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Monografia - Aluno - Fernando de Resende da Silva

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FACULDADE PITÁGORAS DE BETIM 
ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
FERNANDO DE RESENDE DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO (PRFV): UM NOVO CONCEITO NO 
MERCADO E NA INDÚSTRIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BETIM 
JUNHO 2016 
 
 
 
FACULDADE PITÁGORAS DE BETIM 
ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
FERNANDO DE RESENDE DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO (PRFV): UM NOVO CONCEITO NO 
MERCADO E NA INDÚSTRIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BETIM 
JUNHO 2016
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado ao curso de Engenharia 
Mecânica da Faculdade Pitágoras de 
Betim, como requisito parcial para 
obtenção de nota. Orientador: 
Anderson Gonçalves. 
 
 
 
 
FACULDADE PITÁGORAS DE BETIM 
 
ENGENHARIA MECÂNICA 
 
FERNANDO DE RESENDE DA SILVA 
 
 
 
PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO (PRFV): UM NOVO CONCEITO NO 
MERCADO E NA INDÚSTRIA MECÂNICA 
 
 
Monografia apresentada ao curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Pitágoras de 
Betim, como requisito parcial para obtenção de titulo de Bacharel em Engenharia 
Mecânica. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
 
 
 
Prof.: Anderson Gonçalves – Orientador 
 
 
 
 
 
Prof.: Amábile Amaral Ferreira 
 
 
 
 
 
 
Prof.: Joyce Duarte de Castro 
 
 
 
 
Aprovado em: ____/__________________ de 2016. 
 
 
Betim 
JUNHO 2016
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 11 
2 - OBJETIVOS ............................................................................................................. 12 
2.1- Objetivo geral .................................................................................................... 12 
2.2- Objetivos específicos ....................................................................................... 13 
3- JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 13 
4- HIPÓTESES .............................................................................................................. 14 
5- METODOLOGIA ....................................................................................................... 15 
6- REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 15 
6.1- Compósitos e PRFV ......................................................................................... 15 
6.2- Definindo PRFV................................................................................................. 16 
6.3- Termoplásticos ................................................................................................. 18 
6.4- Termofixos ........................................................................................................ 19 
6.6- Processo de Fabricação do PRFV ................................................................... 21 
6.6.1- Fabricação Manual (Hand Lay-up) ................................................................... 21 
6.6.2- Fabricação por Pulverização (Spray-up) ......................................................... 22 
6.6.3- Filament Winding (Filamento Contínuo) ......................................................... 23 
6.7- Acabamento ...................................................................................................... 25 
6.8- Vida Estrutural .................................................................................................. 26 
6.9- Vida Funcional .................................................................................................. 28 
6.10- Pontos a se trabalhar ..................................................................................... 29 
7- APLICAÇÃO EFETIVA NA INDÚSTRIA .................................................................. 30 
8- PRFV x OUTROS MATERAIS (aços, madeira, concreto) ..................................... 31 
8.1. Análise de custo total ....................................................................................... 31 
8.2. Análise de custo total: detalhe por tipo de despesa ..................................... 32 
8.3. Comparativo de características ....................................................................... 33 
8.4. Resumo das vantagens dos postes de Fibra ................................................. 34 
8.4.1. Maior taxa de resistência / peso comparado a qualquer poste do mercado 34 
8.4.2. Vida operacional esperada de 50 a 80 anos .................................................... 34 
8.4.3. Inerte do ponto de vista ecológico devido ao uso de resina atóxica ........... 34 
8.4.4. Menor peso geral para um determinado comprimento e classe de poste ... 35 
9- CUSTO BENEFÍCIO: ................................................................................................ 35 
 
 
10- CONCLUSÃO ......................................................................................................... 36 
11- CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 37 
12- BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 39 
ANEXOS ....................................................................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1- Fibra de vidro unida ao Plástico = Formação de compósito............................ 16 
Figura 2- Processo de obtenção da fibra de vidro. ......................................................... 18 
Figura 3- Fibra de vidro picada. ...................................................................................... 18 
Figura 4- Materiais termoplásticos ou conhecidamente "recicláveis". ............................ 19 
Figura 5- Materiais termofixos ou conhecidamente "não recicláveis". ............................ 20 
Figura 6- Fabricação manual. ......................................................................................... 22 
Figura 7- Fabricação por spray-up. ................................................................................ 23 
Figura 8- Fabricação automática ou filament winding. ................................................... 25 
Figura 9- Fabricação automática ou filament winding. ................................................... 25 
Figura 10- Composição estrutural de um tubo de PRFV. ............................................... 28 
Figura 11- Método de avaliação da vida funcional de um tubo de PRFV. ...................... 29 
Figura 12- Comparativo entre um poste de concreto x PRFV. ....................................... 32 
Figura 13- Análise de custo de quatro diferentes tipos de materiais em relação ao 
PRFV. ............................................................................................................................. 32 
Figura 14- Análise comparativa entre 4 tipos de materiais, em diferentes aspectos. ..... 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 Palavras são incapazes de expressar a Deus, a gratidão que há em meu coração 
por me capacitar a fazer de um sonho a realidade. Obrigado meu DEUS, pela força e 
pela sabedoria durante a realização deste trabalho. 
 Ao meu orientador professor Anderson Gonçalves, pessoa singular, obrigado 
pelo apoio durante a fase de preparação desse trabalho de conclusão de curso: 
sugestões, estímulo, paciência são méritos de excelente profissional. 
 Aos meus Pais, Jose Paulo e Hilda, pessoas tão especiais e amadas e que não 
pouparam esforços para que meu ideal fosse concretizado. Ao meu amor Stefânia, pelo 
carinho, compreensão e principalmente pelo incentivo nos momentos difíceis. Aos 
amigos e familiares por tudo que fizeram por mim. 
 A todos, dedico esse trabalho com muito amor e carinho. 
 
 
 "Todasas coisas provêm de Deus..." 
 (2 Coríntios 5 -18). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“... o desenvolvimento de uma pessoa 
jamais se dá de modo linear. 
O processo é dinâmico e ocorre em 
múltiplos níveis, que interagem e 
se influenciam reciprocamente. 
Em cada fase podem se revelar novas facetas. 
Assim a personalidade se vai configurando mais 
nitidamente na medida que descobrir em si 
forças e formas novas de enfrentar 
os desafios e as oportunidades da vida, 
seus conflitos e suas riquezas.” 
Fayga Ostrower
 
 
 
DESCRIÇÃO BREVE: 
Silva. Fernando de Resende. Plástico Reforçado com fibra de vidro. 2016. TCC 
Graduação - pag. 8. Faculdade Pitágoras; 
RESUMO 
 
As grandes transformações do mercado, junto ao crescente desenvolvimento das 
organizações, criam a necessidade de serem acompanhadas em igual proporção por 
novos produtos, utilizando-se da redescoberta e/ou reutilização de materiais, ampliando 
o quadro de opções para definição de produtos e processos, criando, assim, outras 
vertentes aos diversos tipos de trabalho, produtos fabricados, ou até mesmo serviços 
prestados por empresas ou indústrias. O Plástico Reforçado com Fibra de Vidro 
(PRVF), neste contexto, vem ganhando espaço e confiança, e tem sido mundialmente 
utilizado na fabricação de diversos produtos, por ser um material de baixo custo e alta 
eficiência, começando a figurar com maior destaque que antes entre as opções de 
produtos. Assim, tem cada dia despertado mais o interesse em sua utilização pois, no 
processo de contínuo desenvolvimento que se vive, faz-se necessário, a atualização 
constante dos meios industriais, somado, ao melhor custo benefício. No entanto, 
existem fatores que constituem um preconceito em sua utilização, tais como possuir 
uma baixa degradabilidade e alta geração de resíduos. Outro aspecto também negativo 
está em sua constituição, uma vez que esse pode conter resinas tóxicas ao meio ou ao 
trabalhador que a utiliza. Neste sentido, o presente trabalho busca trazer informações a 
respeito, contextualizando todas as alas, com o objetivo de levar conhecimento sobre o 
uso desse material, abrangendo, ainda suas etapas de fabricação, formas de trabalho, 
e utilização na indústria. 
 
Palavras – chave: Desenvolvimento, compósitos, indústria, materiais, análise, PRFV.
10 
 
Abstract: 
 
The major changes in the market, with the increasing development of organizations, 
create the need to be accompanied by equally by new products, using the rediscovery 
and or reuse of materials, expanding the options framework for defining products and 
processes, creating thus, other aspects to the various types of work, manufactured 
products, or even services provided by companies or industries. The Reinforced Plastic 
Fiberglass (PRVF) in this context is becoming more popular and reliable, and has been 
used worldwide in the manufacture of various products, being a material of low cost and 
high efficiency, beginning to figure more prominently than before among product 
choices. So you have every day more aroused interest in their use because, in the 
continuous development process which we live, it is necessary, the constant updating of 
industrial means, in all, the best value. However, there are factors that constitute a 
prejudice to its use, such as having a low degradability and high generation of waste. 
Another negative aspect also is in its constitution, as this may contain toxic resins in half 
or the worker who uses it. In this sense, the present work seeks to bring information 
about contextualizing all wards, in order to bring knowledge about the use of this 
material, covering also its manufacturing steps, ways of working, and use in the industry. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Com o objetivo de trazer informação sobre Plástico Reforçado com Fibra de 
Vidro (PRFV). Pelo uso de livros, artigos e dissertações sobre o tema, tenta-se 
contextualizar sua utilização no mercado atual, abordando suas características, funções 
e possibilidades de atuação, o que pode ser definido de acordo com o que afirma Fiber 
(2014). É um material formado pela soma a aglomeração de ultra finos filamentos de 
vidro, não rígidos e de alta flexibilidade os quais quando misturados à resina poliéster 
ou a algum outro tipo de resina, transformam-se em um composto comumente 
conhecido como fibra de vidro. 
 Trata-se de um produto que, com o passar do tempo, vem buscando sua 
afirmação no mercado, e, durante os últimos anos, tem conseguido aumentar seu 
campo de atuação, obtendo maior reconhecimento e confiança das empresas, 
empresas essas que, por vezes, resistiram quanto a sua utilização, ao encontrarem 
barreiras relacionadas à dificuldade de comprovação prática, a médio e longo prazo, da 
afirmação de suas características. Começam a perceber agora seu potencial. Ainda que 
possua algumas ressalvas, a boa performance e qualidade obtida em sua utilização, 
com o passar dos anos, aumentam as expectativas em aperfeiçoamento, o que, 
potencialmente, continuará a surpreender, trazendo a possibilidade de ser uma forte 
alternativa de confiança quanto à substituição do uso de aços ou ferros nas indústrias. 
 
A utilização de materiais compósitos do tipo PRFV em tubos data do ano de 1948, sendo 
sua primeira aplicação na indústria do petróleo. Os tubos em PRFV tornaram-se uma 
alternativa, frente aos materiais empregados na época, por apresentarem menor custo, 
maior durabilidade e maior resistência mecânica específica e à corrosão.(AWWA, 
Fiberglass Pipe Design Manual – M45. USA, American Water Works Association, 1999.) 
 
 Como afirma Antônio Carvalho(2008), promessa de vida longa e baixo custo de 
manutenção. Esses são os dois principais argumentos que sustentam o uso de 
compósitos em aplicações industriais. A indústria de PRFV, ao longo dos anos, vem 
crescendo no mercado, de forma a ganhar notoriedade e afirmação em uma posição de 
produto revolucionário, apesar, é claro, de algumas dificuldades e intempéries 
existentes em todo e qualquer processo produtivo e que vem, de certa forma, para 
12 
 
"substituir", ou melhor dizendo, diminuir o uso de peças em aço, e ferro em alguns 
campos das indústrias de construção mecânica, de papel e celulose, e outras mais. 
 É um produto que apresenta características diferenciadas que acrescentam valor 
à importância de sua utilização, pois possui propriedades semelhantes, superiores ou 
não às dos aços e ferros. Esse produto carrega consigo possibilidades, de novos 
desenvolvimentos, aperfeiçoamentos e utilizações ainda não descobertas ou 
observadas, mas que poderão surpreender se feitas da forma correta. 
 Sendo assim, busca-se, ao longo desta pesquisa, conhecer mais sobre PRFV, 
abrindo um campo de visão para novos horizontes, de forma a colaborar para o 
processo de afirmação desse produto, dirimindo dúvidas e incertezas, trazendo novas 
informações. O principal objetivo é tornar tal material referência de utilização no campo 
industrial e demonstrar o leque de opções e possibilidades que pode ser observado e 
desenvolvido com o estudo e sua utilização correta. Trazendo uma mudança de postura 
no mercado atual, observando desde a preservação ambiental, que pode ser obtida 
com o uso de PRFV somado à diminuição de extração de minério de ferro, passando 
pelo baixo custo se comparado ao uso de aço ou ferro, até o encontro de propriedades 
semelhantes ou por vezes melhores em determinados setores. 
 Desta forma, a escolha desse tema foi baseada na vivência profissional pessoal 
e o contato direto com o material objeto de estudo, que gerou sede pelo aprendizado e 
maior entendimento sobre o assunto, somada à vontade de tornar-lo público e participar 
do processo de desenvolvimento e afirmação desse material. O tema foi determinado 
com muito cuidado e respeito aos futurosleitores, mas também com a enorme vontade 
pessoal de fazer parte de uma comunidade, que de alguma forma, ajudou durante o 
processo de desenvolvimento do PRFV. 
2 - OBJETIVOS 
2.1- Objetivo geral 
 Este trabalho tem por objetivo entender e conhecer mais sobre a utilização e 
funcionamento de PRFV, de forma a sanar dúvidas e questionamentos feitos ao longo 
de anos sobre sua utilização e funcionalidade, de forma a colaborar no seu processo de 
13 
 
afirmação e reconhecimento no mercado industrial. Busca - se assim juntar em um 
único projeto, estudos, fatos e argumentos sobre a utilização de PRFV, de maneira a 
possibilitar a abertura do campo de visão, trazendo um conhecimento embasado quanto 
a sua funcionalidade. 
2.2- Objetivos específicos 
 Descrever o que são compósitos e o que é PRFV. 
 Trazer conhecimento sobre o processo produtivo do PRFV. 
 Demonstrar suas características químicas e mecânicas. 
 Entender a forma de atuação do PRFV. 
 Compreender sua utilização no mercado, de forma a estabelecer um 
conceito sobre ela. 
 Comparar sua utilização ante a de aços e outros materiais. 
 Demonstrar o custo benefício quanto à sua utilização. 
3- JUSTIFICATIVA 
 No atual contexto mundial, onde se busca cada vez mais a preservação do 
planeta e a reutilização dos recursos naturais, o mercado está sob constantes 
transformações, dentre elas o avançado desenvolvimento de novas tecnologias, que 
buscam unir grande eficiência à sustentabilidade. Nesse âmbito, a utilização do plástico 
se faz cada vez mais usual e presente. O que oportuniza ao PRFV ganhar força em sua 
atuação. Dentre tantas possibilidades, pode-se destacar também como um produto que 
colabora para a diminuição de extração de minério de ferro; somada à sua baixa 
densidade, facilita a utilização e instalação nos campos de trabalho; com seu fácil 
manuseio possibilita a geração de emprego com exigência de poucas habilidades, 
tornando-se uma ótima vertente na área industrial. 
 Atualmente, um dos setores da economia que tem crescido com maior 
velocidade em todo o mundo é o dos compósitos, classe em que o PRFV está inserido, 
representando uma parcela muito importante desse segmento. Atualmente, a utilização 
do PRFV ou dos materiais compósitos, é tão extenso, que estão catalogadas em todo o 
14 
 
mundo mais de 40 mil possibilidades de aplicação desse material. Acredita-se que 
diversas conquistas tecnológicas recentes, principalmente nas áreas de aeronáutica, 
aeroespacial, petroquímica, naval, bioengenharia, automobilística, construção civil, e de 
artigos esportivos, por exemplo, somente se tornaram viáveis após tal descoberta. 
 Quanto ao mercado industrial, por apresentarem boas propriedades mecânicas 
específicas, somadas a um bom custo benefício relacionado à fabricação, os materiais 
em PRFV são competitivos, substituindo materiais convencionais, tais como aços e 
ferros. A utilização desse material, por se constituir de um produto, relativamente de 
baixo custo, “permite” fatores como o emprego de mão de obra sem treinamento, 
especialmente em processos de produção manual, que são comumente usados nesse 
tipo de fabricação. Na indústria de petróleo e gás natural, algumas das utilizações 
incluem dutos, tubos de esgoto e água potável, tanques, reservatórios, grades de piso, 
calhas para passagem dentre outras. 
4- HIPÓTESES 
 Acredita-se que os materiais fabricados em PRFV venham, em um futuro 
próximo, deixar o status de opção, passando a ser a renovação para diversas questões 
vivenciadas no meio industrial. Portanto espera-se, ao longo desse trabalho, que possa 
ficar clara a intenção sobre o entendimento da utilização destes polímeros, bem como 
de suas funcionalidades, benefícios e também ressalvas, constituindo uma visão ampla, 
junto a informações, embasamento teórico e empírico, no que se refere as funções do 
PRFV, de forma a contribuir no estudo e processo de sua utilização. 
 As informações aqui registradas, são baseadas em informações de especialistas 
no assunto. As descrições desse trabalho também são fruto de um longo estudo do 
tema somado a uma vivência profissional. Sendo assim, com este desenvolvimento, 
busca-se atingir os objetivos propostos, de forma a abranger o conteúdo descrito de 
forma esclarecedora. 
 
 
15 
 
5- METODOLOGIA 
 
 O tema desse trabalho é algo que chama minha atenção e gera o desejo de 
conhecer e entender mais sobre o assunto, e quem sabe contribuir de alguma maneira 
em seu processo de desenvolvimento ou aperfeiçoamento. Daí então surgiu a 
inspiração de buscar mais informações sobre o produto. No entanto essa vontade veio 
acompanhada de dúvidas que foram crescentes ao longo da realização, o que 
aumentou mais, a cada momento, o interesse de conhecer e entender esse conteúdo. 
 Portanto, em seu desenrolar, busca-se falar sobre PRFV, de forma a trazer um 
conhecimento amplo sobre o conteúdo. E para isso, foram aderidas algumas práticas 
de estudo e pesquisa, no intuito de expressar de forma coerente e real, com uma 
linguagem técnica universal, de forma a facilitar o entendimento. 
 Sendo assim, deu-se início, a uma pesquisa na internet sobre títulos de livros, 
arquivos conhecidos, testes realizados, artigos publicados, monografias, congressos, 
simpósios e todo tipo de informação e junção de conteúdo que contribuísse para 
fomentar esta pesquisa. Dessa forma, começamos a conhecer nomes de estudiosos, 
que possuem diversos trabalhos sobre o assunto, e que poderiam ajudar a construir 
uma base de informações. 
 Foi possível então a construção e o desenvolvimento deste trabalho, que embora 
não possua tantos resultados e informações quanto os testes, artigos, livros e 
dissertações consultados, buscou abordar, com a mesma coerência, todos os temas 
correlacionados. 
6- REFERENCIAL TEÓRICO 
6.1- Compósitos e PRFV 
 Segundo Araújo (2007), compósitos são materiais quimicamente formados por 
dois ou mais elementos distintos e combinados com o objetivo de obter propriedades 
mecânicas inatingíveis por elemento, separadamente. Com o passar dos anos, os 
compósitos vêm conquistando novos setores da indústria, de forma crescente, pelo fato 
de apresentarem algumas propriedades muito úteis e de grande valor, como baixa 
densidade, alta resistência específica, alto módulo de elasticidade, alta resistência 
16 
 
química, além de permitir a fabricação de peças com geometrias complexas. O PRFV é 
uma das formas mais utilizadas destes materiais e que, por exemplo, é comum, em 
tubulações, Estação de Tratamento de Água (ETA), Estação de Tratamento de Esgoto 
(ETE), até em peças mais simples e usuais, no dia a dia, como as caixas d'água das 
casas. 
 De acordo com o que afirma Aurélio (2015), as principais características das 
fibras de vidro são: 
 baixo coeficiente de dilatação térmica; 
 altas propriedades mecânicas; 
 retenção de propriedades mecânicas em altas temperaturas; 
 facilidade de processamento; 
 baixo custo. 
 As fibras de vidro encontram-se disponíveis no mercado em diversas formas, 
cuja escolha depende exclusivamente das características desejadas no produto 
acabado e do processo de fabricação. 
 
Figura 1- Fibra de vidro unida ao Plástico = Formação de compósito 
6.2- Definindo PRFV 
 Muito conhecido e utilizado no dia a dia em diversas situações, esse material é 
um poderoso instrumento de auxílio que possui ótimas propriedades mecânicas. Apesar 
de gerar alto teor de energia estática, permite uma boa flexibilidade de projeto, 
possibilitando a moldagem de diferentes modelos de peças, sendo elas simples ou 
complexas, grandes ou pequenas, sem emendas e com grande valor funcional e 
estético. 
17 
 
 Carvalho (1995) fala que o primeiro plástico reforçado de que se tem notícia foi o 
poliéster reforçado com fibra de vidro (PRFV), descoberto, acidentalmente, no fim da 
década de 1940 quando pesquisadores derramaram, sem perceber, resinapoliéster 
sobre uma quantidade de fibra de vidro no chão. No dia seguinte, após o 
endurecimento da resina, perceberam que haviam descoberto um novo produto – o 
PRFV, que apresentava grande resistência. 
 O PRFVé um material composto da aglomeração de finíssimos filamentos de vidro, que não 
são rígidos, altamente flexíveis. Quando adicionado à resina poliéster (ou outro tipo de 
resina), transforma-se em um composto popularmente conhecido como fibra de vidro, mas 
na verdade o nome correto é o PRFV (Em: <http://www.trgfiber.com.br> Acesso: 19 junho 
2015.) 
 Este material não oxida e possui excelente resistência a ambientes 
extremamente agressivos aos materiais convencionais. A resistência química do PRFV 
é determinada pelo tipo de resina e pelo projeto de construção de sua estrutura, ou 
laminado como é conhecido dentro das indústrias de acordo com Fiber (2015). 
 Alterações nos projetos são facilmente realizadas, por utilizarem moldes simples 
e baratos, que viabilizam também a produção de peças grandes e complexas com 
baixa quantidade produtiva nos moldes de produção, dispensando a construção de 
moldes novos. Os custos de manutenção são baixos devido à alta inércia química e às 
características de resistência a atuação de corpos estranhos relacionadas ao material. 
 A seguir podemos ilustrar na figura o processo de obtenção do PRFV, desde a 
areia até as bobinas já prontas para utilização. Podemos verificar também uma 
fotografia da fibra de vidro picada, uma das formas de utilização dentro da indústria. 
 
18 
 
 
Figura 2- Processo de obtenção da fibra de vidro. 
 
 
Figura 3- Fibra de vidro picada. 
6.3- Termoplásticos 
 A maior parte dos plásticos conhecidos e utilizados, hoje em dia, encaixa-se 
nesta categoria, tais como: PET (usado em garrafas e embalagens), polietileno, 
ABS, policarbonato etc. São exemplos de plásticos que, elevados a determinadas 
temperaturas até se chegarem ao estado líquido são geralmente injetados em moldes e 
formas que reproduzem o produto final, conforme Resilam (2015). 
 Depois passam por um processo de resfriamento, logo após a moldagem. Assim, 
os produtos mantêm a forma do molde a partir do qual foram produzidos. Se esses 
 
 Areia sílica, matéria prima 
para fabricação doa fibra 
de vidro. 
Silo de areia, local onde é 
depositada a areia sílica 
Forno onde a temperatura da areia 
é elevada a aproximadamente 
1870º C. Ponto de fusão da areia. 
Saída onde os micro filamentos de 
fibra se agrupam, para formar o fio 
de fibra de vidro. 
Bobinas de fibra de 
vidro já enroladas. 
Revestidor, superficial, 
ou tratamento 
superficial na fibra. 
19 
 
produtos forem novamente aquecidos a uma outra determinada temperatura, o plástico 
derreterá novamente, permitindo que outros produtos possam ser fabricados com o 
mesmo material. 
 Abaixo podemos verificar alguns exemplos de produtos comuns do dia a dia, que 
são fabricados com resinas termoplásticas. 
 
 
Figura 4- Materiais termoplásticos ou conhecidamente "recicláveis". 
6.4- Termofixos 
 Ao falarmos desta categoria podemos encontrar materiais como as resinas de 
poliésteres, fenólicas, epoxídicas entre outras. Os produtos feitos com a utilização desta 
categoria de resinas, depois de moldados, não permitem ser retrabalhados, ou seja só 
podem ser moldados uma única vez, não permitindo sua reciclagem. Igualmente 
comparado a uma estrutura de concreto armado, os plásticos também podem receber 
reforços estruturais com a finalidade de aumentar a sua resistência, segundo o que 
afirma Resilam (2015). 
 De acordo com o que afirma Aurélio (2015). Foi observado que a resina 
poliéster, quando reforçada com fibra de vidro, possuía excelentes propriedades físicas 
e mecânicas. 
 Abaixo podemos verificar alguns exemplos de produtos comuns do dia a dia, que 
são fabricados com resinas termofixas. 
20 
 
 
 
Figura 5- Materiais termofixos ou conhecidamente "não recicláveis". 
6.5- Resinas poliésteres. 
Existem dois principais grupos: 
 Ortoftálica - é uma resina de uso geral, utilizada em produtos onde não é 
necessária grande resistência mecânica ou à corrosão. 
 Isoftálica - mais cara, é utilizada em produtos que sofrem maiores esforços ou 
que precisam resistir melhor à corrosão. 
 
 Os poliésteres são fornecidos na forma líquida, com a viscosidade aproximada 
de um xarope grosso. Para se obter seu endurecimento (cura), são empregados 
catalisadores e aceleradores de cura, quando utilizados em temperatura ambiente. Em 
aplicações onde existe aquecimento do molde não se faz necessário o uso deste tipo 
de componentes químicos para se obter esse endurecimento, visto que o processo é 
muito dinâmico e pode variar de acordo com a temperatura do meio, no caso, sendo ela 
mais alta, a cura da resina se torna mais acelerada. 
21 
 
6.6- Processo de Fabricação do PRFV 
Toda a linha de desenvolvimento e fabricação de PRFV é longa e complexa e, 
relativamente, não possui alta produtividade, o que é compreendido se considerarmos 
que grande parte de todo o processo é feito de forma manual. No entanto, existem 
diferentes formas de obter o produto final desejado, e com diferentes fatores para sua 
determinação. 
 
 O desenvolvimento de compósitos está intimamente relacionado com o processo de 
fabricação. A maneira com que os diferentes componentes dos compósitos são combinados 
e as proporções utilizadas têm influência direta na peça final. O processo de fabricação a ser 
utilizado na produção de um compósito depende do que se deseja obter no produto final 
(propriedades, formato da peça, dimensões, acabamento) e a escala de produção 
necessária na fabricação.(KELLY, A. Mileiko, S. T., Fabrication of Composites. Handbook 
of Composites, Vol.4, Nort Holland, 1983.) 
 Dessa forma ele afirma, que todo o desenvolvimento esta ligado de alguma 
maneira: a soma dos processos são uma espécie de quebra cabeças, onde cada parte 
tem seu valor e características únicas, de forma a serem insubstituíveis e que, 
somadas, se encaixam de maneira única, para chegar a um objetivo final. Existem 
diferentes processos de fabricação, de plásticos reforçados com fibra de vidro, bem 
como existem diversas derivações de nomes; no entanto, dentro de um contexto geral, 
podemos classificar as três formas de fabricação mais usadas na atualidade da 
seguinte maneira: 
 "Hand Lay-up" - Laminação Manual 
 "Spray-up" - Jato Contínuo 
 "Filament Winding" - Filamento Contínuo 
6.6.1- Fabricação Manual (Hand Lay-up) 
 Este processo consiste em aplicar, sobre um molde, fibra de vidro e resina 
poliéster em camadas. Como afirma Gustavo Araújo (2007, p.19). Esta é a técnica mais 
antiga e simples de manufatura de compósitos. Camadas de fibras de reforço 
(unidirecional, tecidos, mantas, véu e outros), são colocadas manualmente sobre a 
superfície de um molde. Primeiramente a fibra de vidro é depositada sobre o molde e a 
22 
 
resina é aplicada com pincel sobre ela. A seguir, o profissional força a resina a penetrar 
e umectar inteiramente a fibra de vidro, removendo as bolhas que se formam com os 
movimentos verticais do pincel. 
 Também podem ser utilizados dispositivos que se assemelham a um rolo de 
pintura de paredes, mas que possui uma série de discos que cumprem a mesma 
finalidade. A espessura do produto final é determinada pelo número de camadas 
aplicadas. A fibra de vidro depositada pode ser na forma de manta ou de tecido. 
Existem diversas espessuras de fibra de vidro, que são especificadas em gramas por 
metro quadrado (g/m²) ou onças por pé quadrado (oz/pé²). 
 Na imagem abaixo, podemos então observar o operador aplicando e espalhando 
a resina em cima das mantas, ao longo do comprimento do molde. 
 
 
Figura 6- Fabricação manual. 
6.6.2- Fabricação por Pulverização (Spray-up) 
 Este processo assemelha-se ao anterior, de acordo com o que afirma Gustavo 
Araújo (2007) " Trata-se deuma variação da técnica de laminação manual. A diferença 
básica consiste na etapa de deposição das camadas de fibra e resina sobre o molde. O 
processo por spray é uma forma parcialmente automatizada da técnica manual". Com a 
diferença que a fibra de vidro e a resina poliéster são pulverizadas simultaneamente por 
meio de um equipamento que se assemelha a uma pistola de pintura, que possui, além 
23 
 
de um bico dispersor para a resina poliéster, um sistema de navalhas que corta a fibra 
de vidro em comprimento de 2,5 cm. Nesse processo, a fibra de vidro é fornecida na 
forma de um cordão composto com muitos fios, enrolados em bobinas. 
 É um processo com maior dificuldade para se obter a espessura desejada, assim 
como é maior a dificuldade de ser mantida espessura constante em toda a peça a ser 
moldada. Contudo, o processo de fabricação é muito mais rápido do que o método 
manual, onde são utilizados pincéis ou rolos para umectar e compactar a fibra de vidro 
para a eliminação das bolhas formadas. 
Esses dois processos também são conhecidos como moldagem por contato. 
 Como se observa abaixo, o operador aplica a resina e a fibra em forma de spray 
sob o molde. 
 
 
Figura 7- Fabricação por spray-up. 
6.6.3- Filament Winding (Filamento Contínuo) 
Este processo é baseado na uniformidade mecânica, quando se busca uma 
distribuição igualitária de todos os componentes, mantendo velocidade, e distribuição 
de quantidade iguais em todos os pontos de sua peça, com o objetivo de obter maior 
resistência mecânica, principalmente resistência a tração circunferencial, de maneira a 
garantir melhor eficiência do produto. 
24 
 
 
 A máquina usada possui basicamente as mesmas características de um torno mecânico de 
usinagem. Um mandril, que faz as vezes do molde sobre o qual serão enroladas as fibras, é 
posicionado nos pontos rotativos da máquina. Fibras de diversos carretéis são bobinadas 
conforme o mandril gira. [...] As fibras são pré-impregnadas com resina e a fração de volume 
de fibras é controlada pelo seu tensionamento e outros fatores como a viscosidade da 
resina. [...] Uma das principais vantagens deste método é a de produzir peças com alta 
fração de volume de fibras uniformemente distribuídas e de forma bastante rápida.(AWWA, 
Fiberglass Pipe Design Manual – M45. USA, American Water Works Association, 1999.) 
 
 Ainda sobre o que nos é passado, esse processo desenvolve-se em duas partes. 
Primeiro, um molde feito em tela fina com a forma aproximada do produto final é 
colocado diante uma câmara que produz vácuo. Em seguida, é pulverizada a fibra de 
vidro cortada em pedaços de 2,5 cm com uma cola (binder), de muito pouca densidade, 
sobre o molde. Na segunda fase do processo, a pré-forma junto com a resina poliéster 
é colocada em uma prensa aquecida. Depois de alguns minutos, sob pressão e 
temperatura, a peça está moldada. Esse é o processo que foi utilizado para moldar as 
diversas partes do Chevrolet Corvette em 1953, primeiro automóvel fabricado com 
plástico reforçado com fibra de vidro. O carro é fabricado assim até hoje com plástico 
reforçado com fibra de vidro. O carro é fabricado assim até hoje. 
 Nas figuras a seguir podem ser apontados duas formas de fabricação de 
filamento continuo, a primeira idêntica a fabricação para diâmetros menores de até 8" (8 
polegadas), já na segunda figura o processo drostholm é utilizado para fabricação de 
diâmetros maiores que 8" (8 polegadas). 
25 
 
 
Figura 8- Fabricação automática ou filament winding. 
 
Figura 9- Fabricação automática ou filament winding. 
6.7- Acabamento 
 Nos dois primeiros processos mencionados, antes da aplicação da fibra de vidro 
e da resina poliéster, é necessário que se prepare o molde, que por sua vez deve estar 
completamente limpo, sem poeira e sem vestígio de utilizações anteriores. 
 "A chave para desmoldagens fáceis e consistentes é manter os moldes através 
de um uso equilibrado de desmoldante e limpador. Para aperfeiçoar ainda mais o 
26 
 
processo de molde fechado, também recomendamos usar um desmoldante interno." 
(Axel, disponível em: <http:// http://axelplastics.com>. Acesso: 04 maio 2016.) 
 Então aplica-se sob o molde, o que em sua maioria é uma espécie de cera 
especial, a qual costuma possuir a famosa cera de carnaúba em sua composição 
química. Depois da aplicação da cera, retiram-se os excessos e é feito um polimento 
para assegurar a perfeita separação e qualidade de acabamento. 
 É então aplicado, sob o molde, com pistola ou pincel, uma camada superficial de 
acabamento, denominada em inglês, e comumente conhecido nas indústrias como gel 
coat. 
 
Gel coats são resinas contendo pigmentos, cargas e agentes tixotrópicos. Suas funções são: 
proteger o laminado contra a ação das intempéries, conferir acabamento colorido, liso e 
brilhante à superfície da peça e servir de base para aplicação de pinturas. Podem ser 
isoftálicos ou ortoftálicos. (Disponível em: <http://www.fibradevidro1.net>. Acesso: 20 junho 
2015.) 
 
 A fabricação do gel coat é dada a partir da resina poliéster e de pigmentos 
especiais, que, somados, produzirão o acabamento de cor do produto final. Conforme 
nas resinas poliésteres,são utilizados catalisadores e aceleradores de cura. 
 Somente depois de curado (processo no qual se espera o tempo total de 
enrijecimento da resina), porém ainda um pouco pegajoso (para melhorar a aderência) 
a fibra de vidro/resina poliéster são aplicados. Em muitas situações, conforme o produto 
final, o gel coat pode ser trabalhado e preparado para que receba um outro tipo de 
pintura, com outra cor. 
 
6.8- Vida Estrutural 
 A vida estrutural consiste na duração útil do PRFV em se tratando da sua parte 
interna, ou de sua composição. Essa duração só pode ser medida ao se realizarem 
testes estruturais e análises aprofundadas de uma amostra experimental do produto. 
 
 
27 
 
A vida útil dos compósitos deve ser avaliada dos pontos de vista estrutural e funcional. A 
vida estrutural é definida como o tempo que a estrutura leva até romper quando submetida a 
cargas conhecidas. O tempo de ruptura é determinado levando em conta a queda do módulo 
de elasticidade em função do tempo e da carga atuante. A vida funcional ignora a 
deterioração do módulo e avalia as estruturas pela aparência e outras propriedades 
subjetivas. A abordagem funcional não leva em conta a ruptura dos laminados. 
(CARVALHO, A. Modelos quantitativos para prever as vidas estrutural e funcional de 
compósitos, São Paulo, 2005, p. 5.) 
 
 Sendo assim, temos por vida estrutural todo o tempo gasto pela estrutura até se 
chegar ao rompimento, sendo ele por causas naturais, devido ao longo período de 
utilização ou algum imprevisto que ocorra durante o tempo de utilização. De acordo com 
Carvalho 2015. Ele diz que os ambientes penetrantes determinam a vida estrutural de 
um compósito, pois tais ambientes têm o poder de penetrar, atacar e até destruir o 
interior dos laminados. Condições estas que podem também ser alcançadas de forma 
avaliativa, em um teste de laboratório, com amostras estruturais elevadas a extremas 
condições, para que seja feita a verificação e validação do produto. 
 Na ilustração a segui, visualizamos a composição estrutural de um tubo fabricado 
em PRFV. 
 
 Superfície Interna; Tem por função diminuir a rugosidade do material, bem 
como colaborar no auxílio na composição da barreira química. 
 Véu e resina; Compõe a barreira química, ou a parte responsável por criar uma 
barreira de proteção contra a penetração de materiais químicos no interior do 
material. 
 Mantas de fibras picadas e resina; Tem por finalidade criar a resistência 
mecânica do material, agregando força e resistência física ao produto. 
 Areia e resina; Tem única e exclusiva função de "preencher espaço", esta parte 
tem a finalidade fazer com que o material atinja a espessura mínima de tubos em 
PRFV especificados pela ABNT. 
 Fibrascontínuas e resinas; Tem por finalidade criar uma camada de separação 
entre a areia e o picado e a areia e o acabamento, auxiliando na função 
mecânica do produto. 
28 
 
 Superfície externa; Tem a função de gerar acabamento ao material, ultima 
camada de superfície, e permite que ele seja pintado ou seja aplicado sobre ele 
alguma camada condutiva de energia. 
 
Figura 10- Composição estrutural de um tubo de PRFV. 
6.9- Vida Funcional 
 A vida funcional, parte em que se avalia o tempo de funcionalidade do produto, 
permite se observar a parte visual e outras propriedades subjetivas, podendo ser 
comprometida, em ambientes não penetrantes ou semi-penetrantes. 
A vida funcional ignora a deterioração do módulo e avalia as estruturas pela aparência e 
outras propriedades subjetivas. A abordagem funcional não leva em conta a ruptura dos 
laminados. As substâncias agressivas têm pequeno poder de penetração e causam apenas 
danos superficiais. Isso implica que os ambientes agressivos afetam apenas a vida 
funcional. [...]A vida funcional dos compósitos é determinada pela velocidade de penetração 
dos ambientes semi-penetrantes. (CARVALHO, A. Modelos quantitativos para prever as 
vidas estrutural e funcional de compósitos, São Paulo, 2005, p. 6.). 
 
 Desta forma, procura-se observar e analisar o produto de um modo externo, sem 
aprofundar em sua composição ou laminado: partindo da análise visual de momento e 
do ambiente em que se instala o produto, buscando dessa forma conhecer todas as 
potenciais causas de falhas e prevení-las. 
 Neste caso, como afirma Antônio(2015), mede-se o grau de dano real no 
produto, pelo resultado de sua espessura final, comparado ao resultado de sua 
29 
 
espessura inicial. No entanto, ele complementa dizendo que, feitas as manutenções 
periódicas dos compósitos de forma correta, a vida funcional não será comprometida, 
pelo ambiente agressivo. Na figura que se segue, podem ser visualizados ensaios que 
buscam atestar a vida funcional dos tubos de PRFV, elevando sua resistência ao limite. 
de forma a atestar na prática tudo aquilo informado no projeto. 
 
Figura 11- Método de avaliação da vida funcional de um tubo de PRFV. 
6.10- Pontos a se trabalhar 
 
 Ainda é um material novo no mercado. 
 Alguns produtos usados em sua fabricação podem ser agressivos a saúde, 
podendo causar danos irreparáveis. 
 Alguns produtos usados em sua fabricação, podem ser corrosivos ou 
inflamáveis, podendo ocasionar perdas irreparáveis. 
 De maneira geral, sua produção é bastante artesanal, o que aumenta o tempo 
produtivo, e prolonga os prazos de realização do serviço. 
30 
 
 Muito sensível ao calor, podendo incandescer facilmente. 
 Odor muito forte antes e durante o processo de fabricação. 
 Em contato com a pele, pode causar sérios problemas como: alergias, 
queimaduras, e chegar até a alguns tipos de câncer como: câncer de pele, 
câncer de nariz, câncer no pulmão entre outros. 
7- APLICAÇÃO EFETIVA NA INDÚSTRIA 
 
 De acordo com o que afirma Luiz (2007), os tubos fabricados em PRFV 
apresentam duas consideráveis vantagens em relação aos tubos metálicos. A primeira 
vantagem está em sua grande capacidade de resistir à corrosão. Um tubo em PRFV, 
dependendo de sua composição, pode durar cinquenta anos, exigindo baixa 
manutenção, enquanto um tubo metálico, exposto aos mesmos ambientes agressivos, 
forma incrustações, o que exige manutenção constante e reduz sua vida útil. De acordo 
com Luiz, a segunda vantagem está ligada ao peso, um tubo de PRFV pesa 1/3 do 
peso de um tubo de aço. 
 Já em sua utilização, a indústria petrolífera é um dos grandes mercados para 
produtos de PRFV, que são utilizados, por exemplo, submersos em ambiente oceânico, 
para transporte de água sob pressão, e nas plataformas de petróleo. A indústria 
petrolífera nacional importa uma grande quantidade de tubulações (o que representa 
milhões de dólares por ano), uma vez que muitos dos dutos nacionais não atendem (ou 
não são qualificados pelos órgãos responsáveis) às especificações necessárias para o 
uso em questão. Existem, assim, uma necessidade e uma importância muito grande de 
se atuar nessa área. 
 Outro seguimento de grande abrangência do PRFV, está no mercado de papel e 
celulose que, também como o petrolífero utiliza grande quantidade desse produto, 
utilizando de meios como: tubos, conexões e Estações de Tratamento de Água e 
Esgoto, são empregados no transporte de água, produtos e resíduos químicos de um 
ponto ao outro dentro das plantas. Tal produto é utilizado, devido à sua alta resistência 
a corrosão, fácil montagem, baixo peso e principalmente, ao seu baixo custo quando 
31 
 
comparado a outros materiais que atendam às mesmas características, com destaque 
para os aços. 
 Existem ainda outras aplicações que compõem o quadro de mercados que 
utilizam o PRFV em seus produtos. 
 
 CONSTRUÇÃO CIVIL – Telhas, domos, calhas, coberturas, painéis 
decorativos e de fachada, banheiras, piscinas, pias, mármore sintético, pisos, 
caixas d’água, vitrais, banho-boxe, divisórias, portas, formas para concreto, 
casas pré-fabricadas etc. 
 DECORAÇÃO - Móveis, vitrais decorativos, painéis, vasos, colunas, 
divisórias, cenários, obras de arte, artesanatos, réplicas, etc. 
 NÁUTICA - Embarcações motorizadas de todos os portes, canoas, 
caiaques, veleiros, embarcações de recreio e esporte, pranchas de surf e 
Windsurfe, bóias de sinalização, piers flutuantes etc. 
8- PRFV x OUTROS MATERAIS (aços, madeira, concreto) 
 
8.1. Análise de custo total 
 A análise de custo total leva em consideração todos os aspectos 
relacionados não só ao preço, mas também ao transporte, instalação, 
manutenção e gerenciamento do produto. 
 Somente a comparação de preços nos fornece uma perspectiva simplista, 
que pode não refletir a realidade dos custos envolvidos. 
 Se analisado em um contexto global (análise de custo total), o poste de 
compósito pode ser considerado uma solução mais eficiente e de menor custo 
que os postes tradicionais. 
32 
 
 
Figura 12- Comparativo entre um poste de concreto x PRFV. 
 
8.2. Análise de custo total: detalhe por tipo de despesa 
 Podemos verificar a seguir, um quadro demonstrativo de quanto o PRFV pode 
representar de economia em relação ao aço, concreto, ou à madeira. Levando-se em 
conta que a tabela abaixo busca demonstrar a proporcionalidade da diferença, não em 
preço real de mercado, pois o preço, em "números", de cada material, pode variar com 
diversos fatores externos. 
 
Figura 13- Análise de custo de quatro diferentes tipos de materiais em relação ao PRFV. 
 
 
33 
 
8.3. Comparativo de características 
 Abaixo podemos observar um gráfico comparativo entre alguns materiais, onde 
levam-se em conta fatores como: durabilidade, peso, custo de transporte, custo de 
manutenção, dentre outros. É uma estimativa real do que o PRFV, potencialmente, 
pode fazer, se trabalhado de forma correta. 
 Z
 
Figura 14- Análise comparativa entre 4 tipos de materiais, em diferentes aspectos. 
 
 
 
 
34 
 
8.4. Resumo das vantagens dos postes de Fibra 
8.4.1. Maior taxa de resistência / peso comparado a qualquer poste do mercado 
 Quando submetido a ensaios de resistência, obtém uma maior taxa de 
resistência proporcional ao seu peso, se comparado a qualquer outros poste fabricado 
no mercado. 
 Cada poste ultrapassa, com garantia, a classe de carga requerida. 
 Comportamento e desempenho previsível sob, praticamente, todas as condições 
de carga. 
 A resistência não deteriora ao longo da vida útil. 
8.4.2. Vida operacional esperada de 50 a 80 anos 
 De acordo com o que foi demonstrado no gráfico anterior, percebe-se que sua 
vida útil e maior em relação a outros materiais. Podemos ressaltar: 
 menor custo geral de ciclo de vida comparado a postes de madeira, aço 
ou concreto; 
 reposição significativamente reduzida de postes, economizandoassim 
importantes custos com mão de obra; 
 mínima manutenção necessária. 
8.4.3. Inerte do ponto de vista ecológico devido ao uso de resina atóxica 
 Ao observarmos do ponto de vista ecológico, encontramos fatores que são bem 
vistos pois, de certo, ajudam a conservar o ambiente e preservar as pessoas em 
contato com o material. Podemos citar. 
 sem VOCs (compostos orgânicos voláteis); 
 sem HAPs (poluentes atmosféricos perigosos); 
 sem lixiviação de produtos químicos tóxicos no meio ambiente; 
 sem remediação do solo, necessária quando os postes são removidos de 
operação; 
35 
 
 sem responsabilidades ambientais futuras para concessionária de utilidades. 
8.4.4. Menor peso geral para um determinado comprimento e classe de poste 
 Proporcionalmente, o PRFV possui menor peso geral em função do seu 
comprimento, facilitando o manuseio e o transporte: 
 1/3 do peso do poste de madeira, 2/3 do peso do poste de aço, 1/8 do peso do 
poste de concreto; 
 peso reduzido significa mais postes por carga de caminhão, menor custo de 
transporte; 
 possibilidade de serem utilizados equipamentos menores e mais leves para 
instalar os postes. 
8.4.5. Produto não condutor 
 
 Umas das grandes e relevantes características desse produto para esta 
aplicação, se dá ao fato de o mesmo não possuir propriedades condutivas de 
eletricidade, dando maior segurança às equipes das empresas de utilidade para o 
público. De fato, tal situação pode ser alterada de acordo com fatores externos, ações 
da natureza entre outros mas, em condições consideradas "normais", prevalece tal 
característica. 
9- CUSTO BENEFÍCIO: 
 
 O que afirma Kemerich (Em <http://cascavel.ufsm.br>. Acesso em 15 de Junho 
de 2015). 
 Ao apresentarem propriedades mecânicas específicas de boa qualidade, 
somadas ao baixo custo relativo à fabricação, o PRFV é um material competitivo no 
mercado, dentro de um conceito técnico, conseguindo substituir materiais 
convencionais. Graças ao seu relativo baixo custo de produção, ele "permite" e admite 
situações variáveis que outrora poderiam gerar grande prejuízo à sua produção. Desta 
36 
 
forma, este material acaba sendo tratado com descuido, de forma a gerar enormes 
quantias de resíduos oriundos de rebarbas e falhas de projeto. 
 
Os processos de fabricação correspondem a 50 –60% do custo total de um compósito, e por 
esse motivo é um assunto que demanda significativa atenção da comunidade industrial e 
científica, tendo em vista o interesse em reduzir a parcela de representação desse item no 
custo final do produto.(Mychellangelo,em <http:// cascavel.ufsm.br >. Acessado em 19 de 
Junho de 2015). 
 
 Os compósitos vêm ao longo do tempo ganhando espaço em um contexto de 
observação da comunidade científica e industrial. No entanto, dada a sua capacidade, é 
um assunto que necessita de maior atenção e estudo, para quantificar e qualificar todo 
seu potencial ou não, transformando essas conclusões em ações concretas e, 
consequentemente, em benefício usual do dia a dia. 
 Segundo informação dos fornecedores, uma outra vantagem dos tubos em PRFV 
em relação aos tubos inoxidáveis é seu custo, que pode chegar a ser até três vezes 
menor. 
10- CONCLUSÃO 
 
 O PRFV ainda é um material relativamente novo no mercado, com fases e 
processos de aceitação, com acertos e falhas, com momentos de superação e outros 
não. Contudo deve-se permanecer atento a todo o cuidado que há de se tomar em sua 
utilização, como afirma Antônio Carvalho (2002, p.20). " Alguns produtos utilizados na 
fabricação do plástico reforçado com fibras de vidro podem ser agressivos, corrosivos 
ou inflamáveis e, se utilizados de maneira inadequada, podem causar danos pessoais e 
materiais". Identifica-se então,a necessidade de uma atenção especial durante o 
emprego deste material. 
 A fibra de vidro é trabalhada de forma bastante artesanal, o que permite grande 
liberdade em seu processo de modelamento. No entanto, devem-se tomar alguns 
cuidados com relação ao seu manuseio: mantê-la afastada do calor, abrigá-la em 
ambientes ventilados e longe da luz solar. Durante seu processo de fabricação, é 
preciso que se tenha alguns aparelhos de segurança como: luvas de borracha, óculos 
37 
 
de proteção, máscara com respiradores de filtro para produtos químicos, materiais 
específicos para a preparação e utilização das resinas. 
 Segundo Marco Antônio (2002, p.23): " Evite contato com a fibra, porque a 
penetração de agulhas microscópicas de vidro podem provocar irritação da pele, 
principalmente entre os dedos. Trabalhe em lugar ventilado, sem crianças ou animais 
domésticos". Portanto percebe-se que o manuseio deve ser feito com bastante atenção 
e cuidado, de forma a minimizar riscos e acidentes e a garantir a segurança durante 
todo o processo. 
 O fato de tal material ser altamente inflamável somado a outras propriedades 
agressivas, geram itens que podem contribuir na somatória negativa dos critérios para 
sua seleção. Tornando suas incertezas seu maior concorrente no mercado. 
 De maneira que, tal produto ainda que tenha qualidades distintas, deve ser 
analisado e especificado de forma atenta e correta,buscando atender as necessidades 
propostas, administrando suas incertezas, dentro de sua especificação projetada, 
visando ao seu perfeito funcionamento. 
11- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O desenvolvimento deste trabalho, foi objetivado em trazer informação sobre um 
produto emergente, pouco conhecido, mas que ao longo dos anos vem ganhando 
amplitude e reconhecimento de mercado, dadas suas diferentes opções de utilização e 
ao baixo custo de fabricação. 
 O PRFV chega ao mercado com o objetivo de facilitar o dia a dia, substituindo 
alguns materiais em determinadas aplicações. De certo ele não foge à regra e possui 
sim alguns pontos a serem trabalhados, além da desconfiança existente a respeito de 
sua utilização em algumas aplicações, visto que seu tempo de mercado ainda não 
proporcionou o nível de confiança já obtido por materiais milenares como: papel, pedra, 
minério de ferro, cimento, dentre outros. 
 Dessa forma, podemos conhecer este compósito, descobrindo suas 
características, funções e aplicações, além dos materiais constituintes e sua utilização 
diária. Pelo que se percebe, ao notar ou se ouvir falar que um produto é fabricado em 
38 
 
"PRFV", o campo de visão se estende e entende-se que é um produto fabricado com 
plástico reforçado com fibra de vidro. 
 Sabemos também que esse material, pode ser usado em diversos momentos e 
aplicações, desde funções e produtos simples do dia a dia como: vasilhas domésticas, 
ou pets, até aplicações mais complexas dentro de indústrias navais, petrolíferas, ou 
aeronáuticas. Podemos assim compreender ainda que há algumas de suas limitações 
em sua utilização, bem como módulos de falha, e ambientes agressivos que podem 
gerar sérios problemas. 
 Então através das afirmações e estudos de pesquisadores, foi possível concluir 
que esse material possui boas propriedades mecânicas e grande potencial a ser 
trabalhado. Contudo tem suas limitações e que precisa receber um grau maior de 
atenção e estudo das comunidades cientificas e industriais, para seu alto 
desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 12- BIBLIOGRAFIA 
 
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41 
 
 
Tecnologia de Materiais, disponível em <http://www.tecnologiademateriais.com.br>, 
acesso 23 de Junho de 2015. 
 
TRG Fiber, disponível em <http://www.trgfiber.com.br>, acesso 19 de Junho de 2015. 
 
Tubos Industriais não metálicos, disponível em <http://www.quimica.com.br>, acesso 28 
de Março de 2016. 
 
Tubos PRFV x Tubos de aço, disponível em <http:// edradobrasil.wordpress.com>, 
acesso 23 de Maio de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
ANEXOS 
 
DADOS TÉCNICOS 
 
Alguns exemplos de produtos os quais utilizam PRFV na indústria: 
 
 tubos e conexões conforme especificações NBS, ASTM e DIN até DN 100; 
 dutos para gases poluídos até DN 100; 
 tanques de armazenagem de produtos químicos em volumes variados; 
 tanques de processo e cubas para sistema de decapagem conforme projetos; 
 células eletrolíticas para produção de ouro; 
 sob projetos e especificações de clientes: Torres de Resfriamento, Dutos de 
exaustão de gases, coifas, chaminés, tanques prismáticos, “stop log”, etc. 
 
 Sistema de Impelidores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema usado em indústrias de papel e celulose 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETE – Tratamento Terciário (Parque Ecológico Pampulha) 
Estações de Tratamento de Esgoto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETE – Tratamento Terciário (Parque Ecológico Pampulha) 
Estações de Tratamento de Esgoto 
 
 
 
 
 
 
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SW – Inventor (Estação de Tratamento de Esgoto – P2000)

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