Cotilédones abertos
– Bordos das folhas primárias não se tocam
• Folhas primárias: 
– Unifolioladas
– Simples
– Opostas
FENOLOGIA
FENOLOGIA
• V1 
– Folhas simples desenvolvidas
• Bordos dos folíolos da primeira folha 
TRIFOLIOLADA não se tocarem
151
FENOLOGIA
FENOLOGIA
• V2
– Primeira folha trifoliolada totalmente 
desenvolvida
• Bordos dos folíolos da segunda folha 
TRIFOLIOLADA não se tocarem
154
FENOLOGIA
FENOLOGIA
• Manejo
– V2
• Viabilizar controle biológico com baculovirus
• Adubação potássica de cobertura
– V3 a V4
• Avaliar nodulação
• V4
FENOLOGIA
FENOLOGIA
• No desenvolvimento das plantas, a 
matéria seca produzida no período 
vegetativo é em torno de 80 % em 
plantas de hábito determinado e inferior 
a 60% em plantas de hábito 
indeterminado 
FENOLOGIA
• FASE REPRODUTIVA
– Descreve detalhadamente o período de 
floração-maturação
• R1 e R2
– Florescimento
• R3 e R4
– Desenvolvimento da vagem
• R5 e R6
– Enchimento do grão
• R7 e R8
– Maturação da planta
160
FENOLOGIA
• A produtividade é mais influenciada 
pelas mudanças ocorridas entre os 
estádios R1 e R7, do que aquelas 
ocorridas anteriormente
FENOLOGIA
• R1
– Início do florescimento
• Uma flor aberta
– Em qualquer nó do caule principal
• R2
– Florescimento pleno
• Uma flor aberta
– Em um dos últimos nós do caule com folha 
totalmente desenvolvida
FENOLOGIA
• R3
– Início da formação da vagem
• Vagem com 5mm de comprimento
– Num dos 4 últimos nós
• R4
– Vagem completamente desenvolvida
• 2 cm de comprimento
– Num dos 4 últimos nós
FENOLOGIA
• R5
– Início do enchimento do grão
• Grão com 3mm de comprimento
– Num dos 4 últimos nós
– Ritchie (1977)
• R5.1 – Grãos perceptíveis ao tato
» Granação de 10%
• R5.2 – Granação de 11 a 25%
• R5.3 – Granação de 26 a 50%
• R5.4 – Granação de 51 a 75%
• R5.5 – Granação de 76 a 99%
FENOLOGIA
• O acúmulo de matéria seca é máximo 
em R5 e depois declina com a 
senescência das folhas e do índice de 
área foliar 
FENOLOGIA
• R6
– Grão cheio ou completo
• Vagem contendo grãos verdes preenchendo as 
cavidades
– Num dos 4 últimos nós
FENOLOGIA
• R7
– Início da maturação
– Uma vagem do caule com coloração de madura
» Marrom
– Ritchie (1977)
• R7.1 - Início a 50% de amarelecimento de folhas 
e vagens
• R7.2 - Entre 51% e 75% de folhas e vagens 
amarelas
• R7.3 - Mais de 76% de folhas e vagens amarelas
FENOLOGIA
• R8
– Maturação plena
• 95% das vagens com coloração de maduras
FENOLOGIA
• Exercício de memorização
– Indique o evento principal de cada estádio 
fenológico da soja
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
• V1 E V2
– Primeiros nódulos visíveis
• Nódulos pequenos e número reduzido
– Planta não demanda tanto N
» Fornecido pelos cotilédones
» Incipiente absorção radicular
– Aumentam com as estádios fenológicos 
vegetativos
• Massa
• Número
– Resposta ao aumento da área foliar
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
• R1 E R2
– Surgimento de novos drenos fisiológicos
– Área foliar em fase final de expansão
– Primeiro pico
• Resposta ao primeiro pico de atividade 
fotossintética
– Até este ponto
• Resposta ao máximo de taxa fotossintética
– ↑ Taxa fotossintética
» Parte do CO2 fixado
» Raízes = ↑ nodulação
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
• R3 E R4
– Grande reserva de N
• Remobilização de resevas 
– Estruturas vegetativas para reprodutivas
– Dispensa momentaneamente a fotossíntese e FBN
– Necessidade de adubação
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
• R4 a R5.3
– ↑ taxa fotossintética
• Evolução da frutificação
– Formação das sementes
– Alta demanda por energia e nutrientes
» N
» Pq?
» Proteínas
– Novo pico em R5.3
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
FENOLOGIA VS. NODULAÇÃO
• R6 a R8
– ↓taxa fotossintética
– ↓ FBN
• ↑Senescência 
• ↑ número e nódulos verdes, velhos e mortos
• ↓ nódulos novos
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• Soja exigente em
– Temperatura
– Umidade
– Fotoperíodo
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• A disponibilidade de água
– Necessidade total
• 450 a 800mm/ciclo
– Genótipo
– Duração do do ciclo
– Condições climáticas
– Manejo
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• 2 períodos de desenvolvimento 
– Estádios VC e VE
• Excesso 
• Déficit 
– Prejudiciais à uniformidade na população 
• Necessita absorver > 50% de seu peso 
– Boa germinação
• O conteúdo de água no solo entre 50-85% do 
total
PRODUÇÃO
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
– Floração e enchimento de grãos
• Estádios R1 a R6
• Aumenta com o desenvolvimento da planta
– 7 a 8 mm/dia
– Maior altura e índice de área foliar
PRODUÇÃO
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• Déficits hídricos
– Alterações fisiológicas na planta
– Fechamento estomático e o enrolamento de 
folhas 
– Queda prematura de folhas e de flores 
– Abortamento de vagens
PRODUÇÃO
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• Para minimizar os efeitos do déficit hídrico
– Cultivares adaptadas 
• à região
• à condição de solo
– Época recomendada 
• Menor risco climático
– Adequada umidade em todo o perfil do solo
– Práticas que favoreçam o armazenamento de 
água pelo solo
• A irrigação é medida eficaz porém de custo elevado
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• Na colheita
– Se ↓ umidade 
• Danos mecânicos na colheita
– Se ↑ umidade 
• Atraso na colheita
– Umidade ideal p colher
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• Exigências térmicas
– Temperatura ideal
• 30 graus
– Semeadura 
• Não deve ser realizada quando < 20oC
• Prejudica a germinação e a emergência
• 25oC => temperatura ideal
– Emergência rápida e uniforme
EXIGÊNCIASCLIMÁTICAS
• Ciclo
– <10oC
• Crescimento lento ou nulo
– >40oC
• Distúrbios na floração
• ↓ retenção de vagens
• Acentuado sob déficit hídrico
• Pode ocorrer redução na altura da planta
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• Floração
– ↑Temperaturas - ciclo
• Antecipação da floração
• Aceleração da maturação
• Se ↑ umidade => redução da qualidade da 
semente
• Colheita
– ↓ Temperaturas e ↑ umidade 
• Atraso na colheita
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• Fotoperíodo
– Planta de dia curto
– Sensibilidade variável entre cultivares
– Acima do fotoperíodo crítico
• Florescimento atrasado
– Crescimento vegetativo exagerado
– Abortamento de flores
– Baixo rendimento
– Semeaduras tardias
• Florescimento precoce
• Baixo rendimento
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
– Melhoramento genético
• Conseguiu uma grande variabilidade de 
respostas, de maneira a adaptar os genótipos às 
disponibilidades de cada região de cultivo
• Soja possui cada vez menor resposta a dias 
curtos
– Cultivares praticamente fotoneutras
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
• Ecofisiologia
– O número de vagens por planta é afetado 
por sombreamento
• Chega a causar a queda de metade das vagens 
produzidas
– Reflexo na produção de grãos
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
– Os veranicos curtos 
• Mais prejudiciais à produtividade durante o 
período de enchimento de vagens do que 
durante o florescimento
– O número de nós tem sido associado a 
horas de luz por dia, durante o 
desenvolvimento da haste da planta
• O crescimento do tipo determinado leva a 
severa redução do tamanho da planta, com 
reflexo no número de nós 
CALAGEM
• Acidez do solo
– Presença de dois componentes 
• Íons H+ e Al+3
– Origem 
• Intensa lavagem e lixiviação dos nutrientes do 
solo pela retirada dos nutrientes catiônicos pela 
cultura sem a devida reposição 
• Utilização de fertilizantes de caráter ácido
CALAGEM
• A correção da acidez do solo 
– Benefícios
• Afeta a disponibilidade dos nutrientes
– Aumenta a disponibilidade de fósforo
» Diminui os sítios de fixação no solo
– Diminui a disponibilidade de alumínio e manganês 
» Formação de hidróxidos
» Não são absorvidos
– Aumenta a mineralização da matéria orgânica
• Eliminar a acidez do solo 
– pH = 6
» Ideal
205
CALAGEM
• Suprimento de cálcio e magnésio
• Favorece a fixação biológica de nitrogênio
• Aumenta a agregação
– Cálcio é um cátion floculante e
» Diminui a compactação
CALAGEM
207
CALAGEM
• Época
– Cerca de 40 dias até dois meses de 
antecedência ao plantio
• Dúvidas 
– Aplicação em superfície?
• Em SPD sim
– Quanto mais misturado, maior é o contato 
e mais rápida será sua ação no solo
– Quanto mais moído, maior é o contato e 
mais rápida será sua
ação no solo
CALAGEM
• Tipos de corretivos
– Calcários
• Produto obtido pela moagem da rocha calcária
• Seus constituintes são o carbonato de cálcio 
(CaCO3) e o carbonato de magnésio (MgCO3)
– Cal virgem agrícola
• Produto obtido industrialmente pela calcinação 
ou queima completa do calcário
• Seus constituintes são o óxido de cálcio (CaO) e 
o óxido de magnésio (MgO)
CALAGEM
– Cal hidratada agrícola ou cal extinta
• Produto obtido industrialmente pela hidratação 
da cal virgem. 
• Seus constituintes são o hidróxido de cálcio 
[Ca(OH)2] e o hidróxido de magnésio [Mg(OH)2]
As cais (virgem e hidratada)
Granulometria bastante fina
Bases fortes 
- ação desses produtos é quase “imediata” 
10 a 15 dias)
CALAGEM
– Calcário calcinado
• Produto obtido industrialmente pela calcinação 
parcial do calcário. 
• Seus constituintes são CaCO3 e MgCO3 não 
decompostos do calcário, CaO e MgO e também 
Ca(OH)2 e Mg(OH)2 resultantes da hidratação 
dos óxidos pela umidade do ar
CALAGEM
– Escória básica de siderurgia
• Subproduto da indústria do ferro e do aço
• Seus constituintes são o silicato de cálcio 
(CaSiO3) e o silicato de magnésio (MgSiO3-) 
– Carbonato de cálcio
• Produto obtido pela moagem de margas 
(depósitos terrestres de carbonato de cálcio), 
corais e sambaquis (depósitos marinhos de 
carbonato de cálcio, também denominados de 
calcários marinhos). 
• Sua ação neutralizante é semelhante à do 
carbonato de cálcio dos calcários
CALAGEM
• Reatividade e efeito residual são duas 
características antagônicas
• Poder Relativo de Neutralização Total 
(PRNT) 
– Pode ser conseguido pela moagem mais 
fina ou pela calcinação (transformação do 
carbonato em óxido ou hidróxido)
CALAGEM
• Tipos de calcário
– Calcário calcítico 
• < 10% de carbonato de magnésio (MgCO3)
• ↓relação Ca/Mg
– Calcário magnesiano 
• Entre 10% e 25% de MgCO3
– Calcário dolomítico 
• Acima de 25% de MgCO3
• ↑relação Ca/Mg
CALAGEM
• Calcário líquido
– Produto com a tecnologia de nano 
partículas
– 5,0 litros do "calcário líquido" seriam tão ou 
mais eficientes que uma tonelada de 
calcário em pó
• Facilidade de aplicação
– pois as partículas de corretivos nessas formulações 
líquidas são solúveis, pela adição de agentes e pelo 
tamanho das partículas
» Pulverizador e não mais com a "calcareadeira
CALAGEM
• Como
– Calcário finamente moído
• O calcário deverá passar 100% em peneira com 
malha de 2 mm
– Distribuição à lanço
• Uniforme
– Incorporação
• Aração ou gradagem
218
CALAGEM
• Efeito residual médio
– 3 a 5 anos
• Poder tampão do solo
• Sistema de produção adotado
• Quantidade de calcário aplicada
• PRNT do produto utilizado
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
CALCÁRIO
• Vários métodos
– Adaptados à região de interesse
– Método Baseado nos Teores de Al e (Ca + 
Mg) Trocáveis
– Método Baseado na Elevação da Saturação 
de Bases
222
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
CALCÁRIO
• NECESSIDADE DE CALAGEM (NC) 
– 0-20cm
– NC =Y x Al3++ [X-(Ca2++ Mg2+)]
• NC = Necessidade de calagem, em ton por ha
• Y = Dependente da textura do solo
– 0 ou 1 – solos arenosos, até 15% de argila
– 1 ou 2 – solos de textura média, 15 a 35% de argila
– 2 ou 3 – solos de textura argilosa, 35 a 60% de argila
– 3 ou 4 – solos muito argilosos, 60 a 100% de argila
223
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
CALCÁRIO
• X = Depende da cultura
– Exigência de Ca e Mg da cultura
– 1 – Eucalípto
– 2 – Maioria das culturas
– 3 - Cafeeiro
224
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
CALCÁRIO
• NECESSIDADE DE CALAGEM (NC) 
– NC= T(V2- V1)/100
• NC = Necessidade de calagem, em ton por ha
• T = CTC a pH 7
• V2= Saturação por bases desejada
• V1= Saturação por bases do solo
– Saturação por bases sempre deve ser supondo 
calcário dolomítico
225
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
CALCÁRIO
• Valores de V2 para algumas culturas:
– V2 = 50 % 
• Cereais, tubérculos, cacau, seringueira 
– V2 = 60 % 
• Leguminosas, cana-de-açúcar, abacate 
– V2 = 70 % 
• Oleaginosas, café, hortaliças, fruteiras tropicais
226
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
CALCÁRIO
• Dependente também das características 
físicas e químicas do solo
– Nas áreas tradicionais de cultivo de soja 
• Paraná
– V2 igual a 70%
• São Paulo e Mato Grosso do Sul
– V2 é de 60%
• Noroeste do PR e Estados da Região Central
– V2 é de 50%
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
CALCÁRIO
• QUANTIDADE DE CALCÁRIO (QC)
– Quantidade a ser realmente utilizada
• Depende da profundidade de incorporação, P
• Do poder reativo de neutralização total (PRNT)
– QC= NC x (P/20) x (100/PRNT)
228
CALAGEM
• Qual método escolher?
– Maior valor
– Plantio convencional
• Subdividir em duas aplicações
– 1ª incorporado à 20cm com arado
– 2ª incorporado com grade pesada e após grade 
niveladora
– Plantio direto
• 1/3 da quantidade recomendada
• a lanço na superfície do solo
– pelo menos seis meses antes do plantio
GESSAGEM
• Sulfato de cálcio
– CaSO4.2H2O
• Benefícios
– Diminui a saturação por alumínio nas 
camadas mais profundas
• Saturação por alumínio > 20% 
– Gesso não neutraliza a acidez do solo
» Muito solúvel
» Embora o SO4
2- seja uma base química, sua força 
é extremamente pequena
– Aumentar o teor de cálcio no perfil do solo
• Ca estimula crescimento das raízes 
GESSAGEM
• Ação
–Moléculas livres de sulfato (SO4-2) e cálcio 
(Ca+2) serão transportadas até 40 cm, 60 
cm ou até 1 m de profundidade
• O sulfato livre no solo se ligará ao alumínio 
(Al3+) e formará o precipitado sulfato de 
alumínio (Al2 (SO4)3)
– Perdendo da atividade tóxica
– Efeito residual 
• Até cinco anos 
– Dependendo do tipo de solo predominante
GESSAGEM
• Tipos
– Fosfogesso 
• Mais usado no Brasil
• Derivado da indústria do fosfato produzido a 
partir da rocha apatita
• Cubatão-SP, Uberaba-MG, Catalão-GO
– Gesso de mineração
• Derivado da indústria de minérios das jazidas 
de gipsita (sulfato de cálcio impuro)
• Norte e Nordeste brasileiro e em maior escala, 
no Estado de Pernambuco
GESSAGEM
• Tipos
– Instituição Normativa n° 5, de fevereiro de 
2007 em seu Anexo II
• Os dois tipos de gesso devem conter no mínimo
– 16% de cálcio
– 22% de óxido de cálcio
– 13% de enxofre
• Na comparação dos tipos de gesso
– Gesso de mineração tem maior solubilidade 
» Consegue transportar as moléculas de cálcio e 
enxofre para profundidades maiores
GESSAGEM
GESSAGEM
– Aumenta o volume radicular da planta 
• Aumento de absorção e melhora no 
aproveitamento da água e nutrientes do solo
– Planta torna-se mais tolerantes veranicos, período de 
estiagem acompanhado de calor intenso, forte 
insolação e baixa umidade relativa em plena estação 
chuvosa
GESSAGEM
GESSAGEM
GESSAGEM
• A dose máxima de gesso agrícola (15% 
de S)
– Textura arenosa (<20% de argila)
• 700 kg.ha-1
– Textura média (20% a 40% de argila)
• 1200 kg.ha-1
– Textura argilosa (40% a 60%de argila) 
• 2200 kg.ha-1
– Textura muito argilosa (>60% de argila)
• 3200 kg.ha-1
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
GESSO
• A necessidade de gesso (NG) pode ser 
estimada com base na textura do solo, 
no valor do P-rem ou com base na 
necessidade de calagem.
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
GESSO
• Recomendação com base na textura do 
solo
– NG = c + [(r - a)(d - c)]/(b - a)
• onde: r = teor de argila do solo; em dag kg-1
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
GESSO
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
GESSO
• Recomendação com base na 
determinação do fósforo remanescente
– Y = c + [(P rem-a)(d - c)]/(b - a)
CÁLCULO DE NECESSIDADE DE 
GESSO
• Recomendação com base na 
determinação da NC
– NG = 0,25 NC x (EC/20)
• onde: 
– EC = espessura da camada do solo (cm) corrigida
ADUBAÇÃO
• Absorção de nutrientes 
– Condições climáticas 
– Diferenças genéticas 
– Disponibilidade de nutrientes no solo 
– Diversos tratos culturais
ADUBAÇÃO
• Análise do solo 
• Diagnose foliar 
• Análise química foliar
ADUBAÇÃO
• DIAGNOSE VISUAL
– Parte do pressuposto que os nutrientes 
apresentam mesma sintomatologia quando 
em deficiência nas mais diversas espécies 
vegetais
ADUBAÇÃO
– Deficiência nutricional
• 3 grandes características
– Dispersão
» Homogeneamente em todo o talhão
– Simetria
» Todas as folhas do mesmo nó
– Gardiente
» Mais intenso da folha velha pra mais nova ou 
vice-versa
ADUBAÇÃO
• Diagnose visual
– Nutriente de alta mobilidade no floema
• Se observa sintomas em toda a planta
• Sintomas em folhas velhas primeiro
• N, P, K Mg, Cl
– Nutriente de baixa mobilidade no floema
• Folhas mais novas primeiro
• Ca, B
ADUBAÇÃO
– Limitações
• Exige experiência (treinamento)
• Permite fazer o diagnóstico mas não permite 
recomendações de correção
• Confusão com outros sintomas
• Sintomas só aparecem quando deficiência já é 
extrema
– Danos irreversíveis
ADUBAÇÃO
• Análise química foliar
– Ferramenta complementar 
• Principalmente para a próxima safra
– Menos limitação que diagnose visual
– Consiste em analisar quimicamente as 
folhas e interpretar os resultados baseado 
na comparação com um padrão
• Padrão: Folha com concentração de nutrientes 
ideal
– Permite máxima expressão do potencial genético
ADUBAÇÃO
– Amostragem da folha índice
• Caminhamento em zig-zag
• Terceiro ou o quarto trifolíolo
• À partir do ápice 
• 40 plantas no talhão
• Início do florescimento (Estádio R1)
ADUBAÇÃO
• No solo
ADUBAÇÃO
• Na Folha
• Na folha
ADUBAÇÃO
• Na folha
ADUBAÇÃO
• NITROGÊNIO 
– Nutriente requerido em maior quantidade
– Fixação biológica do nitrogênio (FBN) 
• Fixação simbiótica 
– O que é simbiose?
– Bradyrhizobium
– Quando em contato com as raízes da soja, infectam 
as raízes, via pêlos radiculares, formando os nódulos
– A FBN pode, dependendo de sua eficiência, fornecer 
todo o N que a soja necessita.
ADUBAÇÃO
– Nitrogênio mineral 
• Semeadura ou em cobertura 
• Em qualquer estádio de desenvolvimento 
• Semeadura direta ou convencional
• Não traz nenhum incremento de produtividade 
• Reduz a nodulação e a eficiência da FBN
ADUBAÇÃO
– Sintomas de deficiência
• Clorose em folhas mais velhas
• Crescimento lento
• Plantas menores 
• Baixa produção
ADUBAÇÃO
• Particularidades
– Adição de nitrogênio mineral
• KNO3 
– Decresce a atividade da nitrogenase em mais de 50%
– Nitrato e o nitrito acumulados a nível nodular inibem 
a fixação de nitrogênio devido a diminuição da 
disponibilidade de energia ao bacteróide
ADUBAÇÃO
– Duração do estágio R4 
• Maior nos tratamentos com suprimento de 
nitrogênio
– Período mais longo de enchimento de grãos 
– 10 dias em relação a testemunha sem inoculação e 
sem N
– Maturação da soja
• A falta de N acelera a maturação 
ADUBAÇÃO
– Acúmulo de fitomassa seca 
• Suprimento de nitrogênio apresentou 
superioridade de 29% em relação a testemunha 
durante o estágio R2
• Supremacia das plantas inoculadas no acúmulo 
de fitomassa seca nos estágios R2 e R5 sobre as 
que receberam aplicação de N
– O nitrogênio fixado pela nitrogenase é incorporado 
mais rapidamente aos compostos orgânicos sendo 
mais facilmente disponível à planta, 
– Fixação via nitrato redutase gasta maior energia para 
reduzir o nitrogênio a NH3
ADUBAÇÃO
– A produção foliar 
• 22-40% maior nas plantas inoculadas em 
relação a testemunha
• 5-14% menor do que as adubadas com 
nitrogênio
ADUBAÇÃO
– Produtividade de grãos 
• Positivamente correlacionada com o acúmulo 
de fitomassa seca nos estágios de florescimento 
(R2) e enchimento de grãos (R5)
– Estágios que apresentam a maior intensidade 
metabólica
– Subperíodo onde a planta deve estar bem suprida de 
nitrogênio e fotoassimilados
ADUBAÇÃO
• Adubação nitrogenada e molibdica em 
soja 
– Aplicação de molibdênio nas sementes
• Incremento no teor de proteína bruta nas 
sementes
ADUBAÇÃO
• Adubação molíbdica em soja
– Substituição nitrogênio
– Metabolismo do nitrogênio
• Nitrogenase 
– N2 atm à nitrato
• Redutase do nitrato
– Assimilação do nitrogênio na planta
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
• Adubação com molibdênio
– 12 a 25 g de Mo/ha 
– Via semente 
– Sulco
– Pulverização foliar
• V3-V5
ADUBAÇÃO
– No solo
• Molibdênio poder ficar adsorvido a óxidos de 
ferro, alumínio ou matéria orgânica
– Mo é solúvel em pequena quantidade
• Elevação do pH por meio da calagem
– Aumenta a disponibilidade de molibdênio devido à 
precipitação dos óxidos de ferro e alumínio
ADUBAÇÃO
• Adubação com cobalto
– 2 a 3 g de Co/ha
– Participa da síntese de leghemoglobina
ADUBAÇÃO
• FÓSFORO
– Correção do solo de uma só vez (total) 
• A lanço e incorporada
• Posterior adubação de manutenção 
– Correção gradual
• Quando não há a possibilidade de realização da 
correção do solo total
– P no solo Médio ou Bom
• Usar somente a adubação de manutenção,
– 20 kg de P2O5 ha-1, para cada 1000 kg de grãos 
produzidos
ADUBAÇÃO
– Deficiência
• Folhas velhas com coloração verde azulada 
• Plantas raquíticas
• Folhas pequenas 
• Baixa inserção das vagens
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
• POTÁSSIO
– Corretiva
• À lanço
– Em solos com teor de argila maior que 20%
• Em solos de textura arenosa
– Não se deve fazer adubação corretiva 
» Perdas por lixiviação
– Manutenção
• 20 kg de K2O para cada 1.000 kg de grãos que 
se espera produzir
ADUBAÇÃO
– Deficiência• Quando pouca
– “Fome oculta”
» Redução na taxa de crescimento da planta com 
redução da produção de soja
• Quando severa
– Clorose internerval 
– Necrose dos bordos e ápice das folhas mais velhas
» Formação de putrecina
– Aspecto de queimada
– Grãos pequenos, enrugados e deformados 
– Maturidade atrasada, podendo causar também haste 
verde, retenção foliar e vagens chochas
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
• CÁLCIO
– Mobilidade
• Pouco móvel
• Sintomas nas partes mais jovens
– Deficiência
• Tecidos amolecidos
– Os botões terminais deterioram e ocorre o colapso 
dos pecíolos
• Pontos de crescimento afetados
– Raízes e partes aéreas
• Encarquilhamento das folhas primárias
– Tecido entre as nervuras tende a enrugar
– Tornam-se moles, flexíveis e caem da planta
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
• MAGNÉSIO
– Muito móvel no floema
• Sintomas em órgãos mais velhos
– Parte da composição química da clorofila
• Fundamental para fotossíntese
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
– Deficiência
• Clorose internerval
ADUBAÇÃO
• ENXOFRE
– Baixa mobilidade no floema
• Sintomas em folhas novas
– Deficiência
• Clorose uniforme (semelhante N)
– Folhas novas
• Série de distúrbios fisiológicos
– Redução na fotossíntese e respiração
– Reduz proteínas
ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
• Irrigação
– Complementar ou suplementar
• Quando necessária
• Em situação de restrição hídrica temporária 
– Mais prolongada no outono-inverno
– Atentar para qualidade da água
– Intrumentos bem regulados
• Manutenção
– Custo com energia elétrica
300
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
• Métodos
– Aspersão
• Vantagens
– Adequa à declividades e terrenos pouco uniformes
– Pode ser utilizado em solos arenosos
» Permite irrigações frequentes com menor 
quantidade
– Distribuição uniforme da lâmina
301
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
• Desvantagens
– Vento afeta uniformidade de aplicação da lâmina
– Perda por evaporação 
» ↑ temperatura 
» ↓ umidade do ar
– Favorece incidência de doenças
» Molha folhas e caules
302
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
• Pode interferir em alguns tratos culturas
– Lava as folhas
• Impacto da gota de água
• Águas salinas reduzem vida útil do 
equipamento
• Investimento inicial alto
303
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
– Sulcos
• Vantagens
– Adapta-se aos diferentes tipos de solos e culturas
– Menor custo de implantação
– Pouco afetado pelo vento
– Não interfere nos tratos fitossanitários
– Permite utilização de águas com elevado indice de 
sólidos
– Supera eventuais interrupções operacionais
304
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
• Desvantagens
– Depende de declividade do terreno
– Inadequado para solos muito arenosos
– Não pode ser deslocado
305
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
• Pivô
– Vantagens
• Uniformidade de aplicação da lâmina
– Desvantagens
• Escoamento superficial
– Irrigação além da área cultivada
• Deriva 
– Ventos fortes
• Evaporação de água 
– ↑ temperatura 
– ↓umidade do ar
306
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
• Quando irrigar?
– Via solo
• Monitoramento da água no solo 
• Uso de tensiômetros
– Leituras altas (próximas de 0,8 bar) 
» indicam baixo teor de água no solo 
– Leituras baixas (menores que 0,1 bar) 
» indicam solo saturado
– Leituras entre 0,3 e 0,75 bar
» indicam o momento de iniciar a irrigação para a 
maioria das culturas
» Soja : 0,5 a 0,8 bar
307
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
– Via clima 
• Estimativa da evapotranspiração 
• Turno de rega
– Método mais utilizado
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
TR=IRN/ETc
• TR - turno de rega 
– Número de dias entre duas irrigações sucessivas
– Calculado para cada período de desenvolvimento da 
cultura
• IRN - lâmina útil de irrigação em cada período 
de desenvolvimento da cultura, mm;
• ETc - evapotranspiração média em cada período 
de desenvolvimento da cultura, mm/dia.
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
– Via planta 
• Medidas da deficiência de água na planta 
– Requer instrumentos especiais
– IRGA 
– SPAD
• Detecção de sintomas de deficiência de água na 
planta
– Enrolamento e coloração das folhas
» prejuízo
TRATOS CULTURAIS - Irrigação
• Quanto irrigar?
– Método da água disponível no solo
– Determinação da evapotranspiração da 
cultura
315
TRATOS CULTURAIS 
Fertirrigação e Quimigação
• Quimigação e fertirrigação
– Herbicidas
– Inseticidas
– Fungicidas
– Nematicidas
– Fertilizantes
• A fertirrigação foi aplicada no Brasil pela 
primeira vez em 1976, em um experimento de 
tomate realizado na Embrapa Hortaliças
316
TRATOS CULTURAIS 
Fertirrigação e Quimigação
TRATOS CULTURAIS 
Fertirrigação e Quimigação
TRATOS CULTURAIS 
Fertirrigação e Quimigação
– Vantagens
• Pode ser feito em qualquer sistema de irrigação
• Economia
– Com mão de obra 
– Fornece os nutrientes de acordo com a marcha de 
absorção de nutrientes da espécie, e com isso 
aumenta a eficiência, e aumentando a eficiência se 
economizar o volume de nutrientes que se fornece
• Menor exposição do aplicador ao produto
• Menor compactação do solo
• Menor dano mecânico à cultura
320
TRATOS CULTURAIS 
Fertirrigação e Quimigação
• Maior felixibilidade de aplicação
– Solo molhado impede trator
– Neblina impede avião
• Redução da deriva
• Redução da evaporação
TRATOS CULTURAIS 
Fertirrigação e Quimigação
– Desvantagens
• Poucos produtos são registrado para serem 
utilizados via irrigação
• Pouca difusão da tecnologia
• Possível contaminação do ambiente
– Lixiviação dos produtos? Não
– Contaminação da fonte de captação de água
322
TRATOS CULTURAIS 
Fertirrigação e Quimigação
• Demora de aplicação
• Molhamento sem necessidade
• Agroquímicos que visam ao solo
• Corrosão
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