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nota de aula 01 - tributário 1 (1)

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1 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS - UNICHRISTUS 
CURSO DE DIREITO 
DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO I 
PROFA. Me. FLÁVIA CARVALHO MENDES SARAIVA 
 
UNIDADE I – ESTADO FISCAL E TRIBUTAÇÃO 
 
Educação Fiscal 
Orçamento Público 
Orçamento Privado 
➢ Equilíbrio (tendência) 
➢ Financiamento (investimento) 
➢ Juros 
➢ Emissão de Moeda 
A arrecadação sempre teve esta destinação? 
Como se dá a atividade financeira do Estado? 
 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA TRIBUTAÇÃO 
 
• A existência de um Estado implica a busca de recursos financeiros para sua manutenção. 
• Historicamente, pode-se contemplar a existência de tributos desde tempos imemoriais. 
• As mais primitivas formas de organização social já relatavam alguma espécie de cobrança para os gastos cole-
tivos, como os dízimos, cobrados no século XIII a.C. sobre frutos, carnes, óleo e mel. 
• Na antiguidade, os tributos não eram cobrados de toda a sociedade. Ao contrário, os cidadãos, livres, não se 
sujeitavam ao pagamento de tributos. 
 
 
 
 
2 
 
• O cidadão, porque livre, não estava sujeito a tributos, posto que tivesse seus deveres públicos. Estes, no entanto, 
longe de serem vistos como restrição de sua liberdade, eram exatamente sua exteriorização. O elevado grau de 
participação na vida pública tornava indistintos o cidadão e a coletividade. 
• Daqueles que tivessem privada a liberdade, por sua vez, exigia-se o tributo. Na Grécia, os tributos diretos apenas 
eram cobrados dos que não eram livres e dos estrangeiros, na forma de um imposto de capitação (tributo de prote-
ção), mas jamais dos cidadãos livres. 
• Também a Roma republicana baseava sua força financeira nas prestações dos povos vencidos, lançando mão 
do direito de pilhagem e da tomada de terra. Quando, em casos de necessidade, Roma cobrava de seus cidadãos 
impostos diretos (os chamados “tributum”), eles eram considerados meros empréstimos de guerra, que seriam 
refinanciados posteriormente por meio das pilhagens de guerra . 
• Em síntese: tributo como preço da falta de liberdade. 
• Na Idade Média, o contexto da tributação muda. Em seu sentido formal, o homem era livre e apenas no exercício 
de sua liberdade é que havia espaço para contribuições. Em tais circunstâncias, o tributo já não mais poderia ser 
imposto contra a vontade; era necessário que houvesse um consentimento para a cobrança. para os servos, a tribu-
tação não se revelava como imposição; era, necessariamente, uma opção. O cumprimento de deveres, como o 
próprio tributo, assume um caráter contratual (conquanto permanente, irresolúvel). Sendo o juramento feudal um 
ato livre, os deveres ali assumidos têm, juridicamente, um caráter quase privado. 
a) ESTADO PATRIMONIAL - Do século IX ao século XIII, na maior parte da Europa, os impostos apenas eram 
cobrados pelos senhores das próprias terras. O fato do Estado, o de dever e de pagar o imposto ao Estado, foi 
substituído pelo fato do senhor e pelo de dever e pagar o imposto ao senhor - O rei, a igreja e o senhorio auferiam 
suas receitas por conta do exercício da propriedade - aquele no qual o Estado, valendo-se de seus próprios meios, 
obtém o de que necessita para sua subsistência - o Estado, enquanto agente econômico, gera a riqueza que consome. 
Se consolidou no século XVI - principal característica o patrimonialismo financeiro, i.e., vivia dos recursos patri-
moniais ou dominiais do soberano. 
b) ESTADO POLICIAL - Ainda aqui o Estado tem as características do modelo que o antecedeu, mas ganha, 
naquele ponto, características intervencionistas. Ou seja: não mais é mero agente econômico, mas autoridade que 
se vale de todos os meios a seu dispor – inclusive o tributo – para dirigir a economia. 
c) ESTADO FISCAL (ou, literalmente, Estado do Imposto – Steuerstaat - Sua principal característica é seu modo 
de financiamento ser prioritariamente por tributos. Ou seja: não é o Estado que gera sua riqueza, mas o particular 
é a fonte (originária) de riquezas, cabendo-lhe transferir uma parcela (por derivação) ao Estado. 1ª. fase, o Estado 
 
 
 
 
3 
 
Fiscal assumiu uma feição minimalista, sob inspiração do liberalismo: ao Estado não cabia intervir na economia, 
sendo, antes, o Guarda-Noturno. 
d) ESTADO SOCIAL, OU ESTADO SOCIAL FISCAL. Não deixa de ser um Estado Fiscal, quando se tem em 
conta sua principal fonte de financiamento, mas já não se cogita um Estado mínimo. Ao contrário, o Estado avo-
luma-se e igualmente cresce enormemente sua necessidade de recursos. A carga tributária agiganta-se para susten-
tar o Estado Social. 
 
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A ARRECADAÇÃO 
 
➢ Ao lado do aspecto arrecadatório dos tributos, assumem relevância, no Estado Social Democrático de Direito, 
suas funções distributiva e alocativa, esta especialmente em seu viés indutor. 
➢ Realmente, qualquer norma que verse sobre impostos possui a função (positiva ou negativa) de arrecadar (Er-
tragsfunktion); ao mesmo tempo, aquela norma pode ter outras três funções, que nem sempre se encontram pre-
sentes, simultaneamente, em todas as normas: 
(i) a função de distribuir a carga tributária (Lastenausteilungsfunktion), que implica a repartição das necessidades 
financeiras do Estado segundo os critérios de justiça distributiva; 
(ii) função indutora; e 
(iii) função simplificadora 
 
TRIBUTAÇÃO NO SÉC.XXI 
 
➢ No estado do século XXI, é deixada de lado a ideia de que o estado detém o monopólio na garantia de direitos 
fundamentais: estes também são assegurados por atuação da sociedade. 
➢ Deve-se assegurar que a sociedade cumpra seu papel na construção da liberdade coletiva, não sendo sufocada 
por tributação excessiva. 
 
 
 
 
4 
 
➢ A ideia de uma tributação justa passa a questionar o estado que tribute excessivamente todos os cidadãos sem 
prover serviços e obras públicas adequadas, caracterizando, sob o manto da igualdade, uma tributação igualmente 
injusta. 
➢ Opõe-se, daí, o estado do século xxi à construção de que o tributo seria um “dever fundamental” por ser o meio 
para que o Estado assegure direitos fundamentais: se estes também são garantidos pela sociedade, não se Justifica 
a tributação que impede o florescimento de oportunidades para que a justiça social – objetivo da ordem Econômica, 
nos termos do artigo 170 da constituição federal – seja construída a partir da valorização do trabalho e da livre-
iniciativa. (Luís eduardo schoueri) 
➢ Em síntese, se o tributo é o preço da liberdade, esse preço não é ilimitado. 
 
DEVER FUNDAMENTAL DE PAGAR TRIBUTOS???? JOSÉ CASALTA NABAIS 
 
• Os direitos sociais a prestações, ao contrário dos direitos de defesa, não se dirigem à proteção da liberdade e 
igualdade abstrata, mas, sim, como já assinalado alhures, encontram-se intimamente vinculados às tarefas de me-
lhoria, distribuição e redistribuição dos recursos existentes, bem como à criação de bens essenciais não disponíveis 
para todos os que dele necessitem. 
• Desse modo, o dever fundamental de pagar impostos é o modo de se efetivar os direitos sociais prestacionais, 
uma vez que atribui a todos os cidadãos fiscalmente capazes o dever de contribuir para a realização dos deveres 
estatais. 
• Por isso, “a tributação não constitui, em si mesma, um objectivo (isto é, um objectivo originário ou primário) 
do estado, mas sim o meio que possibilita a este cumprir os seus objectivos (originários ou primários), actualmente 
consubstanciados em tarefas do estado de direito e tarefas de estado social, ou seja, em tarefas do estado de direito 
social.” 
 
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO 
 
• a finalidade principal do Estado, que é a realização do bem comum, e a consequente necessidade de desenvolver 
diversas atividades, chamadas de atividades estatais, para que esse bem geral seja alcançado. 
 
 
 
 
5 
 
• o Estado não visa a proteção das necessidades individuais ou coletivas do homem, mas, sim, a satisfação de 
suas necessidades públicas. 
• necessidadespúblicas - só o Estado poderá atende-las, de modo que tomou para si a responsabilidade para a sua 
satisfação, como estradas, usinas hidrelétricas, segurança, justiça. 
• São necessidades que devem ser executadas pelo poder público, através da prestação de serviços públicos, de-
legáveis ou não a particulares, sem perderem, contudo, a natureza de essencialidade. 
• A par dessas funções nitidamente estatais, o Estado poderá exercer outras, até mesmo de ordem econômica, que 
não afetam a sua existência, e, mais do que isso, poderá lhe render receitas para cobrir os custos com a prestação 
dos serviços públicos. 
• Os custos se tornam crescentes, mormente em Estados intervencionistas e protetivos, em que aumentam as 
necessidades públicas com o aumento da atuação do Estado na assistência social, previdência e seguridade, tal 
como se dá com o Estado brasileiro. 
• justificável a ação estatal de obtenção de receita pública para prestar os serviços públicos que atenderão essas 
necessidades públicas. 
• A satisfação dessas necessidades, inegavelmente, implica gastos públicos, que devem ser meticulosamente ana-
lisados e geridos através de um orçamento público. 
• Se, porventura, as receitas arrecadadas não forem suficientes para custearem os gastos, o Estado poderá obter 
empréstimos públicos, também chamados de créditos públicos, com o fim de atingir o equilíbrio entre receitas e 
despesas. 
• O conjunto que envolve esses quatro fenômenos, quais sejam, receitas públicas, despesas públicas, orçamento 
público e crédito público chama se atividade financeira do Estado. 
• Essa atividade financeira coincide com a própria atividade essencial do Estado, que é a promoção do bem co-
mum, que se dá com a busca e a aplicação dos recursos financeiros com o intuito de atender às necessidades 
públicas. 
• As necessidades públicas são as que o Estado deve satisfazer em virtude da existência de uma norma jurídica 
decorrem, portanto, de um dever legal, estando sob a égide do direito público derivam da lei, estão adstritas ao 
campo da legalidade, de modo que a Administração Pública não desfruta de liberdade para satisfazê-las ou não. 
• São satisfeitas através da prestação de serviços públicos, serviços estes prestados pelo Estado objetivando o 
atendimento de necessidades que surgem como decorrência da vida social. 
• É através da prestação de serviços públicos que o Estado satisfaz as necessidades públicas. 
 
 
 
 
6 
 
• Quando o Estado atua na busca dos seus objetivos fundamentais, expressos no art. 3º da Constituição Federal, 
ele nada mais faz do que atender às necessidades públicas através do exercício de uma atividade que lhe é subs-
tantiva e essencial. 
 
CIÊNCIAS DAS FINANÇAS 
• Ciência das Finanças: também denominada finanças públicas, é a ciência especulativa que tem por objeto a 
atividade financeira do Estado . 
• A ciência das finanças se divide em quatro partes ou capítulos: 
1) Receita pública (que é o meio pelo qual o Estado obtém os recursos financeiros de que necessita ex : doação; 
2) Despesa pública (que é o gasto da receita pública para atender as necessidades da população); 
3) Crédito público (que é o processo de obtenção de receita por meio de empréstimos); 
4) Orçamento público (quadro demonstrativo da receita e da despesa do Estado prevista para determinado período). 
 
DIREITO FINANCEIRO 
• O direito financeiro consiste no ramo do direito público que estuda as finanças do Estado em sua estreita relação 
com a sua atividade financeira. Ou seja, é o conjunto de normas e princípios que estuda a atividade financeira do 
Estado, compreendida esta como receita, despesa, orçamento e crédito públicos. 
• O direito financeiro também se divide em quatro partes ou capítulos: receita pública; despesa pública; crédito 
público e orçamento público. 
• Sendo que é estudado do ponto de vista normativo, de acordo com as normas jurídicas que regulam essas ativi-
dades. 
 
FORMAS DE ARRECADAÇÃO DE RECURSOS APLICADAS PELO ESTADO: 
• Desde a antiguidade o Estado se vale das seguintes formas para obtenção de recursos: 
a. Realiza extorsões ou recebe doações de outros povos; 
b. Exigem tributos ou impõe penalidades para prática de certos atos; 
 
 
 
 
7 
 
c. Alienação de bens próprios ou vendem bens e serviços; 
d. Realizam empréstimos voluntários ou forçados 
 
RECEITA PÚBLICA 
 
• Para Alberto Deodato, receita pública é o complexo de capital social necessário à execução dos diferentes ser-
viços públicos. Diz ser um completo de capital onde se tem um conjunto de recursos que vem das mais diferentes 
fontes. 
• Para Aliomar Baleeiro, receita é a entrada que, integrando se ao patrimônio público, sem quaisquer reservas, 
condições ou correspondências no passivo, vem acrescer o seu vulto como elemento novo e positivo. 
• Enfim, pode se dizer que receita pública é toda e qualquer receita que entra para os cofres públicos desde que 
seja utilizada para o custeio e financiamento de serviços públicos. 
 
CLASSIFICAÇÃO/ESPÉCIES DAS RECEITAS PÚBLICAS 
 
• Algumas classificações são apresentadas pela doutrina de direito financeiro a respeito das receitas públicas, 
quais sejam: 
1. Quanto à natureza material dos recursos: de acordo com a matéria da receita pública. 
a) Receitas monetárias: é o mais comum, são os recursos recebidos em dinheiro. 
b) Receitas não monetárias: quando não é em dinheiro ( ex : doação de terreno para Prefeitura). 
Importante: Esta se subdivide em: receita in natura, onde a receita vem em seu estado natural; receita em bens 
móveis ou imóveis, como por exemplo, o governo recebe em pagamento uma joia ou um terreno; podem ser ainda 
receitas em serviço, quando recebe a dívida do contribuinte em prestação de serviços. devem ser reguladas por lei. 
2. Quanto à periodicidade/frequência/regularidade: 
 
 
 
 
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a) Receita ordinária: decorre de fontes de riqueza previsíveis e contínuas, caracterizando se por constar de forma 
permanente no orçamento do Estado, como é o caso de diversas auferidas pela exploração do patrimônio do Estado 
assim como pela arrecadação de diversas espécies tributárias, tais como: taxas, impostos etc. 
As receitas ordinárias podem ser divididas em originárias e receitas derivadas. 
b) Receita extraordinária: decorre de circunstâncias esporádicas, excepcionais ou de caráter transitório, como 
ocorre, por exemplo, com as doações etc. 
 
RECEITAS ORIGINÁRIAS E RECEITAS DERIVADAS 
 
A) RECEITAS PÚBLICAS ORIGINÁRIAS (PATRIMONIAIS OU DE ECONOMIA PRIVADA): 
• O Estado aufere de suas próprias fontes de riqueza, em decorrência de seu patrimônio rendoso. 
• Têm origem, portanto, da administração do patrimônio do Estado, como por exemplo: os foros, laudêmios, 
aluguéis, dividendos, ações, juros, etc. São, também, classificadas como originárias, as receitas auferidas pelo 
Estado quando este exerce atividades típicas do setor privado, tais como: venda e comercialização de produtos 
agropecuários, industriais e de serviços. 
B) RECEITAS DERIVADAS (NÃO PATRIMONIAIS OU DE ECONOMIA PÚBLICA): 
• São as receitas que o Estado aufere, tendo como procedência, coercitiva ou não, as pessoas físicas e jurídicas 
com personalidade jurídica de direito privado, usando a prerrogativa do Estado de tributar suas rendas, patrimônio, 
operações e transações financeiras. 
• Elas provêm das transferências monetárias que o setor privado da economia repassa para o setor público, coer-
citivamente ou não. 
• LOGO, OS TRIBUTOS SÃO FONTES DE RECEITA PÚBLICA MONETÁRIAS, ORDINÁRIAS DERIVA-
DAS! 
• O poder de tributação é garantido pela Constituição Federal como forma de se assegurar a soberania estatal. Ou 
seja, o Estado tem o direito legal de exigir dos cidadãos contribuintes parcela de seu patrimônio particular para fins 
de custeio de suas atividades administrativas estatais. 
 
 
 
 
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• O direito de tributar do Estado decorre do seu poder de império pelo qualpode fazer "derivar" para seus cofres 
uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas à sua jurisdição e que são chamadas "receitas derivadas“ ou tribu-
tos, divididos em impostos, taxas e contribuições. 
• Tanto o Estado, ao "exigir", como a pessoa sob sua jurisdição, ao "contribuir", deve obedecer a determinadas 
normas , cujo conjunto constitui o direito tributário. 
• O direito tributário cria e disciplina assim relações jurídicas entre o Estado na sua qualidade de fisco e as pessoas 
que juridicamente estão a ele sujeitas e se denominam contribuintes ou responsáveis .

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