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Cartilha Abuso Sexual Infantil 2021

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ABUSO
SEXUAL
INFANTIL
Sumário
1. O que Caracteriza o ASI ............................................................. 03
2. Tipos de Abuso e Exploração Sexual Infantil ........................... 05
3. Dados Epidemiológicos e Estatísticos do ASI no Brasil ........... 07
4. Fatores de Risco para o ASI ....................................................... 13
5. Sinais da Violência Sexual em Crianças .................................... 14
6. Como agir após perceber os sinais, mas sem a denúncia da
vítima? .............................................................................................. 16
7. O Papel da Família na Prevenção .............................................. 18
8. A Família como Abusadora ........................................................ 20
9. Consequências do ASI ................................................................. 23
10. Educação Sexual como Prevenção ........................................... 24
11. Outras formas de Prevenção .................................................... 27
12. Conduta Médica ao Receber a Confissão/Denúncia .............. 28
13. Aspectos Jurídicos da Denúncia .............................................. 30
14. O que Acontece após a Denúncia? ........................................... 31
15. Acompanhamento das Vítimas de ASI .................................... 33
16. Tratamento para as Vítimas de ASI ........................................ 34
17. Denuncie! ................................................................................... 36
 REFERÊNCIAS ........................................................................ 37
 Material elaborado por ............................................................. 40
O Abuso Sexual Infantil (ASI) é caracterizado
como uma forma de violência contra uma criança ou
adolescente cometida por um adulto ou um
adolescente de idade mais avançada, em uma
relação desigual de poder. Esse ato tem como
objetivo satisfazer os desejos sexuais do agressor. 
O que Caracteriza o Abuso Sexual Infantil?
Essa prática criminosa pode ser em uma
relação homo ou heterossexual e são
impostas às crianças por meio de violência
física, psicológica ou por indução da vontade. 
Os agressores são psicossexualmente mais
avançados que as vítimas, que não entendem
exatamente o que acontece, e por isso são
incapazes de dar seu consentimento.
O ASI engloba qualquer ato de natureza erótica,
contendo ou não contato físico. Ou seja, diferente do
que muitos possam acreditar, esse abuso não ocorre
apenas por intercurso sexual, pode ocorrer por meio de 
toques inapropriados ou exibicionismo.
Intrafamiliar: quando pais, irmãos, avós, tios, padrastos, madrastas,
guardiões legais, etc. são os abusadores; 
Extrafamiliar: quando pessoas desconhecidas, amigos, vizinhos,
professores, médicos, líderes religiosos, etc. são os abusadores.
O ASI geralmente é praticado por pessoas próximas às crianças.
Ele pode ser dividido em duas modalidades: 
 
O que Caracteriza o Abuso Sexual Infantil?
A violência aguda é caracterizada por um agressor desconhecido, que
normalmente ataca mais as mulheres adolescentes ou já adultas, com uso
de ameaças e/ou violência física, o que causa a necessidade de um
atendimento de serviço de emergência. Esse tipo de violência está mais
associado ao chamado assalto sexual, ou seja, está estreitamente
relacionado à violência urbana, que ocorrem principalmente nos espaços
públicos e com maior frequência nos períodos de trânsito entre casa-
escola/trabalho/lazer.
Já a violência crônica é caracterizada por um agressor próximo à vítima,
ou seja, uma pessoa de confiança da vítima, que normalmente é uma
criança, atacando-a por meios de atos sexuais e com a sedução, cujas 
 intensidades aumentam com o tempo, causando um sentimento de culpa
na criança. Nesse caso, raramente se é utilizado um atendimento de
serviço de emergência, isto é, o médico se depara inicialmente com esses
casos no serviço ambulatorial. Além disso, em contrapartida com o outro
caso, nesse são situações que ocorrem por longos períodos e de maneira
progressiva.
 Tipos do Abuso e Exploração Sexual Infantil
O ABUSO SEXUAL INFANTIL PODE SER
SUBDIVIDIDO EM VIOLÊNCIA AGUDA E VIOLÊNCIA
CRÔNICA.
Através da relação sexual (oral, anal e/ou vaginal);
 Tocar ou acariciar a região íntima;
Fotografar ou filmar as crianças e adolescentes
Quando o abusador se atenta à região íntima da 
nus em pose erótica;
criança e/ou adolescente no intuito de se excitar;
Quando o abusador trata sobre relações sexuais
com as crianças e/ou adolescentes com a
intenção de se excitar ou de excitá-los.
Forçar crianças e adolescentes a verem adultos
nus e/ou se masturbando, revistas e/ou filmes
pornográficos, e/ou presenciarem relações
sexuais;
OS TIPOS DE ABUSOS SEXUA IS INFANTIS PODEM
SER REPRESENTADOS DE DIVERSAS FORMAS , MAS
OS MA IS COMUNS SÃO:
 Tipos de Abuso e Exploração Sexual Infantil
A partir do ano de 2014 casos de violência sexual
tornaram-se de caráter de notificação imediata, por
isso devem ser relatados à Secretaria Municipal de
Saúde dentro de 24 horas após o atendimento de
uma vítima. 
Além disso, é preconizada pelo Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA) a obrigatoriedade de
informar ao Conselho Tutelar qualquer tipo de
violência que venha a ocorrer com crianças e
adolescentes.
Estudo epidemiológico realizado em 2018 pela Secretaria de
Vigilância em Saúde
Foi realizado um estudo descritivo do perfil epidemiológico das
notificações dos serviços de saúde acerca de violências sexuais contra
crianças e adolescentes analisando o período entre 2011 e 2017. A
análise categorizou as crianças como indivíduos com idade entre zero
e nove anos.
Dados Epidemiológicos e Estatísticos do ASI no Brasil
CONTEXTUALIZAÇÃO 
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS E ABUSO SEXUAL
INFANTIL NO BRASIL :
Nesse mesmo período 184.524 casos de violência sexual foram
informados, desses 31,5% (58.037) foram contra crianças;
Na comparação dos anos de 2011 e 2017 notou-se aumento de 83%
nas notificações de violência sexual em termos gerais e aumento de
64,6% no que se refere aos casos envolvendo crianças.
No recorte temporal foram contabilizados 1.460.326 casos de
violência interpessoal ou autoprovocada. Desse número, 15%
(219.717) das notificações foram contra crianças;
Dados Epidemiológicos e Estatísticos do ASI no Brasil
ANÁLISE DO PERFIL DAS VÍTIMAS
Das 58.037 crianças analisadas pelo estudo que foram
vítimas de violência sexual:
43.034 (74,2%) eram do sexo feminino e 14.996 (25,8%)
eram do sexo masculino.
O número de casos com repetição mostrou-se bastante
expressivo, contando com 19.542 casos gerais. Contudo, é
importante ressaltar que o número de casos isolados, isto é, que
só ocorreram uma vez, é de 17.881 (30,8%) e que o número de
casos cuja classificação foi ignorada corresponde a
aproximadamente 35,5% dos casos, tendo sido exatamente
20.607 dados computados como ignorados. Isso pode sugerir
uma tendência de acobertamento por parte dos delatores.
Dados Epidemiológicos e Estatísticos do ASI no Brasil
Diante disso, se traçando um perfil do provável autor da
violência sexual com base nos dados mais relevantes para
ambos os sexos, infere-se que geralmente trata-se de um
único indivíduo, na maioria das vezes do sexo masculino,
presente no meio familiar ou que possui vínculos com
membros desse meio, já que as porcentagens gerais
indicam:
 
 
 
 
 
 
No que se refere aos sexos separadamente, a única
diferença de perfil é que nos casos de vítimas do sexo
masculino, a quantidade de casos de abusadores com
vínculo de amizade ou conhecimento foi maior que a de
indivíduos com vínculos familiares, apesar de ambos os
números serem expressivos.
Dados Epidemiológicos e Estatísticos do ASI no Brasil
74,7%: envolvimento de um único
autor;
81,6%: agressor do sexo masculino;
37%: autores que tinham vínculo
familiar com a vítima.
 
Aumento de casos de violência 2018-2019
De acordo com o Disque Direitos Humanos(Disque 100)
foram denunciados 159.063 casos de maus-tratos, que
revelou um expressivo aumento de 15% em relação ao ano
anterior. Das 159.063 denúncias, 86.837 foram contra
crianças e adolescentes.
Diminuição de casos de violência 2019-2020
Já no primeiro semestre ano de 2020, dados do Disque 100 apontaram um
total de 53.525 denúncias de violência sexual contra adolescentes; já no
segundo semestre foram computados 41.722. Logo, foram registradas
95.247 denúncias no ano de 2020. Desses casos, foram relatados, no
primeiro e segundo semestre de 2020 os respectivos números:
Dados Epidemiológicos e Estatísticos do ASI no Brasil
Progressão dos dados nos anos seguintes
 
Esse fenômeno indica uma diminuição do número de relatos,
provavelmente relacionada à nova condição pandêmica estabelecida
pelo COVID-19 que assola o país. 
Segundo Platt e colaboradores, a situação atual isola os indivíduos
em ambiente domiciliar e o contato social fica restrito a esse
espaço, onde também se nota prevalência previamente analisada de
ocorrência de 69,2% dos casos nesse ambiente entre 2011 e 2017.
Tal cenário origina diversas dificuldades àqueles submetidos ao
abuso em ambiente domiciliar, principalmente. 
Dados Epidemiológicos e Estatísticos do ASI no Brasil
Violência física: 43.796 e 26.141;
Violência psicológica: 44.514 e 20.537;
Abuso sexual físico: 887 e 3.338;
Estupro: 6.734 e 1.985;
Exploração sexual: 759 e 918.
Ausência ou ineficiente rede de apoio social, emocional e
afetiva de familiares;
Falta de informação e de um diálogo aberto a respeito da
sexualidade;
Baixo nível de escolaridade dos pais;
Presença de alcoolismo e abuso de outras drogas no ambiente
familiar;
Pais com perturbações mentais, como psicose, transtorno da
bipolaridade e transtorno da ansiedade;
Mãe ausente ou passiva;
Dependência financeira do abusador, dificuldades econômicas e
desemprego;
Outros tipos de violência, tais como abuso físico e psicológico,
práticas disciplinares coercitivas e negligência. 
Suporte familiar;
Apoio emocional e social de grupos extrafamiliares (tios, avós,
vizinhos);
Acesso a ações que buscam conscientizar e ensinar as crianças a
reconhecer sinais de violência sexual;
Famílias que tenham como base a criação através de diálogos
abertos;
Características individuais das crianças, ou seja, aquelas que são
comunicativas e que já tenham um certo grau de autonomia e
autocontrole. 
FATORES DE RISCO
 
FATORES DE PROTEÇÃO
 
Fatores de Risco e de Proteção para o ASI
Profunda tristeza; 
Timidez excessiva; 
Ansiedade;
Agressividade;
 Resistência em voltar para casa;
Isolamento social;
Fuga de contato físico.
NA ESCOLA 
A professora deve-se atentar à mudanças
súbitas no comportamento, como:
 
Quanto aos hábitos, ela pode passar a
apresentar abandono do comportamento
infantil, perda ou aumento de apetite e
resistência em praticar atividade física.
No caso de adolescentes, também se
observa abuso de substâncias lícitas ou
ilícitas. 
Sinais da Violência Sexual em Crianças
A criança ou adolescente pode apresentar
um baixo desempenho escolar
inexplicável e baixa participação nas
atividades. 
Ansiedade excessiva;
Pesadelos e alterações no sono;
Comportamento muito agressivo;
Enurese noturna (xixi na cama);
Dificuldade de concentração;
Comportamento sexualmente
explícito;
Autoflagelação;
Ideias ou tentativas de suicídio;
Fugas de casa;
Reafirmação da
heterossexualidade. 
EM CASA
 
Canal Vaginal alargado;
Hímen rompido;
Pênis ou reto edemaciados;
Hemorragia vaginal ou anal;
Doenças sexualmente
transmissíveis;
Traumas físicos, principalmente
no períneo, nádega ou face;
Gravidez; 
Queixa constante de dor pélvica.
NA CONSULTA MÉDICA 
Sinais Físicos: 
 
Primeira consulta médica tardia;
História clínica incongruente com as lesões;
Tentativa de evitar o exame físico completo;
Sequelas psicológicas, como depressão e estresse.
 OUTROS SINAIS: 
 
 
Sinais da Violência Sexual em Crianças
Segundo os artigos 13 e 245 do
Estatuto da Criança e Adolescente
(ECA), é obrigatória a notificação dos
casos de suspeita ou confirmação de
maus tratos ou violência física e sexual
praticados contra crianças ou
adolescentes. 
Sob a pena de multa de 3 a 20 salários
de referência, podendo ser o dobro se
for reincidência de negligenciar essa
notificação.
Primeiramente, oferecer acolhimento, cuidado,
carinho e uma escuta atenta a essa vítima. A
criança ou o adolescente pode escolher manter o
sigilo dos pais e responsáveis, desde que tenha
capacidade intelectual e cognitiva para isso ou se
eles forem o seu agressor.
Além disso, o Conselho Federal de
Medicina reafirma essa
obrigatoriedade da notificação e
ainda diz que essa ação não
significa a quebra do sigilo
médico-paciente.
Como agir após perceber os sinais, mas
sem a denúncia da vítima?
Essa notificação é obrigatória, mas, não possui
o valor de denúncia policial, e, por isso o
notificador deve interpretá-la como uma
ferramenta de promoção da saúde que contribui
para devolver a cidadania dessa vítima e uma
efetiva ação de justiça social.
Dessa forma o/a profissional de saúde ou
professor/a deve notificar imediatamente e
obrigatoriamente ao perceber esses sinais de
abuso ao Conselho Tutelar da respectiva
localidade a sua suspeita, sem prejuízo de
outras providências legais. 
Como agir após perceber os sinais, mas
sem a denúncia da vítima?
Normalmente os abusadores pedem para as crianças
manterem o ocorrido em segredo, por isso é importante
que os pais ensinem, desde sempre, que segredos podem e
devem ser contados para os pais.
É importante que a criança nunca seja punida por contar
um segredo sobre seu corpo para você, para que assim, a
confiança dela seja conquistada e ela se sinta segura
dialogando com seus pais.
Para que a criança saiba identificar que houve algo de errado, ela deve
saber quais são as partes de seu corpo que não devem ser tocadas por
outras pessoas e que elas não devem tocar nos outros também.
O Papel da Família na Prevenção
1) Incentive a criança a conversar com você
As crianças devem saber nomear corretamente as partes íntimas do corpo
para que caso ocorra algo de incomum envolvendo essas, ela possa contar
para sua família.
3) Ensine a criança sobre as partes íntimas
2) Fale sobre os limites do corpo
Vale ressaltar que é importante que a criança saiba quem pode dar banho
nela ou trocar suas roupas.
Os abusadores podem, por exemplo, oferecer
doces, brinquedos ou até uma visita a um
bichinho de estimação para a criança. Nesse
caso, ela deve saber que não pode aceitar coisas
de estranhos, nem ir para lugares apenas com
eles, sem algum membro de sua família junto.
O Papel da Família na Prevenção
4) Alertar a criança sobre os métodos dos abusadores
5) Esteja sempre disponível e atenta à criança
Sempre que a criança estiver com um adulto,
mantenha métodos de vigiar a relação deles, seja
por ligação, vídeo, mas sempre se mostre
disponível, preocupado e presente.
6) Dê preferência para atividades em grupo
Atividades em grupo dificultam a ação do abusador.
Consulte os sinais que a criança pode dar, descritos nas páginas 14 e 15.
7) Fique atento aos sinais
Geralmente, é uma pessoa que a criança e/ou adolescente conhece do
convivio familiar;
Geralmente, é alguém que já foi vítima de abuso sexual, vítima de
maus-tratos (físico ou psicológico) ou pertenciam a famílias
disfuncionais (alcoolismo, drogadição e situação de miséria);
Geralmente, acredita que o ato sexual com a vítima é uma forma de
demonstrar o amor familiar;
90% dos abusadores são do sexo masculino, destes: 69,6% são os
próprios pais, 29,8% são os padrastos e 0,6% são os pais adotivos;
Sobre o abusador:
O abuso sexual infantil de
caráter incestuoso contempla a
maior parte das denúncias feitas
acerca do abuso sexual infantil
no Brasil destas: 37%
envolvendo incesto com
crianças e 21,3% com
adolescentes.
A Família como Abusadora
Abuso sexual infantil de
caráter incestuoso: relação
de caráter sexual entre uma
criança ou adolescente e outro
indivíduocom laço familiar,
direto ou não.
É possessivo e proibitivo, ou seja, não permite a
relação social da criança e/ou adolescente com
amigos; 
Culpa a vítima, alegando que a mesma é promíscua e
sedutora; 
Como identificar o abusador intrafamiliar?
A Família como Abusadora
Durante a pandemia da Covid-19:
No Brasil, com o fechamento de escolas e restrições de
movimento implementadas durante a quarentena, embora
necessárias, acabam prejudicando a rotina de crianças e
adolescentes e os sistemas de apoio, além de afastar o contato
dessa população com seus adultos protetores (por exemplo:
professores e diretores). Essa interrupção na vida cotidiana
faz com que muitas crianças acabem enfrentando situações de
maior vulnerabilidade a diversos tipos de violências e abusos.
Usa da autoridade, chantagem, manipulação e superioridade para
aprisionar a vítima;
Pode agir de maneira imatura, egoísta e egocêntrica;
Em geral faz uso de drogas ilícitas ou álcool; 
Quando possuem relacionamentos amorosos, estes costumam ser
tomados por crises na área da sexualidade; 
Quando descobertos, negam a ocorrência do abuso sexual, culpando
a vítima. 
A proteção que o lar, em teoria oferece, não é garantida, uma vez que
muitas crianças e adolescentes estão vulneráveis ao aumento de tensões
familiares gerada a partir de, por exemplo, aumento do consumo
alcoólico e problemas financeiros.
De acordo com o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos,
no Brasil, em março de 2020, quando ainda não haviam sido decretadas
medidas de restrições da pandemia, houve um aumento de 45% das
denúncias acerca de abusos sexuais contra crianças e adolescentes em
relação a 2019. Já em abril de 2020, já com o decreto da quarentena,
houve uma queda no número de denúncias, ou seja, houve um aumento
das subnotificações.
 
A Família como Abusadora
São várias as sequelas presentes na vítima de abuso sexual infantil,
muitas podem ser expressas imediatamente após o trauma, afetando o
crescimento e o processo de amadurecimento da criança. Outras sequelas
podem começar a se desenvolver a longo prazo, podendo acompanhar o
indivíduo durante toda a sua trajetória de vida.
Podemos agrupá-las como consequências físicas, sociais,
comportamentais, emocionais e sexuais. 
Físicas: presença de pesadelos, perda ou excesso de apetite,
presença de sangramentos, ISTs, dores na região genital e
abdominal; 
Sociais: criança apresenta poucas amizades, comportamento
antissocial, dificuldade de vínculo afetivo; 
Comportamentais: ideias e tentativas de suicídio, hiperatividade,
relutância em voltar para casa, dificuldade de aprendizado e
concentração; 
Emocionais: tristeza e choro sem causa aparente, comportamento
extremamente tenso, baixa autoestima; 
Sexuais: comportamento sexual inapropriado para a idade como
masturbação compulsiva e brincadeiras sexuais. 
Consequências do ASI
Uma maneira eficiente de garantir a segurança da criança e do
adolescente contra o abuso sexual é ensiná-los sobre sexualidade que,
segundo a Organização Mundial da Saúde, faz parte da personalidade de
cada um, é uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não
pode ser separado de outros aspectos da vida. 
Abordar esse assunto pode ser uma tarefa desconfortável aos pais, porque
traz a ideia de que irá ferir a pureza da criança ou causar mais
curiosidade a ela sobre o âmbito sexual, porém, é importante que a
criança aprenda sobre seu corpo, sobre quais são as partes íntimas de uma
pessoa, ensinando-a que tão importante quanto não se deixar ser tocada é
também não tocar o outro sem permissão. Sabe-se que muito do abuso
infantil chega disfarçado de afeto, portanto, cabe aos pais e/ou
responsáveis educar às crianças sobre os limites a serem respeitados em
qualquer parte de seus corpos que as deixem desconfortáveis e não
apenas aos genitais, porque alguma carícia feita por alguém mal
intencionado pode passar a falsa sensação de segurança à uma criança.
Educação Sexual Compreensiva como Prevenção
 
É importante saber que ensinar
sobre a sexualidade não é falar
apenas sobre o ato sexual, é
contribuir para que a criança
e/ou adolescente entenda parte
do seu desenvolvimento humano
natural e conheça seu corpo.
 
A grande importância no diálogo familiar é que a criança ou
adolescente se sinta confortável e seguro para conversar sobre
o assunto, lembrando sempre de se utilizar uma linguagem
apropriada para cada faixa etária e sempre ensinando que não
deve haver segredos entre ela e os pais, mesmo que alguém lhe
peça que "não conte nada para a mamãe e o papai". 
Quando devo fa lar?
Uma dúvida frequente é "quando devo falar?", e a verdade é que não
existe uma idade exata, entretanto, deve-se observar o desenvolvimento
da criança para que saiba quando ela estará pronta para esta conversa,
pode acontecer entre os 3 e 4 anos de idade, por exemplo, mas também
antes ou depois dessa idade.
Estimular uma relação de confiança é
uma passo essencial na prevenção ao
abuso, e para isso também não se deve
negar respostas às perguntas feitas
pelo indivíduo sobre o assunto.
Educação Sexual Compreensiva como Prevenção
Com boas conversas, os pais conhecerão o que seus filhos pensam sobre
o assunto da sexualidade e saberão que rumo seguir na educação sexual
dos mesmos, vale salientar a importância da presença de ambos os pais
durante esses momentos de conversas, para que os filhos entendam
pontos de vista diferentes sobre o assunto, mas tudo depende de como seu
filho(a) se sente melhor nessa situação, pois dependendo da fase do
desenvolvimento que ele se encontra, terá melhor identificação com um
dos pais e portanto se sentirá mais à vontade em falar sobre isso com ele.
Além disso, a escola é o segundo ambiente em que a criança deve ter o
contato com a educação sexual infantil, como instituição ela deve estar
preparada para trabalhar em prol do bem estar da criança e trabalhar
dentro dos limites estabelecidos sobre as expressões da sexualidade dela,
pautada na ética e nos valores, ensinando o respeito por si e pelo
próximo. 
Ademais, é possível falar com as crianças de uma maneira sutil e olhando
nos olhos da criança, hoje existem conteúdos educativos que podem
servir para um aprendizado mais didático através de livros, vídeos, sites e
programas. Aqui vão algumas sugestões:
Livros: "Não me toca seu boboca" por Andrea Viviana Taubman
"Conte para alguém" por Thais Laham Morello.
Vídeo: "Segredos" por Tia Keyla .
Site: "defenda-se.com".
Programa: "Que corpo é esse?" por Canal Futura. 
Educação Sexual Compreensiva como Prevenção
Uma das demais maneiras de previnir o abuso sexuall infantil é manter
um canal de comunicação aberto com os filhos, alertar sobre o que
outras pessoas podem ou não fazer cem relação ao corpo da criança,
quais são as partes do corpo que podem ser tocadas por outras pessoas. É
muito difícil que as crianças fantasiem ou mintam sobre experiências
desconfortáveis que ocorreram com outras pessoas, principalmente
adultos e pessoas que fazem parte da família, por isso é importante a
confiança dos pais na palavra da criança e, posterior a isso, a
investigação e denúncia do abuso. 
Além disso, também é necessário que os pais saibam, que na grande
maioria das vezes os abusadores sexuais são pessoas normais, muitas
vezes querida pelas crianças e próximas a ela, mais comumente algum
membro da família ou amigos próximos aos pais. 
É, também, muito importante que os pais estejam atentos aos sinais que
indicam a ocorrência de abusos sexuais, já que, na maioria das vezes,
com a falta de conscientização e educação sexual, as crianças não
entendem ou tem medo de contar aos pais o que está acontecendo. 
Outras formas de Prevenção
Adicionar um subtítuloCANA IS DE COMUNICAÇÃO 
 
CONSCIENTIZAÇÃO DOS PA IS 
O profissional de saúde tem o dever legal de comunicar às autoridades
competentes os casos de abuso sexual mesmo que haja apenas suspeitas.
Essa comunicação não quebra o sigilo médico visto que a vida do
paciente pode estar em risco. 
Durantea consulta, o médico deve estar atento para suspeitar ou
comprovar a existência de violência. Atuando sempre de forma articulada
e com um trabalho interdisciplinar, interprofissional e multissetorial.
Além da denúncia, a equipe deve prestar apoio a criança ou adolescente
vítima de abuso.
Saber ouvir, observar e aceitar o que é dito
Não questionar o que está sendo relatado;
Explicar que a vítima não deve se sentir
Evitar pedir a criança ou adolescente que 
Orientações para a ação prof issional : 
 pela vítima;
 envergonhada ou culpada pelos abusos;
 repita a história por várias vezes;
Conduta Médica ao Receber a Confissão/Denúncia 
Saber ouvir, observar e aceitar o que é dito pela vítima;
Não questionar o que está sendo relatado;
Explicar que a vítima não deve se sentir envergonhada ou
culpada pelos abusos;
Evitar pedir a criança ou adolescente que repita a história
por várias vezes;
Orientações para a ação prof issional : 
Documentar: Registrar de forma detalhada todo o processo de
avaliação, diagnóstico e tratamento. Fazer uma anamnese completa,
com identificação e carimbo etc;
Transcrever: relatar o histórico com as palavras da criança ou
adolescente, sem fazer perguntas que induza a resposta ou que mude
o foco da vítima. Além disso, não se deve adicionar pré-julgamentos;
Notificar: Todos os casos de violência devem ser notificados ao
Conselho Tutelar da localidade e a mesma pode ser feita por qualquer
profissional da saúde;
Em alguns casos, o médico deve considerar a internação da vítima até
que atitudes contra o violentador sejam tomadas. 
At i tudes que o prof issional deve tomar após a
denúncia/confissão:
Orientar sobre os procedimentos que serão realizados;
É preciso conversar com a vítima em uma posição em que ela possa
olhar e ser olhado, além de utilizar um vocabulário acessível;
Garantir o acolhimento da vítima. 
Conduta Médica ao Receber a Confissão/Denúncia 
As denúncias podem ser realizadas anonimamente ao Conselho Tutelar:
É crucial a observação dos sinais, ouvir a criança e acreditar nela! 
Há penalidades para o professor ou médico que não denunciar abusos
sexuais infantis, no estatuto da adolescência, diz:
Aspectos Jurídicos da Denúncia 
COMO FORMALIZAR UMA DENÚNCIA ?
QUAL SERIA O MEU PAPEL COMO PROFESSOR OU
COMO PROFISSIONAL DA SAÚDE?
É importante comunicar diretamente ao Conselho Tutelar, sem falar com
a família, pois o abusador pode ser parente da vítima e tomar atitudes
para evitar as medidas do conselho.
Delegacias e 
Ministério Público
 
Art. 254 - Deixar o médico, professor ou responsável por
estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola
ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha
conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos
contra criança ou adolescente. Pena de multa de três a vinte salários de
referência, sendo penalidade dupla com a reincidência.
Disque 100 ou 180 App Proteja Brasil
Relatar o ocorrido: de acordo com a lei
13.431/2017 a condução do depoimento deve ser
feita por profissionais capacitados e em ambiente
acolhedor, para evitar o processo de revitimização.
Solicitando atendimento médico, social e
psicológico. 
Atendimento de profilaxia: para exames de Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST`s) e para a realização de exames de perícia no
Instituto Médico Legal (IML). Acesso a anticoncepção de
Emergência, caso necessário.
Apoio emocional à vítima: é fundamental o
acolhimento a vítima e explicar detalhadamente todos
os procedimentos.
O que Acontece após a Denúncia?
Notificação:: o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) prevê em seus
artigos 13 e 245 a obrigatoriedade de
notificação dos casos de suspeita ou
confirmação de maus tratos (incluindo-se
aqui a violência sexual) contra criança e
adolescentes. 
Inquérito policial: após o depoimento
da vítima do abuso, instaura-se um
inquérito policial com a finalidade de
investigação de todas as provas do
crime e todos os pontos referidos à
violência sofrida. 
O que acontece após a denúncia?
O acompanhamento da vítima deve ser multidisciplinar, evidenciando a
criança e a família. 
O médico, mais especificamente o pediatra, necessita acompanhar a vítima de
abuso sexual infantil uma vez que os episódios de violência podem se repetir.
Algumas medidas que devem ser tomadas para isso é estar atento, perguntar
diretamente aos responsáveis, e, principalmente, a criança sobre a ocorrência
de uma nova violência e, ao se realizar a anamnese e o exame físico, atentar-
se a alterações comportamentais e emocionais ligadas ao abuso e evidência
física de maus-tratos. 
FAMÍLIA 
 
O pediatra deve aconselhar e auxiliar os pais à desenvolverem respostas
protetoras, evitar que fiquem negando o problema e solicitar suporte para si
mesmos caso necessário, envolvendo-os no tratamento do filho. A família
possui um papel fundamental em dar sensação de segurança para a criança,
servindo como um recurso interno extremamente importante para o
desenvolvimento infantil e para a redução do trauma nas vítimas. Tal papel é
ainda mais evidenciado pela figura paterna pois passam sensação de
segurança e bem-estar à criança. 
Vale ressaltar que o pediatra deve deixar claro que a criança não possui
responsabilidade alguma pelo que ocorreu e nem terá pelos acontecimentos
posteriores à revelação. Muitas famílias se desestruturam após a descoberta,
por isso, o médico que os acompanha e que possui sua confiança deve tentar
auxiliar no processo da revelação também, dando credibilidade à vítima à
todo momento. 
Acompanhamento das Vítimas de ASI
VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR 
Caso a violência tenha sido intrafamiliar, a atenção do pediatra deve ser
voltada tanto para a vítima quanto para o abusador. Neste caso, deve-se dar
uma rede de segurança para a criança e ajudar o familiar que abusou à
entender que teve culpa em realizar tal ato uma vez que, desta forma, é
possível que desenvolva um sentimento de empatia e aceite um futuro
tratamento para que tal situação não volte a acontecer novamente. Existem
casos em que os agressores não aceitam auxílio, porém, o pediatra deve
seguir com a tentativa. 
Ademais, crianças não agredidas que vivem em locais em que há conflito
entre os casais, têm mais chances de sofrerem agressões e de terem problemas
emocionais no futuro. Por isso, o pediatra deve em toda anamnese questionar
a presença de problemas conjugais e, caso tenha, aconselhar tratamento para
o casal, como uma forma de proteção emocional e física da criança. 
Acompanhamento das Vítimas de ASI
Farmacológico;
Psicoterápico; 
Individual; 
Familiar. 
O tratamento está baseado em diversos tipos de auxílio, podendo ser: 
O objetivo principal é o auxílio aos aspectos psíquicos das vítimas de abuso e
das suas famílias, uma vez que ambas necessitam de suporte neste momento
delicado. 
O tratamento psicoterápico é fundamental, ele auxilia no lado emocional
(ansiedade, autoestima, medos, receios), com o foco principal na melhora da
autoimagem e no desenvolvimento do sentimento de segurança novamente.
Além disso, trabalha as possíveis sequelas decorrentes do abuso sexual,
como, por exemplo, a depressão ou comportamentos agressivos. Por fim,
acelera o processo de cura da criança. 
Ademais, é importante levar em conta o emocional dos pais da criança
também, servindo como amparo para lidar com a situação e os sentimentos
aflorados pela descoberta da violência. Muitos estudos mostram que os
sentimentos de raiva e de culpa, principalmente da mãe, ficam muito
evidentes neste momento, por isso, a terapia deve ser indicada aos pais
também. 
Tratamento para as Vítimas de ASI
Se suspeitar de Abuso e Exploração Sexual de
Crianças e Adolescentes, não recue,
DENUNCIE! 
Denuncie! 
Referências
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Duarte, Isabella Magan Dal Monte, Lara Ayrosa Galvão
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Ganem Sugino.
Material elaborado por:
Coordenação Acadêmica
Conteúdo
Revisão
Ana Luiza Camargos Lima, Daniel de Souza Leite, Gabriela
Barge Azzam, Gabriela de Oliveira Liria, Gabriela Pereira
da Silva e Maria Fernanda Marques dos Santos. 
Ana Luiza Camargos Lima, Daniel de Souza Leite, Gabriela
Barge Azzam, Gabriela de Oliveira Liria, Gabriela Pereira
da Silva e Maria Fernanda Marques dos Santos. 
São Paulo, 2021

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