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SAÍDA BAIXA e REVEZAMENTOS

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SAÍDAS
– Saídas baixas
São aquelas saídas regulamentares em que os atletas iniciam a sua corrida, partindo da posição de 4 apoios. Três comandos devem ser dados pelo árbitro de partida para que os atletas iniciem a prova antes do 1º
comando. Os atletas estarão afastados de 3m a 5m atrás da linha de partida, aguardando pelo árbitro. 
Aos seus lugares
–ao receber esse comando, os atletas devem se posicionar imediatamente no bloco de partida e atrás da linha de saída, na posição de 5 apoios, duas mãos, dois pés e um dos joelhos ao solo; ficar “imóvel” e aguardar o próximo comando;
Pronto – Ao receber esse comando, os atletas devem tirar o joelho do solo, elevando o quadril, ficar na posição de 4 apoios e aguardar o próximo comando imóvel.
Tiro de partida – Ao receber esse comando o atleta deve iniciar sua prova imediatamente.
Por ter valores significativos nos resultados de uma prova de velocidade do atletismo, abordaremos alguns aspectos de real importância para que a força e o aproveitamento do uso do bloco de partida, em uma saída baixa, não sejam desperdiçados. Segundo Fernandes (2003), “Ao estudarmos as técnicas das corridas de velocidade, um cuidado
muito especial deve ser dado á fase de saída, procurando conhecê-la em seus pequenos detalhes, para que se possa tirar o máximo proveito dela, uma vez que, quando bem executada, pode levar em muitos casos um corredor à vitória. Isso podemos concluir facilmente através da observação direta em competições ou através de filmes, uma boa saída coloca o corredor logo nas primeiras passadas, no comando da prova, dando-lhe uma vantagem bastante importante”.
Descobrindo qual é a perna de impulso. 
Quando utilizamos o bloco de partida, o pé que está à frente é a perna de impulso e a que está atrás, a perna
de ataque. Isso se dá em virtude da perna mais forte exercer maior pressão no bloco de partida, e a perna de ataque é a primeira a ser projetada à frente. Como é possível ver na figura acima, as duas primeiras atletas têm perna esquerda de impulsão e perna direita de ataque. Para descobrir qual é a perna de impulso, podemos utilizar 2 ou 3 exercícios simples, porém eficazes. Os olhos do professor devem estar bem aguçados, pois é através da observação que saberemos qual é a perna de impulso e qual é a perna de ataque.
 Primeiramente, colocamos nosso aluno com ambos os pés unidos, ficamos atrás dele e o empurramos de surpresa. Sem que ele perceba o que está acontecendo, ele lançará uma perna a frente (a perna de ataque), e a perna que ficar será a perna de impulso. 
Outro método, em uma área de queda macia, podendo ser “colchões fofos” ou a “caixa de areia”, pedimos que dois alunos segurem uma corda (preferencialmente corda elástica), e que os demais a transponham, Gradativamente elevamos a corda. A cada salto, informar ao aluno qual perna ele está utilizando para efetuar a impulsão. A que se repetir por várias vezes será a perna de impulso. 
Outros métodos também podem ser utilizados, como solicitar aos seus alunos que subam em planos elevados (plintons) com o uso de uma única perna, sempre observando qual perna é a mais forte. Bem, e se você utilizar sua criatividade poderá descobrir novos métodos.
Manuseando o bloco de partida. 
Antes da saída, os blocos de partida ficam à disposição, mas nem sempre estão adequados aos atletas. Em
relação à distância entre os apoios, por exemplo, o apoio que está à frente pode não ser o da perna de impulso, entre outros problemas. Nesse caso, nossos alunos terão que manuseá-lo. Isso se faz, sentando no chão com as pernas abertas. Se o grupo muscular principal a ser utilizado for demasiadamente exigido antes da saída, poderemos causar traumas articulares nos joelhos ou lesões musculares nas coxas. Algumas distâncias entre os blocos podem ser
utilizadas como parâmetro para uma saída.
Fernandes (1976) já classificava a técnica de saída baixa em três, tendo como referência as distâncias entre os apoios do bloco de partida. 
Lançamento do braço guia. 
O braço guia é o mesmo braço da perna de impulso. Ele deve ser lançado à frente no momento da partida, e irá contrabalancear a ação da perna de ataque, dando continuidade no movimento natural das passadas.
Atividade prática para o braço guia. 
Dois a dois, pediremos que um dos alunos faça a saída baixa. O outro se posicionará à frente e um pouco à lateral do
colega, estendendo a mão ou segurando algum objeto, que pode ser lenço, boné ou qualquer outro. No momento da saída, o atleta que executará o exercício deverá tocar a mão do colega ou pegar o objeto que ele segura na mão.
Essa atividade pode ser feita com ou sem o bloco de partida, observando sempre a distância à frente do colega, para que ele não se verticalize precocemente.
Atividade prática para saída baixa. 
Com a turma na posição de caranguejo, no fundo da quadra e de costas para o lado oposto, com um assovio, o
professor pedirá que os alunos façam um giro no eixo longitudinal, passando da posição de caranguejo à posição de 4 apoios. Em seguida deve-se emitir um novo assovio, quando os alunos iniciam a corrida partindo dessa posição.
http://www.blogdafabee.com.br/brincadeiras-antigas-corrida-costas-com-costas-e-caranguejo/
Temos no exercício acima um exemplo que pode ser modificado. Ele deve ser colocado de tal maneira que o aluno gire
para um lado, depois para o outro. Enquanto isso se analisa qual foi o lado em que a perna de impulso ficou à frente, para que as demais execuções aconteçam sempre do mesmo.
REVEZAMENTOS
É uma prova atlética, na qual as equipes formadas por 4 atletas têm uma distância predeterminada a ser
cumprida. Cada um corre uma parte do percurso (etapa), tendo como referência um bastão.
O setor de passagem 
É o espaço dentro da pista, bem como aos arredores, destinado para as equipes efetuarem a corrida de
aceleração e transição do bastão. Temos 3 (três) setores de passagem. 
1.2 – Etapa 
É o espaço que, teoricamente, cada um dos atletas deve percorrer. São 4 (quatro) etapas, sendo que o final da
última delas é a linha de chegada, onde o atleta não passa o bastão para nenhum outro. 
1.3 – Zona de passagem 
É o espaço destinado a dois atletas de um mesmo setor para efetuar a transição do bastão. Compreende de 10
metros antes e 10 metros depois de cada uma das etapas, exceto a última etapa que coincide com a chegada.
1.4 – Zona de aceleração ou zona opcional 
É o espaço destinado para que o atleta que irá receber o bastão inicie sua corrida de aceleração. É um espaço de 10 metros localizado atrás de cada zona de passagem, que o atleta pode utilizar da maneira que quiser.
1.5 – Handcap
É uma marca treinável e ajustável entre dois atletas de um mesmo setor de passagem. Serve para dizer o momento
em que o atleta recebedor deve iniciar sua corrida, quando o atleta que passa o bastão cruzar esta marca.
	O handcap, por muitas vezes é confundido com a zona de
aceleração, sendo que o handcap poderá estar dentro da zona de
passagem, dentro ou atrás da zona de aceleração, ao passo que a
zona de aceleração sempre terá 10m atrás da zona de passagem.
 Abaixo veremos um setor de passagem com todos os seus segmentos, incluindo o “handcap”, que poderia estar dentro de qualquer espaço dentro da raia que tem largura de 1,25m e o final da zona de passagem.
A – Etapa.
B – Início de zona de passagem. 
C – Final de zona de passagem.
D – Início de zona de aceleração.
E – Handcap.
http://treino-de-corrida.f1cf.com.br/treino-de-corrida-83-corrida-de-revezamento-tecnica-dos-revezamentos.html
AS TÉCNICAS DE PASSAGEM DO BASTÃO. 
Já conhecemos os setores de passagem do bastão e cada um de seus segmentos. Podemos, então, começar a prescrever atividades voltadas aos revezamentos, antes de vermos as técnicas de passagem do bastão. Vamos conhecer uma brincadeira específica para esta prova.
As técnicas de passagem do bastão
Há necessidade de se conhecer as técnicas de passagem do bastão, para não perder tempo durante a transição. As regras dizem que o bastão deve ser passado dentro da zona de passagem,porém, ela não diz como ele deve ser passado. Se minha equipe quiser fazer a passagem com os atletas parados, nós podemos, mas perderíamos muito tempo com a desaceleração e aceleração. Se temos uma zona de passagem com 20 metros de extensão, temos zona de aceleração com mais 10 metros, e a partir do 2º atleta pode-se fazer saídas lançadas (não tem necessidade de estar
imóvel). Vamos utilizar essas prerrogativas para que percamos o mínimo de tempo durante a transição.
Passagem visual
É a técnica de passagem do bastão em que o atleta que recebe mantém contato visual com o atleta que passa 
desde a aproximação até o final na transição. Essa técnica é empregada às equipes iniciantes dos revezamentos 4 x 100m e 4 x 400m, e ainda para equipes de níveis mais elevados nas provas de revezamento 4 x 400m. O atleta que irá receber o bastão observa a aproximação do colega, até que ele passe pelo “handcap”. Inicia sua corrida Lateralmente, sempre olhando para o colega. A mão que recebe deve estar “supinada” e espalmada na altura dos ombros, o cotovelo estendido, estimulando-o a chegar rapidamente, até que a transição seja concretizada.
Independentemente da lateralidade dos atletas, o atleta que conduz o bastão deve fazê-lo com a mão direita; o recebedor, o faz com a mão esquerda e, imediatamente o passa para a mão direita. Isso se dá pelo escalonamento das pistas, que são medidas nas partes internas das raias. Como quem corre deve fazê-lo onde a pista é medida, a distância fica mais justa para os atletas, evitando que as equipes corram distâncias maiores. Ressalta Matthiesen (2009), que “das diferentes possibilidades de passagem do bastão, destaca-se a passagem visual, mais aconselhável no início da aprendizagem, onde todos recebem o bastão com a mão esquerda e o passam para a direita, de forma que quem fará a passagem corre sempre pelo lado de dentro da raia e o bastão é colocado na mão aberta do recebedor, de cima para baixo (descendente)
Passagem semivisual
É a técnica de passagem do bastão, onde o atleta que recebe mantém contato visual até que o companheiro
passe pelo “handcap” e durante a transição do bastão. Essa técnica é empregada às equipes em
fase de aperfeiçoamento dos revezamentos 4 x 100m. Salvo algumas exceções, equipes muito bem treinadas e em determinadas situações, a utiliza nos revezamentos 4 x 400m. O atleta que irá receber o bastão observa a
aproximação do colega até que ele passe pelo “handcap”. Inicia sua corrida de frente, olhando na direção da corrida, quando o atleta que passa estiver próximo, a uma distância segura, de tal modo que o recebedor deverá alcançar o bastão. Emitirá então um estímulo sonoro. Nesse momento, o atleta que recebe deve, então, olhar para trás,
lançar a mão para trás, supinada e espalmada na altura dos ombros, com cotovelo estendido, até que se concretize a 
transição do bastão. Como na passagem visual, independentemente da lateralidade dos atletas, o atleta que conduz o
bastão deve fazê-lo com a mão direita, o recebedor o faz com a mão esquerda e imediatamente o passa para a mão direita.
Passagem não visual ou às cegas
É a técnica de passagem do bastão em que o atleta que recebe mantém contato visual somente até que o
companheiro passe pelo “handcap”. Essa técnica é empregada às equipes de níveis elevados e treinadas, de revezamentos 4 x 100m. Não se utiliza nos revezamentos 4 x 400m. O atleta que irá receber o bastão observa a aproximação do colega, até que ele passe pelo “handcap”. Não mais olhará para trás. Inicia sua corrida de frente, olhando na direção da corrida. Quando o atleta que passa estiver próximo, em uma distância segura, de tal modo que o recebedor deverá alcançar o bastão, emitirá um estímulo sonoro. Nesse momento, o atleta que recebe, (olhando
para frente), deverá lançar a mão para trás, em “pronação” e espalmada na altura dos ombros, cotovelo estendido, inclinando levemente o tronco para frente até que se concretize a transição do bastão. Nessa técnica, o atleta que recebe o bastão, conduz e passa-o com a mesma mão que recebeu. Falaremos a seguir dos métodos de transição do bastão.
Passagem ascendente e descendente 
*****
O bastão pode ser passado de duas formas: de maneira “ascendente”, de baixo para cima, e descendente, de cima para baixo. Estas duas situações são comumente utilizadas. O que não se deve fazer é passar o bastão como se
estivesse fazendo esgrima. Assim o colega que recebe teria um baixo percentual de probabilidades de segurá-lo, ao passo que destas formas, o bastão encontrará a mão do recebedor.
Passagem ascendente
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000300001
Passagem descendente
Na fotografia acima é possível perceber o atleta que passa o bastão subindo o braço, e o atleta que recebe, com a mão
na posição da letra “V” invertida, ou seja, polegar e indicador apontados para baixo. Essa técnica foi bastante utilizada por um bom tempo, porém, pelo fato de o bastão ter que ser manuseado para a próxima troca, poderia ser derrubado e consequentemente desclassificar a equipe. Essa prática é obsoleta, vamos nos concentrar na descendente, que é bem mais segura e eficaz.
http://raceplace.com.br/corrida-do-facho/
Métodos de transição do bastão
Dois métodos de transição do bastão deverão ser considerados para que a técnica seja eficiente, o método
uniforme e o método alternado. No método uniforme as transições são idênticas em todos os setores de passagem. Se aplica a equipes iniciantes no atletismo dos revezamentos 4 x 100m e 4 x 400m, e equipes treinadas nos revezamentos 4 x 400m. Já no método alternado os corredores de reta (1º e 3º atletas) conduzem o bastão na mão direita, passam na mão esquerda dos corredores de curva, (respectivamente 2º e 4º atletas), recebem e conduzem sempre com a mesma mão.

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