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Teste 3 Fundamentos Sociológicos e Antropológicos da Educação

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Teste 3
Para Santos (2011), “a libertação das nossas defesas torna-nos capazes de ser receptivos a ouvir os outros e aceitá-los, compreendendo o modo como vivem. O conhecimento do outro representa um momento que despoleta a sua aceitação e respeito.”. Entretanto, quando há a ocorrência de um atentado aos Direitos Humanos por meio de violências diversas, a escola deve:
A resposta correta é: Compreender a importância do desenvolvimento de projeto educacional, específico com o objetivo de mitigar este tipo de violência dentro e fora de seus muros.
Quando a escola marginaliza certos comportamentos e reitera as suas exclusões, como no caso de alunas/os subversivas/os, a própria escola está compactuando com a exclusão por meio da produção do fracasso escolar. Comumente vemos alunas/os que são transferidos sistematicamente de escolas em virtude de comportamentos subversivos, o que corrobora para que estas pessoas não criem vínculos com a unidade escolar, discentes e docentes. Quanto a produção do fracasso escolar, pode-se afirmar:
A resposta correta é: Serve para reiterar os lugares e os não-lugares que os de corpos têm na escola com o objetivo de que discentes saibam que se mantiverem aquele determinado comportamento, estarão sujeitos/as a fracassarem na escola.
Para o Prof. Dr. Marcos Garcia, em seu artigo Homofobia e heterossexismo nas escolas: discussão da produção científica no Brasil e no mundo, os “comportamentos associados ao bullying estão intrinsecamente ligados a relações sociais de poder e controle.”. Sendo assim, por que é necessário repensar a utilização da terminologia bullying?
A resposta correta é: Pelo fato de que esta terminologia pode silenciar e invisibilizar as violências ocorridas dentro da escola, sendo necessário nomea-las para que se possa criar projetos educacionais voltamos exclusivamente para mitigar a sua prática.
Para Maví Consuelo Silva e Olenir Maria Mendes, em publicação sobre as marcas do machismo no cotidiano escolar, “As situações que ocorrem na escola entre meninos e meninas, homens e mulheres, revelam possíveis opressões que acontecem através de gestos, movimentos e palavras. Essa dinâmica se torna tão natural que passa a constituir os jeitos de ser menina ou de ser menino, homem ou mulher, delimitando espaços e designando o comportamento ideal e esperado. (id. Ibidem: 92). A esse respeito, recomenda-se:
A resposta correta é: Sempre olhar de forma crítica os comportamentos compreendidos como normais com o objetivo de problematizar as construções sociais reiteradas por diversos discursos, com o objetivo de mitigar possíveis desigualdades e opressões.
Para Rogério Diniz Junqueira, em seu artigo sobre o currículo heteronormativo e cotidiano escolar homofóbico, “ escola é um espaço obstinado na produção, reprodução e atualização dos parâmetros da heteronormatividade. Esta se refere a um conjunto de disposições (discursos, valores, práticas etc.) por meio dos quais a heterossexualidade é instituída e vivenciada como única possibilidade legítima de expressão sexual e de gênero [...] A heteronormatividade está na ordem das coisas, no cerne das concepções curriculares, e a escola faz de tudo para reafirmar e garantir o êxito dos processos de heterossexualização compulsória e de incorporação das normas de gênero” (id. Ibidem: 212). Para tanto, reconhece-se que:
A resposta correta é: A heteronormatividade acaba por criar corpos que sejam obrigatoriamente a performatizar identidades compreendidas como a correta (menino joga bola e menina brinca de boneca).
As violências escolares, popularmente conhecidas como bullying, estão inseridas nas escolas brasileiras e muitas vezes naturalizadas como brincadeiras ou “algo que faz parte do processo de amadurecimento juvenil”. Com o objetivo de mitigar a sua existência, recomenda-se à escola:
A resposta correta é: Criar projetos educacionais, com participação discente, para que fomente o respeito às diferenças e se debate os motivos para que tais discriminações ocorram em sala de aula com o objetivo de mostrar que são construções sociais que violentam aquele que sofre perante a ocorrência delas.
O empoderamento individual é uma forma de fazer com que os sujeitos tenham orgulho de sua identidade, de ser quem são e de suas histórias sociofamiliares. Já a empatia coletiva é uma possibilidade de fazer com que todas/os da sala de aula compreendam que são diferentes entre si e necessitam do respeito para que vivam em harmonia. Dentre as diversas possibilidades e formas da existência do empoderamento na escola, cita-se as mais presentes na contemporaneidade:
A resposta correta é: Manutenção do cabelo cacheado e crespo (armado ou não), valorização das negritudes e LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) fora do armário.
No 7° ensaio, afirmou-se: Movimentos das mulheres, das mulheres negras, dos gays, das lésbicas, bissexuais, das transexuais e travestis, as afirmações identitárias por meio do cabelo cacheado e cabelo crespo, busca pela quebra dos estereótipos de beleza do corpo magro/sarado, dentre outros, são pautas que cada vez mais vemos na sociedade. Portanto, reconhece-se:
A resposta correta é: Que as demandas sociais influenciam diretamente as demandas escolares, pelo fato de que a sociedade está inserida na sociedade da mesma forma que a sociedade está inserida na escola.
A produção do padrão de normalidade acaba por acentuar as exclusões sociais e invisibiliza a existência de uma pluralidade de comportamentos que, só porque sejam desviantes à norma, não significa que devam ser considerados como corpos abjetos. A respeito disso, pode-se afirmar que a escola constrói corpos abjetos por meio da:
A resposta correta é: Normatividade social onde aqueles que sejam desviantes a norma e consequentemente desestabilizem o controle são postas as das margens para que sirvam de exemplo de comportamentos que não devem ser seguidos.
Afirma-se que a relação de poder existente entre docentes e discentes, pode subalternizar as pessoas que estão à margem da normatividade social e, consequentemente, colocá-las como exemplos de comportamentos que devem ser evitados. Entende-se por subalternizar:
A resposta correta é: A prática de silenciar as pessoas vítimas de violências para que elas compreendam que são consequências de seus próprios comportamentos. Devendo, portanto, mudarem e se adequarem as normas.

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