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Vitalismo - Homeopatia

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Doutrina fisiológica que admite um principio vital distinto tanto da alma 
quanto do corpo, estando na dependência deste princípio as 
funções orgânicas. 
Nesta concepção o corpo físico dos seres vivos é animado e dominado 
por um princípio imaterial chamado força vital, cuja presença distinguiria o 
ser vivo dos corpos inanimados e sua falta ou falência determinaria o 
fenômeno da morte. 
Conjunto de eventos que ocorrem nos organismos vivos, que não 
estão mecanicamente determinados. 
As patologias “silenciosas” – a ausência de sintomas pode mostrar que 
os efeitos sobre a totalidade do indivíduo podem ser diversos para 
uma mesma patologia. 
A doença é uma desregulação da dynamis/força 
vital/vitalismo/energia vital. 
 
No Vitalismo a força vital é definida como a unidade de ação que rege a 
vida física, conferindo-lhe as sensações próprias da vida e da consciência. 
Este princípio dinâmico, imaterial, distinto do corpo e do espírito, integra 
a totalidade do organismo e rege todos os fenômenos fisiológicos. 
O desequilíbrio do vitalismo gera as sensações desagradáveis e as 
manifestações físicas a que chamamos doença. 
Segundo Kent as manifestações patológicas da estrutura celular seriam 
a consequência precoce do desarranjo desse princípio vital, o qual constitui 
o elemento reativo inicial do desequilíbrio. No estado de saúde mantém as 
partes do organismo em harmonia. Sua natureza não pôde até hoje ser 
comprovada, mas admite-se que estaria próxima de outras 
manifestações energéticas do ser vivo, como a energia calórica e a 
bioelétrica. 
A energia vital para Hahnemann seria uma mistura de "maestro" e 
"piloto automático" de nosso corpo. 
Tanto seria o responsável pelo harmonioso funcionamento de todas 
suas partes, possibilitando ele ser considerado um todo, como possibilitaria 
não termos que "pensar" para fazer acontecer todas as funções e 
reações do nosso corpo para que ele possa funcionar, realizando as 
funções "automáticas e vitais" ditadas pelas partes do cérebro 
responsáveis por isso. 
 
Energia vital é a força não material que mantém a vida. 
 
 
 
Historicamente, a energia vital também é conhecida por outras 
medicinas: 
• Japonesa: Ri; 
• Coreana: Ji; 
• Tibetana: Lung; 
• Egípcia: Ga-llama ou Ka; 
• Chinesa: Ki ou Chi – a saúde era conseguida e / ou mantida 
pela harmonia entre as energias Yin / Yang; 
 
Semiologia 
Área do conhecimento que se dedica a compreender os sistemas de 
significação desenvolvidos pela sociedade. Tem por objeto os conjuntos de 
signos, sejam eles linguísticos, visuais, ou ainda ritos e costumes. 
Disciplina teórico e prática das Ciências da Saúde que dedica 
sua atenção aos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes. Exames e 
avaliações físicas para o correto diagnóstico de patologias e afins. 
 
Sintomas 
Para Hahnemann: 
“Manifestação anômala na maneira de sentir e de operar da parte do 
organismo acessível aos sentidos do observador e do médico, 
produzidos pela desarmonia da força vital que provoca as 
desagradáveis sensações que experimenta o organismo e o impele a 
reações anormais que conhecemos com o nome de enfermidade”. 
 
SINTOMA – é uma queixa subjetiva, traduz perturbação do equilíbrio 
biológico que o doente sente e relata, inerente aos seus sentidos. Ex.: 
Sede, fome, dor de cabeça, náusea. 
 
SINAIS – é um dado objetivo, traduz aspectos do desequilíbrio orgânico 
que podem ser detectados pelo médico e familiares. Dependem da 
oportunidade e tempo de convívio com o doente. Ex.: Febre, edema, 
Icterícia (coloração amarela da pele) 
Resumindo: a presença de sinais e sintomas revela que há uma perturbação 
da energia vital, uma alteração do equilíbrio dinâmico e funcional. 
 
Um sinal também pode ser um sintoma – EX.: inchaço nas pernas (edema). 
Essa queixa é relatada pelo paciente durante uma consulta (sintoma) e 
comprovada no exame físico (sinal). 
 
Significados 
As manifestações objetivas denotam essencialmente o 
fator quantidade, convergem ao diagnóstico patológico e 
denunciam lesões. Ex.: Alterações de certos órgãos como coração, pulmão, 
alterações detectada nos exames laboratoriais. 
As manifestações subjetivas expressam qualidade, tendem 
ao diagnóstico individual, sendo mais frequentes na 
fase pré e transfuncional. Representam a verdadeira doença a ser curada. 
Ex.: Temores, Ilusões. 
 
 
Classificação 
 
Localização, Frequência e Modalidade 
1) QUANTO A LOCALIZAÇÃO 
Sintomas Mentais: Quando suas manifestações consistem em transtornos 
psíquicos da afetividade, do juízo, da inteligência, ilusões, alucinações, etc. 
 
Sintomas Gerais: Manifestações que devem ser referidas a totalidade do 
organismo e são a expressão de uma perturbação geral como: o cansaço, 
a debilidade, a insônia ou a sonolência, alterações na transpiração, da 
temperatura, o apetite, etc. 
 
Sintomas locais: Quando os transtornos envolvem somente um setor da 
economia, um aparelho ou órgão sem repercussão no estado geral, tais 
como dores, inflamações, tumores, etc. 
 
2) QUANTO A FREQUÊNCIA 
Sintomas Comuns: Quando se apresentam em grande quantidade de 
pacientes e de enfermidades e são também produzidos por grande 
quantidade de medicamentos nas experimentações patogênicas, na esfera 
mental, geral ou local. Ex.: irritabilidade, insônia, déficit memória, a tristeza, 
o cansaço, etc. 
Sintomas patognomônicos: Quando são fundamentais para o diagnóstico 
fisiopatológico, o qual não pode ser formulado até que se achem presentes. 
Ex.: Hiperglicemia no diabetes o exantema morbiliforme no sarampo. 
 
Sintomas característicos: Quando ao sintoma comum se agrega uma 
modalidade reacional de agravação ou melhoria. Ex.: cefaléia que se agrava 
pelo movimento e por tossir e que se alivia pela pressão externa. 
Sintomas peculiares: Quando possuem alguma modalidade ainda menos 
frequente que as anteriores e provocadas patogenicamente por 
uns poucos medicamentos. Ex.: cefaléia quando tem fome (antes de comer). 
Sintomas raros: Quando escassos indivíduos e pouquíssimos remédios ou um 
só produz. Ex.: alegria durante as tormentas (tempestades). 
 
3) QUANTO A MODALIDADE 
Constitui modalidade de um sintoma, a condição de agravação ou de melhora 
do mesmo, sendo tanto mais importante quanto mais nítido e intensamente 
influenciar determinada manifestação. 
 
Principais modalides: 
• Exclusão – Incluem modalidades relacionadas à sensibilidade ao frio 
e ao calor, reações a estímulos sensoriais (tato, olfato...). 
• Horárias – Obedecem a ritmos biológicos e dependem de processos 
fisiológicos relacionados ao repouso, ao metabolismo e 
ao catabolismo. 
• Periodicidade – Geralmente se refere a dor, as eliminações, as 
erupções e a febre, indicando intervalo de horas, dias semanas, 
meses ou anos, sendo dificilmente detectada no decurso das 
experimentações. 
• Aparecimento e Desaparecimento de Sintoma – A instalação ou 
desaparecimento de sintoma isolados ou de um quadro mórbido, 
lento ou súbito, representa aspecto frequente em numerosas 
patogenesias. As principais variantes: 
➢ Aparecimento e desaparecimento lentos; 
➢ Aparecimento lento e desaparecimento brusco; 
➢ Aparecimento e desaparecimento bruscos; 
➢ Aparecimento brusco e desaparecimento lento; 
➢ Instalação progressiva. 
• Relacionadas a Funções Normais – Inumeráveis variáveis 
modalizadoras estão relacionadas a atividade fisiológicas no sentido 
de aparecimento, agravação ou melhora de sintomas. Costuma-se 
dizer que “tal” doença piora por “tal” condição fisiológica e vice-
versa. 
• Natureza Alimentar – A ingestão alimentar oferece variantes 
como: 
➢ Intolerância – incapacidade digestiva ou 
de hipersensibilidade, relacionada ao metabolismo. 
➢ Fator de agravação ou melhora – modalizando 
condições já presentes. 
➢ Causalidade – despertando condições até então 
ausentes. 
➢ Aversão e desejo – determinados alimentos. 
• Secreções e Excreções – Constituem situações importantes de 
modalidades: 
➢ Variações da urina – odor, aspecto, sedimento.➢ Tipos de hemorragias – ativa, passiva, de sangue 
escuro. 
➢ Variações da saliva – espessa, aderente, fétida. 
➢ Transpiração – fétida, pegajosa, oleosa, localizada. 
➢ Evacuação intestinal – diarréia, sanguinolenta, 
esverdeada, de odor cadavérico. 
 
• Posição – A atitude preferencial do paciente, além de lhe 
proporcionar alívio, contribui como sinal raro por si mesmo e 
confere hierarquia e outras manifestações pouco importantes. 
Ex.: Deitado sobre o lado direito. Deitado sobre superfície dura. 
• Movimentos – O movimento proporciona agravação ou melhora em 
variantes ilimitadas: Rápido, contínuo, lento, brusco, viajando. 
• Metereológicas – Referem-se as estações do ano, ao grau de 
umidade, a temperatura, tempestade, ao tempo nublado, vento, sol, 
mar e montanhas. 
• Raras – A anamnese considera em todas as informações do doente, 
mesmo aquelas sem relação aparente ao diagnóstico, na certeza 
que, quanto mais bizarras, mais estranhas ou absurdas forem, 
melhor personalizado se tornará o apanho do caso clínico. 
 
Bibliografia 
• CORNILLOT, Pierre. Tratado de homeopatia. Porto Alegre: Artmed, 2005. viii, 
616 p, il. tradução de: Homéopathie: le traité. 
• FONTES, Olney Leite; CESAR, Amarilys de Toledo. Farmácia homeopática: 
teoria e prática. Barueri: Manole, 2001. xxii, 353 p, il. 
• FARMACOPÉIA homeopática brasileira. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. nv, il. 
A presente revisão dos textos que constituem a Parte 1 da Farmacopéia 
Homeopática Brasileira 2. edição anula os textos da edição anterior.

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