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SP1 UC1 segunda fase

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1-CONCEITUAR HOMEOSTASE, IDENTIFICANDO A DINÂMICA COMPLEXA DE SUA MANUTENÇÃO 
 
Homeostasia: condição de equilíbrio no ambiente corporal interno resultante da interação                     
constante entre os muitos processos regulatórios corporais. A homeostasia é uma condição dinâmica.                         
Em resposta às condições variáveis, o equilíbrio corporal pode deslocar ​se entre pontos em um intervalo                               
estreito compatível com a manutenção da vida. Por exemplo, os níveis de glicose sanguínea                           
normalmente se encontram entre 70 e 110 miligramas de glicose por 100 mililitros de sangue. Cada                               
estrutura, desde o nível celular até o nível sistêmico, contribui de algum modo para a manutenção do                                 
ambiente corporal interno dentro dos limites normais. 
Um aspecto importante da homeostasia é a ​manutenção do volume e da composição dos                           
líquidos corporais (extra e intracelular). O líquido extracelular que preenche os espaços estreitos entre as                             
células dos tecidos é conhecido como líquido intersticial (O LEC é diferente dependendo de onde ele                               
se encontra no corpo). O funcionamento adequado das células do corpo depende da ​regulação precisa                             
da composição do líquido intersticial que as cerca. Este se altera conforme as substâncias se movem                               
para dentro e para fora entre ele e o plasma sanguíneo. Esse movimento em ambas as direções através                                   
das paredes capilares fornece o material necessário para as células teciduais como glicose, oxigênio,                           
íons e assim por diante. Ele também remove resíduos, como o dióxido de carbono, do líquido intersticial. 
A homeostasia do corpo humano é “desafiada” continuamente. Algumas ​perturbações vêm do                       
ambiente externo na forma de agressões físicas como o calor intenso de um dia quente de verão.                                 
Outros agravos se originam no ​ambiente interno​, como o nível de glicose sanguínea que cai muito no                                 
jejum. Os desequilíbrios homeostáticos também podem ocorrer por causa de ​estresse psicológico no                         
nosso ambiente social. Na maioria dos casos, a perturbação da homeostasia é moderada e temporária e                               
as respostas das células do corpo restabelecem rapidamente o equilíbrio no meio interno. Entretanto,                           
em alguns casos a perturbação da homeostasia pode ser intensa e prolongada, como no                           
envenenamento, na superexposição a temperaturas extremas, na infecção grave ou em uma grande                         
cirurgia. O sistema nervoso e o sistema endócrino trabalhando juntos ou independentemente fornecem                         
as medidas corretivas necessárias. ​O sistema nervoso regula a homeostasia por intermédio do envio de                             
sinais elétricos (​impulsos nervosos) aos órgãos que podem regular mudanças que promovam o retorno                           
ao estado de equilíbrio, que normalmente são mudanças mais ​rápidas​. Já o ​sistema endócrino secreta                             
moléculas mensageiras para o sangue (​hormônios​) que trabalham mais ​devagar​. Entretanto, ambos os                         
tipos de regulação trabalham com o mesmo objetivo, em geral por intermédio de sistemas de                             
retroalimentação negativa. 
Feedbacks: 
Receptor- estrutura que monitora modificações e envia             
informações (​influxo​) para um centro de controle tipicamente na                 
forma de impulsos nervosos ou sinais químicos. ​Via aferente dado                   
que o influxo flui para o centro de controle. 
Centro de controle- um exemplo é o encéfalo, que                 
estabelece a faixa de valores em que uma condição controlada                   
deve ser mantida (setpoint, ponto de ajuste), avalia o influxo que                     
recebe a partir dos receptores e gera comandos de saída com                     
impulsos nervosos ou sinais químicos quando necessários (​via               
eferente)​, para fora do centro de controle).  
Efetor- estrutura que recebe efluxos (via eferente) do centro                 
de controle e provoca uma resposta ou efeito que modifica a                     
condição controlada. Praticamente todos os órgãos ou tecidos do                 
corpo podem se comportar como efetores. Quando a temperatura                 
corporal cai o encéfalo envia impulsos nervosos para os músculos                   
esqueléticos (efetores). Resultado é o tremor, que gera calor                 
aumentando a temperatura corporal.  
2-IDENTIFICAR OS COMPONENTES DO SNC, PERIFÉRICO, VISCERAL E SOMÁTICO 
 
Sistema nervoso central: composto pelo encéfalo e pela medula espinal. O encéfalo está                         
localizado no crânio e contém cerca de 85 bilhões de neurônios. A medula espinal conecta ​se com o                                   
encéfalo por meio do forame magno do occipital e está envolvida pelos ossos da coluna vertebral. A                                 
medula espinhal possui cerca de 100 milhões de neurônios. O SNC processa muitos tipos diferentes de                               
informações sensitivas, é a fonte dos pensamentos,             
das emoções e das memórias. A maioria dos sinais                 
que estimulam a contração muscular e a liberação               
das secreções glandulares se origina no SNC.  
Sistema nervoso periférico (SNP): formado por           
todo o tecido nervoso fora do SNC. Os componentes                 
incluem os nervos, os gânglios, os plexos entéricos e                 
os receptores sensitivos. ​Nervo ​é um feixe composto               
por centenas de milhares de axônios que se situa fora                   
do encéfalo e da medula espinal. ​12 pares de nervos                   
cranianos emergem do encéfalo e ​31 pares de nervos                 
espinhais emergem da medula. Cada nervo segue um               
caminho definido e supre uma região específica do               
corpo. ​Gânglios são pequenas massas de tecido             
nervoso compostas por corpos celulares. Estas           
estruturas têm íntima associação com os nervos cranianos e espinais. ​Plexos entéricos são extensas                           
redes neuronais localizadas nas paredes de órgãos do sistema digestório​. Os neurônios destes plexos                           
ajudam a regular o sistema digestório. ​Receptor sensitivo refere se à estrutura do sistema nervoso que                               
monitora as mudanças nos ambientes externo ou interno​. São exemplos de receptores sensitivos os                           
receptores táteis da pele, os fotorreceptores do olho e os receptores olfatórios do nariz.  
SNP é dividido em:  
Sistema nervoso somático (SNS): composto por ​neurônios sensitivos que transmitem informações                     
para o SNC a partir de receptores somáticos na cabeça, tronco e membros e de receptores para os                                   
sentidos especiais da ​visão, audição, gustação e do olfato​, e por ​neurônios motores que conduzem                             
impulsos nervosos do SNC exclusivamente para os ​músculos esqueléticos​. Como estas respostas                       
motoras ​podem ser controladas conscientemente​, a ação desta parte do SNP é ​voluntária​.  
Sistema nervoso autônomo/visceral (SNA): formado por ​neurônios sensitivos que levam                   
informações de receptores sensitivos autônomos – ​localizados especialmente em órgãos viscerais                     
como o estômago e os pulmões – para o SNC, e por ​neurônios motores que conduzem os impulsos                                   
nervosos doSNC para o ​músculo liso, o músculo cardíaco e as glândulas​. Como suas respostas motoras                                 
não estão sob controle consciente, a atuação do SNA é ​involuntária​.  
A parte motora do SNA é composta por dois ramos, a ​divisão simpática e parassimpática. ​Com                               
poucas exceções, os efetores recebem nervos de ambas as divisões, e geralmente têm ações opostas.                             
De modo geral, a divisão ​simpática ​está relacionada com o exercício ou ações de emergência                             
-respostas de ​luta ou fuga​ e a divisão ​parassimpática ​se concentra nas ações de ​“repouso e digestão”​.  
Sistema Nervoso Entérico: involuntário. É composto por mais de 100 milhões de neurônios que                           
estão dentro dos plexos entéricos, e se estendem pela maior parte do sistema digestório. A maioria                               
destes neurônios funciona independentemente do SNA e parte do SNC, embora eles se comuniquem                           
com o SNC através de neurônios simpáticos e parassimpáticos. Os neurônios sensitivos do SNE                           
monitoram mudanças químicas no sistema digestório, bem como o estiramento de suas paredes. Os                           
neurônios motores entéricos controlam, no sistema digestório, as contrações do músculo liso para                         
impulsionar o alimento, as secreções dos órgãos (como o suco gástrico) e a atividade das células                               
endócrinas, secretoras de hormônios.  
 
3-CORRELACIONAR AS FUNÇÕES DO SN NA INTEGRAÇÃO COM O MEIO INTERNO E O MEIO EXTERNO 
 
 
 
 
4-CARACTERIZAR A SINALIZAÇÃO INTRA E INTERCELULAR, DESTACANDO O POTENCIAL DE AÇÃO, A 
SINAPSE (SEUS TIPOS) E OS NEUROTRANSMISSORES  
 
​Sinapses químicas​: ​o primeiro neurônio (pré sináptico) secreta por                   
seu terminal o ​neurotransmissor que vai atuar em ​proteínas receptoras,                   
presentes na membrana do neurônio subsequente (pós-sináptico), para               
promover excitação, inibição ou ainda modificar de outro modo a                   
sensibilidade dessa célula, sem ter contato entre neurônios, estando                 
separados por uma ​fenda sináptica com distância entre 20 e 40 nm. O                         
transmissor químico liberado pelo elemento pré-sináptico tem de se                 
difundir pelo líquido extracelular da fenda até alcançar a membrana pós                     
sináptica e interagir com seus receptores farmacológicos para dar início à                     
resposta pós-sináptica. As várias etapas envolvidas no processo de                 
transmissão química o tornam mais lento, gerando um ​retardo sináptico                   
de 1 a 3 ms. ​Transmissão em sentido único. ​Contém vesículas pré-sinápticas 
Dois tipos de ​mensageiros químicos são encontrados nos               
terminais pré-sinápticos: ​Neurotransmissor ​- substância química           
de molécula pequena (em geral aminas ou aminoácidos) que ao                   
interagir com seu receptor determina o aparecimento de um                 
potencial pós-sináptico excitatório rápido ou inibitório. Induzem as               
respostas mais agudas do sistema nervoso, como a transmissão                 
de sinais sensoriais para o encéfalo e dos sinais motores do                     
encéfalo para os músculos. Mais de 50 neurotransmissores               
importantes foram descobertos nos últimos anos. Alguns dos mais                 
conhecidos são: acetilcolina, norepinefrina, epinefrina, histamina,           
ácido gama-aminobutírico (GABA), glicina, serotonina e glutamato;             
Neuromodulador ​- substância química que ao interagir com seu receptor altera a liberação de um                             
neurotransmissor ou altera a excitabilidade pós-sináptica facilitando ou dificultando a ativação do                       
elemento pós-sináptico pelo neurotransmissor e podendo prolongar ou reduzir o efeito do                       
neurotransmissor. Os neuromoduladores são em sua maioria peptídeos (neuropeptídeos). Geralmente                   
provocam ações prolongadas, como mudanças a longo prazo do número de receptores neuronais,                         
abertura ou fechamento por longos períodos de certos canais iônicos e possivelmente também as                           
mudanças a longo prazo do número ou dimensão das sinapses. 
 
Sinapses elétricas: os citoplasmas das células adjacentes estão               
conectados diretamente por aglomerados de canais de íons chamados                 
junções comunicantes (​gap junctions​), que permitem o movimento livre                 
dos íons de uma célula para outra.  
A corrente elétrica (iônica) flui diretamente do terminal pré-sináptico                 
para o elemento pós-sináptico através de gap junctions. Em função de                     
suas características, apresenta uma maior velocidade de transmissão, e                 
também a possibilidade de transmissão bidirecional das sinapses. São                 
encontradas no coração (discos intercalares), no músculo liso (útero), e no                     
sistema nervoso central (dendritos). Por serem praticamente insensíveis à ação das drogas são                         
resistentes à manipulação farmacológica, não sendo alvo de maior interesse terapêutico. 
 
Potencial de ação: A membrana do terminal pré-sináptico é chamada ​membrana pré-sináptica.                       
Essa membrana tem grande número de ​canais de cálcio dependentes de voltagem​. Quando ​o potencial                             
de ação despolariza a membrana pré-sináptica​, esses ​canais de cálcio se abrem e permitem a                             
passagem de inúmeros íons cálcio para o terminal pré-sináptico​. ​A quantidade de neurotransmissor que                           
é, então, liberada na fenda sináptica é diretamente proporcional ao número de íons cálcio que entram​. O                                 
mecanismo preciso, pelo qual os íons cálcio provocam essa liberação, não é conhecido em sua                             
totalidade, mas pensa-se que seja assim: Quando os íons cálcio entram no terminal pré-sináptico, se                             
ligam a moléculas de proteínas especiais, presentes na superfície interna da membrana pré-sináptica,                         
chamadas sítios de liberação. Essa ligação, por sua vez, provoca a abertura dos sítios de liberação                               
através da membrana, permitindo que algumas vesículas, contendo os neurotransmissores, liberem seu                       
conteúdo na fenda sináptica, após cada potencial de ação.  
Sinalização celular: As células tipicamente se comunicam utilizando sinais químicos. Estes sinais                       
químicos, que são proteínas ou outras moléculas produzidas por uma célula emissora, são geralmente                           
secretados na célula e liberados no espaço extracelular. Lá eles podem flutuar até células vizinhas. 
Nem todas as células podem perceber um               
sinal, para isso (para serem uma ​célula alvo​), uma                 
célula vizinha deve ter o ​receptor ​correto para               
aquele sinal. Quando uma molécula sinalizadora se             
liga a seu receptor, altera a forma ou atividade do                   
receptor, acionando uma mudança dentro da           
célula. Moléculas sinalizadoras são geralmente chamadas de ligantes. 
A mensagem carregada por um ligante é geralmente retransmitida por                   
uma cadeia de mensageiros químicos dentro da célula. Em última análise, isso                       
leva a uma mudança na célula, como a alteração da atividade de um gene ou                             
até mesmo a indução de todo um processo como a divisão celular. ​O sinal                           
intercelular original é convertido em sinal intracelular que aciona umaresposta. 
FORMAS DE SINALIZAÇÃO:  
Sinalização parácrina: tipo de sinalização qual as células se comunicam em distâncias                       
relativamente curtas​, permitindo que células coordenem localmente atividades com as células vizinhas. 
Sinalização sináptica: Quando o neurônio emissor dispara, um impulso elétrico move-se                     
rapidamente pela célula, viajando por uma fibra de longa extensão chamada axônio. Quando o impulso                             
alcança a sinapse, ele provoca a liberação de ligantes chamados neurotransmissores, os quais                         
rapidamente cruzam o pequeno espaço entre as células nervosas. Quando os neurotransmissores                       
chegam na célula receptora, eles ligam-se a receptores e causam uma alteração química dentro da                             
célula (muitas vezes, abrindo canais iônicos e mudando o potencial elétrico através da membrana). Os                             
neurotransmissores que são liberados na sinapse química são rapidamente degradados ou retomados                       
pela célula emissora. Isto "reinicia" o sistema, assim, sinapse fica preparada para responder rapidamente                           
ao próximo sinal. 
Sinalização autócrina: um sinal celular libera um ligante que se liga a receptores em sua própria                               
superfície. célula se auto sinaliza. 
Sinalização endócrina: Quando células precisam transmitir sinais por longas distâncias, elas muitas                       
vezes usam o sistema circulatório como uma rede de distribuição para as mensagens que elas enviam.                               
Na sinalização endócrina de longa distância, os sinais são produzidos por células especializadas e                           
liberados na corrente sanguínea, que transporta estes sinais para as células alvo em partes distantes do                               
corpo. Sinais que são produzidos em uma parte do corpo e viajam através da circulação para atingir                                 
alvos distantes, são conhecidos como hormônios. 
 
 
5-CARACTERIZAR A INTEGRAÇÃO DO SN E ENDÓCRINO E DESTES COM OS DEMAIS SISTEMAS  
 
Os ​sistemas nervoso e endócrino atuam juntos para coordenar funções de todos os sistemas do                             
corpo. Lembre Se de que o sistema nervoso atua por meio de impulsos nervosos (potenciais de ação)                                 
conduzidos ao longo dos axônios dos neurônios. Nas sinapses, os impulsos nervosos desencadeiam a                           
liberação de molécula mediadoras (mensageiras) chamadas de ​neurotransmissores​. O ​sistema                   
endócrino também controla atividades corporais por meio da liberação de mediadores, chamados                       
hormônios​, porém os meios de controle dos dois sistemas são bastante diferentes. 
O sangue circulante leva hormônios às células de todo o corpo. Tanto os neurotransmissores                           
quanto os hormônios exercem seus efeitos ligando se a receptores encontrados nas suas “células alvo”.                             
Inúmeros ​mediadores atuam tanto como neurotransmissor quanto como hormônio​. Um exemplo                     
comum é a ​norepinefrina​, que é liberada como neurotransmissor pelos neurônios pós ganglionares                         
simpáticos e como hormônio pelas células cromafins da medula da glândula suprarrenal.  
Muitas vezes, as respostas do sistema endócrino são mais lentas que as respostas do sistema                             
nervoso;embora alguns hormônios ajam em segundos, a maioria demora alguns minutos ou mais para                             
produzir uma resposta. Em geral, os efeitos da ativação pelo sistema nervoso são mais breves que                               
os do sistema endócrino. ​O sistema nervoso atua em glândulas e músculos específicos​. ​A influência do                               
sistema endócrino é muito mais ampla​; ajuda a regular praticamente todos os tipos de células do corpo 
Muitos dos sistemas de mensageiros químicos do corpo ​interagem entre si, para manter a                           
homeostasia​. Por exemplo, a medula adrenal e a hipófise secretam em sua maior parte seus hormônios                               
em resposta a estímulos neurais. As células neuroendócrinas, localizadas no hipotálamo, têm axônios                         
que terminam na hipófise posterior e eminência mediana e secretam vários neuro-hormônios, incluindo                         
o hormônio antidiurético, a ocitocina e os hormônios hipofisiotróficos, que controlam a secreção dos                           
hormônios da hipófise anterior.  
Os hormônios endócrinos são transportados pelo sistema circulatório para células em todo o                         
corpo, incluindo o sistema nervoso em alguns casos​, onde se ligam a receptores e iniciam muitas                               
reações celulares. Alguns hormônios endócrinos afetam muitos tipos diferentes de células do corpo; por                           
exemplo, o hormônio do crescimento (da hipófise anterior) causa crescimento da maioria das partes do                             
corpo e a tiroxina (da tireoide) aumenta a velocidade de muitas reações químicas em quase todas as                                 
células do corpo.  
Os múltiplos sistemas hormonais desempenham papel-chave na regulação de quase todas as                       
funções corporais, incluindo o metabolismo, crescimento e desenvolvimento, equilíbrio hidroeletrolítico,                   
reprodução e comportamento.  
 
6-CONCEITUAR HORMÔNIOS, DISCUTINDO SEU PAPEL NA COMUNICAÇÃO INTERCELULAR E NA 
INTEGRAÇÃO ORGÂNICA 
 
  Hormônio é uma molécula mediadora liberada em alguma parte do corpo que regula a atividade                             
celular em outras partes do corpo. A maioria dos hormônios entra no líquido intersticial e, depois, na                                 
corrente sanguínea. 
Os hormônios são considerados, como aquelas substâncias produzidas pelos órgãos endócrinos,                     
cuja secreção vai para a corrente sanguínea. Na secreção exócrina, os produtos vão para o exterior do                                 
organismo ou trato gastrointestinal. São reconhecidos também, como hormônios, as substâncias                     
produzidas pelos neurônios, como é o caso da vasopressina e da ocitocina, secretadas pelo nervo                             
supraóptico e paraventricular do hipotálamo. 
Também são considerados como hormônios, algumas substâncias presentes em zonas do                     
cérebro com funções de neurotransmissores, como hormônios liberadores do hipotálamo (GnRH, TRH,                       
CRH, somatostatina) e alguns hormônios da pituitária (ACTH, β-endorfinas). Outros hormônios são                       
sintetizados por células disseminadas em determinados tecidos e não por órgãos endócrinos definidos.                         
Outros hormônios são produzidos no sangue, por ação enzimática sobre um precursor, como a                           
angiotensina, ou a vitamina D3, produzida na pele, a partir de precursores exógenos. 
7-CARACTERIZAR OS TIPOS DE RECEPTORES CELULARES (MEMBRANA, CITOPLASMÁTICOS E 
NUCLEARES) E SEUS MECANISMOS DE AÇÃO 
 
Proteínas integrais de membrana chamadas receptores agem como locais de reconhecimento                     
celular. Cada tipo de receptor reconhece e se liga a um tipo específico de molécula. Por exemplo, os                                   
receptores de insulina se ligam ao hormônio insulina. Uma molécula específica que se liga a um                               
receptor é chamada ligante daquele receptor  
Um ​receptor ionotrópico é um tipo de receptor que contém um ​sítio de ligação para um                               
neurotransmissor e um canal iônico​. Em outras palavras, estes componentes fazem parte da mesma                           
proteína. O receptorionotrópico é um tipo de canal ativado por ligante. Na ausência do                             
neurotransmissor ligante, o canal iônico do receptor ionotrópico permanece fechado. Quando o                       
neurotransmissor correto se liga a este receptor, o canal iônico se abre. Muitos                         
neurotransmissores excitatórios se ligam a receptores ionotrópicos que contêm canais catiônicos.   
Um ​receptor metabotrópico é um tipo de receptor que ​apresenta um sítio de ligação, mas não                               
tem um canal iônico como parte de sua estrutura. Entretanto, este receptor está acoplado a um                               
canal iônico separado por meio de uma proteína de membrana chamada proteína G. Quando um                             
neurotransmissor se liga a um receptor metabotrópico, a ​proteína G abre (ou fecha) diretamente o                             
canal iônico ou pode agir indiretamente por meio da ativação de outra molécula, um “segundo                             
mensageiro” no citosol, o qual pode abrir (ou fechar) o canal iônico. Assim, o receptor metabotrópico é                                 
diferente do ionotrópico, pois o sítio de ligação do neurotransmissor e o canal iônico fazem parte de                                 
proteínas distintas.  
 
8-CARACTERIZAR AS INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS A PERTURBAÇÃO DA HOMEOSTASE ORGÂNICA, 
RESSALTANDO O ESTRESSE E A AÇÃO DO CORTISOL (EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-ADRENAL), 
(SÍNDROME DE BURNOUT) 
 
Quando o ​Hipotálamo ​recebe um fator estressor agudo inicia a excreção de ​HLC (hormônio                           
liberador de corticotrofina) -e vasopressina pois a principal área produtora de CRH(HLC) no hipotálamo                           
também produz vasopressina, ou hormônio antidiurético-. Esse hormônio irá atuar na pituitária/hipófise                       
ativando está para secretar o ​hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)​, que finalmente estimula a ​adrenal​,                         
onde provoca a liberação do ​cortisol​.  
O cortisol produz uma ampla gama de ações que, juntas, tentam ​preparar o organismo para lidar                               
com a situação que está gerando o estresse: efeito anti-inflamatório e analgésico (evitando que a dor e                                 
inflamação impeçam a ação), mobilização dos estoques de glicose e o estímulo a sua produção pelo                               
fígado (garantindo que cérebro e músculos tenham energia disponível para a reação), diminuição da                           
diurese (aumentando o volume sanguíneo para o caso de perdas), aumento da pressão arterial                           
(garantindo a irrigação sanguínea de cérebro e músculos), aumento da capacidade do fígado em                           
destruir substâncias tóxicas, estímulo aos estados de vigília e ativação do cérebro, além de promoção da                               
criação de memórias duradouras a partir do evento estressante (melhorando a capacidade de lidar com                             
tais eventos, caso eles venham a se repetir no futuro).  
 
9-CITAR AS PRINCIPAIS CLASSES DE FÁRMACOS QUE AGEM NO SNC E AS CONSEQUÊNCIAS DO USO 
ABUSIVO DESTES, DESTACANDO A AÇÃO DOS SEDATIVOS (EX: BENZODIAZEPÍNICOS)  
 
Os sedativos, por definição, são medicamentos capazes de reduzir a excitabilidade do sistema                         
nervoso central (SNC) a diferentes estímulos, provenientes tanto do meio externo quanto do meio                           
interno. Esse grupo de drogas também é conhecido como calmantes ou sedantes. A depender da                             
função, o sedativo pode ser conhecido por outras nomenclaturas: para diminuir a dor, é chamado de                               
analgésico; para afastar insônia, hipnótico; para reduzir níveis elevados de ansiedade, ansiolítico. 
Em relação ao ​mecanismo de ação , a maioria dessas drogas provoca sedação na medida em que                                 
inibe o SNC, por meio de uma ação depressora, que reduz o metabolismo cerebral, diminuindo assim o                                 
consumo de oxigênio, o fluxo sanguíneo cerebral e, consequentemente, a pressão intracraniana. Como                         
essa inibição ocorre em várias áreas cerebrais, além de os pacientes relaxarem e se sentirem menos                               
tensos, as capacidades motoras e cognitivas também são afetadas. Deve-se considerar também que as                           
doses terapêuticas são muito próximas das que causam intoxicação, podendo ocasionar graus                       
importantes de rebaixamento de consciência (inclusive coma) e depressão ou até parada respiratória. 
Os ​benzodiazepínicos constituem um grupo de fármacos de alto índice terapêutico, com                       
excelentes qualidades sedativas hipnóticas e ansiolíticas, associadas à ação anticonvulsivante e                     
relaxante muscular. Os benzodiazepínicos exercem seus efeitos por meio da ocupação do receptor                         
benzodiazepínico, receptor que modula a ação do GABA (ácido g-aminobutírico), o mais abundante e                           
importante neurotransmissor inibitório do SNC. A ação inibidora do GABA é feita mediante sua interação                             
com o respectivo receptor. O complexo formado entre o GABA e o seu receptor (GABA-R) abre o canal                                   
de cloreto, aumentando sua condução intracelular, afetando a membrana do neurônio,                     
despolarizando-a. ​Acredita-se que o mecanismo pelo qual os benzodiazepínicos atuam está aliado ao                         
aumento da afinidade do GABA por seu receptor​. Outra teoria propõe que os benzodiazepínicos                           
atuariam no plano das terminações nervosas, acarretando maior liberação do GABA. 
Todos os benzodiazepínicos induzem ​tolerância e dependência. Essa tolerância parece                   
representar ​mudança em relação aos receptores​, embora o mecanismo não esteja totalmente                       
esclarecido. A dependência constitui o grande problema. A suspensão do tratamento com                       
benzodiazepínicos depois de semanas ou meses acarreta aumento dos sintomas de ansiedade,                       
juntamente com tremores e tonturas 
Os opioides são todas as drogas naturais ou sintéticas com propriedades semelhantes às da                           
morfina. A ​fentanila ​foi sintetizada em 1960 e é um opioide 100 vezes mais po- tente que a morfina, com                                       
efeito analgésico e que promo- ve a sedação 
Clases de fármacos: Antipsicóticos, antidepresivos, ansiolíticos, sedativos, hipnóticos,               
anticonvulsivantes, anestésicos 
 
10-DISCUTIR A RESPEITO DA IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO, DA COMUNICAÇÃO EFETIVA E DO 
ATENDIMENTO INTEGRAL DO PROFISSIONAL NA PRÁTICA MÉDICA 
 
Uma melhor relação médico-paciente não tem somente efeitos positivos na satisfação dos                       
usuários e na qualidade dos serviços de saúde. Vários estudos mostram que influencia diretamente                           
sobre o estado de saúde dos pacientes. Outros estudos têm confirmado que uma melhor relação                             
médico-paciente interfere no sucesso do tratamento. A importância da relação terapêutica explica por                         
que a adesão ao processo terapêutico depende mais do médico do que das características pessoais do                               
paciente, em particular, o paciente é muito mais inclinado a atender a prescrição se ele pensa que                                 
conhece bem o médico que está prescrevendo 
 
Referências:  
1/2/4/6/7- TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. ​Princípios de anatomia e fisiologia​. 12ª. edição. Guanabara Koogan. 
Rio de Janeiro, 2010. 
3/4/5/6- GUYTON, A.C. ​Fisiologia Humana​. Editora Guanabara Koogan S.A. 6ª edição. Rio de Janeiro,1984. 
4-DEOLIVEIRA, Luiz Fernando. ​Transmissão sináptica​. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 44, n.1, p.25-33, 
1994. 
8- SCIELO. O eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, a função dos receptores de glicocorticóides e sua importância na 
depressão. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v26n3/a09v26n3. Acesso em: 16 de agosto. 2020. 
9- Luiz, F.L.F.D.R.M. G. ​Farmacologia Aplicada em Medicina Intensiva.​ Grupo GEN, 2011. 978-85-412-0035-6. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0035-6/. Accesso em: 15 Aug 
2020 
10- CAPRARA, Andrea; RODRIGUES, Josiane. ​A relação assimétrica médico-paciente: ​repensando o vínculo 
terapêutico. Ciência & saúde coletiva, v. 9, n. 1, p. 139-146, 2004. 
10- UFMG.​ O Método Clínico Centrado na Pessoa​. Disponível em: 
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3934.pdf. Acesso em: 15 de agosto. 2020.

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