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Módulo 2 - Diretrizes Específicas de Acessibilidade em Edifícios Públicos

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Acessibilidade em 
Espaços Edificados de 
Uso Público
Diretrizes Específicas de 
Acessibilidade em Edifícios 
Públicos
2
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2Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Enap, 2020
Enap Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Educação Continuada
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente 
Diogo Godinho Ramos Costa
Diretor de Desenvolvimento Profissional
Paulo Marques
Coordenador-Geral de Educação a Distância 
Carlos Eduardo dos Santos
Rodrigo Abreu de Freitas Machado (Supervisor Técnico, 2019)
Rafaele Dib Ubaldino de Freitas (Supervisor Técnico, 2019)
Empresa 2F Arquitetura e Serviços LTDA ME (Consultoria Técnica, 2019)
Marcela Coimbra de Albuquerque (Designer Instrucional, 2019)
Sheila Rodrigues de Freitas (Coordenadora Web, 2020)
Isaac Silva Martins (Implementador Moodle,2020)
Sanny Caroline Saraiva (Produção Gráfica, 2020)
Ana Carla Gualberto Cardoso (Diagramadora, 2020)
Desenvolvimento do curso realizado no âmbito do acordo de Cooperação Técnica FUB/ CDT/ Laboratório 
Latitude e Enap.
Curso produzido em Brasília, 2020.
3Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
1. Ambientes com atendimento ao público ....................................... 5
2. Restaurantes, lanchonetes e praças de alimentação ...................... 5
3. Locais de hospedagem .................................................................. 9
4. Ambientes de saúde ................................................................... 14
5. Escolas ........................................................................................ 16
6. Bibliotecas .................................................................................. 19
7. Arenas, estádios, cinemas, teatros e similares ............................ 21
8. Piscinas ....................................................................................... 25
9. Bens tombados ........................................................................... 27
10. Referências ............................................................................... 32
Sumário
4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
5Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
1. Ambientes com atendimento ao público
Fazer uso de edificações de uso público, como bancos ou uma biblioteca, pode ser possível com 
autonomia e segurança para pessoas com deficiência quando seus ambientes possuem rota 
acessível e seu mobiliário e equipamentos têm características formais e de dimensionamento 
que permitem sua compreensão, aproximação e utilização. Todas as edificações de uso público 
devem conter soluções de acessibilidade e elementos facilitadores para as atividades que serão 
realizadas, incluindo condições de orientação e acessibilidade informacional.
Vamos abordar neste módulo quais condições de acessibilidade devem ser consideradas para 
os principais tipos de ambientes de uso público, seu mobiliário e equipamentos, considerando 
os componentes de acessibilidade espacial que são: orientação espacial, deslocamento, 
comunicação/informação, e uso, assim como, aos princípios de Desenho Universal.
Você encontra as definições e exemplos sobre os componentes da acessibilidade 
espacial no curso ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS DE USO PÚBLICO NO BRASIL, 
disponível na EV.G.
2. Restaurantes, lanchonetes e praças de alimentação
Restaurantes e outros estabelecimentos para consumo de alimentos fazem parte do roteiro de 
lazer de muitas pessoas e devem oferecer condições para que pessoas com deficiência físico-
motora, sensorial ou intelectual possam frequentar suas instalações.
Soluções ou adaptações nos espaços, mobiliários e equipamentos podem ser necessárias para 
atender às necessidades das pessoas com deficiência para que possam sentir-se acolhidas. O 
espaço necessário para circulação entre mesas e a presença de rampas e corrimãos são itens 
necessários para pessoas em cadeiras de rodas ou com mobilidade reduzida, mas podem ser 
utilizados por todos os usuários.
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o Diretrizes Específicas de 
Acessibilidade em Edifícios 
Públicos
2
6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Além disso, um cardápio em Braille e em fonte ampliada, contraste de cor entre a superfície da 
mesa e os utensílios, são importantes para pessoas com deficiência visual. Para pessoas surdas o 
atendimento e a relação ao comunicar são fundamentais, pois estas podem utilizar aplicativos ou 
chamar um intérprete de Libras no smartphone, escrever no WhatsApp, ou podem comunicar-
se de forma escrita e, se forem oralizadas, é necessário contato visual entre os interlocutores. A 
presença de funcionários treinados para uma abordagem correta ou auxílio, quando necessário, 
sempre é importante em locais de atendimento ao público.
Ao projetar um novo restaurante, é mais fácil incluir elementos de acessibilidade, mas mesmo 
em caso de reformas é importante garantir a autonomia e a liberdade de movimentação. Criar 
circulações sem barreiras e promover a acessibilidade através de cuidados com as aberturas 
e permitir a participação de todos com circulação adequada não impedem um projeto de ser 
bonito. Veja a seguir um exemplo disso:
Fig. 1: Interior de um restaurante. a) Vista geral com mesas e balcão 
de atendimento; b) Espaço amplo para circulação.
Fonte: Acervo pessoal de Carolina Pinto.
Em restaurantes, lanchonetes e praças de alimentação, as mesas com acessibilidade (mínimo 5% 
do total) devem ser facilmente identificadas e localizadas dentro de uma rota acessível, devem 
possuir acesso ao sanitário acessível e estarem distribuídas por todo o espaço de forma a garantir 
a inclusão de todas as pessoas com deficiência.
7Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Mesas com acessibilidade devem possuir, além das dimensões adequadas, 
soluções que permitam mobilidade por pessoas em cadeira de rodas, como 
por exemplo o pé da mesa, que não deve atrapalhar a aproximação da cadeira 
de rodas.
Em restaurantes do tipo self-service deve-se prever que bandejas, copos, pratos, temperos, 
alimentos e bebidas, assim como lixeiras, estejam dispostos na faixa de alcance manual frontal 
ou lateral.
Veja abaixo uma solução para instalação de mesa com acessibilidade na área de alimentação de 
um supermercado, onde a pessoa em cadeira de rodas pode fazer uso de forma autônoma.
Fig. 2: Mesa de refeições com acessibilidade.
Fonte: Acervo pessoal de Carolina Pinto.
8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
A imagem abaixo mostra uma mesa de uma lanchonete para pessoas em cadeira 
de rodas. Foram atendidas as dimensões de largura, altura e profundidade, 
além da área livre de pés na parte inferior da mesa. Você considera que esta 
mesa está adequada ao uso?
Fig. 3: Mesa de uma lanchonete instalada para o uso de pessoas em cadeiras de rodas.
Fonte: Desenho de Marta Dischinger.
Resposta
A mesa possui acessibilidade, mas está mal posicionada. Para avaliar espaços 
acessíveis, deve-se observar não somente as adaptações capazes de receber a 
pessoa com deficiência, mas também as soluções inclusivas. No caso acima, a 
pessoa em cadeira de rodas não pode interagir com outras pessoas pois tem que 
comer em local isolado. Ou seja, é uma mesa que exclui a pessoa do convívio 
com os demais. Não é uma boa solução, além de não apresentar aspectos 
esteticamente agradáveis. Atender à norma pode não ser suficiente, há que se 
ter empatia.
9Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Dica 
Não esquecer que restaurantes necessitam possuir avisos de emergência com 
sinal sonoro e luzes intermitentes para que sejam percebidos por pessoas com 
deficiência visual e auditiva. Veja detalhes sobre alarmes no cap. 7 “Rotas de 
fuga”, no Módulo 1 deste curso.
3. Locais de hospedagem
A LBI – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146, de 06 de julho de 
2015, estabeleceu, em seu art. 45, que o projeto e a construçãode hotéis, pousadas e similares 
devem observar os princípios do desenho universal e a legislação de acessibilidade.
O Decreto nº 9.296, de 1º de março de 2018, regulamentou esse artigo definindo critérios 
objetivos para a aplicação do disposto na lei nos empreendimentos de hospedagem, levando em 
consideração, também, a data de construção da edificação.
Conheça o Decreto nº 9.296, de 1º de março de 2018 que regulamenta a 
construção e reforma de hotéis, pousadas e estruturas similares, com todos os 
detalhes, acessando a biblioteca do curso ou através deste link: http://www.
planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9296.htm.
Esse tipo de empreendimento é composto por áreas de uso comum (circulação, áreas de lazer, 
restaurantes, entre outros) e por unidades (dormitórios).
O Decreto estabelece que todas as áreas de uso comum devem atender integralmente aos 
requisitos da NBR 9050 e os dormitórios acessíveis foram classificados em acessíveis para pessoas 
em cadeira de rodas e acessíveis para demais pessoas com deficiência ou com mobilidade 
reduzida, tendo em vista as adaptações para cadeira de rodas demandarem alterações estruturais 
e não serem adequadas a todas as pessoas com deficiência.
Essa classificação foi feita por meio de Anexos, sendo o Anexo I voltado para as características 
estruturais que atendem às pessoas em cadeiras de rodas (P.C.R.); o Anexo II apresenta recursos 
de acessibilidade para demais pessoas com deficiência (P.C.D.) ou com mobilidade reduzida 
(P.M.R.); e o Anexo III, recursos que não necessariamente precisam estar fixos na unidade, 
solicitados sob demanda do hóspede em qualquer dormitório.
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9296.htm
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9296.htm
10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
O infográfico abaixo resume os requisitos estabelecidos pelo Decreto:
Fig. 4: Requisitos de acessibilidade para locais de hospedagem.
Fonte: Infográfico adaptado a partir do Decreto nº 9.296, de 2018.
Observe que, para os empreendimentos construídos até junho de 2004 (data de publicação da 
NBR 9050:2004), foi prevista a possibilidade de redução do percentual de atendimento ao Anexo 
I com o acréscimo proporcional do Anexo II, mediante a apresentação de laudo técnico que 
ateste a impossibilidade de se executar os 5% do Anexo I.
Da mesma forma, quando não for possível adequar completamente as áreas comuns desses 
estabelecimentos à legislação de acessibilidade, pode-se:
I- Adotar medidas compensatórias não estruturais tendentes a garantir a máxima 
utilização da área comum por pessoas com deficiência; e
11Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
II - Veicular em todos os seus meios de divulgação e publicidade, e informar ao 
hóspede, no momento da reserva junto ao estabelecimento, quais as áreas comuns do 
estabelecimento não atendem às especificações técnicas previstas neste Decreto. (art. 
4º, § 6º do Decreto nº 9296).
É importante salientar que as unidades acessíveis que possuem as características 
descritas no Anexo I não podem estar isoladas das demais, mas distribuídas 
por toda a edificação.
Note que os Anexos I e II possuem diversos itens em comum, exceto as características de 
acessibilidade para pessoas em cadeira de rodas, como dimensões de acesso, de circulação, de 
manobra, de alcance e de mobiliário à unidade e ao banheiro. Veja os itens em comum abaixo: 
• Chuveiro equipado com barra deslizante, desviador para ducha manual e controle de 
fluxo (ducha/chuveiro) na ducha manual (chuveirinho), o qual deverá estar sempre 
posicionado na altura mais baixa quando da chegada do hóspede;
• Olhos-mágicos instalados nas portas em 2 alturas: 120 cm e 160 cm; 
• Campainha sonora e luminosa intermitente na cor amarela; • Alarme de emergência, 
para os casos de incêndio ou perigo, sonoro e luminoso intermitente na cor vermelha; 
• Sistema magnético de tranca das portas dos dormitórios que permita autonomia 
ao hóspede com deficiência visual, surdo ou surdo-cego, além de informações em 
relevo, ranhuras ou cortes nos escaninhos de leitura e nos cartões magnéticos; 
• TV (quando existente) com dispositivos receptores de legenda oculta e de áudio 
secundário; e
• Telefone (quando existente) com tipologia ampliada e com amplificador de sinal.
Já os itens que o hóspede pode solicitar no momento da reserva (Anexo III) são: 
• Cadeiras de roda; 
• Cadeiras de banho;
• Shampoo, condicionador e outros, identificados em braile e com embalagens em 
formatos diferentes; 
• Materiais impressos disponíveis em formato digital, braile, fonte ampliada com 
contraste, a exemplo de formulários impressos, informações sobre facilidades e 
serviços oferecidos dentre outros; 
• Cardápio em braile e fonte ampliada com contraste;
• Relógio despertador/alarme vibratório; e 
• Dispositivos móveis com chamada em vídeo e em mensagem disponibilizados nas 
áreas comuns do estabelecimento ou aplicativo de comunicação com a pessoa surda.
12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Fig. 5: Quarto com acessibilidade para PCR no Hotel Maria do Mar em Florianópolis, SC. 
a) Área de circulação permite o deslocamento com cadeira de rodas e o mobiliário é 
acessível. b) Lavatório acessível. c) Interior do banheiro, área da ducha com elementos de 
acessibilidade (barras de apoio, assento dobrável, ducha com desviador e cortina).
Fonte: Acervo pessoal de Carolina Pinto.
13Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
A imagem abaixo mostra uma unidade habitacional de um hotel com alguns 
parâmetros dimensionais necessários para que ela seja utilizada por uma 
pessoa em cadeira de rodas. Liste outros itens que podem ser incluídos nesse 
projeto, de acordo com os quatro componentes da acessibilidade, para que 
esta unidade habitacional possa ser utilizada por uma gama de usuários mais 
ampla.
Fig. 6: Unidade habitacional acessível para pessoa em cadeira de rodas.
Fonte: Acervo pessoal de Carolina Pinto.
Resposta
Orientação e Comunicação:
Sinalização luminosa de emergência no dormitório para pessoas surdas.
Telefone com sinalização luminosa e/ou vibracall.
Folders explicativos sobre atividades no hotel e acessibilidade. O esquema 
de cores do apartamento deve possibilitar contraste entre piso/parede/
equipamentos para pessoas com baixa-visão.
Uso:
A adequada especificação dos materiais, em especial o piso, garante que este 
seja confortável durante o uso, ao mesmo tempo que possua características que 
facilitem sua limpeza.
A escolha de puxadores para os móveis e maçanetas de portas e janelas devem 
permitir fácil empunhadura e não exigir esforço. 
14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
A escolha de metais e equipamentos que precisam de acionamento (torneiras) 
deve ser de fácil empunhadura/ ou serem acionados por sensores.
A chave da unidade, quando cartão, deve ter forma, ou relevo, que possibilite 
sua correta inserção para uma pessoa com deficiência visual.
Deslocamento:
Dimensionamento adequado das circulações e cuidado com obstáculos que 
estão suspensos facilitam o deslocamento de pessoas cegas ou com baixa-visão.
4. Ambientes de saúde
Hospitais, postos de saúde, clínicas, unidades de atendimento de emergência, laboratórios 
médicos, centros de reabilitação, clínicas médicas, clínicas de fisioterapia, centros de atendimento 
psiquiátricos, entre outros ambientes, são frequentados por todas as pessoas, e em especial 
por pessoas que estão com algum problema em sua saúde. Idosos, crianças, pessoas doentes 
e pessoas com deficiência devem ser atendidos da melhor forma possível, possibilitando sua 
autonomia, conforto, segurança e a realização das muitas atividades envolvidas.
Além do cumprimento dos requisitos de acessibilidade espacial que são essenciais nestes 
locais, espaços humanizados são comprovadamente mais eficientes nos tratamentos, sendo 
fundamental que ambientes de saúde sejam projetadosde modo a diminuir os fatores geradores 
de estresse, que podem ser causados tanto pela doença como pelo ambiente físico-social. O bem-
estar dos usuários pode receber a contribuição positiva de um local agradável e aconchegante.
Abaixo você confere uma imagem de uma unidade de internação que foi projetada visando 
conforto do paciente junto com suas necessidades de acessibilidade.
Fig. 7: Unidade de internação hospitalar. a) Área do leito. b) Área de 
repouso com varanda e poltrona com braço móvel.
Fonte: Acervo pessoal de Carolina Pinto. 
15Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Para estes ambientes de saúde deve-se observar áreas de recepção, rotas acessíveis, equipamentos 
de uso comum, que devem possuir todos os requisitos de acessibilidade, além do suporte social 
para os acompanhantes que fazem parte do processo de recuperação dos pacientes. Cada vez 
mais é importante que o ambiente hospitalar esteja associado a ambientes confortáveis com 
cores, formas e revestimentos interessantes.
Dica 
Veja agora PowerPoint sobre Acessibilidade Espacial em Projetos para Espaços 
de Saúde para compreender um pouco melhor como as características de 
desenho de espaços podem garantir o acesso a todos a estes importantes 
equipamentos! Você pode conferir a apresentação em PowerPoint na 
Biblioteca.
Fig. 8: PowerPoint “Acessibilidade Espacial em Projetos para Espaços de Saúde”.
Fonte: PowerPoint de autoria de Franciele Fantini.
Destaque h, h, h, h, 
Você viu que existem diversas imagens retiradas de sites que apresentam 
conteúdo relacionado ao tema de acessibilidade? Tem muita gente contando 
suas experiências em Blogs. A comunicação virtual, atualmente, é um 
contato importante entre usuários com deficiência e as pessoas interessadas 
em proporcionar um mundo mais inclusivo a todos! Consulte o material 
complementar para Saber Mais!
16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
5. Escolas
Em ambientes escolares, a adequação física é essencial para a eliminação de barreiras que 
impeçam a participação de todos nas atividades, sejam estas de ensino, recreação ou interação 
social. Os ambientes escolares inclusivos devem ser dinâmicos para que os alunos possam 
vivenciar diversas atividades de conhecimento e possibilitar não só o acesso físico, como permitir 
a participação nas diversas atividades escolares para todos – alunos, professores, familiares e 
também funcionários da escola.
Você pode conhecer mais sobre ambientes escolares inclusivos através do link: 
http://www.plataformadoletramento.org.br/guia-de-mediacao-de-leitura-
acessivel-e-inclusiva/arquivos/ManualAcessibilidadeEspacialEscolas.pdf.
Não só os técnicos do poder público são responsáveis pela avaliação da acessibilidade das escolas. 
Esta pode ser realizada pelos pais, professores, a direção ou os usuários, ao identificar barreiras 
físicas que possam dificultar o acesso e uso dos espaços por alunos com deficiências. Sempre 
é importante avaliar se todos componentes de acessibilidade estão presentes no projeto dos 
ambientes. Não é suficiente garantir apenas a mobilidade e o uso dos espaços, através de rotas 
acessíveis e dimensões apropriadas das áreas de circulação e do mobiliário e equipamento. A 
orientabilidade e o acesso à informação e a comunicação são elementos essenciais em ambientes 
de ensino para todos, e em especial para alunos com deficiências sensoriais.
Veja no curso ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS DE USO PÚBLICO NO BRASIL 
como devem ser os ambientes para atender às necessidades de pessoas com 
deficiências sensoriais.
http://www.plataformadoletramento.org.br/guia-de-mediacao-de-leitura-acessivel-e-inclusiva/arquivos/ManualAcessibilidadeEspacialEscolas.pdf
http://www.plataformadoletramento.org.br/guia-de-mediacao-de-leitura-acessivel-e-inclusiva/arquivos/ManualAcessibilidadeEspacialEscolas.pdf
17Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Veja agora na imagem abaixo soluções que podem nortear o projeto de um ambiente de recepção 
de uma escola e que contemplam os vários componentes de acessibilidade. No exemplo, 
observamos que o balcão de atendimento (1) é visível a partir da entrada, está sinalizado e possui 
duas alturas; (2) existe piso tátil direcional que conduz até o mapa tátil; (3) as circulações estão 
livres de obstáculos; (4) existe espaço de espera para pessoas em cadeiras de rodas; (5) o piso, 
as paredes e os móveis possuem cores contrastantes; (6) todos os ambientes estão identificados 
por letras grandes, com contraste de cor e relevo; (7) existem placas em Braille ao lado das portas 
e na altura das mãos, identificando os ambientes; (8) placas indicam o caminho a seguir para os 
demais ambientes da escola; (9) existe um mapa tátil que representa o esquema da escola.
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3
9
Fig. 9: Recepção de uma escola.
Fonte: DISCHINGER et al., 2009.
Os espaços de circulação e escadas em ambientes escolares devem seguir os parâmetros que 
vimos no módulo 1 deste curso. Em projetos para novas escolas com mais de 1 pavimento, deve-
se considerar não só a relação de custo, entre elevadores e rampas, mas também o espaço útil 
que uma rampa ocupa. Outra importante consideração, especialmente em escolas do ensino 
fundamental, é de que crianças em cadeira de rodas geralmente não possuem força para subir 
uma rampa longa sem auxílio, mesmo que esta esteja com a inclinação de acordo com a norma.
18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Você consegue avaliar na imagem abaixo quais os elementos de acessibilidade 
presentes e ausentes? Quais alterações poderiam ser feitas para melhorar esta 
sala de aula?
Fig. 10 : Sala de aula.
Fonte: Acervo pessoal de Andreia Maia.
Resposta
Podemos identificar a falta de carteira para canhotos e uma mesa específica 
para pessoas em cadeira de rodas, ainda que o ambiente atenda questões de 
dimensões da circulação e espaço de manobra em frente à lousa. A ausência de 
contraste de cores entre o piso, forro e paredes dificulta a percepção de limites 
espaciais para alunos com baixa visão.
Escolas que atendem a Educação Infantil também devem observar que a organização do espaço 
deve ser percebida como componente fundamental para o processo das crianças em sua fase 
de educação inicial. Além disso, as medidas corpóreas das crianças devem ser observadas para a 
disposição e dimensões dos equipamentos e mobiliário.
19Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
6. Bibliotecas
As bibliotecas devem permitir a realização de múltiplas atividades para todos seus usuários 
incluindo as pessoas com deficiência. Fazer consultas através de terminais digitais, encontrar 
livros, retirar os mesmos, ler, fazer trabalhos em grupo, descansar, ir ao sanitário, são algumas 
dentre outras atividades, pois também os funcionários necessitam de acessibilidade para 
realização de suas atividades específicas. Para a circulação e o alcance dos livros, as larguras 
entre estantes devem ter 0,90 m e 5% das mesas com profundidade mínima de 0,50 m e altura 
sob tampo de 0,73 m para acesso frontal da cadeira de rodas, conforme imagem abaixo:
Fig. 11: Dimensões para alcance de livros nas estantes e realização de 
atividade de leitura em mesa para pessoa em cadeira de rodas.
Fonte: DISCHINGER et al, 2014, p.91.
Além do espaço físico sem barreiras, é essencial a existência de acessibilidade à informação e à 
comunicação para pessoas com deficiências sensoriais. Para tal, bibliotecas devem ser equipadas 
com tecnologias assistivas, como máquina de datilografia em Braille, impressora Braille acoplada 
ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e fotocopiadora que ampliem textos, 
software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de textos para atendimento ao 
estudante com baixa visão, lupas, réguas de leitura, scanner com voz acoplado ao computador. 
Recomenda-se, também, que adotem um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em 
Braille, em arquivo digital acessível e em áudio, e possuir profissionaiscapacitados para operar 
esses equipamentos.
A ABNT NBR 15599 trata da acessibilidade na comunicação e pode 
ser consultada no link: http://www.abntcolecao.com.br/mpf/default.
aspx?T=9BC37A821F0D.
http://www.abntcolecao.com.br/mpf/default.aspx?T=9BC37A821F0D
http://www.abntcolecao.com.br/mpf/default.aspx?T=9BC37A821F0D
20Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Ao final do subcapítulo 7 você pode ver o vídeo temático “Acessibilidade em edificações de 
uso público”. A primeira parte do vídeo registra cenas de uma pessoa em cadeira de rodas na 
biblioteca central da UFSC.
Embora não estejam registradas no vídeo, é importante destacar que esta biblioteca possui os 
seguintes recursos de acessibilidade informacional: 
• Orientação aos usuários no uso adequado das fontes de informação e recursos 
tecnológicos; 
• Adaptação de material para formato digital e Braille; 
• Empréstimo de equipamentos de tecnologia assistiva (tais como lupa eletrônica, 
DVD em Libras, notebooks, teclado e mouse adaptados, aparelho MP3); 
• Uso de computador e scanner com software acessível; 
• Acervo Braille, digital e audiolivro; 
• Audiodescrição e serviço ledor; 
• Assessoramento para a comunidade universitária sobre acessibilidade informacional; 
• Transcrição de textos em Braille e espaço para gravação de vídeos em Libras.
Além destes recursos, a biblioteca possui rota com piso tátil direcional no pavimento térreo, 
instalado através de projeto de pesquisa Finep. Recentemente, foi desenvolvida avaliação de sua 
acessibilidade por grupo interdisciplinar formado por funcionários da biblioteca, arquitetos da 
prefeitura do campus, estudantes e professores do curso de arquitetura do grupo de pesquisa 
PET/SESU, que resultou em 2018, no desenvolvimento de projeto arquitetônico de reforma pelo 
Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia da UFSC de todas suas instalações, o 
qual ainda não foi implementado.
Você vai poder observar no vídeo que, como muitos edifícios institucionais já existentes, o alto 
custo das reformas para resolver problemas de acessibilidade, tais como instalar elevadores, 
construir sanitários acessíveis, instalar pisos táteis e sistema informativo para orientação 
espacial, além de efetuar reformas no layout para melhorar espaços de uso, torna muito difícil 
sua concretização. Por outro lado, a aquisição de equipamentos de tecnologia assistiva para 
concretizar a acessibilidade informacional é mais viável.
21Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
7. Arenas, estádios, cinemas, teatros e similares
Alguns locais onde diversas pessoas se reúnem, gerando união de grande público, requerem 
atenção especial, como arenas, estádios, igrejas, boates, cinemas, teatros ou auditórios.
Nestes espaços é de fundamental importância se identificar no mapa de 
assentos na bilheteria, ou no hall de acesso, os locais das cadeiras para Pessoas 
com Deficiência Visual, Pessoas com Mobilidade Reduzida e Pessoas Obesas e 
a marcação no piso dos espaços reservados para pessoas em cadeira de rodas 
(PCR).
A quantidade de assentos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e de espaços 
para pessoas em cadeira de rodas está definida no Decreto nº 5.296, de 2004, e resumida na 
tabela abaixo:
Capacidade total de 
lotação da edificação
Espaços para pessoa em 
cadeira de rodas
Assentos para pessoa 
com deficiência ou com 
mobilidade reduzida*
Até 1.000 lugares 2% 2%*
Acima de 1.000 lugares 20 espaços, mais 1% do que exceder 1.000 lugares
20 assentos, mais 1% do que 
exceder 1.000 lugares*
* Do total de assentos reservados para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, 
50% (cinquenta por cento), com no mínimo 1 (um), deve ter características dimensionais e 
estruturais para o uso por pessoa obesa, conforme norma técnica de acessibilidade da ABNT.
Veja na imagem a seguir imagem genérica de um auditório, teatro, sala de cinema ou sala de 
culto. Neste espaço de reunião de público com assentos devem ser observados que as rotas de 
fuga e saídas de emergência estão sinalizadas (1); existem assentos reservados para pessoas 
com deficiência auditiva, próximos ao palco e ao intérprete de língua de sinais (2); existe espaço 
reservado no palco para o intérprete de sinais, que deve receber foco de luz e deve estar 
identificado com o símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva (3); para o acesso 
ao palco deve haver acessibilidade através de rampa ou plataforma elevatória, localizada em 
rota acessível (4); as circulações internas devem ter largura mínima de 1,20 m (5); deve haver 
locais para uso de PCR e que possuam medidas de acordo com o Módulo de referência (MR) 
(80 x 120 cm) (6); além de assentos para pessoas obesas, na proporção de metade dos assentos 
reservados para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Veja as características dos assentos para pessoas obesas no Módulo 1 deste 
curso.
Fig. 12: Planta baixa genérica de um auditório ou teatro ou cinema ou sala de espetáculo.
Fonte: Adaptado de DISCHINGER et al, 2014, p.89.
Na planta baixa genérica apresentada acima estão indicadas as necessidades do espaço de acordo 
com os quatro componentes de acessibilidade espacial. Para orientação espacial observar se as 
rotas de fuga e saídas estão sinalizadas; para comunicação prever e indicar assentos para pessoas 
com deficiência auditiva e o local para o intérprete de Libras; para deslocamento acesso ao palco 
por rampa ou elevador, localizado em rota acessível e circulações mínimas de 1,20 m; e para uso 
espaço destinado ao uso de pessoas em cadeira de rodas, fora das áreas de circulação, localizado 
em rota acessível e assento reservado para pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.
23Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
O espaço do palco também deve ser acessível. Geralmente localizado em um nível acima da 
plateia, devem ser previstos meios para que todos possam acessá-los, sejam por rampas ou por 
plataformas elevatórias.
Fig. 13: (a) Foto do palco do auditório da Universidade do Vale do Itajaí; (b) foto 
do acesso ao palco através de escada e plataforma elevatória.
Fonte: Acervo pessoal de Franciele Fantini.
Dica 
Veja agora o vídeo temático “Acessibilidade em edificações de uso público”, 
observe as condições de acessibilidade em biblioteca, auditório e cinema, e 
faça o Desafio sugerido a seguir.
 https://cdn.evg.gov.br/cursos/274_EVG/videos/modulo01_video12.mp4
Veja agora o Vídeo Temático “Acessibilidade em edificações de uso público” 
sobre o uso de espaços e equipamentos em biblioteca, auditório e cinema 
por uma pessoa em cadeira de rodas. Na primeira parte do vídeo, visita à 
biblioteca, observe o uso de espaços e equipamentos e tente listar aspectos 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/274_EVG/videos/modulo01_video12.mp4
24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
que não contemplam os requisitos de orientação, deslocamento e uso que 
você pode observar, além dos mencionados no vídeo. Na segunda parte do 
vídeo, no auditório do centro de eventos, observe as soluções de acessibilidade 
realizadas, e tente identificar aspectos que ainda são necessários, ou soluções 
inadequadas.
Resposta
Aspectos observados na biblioteca:
- Quanto à orientação: não é possível identificar no ambiente suportes 
informativos indicando o nome dos locais, ou direções a seguir;
- Quanto ao deslocamento: a rampa de acesso é muito longa, não possui patamar 
intermediário de descanso, tem declividade acentuada e fora da norma e não 
possui guia de balizamento nas laterais;
- Quanto ao uso: a última prateleira das estantes com livros está fora do alcance 
de pessoa com baixa estatura ou em cadeira de rodas; a tela digital pode ser 
alcançada, mas com esforço; o balcão de retirada de livros não possui recuo para 
aproximação e tem altura inadequada.
Confira se você identificou os seguintes aspectos quanto às soluções de 
acessibilidadeno auditório:
- A rampa em curva para acessar o palco parece ter declividade acima da 
permitida;
- Em acesso lateral de corredor na plateia “rampa” transversal (sinalizada com 
fitas amarelas) inclina a cadeira de rodas e pode representar situação de perigo;
- Tem poucas opções de escolha para assistir na plateia e o local não está 
sinalizado com o símbolo internacional de acesso.
25Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
8. Piscinas
Ter a piscina adaptada é fundamental para que os usuários tenham a possibilidade de desfrutar 
de momentos de lazer de forma segura. Além do lazer, a prática de atividades na água é bastante 
recomendada para reabilitação do corpo e realização de atividades físicas que promovem saúde 
e bem-estar.
Tratando-se desse item, o acesso à piscina é aquele que demanda uma maior atenção dos 
projetistas. Segundo a NBR 9050:2015, o acesso à água deve ser garantido através de uma das 
quatro seguintes formas: bancos de transferências, escadas submersas, rampas submersas, e/ou 
equipamentos de transferência para piscinas com profundidade máxima de 1,20 m.
Fig. 14: Exemplos de acessibilidade em piscinas. a) banco de transferência e 
escada submersa com corrimão; b) equipamento de transferência.
Fonte:
a) http://www.anapp.org.br/blog/seguranca-e-acessibilidade-na-piscina. Acesso em 02/03/2020.
b) https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_
deficiencia/noticias/?p=291845. Acesso em 02/03/2020.
Para acesso à água por banco de transferência, este deve estar associado a rampa ou escada 
submersa e ter altura entre 0,40 m e 0,48 m, com extensão de no mínimo 1,20 m e profundidade 
de 0,45 m e possuir barras para facilitar a transferência para piscina. Outro aspecto importante 
nestes casos é a garantia de que a área para transferência, junto ao banco, não interfira na área 
de circulação, e o nível da água estar no máximo a 0,10 m abaixo do nível do assento do banco.
As escadas submersas permitem o entrar aos poucos na água, facilitando o acesso. Nestes casos, 
os degraus devem ser antiderrapantes e é de fundamental importância a instalação de corrimão. 
Os degraus submersos devem ter o local de pisada com profundidade variando de 0,35 m a 0,43 
m e a altura do degrau ou espelho de no máximo 0,20 m, além da instalação de corrimãos em 
cada degrau ou contínuo.
 http://www.anapp.org.br/blog/seguranca-e-acessibilidade-na-piscina
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/noticias/?p=291845
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/noticias/?p=291845
26Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Fig. 15: Detalhamento e dimensões para a execução de acesso à piscina de forma acessível.
Fonte: NBR 9050:2015.
Já quando falamos em rampas, a inclinação deve ser de no máximo 8,33 % e não devemos deixar 
de lado a instalação de corrimão nos dois lados, a 0,70 m do piso.
Quando for instalado equipamento de transferência, por sua vez, devem ser garantidas as áreas 
de aproximação e transferência considerando um Módulo de referência (M.R.) e considerando 
que o eixo do equipamento esteja a 40 cm da borda d’água e seu encosto esteja a 30 cm da borda 
do M.R.
Recomenda-se a instalação de barras de apoio ao longo das bordas internas da piscina, na altura 
do nível da água, em locais que não interfiram com o acesso à água.
Por fim, o uso de cores contrastantes entre os planos e as bordas com 
acabamento arredondado evitam acidentes e facilitam o uso seguro por todos!
27Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
9. Bens tombados
Edificações de uso público em bens tombados pelo patrimônio cultural podem, e devem possuir 
acesso adequado às pessoas com deficiência, além de atender às legislações municipais, 
estaduais ou federais. Isto quer dizer que projetos de acessibilidade em bens tombados devem 
respeitar os princípios internacionais de intervenção baseados nas Cartas Patrimoniais e critérios 
estabelecidos nas diversas instâncias governamentais, bem como devem ser autorizados pelo 
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Você pode encontrar todas Cartas Patrimoniais no site do IPHAN disponível no 
site: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/226.
A grande maioria dos prédios históricos não possui acessibilidade para as pessoas com deficiência, 
pois estes foram construídos em períodos anteriores à conquista de direitos por inclusão social 
e à existência de normas, leis, acordos e tratados que garantissem possibilidades de participação 
de PCD em todas as esferas da vida social. Criar condições de acessibilidade a prédios históricos 
tombados, que geralmente abrigam funções ligadas à cultura, à educação e ao turismo, significa 
cumprir as leis que dão direito a todos o acesso em igualdade aos bens culturais garantidos pela 
nossa Constituição de 1988 e pela Convenção Internacional das Nações Unidas sobre os Direitos 
da Pessoa com Deficiência de 2009.
Veja no curso ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS DE USO PÚBLICO NO BRASIL, no 
capítulo “As lutas por inclusão de pessoas com deficiência no século XX”, os 
principais tratados, leis e acordos que garantem o direito à inclusão social e 
acessibilidade.
A Instrução Normativa nº 01 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, de 
25 de novembro de 2003 dispõe sobre acessibilidade em bens culturais imóveis, e estabelece 
que:
Conheça o texto integral da Instrução Normativa nº 1/2003 acessando o link: 
http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Instrucao_Normativa_n_1_
de_25_de_novembro_de_2003.pdf.
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/226
http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Instrucao_Normativa_n_1_de_25_de_novembro_de_2003.pdf
http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Instrucao_Normativa_n_1_de_25_de_novembro_de_2003.pdf
28Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
“As soluções adotadas para a eliminação, redução ou superação de barreiras na 
promoção da acessibilidade aos bens culturais imóveis devem compatibilizar-se com a 
sua preservação e, em cada caso específico, assegurar condições de acesso, de trânsito, 
de orientação e de comunicação, facilitando a utilização desses bens e a compreensão 
de seus acervos para todo o público”. (Item 1.1 da Instrução Normativa nº 1/2003).
A mesma instrução normativa ainda determina que as intervenções devem possuir o registro 
da época da implantação, os materiais utilizados e usar o critério de reversibilidade para que 
possam ser incluídos novos métodos, tecnologias ou acréscimos.
Projetos de acessibilidade em bens tombados devem prever acesso ao interior do edifício sempre 
que possível e preferencialmente pela entrada principal, ou uma outra integrada à primeira; 
conter pelo menos uma rota acessível interligando todos os espaços e atividades abertos ao 
público; além de serviços e equipamentos como sanitários, telefones públicos e bebedouros 
acessíveis, vagas de estacionamento reservadas e lugares específicos em auditórios para pessoas 
com deficiência. Devem além disso, incluir o Símbolo Internacional de Acesso, sinalização tátil e 
sonora.
Fig. 16: Museu das Minas e do Metal, Belo Horizonte. O elevador panorâmico promove o acesso a 
todos os pavimentos do museu. A solução contempla os requisitos de distinguibilidade de materiais 
e não afetou a estrutura da edificação. Arquiteto Paulo Mendes da Rocha (intervenção atual).
Fonte: Acervo pessoal de Carolina Pinto. 
29Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Promover acessibilidade em edifícios tombados de valor histórico é um trabalho que requer 
correta avaliação por parte dos técnicos, e envolve trabalho de equipes interdisciplinares 
envolvendo profissionais especialistas nas áreas de restauro e preservação, acessibilidade 
espacial e comunicacional, arte, educadores e outros.
Um bom exemplo de intervenção em bens tombados é o projeto de adaptação da Pinacoteca de 
São Paulo de autoria do arquiteto PauloMendes da Rocha, em parceria com Eduardo Colloneli e 
Weliton Ricoy Torres. A intervenção não descaracteriza o bem e ainda o torna mais interessante 
com o contraste entre a edificação antiga e a parte nova.
Fig. 17: Elevador dentro da Pinacoteca de São Paulo, SP. Projeto de intervenção de 1998 de Paulo 
Mendes da Rocha, Eduardo Coloneli e Weliton Ricoy Torres em edifício do final do século XIX.
Fonte: Acervo pessoal de Paty de Avila Baccin.
Conheça o projeto da Pinacoteca de São Paulo acessando o link: https://www.
archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-
mendes-da-rocha.
https://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha
https://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha
https://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha
30Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Vamos no final deste módulo sugerir em desafio a visualização de vídeo temático sobre visita a 
prédio tombado por pessoa em cadeira de rodas. O prédio visitado é o Museu Histórico de Santa 
Catarina, situado no centro histórico da cidade de Florianópolis, no Palácio Cruz e Sousa. Este 
museu foi tombado em 1984 como patrimônio histórico do Estado, e teve nesta época iniciadas 
suas obras de restauração. O museu possui um Núcleo de Ação Educativa (NAE), que realiza 
diversas atividades voltadas a divulgação de eventos artísticos e culturais, e desenvolve ações 
voltadas à inclusão de pessoas com deficiência.
Dica 
Confira nos materiais complementares, ao final deste módulo, os artigos com 
o tema acessibilidade e patrimônio.
Entre as ações de inclusão para pessoas com deficiências sensoriais e intelectuais, temos recursos 
de acessibilidade informacional disponíveis no espaço do museu e exposições acompanhadas. 
Entre os recursos de informação acessível podemos citar: o tour virtual com auxílio de audioguia, 
em vários idiomas, e que permite a pessoas com deficiência visual escutar a descrição do prédio 
e das obras expostas; e exposição em junho de 2019 destinada a pessoas cegas com a mostra “A 
arte de Gabriel Bonfim: De Fotografia à Tactography”.
Você pode fazer este tour virtual no museu no link a seguir: https://izi.travel/
pt/0c26-top-10-as-10-obras-imperdiveis/pt e pode obter informações em 
detalhe sobre o museu, suas obras, atividades, e exposições no link: http://
www.cultura.sc.gov.br/espacos/mhsc/arquitetura.
Dica 
Experimente fazer o tour virtual com os olhos fechados!
https://izi.travel/pt/0c26-top-10-as-10-obras-imperdiveis/pt
https://izi.travel/pt/0c26-top-10-as-10-obras-imperdiveis/pt
http://www.cultura.sc.gov.br/espacos/mhsc/arquitetura
http://www.cultura.sc.gov.br/espacos/mhsc/arquitetura
31Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Assista agora o vídeo temático “Acessibilidade em prédio histórico” sobre a 
visita realizada por pessoa em cadeira de rodas ao Museu de Santa Catarina. 
Observe com atenção os espaços mostrados, e reflita sobre quais projetos de 
acessibilidade seriam necessários para sua plena utilização por todos usuários, 
considerando as possibilidades de orientação espacial, deslocamento, e uso, 
pois já vimos que o museu possui recursos de acessibilidade informacional.
 https://cdn.evg.gov.br/cursos/274_EVG/videos/modulo01_video13.mp4
Resposta
Se você já visitou, experienciou, ou pesquisou, soluções de acessibilidade em 
museus de outras cidades no Brasil, ou em outros países, você talvez tenha 
identificado a necessidade dos projetos a seguir:
- Projeto de rota tátil acessível desde as calçadas de entorno do museu, através 
do jardim, e conduzindo até a área de entrada e balcão de recepção para 
possibilitar a visitação de pessoas com deficiência visual com autonomia;
- Instalação de elevadores ou plataforma elevatória para possibilitar acesso ao 
segundo pavimento;
- Instalação de alarmes de emergência com sinal sonoro e visual intermitente;
- Criação de projeto de sinalização adicional para orientação no museu incluindo 
informações visuais e táteis (placas com pictogramas identificando locais como 
sanitários, totens informativos e/ou maquetes e mapas táteis). Lembre-se que 
já existe a descrição em áudio!
Dica 
Agora que você terminou a leitura deste módulo, experimente fazer os 
exercícios de avaliação.
https://cdn.evg.gov.br/cursos/274_EVG/videos/modulo01_video13.mp4
32Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
10. Referências
REFERÊNCIAS — MÓDULO 2
ARCHDAILY BRASIL. Pinacoteca do Estado de São Paulo: Paulo Mendes da Rocha + Eduardo 
Colonelli + Weliton Ricoy Torres. ArchDaily Brasil. 2015. Disponível em: https://www.archdaily.
com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha . Acesso em: 
14 mai. 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050:2015 Acessibilidade a 
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. Disponível 
em: http://www.abntcolecao.com.br/mpf/default.aspx?T=9BC37A821F0D. Acesso em: 26 Nov. 
2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15599:2008 Acessibilidade - 
Comunicação na prestação de serviços. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://www.
abntcolecao.com.br/mpf/default.aspx?T=9BC37A821F0D. Acesso em: 26 Nov. 2018.
BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 26 out. 2018.
BRASIL. DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 
de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, 
de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção 
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras 
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/
Decreto/D5296.htm. Acesso em: 04 dez. 2018.
BRASIL. DECRETO Nº 6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009. Promulga a Convenção Internacional 
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em 
Nova York, em 30 de março de 2007. Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm. Acesso em: 26 out. 2018.
BRASIL. DECRETO Nº 9.296, DE 1º DE MARÇO DE 2018. Regulamenta o art. 45 da Lei nº 13.146, 
de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Estatuto 
da Pessoa com Deficiência. Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2015-2018/2018/Decreto/D9296.htm Acesso em: 26 out. 2018.
BRASIL. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa 
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 26 out. 2018.
https://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha
https://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha
http://www.abntcolecao.com.br/mpf/default.aspx?T=9BC37A821F0D
http://www.abntcolecao.com.br/mpf/default.aspx?T=9BC37A821F0D
http://www.abntcolecao.com.br/mpf/default.aspx?T=9BC37A821F0D
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Decreto/D9296.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Decreto/D9296.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm33Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
DISCHINGER, M. et al. Manual de acessibilidade espacial para escolas: o direito à escola 
acessível. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2009. Disponível 
em: http://www.plataformadoletramento.org.br/guia-de-mediacao-de-leitura-acessivel-e-
inclusiva/arquivos/ManualAcessibilidadeEspacialEscolas.pdf. Acesso em: 16 mar. 2019.
DISCHINGER, M. et al. Promovendo acessibilidade espacial nos edifícios públicos: Programa 
de Acessibilidade às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida nas Edificações de Uso 
Público. 1.ed., atual. Florianópolis: MPSC, 2014. Disponível em https://documentos.mpsc.mp.br/
portal/conteudo/cao/ccf/Manual/Manual%20Acessibilidade_2014_web.pdf . Acesso em: 15 fev. 
2019.
IPHAN. Instrução Normativa nº 1, de 25 de novembro de 2003. Dispõe sobre acessibilidade aos 
bens culturais imóveis acautelados em nível Federal, e outras categorias, conforme especifica. 
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Instrucao_Normativa_n_1_
de_25_de_novembro_de_2003.pdf . Acesso em: 14 mai. 2018.
 
REFERÊNCIAS DO GLOSSÁRIO — MÓDULO 2
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050:2015 Acessibilidade a 
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. Disponível 
em: http://www.abntcolecao.com.br/mpf/default.aspx?T=9BC37A821F0D. Acesso em: 26 Nov. 
2018.
BRASIL. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa 
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 26 out. 2018.
BRASIL. LEI Nº 4.169, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1962. Oficializa as convenções Braile para uso 
na escrita e leitura dos cegos e o Código de Contrações e Abreviaturas Braille. Brasília, DF. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L4169.htm Acesso em: 26 
out. 2018.
http://www.plataformadoletramento.org.br/guia-de-mediacao-de-leitura-acessivel-e-inclusiva/arquivos/ManualAcessibilidadeEspacialEscolas.pdf
http://www.plataformadoletramento.org.br/guia-de-mediacao-de-leitura-acessivel-e-inclusiva/arquivos/ManualAcessibilidadeEspacialEscolas.pdf
https://documentos.mpsc.mp.br/portal/conteudo/cao/ccf/Manual/Manual%20Acessibilidade_2014_web.pdf
https://documentos.mpsc.mp.br/portal/conteudo/cao/ccf/Manual/Manual%20Acessibilidade_2014_web.pdf
http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Instrucao_Normativa_n_1_de_25_de_novembro_de_2003.pdf
http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Instrucao_Normativa_n_1_de_25_de_novembro_de_2003.pdf
http://www.abntcolecao.com.br/mpf/default.aspx?T=9BC37A821F0D
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L4169.htm
	1. Ambientes com atendimento ao público
	2. Restaurantes, lanchonetes e praças de alimentação
	3. Locais de hospedagem
	4. Ambientes de saúde
	5. Escolas
	6. Bibliotecas
	7. Arenas, estádios, cinemas, teatros e similares
	8. Piscinas
	9. Bens tombados
	10. Referências

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