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Filoso�a Jurídica Aula 3 - Jusnaturalismo e as concepções de Direito INTRODUÇÃO Nesta aula, você conhecerá as noções fundamentais sobre o Direito natural, em suas diversas manifestações ao longo do tempo. O Direito natural será percebido como manifestação dos deuses do universo cosmológico, um direito externo ao homem, mitigado diante da grandeza dos deuses do Olimpo. Em seguida, analisará o Direito natural fruto do poder de um Deus único, criador do céu e da Terra, um Deus máximo em sua onipotência que entrega ao homem as suas leis, em uma tábua, cuja representação máxima está na �gura de Moisés na montanha. Por �m, você será apresentado ao Direito natural fruto da razão humana, decorrente do livre-arbítro do homem concebido por Deus à sua imagem e semelhança e que, por isso, tem o poder de dominar a natureza, mas ainda não possui domínio sobre a norma considerada como ideal de Justiça. OBJETIVOS Identi�car o Direito natural em suas variações e perspectivas na medida que foi construído. Analisar a natureza do Direito natural no Jusnaturalismo moderno. Compreender a relação do Direito natural com o Direito positivo e sua posição na contemporaneidade e sua versão moderada. INTRODUÇÃO A Filoso�a Jurídica ou do Direito investiga os princípios fundamentais do Direito, como norma, poder, realidade, valor ou conhecimento. O �lósofo se preocupa com a valoração jurídica dos bens existentes na sociedade, como a Justiça, o bem comum, o interesse social, a liberdade, entre outros, preocupando-se com as correntes �losó�cas e ideológicas. A Filoso�a do Direito procura identi�car a essência do Direito para de�ni-lo visando sua aplicação - poder ser. DIREITO NATURAL O Direito natural é o ordenamento ideal, correspondente a uma Justiça superior e suprema. A Teoria do Direito natural é muito antiga, estando presente na literatura jurídica ocidental desde a aurora da Civilização Europeia. Na descoberta ateniense do homem, parece encontrar-se a semente desse movimento, que atende ao anseio comum, em todos os tempos, a todo os homens, por um direito mais justo, mais perfeito, capaz de protegê-los contra o arbítrio do governo (HOGEMANN, 2015). Como a�rma Lima (2018): O empreendedorismo, como uma área de negócios, busca entender como surgem as oportunidades para criar algo novo (novos produtos ou serviços, novos mercados, novos processos de produção ou matérias-primas, novas formas de organizar as tecnologias existentes); como são descobertas ou criadas por indivíduos especí�cos que, a seguir, usam meios diversos para explorar ou desenvolver essas coisas novas, produzindo assim uma ampla gama de efeitos” (Shane e Venkataraman). Seja considerado como a expressão da natureza humana ou deduzível dos princípios da razão do homem, o Direito natural foi sempre considerado, pelos seus defensores, como superior ao Direito positivado, como sendo absoluto e universal por corresponder à natureza divina ou humana. Antes de Cristo, seja em Atenas, com Platão e Aristóteles (Ética a Nicômaco) seja em Roma, com Cícero, assim era concebido. Um Direito que, pelos tempos, vem in�uenciando revoluções e reformas radicais jurídicas e políticas, que deram novos rumos às ordens políticas europeia e norte-americana, como, por exemplo, é o caso da Declaração de Independência (1776) dos Estados Unidos, e da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), da Revolução Francesa. Atenção , Está expresso no art. 2⁰. da Declaração dos Direitos do Homem de 1789: “o �m de toda associação é a proteção dos direitos naturais imprescritíveis do homem”. Fácil é encontrar a sua presença na Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948) da ONU, conforme podemos citar: Artigo I Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. Artigo II 1 - Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou qualquer outra condição. Origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 2 - Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. Artigo III Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Há uma relação profunda entre o Direito e o teor moral nos ditames do Jusnaturalismo, ou seja, um vínculo profundo entre Direito, Ética e Justiça. Vamos partir do pressuposto de que o Estado e o Direito foram feitos pelo homem e para o homem. Assim, não é o Direito que cria o justo e, sim, o sentimento de Justiça que deve criar o Direito. A essência do Direito está, então, no homem, em sua dignidade e em suas necessidades. É o caso da liberdade, da igualdade, da solidariedade e da vida que sintetizam o querer humano a partir de seus principais desejos e necessidades. Uma existência digna, em que se possa viver com liberdade, igualdade e solidariedade, visando o que é justo, é o que se pretende como essencial do Direito. A dignidade humana faz parte do existir humano. Ser humano é ser digno de respeito. Quando o Direito se afasta disso, colocando as leis, a estrutura jurídica burocrática e o próprio Direito como algo superior, inverte totalmente a sua lógica. Cultura, Direito e Linguagem estão correlacionados, sendo a Ética e a Historicidade os �os condutores para a compreensão dessas relações complexas. Saiba mais , Assim, o Jusnaturalismo é a corrente tradicional do pensamento jurídico, que defende a vigência e a validade de um Direito superior ao Direito positivo. Corrente que se tem mantido de pé, apesar das várias crises por que tem passado, e que, apesar de criticada por muitos, mantém-se �el ao menos a um princípio comum: a consideração do Direito natural como Direito justo por natureza, independentemente da vontade do legislador, derivado da natureza humana (Jusnaturalismo) ou dos princípios da razão (Jusracionalismo), sempre presente na consciência de todos os homens (HOGEMANN, 2015). O DIREITO NATURAL COMO DIREITO DA NATUREZA: UMA VISÃO COSMOGÔNICA EM ARISTÓTELES E NO DIREITO ROMANO As origens do Direito natural se encontram na Grécia, mais precisamente em Aristóteles, brilhantemente explicitado em sua obra Ética a Nicômaco. Do mesmo modo, esse Direito natural grego in�uenciará Cícero que o colocará em prática no Direito romano. O que é o Direito natural em Aristóteles? Trata-se do Direito da natureza. Mas, a natureza de Aristóteles não é o que nós, modernos, concebemos como natureza: não se trata da oposição entre natureza e cultura, nem de questões de meio ambiente, em oposição à nossa cultura, nossas cidades, nossas técnica e produção industrial. A natureza de Aristóteles é o conjunto das coisas que constituem o cosmos. Por isso, diz-se que esse é um Jusnaturalismo cosmogônico, que concebe a construção de um todo universal, um sistema em harmonia em que o homem nada mais é que uma pequena peça, cujo destino já vem pré-determinado pelos deuses do Olimpo, cujas leis são universais, irrevogáveis, gerais, inquestionáveis, distintas das leis humanas positivadas, portanto, superiores. Saiba mais , Segundo Lima (2018): “Entretanto, é, segundo Arthur Kaufmann (KAUFMANN, A; HASSAMER, W.2002, p.68), com Aristóteles (nascido em Estagira, em 384 a.C. e falecido em 322, em Atenas) que o direito natural da Antiguidade atinge seu apogeu. O estagirita estabeleceu uma distinção entre o justo legal e o justo natural. O primeiro, o justo legal, refere-se às normas elaboradas a partir da convenção humana e postas no mundo pelo legislador, a �m de que todos a cumpram. Porém, ao justo legal somente se reconhecerá validade se for ele compatível com as normas naturais, retiradas, por óbvio, do direito natural,composto este por normas genéricas a priori, inscritas na própria natureza. Nesta direção, Aristóteles foi um dos primeiros a tornar mais clara uma das grandes oposições havidas no âmbito jurídico: a diferença entre o direito natural e o direito positivo, quando a�rmou que “o direto da pólis divide-se no natural e no legal.” Natural para ele seria aquele que tem a mesma validade por toda parte, independentemente de parecer bom aos homens ou não, enquanto o legal é aquele cujo conteúdo é, inicialmente, indiferente, mas que, uma vez estabelecido por lei, passa a ter seu conteúdo de�nido.” De acordo com Bernardino (2014), na obra Ética à Nicômaco, Aristóteles evidencia que a Justiça se divide em dois tipos, tendo ambos sua importância: Justiça geral Essencialmente moral - é a realização das virtudes pelo indivíduo. Essa Justiça geral é a maior virtude, mas por ser geral, é incerta, individual, bastante exigente. Justiça particular Mais modesta, mais precisa, mais bem determinada e que pode se realizar dentro da pólis (cidade). Essa Justiça, é o DIREITO. Em grego, o Direito é o justo (Dikaion). Em uma única palavra, o justo. No Direito grego, diferente do nosso Direito atual, Direito e Justiça têm um sinal de igualdade, pois são sinônimos. E o que é o justo? O justo, segundo o pensamento aristotélico, é dar a cada um o que é seu. O justo é estabelecer e atribuir o meu e o teu. Assim, a função do juiz seria essencialmente organizadora. Para o pensamento jusnaturalista cosmogônico como se determina o que é o seu e o meu por Justiça? Por meio de uma relação igual entre as coisas. Um sapateiro e um advogado não saberiam receber as mesmas honras, mas a distribuição das honras não é arbitrária, existe uma proporção justa de honras que cada um deve receber segundo sua função e suas realizações. Esta função do direito é distributiva. Existe também uma função reparadora do direito: se o advogado rouba o sapateiro, ele deve lhe restituir esta justa parte. O juiz restabelece a ordem que foi perturbada pelo ladrão” (BERNARDINO, 2014). Bernardino (2014) faz, a seguir, a pergunta: “Mas por que o Direito, o justo, pode ser descrito como ‘natural’?” E responde: Por que faz parte das coisas que, elas mesmas, são; que constituem a natureza, que determinam a igualdade das relações. O direito romano é inteiramente preocupado com o estudo e a classi�cação das coisas, porque é o conhecimento das coisas que permite distribuir a cada um o que é seu. {18} O direito clássico é, então, objetivo e não subjetivo. Os indivíduos não têm direito individual como concebemos hoje em dia. Existe o justo, determinado pelas coisas, e é o objetivo do direito realizar esta Justiça particular. Não é questão aqui de igualdade de direito, visto que as coisas não são iguais e são diversas.” Nesse contexto, o Direito positivo cumpre a função de completar judiciosamente o Direito natural, especialmente quando há indeterminação; por exemplo: é justo dirigir pisar ou não na grama? Somente uma convenção pode determinar. O DIREITO NATURAL TEOLÓGICO OU MEDIEVAL Bernardino (2014) a�rma que “depois da derrocada do Império romano, o Direito natural aristotélico desapareceu em benefício do Direito costumeiro. Na obscuridade da Alta Idade Média, a Igreja brilhava todavia: sua in�uência é considerável, ela civiliza os bárbaros e mantém unida a cristandade. Pouco a pouco toma forma um direito canônico: o direito da Igreja fundamentado sobre as Escrituras Santas”. A Alta Idade Média é um período onde a in�uência de Santo Agostinho (354 – 430 d.C.) é bastante forte: introduziu a ideia de liberdade como livre-arbítrio, ou seja, de que cada indivíduo tem a possibilidade da escolha de suas ações, de acordo com sua própria vontade. O indivíduo pode optar por estar perto ou longe de Deus. Pode escolher entre o Bem e o Mal. Segundo Bernardino (2014), “existia a pretensão de realizar a Cidade de Deus e suas leis sobre o mundo terrestre. A cidade se organiza em torno da Igreja e das Santas Escrituras, e é então nestas aí que os princípios de um Direito cristão são procurados. [...] O direito canônico é então fundamentado sobre a lei divina: o direito nisto aí é ausente. Já os romanos, sob in�uência do estoicismo, que não era uma Filoso�a do direito, tinham procurado integrar a lei natural, lei moral, dentro dos corpos jurídicos”. Foi São Tomás de Aquino, redescobrindo a Filoso�a de Aristóteles no século XIII, que tornou a dar ao Direito natural, à Justiça particular, seu devido lugar. A Justiça geral, o respeito das leis divinas, e a procura do Bem Supremo, a saber Deus, não podem constituir um Direito praticado pelos juristas” (BERNARDINO, 2014). Além da natureza ser uma criação do Deus judaico-cristão, ela é ordenada segundo os planos Divinos: por isso, nada mais justo encontrar os princípios para a Justiça particular, sem que seja necessário retirar da Justiça geral presente nas leis divinas. Distinção novamente estabelecida, por São Tomás, entre a lei e o Direito. Saiba mais , • Tomás de Aquino nasceu em Aquino, por volta de 1225, no castelo do pai Conde Landulf de Aquino; • Aos cinco anos, começou sua instrução, seguindo os passos de seu tio, na Abadia Beneditina de Monte Cassino; • Em 1239, depois do con�ito militar entre o imperador Frederico II e o papa Gregório IX ocorrido na abadia, foi matriculado por seus pais na studium generale, universidade que havia sido criada por Frederico II em Nápoles; Foi lá que Tomás provavelmente foi introduzido nas obras de Aristóteles, Averróis e Maimônide, todos que in�uenciariam sua Filoso�a teológica. ESCOLA DO DIREITO NATURAL E OS LIBERAIS CLÁSSICOS RACIONALISTAS CONTRATUALISTAS Clique (glossário) para saber o que Bernardino (2014) a�rma sobre o papel dos liberais contratualista jusnaturalistas: O ponto comum entre as diversas correntes do Direito natural tem sido a convicção de que, além do Direito escrito, há uma outra ordem, superior àquela e que é a expressão do Direito justo. É a ideia do Direito perfeito e por isso deve servir de modelo para o legislador. É o Direito ideal, mas ideal não no sentido utópico, mas um ideal alcançável. A divergência maior na conceituação do Direito natural está centralizada na origem e fundamentação desse Direito. O pensamento predominante na atualidade é o de que o Direito natural se fundamenta na natureza humana. Tradicionalmente, os autores indicam três caracteres para o Direito natural: ser eterno, imutável e universal; isto porque, sendo a natureza humana a grande fonte desses Direitos, ela é, fundamentalmente, a mesma em todos os tempos e lugares. O JUSNATURALISMO E A CONTEMPORANEIDADE Pérez Luño (2003, p.37) distingue duas tendências da jusnaturalistas na contemporaneidade: http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon934/galeria/aula3/docs/aula3_01.pdf Versão ontológica, com uma visão dogmática ou radical. Uma versão deontológica, com uma visão crítica ou moderada. Versão Ontológica Representa um Jusnaturalismo ontológico-substancial, dogmático, que postula uma ordem de valores, produto de um objetivismo dito metafísico, considerando possível derivar valores e princípios materiais universalmente válidos para qualquer Direito digno de ser assim chamado. Essa linha, dita mais radical, é o que muitos estudiosos reconhecem como Jusnaturalismo, já que a segunda versão, a denominada versão deontológica, para outros, representa uma posição não positivista (ou pós-positivista), embora com afastamentos essenciais a uma linha tipicamente jusnatural. Lima (2018) informa que da linha do Jusnaturalismo ontológico (forte ou radical) temos autores como Giovanni Ambrosetti, J. Charmont, José Corts Grau, S. Cotta, Francisco Elías de Tejada, Fernández-Galiano, John Finnis, Galán Juarez, Louis Lachance, Luño Peña, Jacques Maritain, Johannes Messner, Francisco Puy, Michel Villey, “o último” Gustav Radbruch (ou seja, na segunda fase de seu pensamento), entre outros. Essa versão forte do Jusnaturalismo estabelece um modelo de integração plena entre política, moral e Direito,enquanto sistemas normativos básicos da conduta humana. O ideal de uma ordem jurídica e uma vida política sustentadas em bases morais conduziram os teóricos do Direito natural, de ontem e de hoje, a considerar como exigível a estrita integração dos três âmbitos normativos da vida prática (LIMA, 2018). Saiba mais , Essa visão pode ainda hoje ser representada pelo Jusnaturalismo católico, quando demonstra essa total �delidade à posição agostiniana que considerava não ser possível admitir a existência de uma lei injusta, mas principalmente na máxima de São Tomás de Aquino que alerta que a lei positiva contrária ao Direito natural não é lei, mas uma corrupção da lei (legis corruptio). Nesse sentido, as versões neotomistas obtiveram eco por meio de autores como Giovanni Ambrosetti, Luño Peña, Jacques Maritain, bem como em outros doutrinadores jusnaturalistas contemporâneos (LIMA, 2018). Versão deontológica ou moderada A vertente do Jusnaturalismo deontológico, representa uma versão moderada, por alguns chamada versão “fraca”. Se, por um lado, na versão forte ou radical do Jusnaturalismo a lei natural teria sempre tropeçado na suposta negação à condição de direito às legislações históricas que não respondiam a certos critérios de Justiça, na versão fraca ou moderada, os autores defensores desta versão não negam a juridicidade do Direito positivo injusto, mas buscam estabelecer os critérios para comprovar seu desvalor, e portanto, para fundamentar sua crítica e sua substituição por uma ordem jurídica que satisfaça a um ideal de justiciabilidade. O jus�lósofo Pérez Luño situa como os maiores expoentes desta vertente, autores como Giorgio Del Vecchio, Ernst Bloch, Lon Fuller, Guido Fassò, Legaz y Lacambra, Recasens Siches, Truyol y Serra, Welzel, Rudolf von Stammler, Erik Wolf, Ronald Dworkin e Robert Alexy, entre outros (LIMA, 2018). ATIVIDADES O con�ito entre o que é justo e o que diz a lei é um tema jamais esgotado pela humanidade, ou seja, de um lado os valores inerentes à natureza humana que compõem uma ordem moral de Justiça e de outro as leis escritas, postas pelo Estado. O direito à vida versus a pena de morte ou mesmo o direito à igualdade humana de um lado e de outro as leis de certos países que impedem o acesso à educação e ao trabalho para meninas e mulheres. O que deve prevalecer? Com base no que você aprendeu até agora sobre o Jusnaturalismo, analise a questão atual da in�uência religiosa na proibição do acesso à educação formal às meninas paquistanesas, como foi o caso de Malala, ganhadora do prêmio Nobel da Paz, de 2014. Leia o caso Malala (glossário) e depois escreva um texto discursivo, de no mínimo 10 linhas, fazendo uma relação entre Direito–Moral–Ética-Justiça a respeito do caso. Resposta Correta EXERCÍCIO Questão 1: A Justiça é uma espécie de meio-termo, não no mesmo sentido das outras virtudes, mas porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E Justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo [...]. Esse trecho, extraído de uma obra clássica da Filoso�a ocidental, trata de uma discussão da Justiça considerada como: a) Simetria, dentro da Filoso�a estética de Platão. b) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. c) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. d) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. e) Nenhuma das respostas acima. Justi�cativa Questão 2: O Jusnaturalismo jurídico engloba doutrinas que entendem que: I. As leis positivas que estão em con�ito com a ordem moral objetiva (retirada dos direitos naturais) são consideradas leis injustas e, nesse sentido, privadas tanto de validade moral, como de validade jurídica; II. Os princípios do Direito natural são moralmente vinculante para os cidadãos e para os detentores do poder, especialmente para os legisladores e juízes; III. O Direito natural, imutável e universalmente válido, é o fundamento da autoridade legítima. Sobre essas a�rmações: a) Somente a I está correta. b) Somente a II está correta. c) Somente a III está correta. d) Estão todas erradas. e) Estão todas corretas. Justi�cativa Questão 3: Sobre o Jusnaturalismo temos que: Aqueles que defendem a existência de um Direito natural consideram que seu teor é passível de ser conhecido (objetivismo ético) http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon934/galeria/aula3/docs/aula3_02.pdf Porque O chamado Direito natural, no âmbito jurídico-�losó�co, está relacionado a uma ontologia da substância ou mesmo ao denominado cognoscismo jurídico, para os quais o direito possui uma essência e esta pode ser achada e conhecida. Assinale a opção correta: a) As duas assertivas estão corretas e a segunda justi�ca a primeira. b) As duas assertivas estão erradas. c) A primeira assertiva está correta e a segunda está errada. d) A primeira assertiva está errada e a segunda está correta. e) As duas assertivas estão corretas e a segunda não justi�ca a primeira. Justi�cativa Glossário
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