Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

© ABNT 2010© ABNT 2010
NORMANORMA
BRASILEIRABRASILEIRA
ABNT NBRABNT NBR
1580915809
Segunda ediçãoSegunda edição
30.11.201030.11.2010
Válida a partir deVálida a partir de
30.12.201030.12.2010
Versão corrigidaVersão corrigida
03.01.201103.01.2011
Extintores de incêndio sobre rodasExtintores de incêndio sobre rodas
Wheeled fire Wheeled fire extinguisherextinguisherss
ICS ICS 13.220.20 13.220.20 ISBN ISBN 978-85-07-02488-0978-85-07-02488-0
Número de referênciaNúmero de referência
 ABNT NBR 15809:2010 ABNT NBR 15809:2010
53 páginas53 páginas
ABNT NBR 15809:2010ABNT NBR 15809:2010
iiii © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
© ABNT 2010© ABNT 2010
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzidaTodos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.ABNT.
 ABNT ABNT
 Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.brabnt@abnt.org.br
www.abnt.org.brwww.abnt.org.br
ABNT NBR 15809:2010ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os © ABNT 2010 - Todos os direitos reservadosdireitos reservados iiiiii
SumárioSumário PáginaPágina
Prefácio ................................................................................................................................Prefácio ...................................................................................................................................................................... ...................................... viivii
1 1 Escopo Escopo ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............... 11
2 2 Referências Referências normativas normativas ............................................................................................................................................................................................................... ................................................. 11
3 3 Termos Termos e e definições definições .................................................................................................................................................................................................................. .......................................................... 22
4 4 Tipos Tipos de de extintores extintores ......................................................................................................................................................................................................................... ....................................................... 44
4.1.1 4.1.1 À À base base d’água d’água ............................................................................................................................................................................................................................. ................................................................... 44
4.1.2 4.1.2 Pó Pó ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............... 44
4.1.3 4.1.3 Dióxido Dióxido de de carbono carbono (CO(CO22) ) .................................................................................................................................................................................................... 4...................................................... 4
4.1.4 4.1.4 Halogenado Halogenado .................................................................................................................................................................................................................................... .................................................................... 44
4.2 4.2 Quanto Quanto ao ao tipo tipo de de pressurização pressurização ............................................................................................................................................................................................................ ...................... 44
5 5 Agentes Agentes extintores, extintores, gases gases expelentes expelentes e e requisitos requisitos de de enchimento enchimento ........................................................ ........................................................ 44
5.1 5.1 Agentes Agentes extintores extintores ............................................................................................................................................................................................................................... ................................................. 44
5.1.1 5.1.1 Dióxido Dióxido de de carbono carbono (CO(CO22) ) .................................................................................................................................................................................................... 4...................................................... 4
5.1.2 5.1.2 Halogenados Halogenados .......................................................................................................................................................................................................................................... .......................................................... 44
5.1.3 5.1.3 Pós Pós para para extinção extinção ............................................................................................................................................................................................................................................................................... ..... 44
5.1.4 5.1.4 À À base base d’água d’água ............................................................................................................................................................................................................................. ................................................................... 44
5.2 5.2 Gases Gases expelentes expelentes ....................................................................................................................................................................................................................... ............................................................. 55
5.3 5.3 Tolerância Tolerância de de carga carga dos dos agentes agentes extintores extintores em em relação relação à à carga carga nominal nominal .............................................. .............................................. 55
6 6 Requisitos Requisitos de de pressão pressão para para extintores extintores de de baixa baixa pressão pressão ......................................................................... ......................................................................... 55
6.1 6.1 Pressão Pressão normal normal de de carregamento carregamento (PNC) (PNC) ......................................................................................................................................................................... ................................. 55
6.2 6.2 Pressão Pressão de de ensaio ensaio (PE) (PE) .................................................................................................................................................................................................................................................................. 55
6.3 6.3 Pressão Pressão de de ruptura ruptura (PR)(PR)......................................................................................................................................................................................................... ....................................................... 55
6.4 6.4 Pressão Pressão maxima maxima (PM)(PM).................................................................................................................................................................................................................... .................................................... 55
7 7 Requisitos Requisitos construtivos construtivos dos dos componentes componentes ..................................................................................................................................................................................... ........... 66
7.1 7.1 Recipiente Recipiente e e cilindro cilindro para para agentes agentes extintores extintores ......................................................................................................................................................................... ............... 66
7.1.1 7.1.1 Cilindro Cilindro para para extintores tipextintores tipo o dióxido dióxido de de carbono carbono ................................................................................................................................................................... ......... 66
7.1.2 7.1.2 Recipiente pRecipiente para extintores ara extintores tipo pótipo pó, à , à base d’ágbase d’água e ua e halogenado halogenado ............................................................ ............................................................ 66
7.2 7.2 Cilindro Cilindro para para gás gás expelente expelente ......................................................................................................................................................................................................................... ........................... 88
7.3 7.3 Válvula Válvula de de descarga descarga na na extremidade extremidade da da mangueira mangueira .................................................................................. .................................................................................. 99
7.3.1 7.3.1 Para extintores Para extintores tipo diótipo dióxido dxido de carbe carbono ono ...................................................................................................................................................................................... .................... 99
7.3.2 7.3.2 Para extintorPara extintores tipo es tipo pó, a pó, a base d’água base d’água e haloe halogenado genado .................................................................................................................................................... .......... 99
7.4 7.4 Válvula Válvula do do cilindro cilindro para para extintor extintor tipo tipo dióxido dióxido de de carbono carbono e e gás gás expelente expelente .......................................... .......................................... 1010
7.4.1 7.4.1 Válvula dVálvula do cilindo cilindro pro para extintor ara extintor tipo diótipo dióxido de xido de carbono carbono com carga com carga nominal nominal acima de acima de 10 kg 10 kg e gáse gás
expelente expelente ............................................................................................................................................................................................................................................. 10............................................................... 10
7.4.2 7.4.2 Válvula do Válvula do cilindro para cilindro para extintor tipo extintor tipo dióxido de dióxido de carbono cocarbono com carga nom carga nominal até 10 kg minal até 10 kg ................... ................... 1010
7.5 7.5 Válvula Válvula de de descarga descarga do do recipiente recipiente ........................................................................................................................................................................................ .................................. 1111
7.6 7.6 Válvula Válvula reguladora reguladora de de pressão pressão para para extintor extintor tipo tipo pressurização pressurização indireta indireta ............................................ ............................................ 1111
7.7 7.7 Válvula Válvula de de alívio alívio do do recipiente, recipiente, pressurização pressurização indireta indireta ........................................................................... ........................................................................... 1111
7.8 7.8 Sistema Sistema de de pressurização pressurização ................................................................................................................................................................................................................. ................................... 1111
7.8.1 7.8.1 Entre as vEntre as válvulas do cálvulas do cilindro de ilindro de gás expelente e gás expelente e a reguladora a reguladora de pressão de pressão ou o ou o recipiente recipiente ............... ............... 1111
7.8.2 7.8.2 Entre a Entre a válvula reguválvula reguladora ladora de prede pressão e ssão e o reo recipiente cipiente ............................................................................. ............................................................................. 1212
7.9 7.9 Conjunto Conjunto conexão conexão entre entre as as válvulas válvulas dos dos cilindros cilindros para para extintor extintor tipo tipo dióxido dióxido de de carbono carbono e e aa
mangueira mangueira de de descarga.......................................................descarga............................................................................................................................... ........................................................................ 1212
7.10 7.10 Tampas Tampas ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ....... 1212
7.11 7.11 Mangueira Mangueira de de descarga descarga ................................................................................................................................................................................................................................... ........................... 1212
7.11.1 7.11.1 Para extintores tipo dióxido de carbono Para extintores tipo dióxido de carbono ................................................................................................................................................................................... ................... 1212
7.11.2 7.11.2 Para extintores tipo pó à base d’águPara extintores tipo pó à base d’água e halogenado a e halogenado ................................................................................................................................................... ......... 1212
7.12 7.12 Alça Alça de de transporte transporte ............................................................................................................................................................................................................................ .................................................. 1212
7.13 7.13 Dispositivo Dispositivo de de rodagem rodagem ............................................................................................................................................................................................................................. ............................... 1313
7.14 7.14 Dispositivo Dispositivo de de sustentação sustentação da da mangueira............................mangueira.................................................................................................................................................................... 1313
ABNT NBR 15809:2010
iv © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
7.15 Trava ............................................................................................................................................................. 13
7.16 Tubo-sifão .................................................................................................................................................... 13
7.17 Conjunto punho e esguicho difusor para extintor tipo dióxido de carbono ......................................... 13
7.17.1 Esguicho difusor ......................................................................................................................................... 13
7.17.2 Punho ............................................................................................................................................................ 14
7.18 Componentes plásticos .............................................................................................................................. 14
7.19 Indicador de pressão................................................................................................................................... 15
7.19.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 15
8 Requisitos gerais de operação e desempenho ........................................................................................ 16
8.1 Faixa de temperatura de operação ............................................................................................................ 16
8.2 Descarga ....................................................................................................................................................... 16
8.2.1 Na faixa de temperatura de operação........................................................................................................ 16
8.2.2 Na posição normal de operação ................................................................................................................ 16
8.2.3 Intermitente .................................................................................................................................................. 17
8.3 Tempo efetivo de descarga ........................................................................................................................ 17
8.4 Alcance do jato ............................................................................................................................................ 17
8.5 Vazamento .................................................................................................................................................... 17
8.6 Força de acionamento................................................................................................................................. 17
8.7 Ciclagem de recarga .................................................................................................................................... 17
8.8 Resistência à corrosão ............................................................................................................................... 17
8.8.1 Corrosão externa ......................................................................................................................................... 17
8.8.2 Corrosão interna .......................................................................................................................................... 18
9 Ensaios de fogo ........................................................................................................................................... 18
9.1 Capacidade extintora .................................................................................................................................. 18
9.2 Requisitos de segurança ............................................................................................................................ 19
9.3 Critérios de classificação e aplicação ....................................................................................................... 19
9.4 Generalidades .............................................................................................................................................. 20
9.5 Classe A – Ensaio de fogo em engradado de madeira ............................................................................ 20
9.6 Classe B – Ensaio de fogo em líquido inflamável .................................................................................... 21
9.7 Classe C – Ensaio de condutividade elétrica ........................................................................................... 22
10 Cor ................................................................................................................................................................. 22
11 Marcação ...................................................................................................................................................... 22
11.1 Quadro de instruções .................................................................................................................................. 22
11.1.3 Advertências ................................................................................................................................................ 23
11.2 Gravação ...................................................................................................................................................... 24
12 Informações ao usuário .............................................................................................................................. 25
12.1 Manual de manutenção ............................................................................................................................... 25
Anexo A (normativo) Métodos de ensaio para verificação da pressão máxima ................................................ 26
A.1 Princípio ....................................................................................................................................................... 26
A.2 Pressão máxima (PM).................................................................................................................................. 26
Anexo B (normativo) Métodos de ensaio para verificação ao atendimento dos requisitos construtivos ...... 27
B.1 Princípio ....................................................................................................................................................... 27
B.2 Recipiente para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado .......................................................... 27
B.2.1 Resistência a pressão ................................................................................................................................. 27
B.2.2 Resistência a ruptura .................................................................................................................................. 27
B.3 Válvula de descarga na extremidade da mangueira ................................................................................ 27
B.3.1 Para extintores tipo dióxido de carbono ................................................................................................... 27
B.3.2 Para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado ............................................................................. 28
B.4 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono e gás expelente .......................................... 28
B.4.1 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono com carga nominal acima de 10 kg
e gás expelente ............................................................................................................................................ 28
B.4.2 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbonocom carga nominal até 10 kg ................... 29
B.5 Válvula de descarga do recipiente ............................................................................................................. 30
B.5.1 Resistência à pressão ................................................................................................................................. 30
B.5.2 Resistência à ruptura .................................................................................................................................. 30
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados v
B.6 Válvula de alívio do recipiente, pressurização indireta ........................................................................... 31
B.6.1 Funcionamento ............................................................................................................................................ 31
B.6.2 Vazão............................................................................................................................................................. 31
B.6.3 Fechamento .................................................................................................................................................. 31
B.7 Sistema de pressurização .......................................................................................................................... 31
B.7.1 Entre as válvulas do cilindro de gás expelente e a reguladora de pressão ou o recipiente ............... 31
B.8 Entre a válvula reguladora de pressão e o recipiente ............................................................................. 32
B.8.1 Vazamento .................................................................................................................................................... 32
B.9 Conjunto conexão entre as válvulas dos cilindros para extintor tipo dióxido de carbono e a
mangueira de descarga............................................................................................................................... 32
B.9.1 Vazamento .................................................................................................................................................... 32
B.10 Mangueira de descarga ............................................................................................................................... 32
B.10.1 Para extintores tipo dióxido de carbono ................................................................................................... 32
B.10.2 Para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado ............................................................................. 33
B.11 Alça de transporte ....................................................................................................................................... 33
B.11.1 Deslocamento .............................................................................................................................................. 33
B.11.2 Força de inclinação ..................................................................................................................................... 34
B.11.3 Força de suporte .......................................................................................................................................... 34
B.12 Dispositivo de rodagem .............................................................................................................................. 34
B.12.1 Dispositivo de sustentação da mangueira................................................................................................ 35
B.13 Trava ............................................................................................................................................................. 35
B.13.1 Força de destravamento ............................................................................................................................. 35
B.13.2 Resistência da trava .................................................................................................................................... 35
B.14 Tubo-sifão .................................................................................................................................................... 35
B.15 Conjunto punho e esguicho difusor para extintor tipo dióxido de carbono ......................................... 36
B.15.1 Esguicho difusor ......................................................................................................................................... 36
B.15.2 Punho ............................................................................................................................................................ 37
B.16 Componentes plásticos .............................................................................................................................. 38
B.16.1 Envelhecimento térmico ............................................................................................................................. 38
B.16.2 Envelhecimento por radiação ultravioleta ................................................................................................ 38
B.17 Indicador de pressão ................................................................................................................................... 38
B.17.1 Calibração .................................................................................................................................................... 38
B.17.2 Ruptura ......................................................................................................................................................... 38
B.17.3 Sobrecarga ................................................................................................................................................... 39
B.17.4 Impulso ......................................................................................................................................................... 39
B.17.5 Estanqueidade ............................................................................................................................................. 39
B.17.6 Dispositivo de alívio .................................................................................................................................... 39
B.17.7 Exposição a radiação ultravioleta .............................................................................................................. 39
Anexo C (normativo) Métodos de ensaio para verificação de operação e desempenho .................................. 40
C.1 Princípio ....................................................................................................................................................... 40
C.2 Descarga ....................................................................................................................................................... 40
C.2.1 Na faixa de temperatura de operação........................................................................................................ 40
C.2.2 Na posição normal de operação ................................................................................................................ 40
C.2.3 Intermitente .................................................................................................................................................. 41
C.3 Tempo efetivo de descarga ........................................................................................................................ 41
C.4 Alcance de jato ............................................................................................................................................ 41
C.5 Vazamento .................................................................................................................................................... 42
C.5.1 Extintores tipo pó, à base d’água e halogenado, de pressurização direta ...........................................42
C.5.2 Extintores tipo dioxido de carbono e cilindros com gás expelente ....................................................... 42
C.6 Força de acionamento................................................................................................................................. 42
C.7 Ciclagem de recarga .................................................................................................................................... 43
C.8 Resistência a corrosão ............................................................................................................................... 43
C.8.1 Corrosão externa ......................................................................................................................................... 43
C.8.2 Corrosão interna .......................................................................................................................................... 43
Anexo D (normativo) Métodos de ensaio para verificação ao ensaio de fogo ................................................... 45
D.1 Princípio ....................................................................................................................................................... 45
D.2 Classe A – Ensaio de fogo em engradado de madeira ............................................................................ 45
D.2.1 Local.............................................................................................................................................................. 45
D.2.3 Construção e arranjo do engradado de madeira ..................................................................................... 45
ABNT NBR 15809:2010
vi © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
D.2.4 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 47
D.2.5 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 47
D.2.6 Materiais ....................................................................................................................................................... 47
D.2.7 Procedimento ............................................................................................................................................... 47
D.2.8 Registros ...................................................................................................................................................... 47
D.2.9 Resultado ..................................................................................................................................................... 47
D.3 Classe B – Ensaio de fogo em líquido inflamável .................................................................................... 48
D.3.1 Local.............................................................................................................................................................. 48
D.3.2 Construção e arranjo do recipiente ........................................................................................................... 48
D.3.3 Corpo-de-prova ............................................................................................................................................ 49
D.3.4 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 49
D.3.5 Procedimento ............................................................................................................................................... 49
D.3.6 Registros ...................................................................................................................................................... 49
D.3.7 Resultado ..................................................................................................................................................... 50
D.4 Classe C – Ensaio de condutividade elétrica ........................................................................................... 50
D.4.1 Local.............................................................................................................................................................. 50
D.4.2 Construção e arranjo ................................................................................................................................... 50
D.4.3 Procedimento ............................................................................................................................................... 53
D.4.4 Resultados ................................................................................................................................................... 53
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados vii
Prefácio
 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
 A ABNT NBR 15809 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24), pela
Comissão de Estudo de Extintores de Incêndio (CE-24:302.03). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 10, de 29.10.2004 a 27.01.2005, com o número de Projeto 24:302.03-005. O seu 2º  Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 11.06.2007 a 06.08.2007, com o número de
2º Projeto 24:302.03-005. O seu 3º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 30.10.2009
a 30.11.2009, com o número de 3º Projeto 24:302.03-005.
Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 9443:2002; ABNT NBR 9444:2002; ABNT NBR 9654:1997;
 ABNT NBR 10721:2004; ABNT NBR 11715:2003; ABNT NBR 11716:2004; ABNT NBR 11751:2003 e
 ABNT NBR 12992:2003.
Esta segunda edição incorpora a Emenda 1 de 30.11.2010 e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 15809:2010, versão corrigida 09.11.2010).
Esta versão corrigida da ABNT NBR 15809:2010 incorpora a Errata de 03.01.2011.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard gives requirements to guarantee the safe, reliability and performance to wheeled fire extinguishers.
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 1
Extintores de incêndio sobre rodas
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos que garantam a segurança, confiabilidade e desempenho dos extintores de
incêndio sobre rodas.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
Resolução 267/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
Resolução 340/2003 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
 ABNT NBR 5601:1981, Aços inoxidáveis – Classificação por composição química
 ABNT NBR 5770:1984, Determinação do grau de enferrujamento de superfícies pintadas
 ABNT NBR 7195:1995, Cores para segurança
 ABNT NBR 8094:1983, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina
 ABNT NBR 8095;1983, Material metálico revestido e não revestido – Corrosãopor exposição à atmosfera úmida
saturada
 ABNT NBR 8133:1983, Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca – Designação, dimensões e
tolerâncias
 ABNT NBR 9058:1999, Tubo de polietileno PE 5 para ligações prediais de água – Determinação do teor de negro
de fumo
 ABNT NBR 9695:2003, Pó para extinção de incêndio
 ABNT NBR 12639:1992, Cilindros de aço carbono, sem costura, para armazenamento de gases a alta pressão,
destinado a instalações contra incêndio
 ABNT NBR 12693:1993, Sistemas de proteção por extintores de incêndio
 ABNT NBR 12790:1995, Cilindro de aço especificado, sem costura, para armazenamento e transporte de gases
a alta pressão
 ABNT NBR 12791:1993, Cilindro de aço, sem costura, para armazenamento e transporte de gases a alta pressão
 ABNT NBR 15511:2008, Líquido gerador de espuma (LGE), de baixa expansão, para combate a incêndios em
combustíveis líquidos
ABNT NBR 15809:2010
2 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
 ABNT NBR ISO 9809-1, Cilindros para gás – cilindros recarregáveis em aço sem costura – projeto, fabricação
e ensaios – Parte 1: cilindros temperados e revenidos com resistência à tração inferior à 1.100 MPa
ISO 5923:1989, Fire Protection – Fire Extinguishing Media – Carbon Dioxide Second Edition; (CEN EN 25923:
1993)
ISO 9809-2, Gas cylinders  – Refillable seamless steel gas cylinders-design, construction and testing –
Part 2: Quenched ant tempered steel cylinder with tensile strength greater than or equal to 1.100 MPa
ISO 9809-3, Gas cylinders – Refillable seamless steel gas cylinders design, construction and testing –
Part 3: Normalized steel cylinders
 ANSI/ASME B2.1-1968 R(2001), Pipe Threads, General Purpose (Inch)
 ANSI/CSA/CGA Standard V-1:2002, Compressed Gas Cylinder Valve Outlet and Inlet Connections Tenth Edition
 ASTM B209:2004, Standard Specification for Aluminum and Aluminum-Alloy Sheet and Plate
 ASTM D229:1991, Rigid sheet and plate materials used for electrical insulation
 ASTM D4442, Standard test methods for direct moisture content measuremente of wood and wood-base materials
 ASTM D3417:1988, Heats of fusion and crystallization of polymers by thermal analysis
 ASTM D3895:1994, Oxidative induction time of polyolefins by differentia l scanning calorimetry 
 ASTM G26 1994, Pratice for operating light exposure apparatus (xenon-arc type) with and ithout water for
exposure of non metallic materials
Munsell book of color
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
extintor sobre rodas
extintor de incêndio montado sobre rodas, cuja massa total não pode ultrapassar 250 kg, operado e transportado
por um único operador
3.2
extintor de pressurização direta
extintor de incêndio onde o agente extintor está permanentemente pressurizado pelo gás expelente
3.3
extintor de pressurização indireta
extintor de incêndio em que o recipiente que contém o agente extintor é pressurizado no momento do uso pelo gás
expelente. O cilindro para o gás expelente deve ser externo ao recipiente para o agente extintor
3.4
pressão normal de carregamento (PNC)
pressão do extintor a 23 °C ± 3 °C, especificada pelo fabricante
3.5
pressão de ensaio (PE)
pressão à qual é submetido o componente, para a verificação de atendimento a determinado requisito
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 3
3.6
pressão de ruptura (PR)
pressão à qual o componente ensaiado não resiste às tensões geradas e rompe, liberando a pressão acumulada
3.7
pressão de serviço
pressão de referência, marcada no cilindro, definida a 21 °C
3.8
fator de enchimento
relação existente entre a massa de dióxido de carbono (CO2) contida no volume hidráulico total do cilindro,
expressa em gramas por litro
3.9
capacidade extintora
medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio normalizado
3.10
fogo classe A
fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis, borrachas, plásticos
termoestáveis e outras fibras orgânicas, que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos
3.11
fogo classe B
fogo envolvendo líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas, que se liquefazem por ação do
calor, que queimam somente em superfície
3.12
fogo classe C
fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizadas
3.13
tempo efetivo de descarga para extintor tipo dióxido de carbono (CO2)
tempo durante o qual a descarga de CO2 se apresenta na forma de névoa carbônica, com a válvula totalmente
aberta
3.14
tempo efetivo de descarga para extintor tipo base d’água e halogenado
tempo durante o qual o fluxo do agente extintor permanece contínuo, com a válvula totalmente aberta
3.15
tempo efetivo de descarga para extintor tipo pó
tempo verificado desde o início da descarga até o instante no qual visualmente há a redução de ejeção de
partículas e simultaneamente troca do ruído característico
3.16
LC 50
concentração letal para 50 % da população de ratos durante 4 h de exposição
3.17
nível de não observação de efeitos adversos (NOAEL)
concentração máxima em que não foram observados efeitos adversos
ABNT NBR 15809:2010
4 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
4 Tipos de extintores
4.1.1 À base d’água
a) água;
b) líquido gerador de espuma (LGE).
4.1.2 Pó
a) pó BC;
b) pó ABC.
4.1.3 Dióxido de carbono (CO2)
4.1.4 Halogenado
4.2 Quanto ao tipo de pressurização
4.2.1 Pressurização direta.
4.2.2 Pressurização indireta.
Somente para extintores à base d’água e pó.
5 Agentes extintores, gases expelentes e requisitos de enchimento
5.1 Agentes extintores
5.1.1 Dióxido de carbono (CO2)
O dioxido de carbono deve cumprir com a ISO 5923.
5.1.2 Halogenados
5.1.2.1 Deve estar de acordo com as Resoluções 267/2000 e 340/2003 do Conselho Nacional do Meio
 Ambiente (CONAMA).
5.1.2.2 Valor de LC 50  3,2 % (32 000 ppm).
5.1.2.3 Valor de NOAEL  1,0 % (10 000 ppm).
5.1.3 Pós para extinção
Os pós para extinção devem cumprir a ABNT NBR 9695.
5.1.4 À base d’água
5.1.4.1 Água potável
Podem-se agregar aditivos para conferir propriedades anticongelantes, anticorrosivas, que devem ser declaradas.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 5
5.1.4.2 Solução para espuma mecânica
O LGE utilizado na solução deve atender à ABNT NBR 15511.
5.2 Gases expelentes
5.2.1 Não podem ser inflamáveis.
5.2.2 Devem ter ponto de orvalho inferior a – 20 °C, exceto para os extintores à base d’água.
5.2.3 É permitida a mistura de gases.
5.2.4 O dióxido de carbono (CO2) só pode ser utilizado como gás expelente no extintor de pressurização indireta.
5.3 Tolerância de carga dos agentes extintores em relação à carga nominal
5.3.1  À base d’água,  2 %.
5.3.2 Pós para extinção,  2 %.
5.3.3 Halogenado, - 5 %.
5.3.4 Dióxido de carbono (CO2), - 5 %.
6 Requisitos de pressão para extintores de baixa pressão
6.1 Pressão normal de carregamento (PNC)
Esta pressão é determinada no projeto do extintor.
6.2 Pressão de ensaio (PE)
 A pressão deve ser igual a 2,5 X PNC, mas nunca inferior a 2 MPa.
6.3 Pressão de ruptura (PR)
 A pressão deve ser igual a 5 X PNC para os extintores de pressurização direta e 4 X PNC para os de
pressurização indireta, mas nunca inferior a 5 MPa. Quando a ruptura ocorrer nas juntas soldadas, esse valor
passa a ser 8 X PNC e 7 X PNC, respectivamente.
6.4 Pressão maxima (PM)
É a máxima pressão gerada no recipiente do extintor de pressurização indireta, quando pressurizado
a 23 °C ± 3 °C, que deve ser menor ou igual a 2 vezes a PNC. Para verificação do resultado, ver ensaio em A.2.
ABNT NBR 15809:2010
6 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
7 Requisitos construtivos dos componentes
7.1 Recipiente e cilindro para agentes extintores
7.1.1 Cilindro para extintores tipo dióxido de carbono
7.1.1.1 Deve ser fabricado de acordo com as ABNT NBR 12639, ABNT NBR 12790, ABNT NBR 12791,
 ABNT NBR ISO 9809-1, ISO 9809-2 e ISO 9809-3, para uma mínima pressão de trabalho de 12,4 MPa.
7.1.1.2  A roscadeve ser interna, do tipo NGT, conforme ANSI/CSA/CGA Standard  V-1.
7.1.1.3 O volume deve permitir conter toda carga nominal, atendendo a um fator máximo de enchimento de
680 g/L.
7.1.1.4 O cilindro deve possuir conformação do fundo, que permita mantê-lo na posição vertical, quando
apoiado no solo.
7.1.1.5 Não é permitido nenhum processo de soldagem no cilindro.
7.1.1.6 O orifício de inspeção deve ter diâmetro interno mínimo de 22 mm.
7.1.2 Recipiente para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado
7.1.2.1 Deve ser fabricado com um dos seguintes materiais:
a) Aço-carbono laminado a frio, com teor de carbono máximo de 0,23 %;
b) aço inoxidável austenítico liga 304 L, conforme ABNT NBR 5601.
7.1.2.2 Deve ser fabricado de forma que, ao ser submetido a PE, a tensão em qualquer parte do recipiente
não ultrapasse:
a) 80 % da tensão de escoamento do material; e
b) 50 % da tensão de ruptura do material, ou a tensão máxima de 186 MPa.
7.1.2.3  A espessura da parede cilíndrica deve ser medida com o metal sem revestimento.
7.1.2.4  A espessura das calotas deve ser medida em diversos pontos na seção transversal, após a
conformação, e com o metal sem revestimento.
7.1.2.5 Para determinação da tensão que age no recipiente, as equações da Figura 1 devem ser respeitadas.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 7
Parte cilíndrica Calota hemisférica Calota elipsoidal Calota torisférica
Pd
S =
2t
Pd
S = (esfera)
4t
PL
S =
2t
PD
S =
2t
0,885PL
S =
t
Onde:
P é a pressão de ensaio, expressa em megapascals (MPa);
t é a espessura do material, expressa em milímetros (mm);
S é a tensão do material, expressa em megapascals (MPa);
D é o diâmetro interno da calota, expresso em milímetros (mm);
D é o diâmetro interno do recipiente, expresso em milímetros (mm);
L é o raio interno, expresso em milímetros (mm);
r é o centro do raio, expresso em milímetros (mm);
h é a distância entre o topo da calota e o ponto tangente da parede do recipiente, expressa em milímetros (mm).
Figura 1 — Formatos
7.1.2.6 Se a pressão aplicada estiver no lado convexo da calota elipsoidal ou torisférica, a equação da
espessura, conforme a Figura 1 deve ser multiplicada pelo fator 1,67.
7.1.2.7 O material das calotas deve ser o mesmo que o da parte cilíndrica e a espessura da calota
conformada deve ser igual ou maior que a espessura mínima da parede do recipiente.
7.1.2.8 Caso a calota seja integrada ao recipiente e a espessura mínima resultante ultrapasse os limites de
7.1.2.5, a espessura da parte cilíndrica do recipiente deve ser no máximo 15 % além da espessura da calota.
7.1.2.9  A calota é considerada integrada ao recipiente quando a cota “h” for maior que o raio interno da parte
cilíndrica do recipiente.
7.1.2.10  Admite-se uma redução de até 10 % da espessura mínima calculada, resultante do processo de
conformação da calota.
ABNT NBR 15809:2010
8 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
7.1.2.11 Se a calota for torisférica, o centro do raio r  não pode ser menor do que 6 % do raio interno L e o
diâmetro d  do recipiente deve ser igual ou maior do que o raio internoL.
7.1.2.12 Para a proposta desses requisitos, a forma da calota deve ser determinada pelo cálculo da razão do
diâmetro interno da calota e duas vezes a distância do topo externo da calota até o ponto tangente interno do
recipiente (D/2h). A razão e a forma da calota determinada estão apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1 — Formato da calota
Razão
(D/2h)
Formato
1,00 a 1,50 Esférica
1,51 a 3,00 Elipsoidal
3,01 a 3,50 Torisférica
7.1.2.13 O orifício de inspeção deve ter diâmetro interno mínimo conforme a Tabela 2.
Tabela 2 — Orifício de inspeção do recipiente
Volume hidráulico do
recipiente
L
Diâmetro mínimo
mm
> 15 até 25 inclusive 32
> 25 até 60 inclusive 45
> 60 até 90 inclusive 63
> 90 70
7.1.2.14 Cada recipiente deve suportar a pressão de ensaio (PE) por no mínimo 30 s, sem apresentar
vazamento e deformações visíveis, conforme ensaio em B.2.1.
7.1.2.15 O recipiente não pode romper a uma pressão inferior à pressão de ruptura (PR), conforme o ensaio
em B.2.2.
7.1.2.16 O recipiente para extintor tipo a base d’água, quando fabricado em aço carbono, deve ser revestido
internamente.
7.2 Cilindro para gás expelente
7.2.1 O cilindro deve ser fabricado de acordo com as ABNT NBR 12639, ABNT NBR 12790, ABNT NBR 12791,
 ABNT NBR ISO 9809-1, ISO 9809-2 ou ISO 9809-3.
7.2.2  A rosca do cilindro deve ser interna, do tipo NGT, conforme ANSI/CSA/CGAStandard V-1.
7.2.3 Quando o gás expelente for dióxido de carbono (CO2), o volume deve permitir conter toda a carga nominal,
atendendo a um fator máximo de enchimento de 680 g/L, e mínima pressão de trabalho de 12,4 MPa.
7.2.4 Não é permitido nenhum processo de soldagem no cilindro.
7.2.5 O orifício de inspeção deve ter diâmetro interno mínimo de 12 mm.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 9
7.3 Válvula de descarga na extremidade da mangueira
7.3.1 Para extintores tipo dióxido de carbono
7.3.1.1 Todo extintor com carga nominal acima de 10 kg deve possuir válvula de descarga na extremidade
da mangueira.
7.3.1.2 O corpo da válvula deve ser de latão ou aço inoxidável austenítico, forjado ou usinado de laminado
ou extrudado.
7.3.1.3  As peças internas da válvula devem ser de latão ou aço inoxidável austenítico, exceto vedações.
Para as molas também é permitido o uso de aço-carbono.
7.3.1.4  A válvula deve permitir descarga intermitente.
7.3.1.5 Resistência à pressão
 A válvula de descarga deve suportar a pressão de 34 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento
e deformações visíveis, conforme ensaio em B.3.1.1.
7.3.2 Para extintores tipo pó, a base d’água e halogenado
7.3.2.1 Todo extintor deve possuir válvula de descarga na extremidade da mangueira.
7.3.2.2 O corpo da válvula deve ser de material não ferroso.
7.3.2.3  A haste de acionamento deve ser metal não ferroso ou aço inoxidável.
7.3.2.4  A válvula deve permitir descarga intermitente.
7.3.2.5 Resistência à pressão
7.3.2.5.1  A válvula deve suportar a pressão de ensaio (PE) por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento,
conforme ensaio em B.3.2.1.
7.3.2.5.2  As partes de materiais plásticos sujeitas à pressão devem ser previamente submetidas ao ensaio de
envelhecimento térmico, previsto em 7.18.2.
7.3.2.5.3 O corpo da válvula, quando de material plástico e exposto à luz solar, deve ser previamente
submetido ao ensaio de envelhecimento por radiação ultravioleta, previsto em 7.18.3.
7.3.2.6 Resistência à ruptura
7.3.2.6.1 Deve suportar a pressão de ruptura (PR) por no mínimo 1 min, sem romper, conforme ensaio
em B.3.2.2.
7.3.2.6.2  As partes de materiais plásticos sujeitas à pressão devem ser previamente submetidas ao ensaio de
envelhecimento térmico, previsto em 7.18.2.
7.3.2.6.3 O corpo da válvula, quando de material plástico e exposto à luz solar, deve ser previamente
submetido ao ensaio de envelhecimento por radiação ultravioleta, previsto em 7.18.3.
ABNT NBR 15809:2010
10 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
7.4 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono e gás expelente
7.4.1 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono com carga nominal acima de 10 kg
e gás expelente
7.4.1.1 O corpo da válvula deve ser de latão, forjado ou usinado de laminado ou extrudado.
7.4.1.2 Deve suportar a pressão de 34 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento e deformações
visíveis, conforme ensaio em B.4.1.1.
7.4.1.3 Dispositivo de segurança quando o gás for CO2
Deve possuir dispositivo de segurança do tipo disco de ruptura, funcionando no intervalo de pressão entre 16 MPa
e o valor da pressão hidrostática do cilindro, sem projetar fragmentos, conforme ensaio em B.4.1.2.
7.4.1.4 Manípulo para fechamento da válvula
O torque sobre o manípulo para fechamento da válvula não pode ultrapassar 6 Nm, conforme ensaio em B.4.1.3.
7.4.1.5 Componentes poliméricos
Os componentes poliméricos que estejam em contato permanentecom o dióxido de carbono não podem
apresentar bolhas, fissuras ou alterações dimensionais superiores a 5 %, após serem submetidos ao ensaio
em B.4.1.4.
7.4.2 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono com carga nominal até 10 kg
7.4.2.1 Para extintor com carga nominal até 10 kg inclusive, pode-se utilizar válvula, conforme 7.4.2.2
a 7.4.2.12.
7.4.2.2 O corpo da válvula deve ser de latão forjado ou usinado de laminado ou extrudado.
7.4.2.3 O corpo da válvula deve possuir uma área disponível de no mínimo 10 mm x 20 mm para marcação
do peso vazio do conjunto cilindro e válvula.
7.4.2.4  A rosca para acoplamento ao cilindro deve ser externa, do tipo NGT, conforme ANSI/CSA/CGA
Standard  V-1, e para acoplamento a mangueira, conforme NBR 8133 ou ANSI B 2-1 NPS.
7.4.2.5  As peças internas da válvula devem ser de latão ou aço inoxidável austenítico, exceto vedações.
Para as molas, também é permitido o uso de aço-carbono.
7.4.2.6 Deve ser de fechamento automático, permitindo descarga intermitente.
7.4.2.7 Deve possuir dispositivo anti-recuo de latão ou aço inoxidável austenítico.
7.4.2.8 Deve possuir dispositivo de travamento que impeça o acionamento acidental.
7.4.2.9 Deve possuir alça de transporte.
7.4.2.10 Deve suportar a pressão de 34 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento e deformações
visíveis, conforme ensaio em B.4.2.1.
7.4.2.11 Deve possuir dispositivo de segurança do tipo disco de ruptura, funcionando no intervalo de pressão
entre 16 MPa e o valor da pressão hidrostática do cilindro, sem projetar fragmentos, conforme ensaio em B.4.2.2.
7.4.2.12 Os componentes poliméricos que estejam em contato permanente com o dióxido de carbono
não podem apresentar bolhas, fissuras ou alterações dimensionais superiores a 5 %, após serem submetidos
ao ensaio em B.4.2.3.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 11
7.5 Válvula de descarga do recipiente
7.5.1 Todo extintor tipo pó, à base d’água e halogenado, pressurização direta, deve possuir válvula de descarga
montada no recipiente.
7.5.2 É permitida a utilização de adaptador, de mesmo material do corpo da válvula, para acoplamento ao
recipiente. Este deve atender aos mesmos requisitos de ensaios da válvula e também possuir dispositivo que
permita liberar a pressão.
7.5.3 O corpo da válvula deve ser de latão ou aço inoxidável, devendo ser forjado ou usinado de laminado
ou extrudado.
7.5.4  A haste de acionamento deve ser do mesmo material que o corpo da válvula, ou de aço inoxidável.
7.5.5  As molas para os extintores tipo à base d’água, que estejam expostas ao agente extintor, devem ser
de aço inoxidável.
7.5.6  A válvula deve possuir rosca para acoplamento ao recipiente e dispositivo que permita liberar a pressão
antes de sua retirada.
7.5.7 Deve possuir dispositivo que indique sua abertura total.
7.5.8 Deve suportar a pressão de ensaio (PE) por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento, conforme
ensaio em B.5.1.
7.5.9 Deve suportar a pressão de ruptura (PR) por no mínimo 1 min, sem romper, conforme ensaio em B.5.2.
7.6 Válvula reguladora de pressão para extintor tipo pressurização indireta
Quando utilizada, deve ser projetada de forma que sua regulagem não seja alterada de forma acidental.
7.7 Válvula de alívio do recipiente, pressurização indireta
7.7.1 O corpo deve ser de liga metálica não ferrosa, forjado ou usinado de laminado ou extrudado.
7.7.2  As molas para os extintores tipo à base d’água, que estejam expostas ao agente extintor, devem ser de
aço inoxidável.
7.7.3  A válvula de alívio deve entrar em funcionamento quando a pressão interna do recipiente atingir uma faixa
compreendida entre 1,2 e 2 vezes PNC, conforme ensaio em B.6.1.
7.7.4 Quando em operação, a vazão não pode permitir que a pressão interna do recipiente ultrapasse 90 %
da PE, conforme ensaio em B.6.2.
7.7.5 Seu mecanismo de intermitência deve garantir que o fechamento ocorra a uma pressão no mínimo igual
à PNC, conforme ensaio em B.6.3.
7.7.6 Seu sistema de regulagem deve ser protegido contra violação.
7.8 Sistema de pressurização
7.8.1 Entre as válvulas do cilindro de gás expelente e a reguladora de pressão ou o recipiente
Os componentes devem suportar a pressão hidrostática equivalente a duas vezes a pressão de serviço do cilindro
por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento, conforme ensaio em B.7.1.1.
ABNT NBR 15809:2010
12 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
7.8.2 Entre a válvula reguladora de pressão e o recipiente
Os componentes devem suportar a pressão hidrostática equivalente a três vezes a PNC por no mínimo 1 min, sem
apresentar vazamento, conforme ensaio em B.7.2.1.
7.9 Conjunto conexão entre as válvulas dos cilindros para extintor tipo dióxido de carbono e a
mangueira de descarga
Deve suportar a pressão hidrostática de 25 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento, conforme
ensaio em B.8.1.
7.10 Tampas
7.10.1 Qualquer abertura no recipiente, seja para recarga, inspeção interna ou outra necessária no processo de
fabricação, deve possuir tampa, construída de material compatível com o agente extintor, resistente à corrosão,
conforme 8.9, e resistir ao ensaio de ruptura do recipiente, sem deformar ou deslocar-se.
7.10.2 Se para a operação de recarga for necessária a remoção da tampa, esta deve possuir um meio de liberar
a pressão interna do recipiente, antes de sua total retirada.
7.11 Mangueira de descarga
7.11.1 Para extintores tipo dióxido de carbono
7.11.1.1 Todo extintor deve ser provido de mangueira de descarga.
7.11.1.2  A mangueira deve ser flexível e possuir trama de material metálico, entre camadas de elastômero,
com terminais de material metálico não ferroso, usinado de laminado ou extrudado, ou de aço inoxidável.
7.11.1.3 Cada mangueira, deve suportar a pressão hidrostática de 25 MPa por no mínimo 1 min, sem
apresentar vazamento, bolhas, deslizamento longitudinal ou radial, ou desprendimento dos terminais, conforme
ensaio em B.9.1.
7.11.1.4  A mangueira deve ser condutiva eletricamente, conforme ensaio em B.10.1.2.
7.11.2 Para extintores tipo pó à base d’água e halogenado
7.11.2.1 Todo extintor deve ser provido de mangueira de descarga.
7.11.2.2  A mangueira deve ser flexível, de elastômero, com terminais de material resistente à corrosão.
7.11.2.3 Cada mangueira deve suportar uma pressão de 2,5 vezes a PNC, por no mínimo 1 min, sem
apresentar vazamento, bolhas, deslizamento longitudinal ou radial dos terminais, conforme ensaio em B.10.2.1.
7.11.2.4 Não pode apresentar rachaduras ou fissuras, nem apresentar estrangulamento que diminua seu
diâmetro externo além de 10 %, após permanecer por 72 h ± 0,5 h a (100 ± 2) °C, conforme ensaio em B.10.2.2.
7.12 Alça de transporte
7.12.1 Todo extintor deve possuir alça de transporte.
7.12.2  A alça deve ser projetada para que um homem empurre ou puxe o extintor sobre uma superfície plana
e lisa, conforme ensaio em B.11.1.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 13
7.12.3  A força necessária para inclinar o extintor da posição de repouso à de reboque não pode exceder 300 N,
e a força para erguer o extintor da posição de reboque à de repouso não pode exceder 400 N, quando aplicável,
conforme ensaio em B.11.2.
7.12.4  A força requerida para suportar a alça a 0,80 m ± 0,05 m do piso não pode exceder 200 N, conforme
ensaio em B.11.3.
7.13 Dispositivo de rodagem
7.13.1  A largura máxima do extintor não pode exceder 0,80 m, exceto quando destinado exclusivamente para
uso em área externa. Neste caso, no quadro de instruções deve estar indicado claramente que é para uso
exclusivo em área externa.
7.13.2 O extintor deve ser capaz de percorrer uma distância de 2 km, em diferentes tipos de piso, sem sofrer
danos ou deformações que impeçam seu posterior deslocamento manual, conforme ensaio em B.12,
e posteriormente cumprir com o requisito de descarga na posição normal de operação, conforme 8.2.2.
7.14 Dispositivo de sustentação da mangueira
 Após o ensaio de rodagem conforme ensaioem B.12, a mangueira com a válvula de descarga deve permanecer
fixada ao dispositivo de sustentação, e este deve permitir estender a mangueira facilmente, em todo seu
comprimento, sem apresentar torcimento ou nós, conforme ensaio em B.12.1.
7.15 Trava
7.15.1 Todo extintor deve possuir dispositivo de trava, resistente à corrosão, de modo a impedir seu acionamento
acidental.
7.15.2 Quando o extintor for operado conforme indicado no quadro de instruções, a trava deve ser liberada com
uma força de no máximo 100 N, ou torque de no máximo 5 Nm, conforme aplicável, após ter sido exposto
por 240 h ao ensaio de névoa salina, conforme ABNT NBR 8094, conforme o ensaio em B.13.1.
7.15.3  A trava deve impedir que a válvula seja acionada, quando aplicada uma força de 200 N, se acionada com
apenas um dedo, e de 400 N, se acionada com a utilização da mão, conforme ensaio em B.13.2.
7.16 Tubo-sifão
7.16.1 Para extintores tipo à base d’água, não é permitido o uso de material metálico, exceto aço inoxidável.
7.16.2 Para extintores tipo halogenado e dióxido de carbono, não é permitido o uso de materiais plásticos.
7.16.3 Quando empregado, o material plástico não pode apresentar rachaduras ou fissuras após ser submetido
ao ensaio de envelhecimento térmico, conforme 7.18.2, por 90 dias a 100ºC ou 210 dias a 87 ºC.
7.16.4  Anéis cortados do tubo-sifão, submetidos ao ensaio de envelhecimento térmico, conforme 7.18.2,
por 90 dias a 100 ºC ou 210 dias a 87 ºC, não podem apresentar perda de resistência à compressão superior
a 40 % da resistência original, conforme ensaio em B.14.
7.17 Conjunto punho e esguicho difusor para extintor tipo dióxido de carbono
7.17.1 Esguicho difusor
7.17.1.1 Todo extintor deve ser provido de esguicho difusor, fabricado de material não metálico, provido de
bucha metálica não ferrosa, com rosca conforme ABNT NBR 8133, com no mínimo cinco fios em contato
no acoplamento.
ABNT NBR 15809:2010
14 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
7.17.1.2 Quando montado na mangueira de descarga, o tubo-sifão não pode apresentar trincamento ou quebra
após ser submetido ao ensaio de impacto, conforme ensaio em B.15.1.1.
7.17.1.3 Deve possuir resistência dielétrica mínima de 25 M, medida em todo o seu comprimento, conforme
ensaio em B.15.1.2.
7.17.2 Punho
7.17.2.1 O punho deve ser fabricado em material mau condutor térmico e elétrico, e possuir forma geométrica
que possibilite ao operador segurá-lo com uma única mão.
7.17.2.2 Deve possuir resistência dielétrica mínima de 25 M, medida em todo o seu comprimento, conforme
ensaio em B.15.2.1.
7.17.2.3  Após descarga a temperatura no punho não pode ser inferior a 4 °C, conforme ensaio em B.15.2.2.
7.18 Componentes plásticos
7.18.1 Todo componente plástico sujeito a pressão permanente ou momentânea, ou que influencie na descarga,
transporte e instalação do extintor de incêndio, deve ter seu material identificado através dos ensaios relacionados
a seguir:
a) identificação do polímero por espectrofotometria no infravermelho;
b) identificação das cargas por espectrofotometria de fluorescência de raio x e por difração de raio x;
c) determinação do teor de cargas, conforme ASTM D 229;
NOTA É permitida uma variação máxima de 25 % em relação ao valor determinado inicialmente;
d) determinação do teor de negro-de-fumo, conforme ABNT NBR 9058;
NOTA É permitida uma variação máxima de 25 % em relação ao valor determinado inicialmente.
e) análise do plástico por calorimetria diferencial exploratória (DSC), conforme ASTM D 3417;
NOTA Nas temperaturas de decomposição, são permitidas tolerâncias de ± 5 °C em relação às temperaturas
determinadas inicialmente.
f) análise termogravimétrica (TGA);
NOTA Nas temperaturas de decomposição, são permitidas tolerâncias de ± 5 °C em relação às temperaturas
determinadas inicialmente.
g) determinação do tempo de indução oxidativa (OIT), conforme ASTM D 3895. O tempo de indução oxidativa
não pode diminuir mais do que 3 min do tempo determinado na amostra inicial, quando o material for
polietileno ou polipropileno.
7.18.2 Os componentes fabricados de materiais plásticos submetidos a pressão permanente ou momentânea,
que interfiram no transporte, manuseio ou descarga do extintor, não podem apresentar rachaduras ou fissuras,
após serem submetidos ao ensaio de envelhecimento térmico por 180 dias a 100 °C ± 1 °C, ou 430 dias
a 87 °C ± 1 °C, conforme ensaio em B.16.1.
7.18.3 Os componentes fabricados de materiais plásticos submetidos a pressão permanente ou momentânea,
que interfiram no transporte, manuseio ou descarga do extintor, e expostos à luz solar, não podem apresentar
rachaduras ou fissuras, após serem submetidos ao ensaio de envelhecimento por radiação ultravioleta
por 1 200 h, conforme ensaio em B.16.2.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 15
7.19 Indicador de pressão
7.19.1 Generalidades
7.19.1.1 Todo extintor de pressurização direta deve possuir indicador de pressão, para indicar de forma
permanente sua pressão interna.
7.19.1.2 O ponteiro deve ser de cor amarela e a sua extremidade, independentemente de sua forma
geométrica, deve estar compreendida num raio máximo de 0,25 mm.
7.19.1.3 O ponteiro e o mostrador devem estar protegidos por cobertura transparente, para evitar violação.
7.19.1.4  A tolerância da indicação da pressão tendo como referência a PNC não pode exceder os seguintes
parâmetros, conforme ensaio em B.17.1:
a) na faixa de operação: ± 5 %;
b) no zero: + 12 %;
c) no alcance máximo: ± 15 %.
7.19.1.5 O indicador de pressão deve resistir a 5 vezes a PNC sem romper. Se a ruptura ocorrer à pressão
inferior a 8 vezes a PNC, não pode haver desprendimento de seus componentes, conforme ensaio em B.17.2.
7.19.1.6 O indicador de pressão, após ser submetido a pressão equivalente a 1,1 vez o alcance máximo, deve
atender aos requisitos de calibração conforme 7.19.3, conforme ensaio em B.17.3.
7.19.1.7 O indicador de pressão, após ser submetido a 30 ciclos de pressão, deve atender aos requisitos de
calibração conforme 7.19.3, conforme ensaio em B.17.4.
7.19.1.8 O indicador de pressão deve permanecer estanque à água após imersão por 2 h, conforme ensaio
em B.17.5.
7.19.1.9 O indicador de pressão deve ter um dispositivo de alívio que libere a pressão, no caso de vazamento
no tubo bourdon. Esse dispositivo deve funcionar a uma pressão de 345 kPa ou menor. A mínima vazão de alívio
de pressão deve ser de 1 L/h, a uma temperatura de 23 °C ± 3 °C, conforme ensaio em B.17.6.
7.19.1.10 Mostrador
7.19.1.10.1 O diâmetro visível mínimo do mostrador deve ser de 20 mm e as inscrições alfanuméricas com altura
mínima de 1 mm.
7.19.1.10.2 Devem ser marcadas e indicadas numericamente as seguintes pressões, expressas em megapascals,
com precisão de uma casa decimal:
a) PNC;
b) zero e alcance máximo, que deve ser no mínimo 2 vezes a PNC.
7.19.1.10.3  A cor do fundo deve ser vermelha. A região correspondente à faixa de operação, que expressa
à relação pressão/temperatura das temperaturas-limites de operação, deve ser pintada na cor verde. Na região
anterior à faixa de operação, deve ser inscrita a expressão “DESPRESSURIZADO” e, na posterior, a expressão
“SOBREPRESSURIZADO”.
7.19.1.10.4 O mostrador não pode apresentar perda de legibilidade e cor que impeça a interpretação das
informações, após exposição a 500 h ao ensaio de radiação ultravioleta, conforme ensaio em B.17.7.
ABNT NBR 15809:2010
16 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
8 Requisitos gerais de operação e desempenho
8.1 Faixa de temperatura de operação
8.1.1 Conforme o tipo de agente extintor, os extintores de incêndio devem ser operáveis nas faixas de
temperatura especificadas na Tabela 3.
Tabela 3 — Faixa de temperatura de operação
Agente extintor Faixa de temperatura
°C
Pós para fogos classes BC e ABC - 10 a 50
 Água, espuma mecânica
 Água com produto ant icongelante ou ant icorrosivo
4 a 45
Conforme orientação do fabricante
Dióxido de carbono
Carga comum (680 g/L)
Carga para alta temperatura(612 g/L)
Carga para baixa temperatura
0 a 45
0 a 55
Conforme orientação do fabricante
Halogenado - 10 a 50
8.2 Descarga
8.2.1 Na faixa de temperatura de operação
8.2.1.1 O rendimento do extintor deve atender ao mínimo estabelecido na Tabela 4, conforme o agente
extintor utilizado, conforme ensaio em C.2.1.
8.2.1.2 Para extintores com carga de dióxido de carbono, a descarga não pode apresentar congelamento.
Para estes extintores, a descarga é considerada completa quando após duas pesadas sucessivas num intervalo
de 30 min, com o extintor à temperatura ambiente e a válvula de descarga aberta, não houver variação de peso.
Tabela 4 — Rendimento de descarga
Tipo de agente extintor Rendimento
%
 Água e espuma mecânica 90
Pós 85
Dióxido de carbono 95
Halogenado 95
8.2.2 Na posição normal de operação
8.2.2.1 O rendimento do extintor deve atender ao mínimo estabelecido na Tabela 4, conforme o agente
extintor utilizado, conforme o ensaio em C.2.2.
8.2.2.2 Para extintores com carga de dióxido de carbono, não pode ocorrer congelamento que obstrua
a descarga. Para estes extintores a descarga é considerada completa quando após duas pesadas sucessivas num
intervalo de 30 min, com o extintor à temperatura ambiente e a válvula de descarga aberta, não houver variação
de peso.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 17
8.2.3 Intermitente
 A descarga do extintor deve iniciar em no máximo 3 s após o acionamento da válvula de descarga; o extintor tipo
pó deve descarregar no mínimo 85 % de sua carga e os outros tipos, no mínimo 90 %, conforme ensaio em C.2.3.
8.3 Tempo efetivo de descarga
8.3.1 O tempo mínimo de descarga dos extintores para classe A deve ser 20 s.
8.3.2 O tempo mínimo de descarga dos extintores para classe B deve ser conforme o grau de capacidade
extintora, expresso na Tabela 11.
8.3.3 Os itens 8.3.1 e 8.3.2 devem ser ensaiados conforme ensaio em C.3.
8.4 Alcance do jato
Extintores de incêndio tipo base d’água devem permitir alcance mínimo do jato sólido de descarga de
6 m, medidos quando descarregados em posição normal de operação a 50 % do tempo efetivo de
descarga, conforme ensaio em C.4.
8.5 Vazamento
8.5.1 Cada extintor de incêndio tipo pó, à base d’água e halogenado, de pressurização direta, não pode
apresentar vazamento, à taxa maior que a correspondente à perda de pressão em dois anos, da PNC à mínima da
faixa de operação, conforme ensaio em C.5.1.
8.5.2 Os extintores tipo dióxido de carbono e os cilindros com gás expelente não podem apresentar bolhas após
submetidos ao ensaio em conforme C.5.2.
8.6 Força de acionamento
 A força necessária para acionar um extintor tipo dióxido de carbono, com carga nominal até 10 kg inclusive, não
pode exceder 200 N, à máxima temperatura de operação, conforme Tabela 3, conforme método de ensaio de C.6.
8.7 Ciclagem de recarga
 Após 30 ciclos de recarga conforme ensaio em C.7, os extintores devem satisfazer as seguintes condições:
a) descarga na posição normal de operação, conforme 8.2.2;
b) vazamento, conforme 8.5.
8.8 Resistência à corrosão
8.8.1 Corrosão externa
 As superfícies metálicas pintadas não podem apresentar sinais de corrosão e bolhas, grau F0, conforme
 ABNT NBR 5770, após exposição por 240 h ao ensaio de névoa salina conforme ensaio em C.8.1.
NOTA Este requisito não se aplica às áreas que, por motivos funcionais, não sejam pintadas.
ABNT NBR 15809:2010
18 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
8.8.2 Corrosão interna
8.8.2.1 Exposição ao agente extintor
O extintor tipo à base d’água cujo recipiente seja fabricado em aço-carbono, após o ensaio em C.8.2.1,
deve satisfazer as seguintes condições:
a) não pode apresentar sinais de corrosão e bolhas, grau F0, conforme ABNT NBR 5770;
b) o agente extintor não pode apresentar alteração na cor, exceto pela variação da temperatura.
8.8.2.2 Exposição a atmosfera úmida
 A superfície interna de partes representativas de áreas críticas, exceto a região roscada, cortadas de um
recipiente de extintor tipo a base d’água, não pode apresentar sinais de corrosão e bolhas, grau F0, conforme
 ABNT NBR 5770, após ser submetido a 240 h de ensaio contínuo conforme ABNT NBR 8095.
9 Ensaios de fogo
9.1 Capacidade extintora
9.1.1 Os extintores de incêndio devem ter um grau mínimo de extinção de fogo, para as classes A e B,
em função de sua carga máxima de agente extintor, conforme as Tabelas 5 e 6.
Tabela 5 — Extintores classe A
Carga agente extintor
Grau
mínimoPó ABC
kg
Água
L
Espuma mecânica
L
Halogenado
kg
- - - Acima de 8 2-A
- Até 50, inclusive Até 50, inclusive - 3-A
 Até 30, inclusive Acima de 50 até 75, inclusive Acima de 50 até 75, inclusive - 6-A
 Acima de 30 até 50,
inclusive
 Acima de 75 Acima de 75 - 10-A
 Acima de 50 até 70,
inclusive
- - - 20-A
 Acima de 70 até 100,
inclusive
- - - 30-A
 Acima de 100 - - - 40-A
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 19
Tabela 6 — Extintores classe B
Carga agente extintor
Grau
mínimoPó
kg
CO2
kg
Espuma mecânica
L
Halogenado
kg
- Acima de 6, exclusive - - 5-B
- - - Até 15, inclusive 10-B
- Acima de 10, exclusive Acima de 15 20-B
 Até 20, inclusive - - - 40-B
 Acima de 20 até 60, inclusive - - - 80-B
 Acima de 60 - - - 120-B
9.1.2 Os extintores de incêndio com agentes extintores que possuem a propriedade de extinguir mais de uma
classe de fogo compulsoriamente devem ter o grau de capacidade extintora avaliado em cada uma dessas classes.
9.1.3 Para classe C, os extintores tipo pó, dióxido de carbono e halogenado devem ser avaliados quanto
à condutividade elétrica.
9.2 Requisitos de segurança
Todo ensaio de fogo deve ser realizado por operador experiente. Deve estar protegido por vestimenta de
aproximação ao fogo, que permita conforto térmico, movimentação e visualização durante todo o combate.
Devido à periculosidade destes ensaios, medidas de segurança adequadas devem ser adotadas, no sentido de
proteger pessoas e propriedades. O local, bem como as instalações utilizadas para a execução destes ensaios,
devem atender à legislação quanto aos requisitos de meio ambiente aplicáveis.
9.3 Critérios de classificação e aplicação
9.3.1 Os extintores de incêndio são classificados de acordo com seu potencial de extinção, indicado por
designação alfanumérica,
9.3.2  A designação numérica para a classe A é desenvolvida com base comparativa em ensaios de fogo
realizados em engradados de madeira de diversas dimensões.
9.3.3 De três extintores para ensaio classe A, dois devem extinguir o fogo do grau pretendido.
9.3.4  A designação numérica para a classe B é desenvolvida com base em ensaios de fogo realizados em
bandejas de aço com dimensões específicas, contendo líquido inflamável. A classificação declarada é equivalente
a 40 % da área combatida por um operador experiente. Desta forma, a designação numérica é uma indicação
aproximada do potencial de extinção relativo ao extintor.
9.3.5 De três extintores para ensaio classe B, dois devem extinguir o fogo do grau pretendido.
9.3.6 Não existe designação numérica para a classe C, onde apenas a característica de não condução elétrica
é significante.
9.3.7 O grau de capacidade extintora de um extintor de incêndio é baseado no seu potencial de extinção obtido
nos ensaios descritos nesta Norma, sendo recomendável que o sistema de proteção por extintores de incêndio
seja projetado conforme previsto na ABNT NBR 12693.
9.3.8  A classificação C não pode ser aplicada a um extintor, sem que este também tenha classificação A, B
ou combinações destas.
ABNT NBR 15809:2010
20 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
9.3.9 Dois extintores para ensaio devem cumprir o requisito de condutividade elétrica.
9.3.10 Quando a carga do extintor (agente extintor + gás expelente), no que se refere às suas propriedades
físico-químicas, bem como o processo de limpeza interna e carregamento, forem as mesmas, não é necessário
ensaiar os extintores com capacidades de cargas nominais diferentes.
9.4 Generalidades9.4.1 Se forem necessárias operações suplementares para acionar o extintor, estas devem ser executadas
previamente ao combate ao fogo, conforme as instruções de operação do extintor.
9.4.2 Extintores tipo dióxido de carbono (CO2) e halolenado devem ser armazenados por um período mínimo de
6 h a 23 °C ± 3 ºC. Imediatamente antes do ensaio, o cilindro ou recipiente do extintor deve estar nessa
temperatura.
9.4.3 Cabe ao operador decidir o momento mais adequado para iniciar a operação de combate ao fogo,
respeitando-se as condições estabelecidas nesta Norma.
9.4.4 Previamente ao ensaio de fogo, uma amostra representativa do projeto do extintor que está sendo
submetido ao ensaio de classificação deve ser avaliada quanto ao seu tempo efetivo de descarga. Este tempo
deve ser obtido após a amostra ter sido submetida durante 6 h, no mínimo, a uma temperatura entre 10 °C
e 25 °C. O tempo efetivo mínimo de descarga deve atender à Tabela 9, para o grau pretendido. A amostra a ser
ensaiada deve atender ao tempo máximo de descarga declarado pelo fabricante.
9.4.5 O vento deve soprar às costas do operador do extintor, sem mudança de direção, durante todo período de
combate. Extintores com carga de pó e espuma mecânica devem ser ensaiados com velocidade de vento
compreendida entre 1 m/s e 3 m/s, incluindo-se os extremos, sem precipitação pluvial. Em função do grau/classe
de fogo, é permitido durante o combate um número de rajadas de vento conforme Tabela 7, desde que cada
rajada tenha velocidade de vento compreendida entre 3,1 m/s e 4,5 m/s, durante no máximo 2 s consecutivos.
Velocidades de vento inferiores a 1 m/s podem ser aceitas durante o combate, desde que haja a extinção do fogo.
Tabela 7 — Número de rajadas de vento admissíveis
Grau / Classe Nº de rajadas de vento
admissíveis
 Até 40-B, inclusive Uma rajada
De 60-B até 160-B, inclusive Duas rajadas
De 240-B até 640-B, inclusive Três rajadas
9.4.6 Extintores com carga de gás carbônico e halogenado devem ser ensaiados com velocidade de até 1 m/s
inclusive, sem precipitação pluvial.
9.4.7 Para determinar o grau de avaliação da capacidade extintora, o extintor deve ser operado na condição de
descarga contínua.
9.5 Classe A – Ensaio de fogo em engradado de madeira
O extintor de incêndio deve extinguir o fogo do engradado de madeira correspondente a um dos graus da Tabela 8
sem apresentar reignição, com chama visível, após 10 min do início da descarga do extintor. O engradado deve
apresentar perda de massa entre 55 % e 40 % de sua massa inicial, conforme ensaio em D.2.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 21
Tabela 8 — Dimensões do engradado de madeira
Grau/Classe
Quantidade de
elementos de
madeira
Dimensões dos elementos de madeira
mm
Arranjo dos elementos
de madeira no
engradado
Secção
± 1 mm
Comprimento
± 1 %
6-A 153 45 x 45 1 000 17 camadas de 9
10-A 209 45 x 45 1 220 19 camadas de 11
20-A 160 45 x 90 1 500 10 camadas de 15 e
1 camada superior de 10
30-A 192 45 x 90 1 850 10 camadas de 18 e
1 camada superior de 12
40-A 224 45 x 90 2 200 10 camadas de 21 e
1 camada superior de 14
9.6 Classe B – Ensaio de fogo em líquido inflamável
O extintor de incêndio deve extinguir o fogo do recipiente de um dos graus conforme especificado na Tabela 9,
conforme ensaio em D.3.
Tabela 9 — Dimensão do recipiente, materiais e arranjo
Grau/Classe Tempo
mínimo de
descarga
s
Área interna do
recipiente
Tolerância ± 0,5%
m2
Espessura
da chapa
mm
Dimensional das
cantoneiras de
reforço
mm
Volume
aproximado de
líquido
inflamável
L
10-B
20-B
30-B
40-B
60-B
80-B
120-B
160-B
240-B
320-B
480-B
640-B
8
8
11
13
17
20
26
31
40
48
63
75
2,30
4,65
6,95
9,30
13,95
18,60
27,85
37,20
55,75
74,30
111,50
148,60
6,4
6,4
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
38,1 x 38,1 x 4,8
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
38,1 x 38,1 x 6,4
117
245
360
475
720
950
1 420
1 895
2 840
3 790
5 680
7 570
NOTA A quantidade de líquido inflamável a ser usada em cada ensaio deve ser determinada pela
profundidade real conforme medidas do recipiente e não pelos volumes indicados.
ABNT NBR 15809:2010
22 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
9.7 Classe C – Ensaio de condutividade elétrica
9.7.1 O extintor de incêndio não pode permitir a condutividade elétrica durante a descarga do agente extintor.
9.7.2 Deve-se seguir o ensaio em descrito no ensaio em D.4.
10 Cor
10.1 O recipiente para o agente extintor deve ser pintado externamente na cor vermelha, preferencialmente de
acordo com a ABNT NBR 7195.
10.2 Quando o recipiente para o agente extintor for construído em aço inoxidável, a pintura externa é opcional.
11 Marcação
11.1 Quadro de instruções
11.1.1 No quadro de instruções, devem constar, bem legíveis e de maneira indelével, no mínimo as seguintes
indicações:
a) extintor de incêndio, citando o agente extintor e o número desta Norma;
b) classes de fogo representadas por um conjunto de símbolos gráficos, conforme 11.1.2;
c) razão social do fabricante;
d) faixa de temperatura de operação;
e) nome do agente extintor; quando tratar-se de pó para extinção, citar a base química e o teor de produtos
inibidores, e a carga nominal, expressa em quilogramas ou litros;
f) grau de capacidade extintora;
g) para extintores de pressurização direta, PNC e gás expelente (não é necessário declarar o gás utilizado na
mistura para detecção de vazamento);
h) para extintores de pressurização indireta, PNC e gás expelente com sua massa ou pressão;
i) identificação do extintor;
 j) a frase “recarregar imediatamente após o uso”;
k) instruções de operação, expressas através de símbolos gráficos e texto, com altura das letras não inferior
a 6 mm, em seqüência numérica, onde cada símbolo gráfico pode conter até duas instruções, descrevendo as
ações necessárias recomendadas para a operação do extintor;
l) a frase “para outras informações, consultar informações ao usuário”;
m) advertências especificadas em 11.1.3.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 23
11.1.2 Símbolos gráficos para as classes de fogo, conforme a Figura 2.
a) Classe A b) Classe B c) Classe C
d) Classe B com proibição e) Classe C com proibição
Figura 2 — Classes de fogo
11.1.2.1 Cada símbolo é formado por um quadrado, cuja dimensão de cada lado (L), corresponde no mínimo
a um arco de 25 º em relação ao diâmetro externo do recipiente.
11.1.2.2  As figuras e as letras A, B e C de cada símbolo são brancas, com fundo verde (Munsell 2,5 G 3/4)
para classe A, vermelho (Munsell  5 R 4/14) para classe B e azul (Munsell 2,5 PB 4/10) para classe C.
11.1.2.3  As letras devem ser de cor contrastante com o fundo e altura mínima de 1,2 mm.
11.1.2.4 Os símbolos de classes de fogo devem estar alinhados horizontalmente, formando um conjunto único,
isento de outras informações.
11.1.2.5 Para os símbolos das classes de fogo com proibição, deve-se aplicar uma tarja diagonal, do vértice
superior esquerdo ao inferior direito, na cor preta, com largura L/10, e a inscrição “PROIBIDO” na cor branca,
devendo ultrapassar as dimensões do quadrado da figura.
11.1.2.6 Para impressão monocromática, as figuras de cada símbolo devem ser brancas com fundo vermelho,
e as letras A, B e C, representativas das classes de fogo, vermelhas com fundo branco. A tarja diagonal aplicada
sobre os símbolos B e C com proibição deve ser branca, com a inscrição “PROIBIDO” em vermelho.
11.1.3 Advertências
11.1.3.1 Nos extintores tipo halogenado, deve constar o seguinte:
a) “Atenção”
   após a descarga, abandone a área;
ABNT NBR 15809:2010
24 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
   subprodutos do fogo podem ser tóxicos;
   antes de reentrar no local, ventile a área;
b) o volume mínimo útil do ambiente, em função da massa de agente extintor.
11.1.3.2Nos extintores tipo CO2, deve constar o seguinte:
“Atenção”
   após a descarga, abandone a área;
   antes de reentrar no local, ventile a área.
11.1.3.3 Para extintores destinados exclusivamente para uso em ambiente externo, deve constar a seguinte
frase:
“ Uso exclusivo em área externa “
11.2 Gravação
11.2.1 No recipiente para o agente extintor devem ser gravados, de forma indelével, o logotipo personalizado do
fabricante, o número de série, o ano de fabricação, capacidade nominal, código do projeto e o agente extintor
conforme Tabela 10, de modo a serem fácil e individualmente identificados.
Tabela 10 — Gravação conforme agente extintor
Agente extintor Gravação
 Água AG
Pó ABC ABC
Pó BC BC
Espuma
mecânica
EM
Halogenado HA
11.2.2 No recipiente fabricado nos últimos três meses do ano corrente, pode ser gravado como sendo do próximo
ano. O fabricante pode optar em gravar somente os dois últimos dígitos do ano de fabricação.
11.2.3  A altura das letras, dígitos e logotipo deve ser no mínimo 6 mm.
11.2.4 Recomenda-se que as gravações no recipiente sejam executadas em áreas que não sofram pressão
interna e que não estejam em contato com o agente extintor.
11.2.5  As gravações que forem executadas em áreas do recipiente que sofram pressão interna ou que estejam
em contato com o agente extintor devem ser necessariamente executadas antes do ensaio hidrostático
e de qualquer tratamento superficial.
11.2.6  A gravação deve estar localizada preferencialmente no ¼ superior do comprimento do recipiente.
11.2.7 Os cilindros para extintores tipo dióxido de carbono devem ser gravados de acordo com as respectivas
normas de fabricação, incluindo-se o código de projeto, na ogiva.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 25
12 Informações ao usuário
 As instruções necessárias, advertências e cuidados para transporte, instalação, uso e inspeção do extintor devem
ser disponibilizados ao usuário para cada modelo de extintor, e devem fazer referência ao manual de manutenção.
12.1 Manual de manutenção
O fabricante deve preparar um manual para cada modelo de extintor e este deve estar disponível quando requerido,
e deve também:
a) conter instruções necessárias, advertências, cuidados, descrição dos equipamentos e serviços e
recomendações das operações para o serviço pretendido;
b) fornecer lista de todos os componentes a serem trocados e vista explodida do extintor;
c) advertência quanto ao indicador de pressão do extintor, que não pode ser usado para a leitura da pressão
interna durante a pressurização; se for utilizado cilindro de gás de alta pressão, o sistema de pressurização
deve possuir regulador de pressão.
ABNT NBR 15809:2010
26 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
Anexo A
(normativo)
Métodos de ensaio para verificação da pressão máxima
A.1 Princípio
Este anexo especifica um método para avaliar o cumprimento dos requisitos de pressão máxima citados
na Seção 6.
A.2 Pressão máxima (PM)
a) aparelhagem: dispositivo tipo tampa/tampão, que não altere o volume do conjunto, com manômetro;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento: fixar o dispositivo ao corpo-de-prova, condicioná-lo a 23 °C ± 3 °C por 6 h, abrir a válvula do
cilindro de gás expelente, fazer a leitura e registrar a pressão interna a cada 5 min, até que duas leituras não
evidenciem diferenças;
d) resultado: adotar o máximo valor registrado.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 27
Anexo B
(normativo)
Métodos de ensaio para verificação ao atendimento dos requisitos
construtivos
B.1 Princípio
Este anexo especifica métodos para a verificação ao atendimento dos requisitos construtivos citados na Seção 7.
B.2 Recipiente para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado
B.2.1 Resistência a pressão
a) aparelhagem: fonte de pressão com manômetro e dispositivo para conexão do recipiente, o qual não pode
interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão, nem na visualização do recipiente;
b) corpo-de-prova: recipiente para o agente extintor;
c) procedimento: conectar o recipiente ao dispositivo e pressurizá-lo no mínimo à pressão PE;
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento e, após aliviada a pressão, deformação visível.
B.2.2 Resistência a ruptura
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão do recipiente,
o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) corpo-de-prova: recipiente para o agente extintor;
c) procedimento: conectar o recipiente ao dispositivo e pressurizá-lo à taxa de no máximo 2 MPa/min,
até a ocorrência da ruptura;
d) resultado: registrar o valor e local da ruptura.
B.3 Válvula de descarga na extremidade da mangueira
B.3.1 Para extintores tipo dióxido de carbono
B.3.1.1 Resistência à pressão
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula, o qual não
pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) corpo-de-prova: válvula com o dispositivo de segurança bloqueado;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao cilindro e pressurizá-la no mínimo
à pressão de 34 MPa;
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento e, após aliviada a pressão, deformação visível.
ABNT NBR 15809:2010
28 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
B.3.2 Para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado
B.3.2.1 Resistência à pressão
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula;
b) corpo-de-prova: válvula de descarga;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão à mangueira e pressurizá-la no mínimo
à pressão de ensaio (PE);
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento.
B.3.2.2 Resistência a ruptura
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula;
b) corpo-de-prova: válvula de descarga;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão à mangueira e pressurizá-la à pressão
de ruptura (PR);
d) resultado: verificar se há ocorrência de ruptura.
B.4 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono e gás expelente
B.4.1 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono com carga nominal acima de
10 kg e gás expelente
B.4.1.1 Resistência a pressão
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula, o qual não
pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) corpo-de-prova: válvula com o dispositivo de segurança bloqueado;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao cilindro e pressurizá-la no mínimo
à pressão de 34 MPa;.
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento, e após aliviada a pressão, deformação visível.
B.4.1.2 Dispositivo de segurança quando o gás for CO2
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro de fundo de escala entre 1,25 e 2 vezes
a máxima pressão esperada e resolução de no máximo 0,5 MPa, dotado de dispositivo amortecedor de
retorno, cronômetro com resolução máxima de 0,5 s;
b) corpo-de-prova: válvula do cilindro;
c) procedimento: conectar a válvula à fonte de pressão pela rosca de conexão ao cilindro, elevar a pressão
a 13 MPa no máximo em 15 s, mantendo-a por um período de 20 s a 30 s. Elevar então a pressão até o valor
máximo determinado da ruptura, a uma razão de 1 MPa/min;
d) resultado: se ocorrer ruptura, registrar o valor da pressão e se houve projeção de fragmentos.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 29
B.4.1.3 Manípulo para fechamento da válvula
a) aparelhagem: torquímetro de fundo de escala entre 1,25 e 2 vezes o máximo torque esperado e resolução de
no máximo 0,5 Nm, e fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula,
o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) corpo-de-prova: válvula do cilindrocom o dispositivo de segurança bloqueado;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao cilindro e aplicar torque
de fechamento de 0,5 Nm no manípulo. Presssurizá-la no mínimo à pressão de 21 MPa. Havendo queda
de pressão, ir acrescendo 0,5 Nm de torque e repressurizando até não se observar mais queda de pressão;
d) resultado: registrar com qual torque não se observou mais queda de pressão.
B.4.1.4 Componentes poliméricos
a) aparelhagem: cilindro de alta pressão para conter CO2, com dimensões apropriadas para permitir a introdução
e retirada dos corpos-de-prova;
b) corpo-de-prova: componentes poliméricos;
c) procedimento:
1) efetuar controle dimensional do corpo-de-prova;
2) armazenar os corpos-de-prova, na fase líquida do CO2, no mínimo por 120 h à temperatura de
23 °C ± 3 °C ;
3) descarregar o CO2 e imediatamente retirar as amostras, verificando visualmente a existência de bolhas
ou fissuras;
4) efetuar o controle dimensional em até 5 min após a retirada das amostras;
d) resultado: registrar se houve a ocorrência de bolhas e fissuras, e a porcentagem das variações dimensionais.
B.4.2 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono com carga nominal até 10 kg
B.4.2.1 Resistência a pressão
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula, o qual não
pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) corpo-de-prova: válvula com o dispositivo de segurança bloqueado;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao cilindro e pressurizá-la no mínimo
a pressão de 34 MPa;
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento e, após aliviada a pressão, deformação visível.
B.4.2.2 Dispositivo de segurança
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro de fundo de escala entre 1,25 e 2 vezes
a máxima pressão esperada e resolução de no máximo 0,5 MPa, dotado de dispositivo amortecedor de
retorno, cronômetro com resolução máxima de 0,5 s;
b) corpo-de-prova: válvula de descarga;
ABNT NBR 15809:2010
30 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
c) procedimento: conectar a válvula à fonte de pressão pela rosca de conexão ao cilindro, elevar a pressão
a 13 MPa no máximo em 15 s, mantendo-a por um período de 20 s a 30 s. Elevar então a pressão até o valor
máximo determinado da ruptura, a uma razão de 1 MPa/min;
d) resultado: se ocorrer ruptura, registrar o valor da pressão e se houve projeção de fragmentos.
B.4.2.3 Componentes poliméricos
a) aparelhagem: cilindro de alta pressão para conter CO2, com dimensões apropriadas para permitir a introdução
e retirada dos corpos-de-prova;
b) corpo-de-prova: componentes poliméricos;
c) procedimento:
1) efetuar controle dimensional do corpo-de-prova;
2) armazenar os corpos-de-prova, na fase líquida do CO2, no mínimo por 120 h, à temperatura de
23 °C ± 3 °C;
3) descarregar o CO2 e imediatamente retirar as amostras, verificando visualmente a existência de bolhas
ou fissuras;
4) efetuar o controle dimensional em até 5 min após a retirada das amostras;
d) resultado: registrar se houve ocorrência de bolhas e fissuras, e a porcentagem das variações dimensionais.
B.5 Válvula de descarga do recipiente
B.5.1 Resistência à pressão
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula;
b) corpo-de-prova: válvula de descarga;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao recipiente e pressurizá-la
no mínimo à pressão de ensaio (PE);
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento.
B.5.2 Resistência à ruptura
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula;
b) corpo-de-prova: válvula de descarga;
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao recipiente e pressurizá-la à pressão
de ruptura (PR);
d) resultado: verificar se há ocorrência de ruptura.
ABNT NBR 15809:2010ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 3131
B.6 B.6 Válvula de alívio Válvula de alívio do recipiente, predo recipiente, pressurização indirssurização indiretaeta
B.6.1 FuncionamentoB.6.1 Funcionamento
a) a) aparelhagem: aparelhagem: fonte fonte de de pressão pressão utilizando utilizando fluido fluido gasoso, gasoso, manômetro;manômetro;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: válvula válvula de de alívio;alívio;
c) c) procedimento: conectar a procedimento: conectar a válvula à válvula à fonte de fonte de pressão, elevar a pressão, elevar a pressão até pressão até a válvula entrar a válvula entrar em funcionamentoem funcionamento
ou alcançar 2 vezes ou alcançar 2 vezes PNC e PNC e interromper o suprimento de interromper o suprimento de pressão;pressão;
d) d) resultado: registrar o resultado: registrar o valor da pressão valor da pressão de abertura, se de abertura, se ocorrer. Caso ocorra, ocorrer. Caso ocorra, registrar o valor registrar o valor da pressãoda pressão
de fechamento, verificada com a estabilização da pressão.de fechamento, verificada com a estabilização da pressão.
B.6.2 VazãoB.6.2 Vazão
a) a) aparelhagem: fonte aparelhagem: fonte de pressão de pressão utilizando fluido utilizando fluido gasoso, manômetro, gasoso, manômetro, recipiente com recipiente com agente extintor e agente extintor e válvulaválvula
de segurança com acionamento manual;de segurança com acionamento manual;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: válvula válvula de de alívio alívio previamente previamente calibrada;calibrada;
c) c) procedimento: ligar procedimento: ligar a fonte de a fonte de pressão ao recipiente, pressão ao recipiente, pressurizá-lo até pressurizá-lo até a abertura da a abertura da válvula de alívio válvula de alívio ou 90 ou 90 %%
da PE;da PE;
NOTA NOTA Se Se o o valor valor de de 90 90 % % da da PE PE for for ultrapassado, ultrapassado, abrir abrir imediatamente imediatamente a a válvula válvula de de segurança segurança de de acionamento acionamento manualmanual
e desligar a fonte de pressão.e desligar a fonte de pressão.
d) d) resultado: anotar resultado: anotar o o valor valor que a que a válvula válvula de de alívio alívio abrir.abrir.
B.6.3 FechamentoB.6.3 Fechamento
a) a) aparelhagem: fonte aparelhagem: fonte de pressão de pressão utilizando fluido utilizando fluido gasoso, manômetro, gasoso, manômetro, recipiente do recipiente do extintor com extintor com a quantidadea quantidade
nominal de agente extintor, montado com a válvula de alívio, e válvula de segurança com acionamentonominal de agente extintor, montado com a válvula de alívio, e válvula de segurança com acionamento
manual;manual;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: válvula válvula de de alívio alívio previamente previamente calibrada;calibrada;
c) c) procedimento: ligar procedimento: ligar a fonte a fonte de pressão de pressão ao recipiente, ao recipiente, pressurizá-lo até pressurizá-lo até a abertura a abertura da válvula da válvula de alívio, de alívio, fechar afechar a
fonte de pressão, observar a queda de pressão através da leitura do manômetro. Considerar a pressão defonte de pressão, observar a queda de pressão através da leitura do manômetro. Considerar a pressão de
fechamento, quando forem observadas duas leituras sucessivas e iguais, num intervalo de 30 s;fechamento, quando forem observadas duas leituras sucessivas e iguais, num intervalo de 30 s;
d) d) resultado: resultado: anotar o anotar o valor qvalor que a ue a válvula válvula de alívio de alívio fechou.fechou.
B.7 B.7 Sistema Sistema de de pressurizaçãopressurização
B.7.1 B.7.1 Entre as válvulas do cilindro de Entre as válvulas do cilindro de gás expelente e a reguladora de gás expelente e a reguladora de pressão ou o recipientepressão ou o recipiente
B.7.1.1 VazamentoB.7.1.1 Vazamento
a) a) aparelhagem: fonte de aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com pressão hidrostática com manômetro e manômetro e dispositivo para conexão, dispositivo para conexão,o qual não o qual não podepode
interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: conjunto conjunto do do sistema sistema de de pressurização;pressurização;
ABNT NBR 15809:2010ABNT NBR 15809:2010
3232 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
c) c) procedimento: procedimento: conectar conectar o o conjunto conjunto ao ao dispositivo dispositivo e e pressurizá-lo;pressurizá-lo;
d) d) resultado: resultado: verificar verificar se se há há ocorrência ocorrência de de vazamento.vazamento.
B.8 B.8 Entre a válvula Entre a válvula reguladora dreguladora de pressão e e pressão e o recipienteo recipiente
B.8.1 VazamentoB.8.1 Vazamento
a) a) aparelhagem: fonte de aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com pressão hidrostática com manômetro e manômetro e dispositivo para conexão, dispositivo para conexão, o qual não o qual não podepode
interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: conjunto conjunto do do sistema sistema de de pressurização;pressurização;
c) c) procedimento: procedimento: conectar conectar o o conjunto conjunto ao ao dispositivo dispositivo e e pressurizá-lo;pressurizá-lo;
d) d) resultado: resultado: verificar verificar se se há há ocorrência ocorrência de de vazamento.vazamento.
B.9 B.9 Conjunto conexão enConjunto conexão entre as válvulas dos cilindros ptre as válvulas dos cilindros para extintor tipo dióxido deara extintor tipo dióxido de
carbono e a carbono e a mangueira de descargamangueira de descarga
B.9.1 VazamentoB.9.1 Vazamento
a) a) aparelhagem: fonte de aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com pressão hidrostática com manômetro e manômetro e dispositivo para conexão, dispositivo para conexão, o qual não o qual não podepode
interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: sistema sistema de de acoplamento;acoplamento;
c) c) procedimento: conectar procedimento: conectar o sistema o sistema ao dispositivo ao dispositivo e pressurizá-lo e pressurizá-lo no mínimno mínimo à o à pressão de pressão de 25 MPa;25 MPa;
d) d) resultado: resultado: verificar verificar se se há há ocorrência ocorrência de de vazamento.vazamento.
B.10 B.10 Mangueira Mangueira de de descargadescarga
B.10.1 B.10.1 Para Para extintores extintores tipo tipo dióxido dióxido de de carbonocarbono
B.10.1.1 B.10.1.1 Resistência Resistência à à pressãopressão
a) a) aparelhagem: fonte de aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com pressão hidrostática com manômetro e manômetro e dispositivo para conexão dispositivo para conexão da mangueira,da mangueira,
o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: mangueira mangueira de de descarga;descarga;
c) procedimento:c) procedimento:
1) 1) marcar marcar a a posição posição dos dos terminais terminais na na mangueira;mangueira;
2) 2) conectar a conectar a mangueira ao mangueira ao dispositivo e dispositivo e pressurizá-la no pressurizá-la no mínimo à mínimo à pressão de pressão de 25 MP25 MPa;a;
d) d) resultado: verificar resultado: verificar se há se há ocorrência de ocorrência de vazamento, bolhas, vazamento, bolhas, deslizamento ou deslizamento ou desprendimento dos desprendimento dos terminais.terminais.
ABNT NBR 15809:2010ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os © ABNT 2010 - Todos os direitos reservadosdireitos reservados 3333
B.10.1.2 B.10.1.2 Condutividade Condutividade elétricaelétrica
a) a) aparelhagem: aparelhagem: fonte de fonte de alimentação de alimentação de 12 12 V corrente V corrente contínua e contínua e lâmpada de lâmpada de teste;teste;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: mangueira mangueira de de descarga;descarga;
c) c) procedimento: conectar procedimento: conectar ambos ambos os terminais os terminais da da mangueira de mangueira de descarga à descarga à fonte de fonte de alimentação;alimentação;
d) d) resultado: resultado: verificar verificar se se há há condutividade elétricondutividade elétrica ca através através da da lâmpada.lâmpada.
B.10.2 B.10.2 Para Para extintores extintores tipo tipo pó, pó, à à base base d’água d’água e e halogenadohalogenado
B.10.2.1 B.10.2.1 Resistência Resistência à à pressãopressão
a) a) aparelhagem: fonte aparelhagem: fonte de pressão de pressão hidrostática com hidrostática com manômetro e manômetro e dispositivo para dispositivo para conexão da mconexão da mangueira, o qualangueira, o qual
não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: mangueira mangueira de de descarga;descarga;
c) procedimento:c) procedimento:
1) 1) marcar marcar a a posição posição dos dos terminais terminais na na mangueira;mangueira;
2) 2) conectar a conectar a mangueira ao mangueira ao dispositivo e dispositivo e pressurizá-la no pressurizá-la no mínimo à mínimo à pressão especificada pressão especificada em 7.11.2.3;em 7.11.2.3;
d) d) resultado: verificar resultado: verificar se há se há ocorrência de ocorrência de vazamento, bolhas vazamento, bolhas ou deslizamou deslizamento dos ento dos terminais.terminais.
B.10.2.2 B.10.2.2 Resistência Resistência ao ao envelhecimentoenvelhecimento
a) a) aparelhagem: dispositivo aparelhagem: dispositivo que permita que permita posicionar a posicionar a mangueira, reproduzindo mangueira, reproduzindo sua montagem sua montagem no extintor, no extintor, estufaestufa
com circulação de ar, paquímetro;com circulação de ar, paquímetro;
b) b) corpo-de-prova: corpo-de-prova: mangueira mangueira de de descarga;descarga;
c) procedimento:c) procedimento:
1) 1) montar montar a a mangueira mangueira no no dispositivo;dispositivo;
2) 2) colocar colocar o o conjunto conjunto na na estufa estufa conforme conforme especificado;especificado;
3) 3) decorrido o decorrido o tempo especificado, tempo especificado, retirar o retirar o corpo-de-prova da estufa, corpo-de-prova da estufa, examiná-lo quanto examiná-lo quanto à presença à presença dede
rachaduras ou fissuras;rachaduras ou fissuras;
4) 4) posicionar a posicionar a mangueira estendida mangueira estendida sobre uma sobre uma bancada, fixar bancada, fixar as duas as duas extremidades e extremidades e medir o medir o diâmetrodiâmetro
externo no estrangulamento, se houver;externo no estrangulamento, se houver;
d) d) resultado: anotar se resultado: anotar se ocorreram rachaduras ou ocorreram rachaduras ou fissuras, e fissuras, e o valor do o valor do ø externo no ø externo no estrangulamento daestrangulamento da
mangueira.mangueira.
B.11 B.11 Alça Alça de de transportetransporte
B.11.1 DeslocamentoB.11.1 Deslocamento
a) a) aparelhagem: aparelhagem: superfície lisa superfície lisa e plana, e plana, com com largura suficiente largura suficiente para comportar para comportar o eo extintor;xtintor;
ABNT NBR 15809:2010
34 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) empurrar o extintor sobre a superfície, com deslocamento de 3 vezes o perímetro da roda ou no mínimo
2 m;
2) voltar à posição inicial;
3) repetir o deslocamento puxando o extintor;
d) resultado: registrar se foi possível puxar e empurrar o extintor.
B.11.2 Força de inclinação
a) aparelhagem: dinamômetro;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) acoplar o dinamômetro na alça através de dispositivo adequado;
2) exercer força na direção e sentido para inclinar o extintor, da posição de repouso à de reboque, conforme
instruções do fabricante;
3) inverter o sentido da força, para retornar o extintor à posição de repouso;
d) resultado:registrar os valores das forças encontradas.
B.11.3 Força de suporte
a) aparelhagem: dinamômetro;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento: posicionar a alça a 0,80 m ± 0,05 m do piso e acoplar o dinamômetro por meio de dispositivo
apropriado, mantendo a altura da alça sustentada por ele;
d) resultado: registrar a força para manter a alça na altura especificada.
B.12 Dispositivo de rodagem
a) aparelhagem: equipamento de tração com controle de velocidade, pisos de asfalto, chão batido, brita
e paralelepípedo;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) deslocar o extintor à velocidade entre 8 km/h e 12 km/h por 500 m, em um dos tipos de piso;
2) em seguida, repetir o deslocamento nos outros três tipos de piso;
3) deslocar o extintor manualmente por 20 m no piso de asfalto;
d) resultado: registrar se foi possível o deslocamento manual.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 35
B.12.1 Dispositivo de sustentação da mangueira
a) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
b) procedimento:
1) submeter ao ensaio de rodagem, conforme B.12, até o passo 2 do procedimento;
2) verificar se a mangueira com a válvula de descarga permaneceu fixada ao seu dispositivo de
sustentação;
3) conforme o quadro de instruções, retirar totalmente a mangueira, estendendo-a em linha reta;
c) resultado: anotar se a mangueira manteve-se em seu dispositivo de sustentação e se, quando estendida,
apresentou torcimento ou nós.
B.13 Trava
B.13.1 Força de destravamento
a) aparelhagem: dinamômetro ou torquímetro;
b) corpo-de-prova: dispositivo de trava montado conforme projeto do extintor de incêndio;
c) procedimento: submeter o corpo-de-prova por 240 h ao ensaio de névoa salina. Acoplar o dinamômetro
ou torquímetro à trava e acioná-lo conforme o movimento indicado no quadro de instruções, até sua liberação;
d) resultado: registrar o valor da força ou torque aplicado.
B.13.2 Resistência da trava
a) aparelhagem: dinamômetro;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento: aplicar a força no dispositivo de acionamento da válvula, até o valor especificado em 7.15.3,
se antes não ocorrer seu acionamento;
d) resultado: registrar se houve o acionamento da válvula.
B.14 Tubo-sifão
a) aparelhagem: dispositivo capaz de aplicar uma força de compressão com velocidade de 5 mm/min;
b) corpo-de-prova: tubo-sifão;
c) procedimento:
1) cortar 10 anéis com 12 mm de comprimento;
2) envelhecer termicamente cinco anéis, conforme 7.18.2;
3) submeter os anéis ao ensaio de esmagamento entre duas placas planas e paralelas ao eixo longitudinal
dos anéis, com velocidade de 5 mm/min, até atingir uma redução de 30 % do diâmetro externo original,
calculando a média dos valores das forças obtidas;
4) ensaiar os anéis não envelhecidos conforme item acima;
d) resultado: verificar qual foi a redução da resistência ao esmagamento, comparando as médias dos valores
obtidos.
ABNT NBR 15809:2010
36 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
B.15 Conjunto punho e esguicho difusor para extintor tipo dióxido de carbono
B.15.1 Esguicho difusor
B.15.1.1 Resistência ao impacto
a) aparelhagem: equipamento conforme esquema típico da Figura B.1, com braço articulável que permita queda
livre, dotado de grampo para fixação do punho e contrapeso que possibilite ajuste de força normal, aplicada
à massa de impacto de 23 N ± 1 N, e dinamômetro;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) montar o esguicho difusor no equipamento de ensaio, ajustando o contrapeso de modo a obter-se
no ponto de impacto a força normal;
2) descarregar totalmente o extintor de forma contínua;
3) imediatamente, posicionar o braço de articulação a 45º em relação ao ponto de impacto e soltá-lo.
Realizar esta operação 4 vezes consecutivas;
d) resultado: registrar se houve ocorrência de trincas ou quebra do esguicho difusor.
Figura B.1 — Dispositivo de ensaio difusor CO2
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 37
B.15.1.2 Resistência dielétrica
a) aparelhagem: megômetro com alcance mínimo de 100 M, resolução de 5 M, com fonte de tensão
de 1 000 V;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) descarregar totalmente o extintor, de forma contínua;
2) imediatamente, aplicar 1 000 V de tensão no megômetro e passar as pontas-de-prova, por todo
o comprimento do lado externo do esguicho difusor, mantendo-se 25 mm ± 1 mm de separação entre
elas;
d) resultado: registrar o valor da menor rigidez dielétrica encontrada, expressa em megaohms.
B.15.2 Punho
B.15.2.1 Resistência dielétrica
a) aparelhagem: megômetro com alcance mínimo de 100 M, resolução de 5 M, com fonte de tensão de
1 000 V;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) descarregar totalmente o extintor, de forma contínua;
2) imediatamente, aplicar 1 000 V de tensão no megômetro e passar as pontas-de-prova, por todo o
comprimento do lado externo do punho, mantendo-se 25 mm ± 1 mm de separação entre elas;
d) resultado: registrar o valor da menor rigidez dielétrica encontrada, expressa em megaohms.
B.15.2.2 Condutividade térmica
a) aparelhagem: termômetro de contato;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) acondicionar o extintor a 23 °C ± 3 °C por 4 h;
2) imediatamente após o acondicionamento, descarregar totalmente o extintor, de forma contínua;
3) imediatamente após a descarga, medir a temperatura no punho, na região de apoio da mão;
d) resultado: registrar o valor da temperatura.
ABNT NBR 15809:2010
38 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
B.16 Componentes plásticos
B.16.1 Envelhecimento térmico
a) aparelhagem: estufa com circulação forçada de ar;
b) corpo-de-prova: componentes de materiais plásticos;
c) procedimento: colocar os corpos-de-prova suspensos na estufa, garantindo que não estejam em contato entre
si ou com a estufa, na temperatura e pelo tempo especificado. Assegurar que a ventilação da estufa seja
permanente, para garantir que haja troca de ar. Retirar os corpos-de-prova, deixando-os esfriar por 24 h
a 23 °C ± 2 °C;
d) resultado: verificar se ocorreram rachaduras ou fissuras.
B.16.2 Envelhecimento por radiação ultravioleta
a) aparelhagem: aparelho de intemperismo artificial, com lâmpada arco-xenônio tipo BH, conforme ASTM G26,
com lâmpada de 6 500 W e filtros internos e externos de vidro borossilicato;
b) corpo-de-prova: componentes de materiais plásticos expostos à luz solar;
c) procedimento: colocar os corpos-de-prova verticalmente no suporte giratório e submetê-los a ciclos
de 102 min de luz e 18 min de luz com aspersão de água (método A da ASTM G26), com temperatura do
painel negro de (63 ±3) °C;
d) resultado: verificar se ocorreram rachaduras ou fissuras após o período de exposição.
B.17 Indicador de pressão
B.17.1 Calibração
a) aparelhagem: fonte de pressão que utilize água, óleo, ar ou nitrogênio, como fluido, com manômetro de
precisão de 0,5 %;
b) corpo-de-prova: indicador de pressão;
c) procedimento: instalar o indicador de pressão na fonte. Elevar a pressão de maneira uniforme até a PNC,
registrando esse valor. Incrementar a pressão até atingir a pressão máxima da faixa de operação, registrando
esse valor. Incrementar a pressão até o alcance máximo, registrando esse valor. Reduzir a pressão de
maneira uniforme até a PNC, registrando esse valor. Reduzir a pressão até atingir a pressão mínima da faixa
de operação, registrando esse valor. A seguir reduzir a pressão até a indicação zero, registrando esse valor,
e despressurizar completamente;
d) resultado: calcular os erros percentuais e compará-los com os especificados em 7.19.1.4.
B.17.2 Ruptura
a) aparelhagem: fonte de pressão com manômetro;
b) corpo-de-prova: indicador de pressão;
c) procedimento: instalar o indicador de pressão na fonte e elevar a pressão à razão de 0,2 MPa/min, até atingir
a pressão equivalente a 5 vezes a PNC, mantendo essa pressão por 1 min. Elevar a pressão até ocorrer
a ruptura ou atingir 8 vezesa PNC;
d) resultado: se houver ruptura, registrar o valor e a ocorrência de desprendimento de componentes.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 39
B.17.3 Sobrecarga
a) aparelhagem: fonte de pressão com manômetro;
b) corpo-de-prova: indicador de pressão;
c) procedimento: instalar o indicador de pressão na fonte e elevar a pressão até o valor equivalente a 1,1 vez
o alcance máximo e manter por 3 h. Aliviar a pressão. Após no mínimo 1 h, submeter o indicador de pressão
ao ensaio de calibração;
d) resultado: calcular os erros percentuais e compará-los com os especificados em 7.19.1.4.
B.17.4 Impulso
a) aparelhagem: fonte de pressão com ar ou nitrogênio como fluido, com manômetro, dispositivo de abertura e
fechamento, contador;
b) corpo-de-prova: indicador de pressão;
c) procedimento: instalar o indicador no dispositivo. Elevar a pressão de 0 a 1,25 vez a PNC ou 0 a 0,6 vez
o alcance máximo, o que for maior, e retornar a 0, à frequência de 6 ciclos/min. Repetir a operação
por 30 ciclos. Retirar o indicador de pressão e submeter ao ensaio de calibração;
d) resultado: calcular os erros percentuais e compará-los com os especificados em 7.19.1.4.
B.17.5 Estanqueidade
a) aparelhagem: recipiente com altura maior que 0,30 m e cronômetro;
b) corpo-de-prova: indicador de pressão;
c) procedimento: imergir o indicador de pressão no recipiente sob uma coluna de água de 0,3 m, deixar por 2 h
e retirar;
d) resultado: anotar se há presença de água entre o mostrador e a cobertura transparente.
B.17.6 Dispositivo de alívio
a) aparelhagem: medidor de vazão do tipo coluna d’água invertida ou similar. Fonte de pressão com fluido de
gás inerte ou ar comprimido;
b) corpo-de-prova: indicador de pressão com tubobourdon cortado transversalmente antes da montagem final;
c) procedimento: instalar o indicador de pressão na fonte de pressão. Imergir em água. Incrementar a pressão
até 345 kPa e mantê-la até que o dispositivo de alívio funcione, ou por 24 h. Ocorrendo a abertura do
dispositivo de alívio, fechar o suprimento de pressão. Abrir o suprimento de pressão estabilizando a 345 kPa.
Em seguida, colocar o dispositivo de medição de vazão, registrando esse valor;
d) resultado: verificar se ocorreu o alívio e qual é a vazão.
B.17.7 Exposição a radiação ultravioleta
a) aparelhagem: aparelho de intemperismo artificial, com lâmpada arco-xenônio tipo BH, conforme ASTM G26,
com lâmpada de 6 500 W e filtros internos e externos de vidro borossilicato;
b) corpo-de-prova: indicador de pressão;
c) procedimento: colocar o indicador de pressão verticalmente no suporte giratório, com o mostrador direcionado
para a fonte de luz e submetê-lo a ciclos de 102 min de luz e 18 min de luz com aspersão de água (método A
da ASTM G26), com temperatura do painel negro de 63 °C ± 3 °C;
d) resultado: verificar a legibilidade e a cor do mostrador.
ABNT NBR 15809:2010
40 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
Anexo C
(normativo)
Métodos de ensaio para verificação de operação e desempenho
C.1 Princípio
Este anexo especifica métodos para a verificação ao atendimento aos requisitos gerais de operação e
desempenho citados na Seção 8.
C.2 Descarga
C.2.1 Na faixa de temperatura de operação
a) aparelhagem: balança, estufa e freezer  com controle de temperatura conforme a faixa requerida;
b) corpo-de-prova: dois extintores de incêndio;
c) procedimento:
1) pesar o extintor;
2) acondicioná-lo na temperatura mínima da faixa de operação por 6 h;
3) descarregar completamente o extintor em posição normal de operação em descarga contínua. Extintores
com carga de dióxido de carbono, após a descarga, devem ser mantidos na vertical com a válvula de
descarga totalmente aberta;
4) pesar o extintor após descarga;
5) repetir os passos 1 a 4 para a outra amostra, na faixa máxima de operação;
d) resultado: calcular o rendimento de descarga pela equação:
-
Rendimento (%) = *100
Mc Md  
Cr 
onde:
Mc  é a massa do extintor completo, expressa em gramas (g);
Md  é a massa do extintor descarregado, expressa em gramas (g);
Cr é a carga real, expressa em gramas (g).
C.2.2 Na posição normal de operação
a) aparelhagem: balança;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 41
c) procedimento:
1) pesar o extintor;
2) acondicioná-lo a 23 °C ± 3° C na posição vertical, por no mínimo 6 h;
3) descarregar completamente o extintor em posição normal de operação em descarga contínua.
Extintores com carga de dióxido de carbono, após a descarga, devem ser mantidos na vertical com a
válvula totalmente aberta;
4) pesar o extintor após descarga;
d) resultado: calcular o rendimento de descarga pela equação em B.2.1 d).
C.2.3 Intermitente
a) aparelhagem: balança e cronômetro;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) pesar o extintor;
2) acondicioná-lo à temperatura de 23 °C ± 3 °C por no mínimo 18 h;
3) descarregar totalmente o extintor na posição normal de operação, com 5 s com a válvula totalmente
aberta e 5 s com a válvula fechada;
4) pesar o extintor;
d) resultado: calcular o rendimento de descarga conforme a equação de B.2.1 d).
C.3 Tempo efetivo de descarga
a) aparelhagem: balança e cronômetro;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) acondicionar o extintor no mínimo por 4 h a 23 °C 3 °C na posição vertical;
2) descarregar o extintor, cronometrando o tempo efetivo de descarga;
d) resultado: anotar o tempo efetivo de descarga.
C.4 Alcance de jato
a) aparelhagem: cronômetro e trena;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) acondicionar o extintor por 4 h a 23 °C 3 °C na posição vertical;
ABNT NBR 15809:2010
42 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
2) posicionar o bocal da mangueira paralelamente e a 0,90 m do piso;
3) descarregar o extintor, medindo o alcance do jato a 50 % do tempo efetivo de descarga;
d) resultado: registrar o alcance do jato.
C.5 Vazamento
C.5.1 Extintores tipo pó, à base d’água e halogenado, de pressurização direta
C.5.1.1 Detecção eletrônica
a) aparelhagem: detector eletrônico de vazamento;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento: regular o detector eletrônico para a taxa de vazamento admissível e submeter o extintor de
incêndio a detecção;
d) resultado: indicar se há ocorrência de vazamento.
C.5.1.2 Método alternativo
Outros métodos que atendam ao requisito de 8.5.1 podem ser usados, desde que seja comprovada a
repetibilidade e a acurácia das taxas máximas de vazamento.
C.5.2 Extintores tipo dioxido de carbono e cilindros com gás expelente
a) aparelhagem:
1) recipiente com solução de água e detergente neutro em concentração 10% v/v;
2) pincel de ½” ou ¾”;
b) procedimento:
1) envolver a válvula e a região roscada com o cilindro, aplicando a solução de água e o detergente neutro
com auxílio do pincel;
2) observar durante 5 min se ocorre o aparecimento de bolhas, reaplicando a solução sempre que
necessário;
c) resultado: anotar se há ocorrência de bolhas.
C.6 Força de acionamento
a) aparelhagem: estufa, dinamômetro e dispositivo para aplicação da força;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) acondicionar o extintor à máxima temperatura de operação, por no mínimo 4 h;
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 43
2) retirar o extintor da estufa e imediatamente posicioná-lo na vertical, aplicando força de acionamento
até o início da descarga;
d) resultado: registrar o valor da força encontrada.
C.7 Ciclagem de recarga
a) aparelhagem: conforme descrito no manual de manutenção de cada fabricante;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio;
c) procedimento:
1) acionar o extintor, descarregando-o;
2) carregar o extintor, seguindo as instruções do manual de manutenção. É permitida a reutilização do
agente extintor, quando possível;
3) repetir por 30 vezes os itens 1 e 2;
4) realizar o ensaio de vazamento;
5) realizar o ensaio de descarga;
d) resultado:anotar se ocorreu vazamento e calcular o rendimento.
C.8 Resistência a corrosão
C.8.1 Corrosão externa
a) aparelhagem: conforme ABNT NBR 8094;
b) corpo-de-prova: componentes metálicos pintados, inteiros ou em partes, previamente montados, como no
produto final;
c) procedimento: proceder conforme ABNT NBR 8094;
d) resultado: anotar se há sinais de corrosão e bolhas.
C.8.2 Corrosão interna
C.8.2.1 Exposição ao agente extintor
a) aparelhagem: estufa, freezer , cronômetro, dois frascos de vidro de 500 mL com tampa;
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio, 500 mL de agente extintor;
c) procedimento:
1) colocar aproximadamente 250 mL de agente extintor em cada frasco de vidro;
2) armazenar um frasco de vidro a 23 °C ± 3 °C;
ABNT NBR 15809:2010
44 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
3) colocar o extintor e o outro frasco de vidro no  freezer   à mínima temperatura de operação, conforme
Tabela B.1, por 24 h ± 1 h;
4) retirar o extintor e o frasco de vidro do freezer , armazenando-os a 23 °C ± 3 °C, por 24 h ± 1 h;
5) colocar o extintor e o frasco de vidro na estufa a 60 °C ± 2 °C, por 24 h ± 1 h;
6) retirar o extintor e o frasco de vidro da estufa, armazenando-os a 23 °C ± 3 °C, por 24 h ± 1 h;
7) repetir por 4 vezes os itens 3 a 6;
8) descarregar o extintor e cortar o recipiente em duas partes, permitindo sua inspeção interna;
9) comparar a cor das duas amostras do agente extintor;
d) resultado: registrar o grau de corrosão e se houve mudança de cor do agente extintor.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 45
Anexo D
(normativo)
Métodos de ensaio para verificação ao ensaio de fogo
D.1 Princípio
Este anexo especifica métodos para a verificação ao atendimento aos requisitos gerais de ensaio de fogo citados
na Seção 9.
D.2 Classe A – Ensaio de fogo em engradado de madeira
D.2.1 Local
Os ensaios devem ser efetuados preferencialmente em recinto fechado, sem correntes de ar, com pé-direito
e volume internos não inferiores a 7 m e 1 600 m³, respectivamente.
D.2.2 Na impossibilidade do ensaio ser efetuado em recinto fechado, pode-se utilizar anteparo para proteger
o engradado, devendo ser colocado imediatamente após o término da descarga do extintor.
NOTA O anteparo pode ser utilizado para proteger o engradado durante o período de pré-queima, de modo a auxiliar
o bom andamento da queima, devendo ser retirado antes do início do combate ao fogo, sem interferir neste.
D.2.3 Construção e arranjo do engradado de madeira
D.2.3.1 O engradado de madeira é constituído de camadas de elementos de madeira com seção transversal
nominal de 45 mm x 45 mm ou 45 mm x 90 mm, de pinho do Paraná, tendo um teor de umidade entre 7 % e 15 %,
conforme determinação da ASTM D 4442, ou por determinação direta através de equipamento de medição de
umidade de madeira, em que os elementos, se necessário, são secados até obter-se o teor de umidade
especificado. A configuração geral de um engradado e seu suporte estão ilustrados na Figura D.1. As camadas
alternadas devem consistir em elementos com dimensões especificadas e devem ser colocadas em ângulo reto.
Os elementos individuais em cada camada devem ser espaçados uniformemente, formando um quadrado
determinado pelo comprimento especificado dos elementos. O comprimento, tamanho e quantidades desses
elementos, e seu arranjo no engradado, devem ser conforme especificado na Tabela 8. Os elementos que formam
as bordas externas do engradado de madeira devem ser grampeados ou pregados entre si, para obter-se
resistência às forças exercidas pelo agente extintor.
D.2.3.2 O engradado deve ser apoiado sobre duas cantoneiras de ferro de 63 mm x 38 mm, colocadas sobre
blocos de concreto ou suportes, conforme mostra a Figura D.1, à altura indicada na Tabela D.1.
ABNT NBR 15809:2010
46 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
Figura D.1 — Engradado de madeira
Tabela D.1 — Dimensões do recipiente para o engradado de madeira
Grau/Classe
Dimensões do recipiente do líquido
inflamável
mm
Volume do
líquido
inflamável
L
Altura dos suportes
acima do piso ou solo
mm
Lados Altura
6-A 810 x 810 100 6 400
10-A 960 x 960 300 10 800
20-A 1 360 x 1 360 300 20 800
30-A 1 670 x 1 670 300 27 800
40-A 1 900 x 1 900 300 45 800
D.2.3.3 Um recipiente de aço deve ser colocado simetricamente sob o eixo vertical do engradado.
Suas dimensões e a quantidade de líquido inflamável a ser queimado devem ser conforme especificado
na Tabela D.1. Deve-se adicionar camada de água de no máximo 100 mm de altura no recipiente.
D.2.3.4 O líquido inflamável deve ter as características conforme Tabela D.2.
Tabela D.2 — Características do líquido inflamável
Nome do produtoa ISSOL 90/100
(NAFTA 15 / N-HEPTANO)
Formulação C7 H16
Densidade 20/4 °C Mínimo: 0,7050
Máximo: 0,7300
 Aparênc ia visual Límpido
Faixa de destilação PID °C Mínimo: 88,0
Faixa de destilação PFD/PS °C Máximo: 100,0
NOTA ISSOL 90/100 (NAFTA 15 / N-HEPTANO) é o nome comercial de
um produto distribuído pela Ipiranga Química. Esta informação é dada para
facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não significa uma
recomendação do produto por parte da ABNT. Podem ser utilizados produtos
equivalentes, desde que conduzam a resultados iguais.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 47
D.2.4 Corpo-de-prova
Extintor de incêndio.
D.2.5 Aparelhagem
D.2.5.1 Dispositivo dotado de célula de carga para medição contínua da perda de massa do engradado.
D.2.5.2 Cronômetro com menor resolução de 0,2 s.
D.2.5.3  Anemômetro com menor resolução de 0,2 m/s.
D.2.5.4 Medidor de umidade para madeira com menor resolução de 0,5 %.
D.2.5.5 Câmara de climatização.
D.2.6 Materiais
Engradado de madeira.
D.2.7 Procedimento
D.2.7.1 Verificar o teor de umidade do engradado de madeira.
D.2.7.2 Posicionar o dispositivo de medição contínua de perda de massa.
D.2.7.3 Colocar o líquido inflamável no recipiente, acendê-lo e acionar o cronômetro.
D.2.7.4 Quando o engradado de madeira atingir perda de massa compreendida entre 55 % e 50 % de sua
massa inicial, o operador deve escolher os lados do engradado em chamas e iniciar o combate. O cronômetro
deve ser acionado e o combate deve ser iniciado a uma distância não inferior a 2 m. O operador pode então
reduzir essa distância, deslocando-se e dirigindo a descarga contínua do extintor para os outros lados, topo
e parte inferior do engradado.
D.2.7.5 Interromper a observação do engradado após 10 min.
D.2.8 Registros
Os seguintes itens devem ser registrados:
a) velocidade do vento, bem como o valor de rajadas durante a operação de combate, se houver;
b) técnica de combate utilizada;
c) tempo de descarga, se houver a extinção;
d) quantidade de perda de massa, em porcentagem.
D.2.9 Resultado
D.2.9.1 Verificar se ocorreu ou não a presença de chama visível durante o período de observação.
D.2.9.2 Verificar se a perda de massa do engradado de madeira estava compreendida entre 55 % e 40 % de
sua massa inicial.
ABNT NBR 15809:2010
48 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
D.3 Classe B – Ensaio de fogo em líquido inflamável
D.3.1 Local
O local de realização do ensaio deve ser livre de quaisquer paredes ou obstruções, para permitir combate
e aproximação de qualquer lado, bem como a dissipação dos vapores.
D.3.2 Construção e arranjo do recipiente
D.3.2.1 O ensaio de fogo em líquido inflamável é efetuado usando-se um recipiente de aço, de seção
quadrada, com 300 mm de profundidade, com juntas soldadas à prova de líquido e guarnecido por cantoneira para
reforço da borda superior. A cantoneira de reforço deve ser contínua ao redor do perímetro do recipiente e deve
apresentar uma aba para fora, no plano da borda superior do recipiente. A cantoneira de reforço deve ser soldada
continuamente à parte externa do recipiente na borda superior e soldada a ponto na borda inferior. O recipiente
deve ser preenchido com uma camada de 100 mm de água, e uma de 50 mm, no mínimo, de líquido inflamável.
Um arranjo típico de recipienteestá ilustrado na Figura D.2. As dimensões do recipiente para um determinado
grau devem ser conforme especificado na Tabela 9. As características do líquido inflamável devem ser conforme
especificado na Tabela D.2.
D.3.2.2 O recipiente deve ser localizado em área plana, devendo ser instalado no piso, de maneira que suas
bordas superiores estejam niveladas com a superfície, sem apresentar frestas, de modo a impedir a penetração de
vapores de líquido inflamável.
D.3.2.3  A superfície do líquido inflamável deve ser localizada a 150 mm ± 5 mm abaixo da borda superior do
recipiente. A altura livre de 150 mm acima da superfície do líquido inflamável pode ser estabelecida
adicionando-se água, se necessário.
D.3.2.4 Em uma sequência de ensaios, o volume do líquido inflamável deve ser mantido entre a quantidade
nominal apresentada na Tabela 9, com uma tolerância para - 20 %, no máximo.
Dimensões em milímetros
Figura D.2 — Recipiente para ensaio 5-B
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 49
D.3.3 Corpo-de-prova
Extintor de incêndio.
D.3.4 Aparelhagem
D.3.4.1 Cronômetro com menor resolução de 0,2 s.
D.3.4.2  Anemômetro com resolução máxima de 0,1 m/s, dotado de coletor que permita armazenar dados
segundo a segundo.
D.3.4.3 Câmara de climatização.
D.3.4.4 Escala metálica com resolução de 1 mm e comprimento de escala mínima de 300 mm.
D.3.4.5 Vestimenta de aproximação ao fogo composta de capa de mangas longas, luvas e capacete de
proteção dotado de viseira que permita ângulo de visão de 120 º.
D.3.5 Procedimento
D.3.5.1 O operador do extintor não pode realizar nenhuma atividade física ou manusear o líquido inflamável
antes do ensaio. O líquido inflamável utilizado é altamente volátil e o operador inevitavelmente é exposto às
chamas.
D.3.5.2  Acender o líquido inflamável, deixando-o queimar por no mínimo 30 s, antes de combater o fogo com
o extintor. O operador deve iniciar o combate em até 45 s do início da ignição; caso contrário, o ensaio deve ser
invalidado.
D.3.5.3  As técnicas de combate utilizadas pelo operador devem ser adaptadas às características de descarga
do extintor, tais como alcance, pressão e vazão da descarga. O ataque deve ser feito por um único lado do
recipiente, e a descarga deve ser contínua. O operador não pode projetar qualquer parte de seu corpo, além da
borda do recipiente de ensaio, ao combater o fogo. Um alarme sonoro pode ser utilizado para avisar ao operador,
o momento de iniciar a descarga do extintor, se ele estiver correndo perigo por mudança de direção do vento,
ou se estiver projetando parte do seu corpo sobre o recipiente em chamas. Para extintores de dióxido de carbono
e halogenado, é permitido que o difusor ou bico projetor fique sobre o líquido inflamável, de maneira a obter
o melhor abafamento possível.
D.3.5.4 Durante todo o período de ignição e combate, a velocidade do vento deve ser monitorada segundo
a segundo. A medição deve ser realizada a uma distância segura, porém, próxima do recipiente,
preferencialmente às costas do operador.
D.3.5.5 Durante o período de ignição e combate, um observador do laboratório deve verificar a velocidade
e direção do vento e se houve projeção do corpo do operador sobre o recipiente. Recomenda-se o uso de
filmagem. O operador tem total autonomia para abortar o ensaio, caso ocorram irregularidades na direção e
sentido do vento, antes ou durante o combate.
D.3.5.6 O ensaio é considerado encerrado quando houver extinção total das chamas ou término da descarga
do extintor.
D.3.6 Registros
Os seguintes itens devem ser registrados:
a) tempo de extinção, se houver;
b) velocidade do vento, bem como o valor de rajadas durante a operação de combate, se houver;
ABNT NBR 15809:2010
50 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
c) técnica de combate utilizada;
d) tempo de descarga, se houver a extinção.
D.3.7 Resultado
Verificar se houve ou não a extinção das chamas.
D.4 Classe C – Ensaio de condutividade elétrica
D.4.1 Local
D.4.1.1 O recinto para instalação do equipamento de ensaio deve ser adequado para a condução dos ensaios
sem expor seus ocupantes a qualquer risco elétrico. Deve ser provido de sistema de exaustão e insuflamento de
ar para limpeza do ambiente, imediatamente após a descarga do extintor. Uma ligação equipotencial deve ser
realizada reunindo todos os elementos condutores e o sistema de aterramento para garantir a segurança.
D.4.1.2 O recinto onde está localizado o extintor de incêndio e o alvo deve ter, até o momento da descarga,
temperatura de 23 °C ± 3 °C e umidade relativa do ar de 65 % ± 10 %.
D.4.2 Construção e arranjo
D.4.2.1 Dispositivo para fixação, isolação e descarga do extintor
D.4.2.1.1 O extintor deve ser montado conforme ilustrado nas Figuras D.3 e D.4. A montagem deve consistir em
plataforma isolante, feita de quatro placas de vidro de aproximadamente 700 mm x 750 mm, separadas umas das
outras por isoladores de resina ou material equivalente de 50 mm. A placa inferior deve ser apoiada diretamente
em uma plataforma de material isolante, afastada do piso 140 mm, apoiada por quatro ou mais isoladores de
resina ou material equivalente.
ABNT NBR 15809:2010
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 51
Figura D.3 — Montagem para ensaio
ABNT NBR 15809:2010
52 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
Figura D.4 — Esquema ilustrativo
D.4.2.1.2 O acionamento do extintor deve ser feito através de haste de extensão de composto fenólico ou outro
material isolante, por controle remoto, permitindo obter manuseio seguro.
D.4.2.1.3 O extintor deve ser conectado ao terminal de alta tensão do transformador.
D.4.2.1.4 O extintor deve ser apoiado em uma estrutura de madeira ou andaime, por duas travessas de madeira
secas, bem envernizadas, parafusadas para fixar o extintor. As extremidades destas travessas devem ser
apoiadas em suportes de madeira, fixados às braçadeiras das pernas do andaime.
D.4.2.1.5 O punho do difusor ou mangueira, em todos os ensaios deve ser envolvido com folha metálica, a qual
deve fazer contato elétrico com a válvula do extintor, e um fio de cobre nu de 10 mm² deve ser fixado à parte
externa do difusor ou mangueira, estendendo-se da folha metálica até a extremidade do difusor ou bocal de
descarga, sendo dobrado em ângulo reto no bocal do difusor ou mangueira, para levar a corrente ao ponto de
descarga. O punho do extintor deve ser conectado ao terminal de alta tensão do transformador, como mostra
a Figura 8.
Figura D.5 — Diagrama esquemático
D.4.2.2 Alvo
O alvo, através de seu suporte metálico, deve ser conectado ao terminal aterrado do circuito do ensaio. Deve ser
construído de chapa de cobre eletrolítico de 300 mm x 300 mm, para receber a descarga do extintor conforme
Figuras D.4 e D.5. A chapa deve ser dobrada a 90º, com raio de 15 mm, formando um V, cujos lados medem 300 mm
e 150 mm. O alvo deve ser isento de bordas afiadas ou rebarbas, bem como deve ser apoiado em haste metálica,
de aproximadamente 100 mm, fixada na parte inferior da dobra. A extremidade inferior desta haste deve ser fixada
a um pedestal de madeira ou material isolante, que permita o ajuste da altura do alvo. Este pedestal deve ser
apoiado em plataforma isolante, consistindo em quatro placas de vidro de 300 mm x 300 mm, separadas umas

Mais conteúdos dessa disciplina