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Anatomia da Face

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Anatomia da Face
Caso Clínico
Um rapaz de 17 anos (J.M.G) , depois de um
beijo intenso no pescoço dado pela sua
namorada de 24 anos, foi jantar com sua
família e logo em seguida apresentou
convulsões que o levou a morte. Necropsia
revelou a causa da morte: “chupão no pescoço”.
Explique com seus conhecimentos anatômicos a
causa desta morte?
Introdução
- Face = víscero-crânio.
- Parte da cabeça situada ínfero-anterior ao
crânio ou a parte da cabeça vista da norma
frontal.
- Limites: Superior→ supercílios (glabela);
Laterais→ Frente da orelha; Inferior→ margem
inferior da mandíbula.
- Local de início de sistemas, importância
estética, órgãos sensoriais e fácies, sendo de
grande importância clínica.
- Área muito sensível com exteroceptores
destinados aos principais estímulos
detectados.
* O cérebro não recebe estímulos, ele trabalha com
miliamperes (impulsos nervosos) que vem de um receptor
(célula) que é responsável por receber e interpretar o
estímulo antes de enviar para o cérebro.
Anatomia de Superfície
1. Olhos
- Pálpebras superior e inferior.
- Sulco palpebral superior e inferior.
- Entre os sulcos pode-se formar a bolsa
palpebral.
* Com o passar do tempo, os sulcos se intensificam pelo
aumento da flacidez e aumento do teor de gordura.
- Rima palpebral e as comissuras palpebrais
mediais e lateral.
- Sulco palpebral superior- separa a parte
supratarsal e tarsal.
Blefaroplastias - intervenção cirúrgica na parte
supratarsal da pálpebra superior.
- Ângulo palpebral medial e lateral- curvatura
interna da comissura interna de quando os
olhos estão abertos.
- Sulco palpebromaxilo ou nasojulgar- separa
as pálpebras da região maxilar.
- Sulco lacrimozigomático ou palpebronasal-
separa as pálpebras do nariz, medialmente.
- Segmento palpebral- entre os dois sulcos.
Pode apresentar a bolsa palpebral.
* Essa bolsa palpebral pode ser removida para fins
estéticos. O mais comum, é a aplicação de botox, no
entanto com o tempo ele é absorvido e a bolsa pode
voltar. O ácido hialurônico também pode ser administrado
e tem duração de +/- 1 ano.
Samara Valentim - Med LII - UNCISAL
2
* Quando ocorre queda palpebral anterior, por conta da
idade, a pele dessa região pode ser reduzida. O cirurgião
retira a parte média da pálpebra superior.
- Comissura medial e lateral (ou ângulo) -
encontro das pálpebras superior e inferior.
Proteção do Globo Ocular
- Supercílios + Cílios = função de proteção.
- Supercílio: evita o excesso de suor vá da
região frontal para o globo ocular, permitindo
o escoamento lateral.
- Cílio: evita a aderência das pálpebras uma
com a outra, porque secreta sebo.
* Edema de pálpebra acontece quando os cílios são
retirados. Há dificuldade de abrir os olhos no período da
manhã porque as lágrimas cristalizam, por conta dos sais
e do pouco sebo.
”Poeira do Sono” - REMELA - Acúmulo de suor com
sebo ressecado na região da carúncula, que se
avoluma durante a noite na comissura medial das
pálpebras. Pode ser fonte de contaminação,
especialmente em neonatos.
2. Nariz
- Formato de pirâmide.
- É ósseo e cartilaginoso proporcionando
flexibilidade nesse terço médio da face.
- Componentes:
Raíz→ cone de implantação nasal entre os
olhos. No ângulo nasofrontal é encontrada a
sutura serreada;
Dorso→ dá o formato do nariz;
Ápice;
Asas do nariz→ na região lateral;
Base→ possui duas aberturas anteriores,
chamadas narinas, separadas pela columela
(cartilagem elástica).
Acidentes e Estruturas Importantes
- Sulco nasogeniano (ou nasolabial)-
localizado lateralmente ao nariz externo.
- Filtro (ou philtrum)- depressão que liga a
columela ao lábio superior. Foi chamada assim
pela sua função de escoamento de secreção
nasal para os lados. Nos homens, tem formato
retangular, já nas mulheres, possui formato
triangular.
- Tem estrutura óssea composta pela
articulação entre os dois nasais e as maxilas,
formando uma estrutura denominada cavidade
piriforme.
Tipos Morfológicos
A) Nariz reto: apresenta ângulo nasofrontal,
dorso reto;
B) Nariz grego: Sem ângulo nasoglabelar;
C) Nariz romano (ou aquilino): dorso convexo,
com implantação em águia;
D) Nariz “do metido”: dorso côncavo;
- Quanto a base do nariz, os tipos
morfológicos são classificados em:
1) LEPTORRINO: Nariz típico da etnia
caucasiana, possui base afilada.
2) MESORRINO: Característico de povos
asiáticos (amarelos), base com formato em
transição de leptorrino para platirrino.
3) PLATIRRINO: Nariz predominante em povos
africanos, possui base chata.
Samara Valentim - Med LII - UNCISAL
3
3. Boca
- Zona vermelha labial - zona de transição
entre pele e mucosa sem glândulas sebáceas ou
sudoríparas.
- É separada da pele pela linha cutâneo mucosa
- Lábios superior e inferior.
- São separados pela rima labial e se unem
pelas comissuras labiais.
- O lábio superior tem o tubérculo labial
superior e a fossa labial superior abaixo dele
- O músculo que constitui é o orbicular da
boca (partes oral e labial).
Acidentes e Estruturas Importantes
- “Arco do cupido”: formado pela união da
linha cutaneomucosa superior com a inferior.
- Ângulo da boca: localizado próximo à
comissura, pode ser externo ou interno.
Composição da Face
1. Partes Ósseas
- Composta por 14 ossos.
- 6 pares (nasais, maxilas, zigomáticos,
conchas nasais inferiores, lacrimais e
palatinos) e 2 ímpares (vômer e mandíbula).
- Esse maciço ósseo está preso por suturas e
tem forma trapezóide.
* A margem supraorbitária é cortante e em casos de
impactos pode comprimir partes moles e gerar um
sangramento interno em torno das pálpebras.
* Sinal do Guaxinim (blefarohematoma): equimose
periorbital bilateral e sugere fratura na placa crivosa
da base do crânio, Caso tenha saída de sangue diluído
pelo nariz é sugerido que seja saída de líquido
cefalorraquidiano do sistema nervoso.
Pilares de Resistência
- O terço médio da face está ligado ao crânio
por pilares.
A) Pilar canino: Tem origem na margem alveolar
do canino superior, sobe a margem lateral da
abertura piriforme, continua-se com o processo
frontal da maxila até o osso frontal.
B) Pilar zigomático: Origem na margem alveolar
do primeiro molar, sobe pela maxila e
bifurca-se no osso zigomático através dos
arcos: temporal do osso zigomático e frontal
do zigomático.
C) Pilar pterigóideo: Tem origem no processo
piramidal do osso palatino e se estende para o
processo pterigóide do osso esfenóide. Carrega
forças dos últimos molares.
Samara Valentim - Med LII - UNCISAL
4
Arcos de União
- Arcos de união são horizontais e unem os
pilares.
A) Arcos supra e infra nasais: ligam os
pilares nasais.
B) Arcos supra e infra orbitais: ligam os
pilares zigomáticos aos caninos.
C) Arcos zigomáticopterigoideos: ligam os
pilares zigomáticos aos pterigóideos.
D) Arcopalatino: arcos de união transversais
no osso palatino. Não é muito resistente.
Fraturas de Le Fort
- Le-fort I: fratura horizontal
- Le-fort II: fratura piramidal
- Le-fort III: disjunção craniofacial
2. Regiões Faciais Superficiais
Região nasal
- Limites: Superior→ sutura nasofrontal;
Inferior→ base do nariz (columela) e filtrum;
Laterais→ sulcos nasogenianos.
- Muito vascularizada, especialmente no septo
nasal (cartilagem + parte óssea).
- Septo nasal= há a anastomose da artéria
etmoidal anterior (ramo da oftálmica) e da
artéria esfenopalatina (ramo da artéria
maxilar), com a artéria palatina maior e a
artéria labial superior (ramo da artéria
facial), formando o plexo de Kiesselbach,
quando lesada, gera a epistaxe.
Região labial
- Limites: Superior→ filtrum + base do nariz;
Inferior→ sulco mentolabial; Laterais→ Sulcos
nasogenianos.
- A presença de pêlos, em mulheres, denuncia
hirsutismo;
- É importante perceber a presença de
mucocele, cânceres e lesões por queilite
angular (infecções viral, hipovitaminose ou
ansiedade).
- Trauma nos lábios, assim como nos
supercílios, produz um ferimento de dentro
para fora. Sujeito a queilites , à herpes
labial, a fissuras no ângulo da boca.
* Fenda labial, antigamente conhecida como lábio
leporino, consiste de uma malformação embrionária que com
frequência é seguida por fenda palatina, formando uma
fenda labiopalatina contínua.
Região mentoniana
- Limites: Superior→ sulco mentolabial;
Inferior→ margem da mandíbula; Laterais→
sulcos nasogenianos.
Samara Valentim - Med LII - UNCISAL
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* A formação de cistos sebáceos na região mentoniana é
comum em homens.
Região geniana
- Limites: Superior→ margem infraorbitária;
Inferior→ margem inferior da mandíbula;
Anterior→ sulcos nasogenianos; Posterior→
margem anterior do músculo masseter.
- Músculo bucinador - permite o ato de soprar,
sendo, portanto, responsável pelo assobiar,
tocar um instrumento e pela sucção.
*Essencial para os RN durante o aleitamento materno e por
isso tem uma camada generosa de tecido adiposo (corpo de
bichat, que se encontra entre o m. masseter e o m.
bucinador), que vai reduzindo com o passar da idade para
evitar o colapso da região geniana.
- É importante pela presença da artéria e veia
faciais e passagem do ducto parotídeo.
- Nervo facial (VII par de nervos cranianos) -
emerge pelo forame estilomastóideo, emite o
nervo auricular posterior (segue
posterossuperior à orelha / inerva m.
auricular posterior e m. occipitofrontal) e
penetra na glândula salivar parótida.
- Forma o plexo intraparotídeo, com dois
troncos (temporofacial e cervicofacial).
- Esses troncos vão dar origem a cinco ramos
terminais do nervo facial:
Ramo temporal: inerva os músculos: auriculares
superior e anterior; ventre frontal do
occipitofrontal; parte superior do orbicular do
olho.
Ramo zigomático: inerva os músculos: parte
inferior do orbicular do olho; outros músculos
inferiores a órbita.
Ramo bucal: inerva os músculos: bucinador; parte
superior do orbicular da boca; fibras inferiores do
levantador do lábio superior.
Ramo marginal da mandíbula: inerva os músculos:
risório; do lábio inferior e do queixo.
Ramo cervical: inerva o m. platisma.
* Nervo corda do tímpano: também é ramo do nervo facial.
É sensitivo e confere sensibilidade aos 2/3 anteriores da
língua (principalmente sensibilidade para o doce e
salgado).
Região masseterina
- Limites: Superior→ arco zigomático;
Inferior→ margem inferior da mandíbula;
Anterior→ margem anterior do masseter;
Posterior→ margem posterior do ramo da
mandíbula.
- Glândula parótida - localizada a nível do
lóbulo auricular, que emite o ducto parotídeo.
* Fístula de ducto parotídeo, há saliva sendo extravasada
para fora da cavidade bucal.
* Parotidite, doença infecciosa causada pelo vírus
Paramyxovirus, há edema nessa região.
* Enfisema tecidual nessa região nos casos de trauma por
queda, em que o indivíduo faz uma inspiração (pelo susto)
antes de cair. O ar internalizado, então, entra pelo
óstio parotídeo, enchendo a região masseterina de ar,
causando o enfisema
* Tétano, o músculo masseter pode estar demasiadamente
contraído, impedindo que o paciente abra a boca (trismo).
- a. carótida externa, que termina como a.
temporal superficial (RAMOS: a. transversa da face;
Samara Valentim - Med LII - UNCISAL
6
ramo frontal; ramo parietal) e artéria maxilar.
* O Distúrbio Temporomandibular (DTM), as manifestações
do enfisema subcutâneo (infiltração de ar no subcutâneo)
e caxumba ocorrem nessa região.
- Nervo facial irá inicialmente emergir do
forame estilomastóideo e irá distribuir seus
ramos profundamente à glândula parótida.
3. Regiões Faciais Profundas
Região bucal
- Limites: Superior→ palato; Inferior→ língua;
Anterior→ rima bucal; Posterior→ istmo das
fauces (arco palatoglosso direito e esquerdo).
- Vestíbulo da boca - entre os dentes e lábios
- Cavidade bucal propriamente dita - com a
língua (músculo gênio-glosso).
- Carúnculas sublinguais - Frênulo
- Úvula - Palato - Mucosa jugal
Região faríngea
- Limites: Nasofaringe→ Da base do crânio até
a ponta da úvula; Orofaringe→ Da ponta da
úvula até a cartilagem epiglótica;
Laringofaringe→ Da cartilagem epiglótica até a
Margem inferior da cartilagem cricóide.
- NASO: óstio faríngeo da tuba auditiva, tórus
tubário e tonsila faríngea.
- ORO: valécula (ponto de engasgo), as
tonsilas palatinas e as tonsilas linguais.
Região infratemporal
- Limites: Anterior→ Maxila; Posterior→
Processo estilóide; Medial→ Lâmina lateral do
processo pterigóide; Lateral→ Ramo da
mandíbula.
- Passa pelo forame oval: ramo mandibular do
trigêmeo, que emite o n. alveolar inferior,
que passa pelo forame mandibular e emerge no
forame mentual, inervando dentes e a pele.
- a. maxilar também irá emitir vários ramos,
entre eles a a. esfenopalatina, a. alveolar
inferior e superior e a. meníngea média, que
passa pelo forame espinhoso e vasculariza as
meninges.
Região pterigopalatina
- Limites: Anterior→ Face posterior do
maxilar; Posterior→ Face anterior da fossa
pterigóide; Medial→ Lâmina vertical do
palatino; Lateral→ Não há.
- 4 comunicações:
1. Forame redondo: comunicação com a cavidade
craniana, por onde passa o nervo maxilar
(segundo ramo do nervo trigêmeo).
2. Fissura pterigomaxilar: comunicação com a
fossa infratemporal, passa o nervo
infraorbital.
3. Fissura orbital inferior: comunicação com a
cavidade orbitária.
4. Forame esfenopalatino: comunicação com a
cavidade nasal, passarão vasos
esfenopalatinos, que vascularizam o septo
nasal.
* Os ramos oftálmico, maxilar e mandibular do
nervo trigêmeo, passarão respectivamente pela
fissura supraorbital, forame redondo e forame
oval.
Tipos de Fácies
- Quando a fácie está alterada, em alguns
casos, é possível associar com alguma
enfermidade (psíquica ou orgânica) em
específico.
Fácie composita→ expressão facial íntegra
Fácie agônica→ expressão facial alterada
✦ FÁCIES ACROMEGÁLICA: há aumento das
Samara Valentim - Med LII - UNCISAL
7
extremidades e é causado pela hiperfunção
hipofisária do adulto.
✦ FÁCIES BASEDOWIANA: há exoftalmia com
aspecto de espanto ou vivacidade. Típico do
hipertireoidismo.
✦ FÁCIES MIXEDEMATOSA: edema, pelos secos e
quebradiços. Característico do hipotireoidismo
e mixedema.
✦ FÁCIES RENAL: palidez, edema palpebral
bilateral. Indica síndrome nefrótica.
✦ FÁCIES CUSHINGÓIDE: rosto em lua cheia,
bochecha vermelha e acne. Observado em quem
faz uso prolongado de corticóides e em quem
tem hipertrofia do córtex das suprarrenais. No
geral, aumento de glicocorticóides.
✦ FÁCIES TETÂNICA: há trismo bucal e riso
sardônico. Presente no tétano.
✦ FÁCIES HIPOCRÁTICA: enoftalmia, batimento
das asas do nariz, típica de doença grave e
estados agônicos.
✦ FÁCIES PARKSONIANA: hipomimia, rubor
facial, “fácie em máscara”. Típica de
Parkinson.
✦ FÁCIES MIASTÊNICA: ptose palpebral
bilateral, aprofundamento de sulcos. Indica
miastenia gravis.
* Quando acompanhada de rubor facial e hálito
característico indica fácies etílica.
✦ FÁCIES LEONINA: hiperqueratose, madarose e
indica hanseníase.
✦ FÁCIES LÚPICA: Manchas bilaterais na face,
eritema malar e indica lúpus eritematoso
sistêmico. * não confundir com o cloasma gravídico
✦ FÁCIES PARALISIA FACIAL: acentuamento do
sulco labial para o lado sadio e das rugas de
expressão para um único lado (em casos de
paralisia facial periférica), impossibilidade
de fechar as pálpebras do lado afetado. Pode
indicar também paralisia central ou do n.
periférico.
Músculos da Face
- CARACTERÍSTICAS: são superficiais, têm
origem óssea e inserção cutânea, no entanto,
alguns podem ter origem e inserção em músculos
próximos e tem inervação motora pelo n. facial
Músculos do Couro Cabeludo
- M. occipitofrontal- m. frontal + m.
occipital, junção pela gálea aponeurótica.
Rugas frontais.
Músculos ao redor dos Olhos
- M. orbicular do olho- parte palpebral (fecha a
pálpebra suavemente - sonolência) + parte orbicular
(fecha a pálpebra com firmeza - dor/ sofrimento)
- M. corrugador do supercílio- encontrado
quando o m. orbicular do olho é ressecado. Leva
o supercíliomedial e inferiormente, para a expressão de
“julgamento/ censura”.
- M. levantador da pálpebra superior- está
acima dos mm. extrínsecos do globo ocular.
Eleva a pálpebra superior, principalmente a parte supra
tarsal.
Samara Valentim - Med LII - UNCISAL
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Músculos ao redor do Nariz
- M. prócero- na raiz do nariz, forma ruga
transversal, diminui o campo visual e expressão de
ameaça.
- M. nasal- sobre o dorso do nariz. Contração
eleva e dilata a narina.
Músculos ao redor da Boca
- M. levantador do lábio superior- eleva e everte
o lábio superior e aprofunda o sulco nasogeniano,
expressando tristeza.
- M. levantador do lábio superior e asa do
nariz- lateral ao m. nasal. Abaixa a asa
lateralmente, dilata a abertura nasal anterior.
- M. levantador do ângulo da boca- posterior
ao m. levantador do lábio superior. Alarga a rima
bucal.
- M. zigomático maior- lateral ao m.
zigomático menor. Eleva a comissura labial, sorrir ou
zombar.
- M. zigomático menor- lateralmente ao m.
levantador do lábio superior. Eleva e everte o
lábio superior e aprofunda o sulco nasogeniano.
- M. risório- no ângulo da boca. Abaixa a
comissura labial bilateralmente para tristeza e riso
sardônico no tétano.
- M. bucinador- mantém o alimento entre as faces
oclusais e fora do vestíbulo da boca. Também
promove o assobio e a sucção.
- M. orbicular do lábio- na região perioral.
Tônus fecha a rima da boca. Já a contração comprime e
protrai os lábios.
- M. abaixador do ângulo da boca- Se insere no
ângulo da boca. Abaixa a comissura labial
bilateralmente para tristeza e riso sardônico no tétano.
- M. abaixador do lábio inferior- Medial ao m.
abaixador do ângulo da boca, inferior ao
orbicular do lábio. Abaixa e everte o lábio
inferior, fazendo “beicinho”.
- M. mentual- Medial ao m. abaixador do lábio
inferior e profundo ao m. abaixador do lábio
inferior. Eleva e protrai o lábio inferior e eleva a
pele do queixo (exprimindo dúvida).
- M. platisma- Se insere na base da mandíbula,
pele da bochecha e do lábio inferior, assim
como no ângulo da boca e orbicular do lábio.
Abaixa a mandíbula (contra resistência), tensiona a pele
da região inferior da face e do pescoço (exprime tensão e
estresse).
Vascularização
1. Veias
- Veia facial: principal vaso que drena a
face. Ela drena para a veia jugular interna
mas pode também pode drenar em direção à veia
angular.
Veia facial→ Veia angular→ Veias: Supratroclear
(medial) e Supraorbital (lateral)→ Veia oftálmica→
Seio cavernoso
- TRÍGONO PERIGOSO DA FACE - entre os sulcos
nasogenianos e a rima oral. Por causa da drenagem
pela v. facial e tributárias uma pústula pode
Samara Valentim - Med LII - UNCISAL
9
se disseminar e gerar meningoencefalite.
2. Artérias
- A principal é a a. facial (ramo da a.
carótida externa) que emite ramos faciais (aa.
labiais superior e inferior, a. nasal lateral
e a. angular) e cervicais (Rr. glandulares,
palatinos, tonsilares e submentuais).
* Necrose: quando toxinas são inoculadas e afetam
estruturas como a a. nasal lateral pode gerar extensa
necrose das estruturas superficiais e evoluir com perda
funcional.
- Quando passa pela incisura mandibular a a.
facial percorre a face e emite seus ramos
faciais.
- A a. angular sofre anastomoses com ramos da
a. oftálmica (ramo da carótida interna).
- A a. cervical transversa vasculariza a
região anterior do pavilhão auricular, é
emitida a nível terminal da carótida externa.
- A. maxilar é o ramo mais profundo da
carótida e irriga as estruturas profundas.
Inervação
- A inervação motora é feita pelo nervo
facial. Ele sai do crânio pelo forame
estilomastóideo e começa a sua divisão dentro
da glândula parótida.
- Esse nervo dá origem a dois troncos:
cervicofacial e temporofacial. Tem como ramos:
temporal, zigomático, bucal, marginal da
mandíbula e cervical.
- Através de suas fibras parassimpáticas
controla a secreção das glândulas lacrimais e
salivares.
- A inervação motora dos músculos da
mastigação não é feita pelo n. facial e sim
pelo n. trigêmeo.
- A inervação sensitiva é feita pelo n.
trigêmeo (oftálmico, maxilar, mandibular)
- OFTÁLMICO: inerva região frontal e o dorso
do nariz;
- MAXILAR: inerva a asa do nariz, região
geniana e labial superior;
- MANDIBULAR: inerva região masseterina,
labial inferior e mentual;
- O n. facial através do nervo da corda do
tímpano, irá oferecer sensibilidade ao
pavilhão auricular e irá penetrar junto ao
mandibular na região do forame mandibular,
inervando os ⅔ anteriores da língua
sensitivamente.
Samara Valentim - Med LII - UNCISAL

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