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PSICOLOGIA JURIDICA- ATIVIDADE DISCURSIVA DO AVA

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FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA
Av. Dr. Armando Pannunzio, 1478 – Itanguá – Sorocaba
São Paulo, CEP 18050-000 – Tel.: (15) 33211478
Psicologia Jurídica
A violência sempre esteve presente na história da humanidade, se manifesta em todas as esferas do convívio social, e é uma realidade sentida em todo o mundo. Consequentemente, tem se tornado ponto de convergência das preocupações e temores de todos, independentemente da condição social, econômica e de etnia. Entre as diversas formas de violência, encontra-se a violência sexual, compreendida como toda ação na qual uma pessoa, numa relação de poder, por meio de força física, coerção, sedução ou intimidação psicológica, obriga a outra pessoa a praticar ou submeter-se à relação sexual. Tal prática é considerada crime, mesmo se exercida por um familiar, seja pai, padrasto, companheiro ou marido.
Há que se ressaltar que as consequências da violência sexual podem afetar a multidimensionalidade das vítimas, ocasionando problemas de saúde física, reprodutiva e mental como lesões corporais, gestação indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, fobias, pânico, síndrome do estresse pós traumático, depressão e outras alterações psicológicas e, também, problemas familiares e sociais como abandono dos estudos, perda de empregos, separações conjugais, abandono de casa, entre outros.
Dado o exposto, considere o seguinte caso:
Uma criança de dez anos de idade dá entrada no pronto-socorro, com história de violência sexual, sendo o agressor um tio. A criança é acompanhada de sua mãe, que alega nunca ter notado comportamentos estranhos. A equipe fica muito mobilizada com a situação.
LABRONICI, Liliana Maria; FEGADOLI, Débora; CORREA, Maria Eduarda Cavadinha. Significado da violência sexual na manifestação da corporeidade: um estudo fenomenológico. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 44, n. 2, p. 401-406, 2010.
Descreva a postura a ser adotada pelo psicólogo solicitado para acompanhar o caso e suas implicações.
O psicólogo deve procurar a responsável pela criança, que nesse caso é a mãe, se apresentar, esclarecer qual o seu papel e buscar conversar com a mãe e entender qual o contexto que aconteceu a violência. Com a criança é importante ter uma postura que passe segurança e confiança para a mesma, possibilitando que a criança se sinta acolhida e possa relatar os fatos ocorridos, seus medos, angustias.
O psicólogo ao identificar vestígios e manifestações de maus-tratos, tem o dever éticos de notificar o Conselho Tutelar ou à Vara da Infância e da Juventude, conforme determinam os artigos 13 e 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
É importante conhecer a dinâmica familiar para que assim seja tomada medidas de proteção dessa criança e da família. Acompanhar sistematicamente os trâmites legais do caso, usando de estratégias de ação para que a família seja sensibilizada e se comprometa a permanecer no processo de atendimento
Referência
GOULART, Edson. Psicologia Jurídica. Editora e Distribuidora Educacional S.A. Londrina/PR/ 2018.
PELISOLI, Cátula; DELL'AGLIO, Débora Dalbosco. Psicologia jurídica em situações de abuso sexual: possibilidades e desafios¹. Bol. psicol, São Paulo, v. 63, n. 139, p. 175-192, dez.  2013 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-59432013000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 17 maio 2020.

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