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Química Geral- Propriedades Aperiódicas e Periódicas

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA-TURMA 71-B
ANA CAROLINA MARTINS WILLE
PROPRIEDADES PERIÓDIAS E APERIÓDICAS DA TABELA PERIÓDICA
TAQUARA
SETEMBRO/2019
1	INTRODUÇÃO
Na química, os critérios utilizados para a organização dos elementos foram estabelecidos ao longo do tempo. A tabela periódica dos elementos é um arranjo que permite verificar as características dos elementos. Em 1869, um professor de Química da Universidade de São Petersburgo (Rússia), Dimitri Inanovish Mendeleev (1834-1907), ao escrever um livro sobre os elementos químicos encontrados na época, percebe que os mesmos poderiam ser organizados em função de suas massas atômicas e determinadas propriedades. Organizando os elementos químicos em filas horizontais em ordem crescente de massa atômica e nas linhas verticais havia elementos com propriedades químicas e físicas semelhantes. Seu trabalho foi tão impressionante que Mendeleiev conseguiu até mesmo prever a existência de determinados elementos que ainda não haviam sido descobertos, onde eles ficariam na Tabela Periódica e quais seriam as suas propriedades .No entanto, em 1913, o físico inglês Henry Moseley realizou experimentos com raios X e descobriu o número atômico (Z) dos elementos químicos, ou seja, a quantidade de prótons que há no núcleo dos átomos de cada elemento. Ele provou que as propriedades dos elementos tinham relação não com a massa atômica, como dizia Mendeleiev, mas sim com o número atômico. Por isso, a Tabela Periódica atual é organizada em linhas horizontais em ordem crescente de número atômico. As propriedades, por sua vez, são as características que os elementos poderão revelar segundo a posição em que se enquadram na tabela. Elas ocorrem à medida que tais números atômicos do presente elemento aumentam e, por sua vez, assume valores que podem diminuir ou aumentar a cada período narrado nessa tabela.
2	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Propriedades periódicas
A palavra “periódica” é usada para se referir a alguma coisa que se repete em períodos regulares. Por exemplo, se toda quarta-feira você faz natação, isso é um evento periódico que se repete a cada sete dias. De modo similar, as propriedades periódicas são aquelas que variam periodicamente ao longo da Tabela Periódica, ou seja, à medida que o número atômico aumenta, tais propriedades assumem valores semelhantes para intervalos regulares. As principais propriedades periódicas são:
· Raio atômico; 
· Energia de Ionização; 
· Eletroafinidade ou Afinidade Eletrônica;
· Eletronegatividade;
· Eletropositividade;
· Ponto de fusão e ebulição;
· Densidade absoluta;
· Volume atômico.
2.1.1 Raio atômico
É difícil medir o raio de um átomo, pois a “nuvem de elétrons” que o circula não tem limites bem definidos. Costuma-se então medir, com o auxílio de raio X, a distância (d) entre dois núcleos vizinhos e dizer que o raio atômico (r) é a metade dessa distância. De um modo mais completo, dizemos que o Raio Atômico de um elemento é a metade da distância internuclear mínima que dois átomos desse elemento podem apresentar sem estarem ligados quimicamente. O raio dos elementos é uma propriedade periódica, pois seus valores variam periodicamente (isto é, aumentam e diminuem seguidamente) com o aumento do número atômico.
Na Tabela Periódica, na vertical os raios atômicos aumentam de cima para baixo por que os átomos têm, nesse sentido, um número crescente de camadas eletrônicas. Na horizontal, os raios atômicos diminuem da esquerda para a direita porque o mesmo número de camadas eletrônicas vai sendo atraído cada vez mais pela carga elétrica positiva crescente dos núcleos atômicos.
• Variação do raio atômico na mesma família: A diferença de um elemento para o outro em uma mesma família na Tabela Periódica é que, de cima para baixo, o número de camadas eletrônicas aumenta. Com isso, o raio atômico também aumentará.
2.1.2 Energia de ionização
Chama-se Potencial ou Energia De Ionização a energia necessária para “arrancar” um elétron de um átomo isolado no estado gasoso. Essa energia é, um geral, expressa em elétron-volt (eV), que é a energia ou trabalho necessário para deslocar um elétron contra uma diferença de potencial de 1 volt. Na pratica, o mais importante a ser considerado é o 1º. Potencial de ionização, isto é, a energia necessária para “arrancar” o primeiro elétron da camada mais externa do átomo.
· Na mesma família: o tamanho do átomo geralmente aumenta à medida que o número de níveis ou camadas aumenta. Assim, o raio atômico vai aumentando e a energia de ionização vai diminuindo de cima para baixo. Podemos dizer que a energia de ionização dos elementos de uma mesma família cresce no sentido de baixo para cima.
· No mesmo período: os átomos apresentam a mesma quantidade de níveis. No entanto, à medida que o número de prótons aumenta, aumenta também a atração exercida sobre os elétrons, então o raio atômico vai diminuindo e a energia de ionização vai aumentando. Temos que a energia de ionização dos elementos de um mesmo período cresce no sentido da esquerda para a direita.
2.1.3 Eletroafinidade ou Afinidade eletrônica
Chama-se Eletroafinidade ou Afinidade eletrônica a energia liberada quando um elétron é adicionado a um átomo neutro no estado gasoso. Essa energia é também expressa, em geral, em elétron-volt (eV) e mede “força” com que o átomo “segura” esse elétron adicional. Esquematicamente temos: Esta propriedade é muito importante nos não-metais. Entre eles, os elementos com maiores eletroafinidades são os halogêneos e o oxigênio. 
Conclui-se que a Classificação Periódica é o trabalho mais perfeito e mais usado na química hoje em dia, foi durante muito tempo um instrumento encalhado, mais a medida que as informações contidas foram aumentando conforme o tempo e o estudo dos cientistas foram se aperfeiçoando e aumentando cada vez mais o número de usuários e a classe deles, passou de cientistas químicos a simples estudantes do primeiro grau. A Classificação Periódica reúne todos os elementos em uma sequência lógica e contínua.
	
2.1.4 Eletronegatividade
É a força de atração exercida sobre os elétrons de uma ligação. A eletronegatividade dos elementos não é uma grandeza absoluta, mas, sim, relativa. Ao estudá-la, na verdade estamos comparando estamos comparando a força de atração exercida pelos átomos sobre os elétrons de uma ligação. Essa força de atração tem uma relação com o raio atômico. Quanto menor o tamanho de um átomo, maior será a força de atração, pois a distância núcleo-elétron da ligação é menor. Também não é definida para os gases nobres.
	2.1.5 Eletropositividade
Eletropositividade ou caráter metálico Eletropositividade é a capacidade de um átomo perder elétrons, originando cátions. Os metais apresentam elevadas eletropositividades, pois uma de suas características é a grande capacidade de perder elétrons. Entre o tamanho do átomo e sua eletropositividade, há uma relação genérica, uma vez que quanto maior o tamanho do átomo, menor a atração núcleo-elétron e, portanto, maior a sua facilidade em perder elétrons. Também não está definida para os gases nobres
2.1.6 Ponto de fusão e ebulição
As temperaturas nas quais os elementos entram em fusão ou em ebulição são, também, funções periódicas de seus números atômicos. É interessante notar que os elementos de menores pontos de fusão e de ebulição são aqueles que podem se apresentar no estado líquido, ou até mesmo gasoso, em condições ambientes. Com exceção do hidrogênio, esses elementos estão situados à direita e na parte superior da tabela.
2.1.7 Densidade Absoluta
Chama-se Densidade Absoluta (d) ou massa específica de um elemento o quociente entre sua massa (m) e seu volume (v). d = m/v A variação da densidade absoluta, no estado sólido, é também uma propriedade periódica dos elementos químicos. Os elementos mais densos situam-se no centro e na parte inferior da tabela. Exemplo: ósmio (d = 22,5 g/cm) e irídio (d = 22,4g/cm).
2.1.8 Volume Atômico
Chama-se volume atômico de um elemento o volume ocupado por 1átomograma (6,02 x 1023 átomos) do elemento no estado sólido. Observe que o “volume atômico” não é o volume de um átomo, mas o volume de um conjunto (6,02 x 1023) de átomos; consequentemente, no volume atômico inflem não só o volume individual de cada átomo como também o espaço existente entre os átomos. Pode-se concluir que o volume atômico também varia periodicamente com o aumento do número atômico. 
Na Tabela Periódica notamos, que os elementos de maior volume atômico estão situados na parte inferior e nas extremidades da tabela. Nas colunas da tabela a variação do volume atômico é semelhante à do raio atômico; nos períodos à esquerda, o volume atômico acompanha o raio atômico; já à direita da linha pontilhada a variação é oposta porque, nos elementos aí situados (principalmente nos não-metais), o “espaçamento” entre os átomos passa a ser considerável.
2.2 Propriedades aperiódicas
	São aquelas cujos valores só aumentam ou diminuem com o número atômico, mas não obedecem à posição na Tabela, ou seja, não se repetem em períodos regulares. Os principais exemplos de propriedades aperiódicas são:
· Massa Atômica;
· Índice de refração;
· Dureza;
· Calor Específico.
2.2.1 Massa Atômica
Unidade de peso de um simples átomo, que é medida e comparada à grandeza que está previamente determinada. Ela poderá aumentar em consequência do número de átomos que agem de forma independente da sua localização na TP.
2.2.2 Índice de Refração
Índice de refração: podemos chamar de índice de refração a razão dada entre a velocidade da luz olhada através de dois meios diferentes e que sejam pré-estabelecidos. Quanto maior for o número atômico, maior será a sua chance de aumentar a refração.
2.2.3 Dureza
É uma característica sobre os materiais sólidos, apresentando certa resistência dos materiais quando estes acabam sendo expostos ou quando demonstram riscos de serem penetrados quando submetidos a pressão. Essa propriedade varia muito de acordo com o estado físico que o elemento irá se encontrar.
	2.2.4 Calor Específico
Mede a quantidade de calor que uma grama do elemento deverá consumir para que consiga aumentar a sua temperatura em pelo menos 1 grau sem que o seu estado físico seja alterado.
OBS.: o volume atômico, a densidade atômica, a temperatura de ebulição e a temperatura de fusão também podem (e são) considerados aperiódicos, muito embora eles estejam amplamente relacionados e incluídos nas propriedades periódicas e em suas definições.
3	CONCLUSÃO
	O conhecimento referente as propriedades periódicas e aperiódicas são de suma importância a qualquer químico, pois através delas a localização de um elemento será encontrada facilmente. Também pela localização do elemento poderemos identificar algumas propriedades específicas do mesmo.
4	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARDOSO, Mayara ." Propriedades Aperiódicas dos Elementos Químicos"; InfoEscola. Disponível em: <https://www.infoescola.com/quimica/propriedades-aperiodicas-dos-elementos-quimicos/>. Acesso em 29 de agosto de 2019.
DIAS, Diogo Lopes.	"Raio iônico"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/raio-ionico.htm. Acesso em 29 de agosto de 2019.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas."Eletropositividade"; Brasil Escola. Disponível em:<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/eletropositividade.htm.> Acesso em 29 de agosto de 2019.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas."Volume Atômico"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/volume-atomico.htm. Acesso em 29 de agosto de 2019.
"Propriedades periódicas e aperiódicas". SóQ. Virtuous Tecnologia da Informação.Disponívelem:<http://www.soq.com.br/conteudos/em/tabelaperiodica/p3.php>. Acesso em 29 de agosto de 2019.
SOUZA, Líria Alves de. Propriedades periódicas e aperiódicas"; Brasil Escola. Disponível em:<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/propriedades-periodicas-aperiodicas.htm>. Acesso em 29 de agosto de 2019.
5	ANEXOS Figura 2: Tabela da Energia de Ionização
Figura 3: Tabela da Afinidade Eletrônica
Figura 1: Tabela do Raio atômico
 Figura 5: Tabela da Eletropositividade
Figura 4: Tabela da Eletronegatividade
Figura 6: Tabela do Ponto de Fusão e Ponto de Ebulição
Figura 7: Tabela do Volume Atômico
Figura 10: Gráfico Calor Específico
Figura 9: Gráfico Massa Atômica
Figura 8: Tabela da Densidade Absoluta
 
6	REFERÊNCIAS DOS ANEXOS
Figura1:< https://static.todamateria.com.br/upload/ra/io/raio_ata_mico_1.jpg>
Figura2:<https://static.mundoeducacao.bol.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo/images/energia-de-ionizacao-na-tabela-periodica.jpg>
Figura 3: < https://s3.static.brasilescola.uol.com.br/img/2015/05/afinidade-eletronica.jpg>
Figura4:<https://static.mundoeducacao.bol.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo_legenda/174fa2e716d1442b5a17fab9b395d6b0.jpg>
Figura5:<http://www.laifi.com/usuario/10801/laifi/37310117_10801_36632809_3996.jpg>
Figura6:< https://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/propriedades-elementos3.jpg>
Figura7:< https://blog.maxieduca.com.br/wp-content/uploads/2017/02/volume-atomico.png>
Figura8:<http://www.laifi.com/usuario/10801/laifi/40120123_10801_81062809_5891.jpg>
Figura9:<https://slideplayer.com.br/slide/2866564/10/images/2/Propriedades+Aperi%C3%B3dicas.jpg>
Figura10:<https://slideplayer.com.br/slide/2866564/10/images/2/Propriedades+Aperi%C3%B3dicas.jpg>

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