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A INCLUSÃO NA EDUCAÇAÕ INFANTIL
Subtítulo (opcional- Fonte 16)
Josimere Gonçalves Da Cunha De Almeida
Mariza Becker Pereira
Prof. Orientador: Cátia Regina Pereira Cardoso
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (Ped1609) – Trabalho de Graduação 
05/06/2020
RESUMO
Este trabalho foi realizado mediante uma pesquisa, com o propósito de levantar uma discussão acerca do processo de inclusão na educação infantil através das práticas pedagógicas. Em virtude ao crescente número de crianças com necessidade especial ingressando em turmas regulares na educação infantil, a escola precisa estar preparada, não só na parte de acessibilidade, mas também na formação dos profissionais de educação. E nessa perspectiva, a sala de aula se torna o lugar no qual a prática construída no cotidiano pode promover a inclusão. Conhecemos as dificuldades encontradas nas escolas para que essa inclusão aconteça: a falta de material especializado, as lacunas na formação, a falta de professores capacitados são alguns desses desafios. Diante disso, iremos buscar refletir, e porventura, encontrar caminhos para que se possa promover uma inclusão, ou seja, garantido uma educação de qualidade e respeitando a singularidade de cada um. 
Palavras-chave: Educação Infantil. Inclusão. Formação de Professores. 
1 INTRODUÇÃO
O número de crianças com necessidade especial que ingressam na escola regular de Educação Infantil vem aumentado consideravelmente, este crescimento foi motivado pela força do movimento pela inclusão. O crescimento não é casual, mas resultado da mobilização da sociedade brasileira. Então nesta perspectiva, a Declaração de Salamanca de 1994, reafirmou o direito das crianças e adolescentes com necessidades especiais à educação sem distinção. E no Brasil, através da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) de 1998, esse direito foi consolidado no art. 58, esclarecendo que “entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.
Consequentemente, as crianças e adolescentes com necessidades especiais conquistaram o direito de serem incluídas nas escolas regulares, motivando o crescimento da demanda de alunos. Todavia, tal demanda requer da escola certa preparação, tanto na questão da acessibilidade como também na formação dos profissionais da educação.
 Perante os desafios, reconhecemos que o profissional da educação, assim como os de outras áreas, precisa se atualizar, buscando possibilidades de promover a inclusão propriamente dita, e garantir a essas crianças o direito à educação, respeitando a singularidade de cada criança, como nos diz o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (Brasil, 1998, p. 36): “O principal desafio da Escola Inclusiva é desenvolver uma Pedagogia centrada na criança, capaz de educar a todas, sem discriminação, respeitando suas diferenças”. 
O desafio dos professores é grande no processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, visto que cabe a eles construírem novas propostas de ensino, atuar com um olhar diferente em sala de aula, sendo o agente facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Na maioria das vezes os professores apresentam resistência quando o assunto é mudança, causando certo desconforto.
Quanto mais conhecemos determinado fato ou assunto, mais nos sentimos seguros diante dele. O novo gera insegurança e instabilidade, exigindo reorganização, mudança. É comum sermos resistentes ao que nos desestabiliza. Sem dúvida, as ideias inclusivas causaram muita desestabilidade e resistência (MINETTO, 2008, p.17).
Portanto, cabe aos professores procurar novas posturas e habilidades que permitam problematizar, compreender e intervir nas diferentes situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com que haja mudanças significativas pautadas nas possibilidades e com uma visão positiva das pessoas com necessidades especiais.
O autismo vem cada vez mais sendo foco de pesquisa na atualidade. As principais áreas afetadas por esse distúrbio estão associadas à comunicação, interação social e comportamento que podem ser observados no início da infância, aproximadamente aos três anos de idade.
O termo Autismo tem origem grega (autós), que significa: por si mesmo. Termo utilizado pela psiquiatria, para nomear o comportamento humano que se concentra em si mesmo, retornado para o próprio indivíduo.
Sendo assim, “ensinar na perspectiva inclusiva, significa resinificar o papel do professor, da escola, da educação e de práticas pedagógicas que são usuais no contexto excludente do nosso ensino, em todos os níveis” (MANTOAN, 2003, p. 81). Como já mencionado, não há espaço para práticas tradicionais excludentes, e isso requer um novo perfil de profissional e escola.
2 UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL
No Brasil a Educação Especial passou por várias transformações no decorrer dos anos, e foi construída separadamente do ensino oferecido para pessoas que não apresentavam deficiência.
A Educação Especial dá seus primeiros sinais no Brasil no período da República Velha, em 1889, influenciada pela Europa, sendo constada a partir de diagnósticos médicos. No entanto, as pessoas com necessidades especiais não tinham acesso à escolarização por serem consideradas incapazes, conforme a Legislação da época.
No Século XX, ainda não havia avançado na questão da Educação Especial, limitando o acesso de pessoas com necessidades especiais à educação. Em 1960, através da Conferência Geral organizada pela UNESCO, se lança a luta contra a discriminação no campo do ensino, confirmando que:
A discriminação no campo do ensino constitui violação dos direitos enunciados nesta Declaração. Considerando que nos termos de sua Constituição, a Organização das Nações Unidas para a educação, à ciência e a cultura se propõe a instituir a colaboração entre as nações para assegurar a todos o respeito universal dos direitos do homem e oportunidades igual de educação. (UNESCO, 1960, p. 1)
Consequentemente, a Conferência da UNESCO 1960 torna-se um parâmetro para que um ano após sua realização, a LDB, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, passe a garantir o acesso de pessoas “excepcionais” ao ensino, como nos diz o Art. 88. A educação de excepcionais deve no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade. Contudo, no texto geral prevê também que caso haja a necessidade sejam criados espaços especializados.
A batalha em beneficio da Educação Especial foi ganhando força, aparecendo na Constituição de 1988, através do art. 208, inciso III, afirmando que: “O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante garantia de: atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”, considerando a importância da inclusão nas escolas regulares”. Desse modo iniciava o processo de inclusão propriamente dito em escolas regulares.
Com a Declaração de Salamanca de 1994, o direito à Educação para as pessoas com necessidade especial ganha solidez, garantindo que “qualquer pessoa portadora de deficiência tem o direito de expressar seus desejos com relação à sua educação, tanto quanto estes possam ser realizados” (Declaração de Salamanca, 1994, p. 1).
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases), que foi instituída em 1996, reafirma em seus artigos 58, 59 e 60, o acesso de pessoas com necessidades especiais em escolas regulares através de regimento, para que a inclusão aconteça. O Brasil conquistou um avanço importante no processo de educação inclusiva com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, que em consonância com a Constituição Federal garante a todos os mesmos direitos.
 Embora haja avanço nas Leis, no cotidiano escolar notamos que existem muitos desafios para que essa inclusão aconteça principalmente em escolas de Educação Infantil. O que nos levaa questionar quais os desafios encontrados pelos profissionais da educação frente a esse processo de inclusão nas instituições públicas de Educação Infantil.
A Educação Infantil é uma etapa do ensino que tem conquistado seu espaço no decorrer dos anos, integrando o ensino básico a partir da Constituição de 1988, até ganhar destaque através da Lei de Diretrizes e Bases (LDB nº. 9.394/1994). Porém, ainda enfrenta vários desafios, principalmente relacionados ao ingresso de crianças especiais nas turmas regulares.
3 A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Hoje em dia, para construir uma escola que atenda adequadamente a alunos com características, potencialidades e ritmos diferentes de aprendizagem, não basta apenas que tenham professores e demais profissionais que uma escola normal apresenta. Faz-se necessário que os profissionais e principalmente os professores estejam capacitados para exercer essa função, atendendo a real necessidade de cada educando. Frente a isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/1996, artigo 62, situa:
A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (BRASIL, 2006) 
Perante as necessidades especiais educacionais, o papel do professor é de suma importância na educação inclusiva. O professor é o mediador entre o aluno e o conhecimento e cabe a ele promover situações pedagógicas em que os alunos com necessidades educacionais especiais superem o senso comum e avance em seu potencial humano afetivo, social e intelectual, quebrando as barreiras que se impõem.
Educadores precisam pensar na educação como um todo. Sendo fator primordial para uma proposta inclusiva em sala de aula é que os professores mudem a visão incapacitante das pessoas com necessidades educacionais especiais para uma visão pautada nas possibilidades, elaborando atividades variadas, dando ênfase no respeito às diferenças e às inteligências múltiplas.
Segundo afirma MINETTO (2008), para que isso seja possível:
O professor precisa organizar-se com antecedência, planejar com detalhes as atividades e registrar o que deu certo e depois rever de que modo às coisas poderiam ter sido melhores. É preciso olhar para o resultado alcançado e perceber o quanto “todos” os alunos estão se beneficiando das ações educativas. (MINETTO, 2008, p. 101)
Considerando a citação acima, os profissionais que buscam uma ação educativa, devem estar atentos às diversidades de seus alunos, procurando exercer seu papel de maneira justa e solidária, pautado no respeito mútuo, eliminando todo e qualquer tipo de discriminação com o intuito de formar cidadãos conscientes para o convívio com as diferenças.
Diversos professores encontram dificuldades em trabalhar com a diversidade, demonstrando insegurança para desenvolver seu papel, pois não existe uma fórmula correta para lecionar diante das especificidades que cada aluno apresenta, sendo o aluno deficiente ou não.
O processo de inclusão exige um esforço de reestruturação e atualização de algumas escolas, fazendo com que essas escolas busquem uma reorganização escolar, ampliando seu projeto político-pedagógico, incorporando novas práticas aos currículos e realizem adaptações físicas necessárias para acolher os alunos. Então neste momento é importante ressaltar que o princípio básico da educação inclusiva é que:
[...] todas as crianças deveriam aprender juntas, independente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, usam de recursos e parceria com a comunidade (UNESCO, 1994, p. 05).
Os professores de educação infantil na educação inclusiva devem buscar um ensino que vise o respeito mútuo aos alunos, o qual deve favorecer o desenvolvimento da consciência, mostrando que todos são iguais, independente de sua etnia, situação econômica e suas demais diferenças.
4 A CRIANÇA COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A criança com diagnóstico comprovado de autismo ou outros transtornos do desenvolvimento, para ingressar na escola tradicional não é tarefa fácil, devido às especificidades que apresenta como dificuldades na comunicação, na interação social e problemas no desenvolvimento de forma geral. Para a escola também não é, além de buscar as regularizações necessárias ao cumprimento do direito da criança diante das necessidades jurídicas e das necessidades em termos de formação profissional, há a questão da convivência com os colegas que precisa ser trabalhada de forma esclarecedora, para que episódios de exclusão possam ser evitados.
Considerado um distúrbio do desenvolvimento O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é apresentado desde os primeiros anos de vida, geralmente, por volta dos dois ou três anos, período este que a criança estabelece mais fortemente relações sociais, que se envolve mais com o outro e frequenta diferentes espaços, incluindo a escola. Inúmeras são as formas que a criança pode apresentar o autismo, no entanto, geralmente, se concentra nas áreas do desenvolvimento humano, como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado e capacidade de adaptação.
Normalmente, estas crianças não demostram interesse pelo contato visual, não olha nos olhos das outras pessoas ou, quando olha, mantêm por um período de tempo breve. Outra manifestação comum é o aparecimento de estereotipias, que podem ser movimentos repetitivos, de vai e vem com o corpo ou com as mãos e, também, fixação do olhar em um objeto ou lugar. Crianças autistas também apresentam problemas na alimentação. Rejeita alguns alimentos devido à textura ou gosto, preferindo um cardápio restrito.
O autismo é um distúrbio do comportamento Segundo Mello (2007), que consiste em uma trilogia de dificuldades, sendo elas: dificuldade de comunicação, dificuldade de sociabilização e dificuldade no uso da imaginação.
A dificuldade de comunicação se trata da dificuldade que a criança com autismo possui em utilizar a linguagem, seja ela verbal ou não verbal, ou seja, por meio da oralidade ou utilizando gestos, sinais, expressões faciais, linguagem corporal. No âmbito da comunicação, há algumas crianças que apresentam a ecolalia. A ecolalia é a repetição de palavras ou mesmo frases. Podendo ser imediata ou tardia. A ecolalia imediata é quando a criança repete o que lhe foi dito naquele mesmo momento. A ecolalia tardia é quando a criança repete o que já ouviu há horas, ou até mesmo dias antes.
Muitas vezes a criança com autismo aparenta ser muito afetiva, por aproximar-se das pessoas abraçando-as e mexendo, por exemplo, em seu cabelo, ou mesmo beijando-as, quando na verdade ela adota indiscriminadamente esta postura, sem diferenciar pessoas, lugares ou momentos. Esta aproximação usualmente segue um padrão repetitivo e não contém nenhum tipo de troca ou compartilhamento. (MELLO, 2007, P. 21)
Interessante ressaltar que o autismo pode se manifestar de forma diferente em cada criança. Também, possui diferentes graus de comprometimento, por isso é chamado de espectro autista, pois pode ir do grau mais leve ao mais severo. Existe, portanto, uma variável.
As crianças com autismo tendem a se fixar em rotinas do dia-a-dia. Esta organização e sequencia das atividades favorecem os autistas, visto que assim conseguem ter uma probabilidade da ordem dos acontecimentos o que lhe causam tranquilidade e conforto. Todavia, segundo Mello (2007), as rotinas são importantes, mas, ao mesmo tempo, é importante também que a criança com autismo aprenda a lidar com certas mudanças. Assim, é importante que, pais e professores,façam pequenas mudanças na vida diária da criança para que ela saiba lidar com as variações.
Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida e colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo. (MELLO, 2007, P. 55)
Nessa logica, crianças que se encontram dentro do TEA (Transtorno do Espectro Autista) possuem alguns comportamentos e aspectos peculiares. Geralmente, esses comportamentos estão voltados para si, sem se importar com conexões com o outro, nesse sentido a interação é precária.
5 MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização desta pesquisa, utilizamos métodos como web sites, coleta de livros na biblioteca da faculdade, e de acervo pessoal, convivência na escola, depoimentos, troca de experiências com colegas da escola, principalmente as alunas que trabalham na educação infantil, a cada encontro mais descobertas sobre o assunto e ainda mais experiências para serem discutidas, experiências essas vivenciadas no dia a dia de cada uma, reunião do nosso grupo, para discutir o melhor assunto a ser abordado, foram quatros encontros para definição total do trabalho.
Bervian e Silva (2006) expõem que método científico apresenta a observação, a descrição, à comparação, a análise, a síntese, além dos processos mentais de dedução e da indução, comuns a todo tipo de investigação (quantitativa qualitativa ou mista). 
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6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Percebe-se, diante deste assunto que devemos considerar, que toda prática educativa, seja ela escolar ou vivencial, buscamos a preocupação com a realidade e importância dos indivíduos envolvidos. Sendo que, quando se está ensinando se aprende e, quando se está aprendendo se ensina. Assim, os conteúdos a serem ensinados e aprendidos envolvem o uso de técnicas, dinâmicas e estratégias que permitam a vontade de manifestar os sonhos, fantasias, ideais.
 A vivência na educação infantil nos mostra o quanto ela é importante para estabelecer vínculos afetivos com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social.
Futuros profissionais devem ter a consciência da importância das trocas sociais que acontecem dentro e fora da escola e são determinantes para o crescimento do indivíduo enquanto ser social e agente transformador do meio em que vive.
Os resultados obtidos a partir do aporte teórico, das análises realizadas e dos dados obtidos no Trabalho de Graduação devem ser discutidos neste espaço, podendo também estar complementados com tabelas, quadros, gráficos ou outras formas que o acadêmico considerar conveniente.
7 CONCLUSÃO
Percebe-se que houve um grande avanço nas instituições de ensino para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, fazendo com que os professores buscassem novos paradigmas e novas formas de ensinar, a fim da inclusão de todos no ensino regular, melhorando a autonomia e independência desses alunos.
Compete ao professor realizar seu trabalho voltado ao direito da igualdade e de oportunidade a todos, o que não exige um único modo de educar, contundo o de poder oferecer a cada indivíduo o que melhor atende às suas necessidades frente às suas características, interesses e habilidades. 
Compreendemos que a inclusão de alunos autista na escola regular ainda é um desafio nos dias atuais, pois, muitas vezes, os professores não estão preparados para lidar com certas situações, uma vez que não tiveram uma formação, tanto a nível inicial como contínua, que abordassem as práticas educacionais que são necessárias para obter a verdadeira inclusão.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação Especial: Tendências Atuais, Brasília, 1999. 
BRASIL, MEC. Politica Nacional de Educação Inclusiva, Brasília, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998.
Declaração de Salamanca. Sobre Princípios, Política e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Salamanca, Espanha, 1994 (UNESCO, 1994).
MANTOAN. M. T. E. Inclusão Escolar: O que é? Por que? Como fazer? São Paulo, SP: Moderna, 2003.
MINETTO, M. F. O currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio. 2ª ed. Curitiba: IBPEX, 2008.
MELLO, A. M. S. R. Autismo: guia prático. 7. Ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE, 2007.

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