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Resumo Gestão empreendedora UNIDADES 1 E 2

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GESTÃO EMPREENDEDORA – UNIDADE 1
Na sua opinião, ser empreendedor significa que se deve abrir um negócio?
As pessoas nascem empreendedoras?
Se você já tem um emprego, para começar a ser empreendedor, terá que pedir demissão?
Ser empreendedor vai além de abrir um negócio?
É saudável a situação do empreendedor ao regularizar o seu negócio, saindo da informalidade, um problema em vários sentidos para o país. Por outro lado, ele pode conviver com algumas dúvidas no início do seu negócio. Como lidar com situações negativas? Ele faz o que gosta, mas será que tem preocupações? Quais as incertezas?
Ao mesmo tempo que faz o que gosta, se sente pressionado por tudo depender dele e tem dificuldade para encontrar mão de obra qualificada. Se sente realizado por alcançar seus sonhos e objetivos, mas fica desmotivado pela alta carga tributária brasileira. Tem liberdade e autonomia para tomar decisões mas se cobra pela responsabilidade que tem com os envolvidos direta e indiretamente.
Ainda nesse momento inicial, é fundamental você considerar que, quando estudam-se os conceitos básicos do Empreendedorismo e da Gestão Empreendedora, associa-se a eles o conceito da criatividade, que surge como algo bem simples nos empreendedores. Ela é visível pela capacidade de sonhar e conduz a várias boas implicações para os negócios e para as organizações.
Segundo Degen, a partir da origem da palavra em inglês entrepreneur e da palavra em francês antigo “entreprende”, que tem origem do latim inter (reciprocidade) e preneur (do latim prehendere (comprador)), podemos concluir que a combinação das duas palavras significa “intermediário”.
Degen lembra o fato do veneziano Marco Pólo como um bom exemplo do significado do termo, no sentido francês da palavra, para entender o significado de empreendedor como intermediário.
muitas empresas e inúmeros negócios foram transformados a partir da atuação de alguém que, como empreendedor, soube mudar algo. Nesse sentido, eis a explicação proposta por Joseph Schumpeter: 
o empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologias (CHIAVENATO, 2008, p. 10-11).
Com isso, define-se a capacidade de praticar a “destruição criativa
Muitas vezes, o fato de estarem lidando com uma empresa de pequeno porte, deixa a sensação de que os problemas também serão menores.”
Desse modo, o texto argumenta que “a situação pode ser ainda mais complexa do que nos casos de grandes empresas.”
Na sua origem, a palavra “empreender” vem do latim imprehendere e significa “prender nas mãos, assumir, fazer”; desse modo, o ato de empreender é algo inerente à realização de  uma tarefa e, na visão empresarial, a pessoa, ao demonstrar essa capacidade, revela criatividade e acaba sendo capaz de correr os riscos que acompanham o início de qualquer atividade de criação de empresa.
a proposta é apresentar uma definição elaborada por Dolabela (2006, p. 25-27). Ele argumenta que o empreendedor é a pessoa capaz de identificar oportunidades e negócios e demonstra facilmente a capacidade de visualizar o ambiente de mercado; tem a capacidade de ser persuasivo com pessoas e ao mesmo tempo consegue apresentar suas ideias para propor o crescimento financeiro de um produto. 
Desse modo, você pode concluir que a pessoa precisa estar preparada para assumir os riscos do negócio e capaz de aprender com os próprios erros.
Visualizar a oportunidade e realizar algo novo: situação prática em que empreender significa sonhar, transformar, criar e realizar. 
Assim, pode-se entender que o negócio é uma atividade que tem dependência direta do esforço de determinadas pessoas para a produção de bens e serviços para atender determinados mercados, o que implica a necessária participação de pessoas.
De um modo bem direto, você pode entender que uma empresa tem no lucro o seu objetivo; a lucratividade surge para “recompensar e estimular o empreendedor” e, indiretamente, também focaliza outros vários interessados que esperam ter as suas expectativas atendidas (definidos como stakeholders).
A importância de formar empreendedores é defendida por Dolabela (2006). Ele argumenta que é melhor o surgimento de mais empreendedores a propriamente empresas. Um empreendedor tem a característica básica de conciliar prazer e trabalho sem que haja interferência negativa para o bom desempenho de ambas. O empreendedor não pensa em parar o trabalho e tem um calendário que o coloca num nível de satisfação pessoal ao realizar, construir, projetar, fazer. Essa é a característica básica do empreendedor. Três características básicas do empreendedor: autoconfiança, necessidade de realização, disposição para assumir riscos.
A partir de 90, graças a iniciativas como sebrae e Softex e após todo esse tempo, o Brasil ocupa importante espaço e está apto para desenvolver programas de aprendizagem de empreendedorismo comparável às grandes nações. Particularmente no Brasil, a aprendizagem do empreendedorismo teve vínculo com a introdução de uma disciplina na pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas, que, em 1984, foi estendida para o curso de graduação.
Segundo Dolabela (2006, p. 140-152), o processo de aprendizagem do empreendedor é baseado em ações. Com base em pesquisas, o autor apresenta que esse processo de aprendizagem é baseado em situações em que aprende solucionando problemas; fazendo sob pressão; interagindo com os pares e outras pessoas; através de trocas com o ambiente; aproveitando oportunidades; copiando outros empreendedores; pelos próprios erros e através do feedback do cliente.
Isso demonstra a importância e forte relação com a atitude de renovar o ato de aprender e até a necessária condição da mudança de uma atitude passiva de apenas ser ensinado para uma postura de mudança do conhecimento abstrato, para o conhecimento complementado por experimentos e situações com dados reais. 
É bom lembrar que inicialmente acreditava-se que a capacidade de empreender era inata, ou seja, o indivíduo já nascia com ela. Mas, segundo Dornelas (2008, p. 23-24):
[...] hoje o discurso é diferente da defesa de que o empreendedorismo era algo inato e que o empreendedor nascia com esse diferencial e predestinado para obter sucesso nos negócios e claro que pessoas sem essas características sentiam-se desencorajadas para aprender a empreender. [...] os empreendedores inatos continuam existindo e são referências de sucesso, mas outros podem aprender e ser capacitados para a criação de empresas.
O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro. (Dolabela, 1999, p. 57)
Essa é a frase de Roosevelt utilizada pelo autor Dolabela, que incentiva o surgimento da atitude empreendedora a partir de postura inovadora e defende a necessidade de preparo e aprofundamento de conhecimento tecnológico, inclusive lembrando que nos nossos dias é muito importante a capacidade de saber fazer perguntas, ao contrário de somente se preparar para as repostas. Por isso, veremos o significado do que o autor chama de “Síndrome do Empregado”.
Algumas pessoas revelam muita dependência com o emprego formal e, desse modo, não conseguem expressar nenhuma característica empreendedora, pois assumem que ser empreendedor implica abandonar o emprego e assim preferem manter-se empregadas. Por isso é importante conhecer algumas características que se enquadram nesse perfil, de acordo com a contribuição de Dolabela (1999, p. 59). Observe:
Características da indicação da “Síndrome do Empregado":
É dependente, no sentido de que necessita de alguém para se tornar produtivo, para trabalhar.
Descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade.
Domina somente parte do processo.
Não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a evolução do setor.
Não se preocupa com o que não existe ounão é feito: tenta entender, especializar-se e melhorar somente o que existe.
Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços.
Não percebe a importância da atividade de marketing.
Não sabe ler o ambiente: ameaças e oportunidades.
Não é proativo.
Raramente é o agente da inovação: não é criativo, não gera mudanças e não muda a si mesmo.
Mais faz do que aprende.
Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicação.
Tem medo do erro (que é punido em nosso sistema de ensino e em nossa sociedade) e não o toma como fonte de aprendizagem.
O empreendedor, que é uma pessoa mais arrojada, mais conectada com o mundo dos negócios, conectada com as pessoas, mantém uma rede de contatos e tem perfil de líder. Portanto, a “Síndrome do Empregado” é algo ruim e não desejado.
UNIDADE 2
- Perfil do empreendedor
Pesquisadores dedicados ao estudo do empreendedorismo apontam que alguns termos que são utilizados acabam causando algumas diferenças conceituais.
Isso pode ser entendido a partir da visão de cada área que os define, pois, por exemplo, economistas associam o conceito da inovação ao empreendedor, já os teóricos que estudam os aspectos comportamentais valorizam a importância das características e influências da criatividade e intuição nas atitudes e comportamento do empreendedor. (FILION, 1999).
A palavra francesa entrepreneur foi usada pela primeira vez em 1725 por Cantilon, um economista que associou o termo ao indivíduo com capacidade de assumir riscos. Já o economista Jean Baptiste Say utilizou a palavra para definir o indivíduo que transferia recursos de uma atividade de baixa produtividade para outra de produtividade mais alta, enquanto Schumpeter, em sua definição clássica, associa ao indivíduo empreendedor a capacidade de inovar e apresenta a ideia da “destruição criativa”, que significa saber inovar, mudança, ou seja, a introdução de novos produtos e/ou serviços.
Existem algumas diferenças entre os termos empreendedor e empresário. O empresário é o que representa o lado formal do negócio, uma vez que ele conduz o dia a dia das empresas, e o empreendedor é o que conduz o lado criativo e inovador do negócio.
O que define uma pessoa como empreendedora?
Quais são as características do empreendedor?
O empresário precisa ser empreendedor?
O que é o espírito empreendedor?
Quais as vantagens de ser empreendedor?
Empreendedorismo regional e economia do conhecimento”, de Pierre-André Julien:
é uma maneira de ver as coisas e um processo para criar e desenvolver atividades econômicas com base em risco, criatividade e inovação de gestão, no interior de uma organização nova ou já existente. se resumirmos essas concepções, distinguimos quatro tipos de empreendedorismo: o que cria uma nova empresa, o que retoma uma empresa já existente, o que visa a um mercado existente e o que visa a um novo mercado.
Ter iniciativa
Buscar oportunidades
Ser persistente
Ser orientado para objetivos
Ter autoconfiança
Correr riscos moderados
Ter preocupação com Gestões Financeiras
A capacidade de empreender está relacionada ao perfil de quem tem alta habilidade gerencial e também alta criatividade e inovação. Diferentemente, o inventor tem alta criatividade e inovação, no entanto, demonstra baixo nível de habilidade em gerência.
Ser empreendedor significa utilizar boas ideias com o objetivo de gerar valor. O empreendedor detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, gestão e, principalmente, execução com foco na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos e serviços.
Eles são visionários, sabem tomar decisões, são indivíduos que fazem a diferença, sabem explorar ao máximo as diferenças, são determinados e dinâmicos, dedicados, otimistas, apaixonados pelo que fazem, são independentes e constroem o próprio destino, são bem relacionados, planejam etc.
A inovação acompanha o empreendedor, pois a prática do empreendedorismo depende da necessidade de inovar. Você pode lembrar-se de dois empreendedores que trabalharam a inovação em produtos e serviços.
A inovação realmente faz uma grande diferença para empresas de todos os tipos e tamanhos. A explicação é bastante simples: se não mudarmos o que oferecemos ao mundo (bens e serviços) e como os criamos e ofertamos, correremos o risco de sermos superados por outros que o façam.(JUGEND, 2013, p. 16).
A pirâmide empreendedora
Tais atores são apresentados na figura 2, destacando-se o papel do empreendedor e suas relações com a organização e com o meio; por outro lado, segundo o autor,
os outros dois, ambiente e tempo, são exteriores e podem ser vistos tanto como obstáculos quanto como possibilidades para a ação empreendedora (JULIEN, 2010, p. 27).
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