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PORTIFOLIO DO 5 SEMESTRE ESTÁGIO

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7
. 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO-EAD.
FRANCIELE CARVALHO MATTJIE
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
Coordenadora do Curso: Profª. Valquiria Apª Dias Caprioli
URUGUAIANA – RS
2020
 
FRANCIELE CARVALHO MATTJIE
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL
Plano de Estágio I, apresentado ao Curso de Serviço social da UNOPAR-Universidade Norte do Paraná para a disciplina Estágio Supervisionado I.
Tutor: Maicon Luis Minho
Maicon Luis Minho /CRESS: 11252
Orientador Acadêmico-tutor de sala 
Lidiane Peres Diani Vieira /CRESS:9712
Assistente social do campo de estágio
Uruguaiana-RS
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA	5
3. OBJETIVO INSTITUCIONAL	7
3.1. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS	8
4. ÂMBITO INSTITUCIONAL	12
5. CONCLUSÃO	15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA..........................................................................16
	
1. INTRODUÇÃO
O Cotidiano profissional se dá em uma realidade dinâmica e por isso e preciso realizar um estudo através da observação e da realidade sócio-institucional. Para isso é preciso conhecer a instituição aonde o aluno-estagiário atua, observando, identificando e entendendo a realidade que o estágio porporciona e descobrir como será o campo de trabalho para os futuros profissionais. Essa produção textual do estágio Curricular Obrigatório I , tem como objetivo elaborar em relatório contemplando a caracterização do espaço sócio-institucional onde o aluno está inserido. 
2- CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA:
O Centro de Referência de assistência social (CRAS II) Bela Vista foi fundado com base na Lei 8.742,ART 6º de 7 de Dezembro de 1993, e atualmente amparado pela Lei 12.435, ART 6º de 6 de Julho de 2011.O Cras Bela Vista está localizado na cidade de Uruguaiana RS, no bairro correspondente ao seu nome Bela vista, que é uma área vulnerável, mas sua área de abrangência atinge áreas dos bairros Centro, Nova Esperança, Francisca Tarragô, São Miguel, Cidade Nova, Cidade Nova I, Cibrazem, Santo Antônio, Santo Inácio, Hípica I, Hípica II, Santana, Mascarenhas de Moraes (Marduque) 
Importante ressaltar que este Cras iniciou suas atividades na gestão do prefeito Sanchotene Felice no ano de 2010 que teve a iniciativa de reformar a estrutura do prédio onde antigamente comportava a santa casa de caridade da cidade, e no local restava somente escombros da época, transformando o local em um centro de convivência Maior Gabriel Vijandes Bermudez para atendimento integral a idosos e juntamente em suas dependências funcionando o CRAS Bela vista.
 Figura 1: Centro de Convivência Maior Gabriel Vijandes Bermudez (2011) 
Após a extição do centro de convivência maior nos anos posteriores, começou a funcionar exclusivamente no local o cras Bela Vista, ocupando totalmente suas dependências. Atualmente este CRAS conta com ampla área externa com pracinha, academia ao ar livre e muitas árvores tornando um espaço muito agradável.
Dividindo o mesmo prédio com recursos própios do município e posteriormente passou receber recursos do MDS-Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, hoje é parcialmente financiado pelo MDS com contrapartida do município. 
Figura 2: Estrutura externa do cras Bela Vista
O funciomamento e de segunda a sexta-feira das 08:00hs às 14hs, o imóvel é de propriedade da prefeitura Municipal de uruguaiana, com localização de fácil acesso, apresenta boa estrutura física.
As salas de atendimento do Serviço social e psicologia são bastante amplas, estão dispostas separadamente garantindo atendimento individual e sigiloso.
A gestão da instuição atualmente é realizada pela coordenadora local Tânia Angélica Cardoso pereira, a secretária municipal de desenvolvimento social e habitação Soraia Salomão e pela Prefeitura Municipal de Uruguaiana que tem como prefeito Ronie Peterson Mello. O CRAS-Bela Vista conta com uma equipe composta pelos seguintes profissionais: (03) Assistentes Sociais (1 compõem o programa ACESSUAS), (01) Coordenador, (02) Psicólogos, (01) Educador Social, (01) Oficineiro, (01) cozinheira, (02) pedagogas ( 01 compõem o programa ACESSUAS), 01 educador físico, sendo que este quadro é composto por profissionais concursados e PSS temporários. O CRAS conta ainda com salas de aulas, cinema itinerante, brinquedoteca, biblioteca, sala da coordenação, sala para trabalhos com grupos, recepção, sala de espera, cozinha e banheiros.
Imagem 3: cinema itinerante
A equipe técnica trabalha realizando estudo de caso e atividades de aconselhamento, encaminhamentos para rede socioassistencial. Esse atendimento é realizado pelos Assistentes sociais, para assim, ser encaminhado aos psicológos ou para a rede que é articulada com as diferentes áreas da saúde, habitação, educação, meio hambiente e etc, dependendo da demanda que se apresenta. Semanalmente a equipe realiza reuniões nas sextas-feiras para estudo de caso, a maioria dos encontros são direcionados a resolver questões administrativas ou para planejar algum evento.
A missão do Cras-Centro de Referência de Assistência Social Bela Vista de Uruguaiana é garantir ao cidadão o cumprimento de seus direitos e deveres previstos nas políticas públicas e sociais, Resoluções, Decretos e Portarias ligadas a Seguridade Social, garantindo as condições míninas de uma qualidade de vida, atuando de forma preventiva, protetiva e proativa dessa Unidade. 
3- OBJETIVO INSTITUCIONAL
O Cras Bela vista é uma unidade que faz parte da gestão territorial da proteção básica do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), ou seja, serve como porta de entrada do sistema, que visa garantir serviços de proteção social próximo ao local de moradia das famílias, racionalizando as ofertas e traduzindo o referenciamento dos serviços ao Cras. 
 3.1 Descrição dos Serviços:
 a) O principal serviço ofertado (PAIF) Serviço de Proteção Integral à Família, de caráter continuado, que busca a prevenção da ruptura dos vínculos familiares e comunitários, fortalecer a função protetiva da família, promoção de ganhos sociais e materias, contribuição na promoção da melhoria da qualidade de vida, garantia de acesso aos benefícios, programas de transferência de renda e serviços sócio-assistenciais.Visando materializar seus objetivos, o PAIF desenvolve ações individuais e coletivas (acolhida, ações particularizadas, encaminhamentos, oficinas com famílias e ações comunitárias).
b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos(SCFV) : Serviço realizado em grupos de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários,de modo a ampliar as trocas culturais e de vivências entre eles, assim como desenvolver seu sentimento de pertença e de identidade. É organizado de acordo com o ciclo de vida, a fim de contemplar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situação de risco social.
O Serviço de convivência e Fortalecimento de Vínculos no Cras Bela vista acontece nas dependências da unidade, de segunda a quinta-feira que tem como objetivo o desenvolvimento socioeducativo, com crianças, adolescentes, mulheres e idosos de baixa renda que são usuários do PAIF, onde é abordado temas como cultura, sexualidade, violência, drogas, cidadania, educação para o trabalho.
 Figura 3: SCFV realizado com idosos 
Segundo o Caderno de Orientações do Serviço de Proteção e Atendimento Integral á Família e Serviço de Convivência e fortalecimento de Vínculos, pág. 15, (2016) diz que os encontros do SCFV são situações de convivência para diálogos e fazeres, para que sejam promovidos as seguintes estratégias: processo de valorização e reconhecimento, escuta, produção coletiva, exercícios de escolhas, tomada de decisão sobre a própria vida e de seu grupo, diálogo para resolução de conflitos e divergências, reconhecimento de limites e possibilidades das situações vividas, experiências de escolhas e decisões coletivasc) Programa PIM (Primeira Infância Melhor) garantindo acompanhamento para uma gravidez tranquila para futura mamãe e seu bebê de 0 a 3 anos, as mulheres gestantes são encaminhadas pelas assistentes sociais para o serviço.
d) Oficinas: de artesanato, de culinária, atividades físicas e culturais, atividades lúdicas e palestras
Figura 4: oficinas de artesanato com mulheres
c)Benefício de Prestação continuada: trata-se de um benefício de assistência social, pago pelo Governo Federal e assegurado por lei, que atende, idosos e pessoas com deficiência sem condições de manter seu sustento. Os benefícios eventuais e de caráter suplementar e provisório, prestados aos cidadãos e as famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade tempóraria e de calamidade pública.
d)Atendimento Familiar: acolhida , recepção das familías, entrevistas, estudo de caso; visitas domiciliares; orientação e concessão de benefícios eventuais; busca ativa das familías prioritárias; encaminhamentos para rede socioassistencial e demais políticas públicas.
e) Acompanhamento Familiar: acompanhamento das familías prioritárias-famílias em situação de extrema pobreza, familías beneficiárias do Programa Bolsa Família, famílias com membros beneficiários do BPC.
f) Ações comunitárias: ações de caráter coletivo como palestras, campanhas, eventos comunitários.
g) Articulação e Fortalecimento da rede local: que consiste no estabelecimento de contatos, fluxos de informações e encaminhamentos entre o Cras e as demais unidades locais.
h)Encaminhamentos de carteiras: é de competência do serviço social por realizar estes encaminhamentos na instituição para os devidos órgãos, que seria a carteira municipal, interestadual e intermunicipal para o idoso, carteira municipal, intermunicipal e interestadual para deficientes. 
i) Programa ACESSUAS trabalho: Programa nacional de Promoção ao mundo do Trabalho tem por finalidade promover o acesso dos usuários da Assistência Social ao mundo do trabalho. Com vigência entre 2012 e 2014, a iniciati va se consolida em um conjunto de ações de articulação de políticas públicas de trabalho, emprego e renda e de mobilização e encaminhamento de pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou risco social, para acesso a oportunidades a políti cas afetas ao trabalho e emprego. (Orientações Técnicas Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho ACESSUAS TRABALHO; MDS) onde muitas empresas locais firmam convênio com a instituição para promoção de vagas de trabalho e cursos profissionalizantes. Na instituição os profissionais tecnicos que que são responsáveis pelo programa é uma pedagoga e uma assitente social.
O Cras se estabeleceu no território para realizar um trabalho sistemático com os grupos de famílias: adolescentes, jovens, mulheres e idosos. Acredita-se na melhoria e qualidade de vida da população através de uma intervenção com atividades comunitárias através de temas transversais que possa causar a transformação na concepção dessas famílias.
Vale ressaltar que todo trabalho realizado pelo cras está embasado na Tipificação Nacional dos Sistemas Sócio Assistenciais de 2009.
Em 2009 surgi a Tipificação Nacional dos Serviços Sócio-Assistenciais como forma de padronizar as ações e trazer os objetivos mais concretos que deveriam ser alcançados com a comunidade em relação a todas as faixas etários. A partir dai se tem o serviço do PAIF(Programa de atenção integral a famílias) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos, dividido por faixa etária desde as crianças aos idosos. (TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS, 2009)
A Política de assistência social oferece um conjunto de serviços para garantir que o cidadão não fique desamparado quando ocorrerem situações inesperadas.Esse trabalho em parceria com outras políticas públicas e encaminha os cidadãos a outros órgãos quando a situação não podem ser resolvidas somente pela assistência social.
Serviço da Proteção Social Especial: Média Complexidade do Municipio de Abaetetuba-CREAS, conforme sua especificidade as políticas que norteam sua atuação:
· Lei Orgânica de Assistência Social-LOAS; 1993.
· Política Nacional de Assistência Social-PNAS; 2004.
· Norma Operacional Básica- NOB/SUAS; 2005.
· Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social-NOB-RH/SUAS; 2006
· Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferência de Renda no âmbito do SUAS 2009.
· Tipificação Nacional de Serviço Socioassistenciais, 2009.
· Portaria nº843 de Dezembro de 2010
O financiamento Federal na assistência social é operacionalizada por meio de repasse fundo a fundo, diretamente do Fundo Nacional de Assistência social aos fundos de assistência social municipais,estaduais, e do Distrito Federal. 
4- ÂMBITO INSTITUCIONAL
Apartir dos dados levantados e nos registros observados, foi possível identificar o perfil da população atendida, referente as famílias de baixa renda definidas pelo cadastro do Bolsa Família, como também as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social e pessoas portadoras de alguma deficiência. Sendo assim é possível observar a grande demanda para os Programas BPC.
O público atendido são crianças e adolescentes entre 6-15 anos, adolescentes, adolescentes de 15-17 anos em busca de cursos profissionalizantes. Outros são adultos, na maioria mulheres na faixa etária 20-40 anos. Idosos a partir de 60 anos também são constante na procura do serviço do Cras.
Beneficiários de Programa de Transferência de Renda Direta Bolsa Família;
Beneficiários de BPC (Benefício de Prestação Continuada) ou outros benefícios da Assistência Social ;
Famílias em situação de vulnerabilidade social devido a fragilização dos vínculos familiares ou comunitários;
Pessoas Idosa ou PCD em situação de vulnerabilidade e risco social. 
O processo Decisório se dá através de reuniões semanais na instituição, reuniões no órgão gestor com a secretária municipal de assistencia social e habitação e prefeitura onde apresentam e recebem anseios através dos coordenadores das unidades, discutem entre si e deliberam sobre as ações das instituições no município.
A prática do assistente social se fundamenta no seu cotidiano de trabalho, baseado numa política de garantia de direitos onde os mesmos buscam uma autonomia para perfilar o seu trabalho e dependem de condições para atuarem nos espaços de relações. Assim, o trabalho do assistente social encontra-se sujeito a um conjunto de determinantes externos, sua atuação deve ser em conjunto com o trabalho dos outros profissionais da equipe técnica da instituição, de que fogem ao seu controle do indivíduo e impõem limites, socialmente objetivos. (IAMAMOTO, 2009, p.16). 
De acordo com o código de ética do profissional de assistente Social em seu artigo 7º:
Art. 7° ‐ Ao assistente social cumpre contribuir para o bem comum, esforçando‐se para que o maior número de criaturas humanas dele se beneficiem, capacitando indivíduos, grupos e comunidades para sua melhor integração social.
 
De acordo com o primeiro princípio do código de ética do assitente social: a Liberdade. Trata-se de seu reconhecimento como valor ético central, a partir da construção de possibilidades pelos homens, através da atividade fundamental do trabalho. Os homens (seres sociais) escolhendo dentre as possibilidades postas vão construindo outras novas possibilidades que os levarão à libertação das necessidades (PAIVA; SALES, 2012). O conceito de liberdade defendido neste código corresponde a um conceito histórico, fruto das relações sociais, nas quais os homens são sujeitos e sobre as quais perpassam complexas mediações determinadas pelas classes e com recortes (dentre outros) de gênero, etnia e orientação sexual. A liberdade aqui, objetiva a emancipação dos sujeitos mediante a construção de novas relações sem exploração, a partir de uma ética constituída na autonomia do ser social (BONETTI, 2012, p.15-21). Este conceito de liberdade supera ainda o sentido liberal, que privilegia o aspecto individualista,por considerar que a criação de novas estruturas, que permitam a superação das variadas limitações, será possível através da participação dos indivíduos sociais não cabendo experiências que limitem o desenvolvimento dos sujeitos sociais. Por isso também o código privilegia exclusivamente o respeito a todas as correntes democráticas e não quaisquer outras correntes, pois somente a partir de tal pluralismo é possível avançar para a superação das limitações da sociedade burguesa (NETTO, 2013, p.25).
Baseado neste princípio e nessas idéias deve ser o agir do assitente social através de sua prática cotidiana junto aos cidadãos. O Assistente Social por sua vez, faz o acompanhamento dessas famílias no intuito de resgatar os vínculos fragilizados, reduzir as vulnerabilidades, resgatar a autoestima, bem como buscar um meio de inseri-los em atividades de inclusão produtiva, para que os mesmo possam buscar sua autonomia e ter a liberdade de escolha dos caminhos que quer traçar.
CONCLUSÃO
Através deste trabalho de observação da realidade e levantamento de dados, pude concluir que o trabalho desenvolvido pela equipe técnica do Cras II Bela Vista, mais em especial a de serviço social tem sido bastante atuante no enfrentamento das desigualdades sociais e das expressões da questão social que se manifestam nas comunidades de sua abrangência. As demandas são atendidas e encaminhadas a medidas que são solicitadas de acordo com suas especificidades.
Promovendo de forma ativa os direitos socioassistencias, as famílias assistidas pela instituição.
Com a realização do estágio no CRAS II Bela Vista, foi possível observar e entender na prática os trabalhos desenvolvidos pela equipe técnica em seu cotidiano, as normas e políticas que regem a instituição para compreensão mais a fundo de sua missão na sociedade. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 2003.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social; Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social, PNAS/ 2004; Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS. 2005. 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social; Secretaria Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS– NOB/RH/SUAS. 2009. 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações técnicas para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Proteção Básica do Sistema Único de Assistência Social. Brasília, 2009.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília, 2004.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas sobre o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, BRASILIA, 2010. 
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. 2009. 
http://camarauruguaiana.rs.gov.br/?p=2338 acessado em 15/06/2020 as 16h
Orientações Técnicas para o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho - ACESSUAS TRABALHO
Disponível em http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/brasil_sem_miseria/Acessuas.pdf acessado em 15/06/2020 às 15h
PEREIRA,Juliana Aparecida Cobuci.UM RESGATE SOBRE O SIGNIFICADO DOS PRINCÍPIOS EXPRESSOS NOS CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL DE 1986 E 1993. 
Disponível em https://cress-mg.org.br/hotsites/Upload/Pics/87/87f95ecf-6e61-4563-bc1d-7cfc1e2cc595.pdf acessado em 15/06/2020 às 17h

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