Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2° Soi I Resumos: cardio ⤷São as organelas citoplasmáticas que organizam e mantêm todo o funcionamento de uma célula. É como se fossem os órgãos das células. Citoplasma ⤷O citoplasma não é uma organela propriamente dita. É uma solução aquosa rica em nutrientes onde as organelas estão imersas. É no citoplasma que acontecem boa parte das reações celulares. Mitocôndrias ⤷É a usina de energia das células, são as responsáveis por transformar açúcar principalmente, mas também gorduras e proteínas em uma molécula que pode ser usada por todas as células, o ATP. Esta molécula é usada para fazer as mais diversas atividades como produzir proteínas, realizar movimentos, divisão celular e tantas outras funções realizadas pelas células. ⤷Esta é uma organela com dupla membrana. A membrana interna é altamente dobrada para formar cristas na matriz. Existem ribossomos, grânulos de fosfato e uma molécula circular de DNA na matriz. ⤷Isso pode ser visto apenas no microscópio eletrônico. A mitocôndria é a “usina de força” da célula. Ribossomos ⤷São as organelas que produzem as proteínas e estão presentes em todos os seres vivos. Os ribossomos são os responsáveis por “ler” o código que está no RNA. Cada sequência de RNA possui uma informação específica e assim são produzidas todos os tipos de proteínas para as mais diversas funções. ⤷Eles não são organelas ligadas à membrana. O ribossomo pode ser ligado ao RE ou livremente embutido no citoplasma. Isto pode ser visto apenas através de um microscópio eletrônico. Os ribossomos leem o RNA mensageiro (mRNA) e são o local da síntese proteica (tradução) em todas as células vivas. Núcleo ⤷Presente apenas nas células eucariontes. Nem todas as células possuem núcleo. Sua função principal está em proteger um molécula fundamental para a vida: o DNA. A duplicação e transcrição do DNA ocorre no núcleo e este pode ter duas forma básicas. Quando o DNA está desenrolado, frouxo, damos o nome de cromatina. ⤷Quando o DNA começa a se enrolar, ficar denso, chamamos de cromossomos. ⤷O núcleo é a maior organela da célula, envolvida por um envelope de duas membranas; É a unidade controladora da célula; Há poros na membrana conhecidos como poros nucleares; Existe um nucléolo no núcleo; Quase todas as células vivas contêm um núcleo. Todas as funções celulares são controladas pelo núcleo. Contém os cromossomos e o número de cromossomos é variado de acordo com o tipo de espécie. ⤷Normalmente, uma célula humana contém 46 cromossomos (23 pares). O material genético (DNA) ou genes são transportados por esses cromossomos. ⤷Os genes controlam todas as atividades da célula, determinando o tipo específico de proteína que a célula pode produzir. O núcleo fornece a base da replicação e reprodução celular por divisão nuclear. E o nucléolo está principalmente envolvido na produção de ribossomos. 2° Apg Reticulo endoplasmático (re) ⤷O RE é uma estrutura de sacos achatada e ligada à membrana que forma tubos e folhas. Esses sacos são conhecidos como cisternas. Está continuamente conectado com a membrana externa do envelope nuclear. Existem dois tipos de RE. Quando os ribossomos estão ligados ao RER, é conhecido como retículo endoplasmático rugoso (RER) e, quando não há ribossomos, são chamados de retículo endoplasmático liso (REL). ⤷O RER está envolvido na produção de proteínas, no dobramento de proteínas e no controle de qualidade. O REL está envolvido com a síntese de esteroides e lipídios. Reticulo endoplasmático rugoso (rer) ⤷O retículo endoplasmático rugoso possui ribossomos aderidos em sua superfície, por isso também produzem proteínas, além de glicoproteínas e lipoproteínas. Reticulo endoplasmático liso (rel) ⤷O retículo endoplasmático liso não possui ribossomos, por isso é chamado de liso. Tem como uma de suas principais funções a produção de lipídeos, hormônios e também atuam na desintoxicação celular. Complexo golgiense ⤷Está relacionado ao acabamento proteico, e também produz vesículas de secreção. O lisossomos são produzidos por estas organelas citoplasmáticas. ⤷O complexo de Golgiense é um grupo de sacos achatados formado por membrana, conhecidos como cisternas e vesículas que se interpõem entre as cisternas da própria organela e da membrana plasmática. ⤷É um sistema de transporte dentro da célula envolvido no transporte de materiais celulares como proteínas do RE. Lisossomos ⤷Lisossomos são os responsáveis pela digestão intracelular. Toda molécula estranha que passa para o interior da célula pode ser digerido pelos ácidos no interior das membranas dos lisossomos. ⤷Um lisossomo é uma estrutura esférica ligada à membrana única que contém enzimas digestivas em seu citoplasma. Está envolvida na digestão ou decomposição de organelas antigas, proteínas mal dobradas, partículas fagocitadas e outras moléculas indesejadas. Peroxissomos ⤷São organelas que assim como os lisossomos, também fazem catalase celular. Em seu interior há rica concentração de enzimas e água oxigenada, daí vem o nome peroxissomo. ⤷Contém a enzima catalase, que ajuda a decompor o peróxido de hidrogênio através de uma reação de decomposição. O peróxido de hidrogênio é um composto tóxico que produz espécies reativas de oxigênio, que danificam a célula. Catalase se decompõe em água e oxigênio: Centriolos ⤷São estruturas microtubulares que tem sua ação na divisão celular. Durante este processo, os centríolos ligam seus microtúbulos aos cromossomos, separando as cromátides irmãs e ou puxando-as para cantos opostos das células. Membrana plasmática (muito importante) ⤷A membrana plasmática não define apenas as bordas da célula, mas também permite que a célula interaja com seu ambiente de forma controlada. As células devem ser capazes de excluir, absorver e excretar diferentes substâncias, cada uma em quantidades específicas. Além disso, devem ser capazes de se comunicar com outras células, identificando-se e compartilhando informações. ⤷Para executar essas funções, a membrana plasmática precisa de lipídios, que formam uma barreira semipermeável entre a célula e seu ambiente. Ela também precisa de proteínas, que estão envolvidas no transporte através da membrana e na comunicação celular, e carboidratos (açúcares e cadeias de açúcar), que enfeitam as proteínas e os lipídios e ajudam as células a reconhecerem umas às outras. ⤷O modelo da estrutura da membrana plasmática aceito atualmente, chamado de modelo mosaico fluido, foi proposto pela primeira vez em 1972. Este modelo tem evoluído ao longo do tempo, mas ainda fornece uma boa descrição básica da estrutura e comportamento das membranas em muitas células. ⤷De acordo com o modelo de mosaico fluido, a membrana plasmática é um mosaico de componentes — principalmente de fosfolipídios, colesterol e proteínas — que se movem livremente e com fluidez no plano da membrana. Ou seja, um diagrama da membrana é apenas um instantâneo de um processo dinâmico em que os fosfolipídios e as proteínas estão continuamente deslizando uns entre os outros. ⤷Curiosamente, está fluidez significa que se você inserir uma agulha muito fina em uma célula, a membrana irá simplesmente fluir ao redor da agulha; e, uma vez que a agulha é removida, a membrana irá se reconstituir sem qualquer problema. Composição e estrutura: ⤷Os principais componentes da membrana plasmática são os lipídios (fosfolipídios e colesterol), as proteínas e os grupos de carboidratos que estão anexados a alguns lipídios e proteínas. ⤷Um fosfolipídio é um lipídio composto porglicerol, duas caudas de ácido graxo e uma cabeça com um grupo de cadeias de fosfato. Membranas biológicas normalmente envolvem duas camadas de fosfolipídios com suas caudas apontando para dentro, uma estrutura chamada de camada dupla de fosfolipídio. O colesterol, outro lipídio composto por quatro anéis de carbono interligados, é encontrado ao lado dos fosfolipídios no núcleo da membrana. As proteínas das membranas podem se estender parcialmente pela membrana plasmática, cruzar a membrana completamente, ou ficar livremente anexadas às superfícies de dentro ou de fora. Grupos de carboidrato estão presentes apenas na superfície externa da membrana plasmática e estão anexados a proteínas, formando glicoproteínas, ou lipídios, formando glicolipídios. Fosfolipídios ⤷Os fosfolipídios, dispostos em uma bicamada, compõem o tecido básico da membrana plasmática. Eles são bem adequados a esta função, porque eles são anfifílicos, ou seja, eles têm regiões hidrofílicas e hidrofóbicas. ⤷A parte hidrofílica, ou com afinidade por água, de um fosfolipídio é a sua cabeça, a qual possui um grupo fosfato carregado negativamente, além de um pequeno grupo adicional, que também pode ser carregado ou polar. A cabeça hidrofílicados fosfolipídios em uma membrana bicamada é voltada para parte externa, entrando em contato com o fluido aquoso dentro e fora da célula. ⤷Como a água é uma molécula polar, ela prontamente forma uma interação eletrostática (baseada em carga) com as cabeças dos fosfolipídios. ⤷A parte hidrofóbica, ou “que tem medo de água”, de um fosfolipídio consiste em suas cadeias longas e apolares de ácidos graxos. As cadeias de ácidos graxos podem facilmente interagir com outras moléculas apolares, mas não muito bem com a água. Por causa disso, é mais favorável energeticamente para os fosfolipídios colocarem suas cadeias de ácido graxo na parte interna da membrana, onde elas estão protegidas da água ao seu redor. a dupla camada de fosfolipídios formada por essas interações produz uma boa barreira entre o interior e o exterior da célula, porque água e outras substâncias carregadas ou polares não podem cruzar facilmente o núcleo hidrofóbico da membrana. ⤷Graças a sua natureza anfifílica, os fosfolipídios não são apenas adequados para formar uma membrana de camada dupla. Na verdade, isso é algo que eles fazem espontaneamente sob as condições certas! na água ou em soluções aquosas, os fosfolipídios tendem a se organizar com suas caudas hidrofóbicas voltadas umas para as outras e com suas cabeças hidrofílicas voltadas para fora. Se os fosfolipídios tiverem caudas peque- nas, eles podem formar uma micela (uma pequena esfera de camada única), ao passo que se eles tiverem caudas grandes, eles podem formar um lipossoma (uma partícula oca com membrana de camada dupla). Proteínas ⤷As proteínas são o segundo maior componente das membranas plasmáticas. Há duas categorias principais de proteínas da membrana: integrais e periféricas. As proteínas integrais de membrana são, como seu nome sugere, integradas à membrana: elas têm pelo menos uma região hidrofóbica que as ancora no interior hidrofóbico da bicamada de fosfolipídios. Algumas estão apenas parcialmente ancoradas na membrana, enquanto outras estão inseridas de um lado a outro da membrana e estão expostas nos dois lados. As proteínas que se estendem através das duas camadas da membrana são chamadas proteínas transmembrana. As porções de uma proteína integral de membrana localizadas dentro da membrana são hidrofóbicas, enquanto aquelas que são expostas para o fluido extracelular ou para o citoplasma tendem a ser hidrofílicas. As proteínas transmembrana podem atravessar a membrana plasmática apenas uma vez ou podem ter até doze seções diferentes que atravessam a membrana. Um segmento típico que atravessa a membrana consiste de 20 a 25 aminoácidos hidrofóbicos dispostos em uma alfa-hélice, embora nem todas as proteínas transmembrana se encaixem neste modelo. Algumas proteínas integrais de membrana formam um canal que permite que íons ou outras pequenas moléculas passem através da membrana. As proteínas periféricas de membrana são encontradas no exterior e no interior das superfícies das membranas, conjugadas tanto às proteínas integrais quanto aos fosfolipídios. Ao contrário das proteínas integrais de membrana, proteínas periféricas de membrana não aderem ao interior hidrofóbico da membrana, e tendem a ser mais frouxamente ligadas. Carboidratos ⤷Os carboidratos são o terceiro maior componente da membrana plasmática. Em geral, eles são encontrados na superfície externa das células e estão associados às proteínas (formando as glicoproteínas) ou aos lipídios (formando os glicolipídeos). Estas cadeias de carboidratos podem consistir em 2-60 unidades de monossacarídeo e podem ser simples ou ramificadas. Juntamente às proteínas de membrana, esses carboidratos formam marcadores celulares distintos, um tipo de identidade molecular que permite que as células reconheçam umas às outras. Esses marcadores são muito importantes para o sistema imune, permitindo que células imunitárias diferenciem entre as células do organismo, as quais não devem ser atacadas, e células ou tecidos estranhos, os quais devem ser atacados. Fluidez da membrana ⤷A estrutura das caudas de ácidos graxos dos fosfolipídios é fundamental na determinação das propriedades da membrana, e em particular, em quão fluida ela é. Ácidos graxos saturados não têm ligações duplas (são saturadas de hidrogênios), portanto são relativamente retas. Por outro lado, ácidos graxos insaturados contêm uma mais ligações duplas, resultando frequentemente em uma curva ou dobra. As caudas de ácido graxo saturadas e insaturadas se comportam diferentemente de acordo com a temperatura: ✸ Em temperaturas mais baixas, as caudas retas dos ácidos graxos podem se espremer, criando uma membrana densa e bastante rígida. ✸ Fosfolipídios com caudas insaturadas não podem se unir tão firme- mente em razão as estruturas encurvadas de suas caudas. Por isso, uma membrana contendo fosfolipídios insaturados vai ficar fluida em temperaturas mais baixas do que uma membrana composta de fosfolipídios saturados. Além dos fosfolipídios, os animais têm um componente adicional da membrana que ajuda a manter a fluidez. O colesterol, outro tipo de lipídio que está incorporado entre os fosfolipídios da membrana, ajuda a minimizar os efeitos da temperatura na fluidez. Em temperaturas baixas, o colesterol aumenta sua fluidez evitando que os fosfolipídios fiquem firmemente juntos, enquanto em altas temperaturas, ele reduz a fluidez. Desta forma, o colesterol aumenta a amplitude da temperaturas em que uma membrana mantém uma fluidez funcional e saudável. Transporte pela membrana ⤷Difusão: soluto ⤷Osmose: solvente (água) Transporte passivo ⤷Sem gasto de energia ⤷A favor do gradiente de concentração (hiper – hipo) ⤷Difusão simples (sem proteína), finalidade de ambos os meios ficarem isotônicos. ⤷Difusão facilitada (com proteína), o soluto passa do meio extra celular para o intra celular a partir de, por exemplo, uma permeasse (uma proteína carregadora que muda seu formato para a substância entrar). Obs.: A proteína carregadora possui um “encaixe” especifico para determinado soluto. ⤷Osmose: (solvente), meio hipo para o hiper. Ex.: Se colocamos um peixe marinho em um aquário contendo água doce, o peixe será (hiper) e a água (hipo), consequentemente, a água tende a entrar dentro do peixe. Transporte ativo ⤷Com gasto de energia (ATP) ⤷Proteínas transportadoras (ATPASES) ⤷Contra o gradiente de concentração (hipo – hiper) ⤷Endocitose: transporte de substâncias solidas para dentro da célula (fagocitose)e substância liquidas (pinocitose). ⤷Exocitose: transporte de substâncias para fora da célula, secreção (hormônio) e excreção (rejeitos). ⤷Bomba de sódio e potássio. Material genético ⤷Todos os seres vivos possuem material genético, este é denominado de RNA e DNA. O DNA está presente em todos os seres vivos, sua importância se deve ao fato de conter toda a informação sobre “como fazer um ser vivo”. Essa informação é transcrita de uma geração para outra. O DNA que carregas as informações sobre o desenvolvimento do embrião, atividades metabólicas do organismos, tipo de tecido e células. Dna ⤷O ácido desoxirribonucleico é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo. ⤷Em todos os seres vivos, o DNA é formado por uma fita dupla composta por 4 letras - A, T, C e G. Essas letras representam compostos orgânicos: o A é a adenina, o T é a timina, o C é a citosina e o G é a Guanina. Se fosse possível esticar está fita, teríamos 2 metros de DNA. As diferentes combinações destas letras - que chegam a mais de 3 bilhões em cada célula - fazem a variabilidade dos seres vivos. Cromossomos ⤷Sequências de DNA formam os cromossomos. Cada organismo tem um número diferente de cromossomos. O ser humano, por exemplo, tem 46 (recebemos 23 da mãe e outros 23 do pai). Gene ⤷É a parte funcional do DNA. No caso do genoma humano, por exemplo, apenas 3% é formado por genes. ⤷O resto é apenas, agrupamentos de proteínas que não contêm nenhuma informação. Os genes, portanto, são sequências especiais de centenas ou até milhares de pares (do tipo A-T ou C-G) que oferecem as informações básicas para a produção de todas as proteínas que o corpo precisa produzir. Genoma ⤷É toda a informação hereditária (passa para seus descendentes) de um organismo que está codificada em seu DNA (ou, em alguns vírus, no RNA). Isto inclui tanto os genes como as sequências não-codificadoras que são muito importantes para a regulação gênica, dentre outras funções. Rna ⤷O RNA é uma macromolécula chamada de polinucleotídeo, uma vez que é formado por vários nucleotídeos unidos por ligação fosfodiéster. Cada nucleotídeo é formado basicamente por três partes: (Uma pentose; base nitrogenada; grupo fosfato). ⤷O RNA é produzido a partir de uma molécula de DNA em um processo chamado de transcrição. Na transcrição, a molécula de DNA serve como um molde para a produção de uma fita complementar de RNA. Nesse processo, a enzima fundamental é a RNA polimerase, que realiza a polimerização do RNA a partir do molde de DNA. DNA → RNA → Proteína. Tipos de rna ⤷Ribossômico (rRNA): É responsável por formar os ribossomos, estruturas que funcionam como aparelhos da síntese proteica. ⤷Transportador (tRNA): É responsável por carregar os aminoácidos adequados para a realização da síntese de proteínas. Esse RNA apresenta-se com quatro alças, por isso, a estrutura é conhecida por trevo de quatro folhas. Uma dessas alças é a do anticódon que reconhecerá o códon no mRNA. ⤷Mensageiro (mRNA): Representa a classe mais heterogênea de RNAs e é aquele que contém informações do DNA para a síntese de proteína. Cada sequência de três bases nitrogenadas, denominada de códons, codifica um aminoácido. No processo de tradução, esses códons são lidos e a proteína é sintetizada. Anatomia - histologia – fisiologia cardíaca. ⤷O coração é envolvido protegido pelo pericárdio (saco seroso de parede dupla). O pericárdio é formado por duas membranas; pericárdio seroso – entra em contato direto com o coração – pericárdio fibroso – mais externo. ⤷Composto em sua maior parte por tecido estriado cardíaco (muscular) ⤷Localização: mediastino Pericárdio ⤷Envolve e protege o coração ⤷Saco de tecido conjuntivo, composto por duas partes: fibroso e seroso Pericárdio fibroso: Envolve o coração (entra em contato – mais íntimo), fina membrana. Pericárdio seroso: Forma a parte externa do saco que envolve o coração, composto por um resistente tecido conjuntivo fibroso, três funções: proteção, fixação e prevenção de dilatação. Câmaras do coração ⤷Dividido em quatro câmeras: 2 átrios e 2 ventrículos ⤷O coração divide-se em dois lados: esquerdo e direito (cada um contendo um átrio e um ventrículo). Ventrículo: ⤷O ventrículo esquerdo é maior e mais forte do que o direito. ⤷Ventrículo direito: recebe sangue do átrio direito, sendo evitado o refluxo do sangue pela valva atrioventricular direita (tricúspide). ⤷Ventrículo esquerdo: recebe sangue do átrio esquerdo, através da válvula atrioventricular esquerda (bicúspide ou mitral). Septo interventricular: Partição entre os ventrículos. Átrios ⤷Átrio direito: recebe sangue venoso pelas veias cavas (superior e inferior) ⤷Átrio esquerdo: menor que o direito; recebe sangue oxigenado pelas veias pulmonares. Septo interatrial: Partição entre os átrios. Veias, artérias e valvas: ⤷Veia Cava: lado direito; sangue venoso; átrio direito. ⤷Veia Pulmonar: lado esquerdo; átrio esquerdo; sangue oxigenado. ⤷Artéria pulmonar: lado direito; ventrículo; sangue venoso. ⤷Artéria Aorta: lado esquerdo; ventrículo; sangue arterial. ⤷Valvas atrioventriculares (AV): tricúspide (direita) e bicúspide ou mitral (esquerda). ⤷Valvas semilunares: pulmonar (direita); aórtica (esquerda). 4° e 5° Apg’s Sangue ⤷Composição: ✸Plasma (H²O, anticorpos, sais minerais, aquosa) ✸Figurado (leucócitos; plaquetas; hemácias) ⤷Oxigenação ✸ Arterial: rico em O² ✸ Venoso: pobre em O² Funções: ✸Transporte: gases; nutrientes; excretas; hormônios; anticorpos, regular a temperatura (aves, mamíferos). Relembrando: ⤷Contração do coração: Sístole ⤷Relaxamento do coração: diástole ⤷O barulho do coração (TUM TA TUM) é devido a passagem de sangue pelas valvas. ⤷Hematose: processo que o sangue recebe O² Histologia do músculo cardíaco. ⤷O musculo cardíaco é bem semelhante ao esquelético. Porém, possui algumas diferenças como, por exemplo, precisa de mitocôndria maior porque precisa de muito ATP, pois, o músculo cardíaco não pode parar. ⤷Sarcômero: Estruturas contrateis, onde as miofibrilas (actina – tropomiosina; troponina – e miosina) são organizadas. ⤷Disco intercalado: união de um Sarcômero ao outro ⤷Junções comunicantes: Dentro da fibra muscular, possui como função propagar o potencial de ação para as outras fibras. ⤷O músculo cardíaco é auto excitável. Epicárdio: É a camada de músculo que recobre as superfícies externas do coração. Encontra-se diretamente fundida ao miocárdio, internamente, e está em contato com a camada serosa do pericárdio. Algumas vezes ela é considerada uma divisão da camada interna do pericárdio. É constituída principalmente de tecido conjuntivo, envolvendo e protegendo o coração. Miocárdio: É a camada muscular média da parede do coração, e funciona ao fornecer sustentação às câmaras cardíacas. Ele auxilia na contração e no relaxamento das paredes do coração, de forma que o sangue possa passar entre as câmaras, bem como na condução da eletroestimulação, através de seus próprios tecidos e do epicárdio. Esta camada se encontra entre o endocárdio mais internamente e o epicárdio mais externamente. Endocárdio: É a camada mais interna do coração. Ele forma a camada interna de todas as quatro câmaras cardíacas, e está diretamente ligado a todos os apêndices cardíacos internos, como a valva bicúspide, a valva tricúspide, a valva semilunar, a valva aórtica, as cordas tendíneas e os músculos papilares. Sua composição primária consiste de células endoteliais e acredita-se que ela controlea si mesma e o miocárdio, através da distribuição de potenciais de ação pelas fibras de purkinje no interior do músculo cardíaco. Pericárdio: O pericárdio é uma camada de tecido conjuntivo fibroso dobrado que envolve todo o coração e as raízes dos grandes vasos. Ele possui uma camada interna e uma externa, que são contínuas, e criam um espaço conhecido como saco pericárdico. Faces do coração ⤷Face Anterior (Esternocostal) – Formada principalmente pelo ventrículo direito. ⤷Face Diafragmática (Inferior) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada principalmente com o tendão central do diafragma. ⤷Face Pulmonar (Esquerda) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo. Bomba de sódio e potássio ⤷Transporte ativo ⤷Transporte de substâncias através da membrana, de um meio de menor concentração para um meio de maior concentração por intermédio de uma proteína carregadora, com gasto de ATP. ⤷Contra o gradiente de concentração ⤷Para que uma célula possa desencadear o potencial de ação ela precisa interver as cargas (meio extra fica negativo e o meio intra positivo). ⤷Potencial de repouso da membrana: diferença de cargas do meio intracelular e extracelular. ⤷Transporte de sódio e potássio. Actina e miosina ⤷A contração se dá pela interação entre os dois filamentos de proteínas nos sarcômeros (actina e a miosina). A cabeça da miosina empurra os filamentos de actina, gerando a contração muscular. Em condições de relaxamento, este ponto de conexão entre os filamentos está ocupado por uma terceira proteína denominada tropomiosina, que envolve filamentos de actina. Assim, para uma contração ocorrer, a tropomiosina deve liberar o ponto de ligação entre a actina e a miosina. Além disso, a cabeça da miosina deve apresentar um movimento para atingir o filamento de actina, e realizar o “empurrão”. Eventos: ⤷Movimentação da cabeça da miosina para atingir a actina ⤷Liberação deste ponto de ligação no filamento de actina, que está, em condições de relaxamento muscular, ocupado por tropomiosina. Processo de repolarização e despolarização do potencial de ação ⤷O musculo em seu estado de repouso é onde o meio intracelular encontra-se negativo (K+) e o meio extracelular positivo (Na+), recebe um estímulo nervoso que faz com que canais de sódio se abrem e ao mesmo tempo, entra em grande quantidade, atingindo uma voltagem positiva de aproximadamente + 30mV, assim a despolarização acontece, invertendo os íons dentro e forma da célula. ⤷Assim que o meio intracelular encontra-se positivo, canais de potássio se abrem e os mesmos começam a sair com o intuito de repolarização da célula, a bomba de sódio e potássio é ativada, retirando o sódio do meio intracelular e colocando o potássio para dentro. A célula volta então para o seu estado inicial de repouso. Geração do impulso nervoso e contração ⤷No processo de contração muscular um potencial de ação é desencadeado chega até o nervo motos, logo, a acetilcolina que possui neurotransmissores é liberado na fenda sináptica e o potencial de ação é dissipado por toda fibra muscular, através dos túbulos T. O cálcio armazenado no retículo sarcoplasmático é liberado no sarcoplasma, sendo assim, este se liga a troponina, acarretando numa deformação da tropomiosina que libera o sítio da actina para que a cabeça da miosina se articule com o sitio ativo da actina. Para a continuação do processo, ocorrerá uma quebra de ATP gerando energia para a movimentação do complexo actomiosina que gera os deslizamentos dos filamentos finos sobre o filamento grosso, causando o encurtamento do Sarcômero, caracterizando o fenômeno de contração muscular. Complexo estimulante do coração. ⤷O coração é dotado de um sistema de auto excitação, formado por 4 estruturas: (inervação intrínseca) ✸Nodo sinusal ou sino atrial. ✸Feixes de Beckman ✸Via intermodal ✸Nodo atrioventricular ✸Feixe de His (fibras de purkinje) ⤷Inervação extrínseca: Sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático). ⤷Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos. ⤷Razão dos batimentos contínuos (inervação intrínseca) ⤷Auto excitáveis: o coração ainda continua batendo fora do corpo por alguns minutos por conta dessa característica. ⤷Nodo Sinusal: 60-100 BPM; gera os potenciais de h que são responsáveis pela contração do músculo cardíaco. Marcapasso cardíaco. ⤷Feixe de Beckman: São as vias que distribuem o potencial de ação gerado pelo nodo sinusal para os átrios. ⤷Vias internodais: São as vias que distribuem o potencial de ação gerado pelo nodo sinusal o nodo atrioventricular. ⤷Nodo Atrioventricular: 40 – 45 BPM; leva o estímulo para os ventrículos; o nodo AV produz potencial de ação. ⤷Feixe de His: “espalha” o estímulo para os ventrículos, possui o sistema purkinje que se irradiam na direção dos ventrículos. ⤷Obs.: Há um pequeno atraso do nodo sinusal e atrioventricular, pois, as contrações não podem ocorrer ao mesmo tempo. Como ocorre: ⤷A excitação cardíaca começa no nodo sinusal (SA), situado na parede atrial direita, inferior a abertura da veia cava superior, o potencial de ação passa pelo feixe de Beckman despolarizando os átrios depois, propaga-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Após ser conduzido ao longo do feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo, que cruzam o septo interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as miofibras condutoras (fibras de Purkinje), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do miocárdio ventricular. Circulação sanguínea ⤷Pequena circulação: O átrio direito do coração recebe sangue venoso (pobre em O²) através das veias cavas, superior e inferior, este sangue passa para o ventrículo direito a partir da valva AV – atrioventricular – tricúspide. Quando o sangue chega no ventrículo, sai do coração pela artéria pulmonar, passando pela valva semilunar direita (valva pulmonar). ⤷O sangue sofre um processo de hematose no pulmão e, volta para o coração. ⤷Grande circulação: O sangue retorna a partir das veias pulmonares que desembocam no átrio esquerdo, passa depois pela valva AV mitral (bicúspide), chegando no ventrículo esquerdo. Depois, saí do coração novamente pela artéria aorta, passando pela valva semilunar esquerda (aórtica), o sangue vai em direção a todos os tecidos/órgãos/células do corpo. Circulação coronária – miocárdio. ⤷Possui veias e artérias próprias, tem como função irrigar o músculo cardíaco (miocárdio). Ciclo cardíaco ⤷No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. ⤷Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração. Correlação (clico + potencial de ação + ECG) ⤷O No sinusal (potencial de ação resposta lenta) gera o potencial de ação e este despolariza o átrio direito e o esquerdo (através dos feixes de Beckman), assim começa ocorrer à sístole atrial, marcada no eletrocardiograma – ECG – pela onda P. Os átrios de contraem por aproximadamente 0,1 segundos. Quanto mais os átrios se contraem, ocorre um aumento de pressão, consequentemente, as válvulas atrioventriculares (lado direito = tricúspide;lado esquerdo = mitral ou bicúspide.) são abertas e o sangue segue em direção aos ventrículos, os átrios empurram aproximadamente 70 ml de sangue para os ventrículos. Assim, ao final da sístole atrial, os ventrículos vão se encontrar com 130 ml de sangue, este volume final é chamado de volume diastólico final. Após este evento, há uma “preparação” para a sístole ventricular, marcada pelo segmento P-R no ECG, assim, o potencial de ação já passou pelo feixe internodal e encontra-se no nó atrioventricular. A pressão ventricular é suficiente para fechar as válvulas atrioventriculares, contudo, insuficiente para abrir as semilunares. Logo, por um curto período de tempo, as quatro válvulas encontram-se fechadas, tal período é chamado de contração ventricular isovolumétrica. Assim que a pressão ventricular for maior do que a das válvulas semilunares (lado direito = pulmonar; lado esquerdo = aórtica), estas são abertas (lembrando que a pressão do ventrículo direito precisa ser maior do que 20 mmHg e a do ventrículo esquerdo maior do que 80 mmHg), essas pressões para abrir as válvulas é a pós- carga do volume sistólico, e a hipertensão e aterosclerose aumentam essa pós-carga. Quando os ventrículos entram em sístole, é porquê o potencial de ação já passou pelo feixe de his, ramo direito e esquerdo e logo pelas fibras de punkinje, despolarizando os ventrículos, enquanto isso, os átrios estão passando pelo período de diástole. Chegando neste ponto, temos a ejeção ventricular, cada ventrículo deposita aproximadamente 70 ml em cada artéria (ventrículo direito na pulmonar e ventrículo esquerdo na aorta). No final, cada ventrículo terá 60 ml de sangue, este volume é chamado de volume sistólico final. Todo este processo é marcado no ECG pelo complexo QRS. Obs.: o volume sistólico é o resultado do VDF-VSF, quem possui como resultado 70 ml. Tal volume é diretamente proporcional do débito cardíaco (volume de sangue ejetado pelos ventrículos nas artérias por minuto). Após o final da sístole ventricular, ocorre um período de relaxamento marcado pelo segmento S-T no ECG, durante este curto período os átrios e ventrículos encontram-se relaxados (fase 4 da resposta rápida do potencial de ação, relaxamento). Após este relaxamento, começa uma repolarização ventricular, marcada no ECG pela onda T. Ocorre então a diástole ventricular e a medida que tais relaxam, a pressão dentro da câmera cai e o sangue da aorta e da pulmonar voltam em direção a área de menor pressão. Depois, as válvulas semilunares são fechadas (2ª bulha cardíaca) e o volume dentro dos ventrículos não se altera mais, pois as quatro válvulas se encontram fechadas, este período é chamado de relaxamento ventricular isovolumétrico. Quando a pressão ventricular cai abaixo da pressão atrial, as válvulas AV se abrem novamente, a onda P aparece sinalizando o começo do ciclo. Lembrando: quando os ventrículos e átrios estão se relaxando, os átrios começam a se encher pelas veias cavas (superior e inferior) no átrio direito e pelas veias pulmonares no átrio esquerdo. Obs.: quando os ventrículos estão em diástole fazem uma pressão de 80 mmHg e quando estão em sístole fazem uma pressão de 120 mmHg. Logo, a pressão arterial são os “movimentos” ventriculares. 120x80 mmHg. Eventos: ⤷Volume Diastólico Final (VDF): 130 ml (final da sístole atrial e diástole ventricular) ⤷Volume Sistólico Final (VSF): 60 ml (final da sístole ventricular) ⤷Volume sistólico (VS): VDF – VSF = VS ( aprox. 70 ml) ⤷Contração ventricular isovolumétrica: as 4 valvas estão fechadas (preparação para a sístole ventricular) ⤷Relaxamento ventricular isovolumétrico: as 4 valvas estão fechadas (repolarização ventricular) ⤷Ejeção ventricular: Saída de sangue dos ventrículos através das valvas semi lunares (sístole ventricular) Débito cardíaco ⤷O funcionamento do coração é regulado por eventos que ocorrem em todo o corpo ⤷Quando as células estão metabolicamente ativas, como durante o exercício, elas gastam ainda mais oxigênio do sangue. Durante os períodos de repouso, a demanda metabólica celular é reduzida, e a carga de trabalho do coração diminui. ⤷O débito cardíaco é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo na aorta ou pelo ventrículo direito na artéria pulmonar, POR MINUTO. ⤷DC = VS x FC ✸DC: Débito Cardíaco ✸VS: Volume Sistólico ✸FC: Frequência Cardíaca (Diretamente proporcionais) ⤷Quando a pessoa está em repouso, o volume sistólico é de aproximadamente 70 ml e a FC é aprox. 75 BPM. ⤷Em situações de exercício físico, o coração pode bombear até 30L/min. Regulação do volume sistólico Pré-carga ⤷Retorno venoso ⤷A pré carga é diretamente proporcional ao volume diastólico final. ⤷Mecanismo de Frank-Starling: é uma resposta, a um aumento do retorno venoso de forma repentina. Com isso ocorrerá um aumento na força de contração de músculo cardíaco. ⤷O coração irá fazer mais força para empurrar o sangue dos átrios para os ventrículos. ⤷ Resposta a um estímulo Contratilidade ⤷Força de contração. ✸+ Força; aumenta o VS ✸- Força; diminui o VS Pós-carga ⤷Quantidade de fora necessária para abrir as valvas semi lunares. ⤷Pulmonar (direita): a força do ventrículo direito precisa ser maior do que 20 mmHg ⤷Aórtica (esquerda): a força do ventrículo esquerdo precisa ser maior do que 80 mmHg ⤷Fatores que aumentam a pós-carga: Hipertensão; aterosclerose. Regulação da frequência cardíaca Sistema nervoso autônomo simpático ⤷Aumenta a atividade do órgão ⤷Os neurônios simpáticos se estendem do bulbo e da ponte à medula espinhal. Da região torácica da medula espinhal, nervos simpáticos aceleradores cardíacos estendem-se para o nodo SA, AV e miocárdio. Há um aumento nas quantidades de despolarizações no nodo SA por meio de um hormônio: norapinefrina, assim a FC e a força de contração do miocárdio aumentam. Logo, o coração irá trabalhar mais rápido e contrair mais forte. Nervos aceleradores cardíacos simpáticos ⤷A elevação na taxa de despolarização espontânea do nodo SA e AV, aumenta a FC. ⤷O aumento da contratilidade dos átrios e ventrículos eleva o VS. Sistema nervoso autônomo parassimpático ⤷Os neurônios parassimpáticos se estendem do bulbo e da ponte e chegam ao coração, são os nervos vagos (direito e esquerdo). Chegam no nodo SA, nodo AV e miocárdio. O nervo vago libera o hormônio acetilcolina, o que reduz as despolarizações no nodo SA e AV, consequentemente, diminui a frequência cardíaca e a força de contração miocárdica. Hormônios liberados pela glândula supra renal ⤷Norapinefrina ⤷Epinefrina Hipertrofia cardíaca ⤷A pratica regular de exercícios físicos leva a hipertrofia cardíaca. ⤷Aumento da massa muscular em resposta a sobrecarga do trabalho sobre o coração ⤷A hipertrofia cardíaca causada pelo exercício físico é considerada fisiológica e é desenvolvida de forma simétrica no coração. Gametogênese ➼Formação das células germinativas (oócito e espermatozoide); ➼Cada célula possui a metade dos cromossomos (23); haploides; ➼Durante a gametogênese ocorre à meiose, esta divisão celular garante a constância do número de cromossomos em uma espécie e permite a variabilidade genética (crossing-over). Primeira Semana Fecundação ➼Tudo começa quando um espermatozoide consegue vencer as duas barreiras do oócito: coroa radiada (duas a três camadas de células foliculares) e a zona pelúcida, só assim o espermatozoide possui o contato com o oócito. Logo após há uma fusão das membranas plasmáticas de ambos, ao mesmo tempo, o oócito que estava paralisado, termina a segunda divisão meiótica formando assim o oócito maduro (constituídodo pronúcleo feminino que contém os materiais genéticos). Forma-se também o pronúcleo masculino, deste modo, há uma lise das membranas pronucleares e a combinação dos 23 cromossomos maternos e paternos. Como resultado da fecundação tem o zigoto, embrião unicelular (geneticamente único). Obs.: todo este processo ocorre na tuba uterina. Clivagem do Zigoto ➼A clivagem consiste em repetidas divisões meióticas do zigoto. A cada divisão, formam-se os blastômeros (células), e quanto mais este processo ocorre, as células diminuem seu tamanho. Obs.: o tamanho do embrião continua o mesmo. ➼Após o estágio de oito células, os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns aos outros. Logo, quando já existem cerca de 12 a 32 blastômeros, o concepto passa-se a chamar de mórula. Formação do Blastocisto ➼Após um período de quatro dias, a mórula chega ao útero. Logo, o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida, formando um espaço preenchido por fluído que damos o nome de cavidade blastocística. ➼À medida que Tal líquido penetra na mórula, os blastômeros são separados em duas partes: ⁕Trofoblasto: delgada camada celular, que formará a parte embrionária da placenta. “Casca do embrião” ⁕Embrioblasto: massa celular interna e dará origem ao embrião. Obs.: durante esta fase do desenvolvimento – blastogênese – o concepto é chamado de blastocisto. Para complementar: início da embriologia Implantação do embrião ➼A implantação do embrião ocorre por volta do sexto dia, o blastocisto se adere ao epitélio endometrial na parte do Embrioblasto que chamamos de polo embrionário. Mudanças que ocorrem: ➼O Trofoblasto se diferencia em dois: ⁕Citotrofoblasto: recobrindo o blastocisto ⁕Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada, este possui enzimas, sendo assim, consegue invadir o tecido conjuntivo do endométrio. ➼Por volta do sétimo dia, outro tecido aparece recobrindo a superfície do Embrioblasto voltada para a cavidade blastocística chama-se de hipoblasto. Obs.: o blastocisto garante sua nutrição a partir do tecido materno Segunda semana Término da implantação ➼O Citotrofoblasto é composto por células ativas que estão sempre se modificando. Essas células começam então a migrar para o Sinciciotrofoblasto e se fundindo, consequentemente, aumentando o tamanho do Sinciciotrofoblasto. ➼Logo, este começa a se aprofundar no tecido endometrial e provocando a degeneração das células deciduais, tais células são responsáveis por fornecer material nutritivo ao blastocisto. ➼O Sinciciotrofoblasto produz o hormônio HCG. Obs.: O hormônio HCG tem como função manter o corpo lúteo – produz progesterona e estrogênio para a manutenção da gravidez – funcionando. Além do mais, tal hormônio é um marcador de gravidez – urina e sangue – que tem como detectar na segunda semana. ➼O Sinciciotrofoblasto vai crescendo e correndo as células do tecido e se aprofundando até que seja totalmente implantado. ➼As lacunas dentro do Sinciciotrofoblasto são preenchidas com sangue e pelos restos celulares das glândulas uterinas. Por difusão o blastocisto começa a se nutrir. Mudanças no Embrioblasto. ➼Começa a se formar uma placa achatada, o disco embrionário, constituído por duas camadas: (placa bilaminar) ⁕Epiblasto: a camada mais espessa mantém relação com a cavidade amniótica. ⁕Hipoblasto: camada mais fina consiste em células cuboides pequenas, adjacentes à cavidade exocelônica. Mudanças na segunda semana ➼Surge um espaço dentro do Embrioblasto chamado de cavidade amniótica, revestida por uma camada de células: âmnios. ➼A comunicação dos capilares endometriais com as lacunas que formam a rede lacunar forma a circulação uteroplacentária primitiva. ➼No mesoderma extraembrionário, começa a aparecer lacunas que são chamados de espaço celômico extraembrionário. Estes espaços rapidamente se fundem e formam o celoma extraembrionário (grande cavidade que isola o disco bilaminar e a vesícula umbilical primitiva do restante do blastocisto). ➼Dessa forma, a cavidade amniótica, o disco embrionário e a vesícula umbilical primitiva, estão agora envolvidos pelo celoma extraembrionário. ➼O mesoderma extraembrionário que reveste todas as estruturas será dividido em dois: ⁕Somático: reveste o Trofoblasto e cobre o âmnio. ⁕Esplâncnico: envolve a vesícula umbilical. . ➼O mesoderma somático + Sinciciotrofoblasto + Citotrofoblasto = formam o corion (membrana vital mais externa), parede do grande “saco” que se chama saco coriônico. ➼O embrião formado pelo disco embrionário, cavidade amniótica e a vesícula umbilical primitiva estão suspensas no saco coriônico. Terceira semana Principais acontecimentos ➼Aparecimento da linha primitiva; ➼Desenvolvimento da notocorda; ➼Diferenciação das três camadas germinativas; ➼Primeira semana que a menstruação começa falhar de vez; ➼Detectar uma gestação normal com o ultrassom. Gastrulação ➼Diferenciação das três camadas germinativas: ectoderma; endoderma e mesoderma; ➼Início da morfogênese (processo de desenvolvimento da forma humana); ➼Embrião passa a ser chamado de gástrula. ➼A Gastrulação começa com a formação da linha primitiva na superfície do Epiblasto. Eleva apenas um polo e este começa a se chamar polo caudal do embrião. Oposto ao polo caudal (onde se inicia a linha primitiva), temos o polo cranial. Obs.: a face dorsal do embrião é o local onde a linha primitiva cresce. Acontecimentos ➼As células do Epiblasto começam a se dividir e se dirigem para o plano mediano, se acumulando em uma das extremidades do disco embrionário que será a extremidade caudal, virando um “montinho”. Em um determinado momento as células começam a se acumular nas bordas da linha primitiva formando uma depressão no meio, este estreito começa a ser chamado de sulco primitivo. ➼A linha primitiva que começa a se formar no polo caudal vai crescendo sempre na linha mediana em direção ao polo cefálico e o ponto mais cranial da linha primitiva em crescimento é chamado de nó primitivo (terá uma pequena depressão que será a fosseta primitiva). ➼O disco embrionário é formado pelo Epiblasto (que possui a linha primitiva na sua superfície) e o hipoblasto (possui contato com a vesícula umbilical). As células do Epiblasto que estão formando a linha primitiva começam a migram e ocupar um espaço entre o Epiblasto e o hipoblasto, essas células são chamadas de mesenquimais e formam o mesênquima (tecido de sustentação do embrião). Obs.: todas as três camadas germinativas foram formadas a partir das células do Epiblasto. ➼No polo cefálico e caudal o disco embrionário permanece bilaminar com o ectoderma e endoderma colados. A área que permanece bilaminar no polo caudal formará o ânus. Notocorda ➼Placa pré-cordal: a notocorda vai se desenvolver no mesoderma logo abaixo dela. ➼O processo notocorda é um aglomerado de células do mesoderma que se localizam logo acima do nó primitivo, tal processo começa a desenvolver um “buraquinho” no meio que possui continuidade com a fosseta primitiva. ➼O canal notocorda vai se desenvolver desde o nó primitivo até a placa pré-cordal (bem cranialmente). ➼A fosseta primitiva se estende para dentro do processo notocorda, formando o canal notocorda. ➼O assoalho do processo notocordal vai se fundir com o endoderma. ➼Endoderma + assoalho = sofre a degeneração e com isso some o assoalho e na região da fosseta primitiva passa a haver uma comunicação entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical. ➼O processo passa a se chamar placa notocordal. ➼As células da placa notocordal vão começar a partir do polo encefálico, vão se proliferar e dobrar, formando assim, um novo tubo de células, quando este processo seencerra, temos a notocorda. Obs.: o endoderma se separa da notocorda. Importância da Notocorda ➼Definir um eixo para o embrião e dar rigidez a ele; ➼Fornecer sinais para o desenvolvimento do esqueleto axial e do Sistema Nervoso Central; ➼Contribuir na formação dos discos intervertebrais. Neurulação ➼Placa Neural ➼Sulco Neural ➼Pregas neurais ➼Tubo neural ➼Crista Neural Obs.: o embrião passa a se chamar de nêurula. ➼A partir do momento que se forma a notocorda, as células da notocorda começam a secretar moléculas sinalizadoras, essas moléculas vão induzir que o ectoderma (acima da notocorda) a se espessar formando a placa neural. Logo, a placa neural é o espaçamento do ectoderma. Obs.: inicialmente só haverá placa neural onde existir notocorda, depois de um período, a placa irá ultrapassar a notocorda. ➼18° dia do desenvolvimento, a placa começa a se invaginar, formando o sulco neural mediano, com pregas neurais dos dois lados. Até o fim da terceira semana, tais pregas vão se aproximar e vão se fundir, formando assim o tubo neural. ➼Além das células que se diferenciam na placa neural que posteriormente transforma no tubo, lateralmente a elas um grupo de células vão se diferenciar para formar a crista neural. ➼À medida que as pregas neurais vão se aproximando, as células que vão formar a crista, formam uma massa achatada e assim que o tubo neural se completa, tais células se separam e ficam localizadas acima do tubo e abaixo do ectoderma. Logo após, a crista se separa em duas partes e ambas irão se localizar ao lado do tubo. Obs.: o tubo neural irá dar origem ao encéfalo e a medula espinhal, enquanto que a crista irá formar os gânglios espinhais das raízes dorsais, entre outros. Mudanças no Mesoderma ➼O mesoderma após a formação da notocorda vai se diferenciar em regiões: ⁕Mesoderma paraxial: localizado mais próximo da notocorda, possui uma camada mais espessa. ⁕Mesoderma intermediário: localizado lateralmente. ⁕Mesoderma lateral: camada mais fina. Mesoderma Paraxial ➼O mesoderma começa a se diferenciar e formar blocos cuboides que se separam do restante do mesoderma. Esses cubos são chamados de somitos e ficam localizados em pares dos dois lados do tubo neural em formação. Os somitos formam uma sequência encéfalo-caudal, e perto do fim da quinta semana serão, aproximadamente, mais de 40 somitos. ➼Os somitos irão dar origem a maior parte do esqueleto axial, aos músculos associados e a derme da pele adjacente. Mesoderma Lateral ➼Ao mesmo tempo, no mesoderma lateral, começa aparecer “buracos”, que são chamados de espaços celômicos. Esses espaços vão aumentando e se juntando até formar uma cavidade única o celoma intraembrionário ➼O celoma vai dividir o mesoderma lateral em duas camadas: ⁕Parietal: (somática): junto com o ectoderma formará somatopleural (parede do corpo do embrião); ⁕Visceral: Junto com o endoderma, formará uma camada, a esplancnopleura (intestino do embrião) ➼Logo, o celoma vai originar as cavidades do corpo. Observação da terceira semana ➼É na terceira semana que também começa haver a formação do sistema cardiovascular. ➼O sistema cardiovascular é o primeiro sistema a funcionar no embrião, devido à necessidade de um método eficiente de captação de oxigênio e nutrientes e para a eliminação de dióxido de carbono e restos metabólicos, uma vez que com o rápido crescimento do embrião, apenas a difusão é ineficiente. ➼O sistema cardiovascular deriva principalmente do mesoderma extraembrionário esplâncnico, mesodermas intraembrionário paraxial e lateral, mesoderma faríngeo e de células da crista neural. ➼O primórdio do coração é observado no 18º dia de desenvolvimento no mesoderma cardiogênico, região anterior da membrana orofaríngea (derivada da placa precordal), com a formação de dois cordões angioblásticos laterais. ➼Esses cordões angioblásticos se canalizam formando os tubos endocárdicos cardíacos que se aproximam durante o dobramento lateral do embrião no plano horizontal, se fusionando da extremidade cranial (cefálica) em direção a extremidade caudal, resultando em um único tubo cardíaco, o coração primitivo (coração tubular). ➼ Neste estágio, o coração primitivo é composto por um tubo endotelial delgado – que dará origem ao endocárdio, revestimento endotelial interno do coração; por um tecido conjuntivo gelatinoso conhecido como geleia cardíaca, que formará a camada subendocardial, e separa o tubo endotelial do miocárdio primitivo, este derivado do mesoderma extraembrionário esplâncnico que circunda a cavidade pericárdica, e dará origem a parede muscular do coração, o miocárdio. O pericárdio visceral ou epicárdico é derivado das células mesoteliais que surgem da superfície externa do seio venoso e se espalham sobre o miocárdio. 6° apg ➼Conforme o coração se alonga e dobra, ele gradualmente invagina-se para a cavidade pericárdica. Inicialmente, o coração está suspenso pelo mesocárdio dorsal, que logo se degenera, formando uma comunicação entre o lado direito e esquerdo da cavidade pericárdica, o seio pericárdico transverso, ficando o coração aderido apenas por suas extremidades cranial (cefálica) e caudal. ➼Simultaneamente, o coração tubular se alonga e desenvolve dilatações e constrições alternadas, ficando dividido em 5 partes: tronco arterioso (extremidade cranial), bulbo cardíaco, ventrículo, átrio primitivo e seio venoso (extremidade caudal) ➼O tronco arterioso (extremidade cranial) é contínuo com o saco aórtico do qual as artérias dos arcos faríngeos surgem. Já o seio venoso (extremidade caudal) é fixado pelo septo transverso. O coração tubular sofre um giro para a direita formando uma alça em forma de U que resulta em um coração com o ápice voltado para a esquerda. À medida que o coração se dobra, o átrio e o seio venoso se tornam dorsais ao tronco arterioso, bulbo cardíaco e ventrículo. Circulação no coração primitivo ➼Inicialmente, a circulação é tipo fluxo e refluxo, entretanto, no final da quarta semana, o fluxo torna-se unidirecional devido a contrações coordenadas do coração. O sangue chega pelo seio venoso → passa pelo átrio primitivo → canal atrioventricular → ventrículo primitivo → bulbo cardíaco → tronco arterioso → se abre no saco aórtico. Seio venoso ➼O seio venoso é o polo venoso do coração primitivo recebendo o sangue drenado do embrião e se divide em corno direito e corno esquerdo. Em cada corno do seio venoso chega 1 veia cardinal comum, 1 veia umbilical e 1 veia vitelínica. ➼Veias cardinais comuns esquerdas e direitas são formadas pelas veias cardinais anteriores e posteriores, que retornam o sangue pobre em oxigênio da cabeça e do corpo do embrião, respectivamente. Na oitava semana do desenvolvimento, forma-se uma anastomose entre as veias cardinais anteriores esquerda e direita, resultando na formação da veia braquiocefálica esquerda desviando o fluxo sanguíneo do lado esquerdo para o lado direito, levando a degeneração da parte caudal da veia cardinal anterior esquerda. A veia cardinal anterior direita e a veia cardinal comum direita darão origem à veia cava superior (VCS). As veias cardinais posteriores se desenvolvem primariamente como os vasos do mesonefro, que são rins temporários, e desaparecem amplamente com estes rins transitórios, restando como derivados adultos a raiz da veia áziga e as veias ilíacas comuns. ➼As veias umbilicais esquerdas e direitas levam o sangue rico em oxigênio da placenta para o seio venoso. Durante a formação do fígado, a veia umbilical direita degenera, assim como a porção da veia umbilical esquerda entre o seio venoso e o fígado, restando apenas aporção proximal da veia umbilical esquerda que chega ao fígado. Com o aumento do aporte sanguíneo da placenta, há a formação de uma comunicação entre a veia umbilical esquerda e a veia cava inferior, chamado de ducto venoso, possibilitando a passagem direta do sangue oxigenado por dentro do fígado chegando ao coração. ➼As veias vitelínicas levam o sangue pobre em oxigênio da vesícula umbilical, pelo ducto onfaloentérico (vitelínico) que liga a vesícula umbilical ao intestino médio, passando pelo septo transverso, desaguando no seio venoso. A veia vitelínica esquerda regride enquanto a veia vitelínica direita forma a maior parte do sistema porta hepático e parte da veia cava inferior. ➼O seio venoso inicialmente se abre na parede dorsal do átrio primitivo e se divide em corno direito e corno esquerdo, onde chegam as veias. A formação de duas anastomoses, uma a partir da transformação das veias vitelinas e umbilicais, e outra com a formação da veia braquiocefálica, fazem com que o corno direito do seio venoso receba uma grande quantidade de sangue resultando no aumento significativo do seu tamanho, e fazendo com que o orifício sinoatrial se desloque para a direita se abrindo na região do átrio primitivo que dará origem ao átrio direito adulto. O corno esquerdo diminui de tamanho originando o seio coronário, que irá drenar o sangue através das veias coronárias. Septo do coração primitivo ➼A divisão do canal atrioventricular, átrio primitivo, ventrículo e trato de saída de fluxo ocorrem simultaneamente. Septo do Canal atrioventricular ➼Tem início com a formação dos coxins endocárdios, que consistem em massas de tecido da geleia cardíaca, nas paredes ventral e dorsal do canal atrioventricular. Os coxins endocárdicos são invadidos por células mesenquimais levando a um aumento de tamanho destes, resultando na sua aproximação e consequente fusão, dividindo o canal atrioventricular em canais atrioventriculares direito e esquerdo. ➼Após sinais indutores do miocárdio do canal atrioventricular, um segmento de células endocárdicas internas sofre transformação epitélio-mesênquima e invade a matriz extracelular. Os coxins endocárdicos AV transformados contribuem com a formação das valvas e septo membranoso do coração. Septação do átrio primitivo ➼A septação do átrio primitivo resulta na formação do átrio direito e no átrio esquerdo e tem início com o surgimento do septo primário – septum primum. O septo primário se forma no teto do átrio primitivo, e se desenvolve em um movimento descendente, em direção aos coxins endocárdicos que estão se fusionando. Neste momento, o espaço entre o septo primário descendente e o coxin endocárdico forma o forame primário – foramen primum, que é uma comunicação temporária entre os dois átrios em formação. ➼O septo primário vai crescendo e se fusiona com o coxin endocárdio fechando o forame primário e resultando no septo atrioventricular primitivo. No entanto, parte do septo primário sofre apoptose formando uma segunda comunicação entre os átrios direito e esquerdo, o forame secundário – foramen secundum. ➼Imediatamente ao lado do septo primário, haverá a formação do septo secundário – septum secundum, que consiste em uma membrana muscular espessa, que também se desenvolve em um movimento descendente, recobrindo gradualmente o forame secundário, porém sem o fechar. Desta forma, o forame secundário dará origem ao forame oval, e o septo primário aderido aos coxins endocárdicos formará a valva do forame oval, impedindo o refluxo do sangue do átrio esquerdo para o átrio direito. Após o nascimento, o forame oval se fecha funcionalmente devido a pressão do sangue ser mais alta no átrio esquerdo do que no átrio direito. Aproximadamente aos 3 meses de idade, a valva do forame oval se fusiona com o septo secundário, formando a fossa oval. Diferenciação adicional dos átrios ➼Enquanto o átrio direito primitivo aumenta de tamanho pela incorporação do corno direito do seio venoso, o átrio esquerdo primitivo também está se expandindo. Inicialmente, uma única veia pulmonar embrionária se desenvolve como uma protuberância da parede atrial esquerda posterior, logo à esquerda do septo primário. Essa veia adquire conexão com as veias dos brotos pulmonares em desenvolvimento. Com o decorrer do desenvolvimento, a veia pulmonar e suas 4 ramificações são incorporadas ao átrio esquerdo, formando a grande parte da parede lisa do átrio adulto. Septação do ventrículo primitivo ➼A septação do ventrículo se dá em movimento ascendente, do assoalho do ventrículo em direção ao coxin endocárdio, a partir de uma massa muscular denominada septo interventricular. Inicialmente este septo cresce por adição de miócitos vindos dos ventrículos esquerdo e direito em formação. Porém, mais tarde haverá a proliferação ativa dos mioblastos do septo. Até a sétima semana do desenvolvimento, entre a borda livre do septo e o coxin endocárdico fusionado haverá um espaço denominado de forame interventricular, possibilitando a comunicação entre os dois ventrículos. O fechamento do forame interventricular e a formação da parte membranácea do septo interventricular resultam da fusão de tecidos de três origens: a crista bulbar direita, a crista bulbar esquerda e o coxim endocárdico. Após estes eventos, o tronco pulmonar está em comunicação com o ventrículo direito e a aorta se comunica com o ventrículo esquerdo. ➼A cavitação das paredes ventriculares forma uma trama esponjosa de feixes musculares – as trabéculas cárneas. Alguns desses feixes formam os músculos papilares e as cordas tendíneas. Formação das valvas cardíacas ➼As válvulas atrioventriculares (valvas tricúspide e mitral) são desenvolvidas através da proliferação de tecido em torno dos canais atrioventriculares. ➼As válvulas semilunares se desenvolvem a partir de três proliferações do tecido subendocárdico em torno dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar, sendo remodeladas e cavitadas para formar três cúspides de parede delgada. Patologias cardíacas na fase embrionária ➼Defeitos Cardíacos congênitos do coração (DCC) ➼Proporção 6 a 8 bebês para cada 1000 nascidos vivos ➼Origem genética e exposição a teratógenos (sendo o período de maior vulnerabilidade aos agentes teratógenos na 2° e 8° semana. ➼Teratógenos: qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência, que estando presente e durante a vida embrionária ou fetal, produz alteração na estrutura ou função da descendência. ➼Patologias: Defeito no septo atrial; defeito no septo ventricular; defeitos nas valvas atrioventriculares; estenose aórtica; tetralogia de fallot; entre outros. Eletrocardiograma (Ecg) ➼Onda P: despolarização dos átrios: no ciclo cardíaco estará acontecendo a sístole atrial (contração dos átrios) ➼Segmento P-R: Condução do potencial de ação através do nodo AV; preparação para a sístole ventricular no ciclo cardíaco. ➼Complexo QRS: despolarização ventricular; no ciclo cardíaco estará acontecendo a sístole ventricular. ➼Segmento S-T: período de relaxamento ➼Onda T: repolarização ventricular Potencial de ação Resposta RÁPIDA: ➼Átrios, ventrículos e sistema purkinje. ➼De início temos o potencial de ação disparado pelo nodo SA, ele conduz o potencial de ação e despolariza os átrios. Fase 0: ➼Defluxo ascendente ➼Aumento do sódio, com este aumento mais sódio vai entrar na célula, elevando o potencial da membrana. Fase 1: ➼Repolarização inicial ➼Fechamento dos canais de sódio: se possui aumento do potencial de membrana, consequentemente, haverá redução dos canais de sódio disponíveis (fechamento de muitos canais de Na+) contribuindo paraa repolarização inicial. ➼Corrente de efluxo de K+ Fase 2: ➼Platô ➼Caracterizada por potencial de ação em equilíbrio ➼Abertura dos canais de cálcio, tipo L ➼Influxo de cálcio e efluxo de K+ Fase 3: ➼Repolarização ➼Elevada condutância do K+ ➼Redução da condutância do Ca+: responsável pela repolarização definitiva. Fase 4: ➼Potencial de Repouso ➼Equilíbrio das correntes iônicas de efluxo e influxo ➼O potencial de repouso do K+ é muito próximo ao potencial de repouso da própria célula, portanto, efluxo de K+ visa estabelecer o potencial de repouso mais próximo possível do K+, dessa forma temos no final um potencial de repouso muito próximo do potencial de repouso do K+ RESPOSTA LENTA: ➼Nodo sinusal ➼Automatismo (vai dar o potencial de ação espontâneo do coração). ➼Não possui período de estabilidade Fase 0: ➼Defluxo ascendente ➼Influxo de Ca+ (Canal tipo T) Fase 3: ➼Repolarização ➼Maior condutância do K+ ➼Efluxo de K+ (Abaixamento do potencial de ação) Fase 4: ➼Despolarização espontânea ➼Grande responsável pela regulação da FC ➼Essa velocidade de despolarização espontânea que determina o ritmo do coração Influxo de Na+: corrente de sódio (abertura dos canais de sódio tipo F) 7° apg Relação: potencial de ação e força de contração ➼O coração é basicamente um músculo que contrai e bomba sangue. Consiste de células de músculo especializadas chamadas de miócitos cardíacos. A contração dessas células é iniciada por impulsos elétricos, conhecido como potenciais de ação. Os impulsos começam a partir de um pequeno grupo de miócitos chamados de células ‘MARCAPASSO’, que constituem o sistema de condução cardíaco. As células do nódulo sinoatrial dispara espontaneamente, gerando potenciais de ação que se espalham pelos miócitos contráteis dos átrios. Os miócitos são ligados por junções gap. Isso permite o acoplamento elétrico de células vizinhas. ➼As células ‘marcapasso’ e miócitos contráteis exibem formas diferentes do potenciais de ação. ➼As células ‘marcapasso’ do nódulo sinoatrial disparam espontaneamente em torno de 80 potenciais de ação por minute, sendo que cada uma desencadeia um batimento cardíaco. As células ‘marcapasso’ NÃO tem um potencial de repouso VERDADEIRO. A voltagem começa em torno de -60mV e se move para cima espontaneamente até alcançar o limiar de -40mV. Isso se deve a uma ação chamada de correntes ‘ENGRAÇADAS’, presente SOMENTE nas células ‘marcapasso’. Os canais ‘engraçado’ se abrem quando a voltagem da membrana se torna menor do que -40mV e permite um pequeno influxo de sódio. A despolarização resultante é conhecida como ‘potencial marcapasso’. No limiar, os canais de Cálcio se abrem, ións de cálcio fluem para dentro da célula, despolarizando mais ainda a membrana. Isso resulta na fase ascendente. No seu pico, canais de potássio se abrem, os canais de cálcio se tornam inativos e os ións de potássio deixam a célula e a voltagem retorna para -60mV. Essa é a fase descendente do potenciais de ação. ➼Miócitos contráteis tem um conjunto diferente de canais de ións. Seu retículo sarcoplasmático, o RS, aloja uma quantidade grande de cálcio. Elas também contém miofibrilas. As células contráteis tem um potencial de repouso estável de -90mV e despolariza APENAS quando estimulado. Quando a célula é Despolarizada, tem mais sódio e cálcio dentro da célula. Estes ións positivos escapam através das junções gap até a célula adjacente e aumentam a voltagem da célula até o limiar de -70mV. ➼Neste ponto, canais de sódio VELOZES se abrem, criando um influxo rápido de sódio e um aumento acentuado na voltagem. Essa é a fase despolarizadora. Canais de cálcio tipo-L também se abrem a -40mV, causando um influxo lento mas constante. No seu pico, canais de sódio se fecham rapidamente, e canais de potássio dependentes de voltagem se abrem, e isso resulta numa pequena diminuição de potencial de membrana, conhecida como a fase de repolarização PRECOCE. Os canais de cálcio se mantém abertos e o efluxo de potássio é equilibrado eventualmente pelo influxo de cálcio. Isso mantém o potencial de membrana relativamente estável por em torno de 200mseg, resultando na fase PLATO, característica de potenciais de ação cardíacos. O cálcio é crucial no acoplamento da excitação elétrica à contração muscular física. O influxo de cálcio do fluído extracelular, no entanto, não é suficiente para induzir a contração. Em vez disso, ativa uma liberação de cálcio MUITO maior do RS, num processo conhecido como “Liberação de cálcio induzida por cálcio". O cálcio ENTÃO desencadeia a contração muscular por o mecanismo de filamento deslizante. À medida que os canais de cálcio se fecham, o efluxo de potássio predomina e a voltagem da membrana retorna a seu valor de repouso. O período refratário absoluto é muito mais longo no músculo cardíaco. Isso é essencial para prevenção de somação e tétano. Valvas cardíacas ↬Quando cada uma das câmaras do coração se contrai, empurra um volume de sangue a um ventrículo ou para fora do coração a uma artéria. As valvas se abrem e fecham em resposta às mudanças de pressão conforme o coração se contrai e relaxa. Cada uma das quatro valvas ajuda a assegurar o fluxo unidirecional de sangue através da abertura ao possibilitar que o sangue passe e, em seguida, se fechando para impedir o seu refluxo. Valva AV tricúspede ↬Circundada por um dos anéis fibrosos do esqueletico fibroso do coraçã, o anel fibroso mantém o calibre da valva constante. ↬Possui três valvulas: posterior, anterior e septal. Músculos papilares do ventrículo direito ↬O músculo papilar anterior, o maior e mais proeminente dos três, origina-se da parede anterior do ventrículo direito; suas cordas tendíneas se fixam nas válvulas anterior e posterior da valva atrioventricular direita ↬O músculo papilar posterior, menor do que o músculo anterior, pode ter várias partes; origina-se da parede inferior do ventrículo direito, e suas cordas tendíneas se fixam nas válvulas posterior e septal da valva atrioventricular direita ↬O músculo papilar septal origina-se do septo interventricular, e suas cordas tendíneas se fixam às válvulas anterior e septal da valva atrioventricular direita. Valva AV mitral ↬Tem duas válvulas, anterior e posterior. ↬Cada uma de suas válvulas recebe cordas tendíneas de mais de um músculo papilar. ↬Esses músculos e suas cordas sustentam a valva atrioventricular esquerda, permitindo que as válvulas resistam à pressão gerada durante contrações (bombeamento) do ventrículo esquerdo. Valvas semilunares (pulmonar e aortica) ↬As válvulas semilunares não têm cordas tendíneas para sustentá-las; ↬Têm área menor do que as válvulas das valvas AV, e a força exercida sobre elas é menor que a metade da força exercida sobre as válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda. ↬A margem de cada válvula é mais espessa na região de contato, formando a lúnula; o ápice da margem livre angulada é ainda mais espesso, formando o nódulo. 8° apg Funcionamento das átrios ventriculares ↬Quando uma valva AV está aberta, as extremidades arredondadas das válvulas se projetam para o ventrículo. ↬Quando os ventrículos estão relaxados, os músculos papilares estão relaxados, as cordas tendíneas estão frouxas, e o sangue se move de uma área de maior pressão no átrio para uma de menor pressão nos ventrículos através das valvas AV abertas. ↬Quando os ventrículos se contraem, a pressão do sangue aciona as válvulas para cima até que suas extremidades se encontrem e fechem a abertura. Ao mesmo tempo, os músculos papilares se contraem, o que traciona e retesa as cordas tendíneas. Obs.: Se as valvasAV ou cordas tendíneas estiverem danificadas, o sangue pode regurgitar para os átrios quando os ventrículos se contraem. Funcionamento das valvas semilunares ↬As valvas do tronco pulmonar e da aorta possibilitam a ejeção de sangue do coração para as artérias, mas evitam o refluxo de sangue para os ventrículos. ↬Conforme os ventrículos relaxam, o sangue começa a refluir para o coração. Este fluxo sanguíneo retrógrado enche as válvulas da valva, o que faz com que as margens livres das valvas do tronco pulmonar e da aorta se contraiam firmemente uma contra a outra e fechem a abertura entre o ventrículo e a artéria. Valvopatias cardíacas ↬Estenose: estreitamento da abertura de uma valva cardíaca que restringe o fluxo sanguíneo; Insuficiência: falha de uma valva em se fechar completamente; ↬Prolapso da valva mitral (PVM): No PVM, uma ou ambas as válvulas da valva atrioventricular esquerda se projetam para o átrio esquerdo durante a contração ventricular. O prolapso da valva mitral é uma das valvopatias mais comuns, afetando até 30% da população. É mais prevalente em mulheres do que em homens, e nem sempre representa uma ameaça grave; Obs.: a febre reumática, uma doença infamatória sistêmica aguda que geralmente ocorre depois de uma infecção estreptocócica da garganta. As bactérias desencadeiam uma resposta imune em que os anticorpos produzidos para destruir as bactérias atacam e inflamam os tecidos conjuntivos em articulações, valvas cardíacas e outros órgãos. Mesmo que a febre reumática possa enfraquecer toda a parede do coração, na maior parte das vezes prejudica as valvas atrioventricular esquerda e da aorta. Vasos sanguíneos ↬Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sanguíneos podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso: Sistema arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. Sistema venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. ↬Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração são as artérias. Estas se ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos determinados arteríolas. A partir destes vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos. ↬Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. Estrutura dos vasos ↬Túnica Externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente. ↬Túnica Média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo. ↬ Túnica Íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais. Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam-se para formar um vaso mais calibrosos. Frequentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral. ↬Os vasos sanguíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais. ↬O Polígono de Willis (melhor estudado em “Vascularização do SNC”) é um exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso. Sistema arterial 9° e 10° apg’s 1 – Tronco Braquiocefálico Arterial 2 – Artéria carótida Comum Esquerda 3 – Artéria Subclávia Esquerda ↬O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias: 4 – Artéria Carótida Comum Direita 5 – Artéria Subclávia Direita Artérias do pescoço e cabeça Artérias membros superiores Artérias membros inferiores Sistema venoso Veias da cabeça e pescoço Veias dos membros superiores Veias dos membros inferiores Pressão arterial ↬Pressão Arterial “normal” = 120 x 80 mmHg ↬120 mmHg: Sístole ventricular ↬80 mmHg: Diástole ventricular ↬A pressão arterial não é algo contínuo Pressão de pulso ↬Pressão de pulso = pressão sistólica – pressão diastólica Pressão arterial média (pam) ↬PAM: PA diastólica + 1/3 (PA sistólica – PA diastólica) ↬PAM: DC x RVP ↬RVP: Resistência Vascular Periférica Variáveis da pressão arterial ↬DC = FC x VS (Débito Cardíaco) ↬Volume de Sangue ↬RVP Resistência vascular periférica (rvp) Conceito: É o impedimento do fluxo que é resultado do atrito do sangue e a parede dos vasos e gera o fluxo laminar. ↬Diâmetro do vaso ✸Vasoconstrição: aumenta a pressão ✸Vasodilatação: diminui a pressão ↬Viscosidade do Sangue ✸Hematócrito: quantidade de glóbulos vermelhos ✸Fluidez ✸Patologia que altera a viscosidade do sangue: diabete mellitus; quantidade alta de glicose no sangue, este por sua vez se torna mais grosso, dessa forma o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue. ↬Comprimento total dos vasos sanguíneos ✸Quando mais vaso sanguíneo a pessoa possuir, maior o RVP ✸Patologia: obesidade; o ganho de peso aumenta o percentual de gordura como consequência, aumenta a quantidade de sangue e RVP. Regulação da pressão arterial Barorreceptores: ↬Receptores que percebem as alterações (diminuição) da PA ↬Localizados no arco da aorta ↬ “Avisam” para a ponte e bulbo se a alteração da PA. A regulação pode ser de duas maneiras ↬Curto prazo: horas; minutos ↬Longo prazo: dias; semanas Curto prazo Pressão Alta: Há um estimulo nos barorreceptores, estes avisam para a ponte e o bulbo, mandando impulsos aferentes. A ponte e o bulbo vão aumentar o centro vagal e diminuir o centro vasoconstritor. Isso vai fazer com que a atividade parassimpática aumente. Como consequência, há vaso dilatação de veias e artérias, assim a FC e a força de contração diminuem. Dessa forma, a pressão arterial diminui. Pressão baixa: Os barorreceptores são estimulados e mandam impulsos aferentes para a ponte e bulbo. Isso vai diminuir o centro vagal e aumentar o centro vasoconstritor. A atividade simpática será aumentada, fazendo a vasoconstrição dos vasos sanguíneos. Dessa forma, a FC e a força de contração do miocárdio aumentam, resultando no aumento da PA.
Compartilhar