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R5_ID_CMM-corrigido [NOTA - 9,0]

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São José dos Campos, 27 de abril de 2017 
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP 
Campus: Parque Tecnológico – São José dos Campos 
 
Instituto de Ciência e Tecnologia – ICT 
Bacharelado em Ciência e Tecnologia – BCT 
Laboratório de Fenômenos Mecânicos 
 
 
 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE FORÇAS 
 
Profª. Drª. Thaciana Malaspina 
 
 
 
 
 
Carlos Gustavo Piva de Moraes RA: 112184 
Maikon Stefano dos Santos RA: 112232 
Matheus Domingues Silva RA:1112240
thaciana
Nota
Divisão de tarefas: OK
capa: OK
índice: OK
Resumo: podia ser melhor.
Abstract: could be better ;)
Introdução: boa
Objetivos: OK
Materiais: OK
Procedimento: OK 
Resultados e Discussões: bom
Conclusão: bom
Referências: OK

NOTA: 9.0
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 
1.1 Equilíbrio estático ............................................................................................ 4 
1.2 Terceira Lei de Newton ................................................................................... 4 
1.3 Equilíbrio em um ponto material .................................................................... 5 
1.4 Equações de Equilíbrio .................................................................................... 6 
1.5 Curiosidades de dois equipamentos utilizados no experimento que se 
destacaram...................................................................................................................8 
2. OBJETIVO ......................................................................................................... 10 
3. PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................... 10 
3.1. Materiais Utilizados .............................................................................. 10 
3.2. Procedimento Experimental ................................................................. 11 
3.2.1 Caracterização dos instrumentos de medição ..................................... 11 
3.2.2 Leitura das forças .............................................................................. 11 
3.2.3 Montagem das Treliças ...................................................................... 12 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 13 
4.1 Analisando e Justificando as forças encontradas ....................... 13 
4.2 Treliças......................................................................................... 15 
4.3 Determinação das forças ............................................................. 17 
5. CONCLUSÃO .................................................................................................... 20 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 21 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Neste experimento estudou-se principalmente o equilíbrio estático, o qual é definido 
como o arranjo de forças atuantes sobre determinado corpo em repouso de modo que a 
resultante dessas forças tenha módulo igual à zero e a terceira lei de Newton, a qual 
transmite a noção de que as forças são sempre interações entre dois corpos O 
experimento foi realizado em um painel de força, onde foram coletadas as forças em um 
dinamômetro, e para isso necessitou-se também do auxilio de uma régua milimetrada e 
um goniômetro. Para obtenção dos resultados, isto é, para comprovar os dados 
coletados, como por exemplo, das forças resultantes, foram usados artifícios 
trigonométricos para descobrir os valores dos ângulos na treliça utilizada no 
experimento, além de outros conhecimentos físicos e matemáticos. 
Palavras-chave: Equilíbrio estático, terceira lei de Newton, força resultante, interação 
de duas forças. 
 
ABSTRACT 
In this experiment we have studied mainly the static equilibrium, which is defined as the 
arrangement of forces acting on a particular body at rest so that the resultant of these 
forces has a module equal to zero and Newton's third law, which conveys the notion of 
that forces are always interactions between two bodies. The experiment was carried out 
in a force panel, where forces were collected in a dynamometer, and for this we also 
needed the aid of a millimeter ruler and a goniometer. In order to obtain the results, ie to 
verify the collected data, as for example, of the resulting forces, trigonometric artifacts 
were used to discover the values of the angles in the trellis used in the experiment, 
besides other physical and mathematical knowledge. 
Keywords: Static equilibrium, Newton's third law, resulting force, interaction of two 
forces. 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1 Equilíbrio estático 
Na física clássica, define-se equilíbrio estático como o arranjo de forças 
atuantes sobre determinado corpo em repouso de modo que a resultante dessas forças 
tenha módulo igual a zero. Ou seja, todo e qualquer corpo estará parado (nesse caso, 
parado no sentido de ausente de movimento, acelerado ou não) em relação a um ponto 
referencial se, e somente se, as resultantes das forças aplicadas sobre ele forem nulas. 
No cotidiano, basicamente tudo que está em repouso perante os olhos (nosso 
ponto referencial padrão) está em equilíbrio estático, como: um aparelho de TV sobre 
uma estante, uma cadeira, um livro sobre uma mesa. Caso alguma força aja sobre esses 
objetos, de modo que vença quaisquer obstáculos contrários – como a força de atrito-, a 
força resultante final será diferente de zero e o corpo entrará em movimento. A terceira 
lei de Newton exemplifica muito bem o motivo de esses corpos estarem em equilíbrio 
estático, através dos pares de ação e reação. 
1
 
1.2 Terceira Lei de Newton 
A terceira lei de Newton transmite a noção de que as forças são sempre 
interações entre dois corpos: se dois corpos interagem, a força FAB exercida pelo 
corpo A sobre o corpo B é igual em módulo, mas oposta em direção à força FBA 
exercida pelo corpo B sobre o corpo A, como expressada na equação 1. 
 (1) 
Quando é importante designar forças como interações entre dois corpos, 
utilizaremos esta notação subscrita em que FAB significa “a força exercida por A sobre 
B”. A terceira lei, ilustrada na figura 1, é equivalente a afirmar que as forças sempre 
ocorrem em pares, ou que uma força única isolada não pode existir. A força que o corpo 
A exerce sobre o corpo B pode ser chamada de força de ação e a força do corpo B sobre 
o corpo A pode ser chamada de força de reação. A força de ação é igual em módulo à 
força de reação e oposta em direção. Em todos os casos, as forças de ação e de 
reação agem sobre corpos diferentes e têm de ser do mesmo tipo. 
2
 
5 
 
 
 
Figura 1 - Ilustração de dois corpos que possuem pares de ação e reação. 
Por exemplo, os foguetes, que para entrar em órbita aplica uma constante ação 
de forças, sobre o ar atmosférico, e em reação a esta força o foguete é impulsionado 
para cima. Note que quando já em órbita o foguete só necessita de propulsão para alterar 
sua rota, pois como prevê a 1º Lei de Newton o corpo irá permanecer em movimento, 
para mudar sua rota no espaço o foguete aplica uma força para o lado oposto que 
necessita ir, e pela 3º Lei de Newton é direcionado para o outro lado. O exemplo está 
ilustrado na figura 2. 
3
 
 
Figura 2 - Um foguete aplicando uma constante ação de forças. 
1.3 Equilíbrio em um ponto material 
Um ponto material é apenas uma abstração para dimensões não consideráveis. 
Portanto, se um diagrama de forças agirem sobre esse ponto, o mesmo não irá interferir 
na força resultante final, já que qualquer força aplicada sobre ele estará localizada “no 
mesmo lugar” – não haverá espaço entre as forças atuantes. Observe o seguinte 
diagrama de forças, ilustrado na figura 3. 
6 
 
 
 
Figura 3 - Representaçãode um diagrama de forças. 
Considerando-se que |F2|≠|F1|≠|F3|, o diagrama só estará em equilíbrio se a 
soma dessas forças (retirando-se o módulo) for zero. E, como a força F1 está inclinada 
sobre determinado ângulo com a horizontal, deve-se decompô-la em forças vetoriais no 
campo das ordenadas (y) e das abscissas (x). Adotando-se o referencial positivo para 
cima e para a direita, o equilíbrio estático só será verdadeiro se as equações 2 e 3 forem 
satisfeitas: ¹ 
 (2) 
 (3) 
1.4 Equações de Equilíbrio 
Sabemos que a resultante livre é igual à soma das forças componentes do 
sistema e que o momento resultante é igual à soma dos momentos das forças 
componentes do sistema. 
Consequentemente as duas condições de equilíbrio nos conduzem à duas 
equações vetoriais de equilíbrio, ilustradas pelas equações 4, 5, 6 e 7. 
Condições de equilíbrio 
 (4) 
 (5) 
Equações de equilíbrio 
 = 0 (6) 
 = 0 (7) 
Onde RL é a resultante livre, M é o momento, Fi são as diversas forças 
componentes do sistema e consequentemente MFi são os momentos dessas forças. 
 
7 
 
 
Quando as forças forem coplanares, isto é, quando estivermos trabalhando em 
duas dimensões (2D), elas estarão situadas no plano xOy e admitem projeções nos eixos 
Ox e Oy. Os momentos destas forças em relação a um ponto O do plano serão vetores na 
direção do eixo Oz. Projetando as equações vetoriais de equilíbrio nos eixos 
coordenados teremos 3 equações escalares, todas estão representadas na figura 4 e suas 
equações estão representadas abaixo, pelas equações 8, 9 e 10: 
 
Figura 4 - Figura 4. Representação das forças coplanares em duas dimensões 
 (8) 
 (9) 
 (10) 
As equações escalares de equilíbrio quando as forças não forem coplanares, isto 
é, quando estivermos trabalhando em três dimensões (3D), admitem projeções nos eixos 
Ox, Oy e Oz 
 Os momentos destas forças em relação a um ponto O qualquer serão vetores que 
admitirão projeções nos eixos Ox, Oy e Oz. Projetando as equações vetoriais de 
equilíbrio nos eixos coordenados teremos um total de 6 equações escalares, 
representadas pelas equações 11, 12, 13 e 14. 
 (8) 
 (9) 
 (11) 
 (12) 
 (13) 
 (14) 
8 
 
 
A figura 5 nos mostra as projeções de um vetor v nos eixos coordenados 
podendo ser este vetor uma força ou o momento de uma força em relação a um ponto.
 4
 
 
Figura 5 - Projeções de um vetor v nos eixos coordenados. 
1.5 Curiosidades de dois equipamentos utilizados no experimento que se 
destacaram 
Os materiais utilizados no experimento são apenas alguns dentre vários que 
pertencem a uma coletânea completa que possui diversas funções, esse conjunto é 
fornecido pela Cidepe, e se encontra em maiores detalhes logo abaixo. 
Conjunto de mecânica com sensores e software EQ804A (figura 6) 
Função: Destinado ao estudo dos seguintes tópicos: mecânica da partícula 
[cinemática da partícula (movimento em uma dimensão, MRU e MRUA; movimento 
em duas dimensões)] dinâmica da partícula (equilíbrio, movimento em uma dimensão, 
movimento em duas dimensões, atritos, trabalho e energia, vantagem mecânica); 
princípios de conservação (conservação da energia mecânica, conservação da 
quantidade de movimento);choques (elástico); mecânica do corpo rígido [rotação do 
corpo rígido (cinemática das rotações, raio de giração), dinâmica das rotações 
(equilíbrio do corpo rígido)]; mecânica dos fluidos [hidrostática (princípio de 
Arquimedes)]; experimentos com aquisição de dados. 
5 
Observação: Este equipamento pode ser acoplado tanto às interfaces CidepeLab 
como aos multicronômetros de tratamento de dados, rolagem e 5 entradas. 
5
 
Informação adicional: 
Tabela 1 – Identificação do conjunto. 
Marca Cidepe 
Código Identificador (SKU) 48660 
9 
 
 
 
Figura 6 - Conjunto de mecânica EQ804A completo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
2. OBJETIVO 
O presente relatório teve como principal finalidade a realização do cálculo para 
obtenção do valor da força resultante que surge da interação de duas outras forças 
coplanares em diferentes situações em que uma massa é suspensa por cordas, onde é 
necessária sua decomposição nos eixos ortogonais (demonstrando a natureza vetorial de 
uma força). Pretende-se com a prática uma compreensão mais profunda do conceito de 
equilíbrio estático. 
3. PARTE EXPERIMENTAL 
Para a correta execução do presente experimento alguns materiais-equipamentos 
foram extremamente necessários durante a coleta dos dados, são eles: 
3.1. Materiais Utilizados 
a) Painel de força; 
b) Escala angular (transferidor) com espelho anular; 
c) Dinamômetros; 
d) Fios com anéis nas extremidades; 
e) Massas acopláveis; 
f) Ganchos, parafusos e suportes. 
Todos estes materiais estão representados e identificados na figura 7, que segue 
logo abaixo. 
 
Figura 7 - Materiais e equipamentos importantes para o experimento. 
11 
 
 
3.2. Procedimento Experimental 
3.2.1 Caracterização dos instrumentos de medição 
Observaram-se os instrumentos de medição e logo em seguida foram coletadas 
as informações como marca e o modelo, verificado se eram analógicos ou digitais, suas 
faixas nominais de operação e suas incertezas instrumentais, esses dados estão 
ilustrados na tabela 2. 
 
Tabela 2 - Caracterização dos instrumentos de medição. 
Instrumento 
Marca e 
Modelo 
Tipo (Ana/digt) 
Faixa nominal 
de operação 
Incerteza 
 
Régua 
Milimetrada 
Cidepe Analítica 0-350 mm 0,05 mm 
 
Dinamômetro 
 
Cidepe Analítico 0-2 N 0,02 N 
 
Goniômetro 
 
 
Cidepe 
Analítico 0º-90º 0,5º 
Fonte: site Cidepe [Ref. 6] 
3.2.2 Leitura das forças 
Inicialmente foi medido e anotado o valor da força F fornecida pelo 
dinamômetro, para o gancho com dois pesos de 50 gramas, em três configurações 
distintas; sendo elas: 
i. Com o dinamômetro na posição unicamente horizontal, paralela ao eixo 
das coordenadas – denota-se essa medida ; 
ii. Com o dinamômetro na posição unicamente vertical, paralela ao eixo das 
abcissas – denota-se ; 
iii. Utiliza-se o goniômetro a fim de formar um ângulo de 45º com o 
dinamômetro – medida denotada por . 
 
 
 
12 
 
 
3.2.3 Montagem das Treliças 
Num primeiro momento foi realizada a montagem, no painel de forças, de uma 
treliça na qual os dois dinamômetros formam ângulos de 45º com o eixo (figura 8), o 
ajuste angular foi feito utilizando o goniômetro. 
 
Figura 8 - Painel de forças na formação da primeira treliça, onde os ângulos eram 45º. 
Já num segundo momento, também foi montado no painel de forças uma treliça 
em que o dinamômetro da direita forma um ângulo de 60º – tido como – com a 
horizontal e o dinamômetro da esquerda é posicionado num ângulo de 40º – denotado 
– com o eixo das abcissas (figura 9). 
 
Figura 9 - Painel de forças na formação da segunda treliça, onde os ângulos eram 60º e 40º. 
13 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
4.1 Analisando e Justificando as forças encontradas 
Inicialemte foi realizada a determinação da força peso do objeto (massas) através 
da disposição do dinâmometro em várias posições, como já mencionado em 3.2.2. 
A primeira das posições executadas foi utilizando o dinamômetro na horizontal, 
tal como mostrado na figura 10. 
 
Figura 10 – Foto tirada no laboratório evidenciando o comportamento com o dinamômetro na 
posição horizontal (à esquerda) e o diagrama de forças para Fx, feito para essa posição (à direita). 
Como já era esperado, nenhum valor foi observado no dinamômetro, já que para 
essa configuração (onde o dinamômetro se encontra a 0º) a força peso (Fp) não possui 
componente horizontal, sendo, portanto Fx= 0; nulo. 
Fr = 0*cos (0º) + 0*sen (0º) 
Fr = 0,00 N 
Para uma segunda situação, onde o dinamômetro foi posicionado verticalmente, 
como mostra a figura 11, obteve-se um valor de 1,06 Newtons. Esse valor representa o 
valor da força peso de maneira integral, já que nessa configuração Fy é máximae igual a 
Fp. 
 
Figura 11 - Dinamômetro medindo a força peso integralmente (à esquerda) e o diagrama feito para 
essa situação (à direita). 
14 
 
 
Isso ocorre porque como o ângulo de inclinação do dinamômetro é 90º, logo cos 
(90º) = 0 e sen (90º) = 1; de forma que tem-se: 
Fr = Fx*cos (90º) + Fy*sen (90º) 
Fr = Fy 
Na terceira e ultima situação, o dinamômetro foi posicionado à 45º, como a 
figura 12 evidencia. 
 
Figura 12 - Dinamômetro medindo a força resultante da decomposição da Fp em duas componentes, 
Frx e Fry (à esquerda) e um diagrama feito para exemplificar melhor essa situação (à direita). 
 
O valor lido no dinamômetro nesse caso foi 0,38 Newtons. Percebe-se que o 
valor foi maior que na primeira situação e menor do que na segunda, isso se deve pelo 
fato de nesse tipo específico de layout a força resultante ser obtida através da 
decomposição vetorial da Fp em duas componentes [ou seja, Frx = P*cos (45º) e Fry = 
P*sem (45º)], pois agora nenhuma das duas serão nulas e nem máximas, e dessa forma 
contribuirão significativamente no valor de 0,38 lido no dinamômetro. 
 Visando organizar e resumir melhor os dados, foi construída uma tabela com os 
valores aferidos, que podem ser encontrados na tabela 3. 
Tabela 3 - Valores registrados pelo dinamômetro nas diversas situações. 
 Força ( ) 
 0,00 0,01 
 1,06 0,01 
 0,38 0,01 
 
 
15 
 
 
4.2 Treliças 
Antes de se calcular as forças resultantes nas treliças ou layouts 1 e 2 (figura 13), 
lançou-se mão de artifícios trigonométricos para determinar os valores reais dos ângulos 
nas treliças. 
 
Figura 13 - Layouts das treliças montadas; à esquerda é mostrada a treliça para ângulos iguais de 
45º e à direita tem-se a treliça com ângulos de 60º e 40º. 
 
 Representando os lados das treliças de acordo com a figura 14, inicia-se a 
análise das medidas desses lados utilizando geometria plana. 
 
Figura 14 - Lados e ângulos da treliça; etapa importante do trabalho. 
Na tabela abaixo se encontra todas as dimensões das duas treliças montadas, 
esses dados foram obtidos a partida da medida com a régua milimetrada durante a 
prática no laboratório. 
Tabela 4 - Medidas das laterais das treliças. 
 Treliça 1 (mm) Treliça 2 (mm) 
 396 263 
 280 282 
 280 273 
16 
 
 
Sabe-se que por definição geométrica, tem-se quê: 
 (15) 
Se o triângulo é retângulo e a relação pitagórica (equação 15) é 
válida e pode ser devidamente aplicada. 
 (16) 
Se a lei dos cossenos (equação 17) é utilizada para descobrir o 
valor dos lados. 
 (17) 
Verifica-se o primeiro triângulo, a fim de provar que ele é um triângulo 
retângulo, portanto temos: 
 
 
Aqui vale uma análise rápida, já que o valor encontrado pela equação de 
Pitágoras é exatamente a mesma medida em laboratório com o auxílio da régua 
milimetrada, provando, assim que a treliça um é um triângulo retângulo. Os ângulos 
“não retos” são mesmo de 45º, pois o valor dos lados dos catetos é o mesmo. 
Verifica-se agora o segundo triângulo, tendo em mente que ele não é um 
triângulo retângulo, usa-se da lei dos cossenos (equação 17) para verificar se o valor 
do lado oposto ao ângulo é mesmo 80º. 
 
 
Como o da lei dos cossenos é bem maior que o medido experimentalmente 
, (vide tabela 4) calcula-se novamente o valor dos ângulos 
utilizando a lei dos cossenos e a função arccos. 
Para 
 
17 
 
 
arccos 
Para 
 
arccos 
Para 
 
arccos 
Os novos valores de serão utilizados nas dissociações da treliça 2, 
dando uma maior precisão ao experimento, por se aproximarem dos valores reais dos 
ângulos do experimento laboratorial. 
4.3 Determinação das forças 
Visando facilitar o entendimento foi construído um diagrama mostrando a 
configuração de onde serão extraídas informações e justificativas no cálculo das forças 
resultantes em cada treliça, esse diagrama segue na figura 15. 
 
Figura 15 - Diagrama de forças para F1 e F2 e suas decomposições planares ᵩ denotam 
os ângulos entre as forças e a horizontal. 
 
18 
 
 
Para a treliça do tipo 1, onde os ângulos eram ambos iguais a 45º (figura 13) 
obteve-se os seguintes valores para força, comprimento dos lados e angulação dos cabos 
(tabela 5), através da utilização do dinamômetro, régua e goniômetro, respectivamente. 
Tabela 5 - Dados coletados no dinamômetro, na régua e no goniômetro para a treliça 1. 
 Força ( ) Medida ( ) Angulo (º) 
 0,74 0,01 280 0,5 45 
 0,74 0,01 280 0,5 45 
 
Agora, realizando o somatório (equação 18) dessas componentes, levando em 
consideração os respectivos ângulos entre si encontra-se facilmente a força resultante 
para a treliça 1 
 (18) 
 
 
 
Plotando a tabela 6 de maneira análoga e calculando utilizando a mesma fórmula 
da equação 18, tem-se os resultados para a treliça 2. 
Tabela 6 - Dados coletados no dinamômetro, na régua e no goniômetro para a treliça 2. 
 Força ( ) Medida ( ) Angulo (º) 
 0,78 0,01 274 0,5 60 
 0,54 0,01 282 0,5 63,5 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 Analisando primeiramente o valor da força resultante encontrada para a treliça 1 
(ângulos de 45º) através dos cálculos tem-se 1,04 N, um valor muito próximo do 
medido com o dinamômetro em laboratório (prático) quando o mesmo se encontrava 
na vertical, sendo apenas 0,02 N menor. Quando restringimos nosso olhar somente 
para o valor da força das componentes percebemos uma diferença um tanto quanto 
menor em relação à 1,06 N, de cerca de 0,32 N, o que evidencia uma interessante 
relação; a decomposição das forças mantém o sistema equilibrado e ainda por cima 
partilha as cargas entre os dois cabos suspensores. 
 Já o que aconteceu na treliça 2 pode ser justificado se mencionarmos a grande 
dificuldade que se verificou durante a montagem do layout, onde vários erros 
sistemáticos e laboratoriais podem ter influenciado as medidas. Nesse esquema a 
diferença entre as resultantes teóricas e prática foi de 0,24 N para mais. Pode-se dizer 
que além de erros experimentais, leitura incorreta do aparelho (paralaxe), e ainda há 
uma grande chance de terem sido desprezadas e desconsideradas forças e influências 
externas, como, resistência do ar, distensão plástica da mola do dinamômetro, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
5. CONCLUSÃO 
Ao final do presente experimento pôde-se concluir que a primeira lei de Newton 
é um ótimo modelo para explicar o equilíbrio estático de corpos providos de massa, já 
que várias suspeitas previamente postuladas na teoria realmente se confirmaram na 
prática, como a influência inexistente da componente Fx quando o ângulo do 
dinamômetro é 0º, equivalência entre Fy e Fp se o dinamômetro estiver na vertical e suas 
parcelas quando se encontra à 45º, todos esses eram resultados já eram esperados em 
função do arcabouço teórico adquirido ao longo dos anos no estudo da Física. 
 De certa forma também se verifica relações importantes, principalmente na 
treliça 1, onde os valores prático e teórico se inter-relacionaram de maneira coerente; 
1,06 N e 1,04 N, respectivamente. 
Esses conceitos são de extrema importância, pois mecanismos como elevadores 
em repouso num andar de um prédio, assim como diversos componentes estruturais 
encontrados na construção civil, dentre outros, seguem esses princípios básicos. 
A importância dos erros também foi ressaltada, já que se tornou crucial na 
justificação das discrepâncias identificadas entre o valor prático e teórico na treliça 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] LIRA, Júlio César Lima. Equilíbrio Estático. Disponível em: 
<http://www.infoescola.com/fisica/equilibrio-estatico/>. Acessado em 22 de abril de 
2017. 
[2] SERWAY, Raymond A; JÚNIOR, John W. Princípios de Física 1: 
Mecânica Clássica. Tradução da 3ª Edição Norte Americana. São Paulo. Editora 
Cengage Learning, 2009. 
[3] PORTO, Professor Deivd. As Leis de Newton no dia-dia. Disponível em: 
<http://professordeivdporto.blogspot.com.br/2009/10/as-leis-de-newton-no-dia-dia.html>. Acessado em 25 abril 2017. 
[4] Alfa Connection. Equilíbrio de um sistema de forças. Disponível em: 
<http://www.alfaconnection.pro.br/fisica/forcas/forcas-em-equilibrio/equilibrio-de-um-
sistema-de-forcas/> Acessado em 24 de abril de 2017. 
[5] MogiGlass. Conjunto de mecânica com sensores e software EQ804A. 
Disponível em : <http://www.mogiglass.com.br/shop/material-didatico/conjuntos-de-
fisica/conjunto-de-mecanica-c-sensores-e-software-eq804a.html#>. Acessado em 23 de 
abril de 2017. 
[6] Cidepe. Catálogo de produtos. Disponível em: 
<http://www.cidepe.com.br/index.php/br/produtos>. Acessado em 25 de abril de 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Edição: Matheus 
Resumo e abstract: Maikon 
Introdução: Matheus e Maikon 
Objetivo: Matheus 
Parte experimental: Matheus e Carlos 
Resultados e discussão: Matheus, Carlos e Maikon. 
Conclusão: Matheus e Carlos 
Referências: Matheus.

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