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Tabelas de Antibióticos

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Antibióticos
	Grupo
	Classe
	Subclassificação de Penicilina
	Representantes
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	Beta-lactâmicos
	Penicilinas
Uso em:
- Infecções pneumocócicas
- Meningite pneumocócica
- Endocardite
- Trato urinário 
- Trato respiratório - sinusite, otite,
faringite, pneumonia
- Abscesso
- Celulite
	- Penicilinas naturais
	Penicilinas G
(K+ ou Na+) – IM, IV
	Gram positivos:
Cocos Gram + e Streptococcus sp.
	- A penicilina se liga a receptores PBP (proteínas carreadoras) e inibe a transpeptidação do peptídeoglicano. Assim, o conteúdo interno da bactéria extravasa. Ou seja, vai inibir a síntese da parede celular.
- Ainda ativa enzimas autolíticas da parede celular que fazem a lise dessa parede celular bacteriana.
	Reações alérgicas:
- Choque Anafilático 
- Doença do soro
- Dermatite de contato
- Erupções na Pele
Reações Gastro-Intestinais:
- Diarreia (ampicilina)
- Enterocolite
Reações Hematológicas:
- Neutropenia (diminuição do nº de neutrófilos)
- Disfunção Plaquetária
Reação Renal:
- Nefrite Intersticial (Meticiclina)
Outras reações:
- Febre
- Lesões orais
Altas doses:
- Irritação e excitabilidade do SNC
Efeitos locais de aplicação:
- Induração e dor local
Tromboflebite
	1) Produção de β-lactamases
2) Sítios de ligação modificados (PBP)
3) Redução da permeabilidade da membrana plasmática (membrana externa das Gram -)
4) Bomba de Efluxo (plasmídios)
	Diluir em SF (20 – 50 ml correr em 20 min)
	
	
	
	*Penicilinas G benzatina (absorção + lenta) - IM
	
	
	
	
	Homogeneizar antes da adminis.
	
	
	
	Penicilinas G procaína (absorção + lenta) - IM
	
	
	
	
	Adm. IM profunda e homogeneizar
	
	
	
	Penicilinas V - VO
	
	
	
	
	Penicilina oral (administrar longe das refeições)
	
	
	- Penicilinas penicilinases resistentes (têm substâncias resistentes às β-lactamases)
	Metilcilina – IM, IV
	Cocos Gram + e Staphylococcus aureus
	
	
	
	
	
	
	
	Nafcilina – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	
	Cloxacilina – VO
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dicloxacilina – VO
	
	
	
	
	
	
	
	
	*Oxacilina – VO, IM
	
	
	
	
	
	
	
	- Penicilinas de espectro aumentado
	*Ampicilina – VO, IM, IV
	Gram+, Gram-, Streptococcus sp., Haemophilus influenzae, Proteus mirabilis 
	
	
	
	Quando adm. EV, diluir em água destilada ou SF (20 – 50 ml correr em 5 min)
	
	
	
	*Amoxilina – VO
	
	
	
	
	Adm. em VO, longe das refeições
	
	
	- Penicilinas de espectro extenso
(resumo em outra tabela)
	Carbenicilina – IV
	Gram negativas:
- Pseudomonas,
Enterobacter, Proteus sp., Klebsiella e outras
	
	
	
	
	
	
	
	Indanilcarbenicilina - VO
	
	
	
	
	
	
	
	
	*Ticarcilina – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	
	Mezlocilina
	
	
	
	
	
	
	
	
	*Piperacilina - IM, IV
	
	
	
	
	
	
Grupo
	Classe
	Subclassificação
	Representantes
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	Beta-lactâmicos
	Cefalosporinas
(quanto menor a geração mais fracos esses medicamentos são porque foram os primeiros a serem criados)
	1ª geração
Uso em:
- Infecções do trato urinário;
- Pequenas lesões estafilocócicas;
- Celulites ou abscessos de tecido
mole
	*Cefazolina (Kefazol) – IM, IV
	Cocos G+, Streptococcus, Staphylococcus e bactérias anaeróbias (que não precisam de oxigênio para serem viáveis).
	Mesmo das penicilinas: inibe a síntese da parede celular.
Mais estáveis a β-lactamase e maior espectro.
	- Alergia:
Mancha mácula-papular
- Gastrintestinal:
Diarreia e Enterocolite
- Alterações na coagulação:
Hipoprotrombinemia (é a diminuição temporária da quantidade de protrombina na corrente sanguínea que prejudica a coagulação sanguínea).
	Mesmo das penicilinas.
	Medicamentos via oral, administrar longe das refeições
	
	
	
	Cefalotina (Keflin) – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	
	*Cefalexina (Keflex) – VO
	
	
	
	
	
	
	
	2ª geração
Uso em:
- Infecções do trato respiratório inferior como
otite, sinusite, dos tecidos moles;
- Infecções urinárias.
	Cefuroxima (Zinacef) – IM, IV
	Atinge um maior número de microrganismos.
Escherichia coli, Proteus sp., Haemophilus influenzae, Bacteroides fragilis e outros Gram -
	
	
	
	
	
	
	
	*Cefaclor (Ceclor) – VO
	
	
	
	
	
	
	
	
	*Cefoxitina (Mefoxin) – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	
	Cefotetana (Cefotan) – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	3ª geração
Uso em:
- Infecções graves - Sepse
	Cefotaxima (Claforan) – IM, IV
	Age contra Gram positiva e Gram negativas.
Enterobacteriaceae, Serratia, Staphylococcus, Streptococcus e Pseudomonas aeruginosa.
	
	
	
	
	
	
	
	*Ceftriaxona – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ceftazidima (Fortaz) – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	
	Cefoperazona – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	4ª geração
Uso em:
Semelhante aos agentes de
terceira geração, porém, mais resistentes à hidrolise dos beta lactamases cromossomais.
	*Cefepima (Maxcef) – IM, IV
	Enterobacteriaceae (família de bactéria Gram negativas como Salmonella, Proteus, E. coli, Klebsiella, Enterobacter e outras) Serratia, Staphylococcus, Streptococcus e Pseudomonas aeruginosa.
	
	
	
	
	
	
	
	Cefpiroma - IV
	
	
	
	
	
	
Grupo
	Classe
	Representantes
	Uso Clínicos
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	
Beta-lactâmicos
	Carbapenes 
	Imipenem (Tienam) - IV
	Infecções:
- Urinárias
- Trato Respiratório Inferior
- Intra-abdominais e ginecológicas
- Cutâneas, tecidos moles, ósseo e articulações
- Polimicrobianas graves
Uso hospitalar.
	Gram + e Gram -:
Serratia, Staphylococcus; Enterobacteriaceae
	Mesmo das penicilinas: inibe a síntese da parede celular.
	Alergia: Mancha mácula-papular
Gastrintestinal:
- Náuseas e diarreia
- Enterocolite
Sistema Nervoso Central:
- Convulsões (Imipenem)
Gastrintestinal:
Diarreia e Enterocolite
	Mesmo das penicilinas.
	Medicamentos via oral, administrar longe das refeições
	
	
	*Meropenem (Meronem) - IV
	
	
	
	
	
	
	
	
	*Ertapenem - IV
	
	
	
	
	
	
	
	Monobactâmicos
	*Aztreonam (Azactam) – IV
	Pacientes alérgicos à penicilina e cefalosporina
Infecções:
- Infecções Urinárias
- Pneumonias
- Intra-abdominais 
- Ginecológicas
- Pele
	Resistentes à maioria das β-lactamases.
Mesmo uso das penicilinas e cefalosporinas
	Mesmo das penicilinas: inibe a síntese da parede celular.
	Gastrintestinal:
- Diarreia e Enterocolite
Reações de hipersensibilidade
	Mesmo das penicilinas.
	Medicamentos via oral, administrar longe das refeições
*importantes
	
Grupo
	Classe
	Representantes
	Uso Clínicos
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	Beta-lactâmicos
	Inibidores de β-lactamase
	*Amoxicilina (PEA) + ácido clavulânico - VO
	Usados associados a penicilinas de espectro aumentado e penicilinas de amplo espectro para aumentar sua potência (resistir às β-lactamases).
	- Sinusite complicada
- Otite
- Infecções cutâneas e mordeduras
	Mesmo das penicilinas: inibe a síntese da parede celular.
	- Gastrintestinal:
Diarreia e Enterocolite
	Mesmo das penicilinas.
	Medicamentos via oral, administrar longe das refeições
	
	
	*Ampicilina (PEA) + sulbactam - IV
	
	- Infecções dos tratos respiratório e geniturinário
- Infecções abdominais, pélvicas e
polimicrobianas de tecidos moles
	
	
	
	
	
	
	*Ticarcilina (PEE) + ácido clavulânico - IV
	
	
	
	
	
	
	
	
	*Piperacilina (PEE) + tazobactam - IV
	
	- Infecções intra-abdominais e ginecológicas, tecidos moles complicados
	
	
	
	
*Importantes
	
Grupo
	Representantes
	Uso Clínicos
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	Aminoglicosídeos
	Estreptomicina – IM, IV
	Usados em infecções graves
	Age contra Gram negativas aeróbias
	Age inibindo a síntese de proteínas da bactéria
Que pode causar:
- Lesão da membrana citoplasmática
- Síntese de proteínas anômalas. Porque o AG se liga a porção 30S do ribossomo bacteriano que não consegue mais fazer a leitura eficaz resultando na síntese de proteínas disfuncionais.
Eles têm ação bactericida
A associação com drogas que inibem a parede celular ↑ penetração do aminoglicosídeo na célula bacteriana↓ pH e condições anaeróbicas ↓ penetração do aminoglicosídeo na célula bacteriana, pois ele depende de oxigênio para ser transportado do meio externo para o meio interno da membrana externa da bactéria.
Atravessam a placenta e não atravessam a barreira hematoencefálica.
	Ototoxicidade
Lesão Vestibular causando vertigem, ataxia, perda de equilíbrio
(Estreptomicina e Gentamicina) 
Lesão Coclear causando surdez 
(neomicina e amicacina)
Nefrotoxicidade
(estreptomicina e gentamicina)
Fatores que ↑ o risco de nefrotoxicidade são idade avançada, doença renal prévia, faz hemodiálise, tá em desidratação ou faz uso de fármacos q tbm causam como diuréticos de alça, Cefalosporinas, Cisplatina, Anfotericina B.
Nefrotoxicidade por
bloqueio Neuromuscular
(Neomicina)
Outros efeitos comuns aos antibióticos: 
Rash cutâneo, febre, náuseas/vômitos
	1) Inativação por enzimas bacterianas (a netilmicina e Amicacina são menos vulneráveis a esse tipo de enzima)
2) Diminuição do acúmulo de aminoglicosídeo, pois há o fechamento dos poros da parede celular (dica usar um medicamento de inibição da síntese da parede como as penicilinas)
3) Alteração da afinidade com o ribossomo (30S)
	Não se mistura a outros antibióticos no mesmo equipo ou no mesmo frasco pelo risco de incompatibilidade medicamentosa
Fármacos com potencial nefrotóxico: Anfotericina, cefalosporinas, enflurano, metoxiflurano, vancomicina – podem aumentar o risco de nefrotoxicidade
Diuréticos da alça: 
Pode aumentar o risco de toxicidade auditiva 
Bloqueadores neuromusculares:
Pode aumentar o efeito desses agentes
Antibióticos polipeptídicos:
Pode aumentar o risco de paralisia respiratória e disfunção renal. 
Não juntar com β-lactâmicos (especialmente ticarcilina e carbenicilina) em soluções EV.
	
	*Gentamicina (Garamicina, Gentaplus) – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	*Tobramicina (Tobramina) – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	*Amicacina (Bactomicin, Novamin) – IM, IV
	
	
	
	
	
	
	
	Neomicina – Uso tópico ou oral
	
	
	
	
	
	
	
	Canamicina – Uso tópico ou oral
	
	
	
	
	
	
	
Grupo
	Subgrupos
	Representantes
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	
Quinolonas
	Grupo I
	*Norfloxacina
	Enterobacteriaceae,
Staphylococci (MRSA), Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Pseudomonas aeruginosa
	As Quinolonas agem impedindo a replicação e a transcrição do DNA da bactéria através da inativação da topoisomerase II e IV
Eliminação renal
	TGI (3-13%): anorexia, náusea, vômitos
SNC (0,9-7,4%): cefaleia e tonturas
Pele (0,9-2,2%): manchas e fototoxicidade (UV)
Artropatia: erosão da cartilagem
Leucopenia e eosinofilia (<1%)
Aumento de transaminases (1-3%)
Temafloxacina, trovafloxacina – hepatoxicidade
Grepafloxacina, Trovafloxacina – alteração do sabor
tonturas
Sparfloxacina, Moxifloxacina, Grepafloxacina - ↑ intervalo QT no ECG
	Esse medicamento é sensível a esse tipo de resistência: Alteração da
DNA-girase (topoisomerase)
	
	
	Grupo II
	*Ciprofloxacina - VO
	↑ ↑ G- e boa ação contra G+
Chlamydia, Mycoplasma, Legionella, Brucella e Mycobacterium (tuberculoses)
Ofloxacina e Ciprofloxacina: Enterobacteriaceae,
Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Pseudomonas aeruginosa
	
	
	Esse medicamento é sensível a esse tipo de resistência: Alteração da
DNA-girase (topoisomerase)
	
	
	
	Levofloxacina
	
	
	
	
	
	
	
	Ofloxacina - VO
	
	
	
	Esse medicamento é sensível a esse tipo de resistência: Alteração da
DNA-girase (topoisomerase)
	
	
	Grupo III
	Sparfloxacina - VO
	↑ G +, boa ação G -, bactérias atípicas e micobactérias
	
	
	
	
	
	
	Gatifloxacina
	
	
	
	
	
	
	
	Clinafloxacina
	
	
	
	
	
	
	Grupo IV
	Moxifloxacina
	↑ ↑ G +, boa ação G - e anaeróbios
	
	
	
	
	
	
	Trovafloxacina - VO
	
	
	
	
	
	
	
	Lomefloxacina
	Pseudomonas aeruginosa, Enterobacteriaceae
	
	
	Esse medicamento é sensível a esse tipo de resistência: Redução na
permeabilidade
	
	
	
	Ácido Nalidíxico
	
	
	
	
	
	
	
	Fleroxacina
	
	
	
	
	
	
	
	Pefloxacina
	
	
	
	
	
	
Grupo
	Representantes
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	Macrolídeos
	Eritromicina
	Inibe Mycoplasma, Chlamydia e Legionella
Inibe microrganismos gram-positivos
	Bacteriostático
Inibe a síntese proteica da porção 50S do ribossomo. Assim, não ocorre a leitura da cadeia de polipeptídio e consequentemente não ocorre a formação de proteínas.
Compete com o cloranfenicol e clindamicina
Destruição no suco gástrico
Absorção no intestino delgado
Excreção biliar, excreção renal
	Em todos:
1) Superinfecção em caso de bactérias resistentes como
S. aureus e C. difficile
 
2) Sintomas Gastrintestinais como dor epigástrica, náuseas e diarreia
3) Reação de hipersensibilidade que resulte em colestase hepática no caso do uso de estolato.
4) Reações adversas com claritromicina e azitromicina são mais raras.
5) Tromboflebite pode ocorrer com o uso i.v. de eritromicina.
	1) Diminuição do acúmulo de macrolídeos.
2) Alteração da afinidade com o ribossomo.
3) Inativação por hidrolases.
	
	
	Azitromicina
	
	
	
	
	
	
	Claritromicina
	
	
	
	
	
	
Grupo
	Representantes
	Propriedades Farmacológicas e farmacocinética
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	Glicopeptídios
	Vancomicina (Vancocina)
	Não absorvível via oral, uso IV, hospitalar.
Níveis terapêuticos: líquido pericárdio, pleural, sinovial e ascítico, no fígado, pulmões, coração, aorta, interior de abscessos, ossos, urina e pouca em bile.
Meia vida 6 a 8 hs = 12/12hs
Eliminação renal e mínima biliar
Não é metabolizada porque é uma molécula grande e polar
Necessário um ajuste da dose para não comprometer fígado e rins
E atravessa a barreira placentária
	Cocos e bacilos gram +
sendo tanto aeróbios e anaeróbios.
Estreptococos (Penicilina Resistentes),
Enterococos (Ampicilina Resistentes),
Estafilococos (MRSA) meticilina resistentes.
	Tem moléculas grandes assim não ultrapassa as porinas na membrana externa das bactérias Gram -.
Bactericida.
Seu principal modo de ação é através da inibição da síntese da parede celular: No processo de replicação celular da bactéria, ela vai se dividindo formando duas bactérias. O antibiótico entra através da parede celular e começa a fazer efeito ativando enzimas autolíticas que impedem a divisão celular e ocasiona a lise osmótica da bactéria.
	Dor local, flebite, febre, calafrios, formigamento
TGI: Colite, Náuseas, diarreias
Hipotensão
Quando colocada para correr em menos de 60 minutos pode resultar na Síndrome do homem vermelho: histamina angioedema, prurido, eritema, congestão, e raramente choque e Síndrome de Stevens-johnson.
•Erupções cutâneas – 5%
• Leucopenia e eosinofilia
• Nefrotoxicidade
• Otoxicicidade (No ouvido) – doses altas
	1) Produção de β-lactamases (enzimas inativadoras)
2) Sítios de ligação modificados (PBP)
3) Redução da permeabilidade da membrana plasmática
4) Bomba de Efluxo (plasmídeos)
	Contra -indicações/ Precauções:
• Gravidez e lactação
• Hipersensibilidade
• Cautela em portadores de IR e IH
Risco de formações de cristais e embolia - Homogeneizar antes de administrar
Risco de tromboflebite, Necrose - Homogeneizar antes da administração,
alterar locais de administração,
não administrar IM,
diluição adequada, 
observar acesso venoso.
Hipotensão, Síndrome do Homem vermelho - Administrar lentamente (60 min)
Nefrotoxicidade - Monitorizar função Renal (diurese e exames)
Risco de Reações adversas graves - Parar medicação
	
	Teicoplanina (Targocid)
	
	
	
	
	
	
	
Grupo
	Representantes
	Propriedades Farmacológicas e farmacocinética
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	Tetraciclinas
	Aureomicina (atual clortetraciclina)
	Absorção por via oral incompleta com absorção da mino > doxi >> tetra e oxitetraciclina
Melhor absorção no estômago e na parte superior do intestino delgado.
Boa difusão por tecidos e secreções
Nãoé boa para infecções no SNC, pois não alcançam altas concentrações no líquor
Atravessa a barreira placentária
Afinidade por áreas calcáreas causando manchas no dente
Metabolismo hepático
Excreção renal e biliar
Doxiciclina está sendo usada no tratamento do Parkinson
	G+ e G-, alguns protozoários e alguns fungos
	1) Entrada por transporte ativo na bactéria
2) Inibição da síntese proteica (Efeito bacteriostático) – se ligando a porção 30S da mesma forma que os aminoglicosídeos
3) Ação quelante iônica (bactericida em ↑ doses) ex.: Mg+2 – se liga a íons
	Hipersensibilidade
Intolerância gastrointestinal
Dor pela administração IM
Superinfecções como a colite pseudomembranosa causada pela atuação de bactérias do TGI
Minociclina → toxicidade vestibular
Toxicidade para: fígado, rins, tecido hematopoético, Feto (contra indicada gestantes)
	Resistência bastante difundida: alterações 
genéticas herdadas ou adquiridas
1) Bomba de Efluxo (plasmídeos)
2) Proteínas protetoras do ribossomo que impedem a ligação do antibiótico com a porção 30S do ribossomo
3) Inativação enzimática através de enzimas
	Diuréticos potencializam efeitos tóxicos das tetraciclinas
Quelação de íons di e trivalentes – inativação de íons
Tetraciclinas potencializam efeitos dos 
antidiabéticos orais e anticoagulantes orais
Podem interferir com os efeitos de drogas anticoncepcionais em tratamento acima de 14 dias porque as bactérias que ajudam no processo de absorção desse anticoncepcional morrem durante o tratamento com o antibiótico.
Contraindicado para 
gestantes, menores de 8 anos com infecções comuns.
	
	Terramicina (atual oxitetraciclina) – 1ª geração, naturais
	
	
	
	
	
	
	
	Tetraciclina (cloridrato e fosfato) – 1ª geração, naturais
	
	
	
	
	
	
	
	Doxiciclina – 2ª geração, semissintéticas
	
	
	
	
	
	
	
	Minociclina – 2ª geração, semissintéticas
	
	
	
	
	
	
	
	Teixobactin
(novo antibiótico que impede que as bactérias de estafilococos e da tuberculose gerem resistência e matam-nas) 
	
	
	
	
	
	
Tuberculose e Tuberculostáticos
História
A tuberculose é causada pelo Mycobacterium Tuberculosis também conhecido como bacilo de Koch. Ela foi conhecida como Peste Branca durante o século XIX. As pessoas acometidas pela doença eram internadas em sanatórios e não tinham um bom prognóstico. A doença era tida como a doença romântica e o acometimento pela doença era ligado a hábitos desregrados e boêmios. Em meados do século XX foi criada a BCG e começam a surgir várias tentativas de se desenvolver um tratamento contra a doença. Eram usadas várias técnicas na tentativa da cura como infusões, sangrias e pneumotórax onde se colabava um pulmão na tentativa de fazê-lo descansar para se curar das lesões, mas todos sem muita eficácia. Os primeiros tratamentos que surtiram algum efeito foram a sulfanilamida e mais tarde a estreptomicina.
Tipos de Tuberculose
A tuberculose pode ser a pulmonar caracterizada por lesões caseosas chamadas de granulomas. Esses granulomas encerram os bacilos, mas podem romper-se e espalhá-los pela corrente sanguínea. Ao atingir a corrente sanguínea, esses bacilos colonizam outros órgãos como meninges, laringe, ossos, pleura, coluna vertebral e rins, o que caracteriza a tuberculose extrapulmonar. O contato com uma pessoa doente também pode acarretar no desenvolvimento de tuberculose na sua forma latente, onde a pessoa está infectada, mas por possuir um sistema imunológico eficaz funcionante não desenvolve a doença que virá a se manifestar somente quando em situações que debilitem o sistema imunológico como por exemplo em situações de estresse ou má alimentação.
Transmissão
A transmissão da tuberculose se dá por aerossóis, ou seja, partículas suspensas no ar com tamanho menor que 5µm de diâmetro. A probabilidade de transmissão varia de acordo com a contagiosidade do doente bacilífero que é a fonte da transmissão, ou seja, depende da taxa de bacilos expirados pelo doente que decai com o tempo de tratamento; de acordo com o ambiente onde a exposição ocorre (a contagiosidade aumenta se em ambientes fechados e pouco arejados); e, duração da exposição (quanto maior a exposição, maior será a probabilidade de transmissão). 
Durante a exposição o paciente sadio entra em contato com o doente e inspira as partículas de aerossóis contendo o bacilo levando este pelo trato respiratório para o pulmão. O sistema imunológico reconhece o invasor e responde fazendo com que macrófagos englobem o bacilo e estimulando a liberação de fatores inflamatórios (interleucinas) e desencadeando a ativação da cascata de inflamação no local. Os bacilos se multiplicam dentro dos macrófagos que morrem e liberam mais bacilos que atacam outras células. Ocorre o acúmulo de células inflamatórias e de fibrina resultando na formação de granulomas que encerram a fonte da infecção. O rompimento desses bacilos pode resultar em outros tipos de tuberculose e na reinfecção.
Diagnóstico
O diagnóstico da tuberculose se dá na observação de sintomas no exame físico: como tosse com expectoração por 3 semanas ou mais, adinamia (cansaço), emagrecimento,
sudorese por mais de 2 semanas, febre vespertina (ao final da tarde), pneumonia que não melhora após uso de antibióticos para germes comuns. Na ausculta: estertores e roncos. Em exame complementar: raio x de tórax com cavitações, nódulos e derrame pleural; teste de sensibilidade tuberculínico (antibiograma, PPD) reativo com halo espesso e diâmetro maior do que 5mm. Um detalhe no exame de PPD está para o tempo de vacinação, quanto mais recente a vacinação melhor a resposta imunogênica assim, maior a formação do halo. Então, crianças que se vacinaram com a BCG a menos de dois anos, o halo desenvolvido no teste tuberculínico será de 10mm para infectados.
Tratamento
O tratamento profilático e para Tuberculose Latente pode ser feito com isoniazida de 5 a 10mg/kg/dia com máximo de 300mg/dia por no mínimo 6 meses.
Tratamento para todas as outras formas de tuberculose para infectados ou não pelo HIV menos a meningoencefalite é longo (6 meses) e com muitos efeitos adversos por isso muitas pessoas não conseguem completá-lo com sucesso. O medicamento possui todos os princípios ativos em um só comprimido e sua composição e posologia varia de acordo com a fase do tratamento. A administração do medicamento deve ser feita em jejum pela manhã para evitar sua interação com alimentos e minimizar os efeitos. A primeira fase é a intensiva (isoniazida, rifampicina, etambutol, pirazinamida) que compreende 2 meses e onde cada fármaco possui um mecanismo de ação diferente que dificulta para a bactéria entender como está sendo atacada, isso minimiza as possibilidades de desenvolver resistência. O uso de muitos fármacos também reduz o tempo de tratamento e diminui a recidiva. A segunda fase é a de manutenção e compreende 4 meses, onde os medicamentos escolhidos são isoniazida e rifampicina, pois esses dois fármacos são os que possuem menor chance de a bactéria desenvolver resistência. Se o paciente abandonar o tratamento antes de completar o primeiro mês, então deve-se fazer o tratamento completo do início novamente. Ao final de dois meses a possibilidade de resistência é identificada normalmente quando a baciloscopia dá positiva, então recomenda-se fazer a identificação de resistência aos fármacos pelo Teste de Sensibilidade para que esses sejam substituídos se necessário. Cultura, identificação e Teste de Sensibilidade também são feitos em casos de retratamento.
Efeitos adversos do Tratamento
Tuberculostáticos
	
Grupo
	Representantes
	Propriedades Farmacológicas e farmacocinética
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	Tuberculostáticos
	Rifampicina – VO, IM
	Local de ação: cavidades, intracelular em pH ácido e lesões caseosas
LCR: 50% da conc. do plasma
Metabolizado no fígado
Excreção biliar
	Mycobacterium Tuberculosis que é um bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) que não cora na técnica do Gram (corado na técnica de Ziehl-Neelsen)
	Inibe a síntesede DNA: Liga-se com a subunidade beta da RNA-polimerase dependente de DNA
	Hepatotóxico 
Reações de hipersensibilidade: Febre, erupções de pele
Gastrintestinal:
Náuseas e vômitos
Coloração alaranjada dos líquidos corporais
Interação com hipoglicemiantes orais e anticoncepcionais causando má absorção
	1) Baixa probabilidade de desenvolvimento de resistência
2) Bacilos modificam a RNA polimerase (assim ela deixa de ser reconhecida pelo antibiótico).
 
3) Alteração da permeabilidade da parede celular.
	Interação com alimentos
Usar outros métodos contraceptivos que não o anticoncepcional
Interação com hipoglicemiantes
Posologia: 10-20mg/kg/dia
Máx: 600mg/dia
	
	Isoniazida – VO, IM
	Local de ação: cavidades, intracelular em pH ácido e lesões caseosas
Metabolizado no fígado
Dependendo da raça a metabolização é diferente: egipcianos > caucasianos > orientais > esquimós
Compete com a Vit. B6 na absorção
	
	Inibe a síntese da parede:
Pro-droga ativada pela catalase-peroxidase (KatG). Inibe a síntese do ácido micólico (complexo com a proteína acil transportadora, AcpM, e a proteína carreadora beta-ketoacil sintetase, KasA).
	
	1) Média probabilidade de desenvolvimento de resistência
2) Deletam gene que produz a enzima catalase -peroxidase (enzima que converte o antibiótico de pro-droga para droga).
3) Redução da permeabilidade da parede celular à droga.
	Interação com alimentos
Posologia:
5-10mg/kg/dia
Máx: 30mg/dia
	
Grupo
	Representantes
	Propriedades Farmacológicas e farmacocinética
	Gram + / Gram -
	Mecanismo de Ação
	Efeitos Colaterais
	Mecanismo de Resistência
	Interações e Cuidados
	Tuberculostáticos
	Etambutol – VO
	Local de ação: cavidades
É excretado inalterado pelos rins.
	Mycobacterium Tuberculosis que é um bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) que não cora na técnica do Gram (corado na técnica de Ziehl-Neelsen)
	Inibe a síntese da parede de peptídeoglicano: Inibe a enzima arabinosil transferase (embCAB operon) envolvida na polimerização da parede celular (Altera a síntese do arabinogalactano)
Bacteriostático
	Neuropatia - neurite retrobulbar
Diminui acuidade visual e visão colorida que leva a cegueira
Hiperuricemia (acúmulo de ácido úrico) que resulta em artrite gotosa
	Média probabilidade de desenvolvimento de resistência
	Interação com alimentos
	
	Pirazinamida – VO
	Local de ação: intracelular em pH ácido (onde tem sua atividade máxima) e lesões caseosas
Excreção renal
	
	Interfere na produção de energia pelo Ciclo de Krebs: Pro-droga ativada pela pirazinamidase (pncA), ácido pirazinóico, baixa o pH e interfere na síntese de NAD e FAD, ác. graxos e precursores.
	Hepatotoxicidade (Aumento de TGO e TGP significa danos no fígado, indica o aumento das transaminases, enzimas produzidas nos hepatócitos)
Hiperuricemia (acúmulo de ácido úrico) que resulta em artrite gotosa
Fotosensibilidade
Rash cutâneo (reação de hipersensibilidade, manchas avermelhadas na pele)
	Média probabilidade de desenvolvimento de resistência
	Interação com alimentos
	
	Estreptomicina
	Primeiros tratamentos contra a Tb.
	
	
	
	1) Média probabilidade de desenvolvimento de resistência
2) Mutações em genes que impedem que a Estreptomicina bloqueie a síntese de proteínas no ribossomo do bacilo.

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