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CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA Mikhail S. TSWEET (1903): Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes variados. Um breve histórico...Um breve histórico... éter de petróleo CaCO3 mistura de pigmentos (AMOSTRA) pigmentos separados Cromatografia = kroma [cor] + graph [escrever], do grego. Cromatograma = Bandas separadas pela coluna. Em 1906 surgem os termos CROMATOGRAFIA E CROMATOGRAMA. SEPARAÇÃO por distinta interação dos componentes da mistura entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás). Princípio da técnicaPrincípio da técnica OS COMPONENTES DA AMOSTRA DISTRIBUEM-SE ENTRE AMBAS OS COMPONENTES DA AMOSTRA DISTRIBUEM-SE ENTRE AMBAS AS FASESAS FASES FAS E MÓ VEL FASE ESTACIONÁRIAFASE ESTACIONÁRIA A interação dos componentes da amostra com as duas fases se A interação dos componentes da amostra com as duas fases se deve a forças do tipo iônica, dispersivas, polares e químicas.deve a forças do tipo iônica, dispersivas, polares e químicas. CROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIA * CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA ClassificaçãoClassificação Cromatografia Planar Coluna CCD CPCentrífuga Líquida CSC Gasosa Clássica CLAE CG CGAR TIPOS DE FASE MÓVEL: líquida; gasosa; fluido supercrítico; Classificação quanto à fase:Classificação quanto à fase: FM líquida Cromatografia Líquida FM gasosa Cromatografia Gasosa CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA Amostra Conclusões: # A amostra não contém a espécie B; # A amostra pode conter a espécie A; # Para se certificar da presença do composto, a mostra deve ser eluida em um solvente de polaridade diferente. PROCESSOS DE SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICOS SÃO DETERMINADOS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICOS SÃO DETERMINADOS PELA NATUREZADA FASE ESTACIONÁRIA:PELA NATUREZADA FASE ESTACIONÁRIA: ADSORÇÃO ADSORÇÃO PARTIÇÃO PARTIÇÃO TROCA IÔNICA TROCA IÔNICA EXCLUSÃO EXCLUSÃO TipoTipo FASE MÓVELFASE MÓVEL FASE ESTACIONÁRIAFASE ESTACIONÁRIA MECANISMO DE SEPARAÇÃOMECANISMO DE SEPARAÇÃO Gasosa Gasosa Líquida Partição (absorção) Sólida Adsorção Líquida Líquida Líquida Partição (absorção) Sólida Adsorção Troca Iônica Exclusão Molecular CROMATOGRAFIA A GÁS FE Líquida FE Sólida Cromatografia Gás-Sólido (CGS) mecanismo de adsorção Cromatografia Gás-Líquido (CGL) mecanismo de partição CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA É importante ressaltar que Absorção é diferente de Adsorção. Na Absorção, uma substância se infiltra na outra, enquanto que a Adsorção é apenas superficial. Absorção Adsorção Quais misturas podem ser separadas por CG ?????? Misturas cujos constituintes sejam VOLÁTEIS ou VOLATILIZÁVEIS VANTAGEM TODOS OS COMPOSTOS NA FASE GASOSA SÃO TODOS OS COMPOSTOS NA FASE GASOSA SÃO PERFEITAMENTE PERFEITAMENTE MISCÍVEISMISCÍVEIS DE FORMA GERAL CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 4400 °C00 °C e que sejam termicamente estáveissejam termicamente estáveis. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DERIVATIZAÇÃODERIVATIZAÇÃO Apenas 20% dos compostos orgânicos podem ser Apenas 20% dos compostos orgânicos podem ser cromatografados por GC sem modificação química.cromatografados por GC sem modificação química. Processo químico que transforma uma substância não volátil em Processo químico que transforma uma substância não volátil em outra, mais volátil, que possa ser separada por GC. Também outra, mais volátil, que possa ser separada por GC. Também pode ser usada para redução de polaridade de compostos. Ex: pode ser usada para redução de polaridade de compostos. Ex: ácidos naftênicos ----- ésteres.ácidos naftênicos ----- ésteres. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Usar Cromatografia Gasosa ou Cromatografia Líquida????Usar Cromatografia Gasosa ou Cromatografia Líquida???? CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Usar Cromatografia Gasosa ou Cromatografia Líquida????Usar Cromatografia Gasosa ou Cromatografia Líquida???? CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Analitos Aplicações GC - Voláteis (volatilizáveis) - Termicamente estáveis - Gases Fixos - Compostos Orgânicos: *apolares *média polaridade *mm até 500 uma LC - Termicamente instáveis - Muito polares - Não voláteis - iônicos - Macromoléculas - Compostos farmacêuticos - Compostos bioquímicos - Espécies iônicas CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA 1 2 3 4 6 5 1 - Cilindro de Gás e reguladores de Vazão / Pressão. 2 - Injetor (T controlada) 3 - Coluna Cromatográfica e Forno (T controlada) 4 – Detector (T controlada) 5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal 6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador) Sistema CromatográficoSistema Cromatográfico CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Sistema de RegistroSistema de Registro CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Sinal elétrico gerado pelo detector e proporcional à quantidade de cada substância eluída. Esse sinal, em função do tempo é cromatograma. Tempo * Tempo de Retenção (TTempo de Retenção (TRR)) tR = Tempo de Retenção (tempo decorrido entre a injeção e o ápice do pico cromatográfico) tR TEMPO SI N A L tR CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Te mp o de R et en çã o Te mp o de R et en çã o * A migração de um analito pela coluna provoca inevitavelmente o alargamento da sua banda TEMPO Separação deficiente de analitos com retenções próximas. Picos mais largos e menos intensos = menor detectabilidade O alargamento excessivo de picos provoca: EFICIÊNCIA:EFICIÊNCIA: Capacidade de eluição com o MÍNIMOMÍNIMO de dispersão do analito. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA EficiênciaEficiência Supondo a coluna cromatográfica como uma série de estágios separados onde ocorre o equilíbrio entre o analito, a FE e o gás de arraste: Cada “estágio” de equilíbrio é chamado de PRATO TEÓRICO CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Pode ser medida pelo n° de pratos teóricos (N). EficiênciaEficiência O número de pratos teóricos (N) de uma coluna pode ser calculado por: Coluna mais eficienteColuna mais eficientetR w N 100,0 88,2 60,7 50,0 32,4 13,4 4,4 w = 4 σ σ σ σ σ σ σ w = 2i w = 2,354h 3 4 5 w w h i pontos de inflexão Altura do pico, % 2 2 16 4 = = a r a r W t W tN ( ) 2 2 2 545,5 354,2 = = h r h r W t W tN 2 σ = rtN (1) (2) (3) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Otimização da EficiênciaOtimização da Eficiência A altura equivalente a um prato teórico é função da velocidade linear média do gás de arraste u: u rt Lu = L=comprimento coluna (cm) tr=tempo retenção (seg) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA O valor de H pode ser minimizado otimizando-se a vazão de gás de arraste Curva de van Deemter H = L N Resolução: Resolução: mede a separação entre dois picos.mede a separação entre dois picos. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA * Seletividade e ResoluçãoSeletividade e Resolução CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA FornoForno Características Desejáveis FÁCIL ACESSO À COLUNA A operação de troca de coluna pode ser frequente. AQUECIMENTO E ESFRIAMENTO RÁPIDO Importante tanto em análises de rotina e durante o desenvolvimento de metodologias analíticas novas. TEMPERATURA ESTÁVEL E REPRODUTÍVEL A temperatura deve ser mantida com exatidão e precisão de ± 0,1°C. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA TCOL BAIXA: - Componentes mais voláteis são separados; -Componentes menos voláteis demoram a eluir, saindo como picos alargados. No modo ISOTÉRMICO = Tconst.No modo ISOTÉRMICO = Tconst. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA TCOL ALTA: -Componentes mais voláteisnão são separados; - Componentes menos voláteis eluem mais rapidamente com melhor formato de pico. Temperatura do Forno - ColunaTemperatura do Forno - Coluna Temperatura do Forno - ColunaTemperatura do Forno - Coluna No modo TEMPERATURA PROGRAMADA = Tvariável.No modo TEMPERATURA PROGRAMADA = Tvariável. Consegue-se boa separação dos componentes da amostra em menor tempo. A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a separação. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de uma programação de temperatura: TINI Temperatura Inicial TFIM Temperatura Final tINI Tempo Isotérmico Inicial tFIM Tempo Final do Programa R Taxa de Aquecimento tempo Te m pe ra tu ra tINI tFIM TINI TFIM R TEM PER A TU RA D A TEM PER A TU RA D A CO LU N A CO LU N A Temperatura do Forno - ColunaTemperatura do Forno - Coluna CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Gás de ArrasteGás de Arraste NÃO reage com a amostraNÃO reage com a amostra - apenas a carrega através da coluna. Assim é usualmente referida como GÁS DE ARRASTE (FaseGÁS DE ARRASTE (Fase MóvelMóvel)) .. Alguns requisitos para o uso INERTE: Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do instrumento. PURO: Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária. Impurezas típicas em gases e seus efeitos: oxida / hidroliza algumas FE incompatíveis com DCEH2O, O2 hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Gás de ArrasteGás de Arraste Alguns requisitos para o uso CUSTO: Gases de altíssima pureza são muito caros. COMPATÍVEL COM O DETECTOR: Cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor funcionamento. CU ST O PUREZA A B C A = 99,995 % (4.5) B = 99,999 % (5.0) C = 99,9999 % (6.0) He , H2DCT DIC N2 , H2 DCE N2 (SS), Ar + 5% CH4, H2 CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA RE VI SÃ O RE VI SÃ O Distribuição dos analitos entre a FM e a FE. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Os compostos são identificados através do tempo de retenção (Tr). RE VI SÃ O RE VI SÃ O CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA RE VI SÃ O RE VI SÃ O 1 2 3 4 6 5 1 - Cilindro de Gás e reguladores de Vazão / Pressão. 2 - Injetor (T controlada) 3 - Coluna Cromatográfica e Forno (T controlada) 4 – Detector (T controlada) 5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal 6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador) Sistema CromatográficoSistema Cromatográfico CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA RE VI SÃ O RE VI SÃ O AplicaçõesAplicações # # Análise de ácidos graxos e triglicerídeos. ## Análise de compostos voláteis responsáveis pelo aroma característico de alimentos, bebidas, etc. ## Análise de teor de álcool no sangue. ## Análise de combustíveis (gasolina, diesel, biodiesel, petróleo, carvão). ## Análise de agrotóxicos. ## Análise de fármacos. ## Análise de poluentes em diferentes amostras. Etc..... Colunas CromatográficasColunas Cromatográficas EMPACOTADAS (recheadas) A FE preenche todo o interior da coluna. CAPILARES (tubulares) A FE está só na parede interna da coluna. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Colunas CromatográficasColunas Cromatográficas Uma FE ideal deve apresentar...Uma FE ideal deve apresentar... AMPLA FAIXA DE TEMPERATURAS DE USO:AMPLA FAIXA DE TEMPERATURAS DE USO: Maior flexibilidade na otimização da separação. BOA ESTABILIDADE QUÍMICA E TÉRMICA:BOA ESTABILIDADE QUÍMICA E TÉRMICA: Maior durabilidade da coluna, não reage com componentes da amostra. POUCO VISCOSA:POUCO VISCOSA: Colunas mais eficientes (menor resistência à transferência do analito entre fases). DISPONÍVEL EM ELEVADO GRAU DE PUREZA:DISPONÍVEL EM ELEVADO GRAU DE PUREZA: Colunas reprodutíveis; ausência de picos “fantasma” nos cromatogramas. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Colunas CromatográficasColunas Cromatográficas Uma FE ideal deve apresentar...Uma FE ideal deve apresentar... Regra geral: a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...) FE Seletiva: separação adequada dos constituintes da amostra FE pouco Seletiva: má resolução mesmo com coluna de boa eficiência SELETIVIDADE:SELETIVIDADE: Deve interagir diferencialmente com os componentes da amostra. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA LÍQUIDAS: Depositados sobre a superfície de sólidos porosos inertes (colunas empacotadas) ou de tubos finos de materiais inertes (colunas capilares). FE líquida SUPORTE Sólido inerte poroso Tubo capilar de material inerte Fases EstacionáriasFases Estacionárias CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA SÓLIDAS: Colunas recheadas com material finamente granulado (empacotadas) ou depositado sobre a superfície interna do tubo (capilar). Para minimizar a perda de FE líquida por volatilização, normalmente ela é: Entrecruzada: as cadeias poliméricas são quimicamente ligadas entre si Quimicamente ligadas: as cadeias poliméricas são “presas” ao suporte por ligações químicas Fases EstacionáriasFases Estacionárias CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Fases Estacionárias Sólidas - ADSORÇÃOFases Estacionárias Sólidas - ADSORÇÃO O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida é a ADSORÇÃO. A adsorção ocorre na interface entre o gás de arraste e a FE sólida. ADSORÇÃO Sólidos com grandes áreas superficiais (partículas finas, poros) Solutos polares Sólidos com grande número de sítios ativos (hidroxilas, pares de elétrons...) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA GÁS DE ARRASTE Características Gerais: - Sólidos finamente granulados (diâmetros de partículas típicos de 105 µm a 420 µm). - Grandes áreas superficiais (até 102 m2/g). Mais usados: Polímeros Porosos: Porapak (copolímero estireno-divinilbenzeno), Tenax (polióxido de difenileno) Sólidos Inorgânicos: Carboplot, Carboxen (carvões ativos grafitizados), Alumina, Peneira Molecular (argila microporosa) Fases Estacionárias Sólidas - ADSORÇÃOFases Estacionárias Sólidas - ADSORÇÃO CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA GASES DE REFINARIA Coluna:Carboxen-1000 60-80 mesh; 15’ x 1/8” TCOL: 35oC a 225oC / 20oC min-1 Gás de Arraste: He= 30 ml min-1 Detector: TCD Principais Aplicações: - Separação de gases fixos - Compostos leves - Séries homólogas Fases Estacionárias Sólidas - ADSORÇÃOFases Estacionárias Sólidas - ADSORÇÃO CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA POLIGLICÓIS: Muito polares; sensíveis a umidade e oxidação; ainda muito importantes. Principal: Polietilenoglicol (nomes comerciais: Carbowax, DB-Wax, Supelcowax, HP-Wax, etc.) CH2 CH2OH OH n Estrutura Química: Fases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃOFases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃO AMINAS ALIFÁTICAS Coluna:4 % Carbowax 20M s/ Carbopack B + 0,8% KOH TCOL: 200 oC (isotérmico) Gás de Arraste: N2= 20 mL min-1 Detector: FID Amostra: 0,01 mL da mistura de aminas CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Fases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃOFases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃO SILICONES (polisiloxanas): As FE mais empregadas em CG. Cobrem ampla faixa de polaridades e propriedades químicas diversas. Si CH3 H3C CH3 O Si R1 R2 O Si CH3 CH3 CH3 n R1, R2 = qualquer substituinte orgânico Ligação Si-O extremamente estável = elevada estabilidade térmica e química das FE. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Fases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃOFases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃO Si CH3 H3C CH3 O Si R1 R2 O Si CH3 CH3 CH3 n R1, R2 = qualquer substituinte orgânico Silicones são fabricados em larga escala para diversas aplicações = minimização de custo do produto + tecnologia de produção e purificação largamente estudada e conhecida. Praticamente qualquer substituinte orgânicoou inorgânico pode ser ligado à cadeia polimérica = FE “ajustáveis” a separações específicas + facilidade de imobilização por entrecruzamento e ligação química a suportes CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Fases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃOFases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃO Separação de pesticidas - FE = 100 % PDMS 1 - TCNB 2 - Dichloram 3 - Lindano 4 - PCNB 5 - Pentacloroanilina 6 - Ronilano 7 - Antor 8 - pp’-DDE 9 - Rovral 10 - Cypermetrin 11 - Decametrin Coluna: CP-Sil 5 (25 m x 0,32 mm x 0,12 µm) TCOL:195oC (6,5 min) / 195oC a 275oC (10oC.min-1) Gás de Arraste: He = 35 cm min-1 Detector: FID Amostra: 2mL de solução dos pesticidas “on-column” 17 min CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Fases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃOFases Estacionárias Líquidas - PARTIÇÃO CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA PE: p e m xileno – 138ºC e 139ºC; decano – 174ºC e undecano 196ºC. Com para ção entr e Com para ção entr e dife rent es F E dife rent es F E Fases Estacionárias QUIRAISFases Estacionárias QUIRAIS Derivados de ciclodextrinas alquiladas ß-ciclodextrina: oligosacarídeo cíclico quiral Chiralsil-Dex Quando ligadas a cadeias de polisiloxano: uso extremamente favorável como FE líquida (baixa viscosidade, estabilidade ...); Podem ser quimicamente imobilizadas nas colunas. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Fases Estacionárias QUIRAISFases Estacionárias QUIRAIS Derivados de ciclodextrinas alquiladas Óleo essencial natural Essência artificial Aroma de bergamota: distinção entre aroma natural e artificial Coluna: Rt-ßDEXse (30 m x 0.32 mm x 0.25 µm) TCOL: 1 min a 40°C / 4°C min-1 / 200°C Gás de Arraste: He = 80 cm min-1 Detector: MS CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Colunas CAPILARESColunas CAPILARES dC = Eficiência – MENOR DISPERSÃO DO PICO 0,10 mm 0,25 mm0,32 mm 0,53 mm A B C Valores comuns: A Colunas de altíssima eficiência (amostras complexas, “Fast GC”); capacidade volumétrica limitada de processamento de amostra B Diâmetros mais comuns; capacidade volumétrica limitada de amostra requer dispositivos especiais de injeção C Colunas “megabore”: menor eficiência, mas maior capacidade de processamento permite uso de injetores convencionais CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Colunas CAPILARESColunas CAPILARES df = geralmente de 0,05 a 10 geralmente de 0,05 a 10 µmµm CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ↓ df, ↑ veloc.: Menor largura de banda é obtida. ↑ df: ↑ retenção do analito. Colunas CAPILARESColunas CAPILARES Baixa capacidade de processamento de amostra (sub-microlitro) Pequena quantidade de amostra INJETADA Alta resolução Exige do injetor: Mínimo volume morto Liner (insert) Purga no septo CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Colunas CAPILARESColunas CAPILARES CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA FASES SIMILARESFASES SIMILARES COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO POLARIDADEPOLARIDADE LIMITES DE TEMPERATURA LIMITES DE TEMPERATURA (aprox.)°C(aprox.)°C BP-1, DB-1, HP-1, HP-1MS, RTx-1, ZB- 1, SPB-1, DA-1, DA-1MS, CP-Sil 5CB 100% dimetilpolisiloxano não-polar De -60 até 325/350 BP-5, DB-5, DB-5MS, HP-5, HP-5MS, Ultra-2, Rtx-5, ZB-5, DA-5, DA- 5MS, SPB-5, CP-Sil 8CB 5% difenil 95% dimetilpolisiloxano não-polar De -60 até 325/350 BP-10, DB-1301, HP-1301, DA-1301, ZB-1301, RTx-1301 6% cianopropil-fenil 94% dimetilpolisiloxano média De -20 até 280/300 DB-35MS, HP-35MS, DA-35MS, ZB- 35, BPX-35, RTx-35, SPB-35 35% fenil backbone 65% dimetilpolisiloxano média De 40 até 320/340 DB-1701, DA-1701, ZB-1701, BP-10, RTx-1701, CP-Sil 19CB 14% cianopropil-fenil 86% dimetilpolisiloxano média De -20 até 280/300 DB-17, DB-17MS, HP-50, BPX-50, Zb-17, DA-50+, AT-50, RTx-50, SPB- 50 50% difenil 50%dimetilpolisiloxano média De 40 até 320/340 DB-WAX, HP-INNOWax, DB- Waxetr, DA-InoWAX, Supelco WAX 10, CB-WAX, AT-WAX, HP-20M Polietilenoglicol polar De 40 até 260/280 DA-Carbowax 20M, HP-20M, DB- CAM Polietilenoglicol polar De 60 até 220 Colunas EMPACOTADASColunas EMPACOTADAS MATERIAL DO TUBO ø = 3 mm a 6 mm L = 0,5 m a 5 m aço inox vidro pirex níquel TEFLON Granulometria do recheio 80 - 100 mesh 149 - 177 µm 100 - 120 mesh 125 - 149 µm 60 - 80 mesh 177 - 250 µm MESH df Eficiência maximizada com: - Diminuição de dC - Diminuição de df - Recheio regular Limitados pela resistência à passagem de gás de arraste Tubo de material inerte recheado com FE sólida granulada ou FE líquida depositada sobre suporte sólido. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Colunas EMPACOTADASColunas EMPACOTADAS A FE líquida deve ser disposta sobre um SUPORTE sólido. √ área superficial entre 0,5 e 10 m2.g-1 √ microporos regulares (~ 1 mm) √ NÃO interagir com a amostra √ boa resistência mecânica Uso quase universal: TERRA DIATOMÁCEATERRA DIATOMÁCEA Esqueletos fósseis (SiO2 + óxidos metálicos) de algas microscópicas Chromosorb Anachrom Supelcoport ... secagem calcinação fusão com soda lavagem com ácido silanização CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Colunas EMPACOTADASColunas EMPACOTADAS TIPICAMENTE % FE = 1 % a 30 % do recheio Maiores volumes de amostra Melhor blindagem dos sítios adsortivos do suporte Melhor reprodutibilidade no preparo do recheio Maior eficiência (df = N) Menor sangria da FE com temperatura programada Separações rápidas e em temperaturas menores % FE Carga da FE líquida df = f (% FE no recheio) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Colunas CAPILARES X EMPACOTADASColunas CAPILARES X EMPACOTADAS d f dc H N 0.10 0.25 0.081 370370 0.25 0.25 0.156 192308 0.32 0.32 0.200 150000 0.32 0.50 0.228 131579 0.32 1.00 0.294 102041 0.32 5.00 0.435 68966 0.53 1.00 0.426 70423 0.53 5.00 0.683 43924 2.16 10% 0.549 3643 2.16 5% 0.500 4000 Capilares, L = 30 m Empacotadas, L = 2 m (L = comprimento da coluna) Valores de H H para colunas capilares e empacotadas são próximossão próximos, mas como LL para capilares é MUITO maiorcapilares é MUITO maior, tipicamentetipicamente elas são mais eficientes Características Físico-Químicas que Interferem na RetençãoCaracterísticas Físico-Químicas que Interferem na Retenção CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA A grandeza que mede a capacidade de interação do solvente com o soluto é denominada constante dielétrica. A ordem de eluição se dá em função das características físico-químicas dos analitos, tais como ponto de ebulição e constante dielétrica (ε), parâmetro este que é relacionado com a polaridade das substâncias e que determina a afinidade pela FE. Séries homólogas: Tr maior quanto mais pesada for a substância, independente da FE. Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0). p0 = f Estrutura química do analito Temperatura da coluna ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE (MENOR RETENÇÃO) Temperatura da coluna Pressão de vapor Velocidade de migração CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Características Físico-Químicas que Interferem na RetençãoCaracterísticas Físico-Químicas que Interferem na Retenção Sistema de Injeção da AmostraSistema de Injeção da Amostra Os dispositivos para injeção (INJETORES ou VAPORIZADORES) devem prover meios de introdução INSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica Injeção instantânea: Injeção lenta: t = 0 t = x t = 0 t = x CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Injetor ConvencionalInjetor Convencional 1 2 3 4 1 - Septo (silicone) 2 - Alimentação de gás de arraste) 3 - Bloco metálico aquecido 4 - Ponta da coluna cromatográfica CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem decomposição. Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do componente menos volátil VOLUME INJETADODepende do tipo de coluna e do estado físico da amostra. COLUNA AmostrasGasosas Amostras Líquidas empacotada ∅ = 3,2 mm (1/4”) 0,1 ml ... 50 mL0,2 µL ... 20 µL capilar ∅ = 0,25 mm 0,001 ml ... 0,1 mL0,01 µL ... 3 µL Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e injeta-se a solução CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção Entrada da amostra Fluxo da coluna Entrada do gás de arraste Liner Vaporiza amostra (solvente + compostos alvo); Mistura vapor com fase móvel (gás de arraste); Transfere vapor para dentro da coluna; INJETOR Septo CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção Liners ou insensor (tubos de vidro) Reduzem volume total do injetor Previnem zonas de superaquecimento Reduzem possibilidade de decomposição da amostra (vidro é mais inerte que aço inoxidável) Facilitam limpeza do injetor Fornecem eficiente transferência de calor p/ amostra Mistura total da amostra com o gás carregador Retem material não volátil CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção a- s/lã de vidro; b-lã de vidro na parte inferior; c-lã de vidro na parte superior; d- lã de vidro em pequena quantidade ao longo do tubo; e- tubo de Jennings; f- tubo com deformação; g- tubo empacotado Tipos de Liners Para amostras de alto P.E.:Para amostras de alto P.E.: facilita transferência de calor evitando discriminação; Para amostras de baixo P.E.:Para amostras de baixo P.E.: liner empacotado pode causar alargamento do pico; Liner empacotado CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção Tipos de Injetores Injetor Split/SplitlessInjetor Split/Splitless Injetor On ColumnInjetor On Column Injetor com Temperatura ProgramadaInjetor com Temperatura Programada CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção Tipos de Injetores Injetor Split/SplitlessInjetor Split/Splitless Septo Entrada de gás de arraste Liner Coluna Capilar Purga de gás de arraste; Válvula de controle de purga CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção Tipos de Injetores Injetor Split/SplitlessInjetor Split/Splitless VANTAGEM # Previne introdução de compostos não voláteis da amostra; # Dois modos de injeção em um único injetor. DESVANTAGEM # Discriminação dos compostos com alto ponto de ebulição e termicamente instáveis CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção Tipos de Injetores Injetor Split/SplitlessInjetor Split/Splitless INJEÇÃO NO MODO SPLIT Para amostras com concentrações mais altas Split Purga do septo Em geral: picos com bons formatos. Injeção na qual a amostra é dividida em duas porções diferentes. Injeção com divisão de fluxoInjeção com divisão de fluxo. Gás de arraste CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção Tipos de Injetores Injetor Split/SplitlessInjetor Split/Splitless INJEÇÃO NO MODO SPLIT Split Purga do septo Gás de arrasteInjeção na qual a amostra é dividida em duas porções diferentes. Sistema pneumático despreza uma das frações da amostra injetada. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção Tipos de Injetores Injetor Split/SplitlessInjetor Split/Splitless INJEÇÃO NO MODO SPLIT Existem algumas desvantagens no uso desse modo de injeção: Dificuldade de análise quantitativa Difícil estabelecer quantidade real de amostra que entra para a Difícil estabelecer quantidade real de amostra que entra para a coluna, pois ocorre aumento instantâneo de pressão na hora da injeção, coluna, pois ocorre aumento instantâneo de pressão na hora da injeção, alterando a razão de split.alterando a razão de split. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção INJEÇÃO NO MODO SPLIT: CaracterísticasCaracterísticas VAPORIZAÇÃO INSTANTÂNEA DISCRIMINAÇÃO DA AMOSTRA: Divisão da amostra raramente é uniforme (fração purgada dos constituintes menos voláteis é sempre menor) INJEÇÃO RÁPIDA DIFICULDADE PARA ANÁLISE QUANTITATIVA MENOR SENSIBILIDADE (BOA PARTE DA AMOSTRA É DESPREZADA) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção Tipos de Injetores Injetor Split/SplitlessInjetor Split/Splitless INJEÇÃO NO MODO SPLITLESS Para amostras com concentrações mais baixas: Compostos em nível de traçostraços Split* Purga do septo* Devido a baixo fluxo no injetor: ocorre alargamento dos picos. Injeção SEM divisão da amostraInjeção SEM divisão da amostra. Gás de arraste *Fechado antes e durante injeção CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção INJEÇÃO NO MODO SPLITLESS Finalidade da purga do injetor: Retirar excesso de solvente. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção INJETOR ON COLUMN Amostra é inserida diretamente na coluna # não ocorre divisão de amostra # sem vaporização da amostra A discriminação de analitos é minimizada # Somente ocorre discriminação pela seringa, ou seja, pré-volatilização do solvente Melhor precisão analítica Indicada para análise de traços CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção INJETOR DE VAPORIZAÇÃO COM TEMPERATURA PROGRAMADA (PTV) Amostra pode ser injetada a temperatura relativamente baixa; Temperatura do injetor pode ser programa (rampa) - por ex.: 50ºC (0.1min) - 100 º C/min - 280 º C (20min); Pode ser usado modo split ou splitless; CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Parâmetros de InjeçãoParâmetros de Injeção INJETOR DE VAPORIZAÇÃO COM TEMPERATURA PROGRAMADA (PTV) Sem discriminação para compostos de alto ponto de ebulição; Minimiza decomposição de compostos termicamente instáveis; Possibilidade de injetar grande volume de amostra. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste. Geram um sinal elétrico proporcional à quantidade eluida de um analito. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES UNIVERSAIS Geram sinal para qualquer substância eluída. SELETIVOS Detectam apenas substâncias com determinada propriedade físico-química. ESPECÍFICOS Detectam substâncias que possuam determinado elemento ou grupo funcional em suas estruturas CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES QUANTIDADE MÍNIMA DETECTÁVEL (QMD) Massa de um analito que gera um pico com altura igual a três vezes o nível de ruído. SI N A L (S ) RUÍDO (R) = 3SR RUÍDO: Qualquer componente do sinal gerado pelo detector que não se origina da amostra. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES LIMITE DE DETEÇÃO (LD ou LOD) Quantidade ( concentração) de analito que gera um pico com S/N = 3. MESMO detector, MESMO nível de ruído e MESMA massa de analito, CONTUDO diferentes larguras de base: wb CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES LIMITE DE QUANTIFICAÇÃO (LQ ou LOQ) Quantidade ( concentração) de analito que gera um pico com S/N = 10. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA SI N A L (S ) RUÍDO (R) = 10SR DETECTORES Fontes de Ruído Contaminantes nos gases Impurezas acumuladas no detector Aterramento elétrico deficiente QMD = f Detector (sinal gerado, ruído) Largura do pico cromatográfico CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES SENSIBILIDADE Relação entre o incremento de área do pico e o incremento de massa do analito. MASSA Á RE A Fator de Resposta, S: inclinação da reta Área do picox Massa do analito o mesmo incremento de massa causa um maior incremento de área SensibilidadeS CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES FAIXA LINEAR DINÂMICA Intervalo de massas dentro do qual a resposta do detector é linear. MASSA Á RE A A partir de certo ponto o sinal não aumenta mais linearmente CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) Variação da condutividade térmica do gás de arraste. # DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) Íons gerados durante a queima dos eluatos em uma chama de H2 + ar. # DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por eluatos altamente eletrofílicos. # DETECTOR FOTOMÉTRICO DE CHAMA (FPD) Medida do espectro de emissão de luz, emitida por alguns compostos quando queimados em chama rica de hidrogênio. # DETECTORES TERMOIÔNICOS Detectores de ionização em plasma. # DETECTOR DE FOTOIONIZAÇÃO (PID) Baseia-se na ionização das moléculas pela absorção de luz ultra violeta. # DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS) Bombardeio de uma substância com elétrons para produzir íons ou átomos eletricamente carregados. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) PRINCÍPIO: Variação na condutividade térmica do gás de arraste quando da eluição de um analito. Cela de Detecção do DCT: 12 3 5 4 i 1 Bloco metálico (aço) 2 Entrada de gás de arraste 3 Saída de gás de arraste 4 Filamento metálico (liga W-Re) aquecido 5 Alimentação de corrente elétrica para aquecimento do filamento CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Configuração tradicional do DCT: Bloco metálico com quatro celas interligadas em par - por duas passa o efluente da coluna e por duas, gás de arraste puro: CELAS DA AMOSTRA CELAS DE REFERÊNCIA CO RT E SU PE RI O R CELAS DA AMOSTRA CELAS DE REFERÊNCIA CO RTE LA T ERA L Quando da eluição de um composto com condutividade térmica menor que a do gás de arraste puro: Diferença de resistência elétrica entre os filamentos de amostra e referência Filamentos nas celas de amostra se aquecem Resistência elétrica dos filamentos nas celas de amostra aumenta Filamentos nas celas de referência não se aquecem Resistência elétrica dos filamentos nas celas de referência fica constante CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) O TCD não destrói a amostra. O TCD não destrói a amostra. Detector não destrutivoDetector não destrutivo.. O corpo quente perde calor a uma velocidade que depende da composição dos gases que o rodeiam. O corpo quente é um filamento de um metal (Pt, W, Ni, etc), encerrado dentro de um bloco metálico. A velocidade das moléculas que batem no filamento é função do peso molecular e, como resultado, quanto menor a molécula, maior a sua velocidade e mais alta será sua condutividade térmica. Hidrogênio molecular e hélio são as moléculas que tem a maior condutividade térmica. Com o gás de arraste puro, fluindo no detector, a perda térmica é constante e também a temperatura do filamento. Se a composição do gás muda, a temperatura do filamento se altera causando uma correspondente mudança em sua resistência elétrica. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) SELETIVIDADE: Observa-se sinal para qualquer substância eluida diferente do gás de arraste = UNIVERSAL SENSIBILIDADE/LINEARIDADE: Dependendo da configuração particular e do analito: QMD = 0,4 ng a 1 ng com linearidade de 104 (ng - dezenas de mg) VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE: O sinal é proporcional à concentração do analito no gás de arraste que passa pela cela de amostra. VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE CONSTANTE DURANTE A ELUIÇÃO VARIAÇÃO DA VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE DURANTE A ELUIÇÃO Com DCT, a área dos picos cromatográficos é MUITO dependente da vazão do gás de arraste. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA NATUREZA DO GÁS DE ARRASTE Quanto maior a diferença ∆λ entre a condutividade térmica do gás de arraste puro, λA, e do analito, λX, maior a resposta. QUANTO MENOR A MASSA MOLECULAR DO GÁS DE ARRASTE, MAIOR A QUANTO MENOR A MASSA MOLECULAR DO GÁS DE ARRASTE, MAIOR A RESPOSTARESPOSTA Como: (M = massa molecular) Gás Condutividade Térmica J/K m s Peso molecular H2 0,170 2 He 0,141 4 NH3 0,0215 17 N2 0,0243 28 C2H4 0,0170 28 O2 0,0246 32 Ar 0,0162 40 C3H8 0,0151 44 CO2 0,0144 44 Cl2 0,0076 71 CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) Gás de arraste com DCT: He ou H2 outro gás 1 2 He ou H2 1 2 1 Usando He ou H2 como gás de arraste, ∆λ é maximizado: MAIOR RESPOSTA 2 Com outros gases, eventualmente λX > λA : PICOS NEGATIVOS CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) FATORES DE RESPOSTA: Quanto menor a condutividade térmica do analito, maior o sinal. Quantidades iguais de substâncias diferentes geram picos cromatográficos com áreas diferentes !!! Os fatores de resposta dependem da condutividade térmica do analito Mistura de quantidades equimolares de: Etano → λ = 17,5 Clorofórmio → λ = 6,0 Etanol → λ = 12,7 C2H6 CHCl3 C2H5OH λX ∆λ CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) TEMPERATURAS DE OPERAÇÃO: Quanto maior a diferença entre a temperatura dos filamentos e do bloco metálico maior a resposta. Temperatura do filamento, TF: entre 300oC e 350oC. É função da corrente de alimentação dos filamentos, i. Temperatura do bloco, TB: mantida tão baixa quanto possível CONTUDO Temperaturas excessivamente baixas podem provocar a condensação de analitos nas celas (erros analíticos, danos aos filamentos). i TF Sinal TB Sinal CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) PRINCÍPIO: Formação de íons quando um composto é queimado em uma chama de hidrogênio e oxigênio. O efluente da coluna é misturado com H2 e O2 e queimado. Como numa chama de H2 + O2 não existem íons, ela não conduz corrente elétrica. Quando um composto orgânico elui, ele também é queimado. Como na sua queima são formados íons, a chama passa a conduzir corrente elétrica. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) Química da Chama de Hidrogênio INCANDESCÊNCIA (3) REAÇÃO (2) QUEBRA (1) Zona de incandescência: Emissão de luz por decaimento de espécies excitadas: OH (luz UV), CH e C2 (visível). Região de quebra: Mistura dos gases, pré-aquecimento, início da quebra das moléculas de H2, O2 e dos analitos. Zona de reação: Reações exotérmicas com produção e/ou consumo de radicais H, O, OH, HO2 (provenientes do H2), CH e C2 (proveniente do analito) e íons CHO+ (analito). CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) Química da Chama de Hidrogênio INCANDESCÊNCIA REAÇÃO QUEBRA Queima de substâncias com ligações C-H: CH + O CHO+ + e- 1 íon formado a cada ~ 105 átomos de C queimados Queima de H2: Formam-se apenas radicais !!! CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) Compostos que NÃO produzem resposta no DIC: Gases nobres, H2, O2, N2, CO, CO2, CS2, CCl4, peralogenados, NH3, NxOy, SiX4 (X = halogênio), H2O, HCOOH, HCHO SELETIVOSELETIVO para substâncias que contém ligações C-H em sua estrutura química (como virtualmente todas as substâncias analisáveis por CG são orgânicas, na prática o DIC é UNIVERSAL) SELETIVOSELETIVO para substâncias que contém ligações C-H em sua estrutura química (como virtualmente todas as substâncias analisáveis por CG são orgânicas, na prática o DIC é UNIVERSAL) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTORPOR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) A corrente é proporcional aos íons formados, o que depende da concentração de hidrocarbonetos nos gases. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) VAZÕES DE GASESVAZÕES DE GASES Além do gás de arraste, as vazões de alimentação de ar (comburente) e hidrogênio (combustível) devem ser otimizadas. 150 300 450 600 S i n a l 15 30 45 60 AR sintético H2 CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) # O FID (ou DIC) consiste em uma chama de hidrogênio (H2)/ ar e um prato coletor. # O efluente passa da coluna do CG através da chama, a qual divide em moléculas orgânicas e produz íons. Os íons são recolhidos em um eletrodo negativo e produzem um sinal elétrico. # O FID é extremamente sensível com uma faixa dinâmica grande. Sua única desvantagem é que destrói a amostra. # Os detectores por ionização de chama são usados para detectar hidrocarbonetos (HC) como o metano (CH4), etano (C2H6), acetileno (C2H2), etc. # A amostra a ser analisada mistura-se com hidrogênio (H2), hidrogênio mais hélio (He) ou hidrogênio mais nitrogênio (N2). Os íons e elétrons que se formaram na chama ficam presos em um eletrodo coletor permitem que uma corrente flua no circuito externo. # O FID oferece uma leitura rápida, precisa e contínua da concentração em níveis de ppb. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) 63Ni – isótopo radioativo Liberação de partículas β que colidem com gás de arraste – cada partícula β gera aproximadamente 100 elétrons. Amostra contendo compostos de alta afinidade eletrônica capturaram os elétrons gerados pelas partículas β. Grupos funcionais contendo halogênios, fósforo e grupos nitro. SELETIVO ECD – Por que captura de elétrons ??? 63Ni partículas β N2 + β N2+ + 2e- X + e- X- X- + N2+ X + N2 Processo que ocorre no detector. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) O bombardeamento do gás de arraste com as partículas β geram elétrons lentos que migram para o ânodo gerando corrente constante que será registrada como linha de base. Quando a substância que entra no detector é capaz de capturar elétrons, há diminuição da corrente gerando um sinal negativo proporcional à concentração do composto. Seletivo: amostra deve conter um Seletivo: amostra deve conter um componente gasoso eletrófilo.componente gasoso eletrófilo. Não destrutivoNão destrutivo CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) 3H: Sob a forma de Ta3H3 Tdet deve ser < 225ºC, maior sensibilidade. 63Ni: Usado como 63Ni0, maior linearidade, útil até ~ 400 ºC. 63Ni preferido em equipamentos modernos Maior durabilidadeMaior durabilidade Maior estabilidade térmicaMaior estabilidade térmica Menor risco de uso (radioatividade)Menor risco de uso (radioatividade) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) Modo de detecção: Absorção de partículas β por espécies contendo Modo de detecção: Absorção de partículas β por espécies contendo halogênios, carbonilas, nitrilas, nitratos, duplas ligações conjugadas, halogênios, carbonilas, nitrilas, nitratos, duplas ligações conjugadas, organometálicos.organometálicos. Quanto maior a eletronegatividade em uma molécula, maior será sua Quanto maior a eletronegatividade em uma molécula, maior será sua eficiência em capturar elétrons.eficiência em capturar elétrons. Fornece ótimos métodos para análises de traços: compostos halogenados, Fornece ótimos métodos para análises de traços: compostos halogenados, nitrogenados e com duplas ligações conjugadasnitrogenados e com duplas ligações conjugadas Mais comumente utilizado para análises ambientais de pesticidas organoclorados. Principal problema - Detector Principal problema - Detector radioativoradioativo. Requer condições e equipamentos . Requer condições e equipamentos especiais para manuseio. Necessário licença para compra.especiais para manuseio. Necessário licença para compra. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) DIC DCE 1, 2, 3 - Hidrocarbonetos aromáticos 4, 5, 6 - Hidrocarbonetos clorados CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) Funcionamento do DCE é muito dependente da natureza do gás de arraste MAIS USADOS: N2 Ar + 5% CH4 Geram elétrons lentos quando bombardeados com β O gás deve ser o mais puro possível !!!O gás deve ser o mais puro possível !!! (traços de H(traços de H2O e OO e O2 comprometem o sinal do DCE) comprometem o sinal do DCE) O gás deve ser o mais puro possível !!!O gás deve ser o mais puro possível !!! (traços de H(traços de H2O e OO e O2 comprometem o sinal do DCE) comprometem o sinal do DCE) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) Cromatograma com a presença de picos negativos. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR DE NITROGÊNIO E FÓSFORO (NPD) Princípio: detector por ionização em chama modificado, especialmente sensível a compostos que contêm nitrogênio e fósforo. Muito utilizado para análises de drogas e agrotóxicos. Detector específico. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR DE NITROGÊNIO E FÓSFORO (NPD) As moléculas são convertidas em íons negativos através da extração de elétrons emitidos de uma superfície sólida aquecida (pérola). A pérola funciona como uma fonte termiônica eletricamente aquecida A razão dos gases hidrogênio/ar é bastante baixa e é insuficiente para estabelecer uma chama, o que dificulta a ionização de hidrocarbonetos. Entretanto, os íons alcalinos dispostos na superfície da pérola facilitam o processo de ionização de compostos que contenham átomos de nitrogênio e fósforo. O sinal gerado pelo detector é proporcional ao número de íons coletados. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS)# DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS) Um dos detectores mais poderosos para a cromatografia gasosa, GC/MS. Mede a razão massa/carga (m/z) de íons que são produzidos pela amostra. A maioria dos íons produzidos apresenta uma carga unitária (z=1), de forma que a maioria dos espectrometristas de massas refere-se à medida de massa dos íons quando, na verdade, a razão massa/carga é que é medida. Existem diferentes técnicas de ionização e a abundância relativa dos íons formados depende da estabilidade da estrutura desses íons. O registro obtido é chamado de espectro de massasespectro de massas. Determina a identidade da molécula: impressão digital. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS)# DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS) A amostra entra na fonte de ionização através de um sistema de entrada. As moléculas da amostra são convertidas a íons e freqüentemente fragmentadas na fonte de ionização. Então, os íons passam para o analisador no qual são separados de acordo com a suas razões massa/carga. A seguir, os íons separados atingem um detector de íons no qual produzem um sinal elétrico que é registrado e representado na forma de gráfico pelo sistema de dados. A amostra entra na fonte de ionização através de um sistema de entrada. As moléculas da amostra são convertidas a íons e freqüentemente fragmentadas na fonte de ionização. Então, os íons passam para o analisador no qual são separados de acordo com a suas razões massa/carga. A seguir, os íons separados atingem um detector de íons no qual produzem um sinal elétrico que é registrado e representado na forma de gráfico pelo sistema de dados. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIAGASOSA DETECTORES # DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS)# DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS)# DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS) CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS)# DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS) O espectro de massas de uma molécula simples, CO2. Observe que muitos íons de fragmentos estão presentes. Quebrando-se uma ligação C¬O no íon molecular leva a formar CO+ (m/z 28) e O+ (m/z 16). A perda de dois átomos de oxigênio leva a C+ (m/z 12). Somente íons positivos estão presentes nesse exemplo. Os íons negativos também podem ser produzidos e detectados. Pico Base Íon Molecular CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS)# DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS) m/z OCTANO (C8H18) Íon Molecular Pico Base CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES # DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS)# DETECTOR DE ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS) Modo SCAN Lê uma faixa de massas, ex. de 40 a 500 u.m.a. Modo SIM – single ion monitoring Lê somente alguns íons selecionados ex. 191, 177, 205, 398, 412, 436 Vantagem: > sensibilidade APRESENTA NO ESPECTRO SOMENTE A ABUNDÂNCIA DOS ÍONS APRESENTA NO ESPECTRO SOMENTE A ABUNDÂNCIA DOS ÍONS MONITORADOSMONITORADOS O espectro O espectro NÃO ÉNÃO É o espectro de massas do composto !!!!!!!!!!! o espectro de massas do composto !!!!!!!!!!! CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA DETECTORES Esquema referente à sensibilidade dos detectores CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUALITATIVAANÁLISE QUALITATIVA Em teoria, os tempos de retenção em CG deveriam ser úteis para identificar-se os componentes em misturas. Na verdade, contudo, a aplicabilidade desses dados é limitada pelo número de variáveis que devem ser controladas para se obter resultados reprodutíveis. Contudo, a cromatografia gasosa provê um meio excelente de confirmação da presença ou ausência de compostos suspeitos em uma mistura, supondo que uma amostra autêntica da substância esteja disponível. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUALITATIVAANÁLISE QUALITATIVA Numa Numa identificação diretaidentificação direta podemos podemos injetar pequenas quantidades de injetar pequenas quantidades de substâncias puras (padrões),substâncias puras (padrões), que possivelmente façam parte da amostra e que possivelmente façam parte da amostra e comparar os tempos de retenção dessas substâncias com os tempos de retenção comparar os tempos de retenção dessas substâncias com os tempos de retenção dos componentes da nossa amostra problemados componentes da nossa amostra problema.. Outro método consiste na adição à amostra de pequenas quantidades de Outro método consiste na adição à amostra de pequenas quantidades de possíveis componentes e após cada adição reinjetar a amostra, sob as mesmas possíveis componentes e após cada adição reinjetar a amostra, sob as mesmas condições analíticas, observando o aumento relativo da área dos picos de condições analíticas, observando o aumento relativo da área dos picos de interesse. interesse. Na Na identificação indiretaidentificação indireta usa-se usa-se dados de literaturadados de literatura ou dados ou dados experimentais próprios com substâncias de referências.experimentais próprios com substâncias de referências. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA A CG quantitativa está baseada na comparação da altura ou da área de um pico analítico com aquele de um ou mais padrões. Se as condições são controladas adequadamente, ambos os parâmetros variam linearmente com a concentração. ÁREA DO PICOÁREA DO PICO CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA 1) Calibração Externa Preparação de uma série de soluções padrão cuja composição se aproxima daquela da amostra (método do padrão externo). Os cromatogramas para os padrões são obtidos e as alturas dos picos ou suas áreas são empregadas em um gráfico em função da concentração para se obter uma curva analítica. Um gráfico dos dados deve fornecer uma linha reta passando pela origem; as análises quantitativas são baseadas nesse gráfico. A calibração deve ser freqüente para maior exatidão. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA 1) Calibração Externa PROCEDIMENTO: # Prepara-se os padrões da substância a ser analisada; # Injeta-se os padrões e determina-se as áreas referentes a cada analito. Considerando-se C1<C2<C3<Cn, tem-se: CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA 2) Calibração com Padrão Interno Nesse procedimento, uma quantidade cuidadosamente medida de um padrão interno é introduzida em cada padrão de calibração e na amostra e a razão entre área do pico do analito (ou sua altura de pico) e a área do pico do padrão interno (ou sua altura) é utilizada como parâmetro analítico. Para que esse método seja bem-sucedido, é necessário que o pico do padrão interno seja bem separado dos picos dos outros componentes da amostra. Contudo, deve aparecer próximo ao pico do analito. Naturalmente, o padrão interno deve estar ausente na amostra a ser analisada. MAIOR PRECISÃOMAIOR PRECISÃO: incertezas introduzidas pela injeção da amostra, vazão e variações nas condições da coluna são minimizadas. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA 2) Calibração com Padrão Interno Escolha do Padrão Interno CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA 2) Calibração com Padrão Interno CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA 2) Calibração com Padrão Interno CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA 2) Calibração com Padrão Interno Os dados mostrados na tabela foram obtidos durante a determinação de um hidrocarboneto C7 com um composto semelhante adicionado a cada padrão e à amostra como padrão interno. CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA ANÁLISE QUANTITATIVAANÁLISE QUANTITATIVA 2) Calibração com Padrão Interno CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA REFERÊNCIASREFERÊNCIAS CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA 1) COLLINS, C.H., BRAGA, G.L., BONATO, P.S. Fundamentos de cromatografia. Campinas: Editora da UNICAMP, 2006. 452p. 2) D. A. Skoog e J. J. Leary - Princípios de Análise Instrumental – 5a Edição – Artmed Editora S.A. Porto Alegre (RS). 3) Skoog, D.A; West, D.M; Holler, F.J. & Stanley, R.C. Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª edição norte americana. São Paulo, Ed.Thomson, 2007. 4) Harris, D.C. Análise Química Quantitativa, 6ª Ed., Rio de Janeiro,Ed. LTC, 2005. 5) Artigos científicos. 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