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2° 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Soi I 
Resumos: cardio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
⤷São as organelas citoplasmáticas que organizam e 
mantêm todo o funcionamento de uma célula. É como se 
fossem os órgãos das células. 
 
 
 
Citoplasma 
⤷O citoplasma não é uma organela propriamente dita. É 
uma solução aquosa rica em nutrientes onde as 
organelas estão imersas. É no citoplasma que acontecem 
boa parte das reações celulares. 
Mitocôndrias 
⤷É a usina de energia das células, são as responsáveis por 
transformar açúcar principalmente, mas também 
gorduras e proteínas em uma molécula que pode ser 
usada por todas as células, o ATP. Esta molécula é usada 
para fazer as mais diversas atividades como produzir 
proteínas, realizar movimentos, divisão celular e tantas 
outras funções realizadas pelas células. 
 
⤷Esta é uma organela com dupla membrana. A 
membrana interna é altamente dobrada para formar 
cristas na matriz. Existem ribossomos, grânulos de 
fosfato e uma molécula circular de DNA na matriz. 
⤷Isso pode ser visto apenas no microscópio eletrônico. A 
mitocôndria é a “usina de força” da célula. 
Ribossomos 
 
 
⤷São as organelas que produzem as proteínas e estão 
presentes em todos os seres vivos. Os ribossomos são os 
responsáveis por “ler” o código que está no RNA. Cada 
sequência de RNA possui uma informação específica e 
assim são produzidas todos os tipos de proteínas para as 
mais diversas funções. 
⤷Eles não são organelas ligadas à membrana. O 
ribossomo pode ser ligado ao RE ou livremente embutido 
no citoplasma. Isto pode ser visto apenas através de um 
microscópio eletrônico. Os ribossomos leem o RNA 
mensageiro (mRNA) e são o local da síntese proteica 
(tradução) em todas as células vivas. 
 
Núcleo 
⤷Presente apenas nas células eucariontes. Nem todas as 
células possuem núcleo. Sua função principal está em 
proteger um molécula fundamental para a vida: o DNA. 
A duplicação e transcrição do DNA ocorre no núcleo e 
este pode ter duas forma básicas. Quando o DNA está 
desenrolado, frouxo, damos o nome de cromatina. 
⤷Quando o DNA começa a se enrolar, ficar denso, 
chamamos de cromossomos. 
⤷O núcleo é a maior organela da célula, envolvida por um 
envelope de duas membranas; É a unidade controladora 
da célula; Há poros na membrana conhecidos como 
poros nucleares; Existe um nucléolo no núcleo; Quase 
todas as células vivas contêm um núcleo. 
Todas as funções celulares são controladas pelo núcleo. 
Contém os cromossomos e o número de cromossomos é 
variado de acordo com o tipo de espécie. 
⤷Normalmente, uma célula humana contém 46 
cromossomos (23 pares). O material genético (DNA) ou 
genes são transportados por esses cromossomos. 
⤷Os genes controlam todas as atividades da célula, 
determinando o tipo específico de proteína que a célula 
pode produzir. O núcleo fornece a base da replicação e 
reprodução celular por divisão nuclear. E o nucléolo está 
principalmente envolvido na produção de ribossomos. 
2° Apg 
 
Reticulo 
endoplasmático (re) 
⤷O RE é uma estrutura de sacos achatada e ligada à 
membrana que forma tubos e folhas. Esses sacos são 
conhecidos como cisternas. Está continuamente 
conectado com a membrana externa do envelope 
nuclear. Existem dois tipos de RE. Quando os ribossomos 
estão ligados ao RER, é conhecido como retículo 
endoplasmático rugoso (RER) e, quando não há 
ribossomos, são chamados de retículo endoplasmático 
liso (REL). 
 
⤷O RER está envolvido na produção de proteínas, no 
dobramento de proteínas e no controle de qualidade. O 
REL está envolvido com a síntese de esteroides e 
lipídios. 
Reticulo 
endoplasmático 
rugoso (rer) 
⤷O retículo endoplasmático rugoso possui ribossomos 
aderidos em sua superfície, por isso também produzem 
proteínas, além de glicoproteínas e lipoproteínas. 
Reticulo 
endoplasmático liso 
(rel) 
⤷O retículo endoplasmático liso não possui ribossomos, 
por isso é chamado de liso. Tem como uma de suas 
principais funções a produção de lipídeos, hormônios e 
também atuam na desintoxicação celular. 
Complexo golgiense 
⤷Está relacionado ao acabamento proteico, e também 
produz vesículas de secreção. O lisossomos são 
produzidos por estas organelas citoplasmáticas. 
 
⤷O complexo de Golgiense é um grupo de sacos 
achatados formado por membrana, conhecidos como 
cisternas e vesículas que se interpõem entre as cisternas 
da própria organela e da membrana plasmática. 
⤷É um sistema de transporte dentro da célula envolvido 
no transporte de materiais celulares como proteínas do 
RE. 
Lisossomos 
⤷Lisossomos são os responsáveis pela digestão 
intracelular. Toda molécula estranha que passa para o 
interior da célula pode ser digerido pelos ácidos no 
interior das membranas dos lisossomos. 
 
⤷Um lisossomo é uma estrutura esférica ligada à 
membrana única que contém enzimas digestivas em seu 
citoplasma. Está envolvida na digestão ou decomposição 
de organelas antigas, proteínas mal dobradas, partículas 
fagocitadas e outras moléculas indesejadas. 
Peroxissomos 
⤷São organelas que assim como os lisossomos, também 
fazem catalase celular. Em seu interior há rica 
concentração de enzimas e água oxigenada, daí vem o 
nome peroxissomo. 
 
⤷Contém a enzima catalase, que ajuda a decompor o 
peróxido de hidrogênio através de uma reação de 
decomposição. O peróxido de hidrogênio é um 
composto tóxico que produz espécies reativas de 
oxigênio, que danificam a célula. Catalase se decompõe 
em água e oxigênio: 
 
Centriolos 
⤷São estruturas microtubulares que tem sua ação na 
divisão celular. Durante este processo, os centríolos 
ligam seus microtúbulos aos cromossomos, separando 
as cromátides irmãs e ou puxando-as para cantos 
opostos das células. 
 
Membrana plasmática 
(muito importante) 
 
⤷A membrana plasmática não define apenas as bordas 
da célula, mas também permite que a célula interaja com 
seu ambiente de forma controlada. As células devem ser 
capazes de excluir, absorver e excretar diferentes 
substâncias, cada uma em quantidades específicas. Além 
disso, devem ser capazes de se comunicar com outras 
células, identificando-se e compartilhando informações. 
⤷Para executar essas funções, a membrana plasmática 
precisa de lipídios, que formam uma barreira 
semipermeável entre a célula e seu ambiente. 
Ela também precisa de proteínas, que estão envolvidas 
no transporte através da membrana e na comunicação 
celular, e carboidratos (açúcares e cadeias de açúcar), 
que enfeitam as proteínas e os lipídios e ajudam as 
células a reconhecerem umas às outras. 
 
⤷O modelo da estrutura da membrana plasmática aceito 
atualmente, chamado de modelo mosaico fluido, foi 
proposto pela primeira vez em 1972. Este modelo tem 
evoluído ao longo do tempo, mas ainda fornece uma boa 
descrição básica da estrutura e comportamento das 
membranas em muitas células. 
⤷De acordo com o modelo de mosaico fluido, a 
membrana plasmática é um mosaico de componentes — 
principalmente de fosfolipídios, colesterol e proteínas 
— que se movem livremente e com fluidez no plano da 
membrana. Ou seja, um diagrama da membrana é 
apenas um instantâneo de um processo dinâmico em 
que os fosfolipídios e as proteínas estão continuamente 
deslizando uns entre os outros. 
⤷Curiosamente, está fluidez significa que se você inserir 
uma agulha muito fina em uma célula, a membrana irá 
simplesmente fluir ao redor da agulha; e, uma vez que a 
agulha é removida, a membrana irá se reconstituir sem 
qualquer problema. 
Composição e estrutura: 
⤷Os principais componentes da membrana plasmática 
são os lipídios (fosfolipídios e colesterol), as proteínas e 
os grupos de carboidratos que estão anexados a alguns 
lipídios e proteínas. 
 
⤷Um fosfolipídio é um lipídio composto porglicerol, duas 
caudas de ácido graxo e uma cabeça com um grupo de 
cadeias de fosfato. Membranas biológicas normalmente 
envolvem duas camadas de fosfolipídios com suas 
caudas apontando para dentro, uma estrutura chamada 
de camada dupla de fosfolipídio. O colesterol, outro 
lipídio composto por quatro anéis de carbono 
interligados, é encontrado ao lado dos fosfolipídios no 
núcleo da membrana. As proteínas das membranas 
podem se estender parcialmente pela membrana 
plasmática, cruzar a membrana completamente, ou ficar 
livremente anexadas às superfícies de dentro ou de fora. 
Grupos de carboidrato estão presentes apenas na 
superfície externa da membrana plasmática e estão 
anexados a proteínas, formando glicoproteínas, ou 
lipídios, formando glicolipídios. 
Fosfolipídios 
⤷Os fosfolipídios, dispostos em uma bicamada, 
compõem o tecido básico da membrana plasmática. Eles 
são bem adequados a esta função, porque eles são 
anfifílicos, ou seja, eles têm regiões hidrofílicas e 
hidrofóbicas. 
⤷A parte hidrofílica, ou com afinidade por água, de um 
fosfolipídio é a sua cabeça, a qual possui um grupo 
fosfato carregado negativamente, além de um pequeno 
grupo adicional, que também pode ser carregado ou 
polar. A cabeça hidrofílicados fosfolipídios em uma 
membrana bicamada é voltada para parte externa, 
entrando em contato com o fluido aquoso dentro e fora 
da célula. 
⤷Como a água é uma molécula polar, ela prontamente 
forma uma interação eletrostática (baseada em carga) 
com as cabeças dos fosfolipídios. 
⤷A parte hidrofóbica, ou “que tem medo de água”, de 
um fosfolipídio consiste em suas cadeias longas e 
apolares de ácidos graxos. As cadeias de ácidos graxos 
podem facilmente interagir com outras moléculas 
apolares, mas não muito bem com a água. Por causa 
disso, é mais favorável energeticamente para os 
fosfolipídios colocarem suas cadeias de ácido graxo na 
parte interna da membrana, onde elas estão protegidas 
da água ao seu redor. a dupla camada de fosfolipídios 
formada por essas interações produz uma boa barreira 
entre o interior e o exterior da célula, porque água e 
outras substâncias carregadas ou polares não podem 
cruzar facilmente o núcleo hidrofóbico da membrana. 
 
 
 
 
 
 
 
⤷Graças a sua natureza anfifílica, os fosfolipídios não 
são apenas adequados para formar uma membrana de 
camada dupla. Na verdade, isso é algo que eles fazem 
espontaneamente sob as condições certas! na água ou 
em soluções aquosas, os fosfolipídios tendem a se 
organizar com suas caudas hidrofóbicas voltadas umas 
para as outras e com suas cabeças hidrofílicas voltadas 
para fora. Se os fosfolipídios tiverem caudas peque- nas, 
eles podem formar uma micela (uma pequena esfera de 
camada única), ao passo que se eles tiverem caudas 
grandes, eles podem formar um lipossoma (uma 
partícula oca com membrana de camada dupla). 
 
Proteínas 
⤷As proteínas são o segundo maior componente das 
membranas plasmáticas. Há duas categorias principais 
de proteínas da membrana: integrais e periféricas. 
As proteínas integrais de membrana são, como seu 
nome sugere, integradas à membrana: elas têm pelo 
menos uma região hidrofóbica que as ancora no interior 
hidrofóbico da bicamada de fosfolipídios. Algumas 
estão apenas parcialmente ancoradas na membrana, 
enquanto outras estão inseridas de um lado a outro da 
membrana e estão expostas nos dois lados. As proteínas 
que se estendem através das duas camadas da 
membrana são chamadas proteínas transmembrana. 
As porções de uma proteína integral de membrana 
localizadas dentro da membrana são hidrofóbicas, 
enquanto aquelas que são expostas para o fluido 
extracelular ou para o citoplasma tendem a ser 
hidrofílicas. As proteínas transmembrana podem 
atravessar a membrana plasmática apenas uma vez ou 
podem ter até doze seções diferentes que atravessam 
a membrana. Um segmento típico que atravessa a 
membrana consiste de 20 a 25 aminoácidos hidrofóbicos 
dispostos em uma alfa-hélice, embora nem todas as 
proteínas transmembrana se encaixem neste modelo. 
Algumas proteínas integrais de membrana formam um 
canal que permite que íons ou outras pequenas 
moléculas passem através da membrana. 
As proteínas periféricas de membrana são encontradas 
no exterior e no interior das superfícies das membranas, 
conjugadas tanto às proteínas integrais quanto aos 
fosfolipídios. 
Ao contrário das proteínas integrais de membrana, 
proteínas periféricas de membrana não aderem ao 
interior hidrofóbico da membrana, e tendem a ser mais 
frouxamente ligadas. 
 
Carboidratos 
⤷Os carboidratos são o terceiro maior componente da 
membrana plasmática. Em geral, eles são encontrados 
na superfície externa das células e estão associados às 
proteínas (formando as glicoproteínas) ou aos lipídios 
(formando os glicolipídeos). Estas cadeias de 
carboidratos podem consistir em 2-60 unidades de 
monossacarídeo e podem ser simples ou ramificadas. 
Juntamente às proteínas de membrana, esses 
carboidratos formam marcadores celulares distintos, 
um tipo de identidade molecular que permite que as 
células reconheçam umas às outras. Esses marcadores 
são muito importantes para o sistema imune, permitindo 
que células imunitárias diferenciem entre as células do 
organismo, as quais não devem ser atacadas, e células ou 
tecidos estranhos, os quais devem ser atacados. 
Fluidez da membrana 
⤷A estrutura das caudas de ácidos graxos dos 
fosfolipídios é fundamental na determinação das 
propriedades da membrana, e em particular, em quão 
fluida ela é. 
Ácidos graxos saturados não têm ligações duplas (são 
saturadas de hidrogênios), portanto são relativamente 
retas. Por outro lado, ácidos graxos insaturados contêm 
uma mais ligações duplas, resultando frequentemente 
em uma curva ou dobra. As caudas de ácido graxo 
saturadas e insaturadas se comportam diferentemente 
de acordo com a temperatura: 
✸ Em temperaturas mais baixas, as caudas retas dos 
ácidos graxos podem se espremer, criando uma 
membrana densa e bastante rígida. 
✸ Fosfolipídios com caudas insaturadas não podem se 
unir tão firme- mente em razão as estruturas encurvadas 
de suas caudas. Por isso, uma membrana contendo 
fosfolipídios insaturados vai ficar fluida em temperaturas 
mais baixas do que uma membrana composta de 
fosfolipídios saturados. 
Além dos fosfolipídios, os animais têm um componente 
adicional da membrana que ajuda a manter a fluidez. O 
colesterol, outro tipo de lipídio que está incorporado 
entre os fosfolipídios da membrana, ajuda a minimizar 
os efeitos da temperatura na fluidez. Em temperaturas 
baixas, o colesterol aumenta sua fluidez evitando que os 
fosfolipídios fiquem firmemente juntos, enquanto em 
altas temperaturas, ele reduz a fluidez. Desta forma, o 
colesterol aumenta a amplitude da temperaturas em que 
uma membrana mantém uma fluidez funcional e 
saudável. 
Transporte pela membrana 
⤷Difusão: soluto 
⤷Osmose: solvente (água) 
Transporte passivo 
⤷Sem gasto de energia 
⤷A favor do gradiente de concentração (hiper – hipo) 
⤷Difusão simples (sem proteína), finalidade de ambos os 
meios ficarem isotônicos. 
⤷Difusão facilitada (com proteína), o soluto passa do 
meio extra celular para o intra celular a partir de, por 
exemplo, uma permeasse (uma proteína carregadora 
que muda seu formato para a substância entrar). Obs.: A 
proteína carregadora possui um “encaixe” especifico 
para determinado soluto. 
⤷Osmose: (solvente), meio hipo para o hiper. Ex.: Se 
colocamos um peixe marinho em um aquário contendo 
água doce, o peixe será (hiper) e a água (hipo), 
consequentemente, a água tende a entrar dentro do 
peixe. 
Transporte ativo 
⤷Com gasto de energia (ATP) 
⤷Proteínas transportadoras (ATPASES) 
⤷Contra o gradiente de concentração (hipo – hiper) 
⤷Endocitose: transporte de substâncias solidas para 
dentro da célula (fagocitose)e substância liquidas 
(pinocitose). 
⤷Exocitose: transporte de substâncias para fora da 
célula, secreção (hormônio) e excreção (rejeitos). 
⤷Bomba de sódio e potássio. 
 
 
Material genético 
⤷Todos os seres vivos possuem material genético, este é 
denominado de RNA e DNA. O DNA está presente em 
todos os seres vivos, sua importância se deve ao fato de 
conter toda a informação sobre “como fazer um ser 
vivo”. Essa informação é transcrita de uma geração para 
outra. O DNA que carregas as informações sobre o 
desenvolvimento do embrião, atividades metabólicas do 
organismos, tipo de tecido e células. 
Dna 
⤷O ácido desoxirribonucleico é um composto orgânico 
cujas moléculas contêm as instruções genéticas que 
coordenam o desenvolvimento e funcionamento de 
todos os seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as 
características hereditárias de cada ser vivo. 
 
⤷Em todos os seres vivos, o DNA é formado por uma fita 
dupla composta por 4 letras - A, T, C e G. 
Essas letras representam compostos orgânicos: o A é a 
adenina, o T é a timina, o C é a citosina e o G é a Guanina. 
Se fosse possível esticar está fita, teríamos 2 metros de 
DNA. As diferentes combinações destas letras - que 
chegam a mais de 3 bilhões em cada célula - fazem a 
variabilidade dos seres vivos. 
Cromossomos 
⤷Sequências de DNA formam os cromossomos. Cada 
organismo tem um número diferente de cromossomos. 
O ser humano, por exemplo, tem 46 (recebemos 23 da 
mãe e outros 23 do pai). 
Gene 
⤷É a parte funcional do DNA. No caso do genoma 
humano, por exemplo, apenas 3% é formado por genes. 
⤷O resto é apenas, agrupamentos de proteínas que não 
contêm nenhuma informação. Os genes, portanto, são 
sequências especiais de centenas ou até milhares de 
pares (do tipo A-T ou C-G) que oferecem as informações 
básicas para a produção de todas as proteínas que o 
corpo precisa produzir. 
Genoma 
⤷É toda a informação hereditária (passa para seus 
descendentes) de um organismo que está codificada em 
seu DNA (ou, em alguns vírus, no RNA). Isto inclui tanto 
os genes como as sequências não-codificadoras que são 
muito importantes para a regulação gênica, dentre 
outras funções. 
Rna 
⤷O RNA é uma macromolécula chamada de 
polinucleotídeo, uma vez que é formado por vários 
nucleotídeos unidos por ligação fosfodiéster. Cada 
nucleotídeo é formado basicamente por três partes: 
(Uma pentose; base nitrogenada; grupo fosfato). 
⤷O RNA é produzido a partir de uma molécula de DNA 
em um processo chamado de transcrição. Na 
transcrição, a molécula de DNA serve como um molde 
para a produção de uma fita complementar de RNA. 
Nesse processo, a enzima fundamental é a RNA 
polimerase, que realiza a polimerização do RNA a partir 
do molde de DNA. 
DNA → RNA → Proteína. 
Tipos de rna 
⤷Ribossômico (rRNA): É responsável por formar os 
ribossomos, estruturas que funcionam como aparelhos 
da síntese proteica. 
⤷Transportador (tRNA): É responsável por carregar os 
aminoácidos adequados para a realização da síntese de 
proteínas. Esse RNA apresenta-se com quatro alças, por 
isso, a estrutura é conhecida por trevo de quatro folhas. 
Uma dessas alças é a do anticódon que reconhecerá o 
códon no mRNA. 
⤷Mensageiro (mRNA): Representa a classe mais 
heterogênea de RNAs e é aquele que contém 
informações do DNA para a síntese de proteína. Cada 
sequência de três bases nitrogenadas, denominada de 
códons, codifica um aminoácido. No processo de 
tradução, esses códons são lidos e a proteína é 
sintetizada. 
 
 
 
 
 
Anatomia - histologia – 
fisiologia cardíaca. 
⤷O coração é envolvido protegido pelo pericárdio (saco 
seroso de parede dupla). O pericárdio é formado por 
duas membranas; pericárdio seroso – entra em contato 
direto com o coração – pericárdio fibroso – mais externo. 
⤷Composto em sua maior parte por tecido estriado 
cardíaco (muscular) 
⤷Localização: mediastino 
 
Pericárdio 
⤷Envolve e protege o coração 
⤷Saco de tecido conjuntivo, composto por duas partes: 
fibroso e seroso 
Pericárdio fibroso: Envolve o coração (entra em 
contato – mais íntimo), fina membrana. 
Pericárdio seroso: Forma a parte externa do saco 
que envolve o coração, composto por um resistente 
tecido conjuntivo fibroso, três funções: proteção, fixação 
e prevenção de dilatação. 
Câmaras do coração 
⤷Dividido em quatro câmeras: 2 átrios e 2 ventrículos 
⤷O coração divide-se em dois lados: esquerdo e direito 
(cada um contendo um átrio e um ventrículo). 
Ventrículo: 
⤷O ventrículo esquerdo é maior e mais forte do que o 
direito. 
⤷Ventrículo direito: recebe sangue do átrio direito, 
sendo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
evitado o refluxo do sangue pela valva atrioventricular 
direita (tricúspide). 
⤷Ventrículo esquerdo: recebe sangue do átrio esquerdo, 
através da válvula atrioventricular esquerda (bicúspide 
ou mitral). 
Septo interventricular: Partição entre os 
ventrículos. 
Átrios 
⤷Átrio direito: recebe sangue venoso pelas veias cavas 
(superior e inferior) 
⤷Átrio esquerdo: menor que o direito; recebe sangue 
oxigenado pelas veias pulmonares. 
Septo interatrial: Partição entre os átrios. 
 
Veias, artérias e valvas: 
⤷Veia Cava: lado direito; sangue venoso; átrio direito. 
⤷Veia Pulmonar: lado esquerdo; átrio esquerdo; sangue 
oxigenado. 
⤷Artéria pulmonar: lado direito; ventrículo; sangue 
venoso. 
⤷Artéria Aorta: lado esquerdo; ventrículo; sangue 
arterial. 
⤷Valvas atrioventriculares (AV): tricúspide (direita) e 
bicúspide ou mitral (esquerda). 
⤷Valvas semilunares: pulmonar (direita); aórtica 
(esquerda). 
4° e 5° Apg’s 
Sangue 
⤷Composição: 
 ✸Plasma (H²O, anticorpos, sais minerais, aquosa) 
 ✸Figurado (leucócitos; plaquetas; hemácias) 
⤷Oxigenação 
 ✸ Arterial: rico em O² 
 ✸ Venoso: pobre em O² 
Funções: 
 ✸Transporte: gases; nutrientes; excretas; 
hormônios; anticorpos, regular a temperatura (aves, 
mamíferos). 
Relembrando: 
⤷Contração do coração: Sístole 
⤷Relaxamento do coração: diástole 
⤷O barulho do coração (TUM TA TUM) é devido a 
passagem de sangue pelas valvas. 
⤷Hematose: processo que o sangue recebe O² 
Histologia do músculo 
cardíaco. 
⤷O musculo cardíaco é bem semelhante ao esquelético. 
Porém, possui algumas diferenças como, por exemplo, 
precisa de mitocôndria maior porque precisa de muito 
ATP, pois, o músculo cardíaco não pode parar. 
⤷Sarcômero: Estruturas contrateis, onde as miofibrilas 
(actina – tropomiosina; troponina – e miosina) são 
organizadas. 
 
⤷Disco intercalado: união de um Sarcômero ao outro 
⤷Junções comunicantes: Dentro da fibra muscular, 
possui como função propagar o potencial de ação para 
as outras fibras. 
⤷O músculo cardíaco é auto excitável. 
 
 
Epicárdio: É a camada de músculo que recobre as 
superfícies externas do coração. Encontra-se 
diretamente fundida ao miocárdio, internamente, e está 
em contato com a camada serosa do pericárdio. Algumas 
vezes ela é considerada uma divisão da camada interna 
do pericárdio. É constituída principalmente de tecido 
conjuntivo, envolvendo e protegendo o coração. 
Miocárdio: É a camada muscular média da parede do 
coração, e funciona ao fornecer sustentação às câmaras 
cardíacas. Ele auxilia na contração e no relaxamento das 
paredes do coração, de forma que o sangue possa passar 
entre as câmaras, bem como na condução da 
eletroestimulação, através de seus próprios tecidos e do 
epicárdio. Esta camada se encontra entre o endocárdio 
mais internamente e o epicárdio mais externamente. 
Endocárdio: É a camada mais interna do coração. Ele 
forma a camada interna de todas as quatro câmaras 
cardíacas, e está diretamente ligado a todos os 
apêndices cardíacos internos, como a valva bicúspide, a 
valva tricúspide, a valva semilunar, a valva aórtica, as 
cordas tendíneas e os músculos papilares. Sua 
composição primária consiste de células endoteliais e 
acredita-se que ela controlea si mesma e o miocárdio, 
através da distribuição de potenciais de ação pelas fibras 
de purkinje no interior do músculo cardíaco. 
Pericárdio: O pericárdio é uma camada de tecido 
conjuntivo fibroso dobrado que envolve todo o coração 
e as raízes dos grandes vasos. Ele possui uma camada 
interna e uma externa, que são contínuas, e criam um 
espaço conhecido como saco pericárdico. 
Faces do coração 
⤷Face Anterior (Esternocostal) – Formada 
principalmente pelo ventrículo direito. 
⤷Face Diafragmática (Inferior) – Formada principalmente 
pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo 
direito; ela está relacionada principalmente com o 
tendão central do diafragma. 
⤷Face Pulmonar (Esquerda) – Formada principalmente 
pelo ventrículo esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica 
do pulmão esquerdo. 
 
Bomba de sódio e potássio 
⤷Transporte ativo 
⤷Transporte de substâncias através da membrana, de 
um meio de menor concentração para um meio de maior 
concentração por intermédio de uma proteína 
carregadora, com gasto de ATP. 
⤷Contra o gradiente de concentração 
⤷Para que uma célula possa desencadear o potencial de 
ação ela precisa interver as cargas (meio extra fica 
negativo e o meio intra positivo). 
⤷Potencial de repouso da membrana: diferença de 
cargas do meio intracelular e extracelular. 
⤷Transporte de sódio e potássio. 
Actina e miosina 
⤷A contração se dá pela interação entre os dois 
filamentos de proteínas nos sarcômeros (actina e a 
miosina). A cabeça da miosina empurra os filamentos de 
actina, gerando a contração muscular. Em condições de 
relaxamento, este ponto de conexão entre os filamentos 
está ocupado por uma terceira proteína denominada 
tropomiosina, que envolve filamentos de actina. Assim, 
para uma contração ocorrer, a tropomiosina deve liberar 
o ponto de ligação entre a actina e a miosina. Além disso, 
a cabeça da miosina deve apresentar um movimento 
para atingir o filamento de actina, e realizar o 
“empurrão”. 
Eventos: 
⤷Movimentação da cabeça da miosina para atingir a 
actina 
⤷Liberação deste ponto de ligação no filamento de 
actina, que está, em condições de relaxamento 
muscular, ocupado por tropomiosina. 
 
Processo de repolarização e 
despolarização do potencial 
de ação 
⤷O musculo em seu estado de repouso é onde o meio 
intracelular encontra-se negativo (K+) e o meio 
extracelular positivo (Na+), recebe um estímulo nervoso 
que faz com que canais de sódio se abrem e ao mesmo 
tempo, entra em grande quantidade, atingindo uma 
voltagem positiva de aproximadamente + 30mV, assim a 
despolarização acontece, invertendo os íons dentro e 
forma da célula. 
⤷Assim que o meio intracelular encontra-se positivo, 
canais de potássio se abrem e os mesmos começam a 
sair com o intuito de repolarização da célula, a bomba de 
sódio e potássio é ativada, retirando o sódio do meio 
intracelular e colocando o potássio para dentro. A célula 
volta então para o seu estado inicial de repouso. 
Geração do impulso nervoso e 
contração 
⤷No processo de contração muscular um potencial de 
ação é desencadeado chega até o nervo motos, logo, a 
acetilcolina que possui neurotransmissores é liberado na 
fenda sináptica e o potencial de ação é dissipado por 
toda fibra muscular, através dos túbulos T. O cálcio 
armazenado no retículo sarcoplasmático é liberado no 
sarcoplasma, sendo assim, este se liga a troponina, 
acarretando numa deformação da tropomiosina que 
libera o sítio da actina para que a cabeça da miosina se 
articule com o sitio ativo da actina. Para a continuação 
do processo, ocorrerá uma quebra de ATP gerando 
energia para a movimentação do complexo actomiosina 
que gera os deslizamentos dos filamentos finos sobre o 
filamento grosso, causando o encurtamento do 
Sarcômero, caracterizando o fenômeno de contração 
muscular. 
Complexo estimulante do 
coração. 
⤷O coração é dotado de um sistema de auto excitação, 
formado por 4 estruturas: (inervação intrínseca) 
✸Nodo sinusal ou sino atrial. 
✸Feixes de Beckman 
✸Via intermodal 
✸Nodo atrioventricular 
✸Feixe de His (fibras de purkinje) 
⤷Inervação extrínseca: Sistema nervoso autônomo 
(simpático e parassimpático). 
⤷Fisiologicamente o simpático acelera e o 
parassimpático retarda os batimentos cardíacos. 
⤷Razão dos batimentos contínuos (inervação intrínseca) 
⤷Auto excitáveis: o coração ainda continua batendo fora 
do corpo por alguns minutos por conta dessa 
característica.
 
⤷Nodo Sinusal: 60-100 BPM; gera os potenciais de h que 
são responsáveis pela contração do músculo cardíaco. 
Marcapasso cardíaco. 
⤷Feixe de Beckman: São as vias que distribuem o 
potencial de ação gerado pelo nodo sinusal para os 
átrios. 
⤷Vias internodais: São as vias que distribuem o potencial 
de ação gerado pelo nodo sinusal o nodo 
atrioventricular. 
⤷Nodo Atrioventricular: 40 – 45 BPM; leva o estímulo 
para os ventrículos; o nodo AV produz potencial de 
ação. 
⤷Feixe de His: “espalha” o estímulo para os ventrículos, 
possui o sistema purkinje que se irradiam na direção dos 
ventrículos. 
⤷Obs.: Há um pequeno atraso do nodo sinusal e 
atrioventricular, pois, as contrações não podem ocorrer 
ao mesmo tempo. 
Como ocorre: 
⤷A excitação cardíaca começa no nodo sinusal (SA), 
situado na parede atrial direita, inferior a abertura da 
veia cava superior, o potencial de ação passa pelo feixe 
de Beckman despolarizando os átrios depois, propaga-se 
ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de 
ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no 
septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. 
Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe 
atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão 
elétrica entre os átrios e os ventrículos. Após ser 
conduzido ao longo do feixe AV, o potencial de ação 
entra nos ramos direito e esquerdo, que cruzam o septo 
interventricular, em direção ao ápice cardíaco. 
Finalmente, as miofibras condutoras (fibras de Purkinje), 
conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro 
para o ápice do ventrículo e após para o restante do 
miocárdio ventricular. 
Circulação sanguínea 
⤷Pequena circulação: O átrio direito do coração recebe 
sangue venoso (pobre em O²) através das veias cavas, 
superior e inferior, este sangue passa para o ventrículo 
direito a partir da valva AV – atrioventricular – tricúspide. 
Quando o sangue chega no ventrículo, sai do coração 
pela artéria pulmonar, passando pela valva semilunar 
direita (valva pulmonar). 
⤷O sangue sofre um processo de hematose no pulmão e, 
volta para o coração. 
⤷Grande circulação: O sangue retorna a partir das veias 
pulmonares que desembocam no átrio esquerdo, passa 
depois pela valva AV mitral (bicúspide), chegando no 
ventrículo esquerdo. Depois, saí do coração novamente 
pela artéria aorta, passando pela valva semilunar 
esquerda (aórtica), o sangue vai em direção a todos os 
tecidos/órgãos/células do corpo. 
 
Circulação coronária – 
miocárdio. 
⤷Possui veias e artérias próprias, tem como função 
irrigar o músculo cardíaco (miocárdio). 
Ciclo cardíaco 
⤷No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, 
enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. 
⤷Quando o coração bate, os átrios contraem-se 
primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para 
os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos 
contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue 
para fora do coração. 
Correlação (clico + potencial de 
ação + ECG) 
⤷O No sinusal (potencial de ação resposta lenta) gera o 
potencial de ação e este despolariza o átrio direito e o 
esquerdo (através dos feixes de Beckman), assim começa 
ocorrer à sístole atrial, marcada no eletrocardiograma – 
ECG – pela onda P. Os átrios de contraem por 
aproximadamente 0,1 segundos. Quanto mais os átrios 
se contraem, ocorre um aumento de pressão, 
consequentemente, as válvulas atrioventriculares (lado 
direito = tricúspide;lado esquerdo = mitral ou bicúspide.) 
são abertas e o sangue segue em direção aos ventrículos, 
os átrios empurram aproximadamente 70 ml de sangue 
para os ventrículos. Assim, ao final da sístole atrial, os 
ventrículos vão se encontrar com 130 ml de sangue, este 
volume final é chamado de volume diastólico final. 
Após este evento, há uma “preparação” para a sístole 
ventricular, marcada pelo segmento P-R no ECG, assim, 
o potencial de ação já passou pelo feixe internodal e 
encontra-se no nó atrioventricular. A pressão ventricular 
é suficiente para fechar as válvulas atrioventriculares, 
contudo, insuficiente para abrir as semilunares. Logo, 
por um curto período de tempo, as quatro válvulas 
encontram-se fechadas, tal período é chamado de 
contração ventricular isovolumétrica. 
Assim que a pressão ventricular for maior do que a das 
válvulas semilunares (lado direito = pulmonar; lado 
esquerdo = aórtica), estas são abertas (lembrando que a 
pressão do ventrículo direito precisa ser maior do que 20 
mmHg e a do ventrículo esquerdo maior do que 80 
mmHg), essas pressões para abrir as válvulas é a pós-
carga do volume sistólico, e a hipertensão e 
aterosclerose aumentam essa pós-carga. Quando os 
ventrículos entram em sístole, é porquê o potencial de 
ação já passou pelo feixe de his, ramo direito e esquerdo 
e logo pelas fibras de punkinje, despolarizando os 
ventrículos, enquanto isso, os átrios estão passando pelo 
período de diástole. Chegando neste ponto, temos a 
ejeção ventricular, cada ventrículo deposita 
aproximadamente 70 ml em cada artéria (ventrículo 
direito na pulmonar e ventrículo esquerdo na aorta). No 
final, cada ventrículo terá 60 ml de sangue, este volume 
é chamado de volume sistólico final. Todo este processo 
é marcado no ECG pelo complexo QRS. 
Obs.: o volume sistólico é o resultado do VDF-VSF, quem 
possui como resultado 70 ml. Tal volume é diretamente 
proporcional do débito cardíaco (volume de sangue 
ejetado pelos ventrículos nas artérias por minuto). 
Após o final da sístole ventricular, ocorre um período de 
relaxamento marcado pelo segmento S-T no ECG, 
durante este curto período os átrios e ventrículos 
encontram-se relaxados (fase 4 da resposta rápida do 
potencial de ação, relaxamento). 
Após este relaxamento, começa uma repolarização 
ventricular, marcada no ECG pela onda T. Ocorre então a 
diástole ventricular e a medida que tais relaxam, a 
pressão dentro da câmera cai e o sangue da aorta e da 
pulmonar voltam em direção a área de menor pressão. 
Depois, as válvulas semilunares são fechadas (2ª bulha 
cardíaca) e o volume dentro dos ventrículos não se altera 
mais, pois as quatro válvulas se encontram fechadas, 
este período é chamado de relaxamento ventricular 
isovolumétrico. 
Quando a pressão ventricular cai abaixo da pressão 
atrial, as válvulas AV se abrem novamente, a onda P 
aparece sinalizando o começo do ciclo. 
Lembrando: quando os ventrículos e átrios estão se 
relaxando, os átrios começam a se encher pelas veias 
cavas (superior e inferior) no átrio direito e pelas veias 
pulmonares no átrio esquerdo. 
Obs.: quando os ventrículos estão em diástole fazem 
uma pressão de 80 mmHg e quando estão em sístole 
fazem uma pressão de 120 mmHg. Logo, a pressão 
arterial são os “movimentos” ventriculares. 120x80 
mmHg. 
Eventos: 
⤷Volume Diastólico Final (VDF): 130 ml (final da sístole 
atrial e diástole ventricular) 
⤷Volume Sistólico Final (VSF): 60 ml (final da sístole 
ventricular) 
⤷Volume sistólico (VS): VDF – VSF = VS ( aprox. 70 ml) 
⤷Contração ventricular isovolumétrica: as 4 valvas estão 
fechadas (preparação para a sístole ventricular) 
⤷Relaxamento ventricular isovolumétrico: as 4 valvas 
estão fechadas (repolarização ventricular) 
⤷Ejeção ventricular: Saída de sangue dos ventrículos 
através das valvas semi lunares (sístole ventricular) 
Débito cardíaco 
⤷O funcionamento do coração é regulado por eventos 
que ocorrem em todo o corpo 
⤷Quando as células estão metabolicamente ativas, como 
durante o exercício, elas gastam ainda mais oxigênio do 
sangue. Durante os períodos de repouso, a demanda 
metabólica celular é reduzida, e a carga de trabalho do 
coração diminui. 
⤷O débito cardíaco é o volume de sangue ejetado pelo 
ventrículo esquerdo na aorta ou pelo ventrículo direito 
na artéria pulmonar, POR MINUTO. 
⤷DC = VS x FC 
 ✸DC: Débito Cardíaco 
 ✸VS: Volume Sistólico 
 ✸FC: Frequência Cardíaca 
(Diretamente proporcionais) 
⤷Quando a pessoa está em repouso, o volume sistólico é 
de aproximadamente 70 ml e a FC é aprox. 75 BPM. 
⤷Em situações de exercício físico, o coração pode 
bombear até 30L/min. 
Regulação do volume sistólico 
Pré-carga 
⤷Retorno venoso 
⤷A pré carga é diretamente proporcional ao volume 
diastólico final. 
⤷Mecanismo de Frank-Starling: é uma resposta, a um 
aumento do retorno venoso de forma repentina. Com 
isso ocorrerá um aumento na força de contração de 
músculo cardíaco. 
⤷O coração irá fazer mais força para empurrar o sangue 
dos átrios para os ventrículos. 
⤷ Resposta a um estímulo 
Contratilidade 
⤷Força de contração. 
 ✸+ Força; aumenta o VS 
 ✸- Força; diminui o VS 
Pós-carga 
⤷Quantidade de fora necessária para abrir as valvas semi 
lunares. 
⤷Pulmonar (direita): a força do ventrículo direito precisa 
ser maior do que 20 mmHg 
⤷Aórtica (esquerda): a força do ventrículo esquerdo 
precisa ser maior do que 80 mmHg 
⤷Fatores que aumentam a pós-carga: Hipertensão; 
aterosclerose. 
Regulação da frequência 
cardíaca 
Sistema nervoso autônomo simpático 
⤷Aumenta a atividade do órgão 
⤷Os neurônios simpáticos se estendem do bulbo e da 
ponte à medula espinhal. Da região torácica da medula 
espinhal, nervos simpáticos aceleradores cardíacos 
estendem-se para o nodo SA, AV e miocárdio. Há um 
aumento nas quantidades de despolarizações no nodo 
SA por meio de um hormônio: norapinefrina, assim a FC 
e a força de contração do miocárdio aumentam. Logo, o 
coração irá trabalhar mais rápido e contrair mais forte. 
Nervos aceleradores cardíacos simpáticos 
⤷A elevação na taxa de despolarização espontânea do 
nodo SA e AV, aumenta a FC. 
⤷O aumento da contratilidade dos átrios e ventrículos 
eleva o VS. 
Sistema nervoso autônomo parassimpático 
⤷Os neurônios parassimpáticos se estendem do bulbo e 
da ponte e chegam ao coração, são os nervos vagos 
(direito e esquerdo). Chegam no nodo SA, nodo AV e 
miocárdio. O nervo vago libera o hormônio acetilcolina, 
o que reduz as despolarizações no nodo SA e AV, 
consequentemente, diminui a frequência cardíaca e a 
força de contração miocárdica. 
Hormônios liberados pela glândula supra 
renal 
⤷Norapinefrina 
⤷Epinefrina 
Hipertrofia cardíaca 
⤷A pratica regular de exercícios físicos leva a hipertrofia 
cardíaca. 
⤷Aumento da massa muscular em resposta a sobrecarga 
do trabalho sobre o coração 
⤷A hipertrofia cardíaca causada pelo exercício físico é 
considerada fisiológica e é desenvolvida de forma 
simétrica no coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gametogênese 
➼Formação das células germinativas (oócito e 
espermatozoide); 
➼Cada célula possui a metade dos cromossomos (23); 
haploides; 
➼Durante a gametogênese ocorre à meiose, esta divisão 
celular garante a constância do número de cromossomos 
em uma espécie e permite a variabilidade genética 
(crossing-over). 
Primeira Semana 
Fecundação 
➼Tudo começa quando um espermatozoide consegue 
vencer as duas barreiras do oócito: coroa radiada (duas 
a três camadas de células foliculares) e a zona pelúcida, 
só assim o espermatozoide possui o contato com o 
oócito. Logo após há uma fusão das membranas 
plasmáticas de ambos, ao mesmo tempo, o oócito que 
estava paralisado, termina a segunda divisão meiótica 
formando assim o oócito maduro (constituídodo 
pronúcleo feminino que contém os materiais genéticos). 
Forma-se também o pronúcleo masculino, deste modo, 
há uma lise das membranas pronucleares e a 
combinação dos 23 cromossomos maternos e paternos. 
Como resultado da fecundação tem o zigoto, embrião 
unicelular (geneticamente único). 
Obs.: todo este processo ocorre na tuba uterina. 
 
 
 
 
 
 
 
Clivagem do Zigoto 
➼A clivagem consiste em repetidas divisões meióticas 
do zigoto. A cada divisão, formam-se os blastômeros 
(células), e quanto mais este processo ocorre, as células 
diminuem seu tamanho. 
Obs.: o tamanho do embrião continua o mesmo. 
➼Após o estágio de oito células, os blastômeros mudam 
sua forma e se agrupam firmemente uns aos outros. 
Logo, quando já existem cerca de 12 a 32 blastômeros, o 
concepto passa-se a chamar de mórula. 
 
 
 
Formação do Blastocisto 
➼Após um período de quatro dias, a mórula chega ao 
útero. Logo, o fluido da cavidade uterina passa através 
da zona pelúcida, formando um espaço preenchido por 
fluído que damos o nome de cavidade blastocística. 
➼À medida que Tal líquido penetra na mórula, os 
blastômeros são separados em duas partes: 
⁕Trofoblasto: delgada camada celular, que formará a 
parte embrionária da placenta. “Casca do embrião” 
⁕Embrioblasto: massa celular interna e dará origem ao 
embrião. 
Obs.: durante esta fase do desenvolvimento – 
blastogênese – o concepto é chamado de blastocisto. 
Para complementar: início da 
embriologia 
 
 
Implantação do embrião 
➼A implantação do embrião ocorre por volta do sexto 
dia, o blastocisto se adere ao epitélio endometrial na 
parte do Embrioblasto que chamamos de polo 
embrionário. 
Mudanças que ocorrem: 
➼O Trofoblasto se diferencia em dois: 
⁕Citotrofoblasto: recobrindo o blastocisto 
⁕Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada, este possui 
enzimas, sendo assim, consegue invadir o tecido 
conjuntivo do endométrio. 
➼Por volta do sétimo dia, outro tecido aparece 
recobrindo a superfície do Embrioblasto voltada para a 
cavidade blastocística chama-se de hipoblasto. 
Obs.: o blastocisto garante sua nutrição a partir do tecido 
materno 
 
Segunda semana 
Término da implantação 
➼O Citotrofoblasto é composto por células ativas que 
estão sempre se modificando. Essas células começam 
então a migrar para o Sinciciotrofoblasto e se fundindo, 
consequentemente, aumentando o tamanho do 
Sinciciotrofoblasto. 
➼Logo, este começa a se aprofundar no tecido 
endometrial e provocando a degeneração das células 
deciduais, tais células são responsáveis por fornecer 
material nutritivo ao blastocisto. 
➼O Sinciciotrofoblasto produz o hormônio HCG. 
Obs.: O hormônio HCG tem como função manter o corpo 
lúteo – produz progesterona e estrogênio para a 
manutenção da gravidez – funcionando. Além do mais, 
tal hormônio é um marcador de gravidez – urina e 
sangue – que tem como detectar na segunda semana. 
➼O Sinciciotrofoblasto vai crescendo e correndo as 
células do tecido e se aprofundando até que seja 
totalmente implantado. 
➼As lacunas dentro do Sinciciotrofoblasto são 
preenchidas com sangue e pelos restos celulares das 
glândulas uterinas. Por difusão o blastocisto começa a se 
nutrir. 
 
 
 
Mudanças no Embrioblasto. 
➼Começa a se formar uma placa achatada, o disco 
embrionário, constituído por duas camadas: (placa 
bilaminar) 
⁕Epiblasto: a camada mais espessa mantém relação com 
a cavidade amniótica. 
⁕Hipoblasto: camada mais fina consiste em células 
cuboides pequenas, adjacentes à cavidade exocelônica. 
 
Mudanças na segunda semana 
➼Surge um espaço dentro do Embrioblasto chamado de 
cavidade amniótica, revestida por uma camada de 
células: âmnios. 
➼A comunicação dos capilares endometriais com as 
lacunas que formam a rede lacunar forma a circulação 
uteroplacentária primitiva. 
➼No mesoderma extraembrionário, começa a aparecer 
lacunas que são chamados de espaço celômico 
extraembrionário. Estes espaços rapidamente se 
fundem e formam o celoma extraembrionário (grande 
cavidade que isola o disco bilaminar e a vesícula 
umbilical primitiva do restante do blastocisto). 
➼Dessa forma, a cavidade amniótica, o disco 
embrionário e a vesícula umbilical primitiva, estão agora 
envolvidos pelo celoma extraembrionário. 
➼O mesoderma extraembrionário que reveste todas as 
estruturas será dividido em dois: 
⁕Somático: reveste o Trofoblasto e cobre o âmnio. 
⁕Esplâncnico: envolve a vesícula umbilical. . 
➼O mesoderma somático + Sinciciotrofoblasto + 
Citotrofoblasto = formam o corion (membrana vital mais 
externa), parede do grande “saco” que se chama saco 
coriônico. 
➼O embrião formado pelo disco embrionário, cavidade 
amniótica e a vesícula umbilical primitiva estão 
suspensas no saco coriônico. 
 
 
Terceira semana 
Principais acontecimentos 
➼Aparecimento da linha primitiva; 
➼Desenvolvimento da notocorda; 
➼Diferenciação das três camadas germinativas; 
➼Primeira semana que a menstruação começa falhar de 
vez; 
➼Detectar uma gestação normal com o ultrassom. 
Gastrulação 
➼Diferenciação das três camadas germinativas: 
ectoderma; endoderma e mesoderma; 
➼Início da morfogênese (processo de desenvolvimento 
da forma humana); 
➼Embrião passa a ser chamado de gástrula. 
➼A Gastrulação começa com a formação da linha 
primitiva na superfície do Epiblasto. Eleva apenas um 
polo e este começa a se chamar polo caudal do embrião. 
Oposto ao polo caudal (onde se inicia a linha primitiva), 
temos o polo cranial. 
Obs.: a face dorsal do embrião é o local onde a linha 
primitiva cresce. 
 
 
Acontecimentos 
➼As células do Epiblasto começam a se dividir e se 
dirigem para o plano mediano, se acumulando em uma 
das extremidades do disco embrionário que será a 
extremidade caudal, virando um “montinho”. Em um 
determinado momento as células começam a se 
acumular nas bordas da linha primitiva formando uma 
depressão no meio, este estreito começa a ser chamado 
de sulco primitivo. 
➼A linha primitiva que começa a se formar no polo 
caudal vai crescendo sempre na linha mediana em 
direção ao polo cefálico e o ponto mais cranial da linha 
primitiva em crescimento é chamado de nó primitivo 
(terá uma pequena depressão que será a fosseta 
primitiva). 
➼O disco embrionário é formado pelo Epiblasto (que 
possui a linha primitiva na sua superfície) e o hipoblasto 
(possui contato com a vesícula umbilical). As células do 
Epiblasto que estão formando a linha primitiva começam 
a migram e ocupar um espaço entre o Epiblasto e o 
hipoblasto, essas células são chamadas de 
mesenquimais e formam o mesênquima (tecido de 
sustentação do embrião). 
Obs.: todas as três camadas germinativas foram 
formadas a partir das células do Epiblasto. 
➼No polo cefálico e caudal o disco embrionário 
permanece bilaminar com o ectoderma e endoderma 
colados. A área que permanece bilaminar no polo caudal 
formará o ânus. 
 
 
 
Notocorda 
➼Placa pré-cordal: a notocorda vai se desenvolver no 
mesoderma logo abaixo dela. 
➼O processo notocorda é um aglomerado de células do 
mesoderma que se localizam logo acima do nó primitivo, 
tal processo começa a desenvolver um “buraquinho” no 
meio que possui continuidade com a fosseta primitiva. 
➼O canal notocorda vai se desenvolver desde o nó 
primitivo até a placa pré-cordal (bem cranialmente). 
➼A fosseta primitiva se estende para dentro do 
processo notocorda, formando o canal notocorda. 
➼O assoalho do processo notocordal vai se fundir com 
o endoderma. 
➼Endoderma + assoalho = sofre a degeneração e com 
isso some o assoalho e na região da fosseta primitiva 
passa a haver uma comunicação entre a cavidade 
amniótica e a vesícula umbilical. 
➼O processo passa a se chamar placa notocordal. 
➼As células da placa notocordal vão começar a partir do 
polo encefálico, vão se proliferar e dobrar, formando 
assim, um novo tubo de células, quando este processo seencerra, temos a notocorda. 
Obs.: o endoderma se separa da notocorda. 
 
 
Importância da Notocorda 
➼Definir um eixo para o embrião e dar rigidez a ele; 
➼Fornecer sinais para o desenvolvimento do esqueleto 
axial e do Sistema Nervoso Central; 
➼Contribuir na formação dos discos intervertebrais. 
Neurulação 
➼Placa Neural 
➼Sulco Neural 
➼Pregas neurais 
➼Tubo neural 
➼Crista Neural 
Obs.: o embrião passa a se chamar de nêurula. 
➼A partir do momento que se forma a notocorda, as 
células da notocorda começam a secretar moléculas 
sinalizadoras, essas moléculas vão induzir que o 
ectoderma (acima da notocorda) a se espessar formando 
a placa neural. Logo, a placa neural é o espaçamento do 
ectoderma. 
Obs.: inicialmente só haverá placa neural onde existir 
notocorda, depois de um período, a placa irá ultrapassar 
a notocorda. 
➼18° dia do desenvolvimento, a placa começa a se 
invaginar, formando o sulco neural mediano, com pregas 
neurais dos dois lados. Até o fim da terceira semana, tais 
pregas vão se aproximar e vão se fundir, formando assim 
o tubo neural. 
➼Além das células que se diferenciam na placa neural 
que posteriormente transforma no tubo, lateralmente a 
elas um grupo de células vão se diferenciar para formar 
a crista neural. 
➼À medida que as pregas neurais vão se aproximando, 
as células que vão formar a crista, formam uma massa 
achatada e assim que o tubo neural se completa, tais 
células se separam e ficam localizadas acima do tubo e 
abaixo do ectoderma. Logo após, a crista se separa em 
duas partes e ambas irão se localizar ao lado do tubo. 
Obs.: o tubo neural irá dar origem ao encéfalo e a medula 
espinhal, enquanto que a crista irá formar os gânglios 
espinhais das raízes dorsais, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
Mudanças no Mesoderma 
➼O mesoderma após a formação da notocorda vai se 
diferenciar em regiões: 
⁕Mesoderma paraxial: localizado mais próximo da 
notocorda, possui uma camada mais espessa. 
⁕Mesoderma intermediário: localizado lateralmente. 
⁕Mesoderma lateral: camada mais fina. 
Mesoderma Paraxial 
➼O mesoderma começa a se diferenciar e formar blocos 
cuboides que se separam do restante do mesoderma. 
Esses cubos são chamados de somitos e ficam localizados 
em pares dos dois lados do tubo neural em formação. Os 
somitos formam uma sequência encéfalo-caudal, e perto 
do fim da quinta semana serão, aproximadamente, mais 
de 40 somitos. 
➼Os somitos irão dar origem a maior parte do esqueleto 
axial, aos músculos associados e a derme da pele 
adjacente. 
Mesoderma Lateral 
➼Ao mesmo tempo, no mesoderma lateral, começa 
aparecer “buracos”, que são chamados de espaços 
celômicos. Esses espaços vão aumentando e se juntando 
até formar uma cavidade única o celoma 
intraembrionário 
➼O celoma vai dividir o mesoderma lateral em duas 
camadas: 
⁕Parietal: (somática): junto com o ectoderma formará 
somatopleural (parede do corpo do embrião); 
⁕Visceral: Junto com o endoderma, formará uma 
camada, a esplancnopleura (intestino do embrião) 
➼Logo, o celoma vai originar as cavidades do corpo. 
Observação da terceira semana 
 
 
➼É na terceira semana que também começa haver a 
formação do sistema cardiovascular. 
 
 
 
 
 
 
➼O sistema cardiovascular é o primeiro sistema a 
funcionar no embrião, devido à necessidade de um 
método eficiente de captação de oxigênio e nutrientes e 
para a eliminação de dióxido de carbono e restos 
metabólicos, uma vez que com o rápido crescimento do 
embrião, apenas a difusão é ineficiente. 
➼O sistema cardiovascular deriva principalmente do 
mesoderma extraembrionário esplâncnico, mesodermas 
intraembrionário paraxial e lateral, mesoderma faríngeo 
e de células da crista neural. 
➼O primórdio do coração é observado no 18º dia de 
desenvolvimento no mesoderma cardiogênico, região 
anterior da membrana orofaríngea (derivada da placa 
precordal), com a formação de dois cordões 
angioblásticos laterais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➼Esses cordões angioblásticos se canalizam formando 
os tubos endocárdicos cardíacos que se aproximam 
durante o dobramento lateral do embrião no plano 
horizontal, se fusionando da extremidade cranial 
(cefálica) em direção a extremidade caudal, resultando 
em um único tubo cardíaco, o coração primitivo (coração 
tubular). 
➼ Neste estágio, o coração primitivo é composto por um 
tubo endotelial delgado – que dará origem ao 
endocárdio, revestimento endotelial interno do coração; 
por um tecido conjuntivo gelatinoso conhecido como 
geleia cardíaca, que formará a camada subendocardial, e 
separa o tubo endotelial do miocárdio primitivo, este 
derivado do mesoderma extraembrionário esplâncnico 
que circunda a cavidade pericárdica, e dará origem a 
parede muscular do coração, o miocárdio. O pericárdio 
visceral ou epicárdico é derivado das células mesoteliais 
que surgem da superfície externa do seio venoso e se 
espalham sobre o miocárdio. 
 
6° apg 
➼Conforme o coração se alonga e dobra, ele 
gradualmente invagina-se para a cavidade pericárdica. 
Inicialmente, o coração está suspenso pelo mesocárdio 
dorsal, que logo se degenera, formando uma 
comunicação entre o lado direito e esquerdo da cavidade 
pericárdica, o seio pericárdico transverso, ficando o 
coração aderido apenas por suas extremidades cranial 
(cefálica) e caudal. 
 
➼Simultaneamente, o coração tubular se alonga e 
desenvolve dilatações e constrições alternadas, ficando 
dividido em 5 partes: tronco arterioso (extremidade 
cranial), bulbo cardíaco, ventrículo, átrio primitivo e seio 
venoso (extremidade caudal) 
 
 
➼O tronco arterioso (extremidade cranial) é contínuo 
com o saco aórtico do qual as artérias dos arcos faríngeos 
surgem. Já o seio venoso (extremidade caudal) é fixado 
pelo septo transverso. O coração tubular sofre um giro 
para a direita formando uma alça em forma de U que 
resulta em um coração com o ápice voltado para a 
esquerda. À medida que o coração se dobra, o átrio e o 
seio venoso se tornam dorsais ao tronco arterioso, bulbo 
cardíaco e ventrículo. 
 
 
 
Circulação no coração 
primitivo 
➼Inicialmente, a circulação é tipo fluxo e refluxo, 
entretanto, no final da quarta semana, o fluxo torna-se 
unidirecional devido a contrações coordenadas do 
coração. O sangue chega pelo seio venoso → passa pelo 
átrio primitivo → canal atrioventricular → ventrículo 
primitivo → bulbo cardíaco → tronco arterioso → se abre 
no saco aórtico. 
 
Seio venoso 
➼O seio venoso é o polo venoso do coração primitivo 
recebendo o sangue drenado do embrião e se divide em 
corno direito e corno esquerdo. Em cada corno do seio 
venoso chega 1 veia cardinal comum, 1 veia umbilical e 
1 veia vitelínica. 
 
➼Veias cardinais comuns esquerdas e direitas são 
formadas pelas veias cardinais anteriores e posteriores, 
que retornam o sangue pobre em oxigênio da cabeça e 
do corpo do embrião, respectivamente. Na oitava 
semana do desenvolvimento, forma-se uma anastomose 
entre as veias cardinais anteriores esquerda e direita, 
resultando na formação da veia braquiocefálica 
esquerda desviando o fluxo sanguíneo do lado esquerdo 
para o lado direito, levando a degeneração da parte 
caudal da veia cardinal anterior esquerda. A veia cardinal 
anterior direita e a veia cardinal comum direita darão 
origem à veia cava superior (VCS). As veias cardinais 
posteriores se desenvolvem primariamente como os 
vasos do mesonefro, que são rins temporários, e 
desaparecem amplamente com estes rins transitórios, 
restando como derivados adultos a raiz da veia áziga e as 
veias ilíacas comuns. 
➼As veias umbilicais esquerdas e direitas levam o 
sangue rico em oxigênio da placenta para o seio venoso. 
Durante a formação do fígado, a veia umbilical direita 
degenera, assim como a porção da veia umbilical 
esquerda entre o seio venoso e o fígado, restando 
apenas aporção proximal da veia umbilical esquerda que 
chega ao fígado. Com o aumento do aporte sanguíneo da 
placenta, há a formação de uma comunicação entre a 
veia umbilical esquerda e a veia cava inferior, chamado 
de ducto venoso, possibilitando a passagem direta do 
sangue oxigenado por dentro do fígado chegando ao 
coração. 
➼As veias vitelínicas levam o sangue pobre em oxigênio 
da vesícula umbilical, pelo ducto onfaloentérico 
(vitelínico) que liga a vesícula umbilical ao intestino 
médio, passando pelo septo transverso, desaguando no 
seio venoso. A veia vitelínica esquerda regride enquanto 
a veia vitelínica direita forma a maior parte do sistema 
porta hepático e parte da veia cava inferior. 
 
 
➼O seio venoso inicialmente se abre na parede dorsal 
do átrio primitivo e se divide em corno direito e corno 
esquerdo, onde chegam as veias. A formação de duas 
anastomoses, uma a partir da transformação das veias 
vitelinas e umbilicais, e outra com a formação da veia 
braquiocefálica, fazem com que o corno direito do seio 
venoso receba uma grande quantidade de sangue 
resultando no aumento significativo do seu tamanho, e 
fazendo com que o orifício sinoatrial se desloque para a 
direita se abrindo na região do átrio primitivo que dará 
origem ao átrio direito adulto. O corno esquerdo diminui 
de tamanho originando o seio coronário, que irá drenar 
o sangue através das veias coronárias. 
 
Septo do coração 
primitivo 
➼A divisão do canal atrioventricular, átrio primitivo, 
ventrículo e trato de saída de fluxo ocorrem 
simultaneamente. 
Septo do Canal 
atrioventricular 
➼Tem início com a formação dos coxins endocárdios, 
que consistem em massas de tecido da geleia cardíaca, 
nas paredes ventral e dorsal do canal atrioventricular. Os 
coxins endocárdicos são invadidos por células 
mesenquimais levando a um aumento de tamanho 
destes, resultando na sua aproximação e consequente 
fusão, dividindo o canal atrioventricular em canais 
atrioventriculares direito e esquerdo. 
 
 
 
➼Após sinais indutores do miocárdio do canal 
atrioventricular, um segmento de células endocárdicas 
internas sofre transformação epitélio-mesênquima e 
invade a matriz extracelular. Os coxins endocárdicos AV 
transformados contribuem com a formação das valvas e 
septo membranoso do coração. 
Septação do átrio 
primitivo 
➼A septação do átrio primitivo resulta na formação do 
átrio direito e no átrio esquerdo e tem início com o 
surgimento do septo primário – septum primum. O septo 
primário se forma no teto do átrio primitivo, e se 
desenvolve em um movimento descendente, em direção 
aos coxins endocárdicos que estão se fusionando. Neste 
momento, o espaço entre o septo primário descendente 
e o coxin endocárdico forma o forame primário – 
foramen primum, que é uma comunicação temporária 
entre os dois átrios em formação. 
➼O septo primário vai crescendo e se fusiona com o 
coxin endocárdio fechando o forame primário e 
resultando no septo atrioventricular primitivo. No 
entanto, parte do septo primário sofre apoptose 
formando uma segunda comunicação entre os átrios 
direito e esquerdo, o forame secundário – foramen 
secundum. 
➼Imediatamente ao lado do septo primário, haverá a 
formação do septo secundário – septum secundum, que 
consiste em uma membrana muscular espessa, que 
também se desenvolve em um movimento descendente, 
recobrindo gradualmente o forame secundário, porém 
sem o fechar. Desta forma, o forame secundário dará 
origem ao forame oval, e o septo primário aderido aos 
coxins endocárdicos formará a valva do forame oval, 
impedindo o refluxo do sangue do átrio esquerdo para o 
átrio direito. Após o nascimento, o forame oval se fecha 
funcionalmente devido a pressão do sangue ser mais alta 
no átrio esquerdo do que no átrio direito. 
Aproximadamente aos 3 meses de idade, a valva do 
forame oval se fusiona com o septo secundário, 
formando a fossa oval. 
Diferenciação 
adicional dos átrios 
➼Enquanto o átrio direito primitivo aumenta de 
tamanho pela incorporação do corno direito do seio 
venoso, o átrio esquerdo primitivo também está se 
expandindo. Inicialmente, uma única veia pulmonar 
embrionária se desenvolve como uma protuberância da 
parede atrial esquerda posterior, logo à esquerda do 
septo primário. Essa veia adquire conexão com as veias 
dos brotos pulmonares em desenvolvimento. Com o 
decorrer do desenvolvimento, a veia pulmonar e suas 4 
ramificações são incorporadas ao átrio esquerdo, 
formando a grande parte da parede lisa do átrio adulto. 
Septação do 
ventrículo primitivo 
➼A septação do ventrículo se dá em movimento 
ascendente, do assoalho do ventrículo em direção ao 
coxin endocárdio, a partir de uma massa muscular 
denominada septo interventricular. Inicialmente este 
septo cresce por adição de miócitos vindos dos 
ventrículos esquerdo e direito em formação. Porém, 
mais tarde haverá a proliferação ativa dos mioblastos do 
septo. Até a sétima semana do desenvolvimento, entre a 
borda livre do septo e o coxin endocárdico fusionado 
haverá um espaço denominado de forame 
interventricular, possibilitando a comunicação entre os 
dois ventrículos. O fechamento do forame 
interventricular e a formação da parte membranácea do 
septo interventricular resultam da fusão de tecidos de 
três origens: a crista bulbar direita, a crista bulbar 
esquerda e o coxim endocárdico. Após estes eventos, o 
tronco pulmonar está em comunicação com o ventrículo 
direito e a aorta se comunica com o ventrículo esquerdo. 
➼A cavitação das paredes ventriculares forma uma 
trama esponjosa de feixes musculares – as trabéculas 
cárneas. Alguns desses feixes formam os músculos 
papilares e as cordas tendíneas. 
 
 
Formação das valvas 
cardíacas 
➼As válvulas atrioventriculares (valvas tricúspide e 
mitral) são desenvolvidas através da proliferação de 
tecido em torno dos canais atrioventriculares. 
➼As válvulas semilunares se desenvolvem a partir de 
três proliferações do tecido subendocárdico em torno 
dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar, sendo 
remodeladas e cavitadas para formar três cúspides de 
parede delgada. 
 
 
Patologias cardíacas 
na fase embrionária 
➼Defeitos Cardíacos congênitos do coração (DCC) 
➼Proporção 6 a 8 bebês para cada 1000 nascidos vivos 
➼Origem genética e exposição a teratógenos (sendo o 
período de maior vulnerabilidade aos agentes 
teratógenos na 2° e 8° semana. 
➼Teratógenos: qualquer substância, organismo, agente 
físico ou estado de deficiência, que estando presente e 
durante a vida embrionária ou fetal, produz alteração na 
estrutura ou função da descendência. 
➼Patologias: Defeito no septo atrial; defeito no septo 
ventricular; defeitos nas valvas atrioventriculares; 
estenose aórtica; tetralogia de fallot; entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eletrocardiograma 
(Ecg) 
 
➼Onda P: despolarização dos átrios: no ciclo cardíaco 
estará acontecendo a sístole atrial (contração dos átrios) 
➼Segmento P-R: Condução do potencial de ação através 
do nodo AV; preparação para a sístole ventricular no 
ciclo cardíaco. 
➼Complexo QRS: despolarização ventricular; no ciclo 
cardíaco estará acontecendo a sístole ventricular. 
➼Segmento S-T: período de relaxamento 
➼Onda T: repolarização ventricular 
Potencial de ação 
Resposta RÁPIDA: 
➼Átrios, ventrículos e sistema purkinje. 
➼De início temos o potencial de ação disparado pelo 
nodo SA, ele conduz o potencial de ação e despolariza os 
átrios. 
Fase 0: 
➼Defluxo ascendente 
➼Aumento do sódio, com este aumento mais sódio vai 
entrar na célula, elevando o potencial da membrana. 
Fase 1: 
➼Repolarização inicial 
➼Fechamento dos canais de sódio: se possui aumento 
do potencial de membrana, consequentemente, haverá 
redução dos canais de sódio disponíveis (fechamento de 
muitos canais de Na+) contribuindo paraa repolarização 
inicial. 
➼Corrente de efluxo de K+ 
 
 
 
 
 
 
Fase 2: 
➼Platô 
➼Caracterizada por potencial de ação em equilíbrio 
➼Abertura dos canais de cálcio, tipo L 
➼Influxo de cálcio e efluxo de K+ 
Fase 3: 
➼Repolarização 
➼Elevada condutância do K+ 
➼Redução da condutância do Ca+: responsável pela 
repolarização definitiva. 
Fase 4: 
➼Potencial de Repouso 
➼Equilíbrio das correntes iônicas de efluxo e influxo 
➼O potencial de repouso do K+ é muito próximo ao 
potencial de repouso da própria célula, portanto, efluxo 
de K+ visa estabelecer o potencial de repouso mais 
próximo possível do K+, dessa forma temos no final um 
potencial de repouso muito próximo do potencial de 
repouso do K+ 
RESPOSTA LENTA: 
➼Nodo sinusal 
➼Automatismo (vai dar o potencial de ação espontâneo 
do coração). 
➼Não possui período de estabilidade 
Fase 0: 
➼Defluxo ascendente 
➼Influxo de Ca+ (Canal tipo T) 
Fase 3: 
➼Repolarização 
➼Maior condutância do K+ 
➼Efluxo de K+ (Abaixamento do potencial de ação) 
Fase 4: 
➼Despolarização espontânea 
➼Grande responsável pela regulação da FC 
➼Essa velocidade de despolarização espontânea que 
determina o ritmo do coração 
Influxo de Na+: corrente de sódio (abertura dos canais de 
sódio tipo F) 
 
7° apg 
Relação: potencial de 
ação e força de 
contração 
➼O coração é basicamente um músculo que contrai e 
bomba sangue. Consiste de células de músculo 
especializadas chamadas de miócitos cardíacos. A 
contração dessas células é iniciada por impulsos 
elétricos, conhecido como potenciais de ação. Os 
impulsos começam a partir de um pequeno grupo de 
miócitos chamados de células ‘MARCAPASSO’, que 
constituem o sistema de condução cardíaco. As células 
do nódulo sinoatrial dispara espontaneamente, gerando 
potenciais de ação que se espalham pelos miócitos 
contráteis dos átrios. Os miócitos são ligados por junções 
gap. Isso permite o acoplamento elétrico de células 
vizinhas. 
➼As células ‘marcapasso’ e miócitos contráteis exibem 
formas diferentes do potenciais de ação. 
➼As células ‘marcapasso’ do nódulo sinoatrial disparam 
espontaneamente em torno de 80 potenciais de ação 
por minute, sendo que cada uma desencadeia um 
batimento cardíaco. As células ‘marcapasso’ NÃO tem 
um potencial de repouso VERDADEIRO. A voltagem 
começa em torno de -60mV e se move para cima 
espontaneamente até alcançar o limiar de -40mV. Isso se 
deve a uma ação chamada de correntes ‘ENGRAÇADAS’, 
presente SOMENTE nas células ‘marcapasso’. Os canais 
‘engraçado’ se abrem quando a voltagem da membrana 
se torna menor do que -40mV e permite um pequeno 
influxo de sódio. A despolarização resultante é 
conhecida como ‘potencial marcapasso’. No limiar, os 
canais de Cálcio se abrem, ións de cálcio fluem para 
dentro da célula, despolarizando mais ainda a 
membrana. Isso resulta na fase ascendente. No seu pico, 
canais de potássio se abrem, os canais de cálcio se 
tornam inativos e os ións de potássio deixam a célula e a 
voltagem retorna para -60mV. Essa é a fase descendente 
do potenciais de ação. 
➼Miócitos contráteis tem um conjunto diferente de 
canais de ións. Seu retículo sarcoplasmático, o RS, aloja 
uma quantidade grande de cálcio. Elas também contém 
miofibrilas. As células contráteis tem um potencial de 
repouso estável de -90mV e despolariza APENAS quando 
estimulado. Quando a célula é Despolarizada, tem mais 
sódio e cálcio dentro da célula. Estes ións positivos 
escapam através das junções gap até a célula adjacente 
e aumentam a voltagem da célula até o limiar de -70mV. 
➼Neste ponto, canais de sódio VELOZES se abrem, 
criando um influxo rápido de sódio e um aumento 
acentuado na voltagem. Essa é a fase despolarizadora. 
Canais de cálcio tipo-L também se abrem a -40mV, 
causando um influxo lento mas constante. No seu pico, 
canais de sódio se fecham rapidamente, e canais de 
potássio dependentes de voltagem se abrem, e isso 
resulta numa pequena diminuição de potencial de 
membrana, conhecida como a fase de repolarização 
PRECOCE. Os canais de cálcio se mantém abertos e o 
efluxo de potássio é equilibrado eventualmente pelo 
influxo de cálcio. Isso mantém o potencial de membrana 
relativamente estável por em torno de 200mseg, 
resultando na fase PLATO, característica de potenciais de 
ação cardíacos. O cálcio é crucial no acoplamento da 
excitação elétrica à contração muscular física. O influxo 
de cálcio do fluído extracelular, no entanto, não é 
suficiente para induzir a contração. Em vez disso, ativa 
uma liberação de cálcio MUITO maior do RS, num 
processo conhecido como “Liberação de cálcio induzida 
por cálcio". O cálcio ENTÃO desencadeia a contração 
muscular por o mecanismo de filamento deslizante. À 
medida que os canais de cálcio se fecham, o efluxo de 
potássio predomina e a voltagem da membrana retorna 
a seu valor de repouso. O período refratário absoluto é 
muito mais longo no músculo cardíaco. Isso é essencial 
para prevenção de somação e tétano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valvas cardíacas 
↬Quando cada uma das câmaras do coração se contrai, 
empurra um volume de sangue a um ventrículo ou para 
fora do coração a uma artéria. As valvas se abrem e 
fecham em resposta às mudanças de pressão conforme 
o coração se contrai e relaxa. Cada uma das quatro valvas 
ajuda a assegurar o fluxo unidirecional de sangue através 
da abertura ao possibilitar que o sangue passe e, em 
seguida, se fechando para impedir o seu refluxo. 
 
Valva AV tricúspede 
↬Circundada por um dos anéis fibrosos do esqueletico 
fibroso do coraçã, o anel fibroso mantém o calibre da 
valva constante. 
↬Possui três valvulas: posterior, anterior e septal. 
Músculos papilares do 
ventrículo direito 
↬O músculo papilar anterior, o maior e mais 
proeminente dos três, origina-se da parede anterior do 
ventrículo direito; suas cordas tendíneas se fixam nas 
válvulas anterior e posterior da valva atrioventricular 
direita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
↬O músculo papilar posterior, menor do que o músculo 
anterior, pode ter várias partes; origina-se da parede 
inferior do ventrículo direito, e suas cordas tendíneas se 
fixam nas válvulas posterior e septal da valva 
atrioventricular direita 
↬O músculo papilar septal origina-se do septo 
interventricular, e suas cordas tendíneas se fixam às 
válvulas anterior e septal da valva atrioventricular 
direita. 
Valva AV mitral 
↬Tem duas válvulas, anterior e posterior. 
↬Cada uma de suas válvulas recebe cordas tendíneas de 
mais de um músculo papilar. 
↬Esses músculos e suas cordas sustentam a valva 
atrioventricular esquerda, permitindo que as válvulas 
resistam à pressão gerada durante contrações 
(bombeamento) do ventrículo esquerdo. 
Valvas semilunares 
(pulmonar e aortica) 
↬As válvulas semilunares não têm cordas tendíneas 
para sustentá-las; 
↬Têm área menor do que as válvulas das valvas AV, e a 
força exercida sobre elas é menor que a metade da força 
exercida sobre as válvulas das valvas atrioventriculares 
direita e esquerda. 
↬A margem de cada válvula é mais espessa na região de 
contato, formando a lúnula; o ápice da margem livre 
angulada é ainda mais espesso, formando o nódulo. 
 
 
 
8° apg 
Funcionamento das 
átrios ventriculares 
↬Quando uma valva AV está aberta, as extremidades 
arredondadas das válvulas se projetam para o ventrículo. 
↬Quando os ventrículos estão relaxados, os músculos 
papilares estão relaxados, as cordas tendíneas estão 
frouxas, e o sangue se move de uma área de maior 
pressão no átrio para uma de menor pressão nos 
ventrículos através das valvas AV abertas. 
↬Quando os ventrículos se contraem, a pressão do 
sangue aciona as válvulas para cima até que 
suas extremidades se encontrem e fechem a abertura. 
Ao mesmo tempo, os músculos papilares se contraem, o 
que traciona e retesa as cordas tendíneas. 
Obs.: Se as valvasAV ou cordas tendíneas estiverem 
danificadas, o sangue pode regurgitar para os átrios 
quando os ventrículos se contraem. 
 
Funcionamento das 
valvas semilunares 
↬As valvas do tronco pulmonar e da aorta possibilitam a 
ejeção de sangue do coração para as artérias, mas 
evitam o refluxo de sangue para os ventrículos. 
↬Conforme os ventrículos relaxam, o sangue começa a 
refluir para o coração. Este fluxo sanguíneo retrógrado 
enche as válvulas da valva, o que faz com que as margens 
livres das valvas do tronco pulmonar e da aorta se 
contraiam firmemente uma contra a outra e fechem a 
abertura entre o ventrículo e a artéria. 
Valvopatias cardíacas 
↬Estenose: estreitamento da abertura de uma 
valva cardíaca que restringe o fluxo sanguíneo; 
Insuficiência: falha de uma valva em se fechar 
completamente; 
↬Prolapso da valva mitral (PVM): No PVM, uma ou 
ambas as válvulas da valva atrioventricular esquerda se 
projetam para o átrio esquerdo durante a contração 
ventricular. O prolapso da valva mitral é uma das 
valvopatias mais comuns, afetando até 30% da 
população. É mais prevalente em mulheres do que em 
homens, e nem sempre representa uma 
ameaça grave; 
Obs.: a febre reumática, uma doença infamatória 
sistêmica aguda que geralmente ocorre depois de uma 
infecção estreptocócica da garganta. As bactérias 
desencadeiam uma resposta imune em que os 
anticorpos produzidos para destruir as bactérias atacam 
e inflamam os tecidos conjuntivos em articulações, 
valvas cardíacas e outros órgãos. Mesmo que a febre 
reumática possa enfraquecer toda a parede do coração, 
na maior parte das vezes prejudica as valvas 
atrioventricular esquerda e da aorta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vasos sanguíneos 
↬Formam uma rede de tubos que transportam sangue 
do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta 
ao coração. Os vasos sanguíneos podem ser divididos em 
sistema arterial e sistema venoso: 
Sistema arterial: Constitui um conjunto de 
vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada 
ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. 
Sistema venoso: Formam um conjunto de 
vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em 
ramos de maior calibre até atingirem o coração. 
 
↬Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora 
do coração são as artérias. Estas se ramificam muito, 
tornam-se progressivamente menores, e terminam em 
pequenos vasos determinados arteríolas. A partir destes 
vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de 
nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais 
microscópicos, chamados capilares, os quais permitem 
ao sangue trocar substâncias com os tecidos. 
↬Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em 
seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de 
novo o coração. 
Estrutura dos vasos 
↬Túnica Externa: é composta basicamente por tecido 
conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes 
nervosos e vasculares que são destinados à inervação e 
a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias 
somente. 
↬Túnica Média: é a camada intermediária composta por 
fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido 
conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias 
do organismo. 
↬ Túnica Íntima: forra internamente e sem interrupções 
as artérias, inclusive capilares. São constituídas por 
células endoteliais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e 
nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. 
A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, 
nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de 
pequeno calibre se anastomosam-se para formar um 
vaso mais calibrosos. Frequentemente a ligação se faz 
por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma 
circulação colateral. 
↬Os vasos sanguíneos são compostos por várias 
anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais. 
↬O Polígono de Willis (melhor estudado em 
“Vascularização do SNC”) é um exemplo de vasos que se 
anastomosam, formando um polígono. Esse processo 
ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada 
de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a 
obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo 
vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra 
artéria do polígono, preservando o tecido nervoso. 
 
Sistema arterial 
 
9° e 10° apg’s 
1 – Tronco Braquiocefálico Arterial 
2 – Artéria carótida Comum Esquerda 
3 – Artéria Subclávia Esquerda 
↬O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias: 
4 – Artéria Carótida Comum Direita 
5 – Artéria Subclávia Direita 
 
 
Artérias do pescoço e cabeça 
 
Artérias membros superiores 
 
Artérias membros inferiores 
 
Sistema venoso 
 
Veias da cabeça e pescoço 
 
 
Veias dos membros superiores 
 
Veias dos membros inferiores 
 
Pressão arterial 
↬Pressão Arterial “normal” = 120 x 80 mmHg 
↬120 mmHg: Sístole ventricular 
↬80 mmHg: Diástole ventricular 
↬A pressão arterial não é algo contínuo 
Pressão de pulso 
↬Pressão de pulso = pressão sistólica – pressão 
diastólica 
Pressão arterial média (pam) 
↬PAM: PA diastólica + 1/3 (PA sistólica – PA diastólica) 
↬PAM: DC x RVP 
↬RVP: Resistência Vascular Periférica 
Variáveis da pressão arterial 
↬DC = FC x VS (Débito Cardíaco) 
↬Volume de Sangue 
↬RVP 
Resistência vascular periférica 
(rvp) 
Conceito: É o impedimento do fluxo que é resultado 
do atrito do sangue e a parede dos vasos e gera o fluxo 
laminar. 
↬Diâmetro do vaso 
✸Vasoconstrição: aumenta a pressão 
✸Vasodilatação: diminui a pressão 
↬Viscosidade do Sangue 
✸Hematócrito: quantidade de glóbulos vermelhos 
✸Fluidez 
✸Patologia que altera a viscosidade do sangue: diabete 
mellitus; quantidade alta de glicose no sangue, este por 
sua vez se torna mais grosso, dessa forma o coração 
precisa fazer mais força para bombear o sangue. 
↬Comprimento total dos vasos sanguíneos 
✸Quando mais vaso sanguíneo a pessoa possuir, maior 
o RVP 
✸Patologia: obesidade; o ganho de peso aumenta o 
percentual de gordura como consequência, aumenta a 
quantidade de sangue e RVP. 
 
 
Regulação da pressão 
arterial 
Barorreceptores: 
↬Receptores que percebem as alterações (diminuição) 
da PA 
↬Localizados no arco da aorta 
↬ “Avisam” para a ponte e bulbo se a alteração da PA. 
A regulação pode ser de duas maneiras 
↬Curto prazo: horas; minutos 
↬Longo prazo: dias; semanas 
Curto prazo 
Pressão Alta: Há um estimulo nos barorreceptores, 
estes avisam para a ponte e o bulbo, mandando impulsos 
aferentes. A ponte e o bulbo vão aumentar o centro 
vagal e diminuir o centro vasoconstritor. Isso vai fazer 
com que a atividade parassimpática aumente. Como 
consequência, há vaso dilatação de veias e artérias, 
assim a FC e a força de contração diminuem. Dessa 
forma, a pressão arterial diminui. 
Pressão baixa: Os barorreceptores são estimulados 
e mandam impulsos aferentes para a ponte e bulbo. Isso 
vai diminuir o centro vagal e aumentar o centro 
vasoconstritor. A atividade simpática será aumentada, 
fazendo a vasoconstrição dos vasos sanguíneos. Dessa 
forma, a FC e a força de contração do miocárdio 
aumentam, resultando no aumento da PA.

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