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O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, no dia 8 de maio de 2019, inconstitucionais as legislações de cidades leis que proibiam o uso de aplicativos como 99, Uber e Cabify, que eram tidos como alvo constantemente de questionamentos judiciais. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) foi ponderada pelo Partido Social Liberal (PSL) em 2018 para discutir o texto de Fortaleza, que havia sido ratificado em 2016. O PSL afirmou que a lei impediu o trabalho de motoristas não taxistas, indo contra princípios constitucionais como o do valor social do trabalho, da livre iniciativa, da livre concorrência, além também da defesa do consumidor. O julgamento teve início em outubro de 2018, com base em dois processos diferentes: ADPF contra a lei de Fortaleza, relatada por Luiz Fux, e um Recurso Extraordinário da Câmara Municipal de São Paulo, relatado por Luís Roberto Barroso. O plenário debateu sobre a lei municipal de Fortaleza, que impedia que carros particulares prestassem o serviço oferecido pelas empresas intermediárias, e debateu também sobre o Recurso Extraordinário no qual a Câmara de São Paulo questionava o acórdão do Tribunal de Justiça do estado que declarou a inconstitucionalidade de lei que proibiu a modalidade. Enrique Ricardo Lewandowski, jurista e ministro do STF desde março de 2006, seguiu o entendimento relatado por Luiz Fux e o relatado por Luís Roberto Barroso, afirmando que as leis municipais contestadas no STF só podem se referir exclusivamente a táxis. O ministro identificou que proibir o livre exercício da atividade de motoristas vinculados a aplicativos amortece a livre iniciativa e a livre concorrência, princípios constitucionais, além de prejudicar os consumidores que terão o direito de livre escolha negado. Lewandowski citou o estudo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica que diz não haver elementos econômicos capazes de justificar a proibição de prestadores de serviço de transporte particular, e que a atuação de pessoas na área tende a ser positiva. Por fim, tenho em minha opinião que a decisão do Supremo Tribunal Federal de entender que aplicativos de transporte individual não podem ser vetados por leis municipais deve ser vista de forma positiva, considerando a inconstitucionalidade da lei municipal, e prezando defender os princípios constitucionais da livre iniciativa, da livre concorrência, do valor do trabalho e do direito do consumidor que ajudam a assegurar os valores fundamentais da ordem jurídica no nosso país, além de manter intacta a democracia e liberdade do consumidor de escolher qual modalidade prefere utilizar. Resenha Crítica Constitucional Avançado Aluna: Gabrielle Muniz da Silva Matrícula: 201607086182
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