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8º B Hig Seg Trab todos slides (1)

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Visão Geral da Segurança do Trabalho
 no Brasil
Prof. Dr. João Candido Fernandes
Aula 01
Higiene e Segurança do 
Trabalho
Prof. Dr. João 
Candido Fernandes
Aula 01
Visão Geral da 
Segurança do 
Trabalho
 no Brasil
Aula 01
Visão Geral da Segurança do Trabalho no Brasil
Conteúdo:
 - Situação até 1978;
 - Evolução após as medidas de segurança;
 - Situação atual;
 - Estatística de acidentes no Brasil;
 - Subnotificação;
 - Acidentes de trânsito;
Trabalho no Brasil: 
• Economia baseada 
no trabalho escravo
1500 - 1888
A segurança do trabalho no Brasil
• Legislação 
relativamente nova
• Até 1930 – apenas 4 
leis sobre trabalho
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
• Após a 1ª Guerra 
Mundial - proteção 
dos trabalhadores.
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Na década de 1970, o 
Brasil foi o recordista 
mundial em acidentes 
do trabalho.
1971
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Acidentes/segurados: 17,6%
Óbitos: 2.256
7.553.472 1.330.523
1972
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Acidentes/segurados: 18,4%
Óbitos: 2.852
8.148.987 1.504.723
1973
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Acidentes/segurados: 14,90%
Óbitos: 3.173
10.956.956 1.632.696
1974
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Acidentes/segurados: 15,57%
Óbitos: 3.883
11.537.024 1.796.761
1975
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Acidentes/segurados: 14,74%
Óbitos: 4.001
12.996.796 1.916.187
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
PROVIDÊNCIAS URGENTES 
PRECISAVAM SER 
TOMADAS
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Criou-se uma campanha nacional contra 
acidentes de trabalho.
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
PROVIDÊNCIAS 
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Lei Nº 6514, de 22/12/77 - 
Altera o Capítulo V do 
Título II da Consolidação 
das Leis do Trabalho, 
relativo à Segurança e 
Medicina do Trabalho.
Portaria Nº 3214, de 
08/06/78 Aprova as 
28 Normas 
Regulamentadoras - 
NRs.
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Cria a pesquisa em HST:
FUNDACENTRO
Cria profissionais especializados em HST:
- Engenheiro de Segurança do Trabalho
- Técnico de Segurança do Trabalho
- Médico do Trabalho
- Enfermeiro do Trabalho
- Aux. de enfermagem do trabalho
A segurança do trabalho no Brasil
Trabalho no Brasil: 
Criadas as Delegacias Regionais do 
Trabalho (DRT), com fiscais do trabalho, 
para inspecionar as indústrias.
Ano Trabalhadores ativos
Acidentes 
liquidados Porcentagem Doenças Mortes
1973 10.956.956 1.632.696 14,90 % 3.173
1974 11.537.024 1.796.761 15.57 % 3.883
1975 12.996.796 1.916.187 14.74 % 4.001
1976 14.945.489 1.743.825 11,67 % 3.900
(.......)
2003 22.721.877 427.744 1,88 % 18.510 2.674
2004 24.279.906 503.920 2,08 % 30.194 2.839
2005 25.820.169 545.703 2,11 % 33.096 2.766
2006 26.576.068 559.109 2,10 % 26.845 2.798
2007 29.306.622 681.972 2,33 % 22.374 2.845
2008 32.107.542 774.473 2,41 % 20.356 2.817
2009 33.083.718 752.121 2,24 % 19.570 2.560
2010 35.841.961 729.413 2,04 % 15.593 2.753
2011 38.205.283 730.585 1,91 % 16.839 2.884
2012 40.786.998 734.434 1,80 % 17.047 2.768
2013 41.683.936 746.608 1,79% 17.030 2.841
2014 42.697.634 722.474 1,69% 13.833 2.783
Acidentes do Trabalho - Brasil
Acident/trab
ANO
A segurança do trabalho no Brasil
A segurança do trabalho no Brasil
1º - China – 14.924
2º - USA – 5.754
3º - Rússia – 3.090
4º - Brasil – 2.503
Mortes no Trabalho – OIT - 2012
A segurança do trabalho no Brasil
- Ministério da Previdência Social – Anuário 
estatístico
- IBGE - PNAD
- Ministério do Trabalho
Fontes de informação sobre 
acidentes:
A segurança do trabalho no Brasil
Brasil: 
- População: 206 milhões
- 90,6 mi ocupada
Fonte: PNAD – IBGE – abr/2016
- 56,0 mi informais (62%)
- 34,6 mi com Cart. Trab. assin.
A segurança do trabalho no Brasil
Brasil – 
Tipo de Trabalho
Pop: 206 milhões;
101 mi Econ. At.;
90,6 mi ocupada
Brasil – Acidentes
Iceberg
11% visível
Acidentes 
informais
Acidentes 
rurais
Acidentes 
em casa
Acidentes 
sem CAT
Doenças 
sem CAT
Pop: 206 milhões;
101 mi Econ. At.;
90,6 mi ocupada
56,0 mi informais
A subnotificação é 
muito grande (trab)
A segurança do trabalho no Brasil
A segurança do trabalho no Brasil
Brasil: 
- Subnotificação dos acidentes
Pesq. Nac. Saúde, M.T. e IBGE
- 3,1% foi acometido de algum tipo de acidente
- Incluíram perguntas sobre acidente na pesquisa 
do IBGE - 2013
- Aconteceram 5 milhões de acidentes em 2013 
(Dados oficiais: 746 mil.)
- Ler texto anexo.
A segurança do trabalho no Brasil
Acidentes de Trânsito no Brasil
Fonte: Michelle Sá – Carplace - Uol
A segurança do trabalho no Brasil
A segurança do trabalho no Brasil
Fonte: Centro 
Bras. Estudos 
Latino-Amer., 
OMS e DPVAT
A segurança do trabalho no Brasil
Índice de mortes por bilhão de km percorridos (2008)
(lembrar que o método de cálculo no Brasil é diferente)
Fonte: Bastos, 2011
A segurança do trabalho no Brasil
Custo dos acidentes no trânsito:
R$ 197 bilhões/ano
Aula 01
Higiene e Segurança do 
Trabalho II
Atividades Complementares
Aula 01
Visão Geral da Segurança do Trabalho no Brasil
Ler os textos:
 - Subnotificação de acidentes;
 - Acidentes do trabalho no mundo;
 - Acidentes no trânsito
 - Custo dos acidentes
Assistir ao filme:
 - Administração da Saúde e Seg. do Trabalho; em 
https://www.youtube.com/watch?v=dYIg84T1NJU
Exercícios:
 - Lista de exercícios 1
AULA Nº 2
HIGIENE E SEGURANÇA
Terminologia e conceituação de 
acidentes do trabalho
• Riscos e relação entre segurança, higiene e
produtividade.
•Terminologia básica: desvios, condição perigosa, perigo,
dano, incidente, acidente, risco, saúde e segurança.
• Processo de gerenciamento de risco, avaliação de risco,
análise de risco, ferramentas de análise de risco.
• Exercícios propostos. Exemplos.
acidentes – segurança do trabalho
CPs, incidentes, erro humano, 
ferramentas, controles, incêndios, 
eletricidade, etc.
Risco
doenças – higiene ocupacional
agentes químicos, físicos, ergonômicos, 
LT / TLV, doenças do trabalho, etc.
Lucratividade
Competitividade
Produtividade
Segurança
Produtividade e competitividade
Argumento comum – países pobres / empresas pobres não 
tem condições de gastar em ações de higiene e segurança.
Não existe evidência de que qualquer (empresa / país) tenha 
se beneficiado a longo prazo com baixos níveis de 
segurança e higiene.
Estudos - World Economics Forum e do Lausanne Institute of
Management IMD demonstram que os países mais 
competitivos são os de maior nível de saúde /segurança.
Optar por estratégias de baixa segurança, baixa saúde e baixa 
renda não levam a alta competitividade e sustentabilidade.
Ranking da qualidade da infraestrutura. Fonte: Fórum
econômico mundial. 1 – melhor desempenho / 144 - pior
Ranking da qualidade da infraestrutura.
Fórum econômico mundial. 
Brasil e o ranking de competividade - 2014 Brasil caiu 3 posições
48 Colômbia 51 Colômbia
51 Brasil  52 RSA
52 Eslovênia 53 Jordânia
53 RSA  54 Brasil
54 Grécia 55 Eslovênia
56 Jordânia 56 Bulgária
57 Bulgária 57 Grécia
58 Croácia 58 Argentina
59 Argentina 59 Croácia
60 Venezuela 60 Venezuela
Índice de competitividade mundial 2014
World Competitiviness Yearbook
Institute for Management Development (IMD) - Suiça
Fundação Dom Cabral colhe os dados brasileiros
As 10 economias menos competitivas
2013 2014
Iluminação, produtividade e acidentes
Exemplos de agentes físicos iluminação e calor, e sua 
relação com segurança e produtividade.
Um bom sistema de iluminação em subsolo ou céu aberto ou
usina ou escritório ou .....
· custa “mais”  só é justificável se PROVAR:
aumenta produção / produtividade
diminui no.acidentes / severidade
melhora ambiente geral  moral, faltas, rotatividade, etc.
· Como provar? 
Conjunto de provas
· já existe corpo suficiente 
 diretas e indiretas 
 relacionando: iluminação / produtividade / 
segurança / saúde
Exemplo: Jensen  operadores de teclado
E (lux) 1600 540 1600
produtividade100% 88% 100%
Iluminação e produtividade
· testes em indústrias  condições controladas: linha 
na agulha, etc. 
Exemplo: Grandjeans  usina de algodão
E (lux) 170 340 750
produtividade 100% 104,6% 110,5%
além de redução de custos (25 a 40%) pela diminuição de 
rejeitos
Produtividade: subsolo x indústria
· poucos estudos diretos  mas corroboram
Exemplo: Halmos  só capacete x também sistema de rede
1ª mina  2 meses   = + 5%
2ª mina  3 meses   = +26%
Exemplo: MSA  1 ano, carvão, uma seção iluminada 
  + 17%
Acidentes
· fábricas, estradas  provas diretas: no, e severidade
Exemplo: ilumina 3 km e analisa 3 anos antes, 3 anos depois 
da iluminação
Nível de iluminação
· evitar acidentes  acuidade visual
sensibilidade ao contraste
velocidade de percepção
· US National Safety Council:
iluminação insuficiente  5% dos acidentes 
industriais
pouca iluminação + fadiga  agem em 20% dos 
acidentes industriais
Acidentes em minas
Exemplo: Halmos
E (lux) 20 200 250
taxa de acidentes 100% 68% 58%
Exemplo: Mishat, etc
• 35% dos acidentes menores são atribuídos à má iluminação
Exemplo: CIBIE
• mina pilar e salão, máquinas fora de estrada
• 2 anos, 6 zonas produtoras (realces)
• no. de acidentes: zero a 5  zero só no realce com 
iluminação fixa
Conforto térmico, produtividade e acidentes.
Conforto termocorporal
carga térmica = heat stress
condições no ambiente de trabalho que afetam o equilíbrio 
termocorporal
esforço termocorporal = heat strain ajustes orgânicos face à 
carga térmica imposta
Acidentes:
menores taxas – T < 21°C
maiores taxas – T > 27°C
Exemplo: Minas de ouro da RSA.
Efeitos do conforto termo corporal no rendimento de trabalhos 
pesados: perfuradores experientes, trabalhando 3 horas 
consecutivas.
T (°C) 28,9 32,8 35,5 34,4 37
 (%) 100 75 50 30 25
Exemplo: Minas de 
ouro da RSA
Efeitos do conforto 
termo corporal no 
rendimento de 
trabalhos pesados: 
carregamento e 
empurramento de 
vagonetas
Riscos, acidentes, higiene e segurança tem tudo a ver com sua 
vida, com lucros da sua empresa, com sua família, com 
tolerância zero, com tolerância ao stress, com suas decisões no 
dia a dia, etc.
Preço e valor.
Dinheiro só compra as 
coisas baratas. 
As coisas de valor ele 
não compra: saúde, meio 
ambiente saudável, 
amizade, honestidade, 
inteligência, ideais, etc.
Quanto quer pelo seu 
carro?
• Riscos e relação entre segurança, higiene e produtividade. 
•Terminologia básica: desvios, condição perigosa, perigo,
dano, incidente, acidente, risco, saúde e segurança.
• Processo de gerenciamento de risco, avaliação de risco,
análise de risco, ferramentas de análise de risco.
• Exercícios propostos. Exemplos.
Base de terminologia
Desvio e não conformidade
Condição perigosa – “hazard”
Perigo – “danger”
Dano / perda – “damage / loss”
Incidente / acidente – “incidente / accident”
Risco e segurança – “risk / safety”
Controles / barreiras – “controls / barriers”
Desvio
Uma situação em desacordo com leis, normas, regras, boas práticas 
ou especificações pré-determinadas.
Não conformidade – usada em auditorias
Em desacordo com norma legal ou da empresa.
Exemplo de desvios - não usar óculos de segurança, não 
deixar as ferramentas no local correto, não estacionar de ré, 
não segurar no corrimão na escada, jogar cigarro no chão, não 
parar no semáforo, não escovar os dentes, etc.
Tradução errônea de termos “hazard” e “danger”
Há décadas: mistura de termos e conceitos em normas e 
trabalhos.
Nomenclatura da área ambiental x ocupacional
Hazard = Condição perigosa
Uma condição com potencial de causar um dano.
Condição perigosa (“hazard”)
Condição inadequada, que por exposição ou contato, poderia
conduzir a perdas e/ou danos (incidentes, acidentes).
Ela independe do contato, da exposição ou da intensidade
das consequências.
Exemplos de CPs: instalação elétrica com fios desencapados, 
máquinas em estado precário de manutenção, andaime de 
obras de construção civil feitos com materiais inadequados, 
trabalho em altura sem cinto de segurança, soldagem sem 
máscara, pregos pelo chão da obra, ... 
Eliminando-se as condições perigosas é possível reduzir os 
acidentes e as doenças ocupacionais. Esse é um dos papeis do 
gerenciamento de riscos de segurança.
Perigo (“danger”)
Exposição ou contato com uma condição perigosa (CP),
com relativa visualização dos possíveis danos.
A foto só do prego seria a condição 
perigosa ( “hazard” ).
A visualização do pé exposto e da 
possível consequência, já seria 
um perigo (“danger”). O perigo do 
pé ser perfurado ao ter contato com 
o prego.
Damage = dano, quantificável ou não economicamente 
Harm = dano físico pessoal (lesão e/ou doença na área 
ocupacional, usada também para dano ambiental)
Exemplo: Programas de Zero Harm
Incidente (“incident”)
Evento não planejado e não desejado, que afeta negativamente 
os objetivos do projeto, do processo ou da empresa, sendo a 
materialização da condição perigosa.
Acidente (“accident”)
Um incidente que provoca lesão ou doença.
Exemplo – soldagem sem máscara e sem botas.
Temos desvios por não se usar óculos ou botas.
Temos uma CP por existirem fagulhas.
Uma fagulha voa e cai no chão, temos um incidente sem 
danos.
Uma fagulha voa e queima um pouco a barra da calça. Temos 
um incidente com apenas danos materiais leves.
Uma fagulha voa e queima a face do soldador. Temos um 
acidente com danos médios. Uma fagulha voa no olho e 
cega o soldador. Temos um acidente de danos graves.
Nem todo desvio gera uma CP.
Nem toda CP provem de um desvio de conduta humana.
Exemplos:
1 – Um copo de café deixado na mesa da sala de aula é um 
desvio mas não gera uma condição perigosa de acidente grave.
2 – De repente na estrada começa a nevar. Temos uma CP para 
dirigir mas não proveio de um desvio humano.
3 - Exceto as atos de Deus, todo o resto provém de erro 
humano.!!
Risk = risco = função (da probabilidade, da consequência, do 
intervalo de tempo, da percepção)
quantificação  R = P x C 
Risco se calcula! É um número.
Precisa saber o que é P.
Precisa estimar C numericamente.
Precisa saber multiplicar.
Safety = segurança (um estado de consciência de condições 
perigosas, perigos e riscos, que permite um relativo 
controle sobre as condições perigosas, os perigos e os 
riscos, até um nível que a sociedade define como aceitável.
Exemplos
1 – Subir morro do Borel ......
2 – Criança na janela do 10º andar ......
Segurança - estado de consciência que permite certo 
controle:
• Alterações nas condições perigosas
• Redução na probabilidade de exposição ou de contato 
• Redução da severidade ou intensidade das 
consequências
• Riscos e relação entre segurança, higiene e produtividade. 
•Terminologia básica: desvios, condição perigosa, perigo, dano,
incidente, acidente, risco, saúde e segurança.
• Processo de gerenciamento de risco, avaliação de risco,
análise de risco, ferramentas de análise de risco.
• Exercícios propostos. Exemplos.
ESTABELECIMENTO DO 
CONTEXTO (escopo)
IDENTIFICAÇÃO DE 
CONDIÇÕES 
PERIGOSAS
ANÁLISE DE RISCO
VALORAÇÃO DE 
RISCO
TRATAMENTO DO 
RISCO
M
O
N
IT
O
R
A
M
E
N
T
O
E
 A
N
Á
L
IS
E
 C
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ÍT
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M
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N
IC
A
Ç
Ã
O
E
 C
O
N
S
U
L
T
A
AVALIAÇÃO 
DE RISCO
Processo de gerenciamento de riscos
Versão adaptada da norma 
ABNT NBR ISO 31000:2009 
(Gestão de Riscos)
CPs, energias, eventos 
indesejados (incidentes)
Ferramentas de análise de risco
Cálculos, 
matrizes
controles
• Riscos e relação entre segurança, higiene e produtividade.•Terminologia básica: desvios, condição perigosa, perigo, dano,
incidente, acidente, risco, saúde e segurança.
• Processo de gerenciamento de risco, avaliação de risco,
análise de risco, ferramentas de análise de risco.
• Exemplos. Exercícios propostos.
hazard
condição perigosa
Danger = perigo = exposição, visualização de consequências
W. Hammer
13 200 V 440 V
hazard
condição 
perigosa 
danger
Perigo (fácil de visualizar)
Exemplo - Uma fábrica produz ácido sulfúrico.
Este material é por si só já é uma condição perigosa (“hazardous
material”).
Se não produzir, não se tem condição perigosa. O perigo de se expor é 
zero. Mas a fábrica fecha, perde-se empregos. A sociedade decide que 
nível de risco quer aceitar.
Se houver produção, tem-se uma condição perigosa e um risco não nulo 
associado.
Medidas de controle podem reduzir o risco, mas não a zero, porque 
sempre existe probabilidade de algum dano. 
Mas pode ser tão pequena quanto se queira, depende do custo.
Hazard = “condição 
perigosa”
Danger = “perigo”
Seja uma lagoa 
marítima com 
tubarões. É uma 
condição perigosa 
mas ninguém 
corre perigo.
Você entra nela 
e corre perigo. 
Teve contato 
com a condição 
perigosa.
Risco de morte = 50%
Risco de lesão séria = 45%
Risco de corte na pele = 5%
Qual seriam 
os riscos?
Controle de engenharia: na fonte – eliminação da 
condição perigosa CP (hazard). Retirou os tubarões.
Controle de engenharia: substituição da CP. 
Substituiu os tubarões por patos.
Controle de engenharia: barreira de 
isolamento no trajeto fonte / receptor –
impede o contato.
Controle via EPI: atua no receptor –
mitiga consequência, via boia de aço e 
armadura de ferro.
Controles administrativos: tentando evitar possível exposição / 
contato via placas, avisos, sinais sonoros, etc.
Afaste-se.
Proibida 
entrada.
Exemplo – Barragem da Samarco
Ler o artigo técnico: 
Cultura de segurança e acidentes.
Revista ABHO de Higiene Ocupacional
Ano 14 / no. 4 / Outubro – Dezembro 2015
Autores: Eston, S. M.; Iramina, W. S.; Silva, A. L. M.A.
Para qualquer aula, sempre procurar temas similares nas NRs
(Normas Regulamentadoras do MTE, disponíveis na Internet) e 
no livreto da ABHO, para manuseá-los e se familiarizar.
Exercícios
1 – Procure no seu quarto desvios e indique quais deles geram 
condições perigosas .
2 – Procure por desvios na sua casa ou apartamento e identifique quais 
geram condições perigosas.
3 - Procure por desvios na sua faculdade ou no seu trabalho, e 
identifique quais geram condições perigosas.
4 - Para os exercícios 1, 2 e 3, como você poderia controlar as 
condições perigosas? Poderia ser eliminando, reduzindo, substituindo, 
usando um EPC (equipamento de proteção coletiva como grades, 
isolamento, barreiras físicas), etc.
Testes de avaliação – para nota
Escolha a melhor alternativa
1 - Risco é:
a) A probabilidade de algo acontecer
b) As incertezas associadas a um evento
c) A probabilidade de um dada consequência ocorrer
d) A exposição a uma condição perigosa
e) Um acidente que poderia se materializar
2 - Uma condição perigosa (hazard) é:
a) A probabilidade de algo acontecer
b) As incertezas associadas a um evento
c) A probabilidade de um dada consequência ocorrer
d) A exposição a uma condição perigosa
e) Uma condição que poderia gerar um dano
3 - Um perigo (danger) é:
a) A probabilidade de algo acontecer
b) As incertezas associadas a um evento
c) A probabilidade de um dada consequência ocorrer
d) A exposição a uma condição perigosa
e) Uma condição que poderia gerar um dano
4 - Segurança está relacionada a:
a) A uma consciência de condições perigosas
b) A uma consciência de perigos e riscos
c) A um certo controle parcial de condições perigosas, perigos 
e riscos
d) A um nível de risco que as pessoas aceitam estar 
submetidas
e) Todas as anteriores
5 – De acordo com norma ISO 31 000 a avaliação de risco 
tem quantas etapas:
a) 1
b) 3
c) 5
d) 2
e) 4
6 – Se a probabilidade de um evento ocorrer for de 0,00 2 
e a consequência provável for estimada em 100 milhões de 
reais, então o risco estimado seria de:
a) 200 000
b) 20 000
c) 2 000 000
d) 50 000
e) Não é possível estimar
Riscos e Prevenção de Riscos 
Prof. Dr. João Candido Fernandes
Aula 03
Higiene e Segurança do 
Trabalho 
Prof. Dr. João 
Candido Fernandes
Riscos e 
Prevenção de 
Riscos 
Riscos e Prevenção de Riscos 
Conteúdo:
 - Riscos físicos, químicos, biológicos. 
 - Riscos de acidentes em máquinas e 
instalações. 
 - Programas de Prevenção de Riscos 
Ambientais – NR 9. 
Riscos Ambientais
Riscos 
Ambientais 
São agentes 
presentes nos 
ambientes de 
trabalho,
capazes de afetar o 
trabalhador,
provocando 
acidentes e/ou 
doenças 
profissionais ou do 
trabalho.
Riscos 
Ambientais 
São agentes que 
antecedem o acidente
Não existe acidente 
sem haver um risco 
(ou riscos) 
antecedendo o 
acidente
Para evitar o acidente 
é necessário eliminar 
os riscos.
É muito importante a 
sua identificação na 
prevenção dos 
acidentes.
Riscos 
Ambientais 
Riscos de Acidente
Riscos Físicos
Riscos 
Ergonômicos
Riscos Químicos
Riscos BiológicosRiscos 
Ambientais 
Riscos Físicos:
- Ruído
- Vibrações
- Pressões anormais
- Radiações ionizantes
(raios x, alfa, beta, gama)
- Radiações não-ionizantes
(infravermelha, ultravioleta,...)
- Frio
- Umidade
- Temperaturas extremas
 (calor e frio)
Riscos Físicos:
- reduz a capacidade auditiva do trabalhador;
- atua sobre o estado emocional do indivíduo;
- causa a surdez profissional (PAIR);
- influi negativamente na produtividade;
- é causador indireto de acidentes do 
trabalho;
- causa distração;
- mau entendimento de instruções;
- mascara avisos ou sinais de alarme.
Ruído:
NR 15 e 17
Riscos Físicos:
Ruído:
NR 15 e 17
- NR 17 – Conforto – até 65 dB;
- NR 15 – Risco de PAIR
- NR 15 anexo 1 – Ruído contínuo ou 
intermitente;
- NR 15 anexo 2 – Ruído de impacto;
Riscos Físicos:
NR 15 
As vibrações são também relativamente frequentes 
na indústria, e podem ser divididas em duas 
categorias:
- vibrações de corpo inteiro (NR 15 anexo 8);
- vibrações localizadas (NR 15 anexo 8)
Vibrações
Riscos Físicos:
Vibrações
- vibrações de corpo inteiro 
(NR 15 anexo 8);
Riscos Físicos:
NR 15 
Vibrações
- Vibrações 
localizadas
Riscos Físicos:
NR 15 
As temperaturas extremas são 
condições térmicas rigorosas em 
que são realizadas diversas 
atividades profissionais (NR 15 
anexo 3).
Temperaturas Extremas
Riscos Físicos:
As pressões anormais são encontradas em trabalhos 
submersos ou realizados abaixo do nível do lençol 
freático (NR 15 anexo 6).
Pressões Anormais:
Riscos Físicos:
- oferecem sério risco à saúde dos indivíduos expostos;
- produzem uma ionização nos materiais;
- produzem a subdivisão de partículas inicialmente neutras 
 em partículas eletricamente carregadas;
- são provenientes de materiais radioativos;
- raios alfa (a), beta (b) e gama (g);
- produzidas artificialmente (raios X);
- NR 15 anexo 5.
Radiações ionizantes:
Riscos Físicos:
São de natureza eletromagnética 
e seus efeitos dependerão de fatores 
como duração e intensidade da 
exposição, comprimento de onda de 
radiação, região do espectro em que se 
situam, etc.
Ver NR 15 anexo 7.
Radiações não ionizantes:
Riscos Físicos:
As atividades ou operações executadas no interior 
de câmaras frigoríficas, ou em locais que 
apresentem condições similares, que exponham os 
trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, 
serão consideradas insalubres em decorrência de 
laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
Ver NR 15 anexo 9.
Frio:
Riscos Físicos:
As atividades ou operações 
executadas em locais alagados ou 
encharcados, com umidade 
excessiva, capazes de produzir 
danos à saúde dos trabalhadores.
Ver NR 15 anexo 10 e NR 17.
Umidade:
Riscos Químicos:
Nas atividades ou operações nas 
quais os trabalhadores ficam 
expostosa agentes químicos, a 
caracterização de insalubridade 
ocorrerá quando forem ultrapassados 
os limites de tolerância constantes 
do Quadro nº 1 do anexo 11 da NR 15;
Podem ser:
- poeiras
- fumos
- névoas
- neblinas
- gases
- vapores , etc. NR 15 – anexo 12
Riscos Químicos:
Microrganismos indesejáveis: 
bactérias (antraz), fungos 
(parasitas), protozoários, 
bacilos (bacilo de Kock)
Riscos Biológicos:
Riscos Biológicos:
São atividades que envolvem agentes biológicos:
- pacientes em isolamento por doenças contagiosas;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e
 dejeções de animais portadores de doenças contagiosas;
- esgotos (galerias e tanques);
- lixo urbano (coleta e industrialização); 
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias;
- laboratórios de análise clínica;
- gabinetes de autópsias e anatomia;
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças;
- NR 15 anexo 14.
Esforço físico intenso
Levantamento e Transporte manual do peso
Exigência de postura inadequada
Controle rígido de produtividade
Imposição de ritmos excessivos
Trabalhos em turno ou noturno
Jornada prolongada de trabalho
Monotonia e repetitividade
Outras situações causadoras de “Stress” físico e/ 
ou psíquico.
Riscos Ergonômicos:
São as condições 
ambientais relativas ao 
processo operacional, 
como por exemplo, 
máquinas desprotegidas, 
ferramentas inadequadas, 
matérias-primas, etc, que 
podem causar uma lesão 
trabalhador.
Riscos de Acidentes:
Riscos de Acidentes:
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação 
adequada à natureza da atividade.
A iluminação deve ser projetada e instalada de forma 
a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e 
contrastes excessivos.
Os níveis mínimos de iluminamento a serem 
observados nos locais de trabalho são estabelecidos 
na NBR 5413.
Ver NR 17 e NBR 5413.
Iluminação:
Riscos de Acidentes:
Iluminação:
NBR 5413
Riscos de Acidente
Riscos Físicos
Riscos 
Ergonômicos
Riscos Químicos
Riscos BiológicosRiscos 
Ambientais 
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR - 9 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PPRA
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais: Estabelece a obrigatoriedade de 
elaboração e implementação do Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, 
visando à preservação da saúde e da 
integridade física dos trabalhadores, através da 
antecipação, reconhecimento, avaliação e 
consequente controle da ocorrência de riscos 
ambientais.
Legislação e Normas Técnicas
Prof. Dr. João Candido Fernandes
Aula 04
Higiene e Segurança do 
Trabalho 
Prof. Dr. João 
Candido Fernandes
Aula 04
Legislação e 
Normas Técnicas
Conteúdo:
 - Constituição Federal e CLT
 - Legislação sobre Acidente do Trabalho;
 - Visão geral das Normas Regulamentadoras
 - Legislação do INSS (LTCAT, PPP);
 - Normas Brasileiras (ABNT)
Constituição Federal: 
- CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS 
-Art. 6º São direitos sociais a educação, a 
saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a 
previdência social, a proteção à maternidade 
e à infância, a assistência aos desamparados, 
na forma desta Constituição.
- CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS 
-Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e 
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social:
-XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por 
meio de normas de saúde, higiene e segurança;
Constituição Federal: 
Constituição Federal: 
- CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS 
-Art. 7º ...:
-XXIII - adicional de remuneração para as 
atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei;
-XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho
Constituição Federal: 
- CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS 
-Art. 7º ...:
-XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso 
ou insalubre aos menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de quatorze anos
Constituição Federal: 
- CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS 
-Disposições Transitórias:
-II - fica vedada a dispensa arbitrária ou (sem 
justa causa) do empregado eleito para cargo de 
direção de comissões internas de prevenção de 
acidentes
Legislação sobre a Engenharia de 
Segurança do Trabalho
Lei nº 7410 (27/11/85): 
- Dispõe sobre a especialização de 
Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de 
Segurança do Trabalho, a profissão de 
Técnico de Segurança do Trabalho.
RESOLUÇÃO CREA Nº 359 (31/7/91)
O exercício da especialização de Engenheiro 
de Segurança do Trabalho é permitido, 
exclusivamente:
Aos Engenheiros Arquitetos ou Agrônomos que 
concluírem o Curso de Especialização em 
Engenharia de Segurança do Trabalho. 
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
- Aprova as Normas Regulamentadoras 
(NR) do Capítulo V, Título II, da 
Consolidação das Leis do Trabalho, 
relativas à Segurança e Medicina do 
Trabalho.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR1 - Disposições Gerais: 
Estabelece o campo de aplicação de todas 
as Normas Regulamentadoras de 
Segurança e Medicina do Trabalho do 
Trabalho Urbano, bem como os direitos e 
obrigações do Governo, dos empregadores 
e dos trabalhadores no tocante a este tema 
específico. (Art 154 a 159 da CLT). 
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR2 - Inspeção Prévia: 
Estabelece as situações em que as 
empresas deverão solicitar ao MTb a 
realização de inspeção prévia em seus 
estabelecimentos, bem como a forma 
de sua realização. Art 160 da CLT. 
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR3 - Embargo ou Interdição: 
Estabelece as situações em que as 
empresas se sujeitam a sofrer 
paralisação de seus serviços. Art 161 da 
CLT. 
Competência: Delegado Regional do Trabalho
NR4 - Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das 
empresas públicas e privadas, que possuam 
empregados regidos pela CLT, de organizarem e 
manterem em funcionamento, Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho - SESMT. Art 162 da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes - CIPA: Estabelece a 
obrigatoriedade das empresas públicas e 
privadas organizarem e manterem em 
funcionamento, por estabelecimento, uma 
comissão constituída exclusivamente por 
empregados com o objetivo de prevenir os 
acidentes. 
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual 
- EPI: Estabelece e define os tipos de EPI's 
a que as empresas estão obrigadas a 
fornecer a seus empregados, sempre que 
as condições de trabalho o exigirem, a fim 
de resguardar a saúde e a integridade 
física dos trabalhadores. Art 166 e 167 da 
CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional: Estabelece a obrigatoriedade de 
elaboração e implementação, por parte de todos 
os empregadores e instituições que admitam 
trabalhadores como empregados, do Programa 
de Controle Médico de Saúde Ocupacional - 
PCMSO, com o objetivo de promoção e 
preservação da saúde do conjunto dos seus 
trabalhadores. Artigos 168 e 169 da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR8 - Edificações: Dispõe sobre os requisitos 
técnicos mínimos que devem ser observados 
nas edificações para garantir segurança e 
conforto aos que nelas trabalham. Artigos 170 
a 174 da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR9 - Programas de Prevenção de Riscos 
Ambientais: Estabelece a obrigatoriedade de 
elaboração e implementação do Programa 
de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, 
visando à preservação da saúde e da 
integridade física dos trabalhadores
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR10 - Instalações e Serviços em 
Eletricidade: Estabelece as condições 
mínimas exigíveis para garantir a 
segurança dos empregados que trabalham 
em instalações elétricas (elaboração de 
projetos, execução, operação, 
manutenção, reforma e ampliação 
internacionais.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR11 - Transporte, Movimentação,Armazenagem e Manuseio de Materiais: 
Estabelece os requisitos de segurança a 
serem observados nos locais de trabalho, no 
que se refere ao transporte, à movimentação, 
à armazenagem e ao manuseio de materiais, 
tanto de forma mecânica quanto manual, 
objetivando a prevenção de infortúnios 
laborais. Art 182 e 183 da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece 
as medidas prevencionistas de segurança e 
higiene do trabalho a serem adotadas pelas 
empresas em relação à instalação, operação e 
manutenção de máquinas e equipamentos, 
visando à prevenção de acidentes do trabalho. 
Artigos 184 e 186 da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão: 
Estabelece todos os requisitos 
técnicos-legais relativos à instalação, 
operação e manutenção de caldeiras e 
vasos de pressão, de modo a se prevenir a 
ocorrência de acidentes do trabalho. Artigos 
187 e 188 da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR14 - Fornos: Estabelece as 
recomendações técnicos-legais pertinentes 
à construção, operação e manutenção de 
fornos industriais nos ambientes de 
trabalho. Artigo 187 da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR15 - Atividades e Operações Insalubres: 
Descreve as atividades, operações e agentes 
insalubres, inclusive seus limites de 
tolerância, definindo, assim, as situações que 
ensejam a caracterização do exercício 
insalubre, e também os meios de proteger os 
trabalhadores de tais exposições nocivas à 
sua saúde. Artigos 189 e 192 da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR15 - Atividades e Operações Insalubres: 
Assegura ao trabalhador a percepção de 
adicional, incidente sobre o salário mínimo da 
região, equivalente a: 
40 % para insalubridade de grau máximo; 
20 % para insalubridade de grau médio; 
10 % para insalubridade de grau mínimo.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR16 - Atividades e Operações Perigosas: 
Regulamenta as atividades e as operações 
legalmente consideradas perigosas, 
estipulando as recomendações 
prevencionistas correspondentes. 
Explosivos; inflamáveis; violência física; 
energia elétrica, trabalho com motocicletas.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer 
parâmetros que permitam a adaptação das 
condições de trabalho às condições 
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a 
proporcionar um máximo de conforto, 
segurança e desempenho eficiente. Artigos 198 
e 199 da CLT. (checkouts e tele atendimento).
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho 
na Indústria da Construção: Estabelece 
diretrizes de ordem administrativa, de 
planejamento de organização, que objetivem a 
implementação de medidas de controle e 
sistemas preventivos de segurança nos 
processos, nas condições e no meio ambiente 
de trabalho na indústria da construção civil. 
Artigo 200 inciso I da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR19 - Explosivos: Estabelece as disposições 
regulamentadoras acerca do depósito, 
manuseio e transporte de explosivos, 
objetivando a proteção da saúde e integridade 
física dos trabalhadores em seus ambientes de 
trabalho. Artigo 200 inciso II da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: 
Estabelece as disposições regulamentares 
acerca do armazenamento, manuseio e 
transporte de líquidos combustíveis e 
inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e 
a integridade física dos trabalhadores m seus 
ambientes de trabalho. Artigo 200 inciso II da 
CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as 
medidas prevencionistas relacionadas com a 
prevenção de acidentes nas atividades 
desenvolvidas a céu aberto, tais como, em 
minas ao ar livre e em pedreiras. Artigo 200 
inciso IV da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na 
Mineração: Estabelece métodos de segurança 
a serem observados pelas empresas que 
desenvolvam trabalhos subterrâneos de 
modo a proporcionar a seus empregados 
satisfatórias condições de Segurança e 
Medicina do Trabalho. Artigos 293 a 301 e o 
artigo 200 inciso III, todos da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece 
as medidas de proteção contra Incêndios, 
estabelece as medidas de proteção contra 
incêndio que devem dispor os locais de 
trabalho, visando à prevenção da saúde e da 
integridade física dos trabalhadores. Artigo 
200 inciso IV da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos 
Locais de Trabalho: Disciplina os preceitos de 
higiene e de conforto a serem observados nos 
locais de trabalho, especialmente no que se refere 
a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, 
alojamentos e água potável, visando a higiene dos 
locais de trabalho e a proteção à saúde dos 
trabalhadores. Artigo 200 inciso VII da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR25 - Resíduos Industriais: Estabelece as 
medidas preventivas a serem observadas, 
pelas empresas, no destino final a ser dado 
aos resíduos industriais resultantes dos 
ambientes de trabalho de modo a proteger a 
saúde e a integridade física dos 
trabalhadores. Artigo 200 inciso VII da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR26 - Sinalização de Segurança: Estabelece 
a padronização das cores a serem utilizadas 
como sinalização de segurança nos 
ambientes de trabalho, de modo a proteger a 
saúde e a integridade física dos 
trabalhadores. Artigo 200 inciso VIII da CLT.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR 27 - Registro Profissional do Técnico de 
Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho: 
Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo 
profissional que desejar exercer as funções de 
técnico de segurança do trabalho. Artigo 3° da lei 
n° 7.410 de 27 de novembro de 1985. Revogada 
em 29/05/2008.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR28 - Fiscalização e Penalidades: Estabelece 
os procedimentos a serem adotados pela 
fiscalização trabalhista de Segurança e Medicina 
do Trabalho, tanto no que diz respeito à 
concessão de prazos às empresas, correção 
das irregularidades técnicas, como também, no 
que concerne ao procedimento de autuação por 
infração às NRs de Segurança e Medicina do 
Trabalho. 
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
Estas foram as Normas criadas pela 
Portaria 3.214 em 1978
Novas Normas:
NR 29 - Norma Regulamentadora de 
Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: 
Tem por objetivo Regular a proteção 
obrigatória contra acidentes e doenças 
profissionais, aos trabalhadores portuários. 
Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97 
(Convenção n° 152 da OIT).
NR 30 - Norma Regulamentadora de 
Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: 
Aplica-se aos trabalhadores de toda 
embarcação comercial utilizada no transporte 
de mercadorias ou de passageiros, na 
navegação marítima (04/12/2002).
Novas Normas:
NR 31 – Norma Regulamentadora de Segurança 
e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, 
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura 
Estabelece os preceitos a serem observados no 
desenvolvimento das atividades da agricultura, 
pecuária, silvicultura, exploração florestal e 
aquicultura com a segurança e saúde e meio 
ambiente do trabalho (03/03/2005). 
Novas Normas:
NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em 
serviços de saúde: 
Tem por finalidade estabelecer as diretrizes 
básicas para a implementação de medidas de 
proteção à segurança e à saúde dos 
trabalhadores dos serviços de saúde 
(11/11/2005). 
Novas Normas:
NR 33 - Segurança e saúde nos trabalhos em 
espaços confinados: 
Tem como objetivo estabelecer os requisitos 
mínimos para identificação de espaços 
confinados e o reconhecimento, avaliação, 
monitoramento e controle dos riscos 
existentes (22/12/2006). 
Novas Normas:
NR 34 - Condições e meio ambiente de 
trabalho na indústria da construção e 
reparação naval: 
Estabelece os requisitos mínimos e as 
medidas de proteção à segurança, à saúde 
e ao meio ambiente de trabalho nas 
atividades da indústria de construção e 
reparação naval (23 de março de 2012). 
Novas Normas:
NR 35 -Trabalho em altura: Estabelece os 
requisitos mínimos e as medidas de proteção para 
o trabalho em altura (acima de 2,00 m), envolvendo 
o planejamento, a organização e a execução, de 
forma a garantir a segurança e a saúde dos 
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente 
com esta atividade (18 de abril de 2013).
Novas Normas:
NR 36 - Segurança e saúde no trabalho em empresas de 
abate e Processamento de carnes e derivados: 
Estabelece os requisitos mínimos para a avaliação, 
controle e monitoramento dos riscos existentes nas 
atividades desenvolvidas na indústria de abate e 
processamento de carnes e derivados destinados ao 
consumo humano, de forma a garantir 
permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade 
de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do 
disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR 
do Ministério do Trabalho e Emprego.
Novas Normas:
Associação Brasileira de Normas Técnicas 
tem um grande número de Normas Técnicas 
para a área de Segurança do Trabalho. 
ABNT: http://www.abnt.org.br/
Normas Brasileiras da ABNT:
Ministério da Previdência Social tem uma 
vasta legislação para conceder benefícios 
aos trabalhadores.
 - Normas para aposentadoria especial;
 - PPP – Perfil Profissiográfico 
Previdenciário;
 - LTCAT – Laudo Técnico das Condições 
Ambientais do Trabalho
Normas do MPS:
Os profissionais responsáveis pela 
Segurança do Trabalho
Prof. Dr. João Candido Fernandes
Aula 5
Higiene e Segurança do 
Trabalho 
Prof. Dr. João 
Candido Fernandes
Os profissionais 
responsáveis pela 
Segurança do 
Trabalho
Legislação e Normas Técnicas
Conteúdo:
 - NR-4: Serviços Especializados em Eng. 
de Seg. e em Medicina do Trabalho - SESMT; 
 - NR-5: Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes – CIPA; 
 - NR-6: Equipam. de Proteção Individual; 
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR - 4 
Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece 
a obrigatoriedade das empresas públicas e 
privadas, que possuam empregados regidos pela 
CLT, de organizarem e manterem em 
funcionamento, Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a 
saúde e proteger a integridade do trabalhador no 
local de trabalho.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - SEESMT:
O dimensionamento dos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação 
do risco da atividade principal e ao número 
total de empregados do estabelecimento, 
constantes dos Quadros I e II da NR 4.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - SEESMT:
 - Médico do Trabalho
 - Engenheiro de Segurança do Trabalho
 - Técnico de Segurança do Trabalho
 - Enfermeiro do Trabalho
 - Técnico em Enfermagem do Trabalho
(com registro profissional)
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
Exemplo de dimensionamento - SEESMT:
Uma editora de livros com 650 empregados.
NR4 – Grau de risco 3
SESMT – 3 Técnicos de segurança, um 
Engenheiro de Segurança (parcial) e um Médico 
do Trabalho (parcial)
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - SEESMT:
Os profissionais integrantes dos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança 
e em Medicina do Trabalho deverão ser 
empregados da empresa, salvo os casos 
previstos nos itens 4.14 e 4.15.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - SEESMT:
A empresa que contratar outra(s) para 
prestar serviços em estabelecimentos 
enquadrados no Quadro II, anexo, deverá 
estender a assistência de seus SEESMT aos 
empregados da(s) contratada(s).
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - SEESMT:
O dimensionamento do SESMT deve 
considerar o somatório dos trabalhadores 
assistidos e a atividade econômica do 
estabelecimento da contratante.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - SEESMT:
Os Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho das 
empresas que operem em regime sazonal 
deverão ser dimensionados, tomando-se por 
base a média aritmética do número de 
trabalhadores do ano civil anterior e 
obedecidos os Quadros I e II anexos.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - SEESMT:
Ao profissional especializado em Segurança e 
em Medicina do Trabalho é vedado o 
exercício de outras atividades na empresa, 
durante o horário de sua atuação nos 
Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - SEESMT:
Compete aos profissionais dos SEESMT:
a) aplicar os conhecimentos de ESMT;
b) Adotar o uso de EPI;
c) colaborar nos projetos de novas instalações;
d) responsabilizar-se pelo cumprimento das NRs;
e) manter permanente relacionamento com a CIPA;
f) promover atividades de educação e orientação 
dos trabalhadores para a prevenção de acidentes.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR4 - SEESMT:
Os serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho de 
que trata esta NR deverão ser registrados no 
órgão regional do MTb.
A CIPA – Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes 
Prof. Dr. João Candido Fernandes
Aula 6
Higiene e Segurança do 
Trabalho 
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR - 5 
Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes - CIPA
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes - CIPA: Estabelece a 
obrigatoriedade das empresas públicas e 
privadas organizarem e manterem em 
funcionamento, por estabelecimento, uma 
comissão constituída exclusivamente por 
empregados com o objetivo de prevenir 
acidentes.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR5 - CIPA 
A CIPA será composta de representantes do 
empregador e dos empregados, de acordo 
com o dimensionamento previsto no Quadro I 
desta NR, ressalvadas as alterações 
disciplinadas em atos normativos para 
setores econômicos específicos.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR5 - CIPA 
Os representantes dos empregadores, titulares e 
suplentes, serão por eles designados.
Os representantes dos empregados, titulares e 
suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto
O número de membros titulares e suplentes da 
CIPA, é previsto no Quadro I desta NR.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR5 - CIPA 
- Quando o estabelecimento não se enquadrar no 
Quadro I, a empresa designará um responsável pelo 
cumprimento da NR -- O mandato dos membros 
eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida 
uma reeleição.
- É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa 
do empregado eleito para cargo de direção de CIPA .
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
Tabela CNAE – Classif. Nac. Atividade Econômica
Exemplo de dimensionamento da CIPA:
Exemplo de dimensionamento da CIPA:
Instituição: Universidade com 450 funcionários.
CNAE – Ensino - C-31 
Portanto: 3 membros efetivos e 3 suplentes.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR5 - CIPA 
- Inspeção do ambiente de trabalho
- Confecção do Mapa de Riscos
NR5 - CIPA Simbologia – Mapa de Riscos
NR5 - CIPA
NR5 - CIPA Exemplo de Mapa de Risco
Equipamentos de Proteção Individual
NR6
Prof. Dr. João Candido Fernandes
Aula 07
Higiene e Segurança do 
Trabalho 
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR6 -Equipamentos de Proteção Individual 
-EPI: O equipamento de proteção individual, 
de fabricação nacional ou importado, só 
poderá ser posto à venda ou utilizado com a 
indicação do Certificado de Aprovação - CA, 
expedido pelo órgão nacional.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual 
-EPI: 
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, 
gratuitamente, EPI adequado ao risco (anexo 1), em 
perfeito estado de conservação e funcionamento.
Portaria nº 3.214 (8/6/78):
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - 
EPI: 
EXEMPLOS
DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Luvas de raspa
• Luvas de raspa
Perneiras de couro
• Perneiras de couro
Luvas de pvc
• Luvas de pvc para 
alta tensão
Protetor Auditivo
• Protetor Auditivo, 
tipo abafador, 
fabricado com 
material resistenteque proporciona alta 
proteção do sistema 
auditivo e excelente 
conforto ao usuário.
Capacete
• Capacete com 
protetor facial 
policarbonato
 Avental, Perneira e Mangote
• Avental: Raspa ou 
PVC 
Perneira e Mangote: 
Raspa ou Lona
Óculos
• Lente de 
Policarbonato 
ou Cristal: incolor, 
fumê, colorido
C/ ou S/ Proteção 
Lateral 
Cinto de Segurança, Trava-Queda e Talabarte
• Cinto tipo 
Paraquedista, 
Alpinista e 
Construção Civil 
Trava-Queda p/ 
corda ou cabo de 
aço
Máscara de Solda e Protetor Facial
• Máscara de Solda: 
Celeron, Fibra, 
Escurecimento 
Automático 
Protetor Facial: 
incolor ou verde
Capacete de Segurança
Capacete conjugado 
com protetor facial ou 
protetor tipo concha
Máscara de solda
Máscara solda constituída 
de escudo confeccionado 
em Celeron. Material 
plástico com regulagem 
de tamanho através de 
catraca com visor fixo ou 
articulado
Respirador
Respirador purificador de ar de 
segurança tipo peça. Um 
quarto facial composto de 
borracha e silicone, dotado de 
um ou dois suportes onde são 
rosqueados os filtros: 
mecânicos e químicos ou 
combinados.

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