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TRABALHO SOBRE IMUNOBIOLÓGICOS DICIPLINA: NOÇÕES DE MICROBIOLOGIA, PARASITOLOGIA E IMUNOLOGIA ALUNO(A): LAURA ALICE NOBRE DA SILVA PROF.(A): ANNA KARINA DE FREITAS LOIOLA A sala de vacinação é classificada como área semicrítica. Deve ser destinada exclusivamente à administração dos imunobiológicos, devendo- se considerar os diversos calendários de vacinação existentes. Na sala de vacinação, é importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a máxima segurança, reduzindo o risco de contaminação para os indivíduos vacinados e também para a equipe de vacinação. SALA DE VACINAÇÃO SALA DE VACINAÇÃO Para a estruturação da sala de vacinação, consideram-se equipamentos e mobiliários básicos: • equipamentos de refrigeração utilizados exclusivamente para a conservação de imunobiológicos conforme as normas do PNI; • equipamentos de informática para o sistema de informação; • mesa tipo escrivaninha com gavetas; • cadeiras laváveis (três, no mínimo); • cadeira giratória com braços; • armário com porta para a guarda de material; • fichário ou arquivo; • biombo para delimitar a área de administração do imunobiológico; • maca fixa para a administração dos imunobiológicos; • depósitos com tampa e pedal para o lixo comum. SALA DE VACINAÇÃO INSUMOS BÁSICOS Os principais materiais considerados básicos na sala de vacinação são os relacionados a seguir. • Caixa coletora de material perfurocortante com suporte. • Dispensador para sabão líquido. • Dispensador para papel-toalha. • Instrumentos de medição de temperatura para os equipamentos de refrigeração e as caixas térmicas. • Bandeja de aço inoxidável. • Tesoura reta com ponta romba. • Pinça “dente de rato”. • Termômetro clínico para mensuração da temperatura corporal, quando necessário. • Recipientes (perfurados ou não) para a organização dos imunobiológicos dentro do equipamento de refrigeração. • Bobinas reutilizáveis para a conservação dos imunobiológicos em caixas térmicas. • Algodão hidrófilo. • Recipiente para o algodão. • Fita adesiva (com largura de 5 cm). • 3 caixas térmicas de poliuretano com capacidade mínima de 12 litros para as atividades diárias da sala de vacinação e as ações extramuros, de intensificação, campanha e bloqueio. • 2 caixas térmicas de poliestireno expandido (isopor) com as especificações descritas no Manual de Rede de Frio (2013). • Seringas e agulhas com as seguintes especificações: - Seringas de plástico descartáveis (de 0,5 mL, 1,0 mL, 3,0 mL e 5,0 mL); - Agulhas descartáveis : › para uso intradérmico: 13 x 3,8 dec/mm; › para uso subcutâneo: 13 x 3,8 dec/mm e 13 x 4,5 dec/mm; › para uso intramuscular: 20 x 5,5 dec/mm; 25 x 6,0 dec/mm; 25 x 7,0 dec/mm; 25 x 8,0 dec/mm e 30 x 7,0 dec/mm; › para diluição: 25 x 8,0 dec/mm e 30 x 8,0 dec/mm. • Recipiente plástico para ser colocado dentro da caixa térmica, com o objetivo de separar e proteger os frascos de vacina abertos e em uso. • Papel-toalha. • Sabão líquido. • Materiais de escritório: lápis, caneta, borracha, grampeador, perfurador, extrator de grampos, carimbos, almofada e outros. • Impressos e manuais técnicos e operacionais, a exemplo de: - formulários para registro da vacina administrada: cartão ou caderneta da criança, do adolescente, do adulto, do idoso, da gestante, entre outros; - boletins, mapas, formulários e fichas diversas para: › registro diário da vacina administrada e consolidação mensal dos dados, conforme padronização adotada pelo PNI; › mapa de registro diário da temperatura do equipamento de refrigeração; › notificação e investigação dos eventos adversos pós- vacinação. • Outros impressos: pareceres técnicos, notas técnicas, informes técnicos e legislações atualizadas referentes ao PNI. • Manuais técnicos e operacionais: - Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação; - Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV); - Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie); - Manual de Rede de Frio; - Guia de Vigilância Epidemiológica. SALA DE VACINA ROTINA Antes de dar início às atividades diárias, a equipe executa os seguintes procedimentos: - Verifica a limpeza e a organização da sala; - Verifica e anota a temperatura do refrigerador ou refrigeradores no mapa de controle diário de temperatura; - Verifica o prazo de validade das vacinas, usando com prioridade àquelas que estiverem com prazo mais próximo do vencimento; - Retira do refrigerador de estoque a quantidade de vacinas e diluentes necessária ao consumo daquela jornada de trabalho; - Coloca as vacinas e os diluentes da jornada de trabalho na caixa térmica ou no refrigerador para imunobiológicos que serão utilizados durante o dia de trabalho. ROTINA Ao final das atividades do dia, adotar os seguintes procedimentos: - Separar os cartões de controle ou as fichas de registro dos faltosos do dia, com a finalidade de organizar a busca de faltosos; - Arquivar os cartões de controle ou fichas de registro; - Desprezar as sobras de vacinas que ultrapassaram o prazo estabelecido após abertura do frasco; - Desprezar os frascos de vacina que estejam com o rótulo danificado; - Retirar da caixa térmica, ou do refrigerador para imunobiológicos de uso diário, as demais vacinas que podem ser utilizadas no dia seguinte, recolocando-as no refrigerador de estoque; - Verificar e anotar a temperatura do refrigerador, ou refrigeradores, no respectivo Mapa de Controle Diário de Temperatura; - Guardar todo material, em local limpo e seco, de preferência em armário fechado; - Deixar a sala limpa e em ordem. IMUNOBIOLÓGICOS Produto biológico que serve para a imunização contra diversas doenças causadas por vírus e bactérias. Imunobiológicos (ou vacinas) são feitos com os próprios microrganismos que causam as doenças, sendo estes atenuados ou parcialmente utilizados. Desta forma, ao tomar a vacina, a pessoa não desenvolve a doença, mas forma anticorpos contra ela e fica imune, caso haja um contato posterior com o micróbio ativo TIPOS DE VACINAS Consideram-se em geral três grandes tipos de vacinas: Vacinas vivas atenuadas Contêm estirpes modificadas de um agente patogénico (bactéria ou vírus), que foram enfraquecidas por meio de passagens por um hospedeiro não natural, ou por um meio que lhe seja desfavorável. Estas estirpes mantém a capacidade de se multiplicar dentro do hospedeiro e continuar a ser suficientemente antigénicas para induzir uma forte resposta imunitária. •Exemplo: a vacina contra a varicela-zoster, a vacina oral contra o vírus da poliomielite (VAP) e a vacina contra o vírus da febre amarela. As vacinas heterólogas são um subgrupo de vacinas vivas atenuadas que é produzido a partir de estirpes que são patogénicas em animais, mas não em pessoas. O único exemplo até à data é o vírus da varíola das vacas que protege contra o vírus da varíola humana Vacinas mortas/inativadas O agente bacteriano ou viral é morto ou inativado através de tratamento químico (ex.: formaldeído) ou por calor. •Exemplo: a vacina inativada contra o vírus da poliomielite (VIP), a vacina contra a pertussis (Coqueluche), a vacina contra a raiva ou a vacina contra o vírus da hepatite A. Vacinas sub-unitárias Contêm frações ou sub-unidades do agente infeccioso (bacteriano ou viral) selecionado devido à sua capacidade de iniciar uma resposta imunitária específica. •Exemplo: a vacina contra o Haemophilus influenza do sorotipo b ou a vacina acelular contra a pertussis. As Toxóides são um importante grupo de vacinas sub-unitárias, como a toxóide da difteria, que contêm uma toxina bacteriana quimicamente modificada, que mantém as suas propriedades imunogênicas, estimulando a formação de anticorpos. OBRIGADO!
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