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O que é Cromatografia ? Definição: A cromatografia é uma técnica de separação na qual os componentes a serem separados de uma mistura migram entre duas fases sendo uma fase móvel e a outra estacionária. A natureza química e física dos componentes da mistura definem o grau de afinidade entre as duas fases, acontecendo o fenômeno de migração diferencial . O que é Cromatografia a Líquido HPLC? Definição: Na técnica de cromatografia a líquido a fase móvel é um líquido e a fase estacionária é um sólido . O processo cromatográfico acontece na fase líquida , sendo que os componentes da amostras devem estar dissolvidos. Instrumentação para HPLC CLAE -HPLC Fase móvel (amostra) Fase estacionária (Componentes retidos) Migrações diferenciais Analitomov ⇋ Analitoest K = Analitoest / Analitomov= coeficiente de partição INSTRUMENTAÇÃO pump injector column oven detector One pump used to control 4 reservoirs; mixing is done before pump. MIXER data processor Fase móvel Instrumentação para HPLC PURGA INJETOR COLUNA FM BOMBA DETECTOR 7 Componentes de um Cromatógrafo a Líquido HPLC Um cromatógrafo a líquido é composto de 3 partes principais : Injetor : É o dispositivo que tem a função de introduzir a amostra na fase móvel ; Coluna cromatografia : É o dispositivo que tem a função de separar os componentes da amostra ; Detector : É o dispositivo que tem a função de detectar os componentes eluídos da coluna cromatográficas Componentes auxiliares de um HPLC Bomba : É o dispositivo que bombeia e controla o fluxo e a pressão da fase móvel ( solvente ); É composta de um ou mais pistão acoplados a um sistema de válvulas. Fornece uma alta pressão. BOMBA Fluxo deve ser constante (0,01-10 mL/min) Opções: Simples, gradiente binário, quaternário Mede a pressão sobre o sistema Manutenção preventiva (selos, pistões, check valves, etc.) Componentes auxiliares de um HPLC Válvula de purga: É o dispositivo que permite a troca rápida de solvente desviando o fluxo de solvente para o dreno. Misturador: É o dispositivo que homogeneíza a mistura de solventes quando operando com gradiente de eluição . Fase estacionária Colunas Cromatográficas Fases estacionárias : Sílica- C8 Sílica- C18 Sílica- C18 ( ODS) Sílica- NH2 Sílica- Diol Sílica Troca Iônica Resinas DVB-ST Sulfonadas Ca Resinas DVB-ST porosas Pré-Coluna: É o uma pequena coluna instalada a montante da coluna analítica . Tem como objetivo reter sólidos e em muitos casos reter materiais que por reações químicas podem precipitar sobre a fase estacionária. SÍLICA (suporte + usado): Resistência mecânica Variedade de forma, tamanho de partículas e poros - Instabilidade frente a fases móveis ácidas ou básicas - Superfície não homogênea COLUNAS CROMATOGRÁFICAS SÍLICA – GRUPOS SILANÓIS LIVRES GEMINAL VICINAIS influenciam no grau de acidez da sílica Fase Estacionária A fase estacionária mais utilizada é composta de partículas microporosas de sílica. São permeáveis ao solvente e possuem uma área superficial de varias centenas de metros por gramas. Não deve ser utilizada em sistemas com pH acima de 8,0. MODIFICAÇÃO SUPERFICIAL - QUIMICAMENTE LIGADAS - HÍBRIDAS - RECOBERTAS COM POLÍMEROS ORGÂNICOS Fases Quimicamente Ligadas C18 (ODS) forte C8 amostra amostra amostra C4 média fraca POLIMÉRICAS Pré-hidrólise do agente silanizante - Rede tridimensional mais espessa - Maior estabilidade - Dificuldade de controlar reações entrecruzamento FASES ESTACIONÁRIAS HÍBRIDAS Matriz orgânica-inorgânica - Mais estáveis do que as quim. ligadas convencionais - Menor quantidade de grupos de silanóis - Ultra-fast cromatografia Tetraalcoxissilano alquiltrialcoxissilano (RO)4Si + n(RO)3SiR’ + (1,5n+2)H2O SiO2 (R’SiO1,5)0,5 + (3n+4)ROH RECOBRIMENTO COM POLÍMEROS RESISTÊNCIA MECÂNICA DA MATRIZ INORGÂNICA - SELETIVIDADE E INÉRCIA QUÍMICA DOS POLÍMEROS ORGÂNICOS - Maior recobrimento dos sítios ativos do suporte - Maior seletividade (natureza e quantidade dos grupos funcionais nas cadeias dos polímeros, espessura dos filmes, área superficial e estrutura de poros do suporte) Poli(etileno) Poli(butadieno) Poli(estireno) Poli(dimetilsiloxano) Poli(metiloctilsiloxano) Poli(metiloctadecilsiloxano) Poliéteres Polissacarídeos Poliaminas Polinucleotídeos Poliamidas Proteínas Sílica Zircônia Titânia Alumina PRINCÍPIOS DE SEPARAÇÃO INTERAÇÃO DO SOLUTO NAS 2 FASES (EQUILÍBRIO) INTERAÇÕES DE VAN DER VALLS LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO INTERAÇÕES DIPOLO-DIPOLO ATRAÇÃO ELETROSTÁTICA Fases estacionárias Interações C8 PH C2 van der Waals van der Waals van der Waals Si Si Si Fases estacionárias Interações CN NH2 2OH Dipolo/Dipolo O H Si N H H O Si O H O O H H Si N O H C Ligação de hidrogênio Ligação de hidrogênio Fase Estacionária PRS CBA SAX Eletrostática Eletrostática Eletrostática H 3 + N SO 3 - Si Si H 3 + N O - O N + (CH 3 ) 3 Si - O 3 S Fases estacionárias Interações Fase Estacionária Processo de Eluição Definição: Pode ser descrita como deslocamento do soluto na fase estacionária. Série eluotrópica Ordena os solventes de acordo com suas habilidades relativas de deslocar soluto de um dado adsorvente. Força eluente: É uma medida da energia de adsorção do solvente Cromatografia com fase normal: Utiliza uma fase estacionária polar e um solvente menos polar. Cromatografia com fase reversa: Utiliza uma fase estacionária apolar ou fracamente polar e um solvente polar. DETECTORES - Classificação UNIVERSAIS: Geram sinal para qualquer substância eluída. SELETIVOS: Detectam apenas substâncias com determinada propriedade físico-química. Dispositivos que geram um sinal elétrico proporcional à quantidade eluída de um analito DETECTORES UV FLUORESCÊNCIA MS ELETROQUÍMICO IR POLARÍMETRO É mais comum, usado na CLAE. Porque muitos solutos absorvem a luz ultravioleta. São bons para a eluição por gradiente com solventes não-absorventes. Detectores Ultra violeta: Princípio: Absorção de luz ultravioleta ou visível pela amostra, quando nela passa radiação eletromagnética. Seletivo (moléculas com cromóforos) Comprimento de onda (λ) fixo λ pode ser selecionado (190 – 600 nm) Varredura (DAD) Solventes também absorvem Ultra violeta (UV-visível): Água MeOH ACN Acetona Hexano Clorofórmio THF 190 210 200 330 200 245 215 λ nm Solvente Princípio: Emissão de energia fluorescente de um soluto que foi excitado por radiação UV Seletivo (moléculas que fluorescem) Exemplo: Aromáticos policíclicos e duplas ligações conjugadas Mais sensível que UV por ser emissão Podem ser feitas reações de derivação pré ou pós-coluna para que o analito se torne fluorescente. Reagentes de derivatização comuns: fluorescamina e cloreto de dansila Fluorescência: Detectores por Índice de Refração: Princípio: Mede a diferença no índice de refração da fase móvel e do eluente vindo da coluna Não- seletivo Sensível a variações de: Temperatura Pressão Fluxo Composição fase móvel Baixa sensibilidade e difícil de estabilizar Muito usado em cromatografia preparativa Indice de refração: Princípio: Determinação da massa de solutos através da ionização e determinação da relação massa-carga (m/z) Destrutivo Pode ser extremamente seletivo (SIM e massas tandem MS/MS) Interfaces de ionização mais comuns: ESI, ApCI Análise de micro e macromoléculas. Alta sensibilidade Espectrometria de massas: MODOS DE SEPARAÇÃO NORMAL REVERSO TROCA IÔNICA MODO NORMAL MECANISMO DE INTERAÇÃO: ADSORÇÃO Fase estacionária: + POLAR que a fase móvel Fase móvel: mistura de solventes orgânicos Colunas: Sílica, Ciano, fenil, amino MODO REVERSO INTERAÇÃO DA PARTE NÃO POLAR DO SOLUTO E A FASE ESTACIONÁRIAHIDROFOBICIDADE Fase estacionária: APOLAR Fase móvel: H2O, MeOH, CH3CN ÁREA DE C SOLUTO RETENÇÃO Tempo de Retenção e Hidrofobicidade OH OH C18 (ODS) forte Interação fraca Hidrofobicidade Se a amostra possui CH3CH2CH2--- : cadeia carbônica : grupo aromático Se a amostra possui -COOH : grupo carboxílico -NH2 : grupo amino -OH : grupo hidróxi A hidrofobicidade será forte A hidrofobicidade será fraca TROCA IÔNICA MECANISMO DE INTERAÇÃO : ATRAÇÃO ELETROSTÁTICA Fase estacionária: Resinas trocadoras de íons (catiônicas / aniônicas) Fase móvel: Tampão (pH, , força iônica, temperatura) Aniônicas: amônio quaternário, aminas Catiônicas: ácido sulfônico, ácido carboxílico Microsseringas para Injeção LÍQUIDOS Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L êmbolo corpo (pirex) agulha (inox 316) Obs: Seringa de HPLC Seqüência Lavagem da coluna -MeOH por 30 minutos Condicionamento da coluna com fase móvel Monitoramento da linha de base Injeção das amostras PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS FATOR DE RETENÇÃO (k) FATOR DE SEPARAÇÃO () NÚMERO DE PRATOS (N) Cromatograma tR tM TEMPO SINAL tR = Tempo de Retenção (tempo decorrido entre a injeção e o ápice do pico cromatográfico) tM (tempo morto) = Tempo de Retenção do Composto Não-Retido (tempo mínimo para um composto que não interaja com a FE atravesse a coluna) A migração de um analito pela coluna provoca inevitavelmente o alargamento da sua banda: TEMPO Efeitos do alargamento excessivo de picos: EFICIÊNCIA Capacidade de eluição com o mínimo de dispersão do analito. w2 na linha de base BANDA CROMATOGRÁFICA Representa a capacidade de distribuição do soluto nas fases Não leva em conta o tempo morto da coluna FATOR DE RETENÇÃO (k) tr – to k = to tr = tempo retenção analito to = tempo morto da coluna Se: t0 = 1,5 min t1 = 3,5 min t2 = 4,2 min k1 = 1,3 k2 = 1,8 FATOR DE SEPARAÇÃO () k2 = k1 AVALIA A SELETIVIDADE Se: k1 = 1,3 k2 = 1,8 = 1,38 k1 = 1,3 k2 = 1,8 k2 = k1 = 1 não houve separação NÚMERO DE PRATOS (N) Mede a eficiência do sistema Depende da coluna, da amostra e do fluxo da fase móvel tr N = 5,54 w0,5 2 Resolução é função da Seletividade () Eficiência da coluna (N) Fator de retenção (k) Resolução Rs = 0.8 Rs = 1.25 Rs = 1.05 FASE MÓVEL Solvente grau HPLC (alta pureza) Filtração (membrana 0.45 μm) Degaseificação do solvente (ultrassom, borbulhamento de He ou automático) Purgar os solventes MODOS DE ELUIÇÃO ISOCRÁTICO: Uma única composição de fase móvel ao longo da corrida; a composição ds FM é CONSTANTE. GRADIENTE: - Variação da composição da fase móvel (FM) ao longo da corrida. - Amostras com ampla faixa de k (0,5 < k < 20) Mudança no modificador orgânico a b c d a b c d [ MeOH/H2O ] par crítico : c,d [ THF/H2O ] par crítico : a,b a b c d [ MeOH/THF/H2O ] COLETA/OBTENÇÃO (QUANTIDADE, LUGAR, ETC..) ESTOCAGEM E PREPARAÇÃO (ESTABILIDADE) EXTRAÇÃO: - LÍQUIDO-LÍQUIDO - LÍQUIDO-SÓLIDO - SOXHLET - FLUÍDO SUPER CRÍTICO - EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (EFS / SPE) PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Filtração É necessária, previamente à injeção, usualmente com membranas de 0.45 mm mesh para a remoção do material insolúvel. DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO Fixas as condições operacionais, o tempo de retenção ajustado de um analito é uma constante AMOSTRA PADRÃO Comparação de cromatogramas da amostra e de uma solução padrão do analito suspeito ANÁLISE QUANTITATIVA A área do pico é proporcional a massa que passa pelo detector Cálculo de área: ANÁLISE QUANTITATIVA Se ambos os compostos respondessem igualmente ao detector poderíamos usar a relação: Massa A Área A Massa B Área B No entanto, a mesma massa de compostos diferentes nos dá áreas diferentes, em função da resposta ao detector. PADRONIZAÇÃO EXTERNA Este método baseia-se na comparação de uma certa substância presente na amostra com seu respectivo padrão. Primeiramente deve-se construir um gráfico de (área x concentração) da substância padrão: PADRONIZAÇÃO EXTERNA Em seguida, injeta-se a amostra, e a partir da área obtida no cromatograma tira-se do gráfico traçado a concentração dessa substância na amostra. É importante salientar que o gráfico deve ser construído com concentrações próximas da concentração esperada na amostra. Outro fator muito importante é que o volume injetado do padrão tem de ser exatamente igual ao volume injetado de amostra. Por esta razão este tipo de padronização é mais conveniente quando se utiliza válvulas para injeção da amostra, que reproduzem fielmente o volume injetado. Neste método não são usados fatores de correção para corrigir as áreas, por haver comparação da mesma substância PADRONIZAÇÃO INTERNA Uma quantidade de amostra é pesada juntamente com um padrão de massa conhecida. Esta mistura é injetada e, a partir dos dados obtidos no cromatograma, compara-se a área corrigida de cada componente que se deseja determinar com a área corrigida do padrão adicionado, do qual se conhece a concentração. Mx = massa do componente x Ma = massa da amostra Mp = massa do padrão Ap = área do padrão Ax = área corrigida do componente x PADRONIZAÇÃO INTERNA A escolha do padrão deve ser feita, sempre que possível, entre compostos semelhantes aos que existem na amostra, não devendo coincidir com nenhum composto da mesma, e estar próximo ou entre os picos da amostra. Deve ser também uma substância pura para que apresente apenas um pico no cromatograma, e para que esse pico possa ser relacionado à massa pesada Este método possibilita a determinação de apenas um dos componentes de uma mistura, sem haver necessidade de conhecer os outros componentes. APLICAÇÕES APLICAÇÕES cont… APLICAÇÕES cont…
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