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IT 12 parte IV - Plano de Ação para Emergência para Barragens

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Colaboradores
SUMÁRIO
1 - Objetivo................................................................................................................ 80
2 - Aplicação............................................................................................................. 80
3 - Referência Bibliográfica...................................................................................... 80
4 - Definições............................................................................................................ 80
5 - Requisitos Específicos......................................................................................... 80
6 - Ciclo de Gerenciamento de Riscos...................................................................... 81
7 - Princípios a Serem Observados na Análise de Riscos....................................... 82
8 - Princípios a Serem Observados na Avaliação de Segurança............................. 82
9 - Princípios a Serem Observados no Gerenciamento de Riscos.......................... 82
10 - Princípios a Serem Observados na Comunicação de Riscos........................... 82
11 - Disposições Gerais............................................................................................ 82
1 OBJETIVO
1.1 Esta Instrução Técnica (IT) estabelece e padroniza os critérios de exigência mínimos para o Plano de Ação de Emergência (PAE) de barragens, dos processos analisados e fiscalizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA).
2 APLICAÇÃO
2.1 Aplica-se esta IT às barragens que contenham pelo menos uma das seguintes características:
2.1.1 barragens para abastecimento de água;
2.1.2 barragens para geração de energia elétrica:
2.1.2.1 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH);
2.1.2.2 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH);
2.1.2.3 Usinas Hidrelétricas de Energia (UHE);
2.1.3 barragens para contenção de sedimentos e/ou controle de erosão;
2.1.4 barragens para contenção de rejeitos industriais;
2.1.5 barragens para irrigação;
2.1.6 barragens para controle de cheias;
2.1.7 barragens para perenização de rios;
2.1.8 barragens para dessedentação/criação de animais (gado, peixes, aves);
2.1.9 barragens para paisagismo ou prática de esportes;
2.1.10 barragens para aprimorar as condições ambientais (umidificação);
2.1.11 açudes e outras.
2.2 Aplica-se esta parte da IT 12 às barragens que contenham pelo menos uma das seguintes características:
2.2.1 altura do maciço ≥ 15 m (medida do ponto mais baixo da fundação até a crista);
2.2.2 capacidade total do reservatório ≥ 3.000.000 m³; ou
2.2.3 reservatório que contenha e retenham rejeitos acima de 500.000 m³.
3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Lei Federal nº 12.334, de 20 de setembro de 2010.
ESTADOS UNIDOS. FEMA P-1025 Federal guidelines for dam safety risk management. 2015.
SANTA CATARINA. IN 023 Plano de Ação de Emergência para Barragens. 2019.
4 DEFINIÇÕES
4.1 Análise de risco: identifica os riscos existentes e suas possíveis consequências.
4.2 Avaliação de segurança: analisa a segurança de uma estrutura específica e suas recomendações, bem como a análise de riscos para a tomada de decisão.
4.3 Comunicação de risco: é o componente crítico para um efetivo processo decisório informacional de riscos que permeia todas as fases.
4.4 Gerenciamento de riscos: são ações implementadas para comunicação de riscos e capacidade de aceitar, evitar, transferir ou controlar riscos para trazer a um nível aceitável considerando o custo benefício de todas as ações tomadas associadas.
4.5 Risco: probabilidade de uma situação adversa ocorrer e a magnitude de suas consequências.
5 REQUISITOS ESPECÍFICOS
5.1 Deve ser apresentado PAE, com a respectiva ART ou RRT, para as barragens que se enquadram no item 2.2 desta parte da IT 12.
5.2 O PAE deve conter:
5.2.1 identificação e análise das possíveis situações de emergência;
5.2.2 procedimentos para identificação e notificação de mau funcionamento ou de condições potenciais de ruptura da barragem;
5.2.3 procedimentos preventivos e corretivos a serem adotados em situações de emergência, com indicação do responsável pela ação;
5.2.4 estratégia e meio de divulgação e alerta para as comunidades potencialmente afetadas em situação de emergência;
5.2.5 fluxograma de detecção, classificação e ações esperadas para diferentes níveis de perigo;
5.2.6 procedimentos de notificação em situações de emergência;
5.2.7 determinação do nível de emergência;
5.2.8 procedimentos para vazões acima do nível de emergência;
5.2.9 quando existirem núcleos urbanos ribeirinhos a jusante, deve ser apresentado memorial do comportamento e tempo de atingimento da onda de ruptura; e
5.2.10 mapa da área afetada, em caso de ruptura ou extravasamento da barragem, contendo:
5.2.10.1 planta de situação da barragem;
5.2.10.2 planta de localização da barragem, com a disposição de todos os acessos, as instalações do empreendimento e lago de domínio.
5.2.10.3 planta da bacia hidrográfica da região;
5.2.10.4 área atingida pela onda de ruptura; e
5.2.10.5 cheia máxima provável a jusante da área afetada.
5.2.10.6 órgãos que possam apoiar uma situação de sinistro como hospitais com atendimento a casos complexos, quarteis do CBMPA, Defesa Civil, Quarteis;
5.2.10.7 locais de suporte para abrigo, suprimento de água potável e alimentação;
5.3 O PAE deve ser atualizado sempre que houver alteração nas características da barragem ou no mínimo a cada cinco anos, com a apresentação de laudo da estrutura e sua respectiva ART.
6 CICLO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
6.1 Entidades que possuem ou gerenciam barragens devem priorizar a prevenção de acidentes baseadas em técnicas de análise, de avaliação de segurança e de gerenciamento de riscos.
6.2 Para entidades que possuem ou gerenciam barragens, diversas decisões são tomadas considerando uma estrutura específica ou um conjunto de estruturas, incluindo:
6.2.1 A segurança da estrutura;
6.2.2 Ações necessárias para redução de riscos;
6.2.3 Priorização de ações de conjunto de estruturas;
6.3 O processo decisório considera os seguintes componentes:
6.3.1 Análise de riscos;
6.3.2 Avaliação da segurança;
6.3.3 Gerenciamento de riscos;
6.4 Ao identificar as falhas é possível analisar os riscos e estima-los. Comparando-os a segurança permite um melhor gerenciamento que subsidia a tomada de decisão permitindo um controle de riscos ao reduzi-los em atividades recorrentes e permite novas reavaliações periódicas.
6.5 O ponto chave para a análise de risco é a estimativa de riscos existentes que deve considerar:
6.5.1 Armazenamento;
6.5.2 Estimativa de rompimento;
6.5.3 Resposta estrutural;
6.5.4 Consequência estimada;
6.5.5 Comunicação do risco;
6.6 O ponto chave para a avaliação da segurança é a avaliação de impactos de riscos que considera:
6.6.1 Segurança a vida, econômica, ambiental e operacional;
6.6.2 Envolvimento público;
6.6.3 Aceitação de riscos, guias de decisões, valores e julgamentos;
6.6.4 Comunicação de riscos;
6.7 A redução de riscos considera:
6.7.1 Opções estruturais;
6.7.2 Opções não estruturais;
6.7.3 Monitoramento;
6.7.4 Benefícios;
6.7.5 Comunicação de riscos;
7 PRINCÍPIOS A SEREM OBSERVADOS NA ANÁLISE DE RISCOS
7.1 A base para uma análise de riscos coerente deve ser a observação minuciosa e a descrição de análise de potenciais falhas.
7.2 Deve ser reconhecido que cada barragem é única em termos de propósito, de cenários geográficas e demográficas, designe, estrutura, operação e consequências.
7.3 um caso de segurança de barragens bem estruturado inclui argumentações que suportem e suplementam a estimativa de riscos.
8 PRINCÍPIOS A SEREM OBSERVADOS NA AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA
8.1 Ações corretivas não devem causar danos.
8.2 Decisões devem ser informadas pelo risco e nunca baseadas no risco.
8.3 Medidas provisórias para redução de risco devem ser consideradas e estabelecidas quando necessário.
9 PRINCÍPIOS A SEREM OBSERVADOS NO GERENCIAMENTO DE RISCOS
9.1 O objetivo das organizações deve ser reduzir os riscos a segurança de barragens o mais eficientee eficaz possível.
9.2 Cada organização deve ter um processo transparente para estabelecer prioridades e a urgência de estabelecimento de ações de segurança de barragens.
9.3 Incorporar a flexibilização na priorização de trabalho em um portfólio, permitindo ajustes para um trabalho planejado quando questões prioritárias forem identificadas.
9.4 Utilizar um grupo estabelecido e dedicado a revisão e priorização do propósito de ações da segurança de barragens em um portfólio ou quando estabelecer ações urgentes para uma barragem específica.
9.5 Independente de revisão é crítica a credibilidade deste processo.
9.6 A urgência de estabelecimento de ações de segurança de barragens devem ser proporcionais ao risco.
10 PRINCÍPIOS A SEREM OBSERVADOS NA COMUNICAÇÃO DE RISCOS
10.1 Aperfeiçoar a comunicação com o público, internamente com os responsáveis pela barragem e agencias reguladoras, e agencias de gerenciamento de emergências.
10.2 O plano de ação de emergência e a comunicação com o público são importantes e aspectos integrantes para a redução de riscos a vida.
10.3 A comunicação deve ser aberta e transparente.
10.4 Quando uma estrutura apresentar falhas de segurança de barragens deve-se focar no custo benefício emitidos pela infraestrutura.
10.5 Uma comunicação de risco integrada deve ser estabelecida o mais rápido possível em uma falha de segurança de barragem.
10.6 Deve ser fornecido o contexto para comunicações de risco (comparando com outros riscos)
10.7 Foco na comunicação para ações que indivíduos ou organizações devem tomar.
10.8 Argumentar sobre a incerteza na estimativa de riscos existentes e nos casos de segurança de barragem como:
10.8.1 Certeza; ou
10.8.2 É provável;
11 DISPOSIÇÕES GERAIS
11.1 O SSCIE poderá estabelecer novas medidas para garantia de segurança da sociedade.
11.2 Os responsáveis pela barragem devem providenciar condições adequadas de abrigo, água potável e alimentação a população e equipes de emergência.
11.3 Os casos omissos ou especiais, não contemplados nesta parte da IT 12, serão avaliados por Comissão Técnica do Corpo de Bombeiros Militar do Pará.

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