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Introdução ao Direito da Criança e do adolescente A Constituição prevê, em seu art. 227, que deve ser dada absoluta PRIORIDADE à criança e ao adolescente. A mudança de paradigma da nova constituição já demonstrava a impossibilidade de importar boa parte das regras do Código de Menores. Assim, tornou-se um código insuficiente por voltar-se para o menor “em situação irregular”. Surge então, o Estatuto da Criança e adolescente com base fortes nos princípios constitucionais. PROTEÇÃO INTEGRAL E ABSOLUTA PRIORIDADE A lei tutela a criança e o adolescente de forma ampla. Assim, por proteção integral deve-se compreender o conjunto amplo de mecanismos jurídicos voltados à tutela da criança e do adolescente. “O estatuto deve ser aplicado voltado para os fins sociais a que se dirige”. São pessoas em desenvolvimento e devem receber tratamento especial. A doutrina da proteção integral guarda ligação com o princípio do melhor interesse, no qual, diante do caso concreto, os aplicadores do direito devem buscar a solução que proporcione o maior benefício para criança ou adolescente. ABSOLUTA PRIORIDADE Priorizar o atendimento dos direitos de crianças e adolescentes. Essa garantia compreende: 1) Primazia de receber socorro; 2) Precedência de atendimento nos serviços públicos; 3) Preferência na formulação e execução de políticas públicas; 4) Distinção privilegiada de recursos públicos; CONST. FEDERAL + ESTATUTO DA CRIAN. = ABSOLUTA PRIORIDADE E PROTEÇÃO INTEGRAL SUJEITO DE DIREITOS O Código de Menores tratava crianças e adolescentes como objetivos de proteção. A doutrina moderna passa a se referir como sujeitos de direito. Ressaltando que há direitos e que toda sociedade deve selar por eles. CONCEITO CRIANÇA = de 0 a 12 anos. ADOLESCENTE = de 12 a 18 anos. MAIOR = a partir de 18 anos. Atenção! O Estatuto é aplicável excepcionalmente às pessoas entre 18 a 21 anos de idade, nos casos de ato infracional e na área cível (adoção). INTERPRETAÇÃO Deve levar em conta os fins sociais ligados à proteção integral de crianças e adolescentes, que são seres humanos com características especiais, são pessoas em desenvolvimento. Referencias: FREIRE, Guilherme. Direito da criança e do adolescente. JusPODIVM, 2012.
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