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São Paulo Previdência - SPPREV 
 
 
 
 Analista em Gestão Previdenciária 
 
 
 
Português 
Ortografia oficial. ................................................................................................................................................................. 1 
Acentuação gráfica ............................................................................................................................................................ 10 
 Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. Conjunção. Emprego de tempos e modos verbais. 
Vozes do verbo. ................................................................................................................................................................. 12 
Concordância nominal e verbal. .................................................................................................................................... 25 
Flexão nominal e verbal. .................................................................................................................................................. 28 
 Regência nominal e verbal. ............................................................................................................................................. 34 
 Ocorrência de crase. ......................................................................................................................................................... 38 
 Pontuação. ........................................................................................................................................................................ 41 
Sintaxe da oração e do período. ..................................................................................................................................... 46 
Redação: confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas. ................................................................. 57 
Intelecção de texto. ........................................................................................................................................................... 62 
 
Tecnologia da Informação 
Noções de internet, intranet e redes de computadores................................................................................................. 1 
Conceitos básicos dos modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos de 
informática. ........................................................................................................................................................................ 28 
Conceitos básicos dos modos de utilização de aplicativos para edição de textos, planilhas e apresentações 
utilizando-se a suíte de produtividade Microsoft Office 2010 ou superior. .......................................................... 33 
Conceitos e modos de utilização de sistemas operacionais Windows 7 e 10. ....................................................... 70 
Noções básicas de ferramentas e aplicativos de navegação (Google Chrome, Mozilla Firefox, Internet Explorer 
e Edge) ................................................................................................................................................................................ 91 
Correio eletrônico (Notes SmartCloud e Verse). ...................................................................................................... 108 
Noções de computação na nuvem (cloud computing). ............................................................................................ 112 
Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas em ambientes 
compartilhados. .............................................................................................................................................................. 117 
Noções básicas de segurança da informação e proteção de sistemas informatizados. ...................................... 125 
 
Direito Constitucional 
Título I - Dos Princípios Fundamentais. .......................................................................................................................... 1 
Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais: Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos; 
Capítulo II - Dos Direitos Sociais; Capítulo III – Da Nacionalidade. ............................................................................ 4 
Título III - Da Organização do Estado: Capítulo I - Da Organização Político-Administrativa; Capítulo II - Da 
União; Capítulo III - Dos Estados Federados; .............................................................................................................. 21 
Capítulo VII - Da Administração Pública; Seção I - Disposições Gerais; Seção II - Dos Servidores Públicos;..........
 .............................................................................................................................................................................................. 28 
Título VIII - Da Ordem Social: Capítulo I - Disposição Geral, Capítulo II - Da Seguridade Social, Seção I - 
Disposições Gerais, Seção II - Da Saúde, Seção III - Da Previdência Social E Seção IV - Da Assistência Social e 
Capítulo VII, Artigos 226 e 227. ...................................................................................................................................... 37 
 
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Direito Administrativo 
Conceito, fontes e princípios do direito administrativo. ............................................................................................... 1 
Organização da Administração Pública: administração direta e indireta; autarquias e fundações públicas, 
empresas públicas; sociedades de economia mista, entidades do terceiro setor. ................................................... 5 
Agentes públicos. .............................................................................................................................................................. 18 
Atos administrativos: requisitos, atributos, classificação, espécies, revogação, invalidação e convalidação do 
ato administrativo. ........................................................................................................................................................... 21 
Poderes administrativos: hierárquico, disciplinar, regulamentar, de polícia; uso e abuso de poder. ............... 29 
Lei nº 8.429, 02 de junho de 1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de 
enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, 
indireta ou fundacional e dá outras providências. ...................................................................................................... 34 
 
Direito Previdenciário 
Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras 
providências: Título I - Da Finalidade E Dos Princípios Básicos Da Previdência Social; ......................................... 1 
Título II - Do Plano De Benefícios Da Previdência Social - Capítulo Único - Dos Regimes De Previdência Social; 
 ................................................................................................................................................................................................. 3 
Título III - Do Regime Geral De Previdência Social - Capítulo I - Dos Beneficiários - Seção I - Dos Segurados - 
Seção II - Dos Dependentes - Capítulo II - Das Prestações Em Geral - Seção I - Das Espécies de Prestações - 
Seção IV - Do Reajustamento do Valor dos Benefícios - Seção V - Dos Benefícios - Subseção I - Da Aposentadoria 
por Invalidez – Subseção II – Da Aposentadoria por Idade – Subseção III –Da Aposentadoria por Tempo de 
Serviço – Subseção IV – Da Aposentadoria Especial. ..................................................................................................... 4 
Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998. Dispõe sobre regras gerais para organização e funcionamento dos 
RPPS’s. ................................................................................................................................................................................. 16 
Lei n° 10.887, de 18 de junho de 2004. Dispõe sobre a aplicação de disposições da Emenda Constitucional no 
41, de 19 de dezembro de 2003, altera dispositivos das Leis nos 9.717, de 27 de novembro de 1998, 8.213, de 
24 de julho de 1991, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e dá outras providências.19 
Emenda Constitucional n° 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica o sistema de previdência social, estabelece 
normas de transição e dá outras providências. Emenda Constitucional n° 41, de 19 de dezembro de 2003. 
Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3° do art. 142 da 
Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional n° 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras 
providências. Emenda Constitucional n° 47, de 06 de julho de 2005. Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da 
Constituição Federal, para dispor sobre a previdência social, e dá outras providências. Emenda Constitucional 
nº 70, de 29 de março de 2012. Acrescenta art 6º - A à Emenda Constitucional nº 41/2003, para estabelecer 
critérios para cálculo e correção dos proventos da aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que 
ingressaram no serviço público até a data daquela emenda. .................................................................................... 24 
Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999. Dispõe sobre a compensação financeiras entre o RGPS e os RPPS’s. ....... 34 
Portaria MPS n° 154, de 15 de maio de 2008 E ALTERAÇÕES: Disciplina procedimentos sobre a emissão de 
certidão de tempo de contribuição pelos regimes próprios de previdência social. .............................................. 36 
Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/2015: Capítulos VII e VIII. ......................................................................... 39 
 
Legislação 
Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, - Estatuto Dos Funcionários Públicos Civis Do Estado De São Paulo 
(Títulos I, II, III, IV e V). ....................................................................................................................................................... 1 
Lei nº 10.177, de 30 de dezembro de 1998 - Regula o processo administrativo no âmbito da Administração 
Pública Estadual. ............................................................................................................................................................... 15 
Lei Complementar n° 1.010, de 01 de junho de 2007 - Dispõe sobre a criação da SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - 
SPPREV, entidade gestora do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos - RPPS e do Regime 
Próprio de Previdência dos Militares do Estado de São Paulo – RPPM. .................................................................. 23 
Decreto n° 52.046, de 09 de agosto de 2007 - Aprova o Regulamento da SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREV, 
criada pela Lei Complementar n° 1.010, de 1° de junho de 2007. ............................................................................ 28 
Lei Complementar n° 1.012, de 05 de julho de 2007. Altera a Lei Complementar n° 180, de 12 de maio de 1978; 
a Lei n° 10.261, de 28 de outubro de 1968; a Lei Complementar n° 207, de 5 de janeiro de 1979. .................. 31 
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Lei Complementar n° 1.013, de 06 de julho de 2007 (Atualizada até a Lei Complementar nº 1.123, de 01 de 
julho de 2010) Altera a Lei n. 452, de 2 de outubro de 1974, e o Decreto-lei n. 260, de 29 de maio de 
1970... .................................................................................................................................................................................. 35 
Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, 
no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de 
dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro 
de 1991; e dá outras providências. ................................................................................................................................ 38 
Decreto nº 60.428 de 08 de maio de 2014 – Aprova o Código de Ética da Administração Pública Estadual e da 
nova redação a Dispositivos do Decreto nº 57.500 de 08 de novembro de 2011. ................................................ 45 
 
Gestão Orçamentária e Financeira 
Constituição Federal: TÍTULO IV –Capítulo I – Seção IX – Da Fiscalização Contábil, Financeira e 
Orçamentária ........................................................................................................................................................................ 1 
TÍTULO VI - Capítulo I – Do Sistema Tributário Nacional e Capítulo II – Das Finanças Públicas. ......................... 3 
Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos 
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. ........................................ 19 
Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. ..................................................................................... 28 
Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Licitação e contratos administrativos: com alterações posteriores; Dos 
contratos; Da execução; Da inexecução e da rescisão. Lei n.º 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no âmbito 
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, 
modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras 
providências. ...................................................................................................................................................................... 44 
 
Recursos Humanos 
Lei Complementar 1058/2008 - Institui o Plano de Carreiras, de Empregos Públicos e Sistema Retribuitório 
para os empregados da SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREV, e dá providências correlatas (alterada pelas 
LC.1.317/2018, LC.1.229/2013, LC. 1.199/2013, LC. 1.162/2011, Lei 14.016/2010, LC. 1.079/2008). ............ 1 
Decreto 58.079/2012 -Institui a Avaliação de desempenho individual (ADI), no âmbito da São Paulo 
Previdência - SPPREV, aos empregados integrantes das carreiras abrangidas pela Lei Complementar n. 
1.058/2008. ........................................................................................................................................................................... 4 
Decreto-Lei 5.452/1943 - Consolidação das Leis do Trabalho: Da duração do trabalho (seção II – Jornada de 
Trabalho, seção III – Dos Períodos de descanso); Das Férias Anuais (seção I – do direito a férias e da duração, 
seção II – da concessão e da época das férias, seção IV da remuneração e do abono das férias, seção V – dos 
efeitos da cessação do contrato de trabalho); Da duração, condições do trabalho e da discriminação contra a 
mulher; Da proteção à maternidade; Do contrato individual do trabalho (capítulo I – disposições gerais); Da 
suspensão e da interrupção; Da rescisão; Do aviso prévio. ..........................................................................................7 
Técnicas e métodos de trabalho em equipe com foco nas relações interpessoais. ............................................... 37 
Gestão de Pessoas e Estratégias de Feedback. ............................................................................................................. 43 
O Papel do Líder nas Organizações. ............................................................................................................................... 52 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 1 
 
 
 
 
ORTOGRAFIA 
 
Alfabeto 
 
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. A – 
B – C – D – E – F – G – H – I – J – K – L – M – N – O – P – Q – R – S – 
T – U – V – W – X – Y – Z. 
 
Observação: emprega-se também o “ç”, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras. 
 
Emprego das Letras e Fonemas 
 
Emprego das letras K, W e Y 
Utilizam-se nos seguintes casos: 
1) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados. Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; 
Taylor, taylorista. 
 
2) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano. 
 
3) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional. Exemplos: K 
(Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt. 
 
Emprego do X 
Se empregará o “X” nas seguintes situações: 
1) Após ditongos. 
Exemplos: caixa, frouxo, peixe. 
Exceção: recauchutar e seus derivados. 
 
2) Após a sílaba inicial “en”. 
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca. 
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”. Ex.: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...) 
 
3) Após a sílaba inicial “me-”. 
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão. 
Exceção: mecha. 
 
4) Se empregará o “X” em vocábulos de origem indígena ou 
africana e em palavras inglesas aportuguesadas. 
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu, 
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, 
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, 
xale, xingar, etc. 
 
Emprego do Ch 
Se empregará o “Ch” nos seguintes vocábulos: bochecha, 
bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, 
cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, 
pechincha, salsicha, tchau, etc. 
 
Emprego do G 
Se empregará o “G” em: 
1) Substantivos terminados em: -agem, -igem, -ugem. 
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem. 
Exceção: pajem. 
 
2) Palavras terminadas em: -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. 
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio. 
 
3) Em palavras derivadas de outras que já apresentam “G”. 
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem). 
 
Observação - também se emprega com a letra “G” os 
seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, 
gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, 
rabugento, vagem. 
 
Emprego do J 
Para representar o fonema “j’ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a 
origem da palavra, como por exemplo no caso da na palavra jipe 
que origina-se do inglês jeep. Porém também se empregará o “J” 
nas seguintes situações: 
 
1) Em verbos terminados em -jar ou -jear. Exemplos: 
Arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
Despejar: despejo, despeje, despejem 
Viajar: viajo, viaje, viajem 
 
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica. 
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji. 
 
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “J”. 
Exemplos: laranja –laranjeira / loja – lojista / lisonja –
lisonjeador / nojo – nojeira / cereja – cerejeira / varejo – 
varejista / rijo – enrijecer / jeito – ajeitar. 
 
Observação - também se emprega com a letra “J” os 
seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, 
jeito, jejum, laje, traje, pegajento. 
 
Emprego do S 
Utiliza-se “S” nos seguintes casos: 
1) Palavras derivadas de outras que já apresentam “S” no 
radical. Exemplos: análise – analisar / catálise – catalisador / 
casa – casinha ou casebre / liso – alisar. 
 
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem. Exemplos: burguês – burguesa / inglês – inglesa / 
chinês – chinesa / milanês – milanesa. 
 
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e –osa. 
Exemplos: catarinense / palmeirense / gostoso – gostosa / 
amoroso – amorosa / gasoso – gasosa / teimoso – teimosa. 
 
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa. 
Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa, 
sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose. 
 
5) Após ditongos. 
Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea. 
 
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados. 
Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, 
puséssemos, quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, 
quiséssemos, repus, repusera, repusesse, repuséssemos. 
 
 
Ortografia oficial 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 2 
7) Em nomes próprios personativos. 
Exemplos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, 
Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás. 
 
Observação - também se emprega com a letra “S” os 
seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, 
cortesia, decisão, despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, 
mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, 
querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, 
visita, etc. 
 
Emprego do Z 
Se empregará o “Z” nos seguintes casos: 
1) Palavras derivadas de outras que já apresentam Z no 
radical. 
Exemplos: deslize – deslizar / razão – razoável / vazio – 
esvaziar / raiz – enraizar /cruz – cruzeiro. 
 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos 
a partir de adjetivos. 
Exemplos: inválido – invalidez / limpo – limpeza / macio – 
maciez / rígido – rigidez / frio – frieza / nobre – nobreza / pobre 
– pobreza / surdo – surdez. 
 
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos. 
Exemplos: civilizar – civilização / hospitalizar – 
hospitalização / colonizar – colonização / realizar – realização. 
 
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita. 
Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, 
avezita. 
 
5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, 
buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, 
proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc. 
 
6) Em vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z. Exemplos: 
Cozer (cozinhar) e coser (costurar); 
Prezar (ter em consideração) e presar (prender); 
Traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior). 
 
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. 
Como por exemplo: exame, exato, exausto, exemplo, existir, 
exótico, inexorável. 
 
Emprego do Fonema S 
Existem diversas formas para a representação do fonema “S” 
no qual podem ser: s, ç, x e dos dígrafos sc, sç, ss, xc, xs. Assim 
vajamos algumas situações: 
 
1) Emprega-se o S: nos substantivos derivados de verbos 
terminados em -andir, -ender, -verter e -pelir. 
Exemplos: expandir – expansão / pretender – pretensão / 
verter – versão / expelir – expulsão / estender – extensão / 
suspender – suspensão / converter – conversão / repelir – 
repulsão. 
 
2) Emprega-se Ç: nos substantivos derivados dos verbos ter 
e torcer. 
Exemplos: ater – atenção / torcer – torção / deter – detenção 
/ distorcer – distorção / manter – manutenção / contorcer – 
contorção. 
 
3) Emprega-se o X: em casos que a letra X soa como Ss. 
Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, 
sintaxe, texto, trouxe. 
 
4) Emprega-se Sc: nos termos eruditos. 
Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, 
discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, 
miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc. 
 
5) Emprega-se Sç: na conjugação de alguns verbos. 
Exemplos: nascer - nasço, nasça / crescer - cresço, cresça / 
Descer - desço, desça. 
 
6) Emprega-se Ss: nos substantivos derivados de verbos 
terminados em -gredir, -mitir, -ceder e -cutir. 
Exemplos: agredir – agressão / demitir – demissão / ceder – 
cessão / discutir – discussão/ progredir – progressão / 
transmitir – transmissão / exceder – excesso / repercutir – 
repercussão. 
 
7) Emprega-se o Xc e o Xs: em dígrafos que soam como Ss. 
Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional, 
exsudar. 
 
Atenção - não se esqueça que uso da letra X apresenta 
algumas variações. Observe: 
1) O “X” pode representar os seguintes fonemas: 
“ch” - xarope, vexame; 
“cs” - axila, nexo; 
“z” - exame, exílio; 
“ss” - máximo, próximo; 
“s” - texto, extenso. 
 
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci- 
Exemplos: excelente, excitar. 
 
Emprego do E 
Se empregará o “E” nas seguintes situações: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar 
Exemplos: magoar - magoe, magoes / continuar- continue, 
continues. 
 
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, 
anterior). 
Exemplos: antebraço, antecipar. 
 
3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, 
empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc. 
 
Emprego do I 
Se empregará o “I” nas seguintes situações: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir. 
Exemplos: 
Cair- cai 
Doer- dói 
Influir- influi 
 
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra). 
Exemplos: anticristo, antitetânico. 
 
3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, 
digladiar, penicilina, privilégio, etc. 
 
Emprego do O/U 
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado 
de algumas palavras. Veja os exemplos: comprimento 
(extensão) e cumprimento (saudação, realização) soar (emitir 
som) e suar (transpirar). 
- Grafam-se com a letra “O”: bolacha, bússola, costume, 
moleque. 
- Grafam-se com a letra “U”: camundongo, jabuti, Manuel, 
tábua. 
 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 3 
Emprego do H 
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor 
fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da 
etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, 
grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie. 
Assim vejamos o seu emprego: 
 
1) Inicial, quando etimológico. 
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio. 
 
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh. 
Exemplos: flecha, telha, companhia. 
 
3) Final e inicial, em certas interjeições. 
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc. 
 
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, se etimológico. 
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc. 
 
Observações: 
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note 
que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou 
baianinha ele não é utilizado. 
 
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não iniciam com a 
letra “h”. No entanto, seus derivados eruditos sempre são 
grafados com h, como por exemplo: herbívoro, hispânico, 
hibernal. 
 
Questões 
 
01. (Prefeitura de Maracanã/PA - Auxiliar de Serviços 
Gerais - CETAP/2019) 
 
SONHO 
 
Não quero nem ma referir aqui do sonho onírico, aquele 
que vem quando estamos dormindo, e que cumpre uma função 
biológica e psicológica demasíadarnente importante para o 
nosso bem-estar. Falo eu de sonho como sendo o nosso desejo, 
o que queremos realizar, construir. Como Martin Luther King, 
ao falar de uma sociedade sem diferenças. Ou Mahatma 
Gandhl, ao lutar pela independência da índia e expressar o 
sonho de sem violência alguma, haver um povo que tivesse 
autodeterminação. 
Quando dizemos “eu sonho ter uma casa" ou ‘eu sonho que 
meus filhos se formem” ou ‘eu sonho ter um casamento que 
perdure bastante tempo", o sonho é aquilo que nos 
Impulsiona. É um desejo que colocando no futuro, procuramos 
buscar. 
Isso nada tem a ver com delírio. Delírio é um desejo que 
não tem factibilidade, que não tem como se realizar. Sonho 
precisa se factível, realizável. 
Por exemplo não basta eu dizer: ‘Sonho ser o maior jogador 
de futebol da Fifa 2016". Isso não é sonho é delírio. Eu não 
tenho mais idade, não teria como entrar no circuito do futebol. 
“E se eu rezar muito?" Lamento, não vai acontecer. “E se eu ler 
muitos livros de autoajuda?" Também não vai adiantar. 
Sonho não é delírio, é o desejo com factibilidade, que pode 
ser realizado. Delírio é um desejo marcado pela incapacidade 
de realização. 
(CORTELLA, Mário Sárglo- Pensar bem nos faz bem! Vozes, p.138.)A letra “x" representa vários sons como em "exemploVz/. 
Assinale a alternativa com som diferente: 
(A) exato. 
(B) exame. 
(C) expressar. 
(D) exaurir. 
02. (Prefeitura de Porto Velho/RO - Especialista em 
Educação - IBADE/2019) 
 
Queremos a infância para nós 
 
O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos 
crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas 
como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, 
falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida 
adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica. 
Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta 
olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos 
meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: 
blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de 
salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para 
deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser 
experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: 
um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso 
de maquiagem, etc. 
Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de 
roupa das meninas descritas acima, vemos também 
brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos 
chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso 
sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do 
mundo infantil. 
Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa 
maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, 
pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem 
colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. 
Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, 
não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e 
ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e 
alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, 
à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião 
nenhuma. 
O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele 
com quem eles conversam animadamente, a quem chamam 
nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que 
enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou 
anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. 
Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige 
lealdade, dedicação nem cobra nada, não é? 
E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos 
adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, 
frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de 
assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo 
para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a 
palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de 
identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc. 
Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e 
adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração 
e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque 
ainda não descobriram outras maneiras de expressar 
emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os 
educadores não têm colaborado para que elas aprendam a 
desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos 
gritarem desesperada e estridentemente para manifestar 
emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a 
impressão de que roubamos a infância das crianças porque a 
queremos para nós, não? 
SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In 
cronicasbrasil.blogspot.com. 
 
O vocábulo “impressão”, sublinhado no fragmento “fica a 
impressão de que roubamos a infância das crianças” (7º §), é 
grafado com “ss” em razão de uma regra ortográfica segundo a 
qual grafam-se com o dígrafo “ss” os nomes relacionados aos 
verbos com radical em “prim”, como imprimir / impressão, 
comprimir/compressão, etc. Abaixo estão relacionadas outras 
regras ortográficas, com os respectivos exemplos. A regra em 
que um dos exemplos NÃO se enquadra nela é: 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 4 
(A) grafam-se com Z os sufixos -izar, -ização: civilizar, 
humanizar, catalizar, colonização. 
(B) grafa-se com Ç a correlação T – Ç: absorção, ação, 
assunção, exceção. 
(C) grafa-se com SS a correlação CED - CESS: cessão, 
intercessão, acessível, concessão. 
(D) grafam-se com S os sufixos -esa, -ês, -esia, quando o 
radical é um substantivo: freguês, burguesa, maresia, pedrês. 
(E) grafam-se com Z os sufixos -ez, -eza, quando o radical é 
um adjetivo: pobreza, grandeza, acidez, realeza. 
 
03. (Prefeitura de Timbó/SC - Engenheiro Civil - 
FURB/2019) Assim como o verbo “autorizar”, assinale a 
alternativa que contenha outro exemplo de verbo terminado 
em IZAR: 
(A) avi___ar. 
(B) ali___ar. 
(C) pesqui___ar. 
(D) tranquili___ar. 
(E) preci___ar. 
 
04. (Prefeitura de Timbó/SC - Engenheiro Civil - 
FURB/2019) A exemplo de “crescimento”, escrito 
corretamente com SC, assinale a alternativa cuja lacuna 
também deve ser preenchida com SC: 
(A) e___eção. 
(B) do___ente. 
(C) anoite___er. 
(D) ace___ível. 
(E) di____ente. 
 
05. (MPE-GO - Secretário Auxiliar - MPE-GO/2019) 
Assinale a alternativa em que NÃO há erro de grafia nas 
palavras descritas: 
(A) aprasível, chafariz, puxar. 
(B) pecha, cochichar, piche. 
(C) poetiza, encharcada, exdrúxulo. 
(D) expetacular, exceção, objeção. 
(E) estiagem, expulsão, enxuto. 
 
Gabarito 
 
01. C / 02. A / 03. D / 04. E / 05. B 
 
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas 
 
Inicial Maiúscula 
Utiliza-se inicial maiúscula nos seguintes casos: 
1) No começo de um período, verso ou citação direta. 
 
Disse o Padre Antônio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.” 
 
“Auriverde pendão de minha terra, 
Que a brisa do Brasil beija e balança, 
Estandarte que à luz do sol encerra 
As promessas divinas da Esperança…” 
(Castro Alves) 
 
2) Nos antropônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote. 
 
3) Nos topônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo. 
 
4) Nos nomes mitológicos. 
Exemplos: Dionísio, Netuno. 
 
5) Nos nomes de festas e festividades. 
Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã. 
6) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais. 
Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª. 
 
7) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas. 
Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, 
Nação, Pátria, União, etc. 
 
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial 
minúscula quando são empregados em sentido geral ou 
indeterminado. 
Exemplo: Todos amam sua pátria. 
 
Emprego Facultativo da Letra Maiúscula 
1) No início dos versos que não abrem período, é facultativo 
o uso da letra maiúscula, como por exemplo: 
 
“Aqui, sim, no meu cantinho, 
vendo rir-me o candeeiro, 
gozo o bem de estar sozinho 
e esquecer o mundo inteiro.” 
 
2) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. 
Exemplos: Rua da Liberdade ou rua da Liberdade / Igreja do 
Rosário ou igreja do Rosário / Edifício Azevedo ou edifício 
Azevedo. 
 
Inicial Minúscula 
Utiliza-se inicial minúscula nos seguintes casos: 
1) Em todos os vocábulos correntes da língua portuguesa. 
Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta, etc. 
 
2) Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, 
usa-se letra minúscula. 
Exemplo: “Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: 
ouro, incenso, mirra.” (Manuel Bandeira) 
 
3) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana. 
Exemplos: janeiro, julho, dezembro, etc. / segunda, sexta, 
domingo, etc. / primavera, verão, outono, inverno. 
 
4) Nos pontos cardeais. 
Exemplos: “Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.” 
/ “Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, 
sudoeste.” 
 
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, 
os pontos cardeais são grafados com letra maiúscula. 
Exemplos: Nordeste (região doBrasil) / Ocidente (europeu) 
/Oriente (asiático). 
 
Emprego Facultativo da Letra Minúscula 
1) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica. 
Exemplos: 
Crime e Castigo ou Crime e castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas 
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido 
 
2) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em 
nomes sagrados e que designam crenças religiosas. 
Exemplos: 
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor 
reitor 
Santa Maria ou santa Maria 
 
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e 
disciplinas. 
Exemplos: 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 5 
Português ou português 
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas 
modernas 
História do Brasil ou história do Brasil 
Arquitetura ou arquitetura 
 
Questões 
 
01. (MPE/SC - Promotor de Justiça - MPE/SC/2019) 
 
Excerto 6 
 
“[...] O jurídico aparece sempre na forma de linguagem 
textual, mais precisamente, na maneira verbal escrita, o que 
outorga maior estabilidade às relações deônticas entre os 
sujeitos das relações. Como tal, as Ciências da Linguagem, 
particularmente a Semiótica, desempenham papel decisivo 
para a investigação do objeto Direito. E, se pensarmos também 
na afirmação de Flusser, segundo a qual a língua é constitutiva 
da realidade, ficaremos autorizados a dizer que a linguagem 
(língua) do Direito cria, forma e propaga a realidade jurídica. 
[...]” 
CARVALHO, Paulo Barros. O legislador como poeta: alguns apontamentos 
sobre a teoria flusseriana aplicados ao Direito. IN: PINTO, Rosalice; CABRAL, Ana 
Lúcia Tinoco; 
RODRIGUES, Maria das Graças Soares (Orgs.). Linguagem e direito: 
perspectivas teóricas e práticas. São Paulo: Contexto, 2019. p. 25. [fragmento] 
 
As palavras Semiótica e Direito estão grafadas com letra 
inicial maiúscula, pois se referem a domínios do saber. De 
acordo com a norma ortográfica vigente, também poderiam 
ser grafadas com letra inicial minúscula. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
02. (MGS – Todos os Cargos de Nível Fundamental 
Completo - IBFC/2017) 
 
Estranhas Gentilezas 
(Ivan Angelo) 
 
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as 
pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. 
Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos 
ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de 
espera, nos embates familiares, e depois economizam com a 
gente. 
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns 
dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já 
captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de 
asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo 
estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um 
vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o 
engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e 
que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a 
amizade, mas a inimizade morria ali. 
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de 
algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em 
meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até 
pessoas distantes. E as próximas? 
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem 
motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que 
estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um 
número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com 
acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem 
transitáveis nas ruas dos Jardins1. Num restaurante caro, o 
maître2, com uma piscadela, fura a demorada fila de 
executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para 
dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha 
frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga 
sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o 
jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da 
noite. 
[...] 
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é 
este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza? 
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz. 
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, 
desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em 
cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de 
entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam 
meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, 
saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando 
a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma 
poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no 
apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a 
sonhar com gentilezas. 
 
Vocabulário: 
1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São 
Paulo 
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras 
coisas nos restaurantes 
3 carros muito velozes 
 
Em “nas ruas dos Jardins1" (4º§), a palavra em destaque 
foi escrita com letra maiúscula por se tratar de: 
(A) um erro de grafia. 
(B) um destaque do autor 
(C) um substantivo próprio. 
(D) um substantivo coletivo. 
 
03. (IF/PB - Assistente em Administração - 
IDECAN/2019) 
 
ONG confirma segunda morte em conflitos na 
Venezuela 
 
Segunda vítima é mulher que foi baleada na cabeça, 
informa o Observatório Venezuelano de Conflito Social 
(OVCS). País enfrenta onda de protestos pró e contra Maduro. 
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/05/02/ong-
relata-morte-de-mais-uma-pessoa-durante-protestos-na-venezuela.ghtml 
 
No texto, no que concerne à grafia, as iniciais maiúsculas 
em “Observatório Venezuelano de Conflito Social” são 
gramaticalmente 
(A) inadequadas, pois se trata de um substantivo comum, 
em razão de formação por sigla. 
(B) inadequadas, pois se trata de um adjetivo ligado à 
Venezuela. 
(C) inadequadas, pois, no gênero textual notícia, deve 
haver a ausência de iniciais maiúsculas. 
(D) adequadas, pois se trata de um substantivo próprio. 
(E) adequadas, pois o gênero notícia exige este tipo de 
grafia para convencer ao leitor. 
 
Gabarito 
 
01. Certo / 02.C / 03. D 
 
Palavras ou Expressões que geram dificuldades 
 
Algumas palavras ou expressões costumam apresentar 
dificuldades colocando em maus lençóis quem pretende falar 
ou redigir português culto. Esta é uma oportunidade para você 
aperfeiçoar seu desempenho. Preste atenção e tente 
incorporar tais palavras certas em situações apropriadas. 
 
A anos: Daqui a um ano iremos à Europa. (a indica tempo 
futuro) 
Há anos: Não o vejo há meses. (há indica tempo passado) 
Atenção: Há muito tempo já indica passado. Não há 
necessidade de usar atrás, isto é um pleonasmo. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 6 
Acerca de: Falávamos acerca de uma solução melhor. (a 
respeito de) 
A cerca de: dessa forma, separado, tem o significado de 
“perto de”, “próximo de”, “aproximadamente”. (A mulher foi 
encontrada a cerca de 15 metros de sua casa.) 
Há cerca de: Há cerca de dias resolvemos este caso. (faz 
tempo) 
 
Ao encontro de: Sua atitude vai ao encontro da verdade. 
(estar a favor de) 
De encontro a: Minhas opiniões vão de encontro às suas. 
(oposição, choque) 
 
A fim de: Vou a fim de visitá-la. (finalidade) 
Afim: Somos almas afins. (igual, semelhante) 
 
Ao invés de: Ao invés de falar começou a chorar. (oposição, 
ao contrário de) 
Em vez de: Em vez de acompanhar-me, ficou só. (no lugar 
de) 
 
A par: Estamos a par das boas notícias. (bem informado, 
ciente) 
Ao par: O dólar e o euro estão ao par. (de igualdade ou 
equivalência entre valoresfinanceiros – câmbio) 
 
Aprender: O menino aprendeu a lição. (tomar 
conhecimento de) 
Apreender: O fiscal apreendeu a carteirinha do menino. 
(prender) 
 
Baixar: os preços quando não há objeto direto; os preços 
funcionam como sujeito: Baixaram os preços (sujeito) nos 
supermercados. Vamos comemorar, pessoal! 
Abaixar: os preços empregado com objeto direto: Os postos 
(sujeito) de combustível abaixaram os preços (objeto direto) 
da gasolina. 
 
Bebedor: Tornei-me um grande bebedor de vinho. (pessoa 
que bebe) 
Bebedouro: Este bebedouro está funcionando bem. 
(aparelho que fornece água) 
 
Bem-Vindo: Você é sempre bem-vindo aqui, jovem. 
(adjetivo composto) 
Benvindo: Benvindo é meu colega de classe. (nome 
próprio) 
 
Câmara: Ficaram todos reunidos na Câmara Municipal. 
(local de trabalho) 
Câmera: Comprei uma câmera japonesa. (aparelho que 
fotografa) 
 
Champanha/Champanhe (do francês): O 
champanha/champanhe está bem gelado. 
 
Cessão: Foi confirmada a cessão do terreno. (ato de doar) 
Sessão: A sessão do filme durou duas horas. (intervalo de 
tempo) 
Seção/Secção: Visitei hoje a seção de esportes. (repartição 
pública, departamento) 
 
Demais: Vocês falam demais, caras! (advérbio de 
intensidade) 
Demais: Chamaram mais dez candidatos, os demais devem 
aguardar. (equivale a “os outros”) 
De mais: Não vejo nada de mais em sua decisão. (opõe-se a 
“de menos”) 
 
Descriminar: O réu foi descriminado; pra sorte dele. 
(inocentar, absolver de crime) 
Discriminar: Era impossível discriminar os caracteres do 
documento. (diferençar, distinguir, separar) 
Descrição: A descrição sobre o jogador foi perfeita. 
(descrever) 
Discrição: Você foi muito discreto. (reservado) 
 
Entrega em domicílio: Fiz a entrega em domicílio. (lugar) 
Entrega a domicílio: Enviou as compras a domicílio. (com 
verbos de movimento) 
 
Espectador: Os espectadores se fartaram da apresentação. 
(aquele que vê, assiste) 
Expectador: O expectador aguardava o momento da 
chamada. (que espera alguma coisa) 
 
Estada: A estada dela aqui foi gratificante. (tempo em algum 
lugar) 
Estadia: A estadia do carro foi prolongada por mais 
algumas semanas. (prazo concedido para carga e descarga) 
 
Fosforescente: Este material é fosforescente. (que brilha 
no escuro) 
Fluorescente: A luz branca do carro era fluorescente. 
(determinado tipo de luminosidade) 
 
Haja: É preciso que não haja descuido. (verbo haver – 1ª 
pessoa singular do presente do subjuntivo) 
Aja: Aja com cuidado, Carlinhos. (verbo agir – 1ª pessoa 
singular do presente do subjuntivo) 
 
Houve: Houve um grande incêndio no centro de São 
Paulo. (verbo haver - 3ª pessoa do singular do pretérito 
perfeito) 
Ouve: A mãe disse: ninguém me ouve. (verbo ouvir - 3ª 
pessoa singular do presente do indicativo) 
 
Mal: Dormi mal. (oposto de bem) 
Mau: Você é um mau exemplo. (oposto de bom) 
 
Mas: Telefonei-lhe mas ela não atendeu. (ideia contrária) 
Mais: Há mais flores perfumadas no campo. (opõe-se a 
menos) 
 
Nem um: Nem um filho de Deus apareceu para ajudá-la. 
(equivale a nem um sequer) 
Nenhum: Nenhum jornal divulgou o resultado do concurso. 
(oposto de algum) 
 
Onde: Onde fica a farmácia mais próxima? (lugar em que se 
está) 
Aonde: Aonde vão com tanta pressa? (ideia de movimento) 
 
Por ora: Por ora chega de trabalhar. (por este momento) 
Por hora: Você deve cobrar por hora. (cada sessenta 
minutos) 
 
Senão: Não fazia coisa nenhuma senão criticar. (caso 
contrário) 
Se não: Se não houver homens honestos, o país não sairá 
desta situação crítica. (se por acaso não) 
 
Tampouco: Não compareceu, tampouco apresentou 
qualquer justificativa. (Também não) 
Tão pouco: Encontramo-nos tão pouco esta semana. 
(intensidade) 
 
Trás ou Atrás: O menino estava atrás da árvore. (lugar) 
Traz: Ele traz consigo muita felicidade. (verbo trazer) 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 7 
Vultoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui. (volumoso) 
Vultuoso: Sua face está vultuosa e deformada. (congestão 
no rosto) 
 
Há menos de= Quando há a ideia de passado, tempo 
transcorrido. Pode ser substituído por "aproximadamente" ou 
"mais ou menos". Ou ainda "faz" (do verbo fazer). 
Exemplo: Ele saiu de casa há menos de dois anos. 
Samuel terminou a obra da casa há menos de seis meses. 
 
A Menos De1= Locução prepositiva. Indica tempo futuro ou 
distância aproximada. 
Exemplo: Passou a menos de um metro do muro. 
A menos de um mês estarei de férias. 
 
Bastante ou Bastantes?2 
Está aí uma palavra-encrenca. O uso de “bastante” depende 
muito de qual função ele está assumindo na frase, podendo ser 
três: adjetivo, advérbio e pronome indefinido. Vejamos os três 
casos. 
Como advérbio 
 
O uso mais comum é usar “bastante” como advérbio, no 
sentido de “muito”. Nesse caso, a palavra está relacionada ao 
verbo, então não sofre flexão e deve ficar sempre no singular. 
Veja exemplo: 
 
– O frio é bastante intenso por aqui em julho. 
– As questões formuladas estão bastante ruins. 
– Você já comeu bastante por hoje. 
 
Como adjetivo 
 
Quando usado como adjetivo, “bastante” assume significado 
de “suficiente”, devendo ser flexionado de acordo com o 
substantivo que o acompanha. Veja: 
 
– Há motivos bastantes para o divórcio. 
– Os salgados e as bebidas não serão bastantes para a festa. 
– O álibi foi bastante para retirar as acusações. 
 
Como pronome indefinido 
 
Se “bastante” assume a função de pronome, ele deverá 
expressar qualidades ou quantidades não especificadas. Essa 
função é menos usada na nossa língua. 
 
– Bastantes empresas fecharam as portas este mês. 
– Camila tem bastantes amigos na escola. 
– Encontrei bastantes produtos como os que você pediu 
 
Questão 
 
01. (Prefeitura de Resende/RJ - Agente Comunitário de 
Saúde - CONSULPAM/2019) Marque abaixo o item onde 
todas as palavras estão escritas de forma CORRETA: 
(A) Tragédia, empréstimo, arcabouço. 
(B) Próximo, esfoço, estrupo. 
(C) Cabide, retrospequitiva, análogo. 
(D) Barcaça, palhero, aeroporto. 
 
02. (UTFPR - Engenheiro Civil - UTFPR/2019) Assinale 
a alternativa cujo texto apresenta erro ortográfico. 
(A) Paralisia do governo dos EUA já começa a afetar dia a 
dia de americanos. 
(B) Tomara que eles viajem juntos. 
(C) SP: falta saúde, educação e o problema é a pichação. 
 
1 https://luconcursos.blogspot.com/2016/03/ha-menos-de-ou-menos-
de.html 
 
(D) As perdas do semestre serão compensadas no próximo. 
(E) O país interviu em várias guerras. 
 
03. (Prefeitura de Mauriti/CE - Procurador - 
CEV/URCA/2019) Dada sequência a seguir, marque a opção 
que não apresenta desvio na grafia das palavras: 
(A) Transgressão; distorsão; consessão; expulsão; 
contorção; 
(B) Transgreção; distorção; concessão; expulção; 
contorsão; 
(C) Transgressão; distorção; conseção; expulsão; 
contorção; 
(D) Transgreção; distorsão; consessão; expulção; 
contorsão; 
(E) Transgressão; distorção; concessão; expulsão; 
contorção. 
 
Gabarito 
 
01. A / 02. E / 03. E 
 
Emprego do Porquê 
 
Por 
Que 
Orações Interrogativas 
(pode ser substituído 
por: por qual motivo, por 
qual razão) 
Exemplo: 
Por que devemos nos 
preocupar com o meio 
ambiente? 
Equivalendo a “pelo 
qual” 
Exemplo: 
Os motivos por que não 
respondeu são 
desconhecidos . 
Por 
Quê 
Final de frases e seguidos 
de pontuação 
Exemplos: 
Você ainda tem coragem de 
perguntar por quê? 
Você não vai? Por quê? 
Não sei por quê! 
Porque 
Conjunção que indica 
explicação ou causa 
Exemplos: 
A situação agravou-se porque 
ninguém reclamou. 
Ninguém mais o espera, 
porque ele sempre se atrasa. 
Conjunção de Finalidade 
– equivale a “para que”, 
“a fim de que”. 
Exemplos: 
Não julgues porque não te 
julguem . 
Porquê 
Função de substantivo – 
vem acompanhado de 
artigo ou pronomeExemplos: 
Não é fácil encontrar o 
porquê de toda confusão. 
Dê-me um porquê de sua 
saída. 
 
1. Por que (pergunta); 
2. Porque (resposta); 
3. Por quê (fim de frase: motivo); 
4. O Porquê (substantivo). 
 
Questões 
 
01. (IPREMM - Psicólogo Clínico e Organizacional - 
VUNESP/2019) 
Membro da equipe curatorial do Brooklyn Museum desde 
1998, Edward Bleiberg é especialista em arqueologia e em arte 
egípcias. Ele é o autor de uma pesquisa que busca 
2 https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/bastante-
ou-bastantes 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 8 
compreender por que as estátuas egípcias têm não só o nariz 
quebrado, mas outras partes do corpo, como as mãos. 
Em entrevista, Bleiberg afirmou que partes quebradas não 
são comuns apenas em se tratando de protuberâncias de 
estátuas, mas também em baixos-relevos, como entalhes em 
placas de pedra, por exemplo. 
Isso indica que não se trata apenas de eventual acidente 
ou desgaste em razão do tempo, mas sugere que ele é 
proposital. 
Os egípcios acreditavam que a essência de uma deidade ou 
parte da alma de um ser humano morto podiam habitar 
estátuas que os representassem. 
Em tumbas e templos, estátuas e relevos em pedra tinham 
propósitos ritualísticos e eram um ponto de encontro entre o 
mundo sobrenatural e o mundo natural. 
Na crença do Egito Antigo, estátuas em uma tumba tinham 
o propósito de alimentar a pessoa morta com a comida deixada 
como oferenda. 
Segundo a explicação encontrada por Bleiberg, o 
vandalismo tinha, portanto, o objetivo de “desativar a força da 
imagem”. 
Quando um nariz era quebrado, a estátua não podia mais 
respirar, o que impedia que ela recebesse oferendas ou as 
retransmitisse para deuses ou poderosos mortos. 
Normalmente, as oferendas eram transmitidas com a mão 
esquerda. Por isso, muitas estátuas dedicadas à transmissão de 
oferendas tinham os braços esquerdos depredados. Por outro 
lado, estátuas que recebiam as oferendas tinham as mãos 
direitas depredadas. 
Posteriormente, durante o período cristão, entre os 
séculos 1 e 3 depois de Cristo, as estátuas eram vistas como 
demônios pagãos e, também, acabavam atacadas. 
(André Cabette Fábio. Por que tantas estátuas egípcias têm os narizes 
quebrados. www.nexojornal.com.br, 06.04.2019. Adaptado) 
 
A exemplo do que acontece no primeiro parágrafo, a 
expressão por que foi usada conforme a norma-padrão na 
frase: 
(A) Muitos que olham para as estátuas egípcias hoje não 
entendem o por que de elas não terem nariz. 
(B) Por que muitas deidades tinham a função de transmitir 
oferendas com a mão esquerda, essa era a mão vandalizada. 
(C) Partes da estátua eram quebradas, por que assim a 
força da imagem supostamente seria desativada. 
(D) A explicação do por que de apenas algumas partes 
estarem danificadas não estava apenas no fator tempo. 
(E) Não se sabia por que certas partes em baixo-relevo das 
estátuas também estavam danificadas. 
 
02. (Prefeitura de Porto Nacional/TO - Assistente 
Administrativo - COPESE/2019) Assinale a alternativa que 
preenche CORRETAMENTE a lacuna da oração: “______ o 
jornalista não compareceu ao evento?”. 
(A) Porquê 
(B) Por quê 
(C) Porque 
(D) Por que 
 
03. (CONSED/GO - Engenheiro Civil - IDCAP/2019) 
Analise o trecho e assinale a alternativa que completa 
corretamente a lacuna: 
“Certamente há um _________ para eles terem discutido.”. 
(A) Porque. 
(B) Por que. 
(C) Porquê. 
(D) Por quê. 
(E) Para que. 
 
04. (MPE/SC - Promotor de Justiça - MPE/SC/2019) 
Considere as duas orações em (a) e (b) para responder a 
Questão. 
(a) Você chegou atrasado e gostaria de saber o porquê. 
(b) Você chegou atrasado e gostaria de saber por que. 
 
Na oração em (b), o uso de por que está errado, pois nesse 
contexto o correto seria por quê. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
05. (Prefeitura de Porto de Moz/PA - Psicólogo - 
FUNRIO/2019) Acerca do emprego do “por que", assinale a 
alternativa correta: 
(A) Você sabe o porquê ele foi grosseiro comigo? 
(B) Sou uma pessoa muito feliz por que tenho minha 
família por perto. 
(C) Você não foi ao baile. Porque? 
(D) Por quê temos que agir dessa forma? 
(E) Porque você quer me irritar? 
 
Gabarito 
 
01. E / 02. D / 03. C / 04. Certo / 05. A 
 
 
 
ACENTUAÇÃO 
 
Acentuação Tônica 
 
Implica na intensidade com que são pronunciadas as 
sílabas das palavras. Aquela que se dá de forma mais 
acentuada, mais forte, conceitua-se como sílaba tônica. As 
demais, pronunciadas com menor intensidade, são 
denominadas átonas . 
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como oxítona, paroxítona e proparoxítonas, independente de 
levar acento gráfico: 
 
Oxítonas: São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba. Ex.: café – escritor – cajá – atum – anel – papel 
 
Paroxítonas: São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque 
– retrato – passível 
 
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na antepenúltima sílaba. Todas as proparoxítonas 
são acentuadas. Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – 
ônibus 
 
Como podemos observar, mediante todos os exemplos 
mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, 
entretanto, em nossa língua existem aqueles com somente 
uma sílaba, conhecidos como monossílabos, que, quando 
pronunciados, apresentam certa diferenciação quanto à 
intensidade. 
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos 
em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos 
observar no exemplo a seguir: 
 
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor .” 
 
Os monossílabos em destaque classificam-se como 
tônicos; os demais, como átonos (que, em e de) . 
 
 
 
 
Acentuação gráfica 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 9 
Acentos Gráficos 
 
Acento agudo (´) – colocado sobre as letras “a”, “i”, “u”, “e” 
e sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras 
representam as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, 
público, parabéns. 
 
Acento circunflexo (^) – colocado sobre as vogais 
fechadas “a”, “e” e “o” e sobre as vogais nasais que aparecem 
nos dígrafos “âm”, “ân”, “êm”, “ên’, “ôm” e “ôn”. Indica, além da 
tonicidade, timbre fechado. Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego 
– supôs 
 
Acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles 
 
Trema (¨) – de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, foi 
totalmente abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado 
em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: 
mülleriano (de Müller) 
 
Til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais. Ex.: coração – melão – órgão – ímã 
 
Regras Fundamentais 
 
Palavras oxítonas: acentuam-se todas as oxítonas 
terminadas em: “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”, “em(ns)”, seguidas ou não 
do plural(s): Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s). 
As oxítonas que terminam com os ditongos tônicos abertos 
“éi”, “éu”, “ói” recebem acento agudo: papéis, chapéu, Ilhéus. 
Nas palavras oxítonas, as vogais tônicas “i(s)” e “u(s)” 
levam acento agudo quando estiverem depois de um ditongo: 
tuiuiú, teiús. 
Monossílabos tônicos: terminados em “a(s)”, “e(s)”, 
“o(s)”, seguidos ou não de “s”. Ex.: pá(s) – pé(s) – dó – há 
 
Formas verbais: terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, 
seguidas de lo, la, los, las. Ex.: respeitá-lo – percebê-lo – compô-
lo 
 
Paroxítonas: acentuam-se as palavras paroxítonas 
terminadas em: 
- i, is 
táxi – lápis – júri 
- us, um, uns 
vírus –álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps 
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos on, ons 
ímã – ímãs – órfão – órgãos – próton – prótons 
 
Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Repare que essa 
palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM), R, X, Ã, ÃO. Assim ficará 
mais fácil a memorização! 
 
Ditongo oral: Nas palavras paroxítonas terminadas em 
ditongo oral, a vogal da sílaba tônica é acentuada: ágeis, 
imundície, lírio, túneis, jóquei, história. 
 
Regras Especiais 
 
Os ditongos abertos “ei”, “oi”, que antes eram acentuados 
em palavras paroxítonas, perderam o acento após o Novo 
Acordo Ortográfico. 
 
Antes Agora 
assembléia assembleia 
idéia ideia 
jibóia jiboia 
apóia (verbo 
apoiar) 
apoia 
 
Quando a segunda vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, 
acompanhados ou não de “s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca 
– baú – país – Luís 
 
Observação importante: Não serão mais acentuados “i” e 
“u” tônicos, formando hiato quando vierem depois de 
ditongo. Ex.: 
 
Antes Agora 
bocaiúva bocaiuva 
feiúra feiura 
 
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z: Ra-ul, ru-im, con-
tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz 
 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh: ra-i-nha, ven-to-i-nha. 
 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba. 
 
Após o Novo Acordo Ortográfico, as seguintes duplas 
perderam o Acento Diferencial: 
 
Antes Depois 
pára para 
péla(s) pela(s) 
pólo(s) polo(s) 
pêlo(s) pelo(s) 
pêra pera 
 
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, 
com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” 
não serão mais acentuadas. Ex.: 
 
Antes Agora 
apazigúe (apaziguar) apazigue 
argúi (arguir) argui 
 
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. 
Ex.: 
Antes Agora 
crêem creem 
vôo voo 
 
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos 
que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais 
acento como antes: CRER, DAR, LER e VER. 
 
Repare: 
1) O menino crê em você 
 Os meninos creem em você. 
2) Elza lê bem! 
 Todas leem bem! 
3) Espero que ele dê o recado à sala. 
 Esperamos que os dados deem efeito! 
4) Rubens vê tudo! 
 Eles veem tudo! 
 
Cuidado! Há o verbo vir: 
Ele vem à tarde! 
Eles vêm à tarde ! 
 
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de: 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 10 
ele tem – eles têm 
ele vem – eles vêm (verbo vir) 
 
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, 
reter, deter, abster. 
ele contém – eles contêm 
ele obtém – eles obtêm 
ele retém – eles retêm 
ele convém – eles convêm 
 
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes 
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, 
como: 
Pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do 
indicativo). 
Pode (terceira pessoa do singular do presente do 
indicativo). Ex.: 
Ela pode fazer isso agora. 
Elvis não pôde participar porque sua mãe não deixou. 
 
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por. Ex.: 
Faço isso por você. 
Posso pôr (colocar) meus livros aqui? 
 
Questões 
 
01. “Cadáver” é paroxítona, pois: 
(A) Tem a última sílaba como tônica. 
(B) Tem a penúltima sílaba como tônica. 
(C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica. 
(D) Não tem sílaba tônica. 
 
02. Indique a alternativa em que todas as palavras devem 
receber acento. 
(A) virus, torax, ma. 
(B) caju, paleto, miosotis. 
(C) refem, rainha, orgão. 
(D) papeis, ideia, latex. 
(E) lotus, juiz, virus. 
 
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, 
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo 
mesmo motivo que: 
(A) túnel 
(B) voluntário 
(C) até 
(D) insólito 
(E) rótulos 
 
04. Analise atentamente a presença ou a ausência de 
acento gráfico nas palavras abaixo e indique a alternativa em 
que não há erro: 
(A) ruím - termômetro - táxi – talvez. 
(B) flôres - econômia - biquíni - globo. 
(C) bambu - através - sozinho - juiz 
(D) econômico - gíz - juízes - cajú. 
(E) portuguêses - princesa - faísca. 
 
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO: 
(A) saúde 
(B) cooperar 
(C) ruim 
(D) creem 
(E) pouco 
 
Gabarito 
1.B / 2.A / 3.B / 4.C / 5.E 
 
 
 
Pronome 
 
É a palavra que acompanha ou substitui o nome, 
relacionando-o a uma das três pessoas do discurso. As três 
pessoas do discurso são: 
1ª pessoa: eu (singular) nós (plural): aquela que fala ou 
emissor; 
2ª pessoa: tu (singular) vós (plural): aquela com quem se 
fala ou receptor; 
3ª pessoa: ele, ela (singular) eles, elas (plural): aquela de 
quem se fala ou referente. 
 
Os pronomes são classificados em: pessoais, de tratamento, 
possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e 
relativos. 
 
Pronomes Pessoais 
Os pronomes pessoais dividem-se em: 
- Retos - exercem a função de sujeito da oração. 
- Oblíquos - exercem a função de complemento do verbo 
(objeto direto / objeto indireto). São: tônicos com preposição 
ou átonos sem preposição. 
 
 Pessoas do 
Discurso 
Retos Oblíquos 
Átonos Tônicos 
Singular 1ª pessoa 
2ª pessoa 
3ª pessoa 
eu 
tu 
ele/ela 
me 
te 
se, o, a, 
lhe 
mim, 
comigo 
ti, contigo 
si, ele, 
consigo 
Plural 1ª pessoa 
2ª pessoa 
3ª pessoa 
nós 
vós 
eles/elas 
nos 
vos 
se, os, as, 
lhes 
nós, 
conosco 
vós, 
convosco 
si, eles, 
consigo 
 
- Colocados antes do verbo, os pronomes oblíquos da 3ª 
pessoa, apresentam sempre a forma: o, a, os, as: Eu os vi saindo 
do teatro. 
- As palavras “só” e “todos” sempre acompanham os 
pronomes pessoais do caso reto: Eu vi só ele ontem. 
- Colocados depois do verbo, os pronomes oblíquos da 3ª 
pessoa apresentam as formas: 
o, a, os, as: se o verbo terminar em vogal ou ditongo oral: 
Encontrei-a sozinha. Vejo-os diariamente. 
o, a, os, as, precedidos de verbos terminados em: R/S/Z, 
assumem as formas: lo, Ia, los, las, perdendo, 
consequentemente, as terminações R, S, Z. Preciso pagar ao 
verdureiro. (= pagá-lo); Fiz os exercícios a lápis. (= Fi-los a 
lápis) 
lo, la, los, las: se vierem depois de: eis / nos / vos - Eis a 
prova do suborno. (= Ei-la); O tempo nos dirá. (= no-lo dirá). 
(eis, nos, vos perdem o S) 
no, na, nos, nas: se o verbo terminar em ditongo nasal: m, 
ão, õe: Deram-na como vencedora; Põe-nos sobre a mesa. 
lhe, lhes colocados depois do verbo na 1ª pessoa do plural, 
terminado em S não modificado: Nós entregamos-lhe a cópia 
do contrato. (o S permanece) 
nos: colocado depois do verbo na 1ª pessoa do plural, 
perde o S: Sentamo-nos à mesa para um café rápido. 
Pronomes: emprego, 
formas de tratamento e 
colocação. Conjunção. 
Emprego de tempos e modos 
verbais. Vozes do verbo 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 11 
me, te, lhe, nos, vos: quando colocado com verbos 
transitivos diretos (TD), têm sentido possessivo, equivalendo 
a meu, teu, seu, dele, nosso, vosso: Os anos roubaram-lhe a 
esperança. (sua, dele, dela possessivo) 
 
Os pronomes pessoais oblíquos nos, vos, e se recebem o 
nome de pronomes recíprocos quando expressam uma ação 
mútua ou recíproca: Nós nos encontramos emocionados. 
(pronome recíproco, nós mesmos). Nunca diga: Eu se apavorei. 
/ Eu já se arrumei; Eu me apavorei. / Eu me arrumei. (certos) 
- Os pronomes pessoais retoseu e tu serão substituídos 
por mim e ti após preposição: O segredo ficará somente entre 
mim e ti. 
- É obrigatório o emprego dos pronomes pessoais eu e tu, 
quando funcionarem como sujeito: Todos pediram para eu 
relatar os fatos cuidadosamente. (pronome reto + verbo no 
infinitivo). Lembre-se de que mim não fala, não escreve, não 
compra, não anda. 
- As formas oblíquas o, a, os, as são sempre empregadas 
como complemento de verbos transitivos diretos ao passo 
que as formas lhe, lhes são empregadas como complementos 
de verbos transitivos indiretos: Dona Cecília, querida amiga, 
chamou-a. (verbo transitivo direto, VTD); Minha saudosa 
comadre, Nircléia, obedeceu-lhe. (verbo transitivo 
indireto,VTI) 
 
- É comum, na linguagem coloquial, usar o brasileiríssimo 
a gente, substituindo o pronome pessoal nós: A gente deve 
fazer caridade com os mais necessitados. 
- Chamam-se pronomes pessoais reflexivos os pronomes 
que se referem ao sujeito: Eu me feri com o canivete. (eu- 1ª 
pessoa- sujeito / me- pronome pessoal reflexivo) 
- Os pronomes pessoais oblíquos se, si e consigo devem ser 
empregados somente como pronomes pessoais reflexivos e 
funcionam como complementos de um verbo na 3ª pessoa, 
cujo sujeito é também da 3ª pessoa: Nicole levantou-se com 
elegância e levou consigo (com ela própria) todos os olhares. 
(Nicole- sujeito, 3ª pessoa / levantou- verbo, 3ª pessoa / 
se- complemento, 3ª pessoa / levou- verbo, 3ª pessoa / 
consigo- complemento, 3ª pessoa). 
 
Pronomes de Tratamento 
São usados no trato com as pessoas. Dependendo da 
pessoa a quem nos dirigimos, do seu cargo, idade, título, o 
tratamento será familiar ou cerimonioso. 
 
Vossa Alteza - V.A. - príncipes, duques; 
Vossa Eminência - V.Ema - cardeais; 
Vossa Excelência - V.Ex.a - altas autoridades, presidente, 
oficiais; 
Vossa Magnificência - V.Mag.a - reitores de universidades; 
Vossa Majestade - V.M. - reis, imperadores; 
Vossa Santidade - V.S. - Papa; 
Vossa Senhoria -V.Sa - tratamento cerimonioso. 
- São também pronomes de tratamento: o senhor, a 
senhora, a senhorita, dona, você. 
- Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. 
 
Nas comunicações oficiais devem ser utilizados somente 
dois fechos: 
Respeitosamente: para autoridades superiores, inclusive 
para o presidente da República. 
Atenciosamente: para autoridades de mesma hierarquia 
ou de hierarquia inferior. 
 
- A forma Vossa (Senhoria, Excelência) é empregada 
quando se fala com a própria pessoa: Vossa Senhoria não 
compareceu à reunião dos sem-terra? (falando com a pessoa) 
- A forma Sua (Senhoria, Excelência ) é empregada quando 
se fala sobre a pessoa: Sua Eminência, o cardeal, viajou para 
um congresso. (falando a respeito do cardeal) 
- Os pronomes de tratamento com a forma Vossa (Senhoria, 
Excelência, Eminência, Majestade), embora indiquem a 2ª 
pessoa (com quem se fala), exigem que outros pronomes e o 
verbo sejam usados na 3ª pessoa. Vossa Excelência sabe que 
seus ministros o apoiarão. 
 
Pronomes Possessivos 
São os pronomes que indicam posse em relação às pessoas 
da fala. 
 
Masculino Feminino 
Singular Plural Singular Plural 
meu meus minha minhas 
teu teus tua tuas 
seu seus sua suas 
nosso nossos nossa nossas 
vosso vossos vossa vossas 
seu seus sua suas 
 
Emprego dos Pronomes Possessivos 
 
- O uso do pronome possessivo da 3ª pessoa pode 
provocar, às vezes, a ambiguidade da frase. Ex.: João Luís disse 
que Laurinha estava trabalhando em seu consultório. O 
pronome seu toma o sentido ambíguo, pois pode referir-se 
tanto ao consultório de João Luís como ao de Laurinha. No 
caso, usa-se o pronome dele, dela para desfazer a ambiguidade. 
- Os possessivos, às vezes, podem indicar aproximações 
numéricas e não posse: Cláudia e Haroldo devem ter seus 
trinta anos. 
- Na linguagem popular, o tratamento seu como em: Seu 
Ricardo, pode entrar!, não tem valor possessivo, pois é uma 
alteração fonética da palavra senhor. 
- Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo 
concorda com o mais próximo. Ex.: Trouxe-me seus livros e 
anotações. 
- Usam-se elegantemente certos pronomes oblíquos: me, 
te, lhe, nos, vos, com o valor de possessivos. Vou seguir-lhe os 
passos. (os seus passos) 
- Deve-se observar as correlações entre os pronomes 
pessoais e possessivos. “Sendo hoje o dia do teu aniversário, 
apresso-me em apresentar-te os meus sinceros parabéns; 
Peço a Deus pela tua felicidade; Abraça-te o teu amigo que te 
preza.” 
- Não se emprega o pronome possessivo (seu, sua) quando 
se trata de parte do corpo. Ex.: Um cavaleiro todo vestido de 
negro, com um falcão em seu ombro esquerdo e uma espada 
em sua, mão. (usa-se: no ombro; na mão) 
 
Pronomes Demonstrativos 
Indicam a posição dos seres designados em relação às 
pessoas do discurso, situando-os no espaço ou no tempo. 
Apresentam-se em formas variáveis e invariáveis. 
 
este, esta, isto, estes, estas 
Ex.: 
Não gostei deste livro aqui. 
Neste ano, tenho realizado bons negócios. 
Esta afirmação me deixou surpresa: gostava de química. 
O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual, 
mas esta é mais oprimida. 
esse, essa, esses, essas 
Ex.: 
Não gostei desse livro que está em tuas mãos. 
Nesse último ano, realizei bons negócios. 
Gostava de química. Essa afirmação me deixou surpresa. 
aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas 
Ex.: 
Não gostei daquele livro que a Roberta trouxe. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 12 
Tenho boas recordações de 1960, pois naquele ano 
realizei bons negócios. 
O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual, 
mas esta é mais oprimida que aquele. 
 
- para retomar elementos já enunciados, usamos aquele (e 
variações) para o elemento que foi referido em 1º Iugar e este 
(e variações) para o que foi referido em último lugar. Ex.: Pais 
e mães vieram à festa de encerramento; aqueles, sérios e 
orgulhosos, estas, elegantes e risonhas. 
- dependendo do contexto os demonstrativos também 
servem como palavras de função intensificadora ou 
depreciativa. Ex.: Júlia fez o exercício com aquela calma! 
(=expressão intensificadora). Não se preocupe; aquilo é uma 
tranqueira! (=expressão depreciativa) 
- as formas nisso e nisto podem ser usadas com valor de 
então ou nesse momento. Ex.: A festa estava desanimada; nisso, 
a orquestra tocou um samba e todos caíram na dança. 
- os demonstrativos esse, essa, são usados para destacar um 
elemento anteriormente expresso. Ex.: Ninguém ligou para o 
incidente, mas os pais, esses resolveram tirar tudo a limpo. 
 
Pronomes Indefinidos 
São aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de 
modo vago indefinido, impreciso: Alguém disse que Paulo 
César seria o vencedor. Alguns desses pronomes são variáveis 
em gênero e número; outros são invariáveis. 
Variáveis: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, 
certo, vários, tanto, quanto, um, bastante, qualquer. 
Invariáveis: alguém, ninguém, tudo, outrem, algo, quem, 
nada, cada, mais, menos, demais. 
 
Emprego dos Pronomes Indefinidos 
 
- O indefinido cada deve sempre vir acompanhado de um 
substantivo ou numeral, nunca sozinho: Ganharam cem 
dólares cada um. (inadequado: Ganharam cem dólares cada.) 
- Certo, certa, certos, certas, vários, várias, são indefinidos 
quando colocados antes dos substantivos, e adjetivos quando 
colocados depois do substantivo: Certo dia perdi o controle da 
situação. (antes do substantivo= indefinido); Eles voltarão no 
dia certo. (depois do substantivo=adjetivo). 
- Todo, toda (somente no singular) sem artigo, equivale a 
qualquer: Todo ser nasce chorando. (=qualquer ser; 
indetermina, generaliza). 
- Outrem significa outra pessoa. Ex.: Nunca se sabe o 
pensamento de outrem. 
- Qualquer, plural quaisquer. Ex.: Fazemos quaisquer

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