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DIREITO CIVIL: Obrigações Profª. Veridiana Rehbein @verirehbein Sujeito ativo: é o beneficiário da obrigação, a quem a prestação é devida. É o credor, aquele que tem o direito de exigir o cumprimento da obrigação. Sujeito passivo: é aquele que deve cumprir a obrigação, pois assume o dever. É o devedor. “Obrigação é a relação jurídica transitória, de natureza econômica, pela qual o devedor fica vinculado ao credor, devendo cumprir determinada prestação positiva ou negativa, cujo inadimplemento enseja a este executar o patrimônio daquele para a satisfação de seu interesse” (AZEVEDO). São elementos subjetivos das obrigações: Dica no potinho: na maioria das vezes há um sinalagma, quando as partes assumem obrigações recíprocas (são, ao mesmo tempo, credoras e devedoras entre si). Obrigações solidárias: há solidariedade quando na mesma obrigação concorrer mais de um credor, ou mais de um devedor, cada com direito ou obrigado à dívida toda. O elemento objetivo das obrigações é a prestação. O objeto imediato da obrigação, perceptível de plano, é a prestação (atividade), que pode ser positiva (dar ou fazer) ou negativa (não fazer). Já o objeto mediato é a coisa ou tarefa (bem da vida). OBRIGAÇÕES Nos termos do artigo 391, do CC, é o patrimônio do devedor que responde por suas obrigações. O Código Civil disciplinas as consequências da impossibilidade de adimplemento, antes da tradição, por perda da coisa. A perda pode ser total ou parcial (deterioração). OBRIGAÇÕES POSITIVAS NEGATIVAS NÃO FAZER DAR FAZER COISA CERTA COISA INCERTA FUNGÍVEL INFUNGÍVEL INDICADA PELO GÊNERO E QUANTIDADE PERECIMENTO DA COISA NAS OBRIGAÇÕES DE DAR TOTAL COM CULPA SEM CULPA RESOLVE-SE A OBRIGAÇÃO EQUIVALENTE + PERDAS E DANOS PARCIAL COM CULPA SEM CULPA RESOLVE-SE OU O CREDOR A ACEITA COMABATIMENTO EQUIVALENTE + PERDAS E DANOS OU ACEITAR COM ABATIMENTO + PERDAS E DANOS A obrigação de dar também pode se configurar em obrigação de restituir. Se a coisa se perder sem culpa do devedor, resolve-se a obrigação: a coisa se perde para o dono. Inadimplemento: quando a obrigação não é satisfeita, surge a responsabilidade civil contratual. Como consequência, há a obrigação de indenizar perdas e danos. O inadimplemento obrigacional pode ser total ou parcial. Inadimplemento relativo ou parcial (mora ou atraso): Quando há o descumprimento parcial da obrigação (que ainda pode ser cumprida). Inadimplemento absoluto ou total: Quando a obrigação não pode mais ser cumprida, tornando-se inútil ao credor. Dica no potinho: o critério para distinguir a mora do inadimplemento absoluto é a utilidade da obrigação para o credor. O credor também pode incorrer em mora. Quando o credor se recusar a receber, o devedor pode depositar a coisa, pagando em consignação. Pagamento em consignação: considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais. Ainda sobre as consequências do inadimplemento das obrigações importa a cláusula penal. Cláusula Penal: é obrigação acessória conceituada como a penalidade, de natureza civil, imposta pela inexecução parcial ou total de um dever patrimonial assumido. CLÁUSULA PENAL PUNIÇÃO PELO RETARDAMENTO MULTA MORATÓRIA CUMPRIMENTO E PUNIÇÃO (ART. 411 DO CÓDIGO CIVIL) ARTS. 408 A 416 DO CÓDIGO CIVIL MULTA CONTRATUAL/PENA CONVENCIONAL INADIMPLEMENTO PARCIAL → MORA INADIMPLEMENTO TOTAL PREFIXAÇÃO PERDAS E DANOS MULTA COMPENSATÓRIA CLÁUSULA PENAL OU PERDAS E DANOS (ART. 410 DO CÓDIGO CIVIL)
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