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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Um conceito aberto, dito lato sensu, define Controle da Administração Pública como uma a faculdade de vigilância, orientação e correção que UM PODER, ÓRGÃO OU AUTORIDADE exerce sobre a conduta funcional de outro. 
Sabendo disso, passaremos agora ao estudo do controle e suas várias facetas, e, de forma sucinta e prática, aprenderemos como se desdobra tal matéria: 
# QUANTO À EXTENSÃO DO CONTROLE: 
CONTROLE INTERNO: é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria administração. 
Exercido de forma integrada entre os três Poderes.
Responsabilidade solidária dos responsáveis pelo controle interno, quando deixarem de dar ciência ao Tribunal de Contas sobre qualquer irregularidade.
CONTROLE EXTERNO: ocorre quando o órgão fiscalizador se situa em Administração DIVERSA daquela de onde a conduta administrativa se originou. 
Controle do Judiciário sobre os atos do Executivo em ações judiciais. 
Exercício da função TÍPICA do Legislativo sobre o Executivo.
ATENÇÃO: Existe também o chamado CONTROLE EXTERNO POPULAR, pouco utilizado, mas possível de ser viabilizado. Âmbito municipal, por exemplo, temos que as contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. Poucos sabem disso, e os que sabem, não utilizam tal poder.
# QUANTO AO MOMENTO EM QUE SE EFETUA: 
CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO: ocorre antes mesmo de se consumar o ato administrativo, como ocorre, por exemplo, com aprovação prévia, por parte do Senado Federal, de alguns cargos importantes da República. 
CONTROLE CONCOMITANTE: acompanha a situação administrativa no momento em que ela se verifica. É o que ocorre, por exemplo, com a fiscalização de um contrato em andamento. 
CONTROLE POSTERIOR OU CORRETIVO: tem por objetivo a revisão de atos já praticados, para corrigi-los, desfazê-los ou, somente, confirmá-los. Abrange atos como os de aprovação, homologação, anulação, revogação ou convalidação.
# QUANTO À NATUREZA DO CONTROLE: 
CONTROLE DE LEGALIDADE: é o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada, apenas se e quando provocado a fazê-lo. 
MUITA ATENÇÃO: Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado. 
CONTROLE DO MÉRITO: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em raríssimos casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas não ao Judiciário. 
ATENÇÃO: O poder Judiciário pode adentrar ao MÉRITO ADMINISTRATIVO quando o ato ferir PRINCÍPIOS! Porém, essa análise será sempre de legalidade, pois, ao ferir princípios o ato se torna ilegal e, por consequência, poderá sim ser ANULADO pelo judiciário!
# QUANTO AO ÓRGÃO QUE O EXERCE: 
CONTROLE ADMINISTRATIVO: é exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário, sob os ASPECTOS DE LEGALIDADE E MÉRITO, por iniciativa própria ou mediante provocação. 
Meios de Controle: 
Fiscalização Hierárquica: esse meio de controle é inerente ao poder hierárquico e do próprio uso do princípio da AUTOTUTELA. 
Supervisão Ministerial: APLICÁVEL nas entidades de administração indireta vinculadas a um Ministério; supervisão não é a mesma coisa que subordinação; trata-se de controle finalístico. Aqui se aplica o Poder de TUTELA. 
Recursos Administrativos: são meios hábeis que podem ser utilizados para provocar o reexame do ato administrativo, pela PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Recursos Administrativos: em regra, o efeito É NÃO SUSPENSIVO. 
Representação: denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração; 
Reclamação: oposição expressa a atos da Administração que afetam direitos ou interesses legítimos do interessado; 
Pedido de Reconsideração: solicitação de reexame dirigida à mesma autoridade que praticou o ato; 
Recurso Hierárquico próprio: dirigido à autoridade ou instância superior do mesmo órgão administrativo em que foi praticado o ato; é decorrência da hierarquia; 
Recurso Hierárquico Expresso: dirigido à autoridade ou órgão estranho à repartição que expediu o ato recorrido, mas com competência julgadora expressa.
CONTROLE LEGISLATIVO: Não pode exorbitar às hipóteses constitucionalmente previstas, sob pena de ofensa ao princípio da separação de poderes. O controle alcança os órgãos e as entidades do Poder Executivo, bem como, o Poder Judiciário (quando executa função administrativa), e outras instituições, como MP, DP e AP. 
Controle Político: tem por base a possibilidade de fiscalização sobre atos ligados à função administrativa e organizacional. 
Controle Financeiro: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
Campo de Controle: Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 
IMPORTANTE: Os Tribunais e Conselhos de Contas são órgãos auxiliares do Poder Legislativo, e não integram a estrutura do Poder Judiciário, por mais que se utilizam da nomenclatura de tribunal! Nunca se esqueça disso!!!
CONTROLE JUDICIAL: é o poder de fiscalização que o Judiciário exerce ESPECIFICAMENTE sobre a atividade administrativa do Estado. Alcança, basicamente, os atos administrativos do Executivo, mas também examina os atos do Legislativo e do próprio Judiciário quando realiza atividade administrativa. 
ATENÇÃO: A regra é que ao Poder Judiciário é vedado apreciar o mérito administrativo e restringe-se ao controle da legalidade e da legitimidade do ato impugnado.
	AÇÃO
	FUNDAMENTO LEGAL
	FINALIDADE
	Mandado de segurança
	Art. 5º, inc. LXIX da CF
Lei 12.016/99
	Proteção de direito líquido e certo não amparado por habeas data ou habeas corpus, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuição do poder público.
	Habeas corpus
	Art. 5º, inc. LXVIII da CF
Código de Processo Penal
	Proteção para indivíduo que sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
	Ação popular
	Art. 5º, inc. LXXIII da CF
Lei 4.717/65
	Proteção ao patrimônio público ou de entidade que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
	Mandado de injunção
	Art. 5º, inc. LXXI da CF
	Proteção à garantia do exercício dos direitos e liberdade constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, por falta de norma regulamentadora.
	Habeas data
	Art. 5º, inc. LXXII
Lei 9.507/97
	Proteção oara assegurar o conhecimento, retificação ou contestação informações relativas ao indivíduo, constante de registros ou banco de dados, governamentais de caráter público.
	Ação civil pública
	Art. 129, III da CF
Lei 7.347/85
	Proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros direitos difusos e coletivos.
	Ação de improbidade
	Art. 37, §4º da CF
	Aplicação de sanções a agentes público.
Essas são algumas das ações cabíveis a titulo de controle de legalidade feito no âmbito do poder Judiciário. Importante lembrar que este tipo de controle só ocorre após a devida provocação, por isso, o destaque das açõesjudiciais acima postadas.
E chegamos ao fim de mais um capítulo, espero que tenha entendido a matéria, que atualmente vem caindo muito em prova, dada as ultimas alterações legais nesse sentido, como a famosa Lei Anticorrupção de 2013. Faça muito exercícios e revise esta aula sempre que necessário. 
Classificação do Controle da administração pública:
- posicionamento do órgão
Interno
Externo
- órgão controlador	
Individual
Legislativo
administrativo
- natureza do controle
De mérito (internamente feito pelo executivo)
De legalidade (legislativo e judiciário)
- momento do controle
Prévio – naturalmente acontece no próprio poder executivo
Concomitante – legislativo faz isso todo dia, acompanhamento de obra, contrato
Posterior ao ato – feita tradicionalmente pelo judiciário
- iniciativa do controle
De oficio – pela próprio órgão/ entidade, usando da autotutela vai abrir um procedimento de sindicância, sem ninguém provocar 
Provocado - judiciário
- âmbito do controle
Por subordinação 
Por vinculação 
Controle administrativo pública (quando eu falo de controle interno da administração pública)
	Administrativo – feito pelo próprio executivo
	Legislativo – legislar e fiscalizar
	Judiciário (externo) – controle de legalidade
	Uso da autotutela (interno)
Prévio/ concomitante/ posterior
De mérito (motivo e objeto)/ de legalidade, ex: Revogo ato inconveniente, anulo o ilegal
De ofício/ provocação
Por subordinação (na adm direta, onde eu tenho hierarquia)
Recurso hierárquico próprio (n precisa estar previsto em lei, deriva da própria hierarquia, subordinação, controle de órgãos)
Uso do poder de tutela (poder que tem a adm pública direta de fiscalizar as autarquias, fundações, EM, SEM, n tem vinculação)
Por vinculação (precisa ser provocado por um recurso hierárquico impróprio – deve estar previsto em lei)
Um presidente pode anula rum ato de seu ministro pq está diretamente vinculado a ele, mas um ministro não pode anular um ato do diretor da autarquia, pq não há subordinação.
	Atividade típica do legislativo (externo)
Concomitante/ posterior. Criação e extinção de ministério é prévio 
De legalidade
De ofício/ provocado
Há um controle (político e administrativo)
Político – sustar um ato do presidente, n criar ou extinguir um ministério, concordar ou não com uma decisão governamental
Administrativo – controle financeiro, de gestão
Direto (CN, AC, CV)
Indireto (TCU, TCE, TCM) órgão auxiliares vão ajudar os titulares (CN, AC, CV)
Quem vai fiscalizar o prefeito é o vereador; governador-deputado estadual; presidente-deputado e senador
Hoje não se pode mais criar TCM (Rio e SP tem)
Sustar atos do presidente é função do congresso
Suspender contratos é apenas o CN que pode fazer, o tribunal de contas pode suspender atos adm, nunca contratos
O tribunal de contas apenas aprecia as contas do presidente (dá parecer prévio)
Quem julga as contas do presidente é o CN
O tribunal de contas pode sustar atos adm eivados de legalidade
Julgar contas de outras autoridade, o trib de contas pode fazer, quem julga é o TCU, mas o presidente apenas aprecia, faz um parecer e entrega para o congresso analisar
Sustar atos do presidente, que exorbitem a sua função, é competência do legislativo
	Uso da juris una (nada escapa a prestação do judiciário)
Concomitante/ posterior, prévio não existe
Legalidade – analise de legalidade, o juiz, de regra, não pode adentrar o mérito, pode somente quando ferir princípios.
Provocado
Apenas controle adm – não pode adentra ao controle político, ou interna corpori, meramente internos do poder execitivo.
Uso de ações (MS, HC, AP, ACP)
Se feriu princípio feriu a lei, mesmo analisando o mérito.
Controle feito pela adm vai ser interno, os outros dois serão externos, mas isso n quer dizer que dentro do legislativo ou judiciário eu não tenha controle interno dos seus próprios atos, será externo se o controle for do executivo.
O controle de mérito (conveniência e oportunidade) é feito pelo executivo, o controle geralmente externo, feito pelo legislativo e judiciário, é meramente de legalidade.

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