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.1(19.05.15) AULA SAUDE MENTAL

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Enfermagem em Saúde Mental
 Aula: 19/06/15 
Saúde Mental
	
	A saúde mental (ou sanidade mental) é um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de uma doença mental. Na perspectiva da psicologia a saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a
ausência de doença, mas como a situação de perfeito (perfeito) bem-estar físico, mental e
social.
Saúde Mental
	
	A Psiquiatria é parte essencial do estudo em Saúde Mental, porém outras áreas de estudo se integram para formar um conhecimento mais amplo. 
	-Prevenção 
	-Promoção de saúde
	-Reabilitação 
	-Reinclusão no contexto social. 
Saúde Mental
	Dados gerais da OMS sobre saúde mental no mundo
400 milhões de pessoas podem sofrer algum transtorno mental
70 milhões apresentam dependência de álcool
50 milhões têm epilepsia
24 milhões apresentam esquizofrenia
1 milhão cometem suicídio
Entre 10 a 20 milhões tentam suicídio
Raras são as famílias sem um integrante com transtorno mental
Uma em cada 4 pessoas será afetada no curso da vida por um transtorno mental
No Brasil 23 milhões podem passar por problemas mentais.
A depressão grave é a principal causa de incapacitação em nível mundial, quarta principal causa de doenças na classificação geral das enfermidades, com projeção pra ser segunda em 2020.
História da S. Mental
	Primitivas são as crenças relativas aos distúrbios mentais. Alguns acreditavam em maus espíritos, poderes mágicos ou sobrenaturais que haviam penetrado em seu corpo. 
	A “cura” desses indivíduos envolvia um ritual de exorcismo. A relação da doença mental com a demonologia ou a feitiçaria fez com que alguns indivíduos fossem queimados na fogueira.
História da S. Mental
Assistência baseada na internação e afastamento do convívio social;
Instituições denominadas: MANICÔMIO 
Desconsideração pelos fatores psicossociais e direitos relacionados à cidadania;
A “loucura” nem sempre foi vista sob o olhar da medicina e da psicologia. 
Passou pelo campo da mitologia, da religião para depois inserir-se na ciência.
Manicômio
História da S. Mental
	O início...	
Na Grécia Antiga, o “louco” era considerado uma pessoa com poderes paranormais (divindades), onde suas palavras eram capazes de interferir no destino das pessoas. Eram reconhecidas e valorizadas socialmente. 
História da S. Mental
	No início da Idade Média, a loucura era vista como expressão das forças da natureza ou algo da ordem do não-humano. Era exaltada, num misto de terror e atração. 
	Após algum tempo a loucura foi classificada como uma possessão por espíritos maus, os quais precisavam ser expulsos mediante práticas inquisitoriais, sob o controle da Igreja. 
História da S. Mental
	Com o Racionalismo (época de grande valorização do pensamento científico racional), a loucura assume o status de sem razão (ou falta de raciocínio racional), sendo o “louco” aquele que transgride ou ignora a moral racional. 
	Representa o não-controle, a ameaça e, por conseguinte, o perigo. 
	A loucura ganha um caráter moral passando a ser algo desqualificante.
História da S. Mental
	Com o Mercantilismo (séc. XVII) todos que não podiam contribuir (útil) eram excluídos do convívio social e encarcerados. 
	Idosos, crianças abandonadas, deficientes físicos, mendigos, portadores de doenças venéreas e os loucos eram destinados a ocupar verdadeiros depósitos humanos. 
	Surgiram os primeiros Hospitais Gerais com o objetivo de abrigar aqueles que deviam ser isolados da sociedade “sã” e “produtiva”. 
História da S. Mental
	A Revolução Francesa (1789) trouxe os ideais de ‘Liberdade, Igualdade e Fraternidade.’ 
	Preconizaram um movimento de reabsorção, pela sociedade, das pessoas excluídas. 
	Os loucos passaram a ser denominados de doentes mentais. 
	Foram criados os 1º manicômios, cujas características principais eram o isolamento e o tratamento baseado em punições e castigos, pois se acreditava que só assim poder-se-ia curar o “louco” de sua alienação. 
História da S. Mental
	Foi nesse período surge na França, Phillipe Pinel (1795), médico criador de proposta humanitária para os portadores de transtornos mentais (inovações clínicas, estudos da influência de tóxicos nas alterações do comportamento e a conceituação de esquizofrenia, dentre outros). 
	Jean Martin Charcot, médico e contemporâneo de Pinel, realizou estudos sobre histeria e o tratamento baseado na hipnose. 
	Freud (1856 – 1939) pai da psicanálise, considerado um dos maiores pensadores do século XX, médico neurologista, dedicou-se aos estudos da mente humana e sua estrutura, 
Reforma Psiquiátrica
Século XX - primeiras tentativas de discussão do papel do manicômio.
A princípio, os movimentos diziam respeito apenas à busca pela humanização nos hospícios. 
Faziam uma crítica à estrutura de isolamento asilar e aos altos índices de cronificação. 
O manicômio não é uma instituição de cura? 
Busca pela reformulação, uma vez que havia se afastado de sua finalidade. 
Reforma Psiquiátrica
Outros movimentos: Comunidades Terapêuticas (Inglaterra década de 50); Psiquiatria Comunitária (Estados Unidos, década de 60); e o da Antipsiquiatria, também nos anos 60 iniciaram as transformações.
Foi na Itália que surgiu o movimento que marcou definitivamente a mudança de rumo, não só na assistência hospitalar, mas, sobretudo, na visão social da “loucura” (1961). Como precursor o médico Franco Basaglia.
Reforma Psiquiátrica
	O movimento de desinstitucionalização italiano a partir da experiência de Basaglia na direção do Hospital Psiquiátrico de Gorizia (1961 a 1968) tornandou evidente que o manicômio é um lugar de segregação, de violência e morte, o qual, portanto, deve ser combatido.
	Substituir os serviços e tratamentos oferecidos pela lógica hospitalocêntrica.
Reforma Psiquiátrica
	Tal postura não intentava negar a existência da doença, nem muito menos o sofrimento vivenciado pelo sujeito, mas retirá-los do primeiro plano, permitindo sua inserção não apenas como um doente, mas como uma pessoa, que não poderia ser abordada em sua plenitude. Basaglia parte, da premissa de que deveria ser produzido um novo imaginário social para a loucura, que a desvinculasse dos conceitos de periculosidade, preguiça e incapacidade de forma a gerar uma nova relação entre o “louco” e a sociedade.
 Assim, em todo o mundo deu-se início a RP.
Reforma Psiquiátrica no Brasil
	Ainda no ano de 1989, dá entrada no Congresso Nacional o projeto de lei do deputado federal Paulo Delgado, que propõe a extinção progressiva dos manicômios no País e a criação de recursos assistenciais substitutivos, bem como a regulamentação dos direitos da pessoa com transtornos mentais. Sob a influência do projeto de lei Paulo Delgado, surgem as primeiras leis em vários Estados brasileiros que determinam a substituição progressiva dos leitos psiquiátricos por uma rede integrada de atenção à saúde mental. 
Reforma Psiquiátrica no Brasil
	Neste contexto, criam-se serviços como Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), ambulatórios de saúde mental, hospitais-dia, centros de convivência, residências terapêuticas, dentre outros, que formam uma rede de serviços para o atendimento da demanda psiquiátrico-psicológica. 
Reforma Psiquiátrica no Brasil
	O Estado de São Paulo é uma vanguarda nas reformulações políticas em saúde mental. O processo de mudança, materializado no primeiro CAPS criado em São Paulo, prossegue com a expansão de rede de serviços abertos para o atendimento de pessoas com transtorno mental.
	Em 20 anos do SUS no Estado de São Paulo, houve redução de 67,3% do número de leitos em hospitais psiquiátricos que não apresentavam condições assistenciais mínimas para o tratamento de pessoas com transtornosmentais. 
História Psiquiátrica no Brasil
	Embora seja considerada uma grande rede de serviços, constata-se que ainda é insuficiente perante a demanda existente
	O cliente e seus familiares, ainda mergulhado em preconceitos que nossa sociedade alimenta, tanto quanto em relação àqueles que o assistem (os quais necessitam estar qualificados e preparados para assumir esse compromisso). 
	Um dos grandes desafios agora são os recursos humanos que abrangem todos os profissionais (o segurança, o profissional da higiene e limpeza, a copeira, o agente administrativo, enfim, qualquer pessoa que trabalhe no local).
Reforma Psiquiátrica no Brasil
Em 2001 é sancionada a Lei nº 10.216 de 06/04/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. 
Lei Paulo Delgado ou Lei da Reforma Psiquiátrica.
Estado de São Paulo
	Atualmente, no Estado de São Paulo, a rede pública de atenção à saúde mental é integrada por 58 hospitais psiquiátricos, com 12.136 leitos, além dos 4121 leitos psiquiátricos em hospitais gerais, 157 ambulatórios de saúde mental, 217 unidades básicas de saúde com equipe de saúde mental, 7 hospitais-dia, 267 CAPS, 7 oficinas terapêuticas e 236 Residências Terapêuticas, além de 2600 beneficiários no Programa de Volta para Casa. 
Algumas definições
Os CAPS têm a função acolher às demandas de uma determinada localidade, por meio de uma intervenção multiprofissional e interdisciplinar. 
Os ambulatórios especializados visam realizar a manutenção do acompanhamento àqueles pacientes sem a indicação para tratamentos intensivos. 
As Residências Terapêuticas acolhem os pacientes crônicos de longa permanência em hospitais psiquiátricos e que não possuem vínculos familiares que lhes permitam a reinserção nas suas famílias de origem. 
O Programa de Volta para Casa, do Ministério da Saúde, visa e incentiva a reinserção familiar, por meio de bolsa-auxílio, aos usuários que saíram do hospital.

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