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ANATOMIA PARAPROTÉTICA

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Sheila Prates – 93 
PT II 
ANATOMIA PARAPROTÉTICA 
O que é? 
Compreende todas as estruturas anatômicas que estarão relacionadas com a prótese total. São elas: 
• Ligamentos 
• Estruturas ósseas 
• Músculos 
• Tecidos moles (mucosa e submucosa) 
Importância: 
1) Preservação dos tecidos – qualidade de mucosa e tecido ósseo 
2) Equilíbrio com todas as estruturas anatômicas relacionadas com a área chapeável. 
SUPERFÍCIE ÓSSEA DA MAXILA 
OSTEOLOGIA 
Prótese total superior 
Dois pares de ossos: 
✓ Ossos maxilares 
✓ Ossos palatinos 
Deve ser analisada durante o exame clínico. É recoberta por mucosa 
Sulcos hamulares; Espinha nasal posterior; Forames palatinos maiores; Túber da maxila; Crista zigomática; Seio 
maxilar; Palato; Tórus palatino; Forame incisivo; Espinha nasal anterior 
Sulcos Hamulares 
Sulcos da Hâmulo Pterigóideo ou Sulcos Hamulares 
Referências: Região posterior entre a Articulação do complexo maxilopterigopalatino e Tuberosidade da maxila 
Importante para o limite posterior da prótese e deve ser completamento ocupada pela borda anterior da PT. 
➢ Selado palatino posterior ou zona de travamento posterior 
Espinha Nasal Posterior 
Localizada no Limite posterior da maxila 
Referências: 
• Lâminas horizontais dos ossos palatinos 
• Aponeurose do véu palatino 
Importância: Selado palatino posterior ou zona de travamento posterior 
Forames Palatinos Maiores 
Localizados lateralmente 
Referências: 
• Região póstero-lateral do palato 
• Lâmina horizontal do osso palatino 
Importância: necessidade de alívio devido a saída de vasos e nervos 
Túber da Maxila 
Remanescência dos alvéolos dos molares 
Referências: anteriormente aos sulcos hamulares 
Importância: Inserção da prótese e Suporte 
Pode ser obstáculo se o paciente tiver uma anatomia muito retentiva, acarretará problemas na inserção da prótese ou se 
tiver característica tecidual mucoso flácido indicando que a região de túber sofreu uma perda óssea acentuada, terá 
problema com o suporte da prótese. Então, na ausência de integridade óssea na tuberosidade maxilar, será preciso alterar 
a técnica de moldagem, trabalhando com menor pressão na região e com material fluido, não denso, que promova o 
deslocamento do tecido. 
Retenção, suporte 
e estabilidade 
FUNÇÃO ESTÉTICA 
 Crista Zigomatoalveolar 
Referencias: 
• Coluna e arco zigomático do corpo da maxila 
• Nível dos alvéolos dos 1ºs e 2ºs molares ou só 1ºM 
Importância: Em caso de reabsorção alveolar: necessidade de alívio para evitar que a prótese não 
basculhe e cause ferimentos na mucosa. 
Seios Maxilares 
Referências: 
• Assoalho nasal 
• Região entre 1º e 2º molares superiores 
Importância: 
• Pneumatização do seio – perda óssea 
• Mucosa do seio – recebe pressão exercida pela prótese, necessitando de alívios na base protética 
Palato Duro 
Referências: Ossos palatinos 
Importância: Região de suporte e retenção da prótese 
Tórus Palatino 
Alteração anatomico de tecido ósseo 
Referencias: processos palatinos 
Importância: pode prejudicar a estabilidade da protese e 
produzir lesões na mucosa. Possibilidade: correção 
cirurgica. 
Forame Incisivo 
Referências: 
• Processo alveolar 
• Papila incisiva 
Importancia: proteção do feixe nasopalatino, 
necessitando de alívio 
Espinha Nasal Anterior 
Referências: processos palatinos da maxila 
Importância: reabsorção exarcebada requer alívio ou regularizalçao curúrgica para manutenção da estabilidade da prótese. 
 
SUPERFÍCIE ÓSSEA DA MANDÍBULA 
OSTEOLOGIA 
Prótese total inferior 
1 osso: mandíbula – estrutura robusta composta por osso cortical em sua maioria, entretanto está relacionado ao crânio 
pela articulação e é o osso que se movimenta durante a função. Pela sua própria anatomia e a mobilidade, o prognóstico 
da PT inferior é um pouco prejudicado devido essas características tanto da parte óssea quanto da parte muscular (língua, 
m. elevadores e abaixadores da mandíbula que influencia na área chapeável). 
Forame Mentual 
Referências: 
✓ Adulto dentado – nível dos ápices dos pré-molares 
✓ Desdentado – parte da zona de suporte devido a reabsorção óssea 
Importância 
• Grande reabsorção óssea – superficialização do forame 
• Compressão de vasos e nervos – dor 
Linha oblíqua 
Referências: 
• Nível dos últimos molares 
• Borda anterior do ramo da mandíbula 
Importância: limita a borda do flanco bucal – área de importância de suporte 
Trígono Retromolar 
Referencias: 
• Alvéolo do 3º molar 
• Distal fossa retromolar 
Importância: 
• Boa área de suporte 
• Referência anatômica para a borda posterior da 
PT inferior 
• Tendão do músculo temporal 
• Músculo bucinador e ligamento 
pterigomandibular 
Linha Milo-Hióidea 
Referências: 
• Região de molares 
• Lingual do corpo da mandíbula 
Importância: 
• Inserção do músculo milo-hióide 
• Referência para o término dos flancos linguais da 
prótese total inferior 
• Irregularidade – necessidade de alívio da base 
protética ou intervenção cirúrgica 
Tórus mandibular 
Referências: Região de pré-molares – tábua lingual – mais comum 
Importância: 
• Lesionável – flancos da prótese 
• Instabilidade 
• Remoção cirúrgica (??) – avaliar se há necessidade, mas é comum a indicação de cirurgia principalmente se for 
bilateral e volumoso. A presença dos tórus vão acentuar no acentamento correto dos proteses, mesmo fazendo 
alívio não se consegue um correto acentamento e consequentemente terá desadaptação da prótese. 
Apófises geni 
Referências: 
• Tábua lingual 
• Linha média 
Importância: 
• Zona de inserção muscular: genio-hióide e genioglosso 
• Reabsorção óssea extensa – posição superior em relação à crista do rebordo alveolar residual. Necessidade de 
alívio ou intervenção cirúrgica. 
Canal mandibular 
Referência: Tábua ossea lingual – ramo interno da mandíbula 
Importância: Comprimido pela protese – grandes atrofias 
Buccal shelf area 
Referências: 
• Linha obliqua 
• Crista do rebordo alveolar 
• Trígono retromolar 
• Inserção lateral 
Importância: Osso denso resistente às forças mastigatórias – área de suporte primário 
MUCOSA DA MAXILA 
Mucosa bucal nas áreas protéticas 
São 2 tipos: gengiva aderida e gengiva não-aderida 
Gengiva aderida – gengiva que recobre os rebordos alveolares. Idealmente, para fins protéticos, deve ser imóveis e de 
aderência firme as osso. 
• Cor rosa pálido 
• Levemente rugosa 
• Consistência muito firme firmemente aderida ao periósteo – verdadeira fibromucosa 
• Epitélio estratificado, grosso e queratinizado 
• Flacidez: reabsorção óssea e a gengiva não acompanha o processo, sobrando tecido gengival 
Gengiva não aderida 
• É a que recobre a mucosa restante 
• Abundância em fibra elásticas, poucos feixes colágenos 
• Delgada 
• Submucosa frouxa e abundante 
• Irrigação abundante: cor rosa escuro 
 Papila incisiva 
• Formação fibrosa: protege forame incisivo 
• Forma ovóide 
• Comprimento: 6 a 8mm 
• Largura: 3 a 5mm 
• Altura: 1 a 2mm 
• Importância: necessidade de alívio 
Rafe palatina mediana 
Estrutura resultante da união dos processos palatinos. 
Pode estar localizado o tórus palatino. 
Sulco localizado no centro do palato recoberto por 
mucosa com Espessura fina 
Importância: necessidade de alívio 
Rugosidades palatinas 
Estrutura mucosa com elevações e sulcos 
Referência: lateralmente a sutura palatina mediana 
Tendem a desaparecer com a idade 
Importância: necessidade de alívio 
MUCOSA DA MANDÍBULA 
 Papila piriforme 
Referência: trígono retromolar 
Importância: limite posterior da PT inferior 
 MIOLOGIA 
Influência paraprotética muscular: 
Vários músculos tem origem proxima à área de assentamento das próteses totais 
Ações musculares: influencia diretamente sobre as bordas das próteses 
Influência: proporcional ao contorno e volume do rebordo alveolar residual remanescente 
Quanto mais altoo rebordo alveolar residual, menor é a influência das inserções musculares. 
Atuação dos músculos: 
• Direta – ação de suas próprias fibras e de seus movimentos particulares (bucinador) 
• Indireta – são mobilizados por alguma outra massa muscular (milohioideo) 
Miologia da maxila 
Zona anatômica de contorno: 
 Periferia do processo alveolar residual 
 Maxila: 
✓ Lábio superior – anterior 
✓ Bochechas – lateral 
✓ Sulcos hamulares e véu palatino – posterior 
Zona de contorno – MAXILA 
 Frênulo do Lábio Superior – forma de “V” e afilada 
Referência: Linha média – sulco vestibular superior 
Importância: Interferência na borda da prótese durante o movimento labial 
Inconvenientes: 
• Cordão fibroso + grosso 
• Inserção próxima da crista do processo 
Orbicular da boca 
Referência: Lábios 
Importância: 
• Flancos labiais – dependendo da espessura da borda da prótese pode apresentar estética desagradável 
• Posição ântero-posterior dos dentes 
• Espaço livre entre os arcos (maxila e mandíbula) 
Levantador do lábio superior 
Referências: 
• Fossa canina – eminência canina 
• Processo frontal da maxila 
Importância: Borda da protese muito espessa pode causar o deslocamento do músculo 
 Frênulo lateral superior 
Referência: Inserção posterior do m. elevador do âng. da boca 
Importância: Pode causar o deslocamento da prótese 
 Bucinador 
Referência: 
• Plano profundo da região geniana 
• Mais profundo em relação ao masseter 
Importância: 
• Área de influência: flancos bucais da PTS e PTI 
• Promove suporte e moblilidade para os tecidos moles da bochecha 
• Limita a periferia da prótese 
• Reabsorção óssea → moldagem incorreta →Deslocamento da prótese 
• Sobrextensão na região do músculo pterigoideo medial → lesões na mucosa 
 Músculos do palato mole 
• M. palatoglosso 
• M. tensor do véu palatino 
referências: 
• sulcos hamulares 
• aponeurose do véu palatino 
• palato ósseo 
Importância protética: 
• área de influência: borda posterior da prótese 
• Delimitação da zona de travamento posterior 
Miologia da mandíbula 
Zona anatômica de contorno – MANDÍBULA 
• Anteriormente: lábio 
• Lateralmente: bochechas/ sulco jugal ou vestibular 
• Internamente: 
✓ Posterior: língua SULCO LINGUAL 
✓ Anterior: assoalho da boca 
Frênulo do lábio inferior 
Referência: Linha mediana 
Importância: Pode causar o deslocamento da prótese. Fazer alívio se for preciso. 
Músculo Mentual 
Referência: Lateralmente à linha mediana 
Importância: Influência sobre a extensão dos flancos labiais inferiores (D e E) 
Depressor do lábio inferior 
Referência: anteriormente a linha oblíqua 
Importância: Influência sobre a extensão dos flancos labiais inferiores (D e E) 
Depressor da comissura 
Referência: 
• Linha oblíqua 
• Modíolo – ponto de união onde se insere vários m. da mand e max 
Importância: Influência sobre a extensão dos flancos labiais inferiores (D e E) 
Frênulo lateral inferior 
Referência: músculo depressor do ângulo da boca 
Importância: Pode deslocar a prótese. Importante fazer alívios. 
Masseter 
Referencias: músculo bucinador 
Importância: 
• Sua ação empurra as fibras do bucinador contra a borda da dentadura: influência sobre o ângulo disto-bucal do 
Flanco bucal 
• Borda da PT deve respeitar a ação do músculo → deslocamento da PTI em direção anterior 
Rafe Pterigomandibular 
Referências: 
• Asa interna da apófise pterigóide 
• Crista milo-hióidea 
• Músculo bucinador 
• Músculo constritor da faringe 
Importância 
• Área de influência: extremidade posterior PT inferior 
• Abertura bucal: deslocamento da prótese com borda sobrextendida 
Tendão do temporal 
Referência: Trígono retromolar – papila piriforme 
Importância 
• Área de influência: extremidade posterior PT 
• Borda com sobrextensão – deslocamento da prótese 
Constritor superior da faringe 
Referências: 
• Ligamento bucinatofaríngeo 
• Linha milo-hióidea 
Importância 
• Área de influência: ângulo disto-lingual 
• Modificação da posição do ligamento pterigomandibular = deslocamento da prótese com sobrextensão 
Milo-Hióideo 
Referências: 
• Linha milohioidea 
• Osso hioide 
• Rafe mediana 
• m. geni-hióideo 
• m. genioglosso 
• ventre anterior do m. digástrico 
Importância 
• área de influência: flancos linguais 
• ação isolada ou combinada = levantamento prótese sobrextendida 
• constitui o fundo sulco lingual 
Genioglosso 
Referencias: 
• Espinha geniana superior 
• Osso hióide 
• Língua 
• m. geni-hióide 
Importância 
• Área de influência: região do rebordo alveolar inferior 
• Modifica a porção anterior do sulco lingual 
• Modifica a posição do M. milo-hióideo 
• Extensão reduzida – impede retenção do aparelho 
• Sobrextendida – prótese será deslocada pela ação dos m. genioglosso e milo-hióideo 
Geni-Hióide 
Referências 
• Espinha geniana inferior 
• Osso hióide 
• m. milo-hióide 
• m. genioglosso 
• área de influência: região anterior do rebordo alveolar da mandíbula 
Freio lingual 
Referências 
• m. genioglosso 
• espinhas genianas 
• língua – face inferior 
Importância 
• Área de influência: flanco sublingual 
• Inserção próxima à crista causa o deslocamento da prótese 
Língua 
Área de influência: 
• Flancos linguais e sublinguais 
• Influência também na estabilidade da prótese total inferior.

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