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Exames de rotina e complementares para gestantes - Resumo. VALORES DE REFERENCIA

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ROTEIRO DE EXAMES DE ROTINAS E COMPLEMENTARES PARA A 
GESTANTE. 
 
- TIG (teste imunológico para gravidez) – deve ser realizado em mulheres com 
amenorreia até 16 semanas quando não for possível a realização do Beta HCG 
no prazo desejável ou com suspeita clínica de gravidez com TIG negativo. Se 
TIG positivo é indicativo de gravidez. 
- Beta HCG – Nas mulheres com amenorreia até 16 semanas. É a opção 
laboratorial mais precisa desde que o resultado não ultrapasse 1 semana. Após 
essa idade gestacional, o diagnóstico é clínico. Em algumas situações (suspeita 
de gestação sem atraso menstrual, possibilidade de gestação ectópica ou molar, 
situações de ameaça de abortamento, hipótese clínica de gestação com TIG 
negativo, etc.), a dosagem do Beta HCG sérico pode ser solicitada. O resultado 
do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do 
hormônio beta-HCG são maiores que 5,0 mlU/ml. 
- Hemograma: deve ser solicitado no planejamento da gravidez, início do pré-
natal, por volta da 28ª a 30ª semana e no puerpério se necessário. Valores de 
referência para mulheres: Hemácias 3.9 a 5.4 milhões/µL, Hemoglobina 11.0 a 
16.0 g/dL, VCM 80.0 a 100.0 fL, HCM 27.0 a 32.0 pg, CHCM 31.0 a 36.0 g/dL e 
RDW 10.0 a 16.0%. Hemoglobina ≥ 11 g/dL, sem anemia, <11g/dL e > 8 g/dL 
anemia leve a moderada e prescrever sulfato ferroso e repetir o exame em 60 
dias, <8 g/dL diagnóstico de anemia grave e a gestante deve ser transferida para 
o pré-natal de alto risco. 
- Glicemia de Jejum: deve ser solicitado no planejamento da gravidez para 
mulheres com risco de diabetes, no início do pré-natal e entre a 28ª a 30ª em 
gestantes sem risco para diabetes ou que o resultado da primeira glicemia for 
menor que 85 mg/dL. Valores de referência para glicemia em jejum: glicemia 
normal <110 mg/dL, glicemia alterada >110 e <126 mg/dL, diabetes mellitus ≥ 
126 mg/dL. Diabetes mellitus Gestacional: glicemia em jejum normal <92 mg/dL 
- Teste de tolerância a glicose (TOTG): deve ser solicitado no início do pré-
natal para gestantes com risco para diabetes mellitus ou com glicemia de jejum 
inicial maior ou igual 85 mg/dL e entre a 28ª e 30ª semana nos casos solicitados 
no inicio do pré-natal, com resultado normal ou apenas um valor alterado, sendo 
o diagnostico de DM fechado com 2 valores alterados. Valores de referência para 
TOTG com ingestão de 75g de glicose: jejum 92-125 mg/dl, 1 hora 180 mg/dl, 2 
horas 153-199 mg/dl – Valores segundo a OMS. 
 - Tipagem sanguínea (ABO/Rh): deve ser realizado no planejamento da 
gravidez ou no início do pré-natal. 
- Pesquisa de anticorpos – Coombs indireto para gestantes Rh negativo e 
parceiro Rh positivo ou desconhecido: deve ser realizado no planejamento 
da gravidez, no início do pré-natal. Para fator Rh negativo com parceiro Rh 
positivo ou desconhecido deve-se repetir o exame mensalmente e administrar 
300 mg de imunoglobulina anti-D via intramuscular nas gestantes Rh negativo, 
não sensibilizadas, nos seguintes casos: da 28 a 34 semana, síndromes 
ROTEIRO DE EXAMES DE ROTINAS E COMPLEMENTARES PARA A 
GESTANTE. 
 
hemorrágicas, óbito fetal, natimorto, trauma abdominal, após procedimento 
invasivo, parto versão cefálica externa ou transfusão incompatível. E deve ser 
realizada no puerpério. 
- Sorologia para Toxoplasmose (igM e igG): deve ser realizado no 
planejamento da gravidez e início do pré-natal em todas as gestantes. Nas 
gestantes soronegativas repetir trimestralmente. Na vigência de viragem 
sorológica, repetir o exame na mesma amostra. Se IgM positiva solicitar 
rapidamente o teste de avidez de igG para diagnostico de infecção aguda. Se 
igM negativa e igG positiva gestante imune. 
- Sorologia para HIV (Anti HIV 1 e 2): deve ser realizado no planejamento da 
gravidez, inicio do pré-natal, entre a 28ª a 30ª, sempre com aconselhamento pré 
e pós teste e caso não tenha feito antes no puerpério. O aconselhamento 
consiste em passar informações como formas de transmissão, significado do 
resultado dos exames, além de obtenção do consentimento verbal. O exame 
pode ser realizado laboratorialmente ou o teste rápido em casos específicos. Os 
resultados obtidos são: negativo (pode significar que a mulher não está infectada 
ou foi infectada tão recentemente que não houve tempo para produção de 
anticorpos. Nesse caso o profissional pode ou não solicitar a repetição do exame 
de acordo com as informações colhidas no aconselhamento), indeterminado 
(esse resultado pode identificar falso positivo ou verdadeiro positivo de infecção 
recente. Nesse caso o exame deve ser repetido em 30 dias e deve-se orientar a 
mulher e seu parceiro a usar preservativo) e positivo (o profissional deve explicar 
a mulher o significado e reforçar o fato dela estar infectada pelo HIV não significa 
possuir a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, reforçar que existem 
medicamentos para controlar a infecção materna e reduzir a possibilidade de 
transmissão para o bebê e a mãe deve ser avaliada e medicada adequadamente 
o quando antes e feito a notificação compulsória ao SINAN) 
- Sorologia para Hepatite B (HBS Ag): deve ser realizado no planejamento da 
gravidez para mulheres no grupo de risco (usuárias de drogas, com histórico de 
múltiplos parceiros, IST, antecedentes transfusionais. No caso de positividade 
solicitar função hepática e notificar vigilância epidemiológica) e no início do pré-
natal. 
- Sorologia hepatite C (Anti HCV): deve ser realizado no planejamento da 
gravidez para mulheres no grupo de risco (usuária de drogas, múltiplos 
parceiros, IST, antecedentes transfusionais) 
- Sorologia para Lues VDRL ou RPR: deve ser realizado no planejamento da 
gravidez, início do pré-natal, entre a 28ª e 30ª semana, no momento do parto e 
no puerpério se não realizado anteriormente. Se caso positivo notificar a 
vigilância epidemiológica. 
- Urina I: deve ser realizado no início do pré-natal. Deve ser valorizada a 
presença dos seguintes sinais: Proteínas (em casos de “traços” sem sinais 
ROTEIRO DE EXAMES DE ROTINAS E COMPLEMENTARES PARA A 
GESTANTE. 
 
clínicos de pré-eclâmpsia, repetir em 15 dias. Positivo (+/4+) na presença de 
hipertensão, considerar como pré-eclâmpsia leve), bactérias/leucócitos/piócitos 
sem sinais clínicos de infecção do trato urinário (deve-se solicitar urocultura com 
antibiograma e agendar retorno mais precoce que o habitual para resultado do 
exame), hemácias se associadas à bacteriúria (proceder da mesma forma que o 
anterior. Se hematúria isolada, excluir sangramento genital e encaminhar para 
consulta especializada.), cilindros com resultado de urocultura negativo (referir 
ao pré-natal de alto risco). 
- Urocultura com biograma: deve ser realizada no início do pré-natal e entre a 
28ª e 30ª semana. Se houver achado com mais de 100.000 unidades formadas 
de colônia da urina por ml, confirma o diagnóstico de infecção do trato urinário e 
deve ser prescrito antibioticoterapia e coletar uma nova amostra pelo menos 1 
semana após o tratamento. 
- Protoparasitologico: deve ser realizado no início do pré-natal. Efetua-se 
pesquisa de verminose e de acordo com o resultado administra-se medicações.

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