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Biotecnologia Florestal

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2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS
BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL
DISCÍPLINA: MELHORAMENTO FLORESTAL
DOCENTE: HELANE FRANÇA
BIOTECNOLOGIA FLORESTAL
JENIVAL SILVA FARIAS JUNIOR
MILLENA AYLA DA MATA DIAS
QUEMUEL ALVES FEITOSA
BOM JESUS-PI
NOVEMBRO DE 2019
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	3
2. MICROPROPAGAÇÃO E ENXERTIA IN VITRO DE ESPECIES FLORESTAIS	4
2.1 Micropropagação via Organogênese	5
2.2 Micropropagação via embriogênese somática	5
2.3 Enxertia in vitro	5
3. TECNOLOGIA DE BIORREATORES	5
4. HIBRIDAÇÃO E CLONAGEM	7
5. APLICAÇÕES OPERACIONAIS DE MARCADORES MOLECULÁRES	7
6. MAPAS GENÉTICOS	8
6.1 Mapeamento Genético em Espécies Florestais	9
6.2 Mapas Genéticos em Coníferas	9
6.3 Mapeamento Genético em Folhosas	9
7. GENÔMICA FLORESTAL	9
8. PROTEÔMICA FLORESTAL	10
9. TRANSGÊNESE FLORESTAL	11
10. BIOSSEGURANÇA FLORESTAL	11
10.1 Variedades transgênicas	12
11. BIOTECNOLOGIA E COMPETITIVIDADE DAS PLANTAÇÕES FLORESTAIS	12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	14
1. INTRODUÇÃO
Em 2016, a área de florestas plantadas para fins industriais no Brasil totalizou 7,84 milhões de hectares, representado 1,1% do PIB industrial e 0,9% de toda a arrecadação tributária do país. Nesse mesmo ano o Brasil liderou o ranking global de produtividade florestal, atingindo uma média de 35,7% m3/há ao ano para os plantios de eucalipto e 30,5% m3/há ao ano nos plantios de pinus, os quais são os gêneros com maior área plantada no país (IBÁ, 2017).
Tal produtividade só é possível devido aos programas de melhoramento genético e a utilização de técnicas silviculturais adequadas. Embora o melhoramento genético florestal ainda é considerado como uma ciência relativamente nova, a qual teve seu maior desenvolvimento no Brasil a partir de 1967, com a implantação da lei de incentivos fiscais ao reflorestamento (RESENDE, 1999), os plantios florestais oriundos de clones ou de sementes melhoradas apresentam maior produtividade e homogeneidade otimizando a produção e operação florestal (MARTINEZ, 2010).
Mesmo obtendo melhorias na produtividade e qualidade da madeira nas florestas plantadas, o melhoramento florestal ainda encontra dificuldades de controle nos processos de polinização e fecundação em função da complexidade na análise dos descendentes e a necessidade de muitos anos até que as plantas atinjam a maturidade fenotípica e reprodutiva. Frente a isso, o uso da biotecnologia surge como possível solução para a obtenção de ganhos em produtividade e sustentabilidade, aumentando e promovendo programas de melhoramento (GOLLE et al., 2009; HERR e CARLSON, 2013).
De acordo com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), biotecnologia é qualquer aplicação de tecnologia que usa sistemas biológicos, organismos vivos ou seus derivados para fazer ou modificar produtos ou processos para um uso específico (SINGH, 2000). De maneira geral, a biotecnologia compreende um grande número de ferramentas com potencial de aplicação no setor florestal (SONNINO, 2016). Técnicas biotecnológicas, como a cultura de tecidos, utilização de marcadores moleculares, transformação genética, dentre outras, integraram-se ao melhoramento convencional, permitindo a obtenção de genótipos com maior produtividade e qualidade (SARTORETTO et al., 2008).
Para o desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas mais avançadas é necessário que alguns protocolos básicos sejam conhecidos. Apesar disso, no melhoramento de essências florestais por meio de técnicas clássicas, fatores como as dificuldades de controle nos processos de polinização e fecundação, além da necessidade de uma grande área para plantio, somado ao fato de serem necessários muitos anos até que as plantas atinjam maturidade reprodutiva e fenotípica inibem os programas de melhoramento com espécies perenes (TZFIRA et al., 1998). 
2. MICROPROPAGAÇÃO E ENXERTIA IN VITRO DE ESPECIES FLORESTAIS
A micropropagação é uma das técnicas mais difundidas no setor florestal, é fundamentada no bom emprego do rejuvenescimento e regeneração dos propagalos vegetativos (Ferrari et al., 2004). Embora possa ser considerada bem recente, essa técnica faz parte dos programas de melhoramento florestal que visa conservar ou maximar o valor genético de materiais de clones, permitindo o desenvolvimento dos métodos convencionais (Xavier e Comério, 1997; Erig e Schuch, 2005; Quisen e Ângelo, 2008). 
O cultivo in vitro baseia-se no benefício da totipotência que as células vegetais apresentam, ou seja, a capacidade de gerar um indivíduo a partir de células individuais (Quisen e Ângelo, 2008). Esse cultivo permite o crescimento e multiplicação de células, tecidos ou fragmentos de órgãos de uma planta, em meio de cultura nutritivo com condições de higiene e ambiente controlado, desta forma é aproveitada a aptidão de gerar embriões ou órgãos que darão origem a uma planta completa (Carvalho, 1996). 
Outro objeto da micropropagação é a necessidade de clonar indivíduos que tenham altas taxas de crescimento, tolerância a baixas ou altas temperaturas e salinidade e resistência a praga e doenças. Podendo ser mencionado também o rejuvenescimento de árvores adultas, visto que se tem comprovado que o potencial de enraizamento de propágulos de árvores adultas aumenta com os sucessivos subcultivo in vitro (Dutra et al, 2009). 
Segundo Borém (2007) a micropropagação pode ser por: Micropropagação pela proliferação de gemas axilares.
Essa técnica envolve o isolamento in vitro de órgãos meristemáticos pré-formados, como gemas axilares ou meristemas apicais, os quais são estimulados a crescer mediante manipulação de reguladores de crescimento no meio de cultura, dando origem a novas partes aéreas, e assim sucessivamente, com os tufos de brotos formados (assim são chamados) e no subcultivo são subdivididos em conjuntos menores, dando origem a novos explantes.
2.1 Micropropagação via Organogênese 
Pela aquisição de eixos caulinares originados de gemas pré-existentes (axilares) ou neoformadas (adventícias). São induzidas ao enraizamento (in vitro ou ex vitro), resultando em plântulas completas possíveis de serem aclimatizadas. 
Na área florestal essa técnica tem contribuído bastante para a conservação de germoplasma in vitro, sendo assim útil nos programas de propagação clonal, auxiliando nos protocolos de regeneração de diferentes espécies e também na obtenção de plantas transgênicas, via transformação genética. 
2.2 Micropropagação via embriogênese somática 
Conhecida também como adventícia ou assexual, processo pelo qual células somáticas desenvolvem estruturas semelhantes a embriões zigóticos, por meio de uma sequência de estádios embriogênicos característicos, sem ocorrência de fusão de gametas.
Na área florestal essa aplicação é tida como potencial da multiplicação clonal de plantas por meio da embriogênese repetitiva. Uma cultura iniciada a partir de um único explante pode produzir um número ilimitado de embriões, com o processo altamente atrativo para a produção massiva de plantas. 
2.3 Enxertia in vitro
Consiste em enxertar, em condições assépticas, um meristema apical ou ápice caulinar sobre um porta-enxerto estabelecido in vitro. É uma técnica com alto potencial de aplicação de aplicação na propagação clonal de várias espécies lenhosas., porem pouco utilizada. 
3. TECNOLOGIA DE BIORREATORES
A técnica de cultura comumente utilizada para a micropropagação comercial de plantas é a baseada em meio semi-sólido, normalmente utilizando ágar como agente gelificante. Esse método geralmente requer grande número de pequenos recipientes e mão de obra, além de outros fatores como a exigência de várias câmaras de fluxo laminar entre outros. Diante disso, novas técnicas de propagação têm sido recomendadas, visando larga escala e alto volume com uso de menos equipamentos, reduzindo o custo de produção. Várias tentativas para o estabelecimento de produção em alta escala em estruturas de produção foram feitas, incluindo robóticos, culturas fotoautotróficas e biorreatores (Takayama, 1991). Dentre esses,os biorreatores tem sido mais promissores, devido ao fato de ser a tecnologia que mais se destaca pela redução do custo de mão de obra, suficiente para o estabelecimento de um sistema in vitro prático, viabilizando a multiblicação de plantas.
Biorreatores podem ser conceituados como equipamentos para cultivo sob imersão temporária ou permanente de células, gemas, embriões ou qualquer tipo de propágulo que possa ser utilizado na micropropagação.
Os biorreatores podem ser de vidro, aço inoxidável, policarbonato, polipropileno ou qualquer outro material que suporte autoclavagem a uma temperatura de 121 ºC por período de tempo de 15 a 30 minutos, onde os matérias a serem multiplicados estão contidos. Possuem basicamente dois tipos, sendo os biorreatores de imersão permanente, em que neste procedimento o material vegetal permanece imerso continuamente no meio de cultura. É mais utilizado para o cultivo de células vegetais do que das plantas propriamente ditas, pois apresenta como principal desvantagem a hiperhidratação dos tecidos, causando ainda sérios distúrbios fisiológicos que irão afetar o crescimento e o desenvolvimento do material em cultivo (Debergh et al., 1981). E os biorreatores de imersão temporária, procedimento no qual o material vegetal fica temporariamente imerso no meio de cultura. Pode ser constituído de frascos dispostos lado a lado, ou por frascos sobrepostos, embora o primeiro seja o mais utilizado. Esse sistema é constituído por dois frascos transparentes, tubos autoclaváveis, filtros de ar didrofóbicos, válvulas elétricas e compressores de ar. Um frasco contém o meio líquido e o outro contem as plantas que serão cultivadas.
Os biorreatores utilizam meio de cultura líquido que permite a renovação do ar e de nutrientes durante o cultivo e resulta em maior crescimento e multiplicação quando comparado com o meio sólido (Perez Ponce, 1998). Segundo Teixeira (2006), comparada com a tecnologia de micropropagação tradicional, a utilização de biorreatores apresenta uma série de vantagens que tornam esta técnica de extrema importância para a área de cultivo cultura de tecidos vegetais, entre ela: aceleração do processo de multiplicação; redução significativa dos custos com mão de obra; adaptável a diversas espécies vegetais; uniformização da produção; simplicidade de montagem do sistema, eliminação do estresse gasoso e mecânico; redução do custo total por unidade produzida.
Embora os sistemas de biorreatores apresentem vantagens em comparação com a micropropagação convencional para algumas espécies vegetais agronômicas, como abacaxi, banana, batata, cana-de-açúcar, essa técnica de propagação ainda não tem sido empregada em grande escala para espécies florestais nativas, tendo sido relatada até o presente momento apenas para Jacaranda decurrens.
A grande demanda por matérias-primas florestais de qualidade, principalmente do gênero Eucalyptus, para produção de carvão vegetal, madeira cerrada, celulose, papel entre outros, exige grande competitividade na produção de mudas destas espécies. A micropropagação e o uso de biorreatores pode se tornar desta maneira uma ferramenta importante para a produção em larga escala de mudas de genótipos superiores a preços competitivos. O uso de biorreatores na propagação vegetativa de espécies lenhosas ainda se restringe a um pequeno número de trabalhos e espécies, porém o interesse de empresas e pesquisadores do setor têm intensificado a busca por novos protocolos que tornem esta ciência viável a espécies florestais de larga produção como as do gênero Eucalyptus.
4. HIBRIDAÇÃO E CLONAGEM 
Hibridação é a fusão de gametas diferentes geneticamente, que resulta em individuo heterozigoto para um ou mais locos. Com objetivo de reunir em nova linhagem pura alelos favoráveis presentes em dois ou mais genótipos. 
Clonagem ou propagação vegetativa consiste em multiplicar assexuadamente partes de planta, de modo a gerar indivíduos idênticos a planta-mãe (Ferrari et al., 2004) resultando na obtenção de ganhos máximos, sejam de produtividade volumétrica ou relacionados a propriedades tecnológicas da madeira ou a resistência a fatores bióticos ou abióticos. Possibilita ainda a produção de matéria-prima mais uniforme, do ponto de vista industrial, apresentando benefícios significativos, tanto para a minimização dos custos como para a qualidade dos produtos (Borém, 2007).
Ainda sobre considerações de Borém (2007) na microestaquia os propagalos vegetativos são obtidos mediante o rejuvenescimento a partir da micropropagação in vitro, enquando a miniestaquia os propágulos são coletados dos ápices caulinares da própria estaca enraizada. A partir do estabelecimento de das plantas nos minijardins clonais para a formação das minecepas.
5. APLICAÇÕES OPERACIONAIS DE MARCADORES MOLECULÁRES
Os marcadores moleculares desde meados de século 80, quando isoenzimas permitiram realizar os primeiros estudos de sistemas de cruzamento e produzir as primeiras versões de mapas genéticos de coníferas (ADAMS, 1983). Desde então, a análise genética de espécies florestais cresceu em razão do surgimento de novas técnicas moleculares, como marcadores RFLP, RAPD, AFLP, microssatélites e polimorfismo de base individual (SNP).
O RAPD tem contribuído no desenvolvimento rápido de mapas genômicos e análise de variabilidade em espécies florestais (KIRST et al., 2004). A principal limitação dos marcadores RAPD é o baixo conteúdo informativo por loco. Com o advento de novas classes de marcadores mais informativos e transferíveis, os RAPD tem sido cada vez menos empregado, principalmente em espécies florestais plantadas. Os marcadores AFLP também possuem a maioria das vantagens e limitações técnicas do RAPD (VOS et al., 1995). Uma das grandes limitações desses marcadores é o fato de eles apresentarem baixa transferibilidade, mesmo entre indivíduos da mesma espécie.
Também existe os marcadores microssatélites, também identificados pela sigla SSR (Sequencias Simples Repetitivas), os quais são os marcadores mais utilizados hoje na análise genética em seres vivos, principalmente em função do seu elevado conteúdo informativo, robustez analítica e transferilidade (BORÉM, 2007).
6. MAPAS GENÉTICOS
A incorporação de ferramentas e abordagens genômicas nos programas de melhoramento florestal da atualidade estão estabelecendo novos horizontes para a concepção das relações complexas entre variabilidade genética e diversidade fenotípica relevantes no processo produtivo. A identificação de variáveis na sequencia do genoma pode gerar oportunidades para a seleção ou manipulação genética de características de relevância silvicultural. A pesquisa e o desenvolvimento da genômica florestal têm se concentrado prioritariamente no entendimento e manipulação dos mecanismos genéticos, bioquímicos, moleculares e celulares envolvidos no processo de formação da madeira. Outros aspectos que tem sido alvo de estudos genômicos de árvores, incluem a resistência a estresses causados por fatores bióticos, principalmente fungos e bactérias, e abióticos, como seca, geada e vento, que podem afetar diretamente a saúde da floresta.
Embora um número crescente de espécies arbóreas venha sendo objeto de estudos genômicos, os três principais gêneros que tem merecido as atenções da comunidade científica são Populus, Eucalyptus e Pinus, bem como algumas outras coníferas do gênero Picea. Espécies desses gêneros apresentam características extremamente favoráveis em termos de crescimento, forma, adaptabilidade e qualidade da madeira para fins industriais.
6.1 Mapeamento Genético em Espécies Florestais
	Entre as várias ferramentas da genética molecular disponíveis para o melhoramento de plantas e animais, os mapas genéticos tem se revelado como um recurso de valor inestimável. Mapas genéticos permitem a localização de genes e regiões genômicas envolvidos no controle de características quantitativas (QTL), sem a necessidade de conhecimento prévio da característica, a não ser a possibilidade de mensurar adequadamente o fenótipo. Em outras palavras, mapas genéticospermitem a dissecação de uma característica multifatorial complexa em componentes discretos de locos de maior efeito localizados no genoma pela análise de co-segregação com marcadores moleculares específicos.
6.2 Mapas Genéticos em Coníferas
O primeiro mapa genético de uma arvore com ampla cobertura genômica via marcadores moleculares foi construído em 1991, pelo grupo da North Carolina State University, para a famosa árvore 7-56 Pinus taeda, intensamente utilizada como genitor materno nos programas de melhoramento no sudeste dos EUA (Grattapaglia et al., 1991). Este grupo constituiu um mapa genético com mais de 160 marcadores RAPD em apenas 60 dias, explorando uma peculiaridade da biologia haploide do megagametófito: o tecido haploide presente nas sementes.
6.3 Mapeamento Genético em Folhosas
Mapas genéticos de espécies florestais de angiospermas têm sido construídos predominantemente por meio da estratégia de pseudocruzamento-teste (pseudo-testcross). Essa estratégia se baseia na seleção de polimorfismos de DNA em dose única presentes em um dos genitores e ausentes no outro, de modo que os mapas são indivíduo-específicos. Os primeiros mapas genéticos de espécies de Eucalyptus foram construídos utilizando-se essa estratégia (Grattapaglia e Sederoff, 1994), que foi em seguida adotada por diversos outros grupos em todo o mundo.
7. GENÔMICA FLORESTAL
Genômica é o termo atribuído a qualquer estudo de genoma, que é o material genético dos seres vivos transmitido a sua prole, constituído de DNA. Os estudos do genoma objetivam entender como os genes e a informação genética estão organizados dentro do genoma e como essa organização determina sua função (EMBRAPA).
Durante o século XX houve o surgimento da genômica na biologia junto com o advento da bioinformática foi permitido o sequenciamento de DNA e a elucidação de diversos genomas, um deles foi da planta- modelo Arabidopisis thaliana e do Populus Trichocarpa (Álamo), a primeira arvore a ser objeto de estudos da área florestal (Borém,2007). O álamo se estabelece como modelo para árvores, e a disponibilização do seu genoma junto com a da Arabidopisis e do arroz, foi considerado a oportunidade de estudar determinadas atributos das árvores, como formação de madeira e crescimento vegetativo (Bhalerao e NIlsons, 2003).
A sucessão de sequenciamento de genoma se deu com o Eucapilto, com mais de 700 espécies apresentando grande variabilidade genética, alta capacidade de formação de híbridos interespecíficos e com forte interesse comercial o seu sequenciamento foi conduzido por iniciativa privada se deu o Projeto Genolyptus envolveu empresas, universidades e institutos de pesquisa do Brasil e de Portugual. (Borém,2007)
8. PROTEÔMICA FLORESTAL
O estudo do proteoma envolve todo o conjunto de proteínas expresso pelo genoma de uma célula, como também pode ser direcionado somente àquelas que se expressam diferencialmente em condições específicas.
Com a proteômica, é possível saber se, e quando, um produto gênico é expresso, sua concentração relativa no tempo e se ele atua por meio de interações moleculares em locais específicos da célula.
Atualmente, a extração com TCA é a mais difundida nas análises de diferentes proteomas de plantas, apresentando bons resultados no estudo de xilema em desenvolvimento (Gion et al., 2005) e de folhas aciculares de Pinus (Costa et al., 1998).
Apesar da importância econômica e ambiental que a madeira representa hoje e no futuro, como fonte natural e renovável de energia e fibras (papel e celulose), contribuindo com a redução do aquecimento global devido à incorporação de CO2, o conhecimento de seu desenvolvimento está distante de ser completo. Com raras exceções, muito pouco é conhecido sobre os processos celulares, moleculares e bioquímicos responsáveis pelo desenvolvimento da madeira (Plomion, 2001; Chaffey, 2002). O uso da proteômica tem possibilitado a separação, análise e identificação simultânea de várias proteínas presentes na madeira, com o objetivo de identificar genes expressos nesses tecidos. A formação da madeira vem mais recentemente sendo estudada com o auxílio de ferramentas da proteômica, e o grupo do INRA – Institut Nationale de la Recherche Agronomique, na França, liderado pelo Dr. Christophe Plomion, foi pioneiro na área. Em um de seus trabalhos, o grupo comparou proteínas presentes em folhas aciculares com as do xilema de Pinus pinaster, separadas por géis bidimensionais e identificadas por espectrometria de massas e microseqüenciamento interno (Costa et al., 1999). Os resultados indicaram que há grande semelhança entre os dois proteomas, sendo específicas de cada tecido cerca de apenas 30% das proteínas identificadas. 
9. TRANSGÊNESE FLORESTAL
Algumas características das espécies florestais, como o lento crescimento, os longos períodos de vida, a incompatibilidade sexual em autocruzamentos e alta heterozigosidade, além dos ciclos estacionais de crescimentos e dormência, as mudanças de estágios de desenvolvimento ao longo dos anos, a formação da madeira e as adaptações de longa duração às variações ambientais, são típicas da biologia de espécies florestais (BORÉM, 2007).
De acordo com o autor supracitado, embora muitas dessas características sejam comuns a outros gêneros, como Eucalyptus, e apesar de sua grande superioridade econômica, esse gênero é recalcitrante à transformação genética, o que limita a sua exploração científica. O principal obstáculo pra a transgênese de arbóreas é a regeneração de plântulas transformadas a partir de células e tecidos. A seleção de genótipos mais responsivas à culturaa in vitro e à regeneração, como também explantes com competência para a transformação, constituem os fatores fundamentais para a transformação de arbóreas. Assim, técnicas eficientes de cultura de tecidos constituem a base para estudos de transformação genética também para espécies florestais.
10. BIOSSEGURANÇA FLORESTAL 
Biossegurança é a ciência que é voltada para a avaliação, controle e mitigação dos riscos advindos de práticas biológicas, ela lida com os possíveis efeitos adversos decorrentes da biotecnologia na saúde humana, animal e meio ambiente. Para isso foi estabelecido normas para uso da biotecnologia em laboratórios, experimentos, liberação de plantios comerciais e consumo de OGMs (Organismo Geneticamente Modificado), essas normas foram validadas pela Organização Mundial e Saúde (OMS), e órgãos da ONU, determinando análises de risco.
10.1 Variedades transgênicas
Segundo Borém, as primeiras variedades transgênicas começaram a ser testadas em campo no início da década de 80, e sua comercialização uma década depois, com o tomate geneticamente modificado. Atualmente no mercado de transgênicos temos variedades de milho, soja, algodão, mamão, batata, entre outras com características transgênicas de resistência a insetos e pragas, tolerância a herbicidas e uma melhor qualidade nutricional. 
Apesar de todos esses avanços ainda há uma grande preocupação em relação a segurança alimentar e ambiental, pois essas tecnologias mal geridas podem causar grandes distúrbios.
11. BIOTECNOLOGIA E COMPETITIVIDADE DAS PLANTAÇÕES FLORESTAIS
O mercado mundial de produtos florestais como toras, serrados, celulose, compensados, aglomerados, chapas, MDF etc. é dominado por países tradicionalmente florestais, como a Finlândia, Suécia, Canadá e os EUA. Contudo, tem-se observado que países chamados BRICs (Beasil, Rússia, Índia e China) e a Indonésia, estão progressivamente melhorando a participação neste mercado.
Esse avanço brasileiro se deve principalmente ao baixo custo da produção de madeira, devido ao rápido crescimento das plantações florestais, resultado das condições edafoclimáticas favoráveis ao desenvolvimento da atividade florestal, da tecnologia e gestão silvicultural avançadas e do melhoramento genético.
O setor florestal brasileiro tem importância fundamental no desenvolvimento socioeconômico do país, devido a sua enorme contribuição no aumento do PIB, na geração de empregos, na arrecadação de impostos, na geração de divisas,na formação da renda, dentre outros.
O Brasil, além de possuir uma das maiores coberturas florestais do mundo, desenvolveu tecnologias sustentáveis para a produção e transformação industrial da madeira de reflorestamento com alta eficiência. 
A produtividade das florestas plantadas brasileira chega em média a 30 m3/ha.ano, média muitas vezes superior à de países como Finlândia, Portugal, EUA, China e África do Sul. Algumas empresas florestais brasileiras conseguem atingir em suas florestas produtividade média de 40 a 50 m3/ha.ano, fazendo uso de material genético melhorado e das tecnologias atualmente disponíveis; alguns povoamentos atingem até 70m3/ha.ano.
Em 2016, o Brasil liderou o ranking global de produtividade florestal, com média de 35,7 m³/ha.ano no plantio de eucalipto e 30,5 m³/ha.ano no plantio de pinus, de acordo com os dados da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). A China está em segundo lugar com 29 m³/ha.ano (eucalipto) e 20 m³ ha.ano (pinus). Moçambique é o terceiro com 25 m³/ha ao ano (eucalipto) e 12 m³/ha (pinus). 
A madeira consta como a primeira fonte de energia que ainda é utilizada pelo homem para usos residencial, industrial, comercial e agropecuário. Na produção de celulose predomina a madeira de eucalipto, fibra curta, voltada quase totalmente para o mercado externo. Os produtos serrados são utilizados basicamente na construção civil, movelaria e embalagens. Os painéis de madeira compõem um grupo de produtos com grande diversidade, substitutos entre si para algumas aplicações. 
Provavelmente, o efeito da biotecnologia seria muito importante no desenvolvimento de indivíduos com menor inserção de galhos e de maior desrama natural, densidades mais uniformes e apropriadas para cada fim da madeira. Muitos outros usos da madeira também requerem indivíduos com propriedades específicas que podem ser obtidas com a biotecnologia. Exemplo disso é o tratamento preservativo da madeira como forma de aumentar-lhe a vida útil, evitando que seu uso fique restrito devido a decomposição.
No Brasil, a biotecnologia florestal ainda está em fase de desenvolvimento, tanto em empresas privadas quanto em instituições públicas de pesquisa. As características de interesse introduzidas nas árvores são: tolerância a herbicidas, tolerância ao estresse abiótico, resistência a doenças e pragas, melhoria na qualidade fotossintética e, como consequência, o crescimento das plantas, com resultado na redução dos custos operacionais (Di Ciero, 2006).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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