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ATIVIDADES FISIOTERAPIA - MATERIAL DE ESTUDO

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1
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 Barra Paralela
Considerações sobre a marcha normal:
· Conhecer atos e ações necessárias para o andar.
· Conhecer o esforço muscular e tempo gasto para isso.
Divisão da marcha
Fase de apoio:
· Um pé está em contato com o solo e o membro suporta parte ou todo o peso do corpo.
Fase de balanceio:
· O pé não toca o solo, o peso é suportado pelo membro oposto e o membro em questão é impulsionado e balanceado para frente.
Fase de duplo apoio:
· Os dois pés tocam o solo.
Determinantes da marcha
Ação muscular durante a marcha:
· Em aula, citar os músculos envolvidos.
Ortostatismo entre barras paralelas:
· Desenvolve uma nova sensibilidade postural.
· É fundamental um espelho.
· Explicar ao paciente que se o treinamento não obedecer a um programa preestabelecido com o ensino de cada uma das fases da marcha isoladamente e com a repetição, pode haver a aquisição de maus hábitos e posturas erradas.
· Exercícios associados ao ortostatismo.
Altura das barras:
· Para o uso eficiente do grande dorsal e do tríceps.
· Mãos sobre a barra e ombro relaxados, cotovelo ligeiramente fletido e punho aproximadamente nivelado com o trocanter maior.
Para pôr de pé um paciente com lesão medular alta:
· Ocasionalmente, distúrbios vasomotores ocorrem na posição de pé.
· Orientar o uso de um suporte abdominal ou cinta para ajudar a prevenir a seqüestração de sangue nos vasos esplâncnicos.
· Exercícios contra a resistência podem ser aplicados para melhorar a coordenação e equilíbrio.
Para pôr de pé um paciente com lesão medular baixa:
· Segurar o paciente com as mãos sob as nádegas e puxar os quadris para a frente, quando o paciente se levanta.
· Correção da postura ortostática.
Duração do ortostatismo:
· Dependendo da altura da lesão, ou grau de comprometimento pode permanecer apenas 2 minutos até 5 ou 10 minutos, no primeiro dia.
· Aumento gradativo no sentido de permitir alongamento.
· Contribuir na manutenção de uma boa circulação.
· Diminuir o risco de úlcera de decúbito.
· Manter e melhorar a condição dos músculos ativos.
· Manutenção de ADM e partes moles.
· Favorecer a adaptação psicológica do paciente a sua incapacidade.
Exercícios em ortostatismo:
· Quando o controle é obtido sobre a parte superior do tórax, o fisioterapêuta pode colocar ambas as mãos ao longo da crista-ilíaca.
· Exercícios de equilíbrio.
· Exercícios para fortalecimento e controle.
· Inclinação pélvica lateral.
· Para levantar ambos os pés do piso e controlar a pélvis.
· Exercícios torácicos contra-resistência.
Deambulação na paralela:
O paciente deve ser sempre ensinado a:
1. Mover primeiramente as mãos.
2. Deambular lentamente e posicionar seus pés de maneira acurada.
3. Receber o peso ao longo dos pés.
4. Corrigir o corpo para cima e não arrastar as pernas para frente.
Existem 3 tipos de deambulação na barra paralela:
1. Deambulação tipo balanço sem ultrapassagem.
2. Deambulação em quatro pontos.
3. Deambulação tipo balanço com ultrapassagem.
Posicionamento no leito
Prescrição de posicionamento:
· Identificar o equipamento.
· Posições a serem usadas.
· Movimentos e posições a serem evitados.
· Freqüência e responsabilidade do paciente e familiares.
Equipamentos para posicionamento efetivo no leito:
· Leito alto (75 cm incluindo o colchão) e baixo (50 cm incluindo o colchão).
· Pranchas de leito.
· Colchões: procura-se firmeza e durabilidade.
· Pranchas para os pés: prevenção das contraturas do tendão de Aquiles.
· Grades laterais curtas: usadas para segurança, movimentação, vir à posição sentada e transferência.
· Trapézio acima da cabeça: simplificam o cuidado dos pacientes muito grandes ou aqueles imobilizados em gesso.
· Leitos verticais: controlados elétrica ou manualmente. Auxiliam na redução da osteoporose, cálculos renais, manutenção do tônus vascular, mudança da sustentação de peso, preservação do moral.
· Pequenos dispositivos de posicionamento: rolos pequenos, travesseiros.
A disposição do quarto do paciente
· No caso do paciente hemiplégico ele vira a cabeça afastando do lado afetado e tende excluir não apenas a metade do corpo mas também o espaço nesse lado. (Privação sensorial).
· O quarto deve ser arrumado (paciente hemiplégico) de tal modo que o lado hemiplégico receba estímulos.
· Televisão: colocada de tal modo que o paciente vire a cabeça para o lado afetado.
Programa de posicionamento
· São baseados nas necessidades individuais dos pacientes.
Posição supina.
· Pés posicionados com a prancha plantar, cuidado com a pressão do calcanhar. Existem controvérsias nesse posicionamento.
· Pernas na posição neutra com os artelhos apontando para o teto.
· Rolo de pano colocado debaixo do trocanter maior.
· Ombro em ligeira abdução, cotovelo estendido e antebraço supinado.
· Punho estendido, dedos parcialmente flexionados e polegar abduzido (rolo de mão).
Posição em decúbito lateral.
· Paciente hemiplégico: deitar sobre o lado afetado é a posição mais importante de todas e deve ser usada desde o início.
· Os paraplégicos e quadriplégicos devem ser posicionados sobre qualquer lado e sempre mudando os lados. O uso de travesseiros entre as pernas e braço de cima é importante (evita atriro).
Posição em decúbito ventral.
· Somente quando for permitido. Mantém a extensão completa dos quadris e alivia a pressão posterior.
· Cuidado com as proeminências ósseas anteriores, com o uso de espuma nos ombros, rolos nas mãos e artelhos para fora da cama, também blocos de espuma.
Obs.: movimente o paciente, troque regularmente sua posição e comece a colocá-lo de pé com apoio.
· Proporcione informação tátil confiável durante o direcionamento e movimentos.
· Evite causar dor.
· Estabilize qualquer fratura ou lesão de tecidos moles.
Apoiador de parede fixo.
Transferências auxiliadas:
· Refere a um auxílio por outra pessoa para sustentação física e reforço.
Transferências em pé:
· Requisitos: bom equilíbrio sentado sem hipotensão postural; quadril e joelhos em extensão; musculatura de ombro, cintura escapular e mãos com força.
· Preparação: sentar-se no bordo do leito ou vaso sanitário ou cadeira. Ensinar ao paciente em seqüências curtas e a maioria das transferências são feitas no sentido do lado mais normal ou forte.
· Observação: a colocação do apoiador depende da posição do vaso em relação às paredes laterais do banheiro; posicionar em ângulo de 45º; o comprimento do apoiador pode variar; pode-se também colocar um apoiador em ângulo reto chumbado ao solo.
Cuidados:
· Realizar as transferências calma e lentamente, de modo a não alarmar o paciente.
· Conscientizar o paciente sobre a postura.
· Se for uma transferência com ajuda, peça ao paciente para auxiliá-lo até os seus limites.
Atividades com bola e rolo.
Introdução:
· Desde que a atividade não seja difícil para o paciente, ele gostará de trabalhar com a bola.
· Incluir no programa para casa com a ajuda de familiares.
· A atividade muscular é estimulada de três maneiras diferentes:
1. O paciente move a bola em uma direção específica.
2. O paciente mantém uma certa posição e impede o movimento da bola.
3. A bola move-se ou é movida e o paciente reage.
· Encher a bola o suficiente para o peso do paciente.
· Desde que a atividade selecionada não seja demasiado difícil para ele, o paciente gostará de trabalhar com a bola.
Atividades em colchonetes.
· Importante quando o paciente possui pouco controle sobre os movimentos do seu tronco.
· Fácil para praticar atividades deitado em preparação para mover-se contra a gravidade.
· Colchonete firme e se possível revestido com napa, couro ou courino para melhor assepsia.
Atividades em cadeira, banco e bola.
· Os paciente têm dificuldade em ficar de pé a partir de sentado porque o movimento exige atividade seletiva do tronco e das pernas.
· Quando ficamos de pé, o tronco estendido é trazido para a frente de tal modo que a nossa cabeça fica sobre os nossos pés ou ainda mais longe.
· À medida que o tronco move-se para a frente, os músculos extensores dos quadrise joelhos estão ativos e a seguir, quando as nádegas deixam a superfície de suporte, os joelhos movem-se para a frente por cima dos pés. Os braços oscilam levemente para frente.
· Somente quando levantamos de um banco baixo é que usamos nossos braços ativamente com a finalidade de transferir peso para a frente.
Dificuldades mais comuns:
1. Paciente não é capaz de estender o tronco quando os seus quadris estão fletidos.
2. Não é capaz de trazer o seu peso suficiente para frente para cima dos seus pés.
3. Encurtamento; dor; medo.
Atividades terapêuticas e funcionais:
1. Trazendo o tronco estendido para a frente: o fisioterapeuta põe o seu pé sobre um banco diretamente na frente do paciente. Ele repousa os braços estendidos do paciente sobre a sua coxa. O terapeuta usa a mão para pressionar a coluna para extensão. A outra mão aplica contrapressão sobre o tórax do paciente. Braços na lateral, mova o seu tronco para a frente, ficando de pé.
2. Ficando de pé a partir de sentado, sustentado pelo fisioterapêuta.
3. Mãos apoiando sobre um banco: colocar ambas as mãos horizontais sobre um banco à frente, aplique uma pressão para baixo para assegurar que a mão permaneça em posição à medida que ele levanta as suas nádegas do banco e traz seu peso para a frente sobre os seus braços.
4. Ajudando o paciente a estender a coluna lombar.
5. Estendendo e flexionando a coluna lombar.
6. No banco: balanceio, pernas cruzados, vestir.
7. Atividades na bola.
8. Atividades na cadeira.
Considerações importantes antes que sejam iniciadas as atividades de pé:
1. Preparar músculos tanto nas posições deitado quanto sentadas.
2. O mais leve desvio na postura pode fazer uma diferença para a atividade muscular.
3. Explicação ao paciente.
Bastões
· Facilita o trabalho da cintura escapular e pélvica.
· Pode-se trabalhar com o paciente de pé ou sentado.
· O membro superior permanece na posição intermediária (entre supinação e pronação de antebraço) alternando com extensão e flexão do cotovelo e ombro durante o movimento.
Obs.: as cores facilitam o movimento pela presença da informação visual.
· No caso dos bastões fixos o paciente movimenta-se inclinando o tronco para frente, para trás e lados. O fisioterapêuta conduz o movimento na pelves dissociando os membros inferiores e favorecendo o impulso e a mobilidade de quadril.
· O bastão horizontal fixo favorece a estabilidade de um membro superior quando o outro lado está em uso, impedindo uma possível assimetria. De acordo com a disposição e altura dos acessórios, pode-se trabalhar com o paciente em qualquer postura.
· Atividades sentada na bola com ou sem fisioterapêuta, o paciente é auxiliado no controle postural e guiado com movimentos de rotação para alcançar os objetos no bastão.
· Promove a circundução do ombro associada a movimentos do cotovelo e punho que se alternam entre flexão / extensão de cotovelo e punho e supinação / pronação do cotovelo.
· Estimula o movimento visual que varia de acordo com a velocidade imposta pelo fisioterapêuta. Podem ser usadas as duas mãos simultaneamente num movimento de cruzamento na linha média.
· Excelente recurso para trabalhar coordenação olho-mão e atenção-concentração durante atividade percepto-cognitiva, importante em tarefas escolares.
· Associada a trilhas no chão que podem ser modificadas de acordo com a necessidade do paciente.
O desenvolvimento da coordenação:
· Depende da repetição.
· No início os movimentos devem ser simples e lento para que possa monitorar conscientemente todos os componentes da atividade.
Treinamento do controle:
· Concentração e participação.
· Racional e idade suficiente para compreender as instruções.
· Ser capaz de compreender, cooperar e concentrar-se.
· Deve ter permissão de freqüentes períodos de descanso.
· Sala tranqüila.
· Posicionado com segurança.
Fatores que aumentam a incoordenação:
· Esforço forte.
· Repetição constante.
· Insegurança.
· Emoções fortes e dor.
Atividades de coordenação:
· Devem fornecer tantas repetições quanto possível.
· Uso de recursos coloridos.
· Comando verbal.
· Observar a postura.
Mesa Ortostática
· Aparelho fácil de conduzir até a cama do paciente e deslizar o paciente através de sua superfície adjacente.
· Fixar por correias na mesa.
· A mesa deverá ser empregada se não foi possível o posicionamento de pé mais terapêutico.
· O paciente não deve ser deixado sozinho e sempre proporcionar um estímulo apropriado para alguma atividade.
 Desvantagens associadas ao uso da mesa ortostática:
1. Ser conduzido diretamente para a posição de pé, pois evoca a sensação que a mesa irá inclinar demasiado;
2. Tonturas, medo, desmaio;
3. Queda brusca de pressão.
Vantagens:
1. Estabilização das articulações das extremidades inferiores e tronco;
2. Tolerância cardiovascular;
3. Estabilidade postural;
4. Equilíbrio e coordenação treinados pela prática.
Cuidados:
1. Manter o paciente de pé por períodos curtos, iniciando com 5 minutos.
2. O paciente incapaz de falar demonstrará sinais de angústia, medo ou dor.
3. Dar atividades e conversar sempre pois ele não mais se sentirá cansado ou angustiado.
4. Observar e posicionar corretamente.
Movimentação na posição de pé.
· Caso não esteja suficientemente consciente ou precisando de ajuda, os movimentos podem ser executados passivamente.
· Atividades como movimentos do pescoço em todas as direções; inibição e facilitação dos braços; desvios do peso para ambos os lados, bem como para a frente e para trás; e rotação ou flexão lateral do tronco.
· Atividades com bola, bastão.
· Espelho para conscientização postural.
Prancha para alongamento do tríceps sural.
Obs.: Paciente acamado sem o suporte de uma prancha para os pés ou se senta com os pés com flexão plantar grande parte do tempo, desenvolve encurtamento no tríceps sural e assim o paciente não consegue sustentar o peso sobre o calcanhar.
Posicionamento da prancha:
1. A movimentação deve ser lenta e delicada e parar antes do ponto que produz dor na articulação, embora possa experimentar desconforto pelo alongamento dos tecidos moles.
2. Pode ser usado com o paciente deitado, sentado ou de pé na mesa ortostática.
3. Dorsiflexionar o tornozelo por 20º e posicionar.
4. Deixar de um a cinco minutos no início, cinco vezes ao dia e ir aumentado assim que ganhar alongamento.
5. Conveniente para ser feito em casa quando deitado e sentado.
6. Quando de pé, desvie o peso do paciente para um dos lados de modo que o fisioterapêuta possa erguer o outro pé e posicionar na prancha.
7. Pode ser usado com a mesa ortostática.
Escada para marcha
· É uma escada de 3 hastes com travessas ou degraus fixados de modo alternado e colocada deitada no solo. Sua finalidade é forçar o paciente a pisar sobre os lugares marcados, ou seja, entre as barras dos degraus da escada. Para forçar o paciente a levantar os joelhos pode-se fazer o uso de barras de alturas diferentes.
· Tem sua maior indicação para treinos de marcha de pacientes parkinsonianos, atáxicos e portadores de paralisia espática dos membros inferiores, sendo que neste último caso, será recomendável que o treino seja entre barras paralelas.
Prancha ortostática
· É um aparelho destinado a permitir a posição vertical de um paciente sem forças para permanecer de pé. O paciente fica de pé por meio de um apoio para os pés e mediante a colocação de duas ou três faixas que cruzam o corpo do paciente, uma no tórax, outra na região pélvica e a outra nos joelhos. Possui um sistema de inclinação mecânico ou manual (0 a 90 graus).
Finalidades:
a) Proporcionar a posição vertical, após ter permanecido por longo período acamado.
b) Prevenir os efeitos nocivos do repouso no leito, como perda de tono muscular, urolitíase e infecções das vias urinárias.
c) Prevenir as deformidades por contraturas.
d) Estimular os reflexos posturais, visando a reeducação da postura bípede.
e) Ativar a circulação e as funções vesicais e retal.
f) Aumentar a densidade óssea, prevenindo a osteoporose.
g) Proporcionarexercícios com os membros superiores e tronco.
Músculos atuantes:
Tibial anterior Flexores do pescoço
Quadríceps Tríceps sural
Psoas ilíaco Isquiotibiais
Abdominais Extensores da coluna
Trabalho muscular:
· Todos os músculos solicitados pela prática desse aparelho trabalham estaticamente.
Técnica do aparelho:
· A prática ortostática é composta por uma mesa especial, possuindo um sistema de rolamento que proporciona uma graduação em inclinação, mas algumas mesas não possuem este dispositivo, passando da posição de decúbito para a vertical diretamente.
· O paciente é colocado sobre a mesa na posição de decúbito dorsal e fixado por faixas ao nível axilar ou abdominal e também ao nível das articulações do joelho.
· O treinamento consiste no paciente permanecer durante 20 a 60 minutos numa posição inclinada, sendo que a inclinação e o tempo de pemanência deverão ser graduados durante as primeiras sessões, permitindo deste modo uma melhor adaptação ao treinamento.
· Inicia-se com uma inclinação de 30 graus objetivando-se posteriormente os 90 graus, atingindo a vertical o paciente permanecerá por 2 horas.
· Deve-se controlar freqüentemente o pulso do paciente, sendo que um aumento forte nos batimentos do pulso indica que a tolerância do paciente ainda é inadequada para estar de pé.
· Durante a permanência do paciente, o fisioterapeuta poderá realizar exercícios com os membros superiores e tronco, visando a mobilidade articular e/ou fortalecimento muscular. Deverá também ficar atento para a possibilidade de aparecimento de distúrbios gerais, causados pela mudança de posição, tais como tontura, cianose edema nas extremidades, vômitos e cefaléia.
Principais indicações:
a) Pacientes paraplégicos e hemiplégicos.
b) Enfermidades que acarretem prejuízo de equilíbrio estático, como poliomielite e lesões medulares.
Andadeira
· É um aparelho construído em tubo de aço cromado, com ou sem assento estofado e com ou sem suporte axilar regulável, servindo como apoio para a marcha e o equilíbrio (com as mesmas funções que as barras paralelas). Podendo ser usada em casa, no ambulatório ou na enfermaria.
Finalidades do aparelho:
· Útil nas primeiras fases de treinamento da marcha para pacientes que eventualmente vão mudar para outro dispositivos, como muletas ou bengalas.
Tipos:
· Existem diferentes tipos de andadeira, as mais usadas tem o apoio para as mãos e se arrastam para frente sobre quatro pontos.
· Outras tem 2 rodas à frente e 2 pontos posteriores com borracha, outras possuem apoios axilares.
· A andadeira infantil ou voador, não é aconselhável pois a criança precisa desenvolver seus reflexos de proteção, devendo ser utilizada como elemento acessor da marcha por retardo motor ou retardo no desenvolvimento.
Técnica:
· Para o paciente utilizar a andadeira é necessário que tenha pelo menos um pouco de equilíbrio dinâmico ou estático, que tenha força nos ombros superiores e que esteja funcionando sua musculatura de sustentação.
· A altura da andadeira tem que ser ajustada ao paciente, com o cotovelo fletido em 25 - 30 graus, quando o paciente está em pé com as mãos na andadeira. Em ambulação a andadeira é levada à frente com uma e outra mão alternadamente uns 25 - 30 cm para frente, pisando primeiro com o membro forte e depois com o fraco.
Bicicleta estacionária.
· A bicicleta estacionária possui para a motivação, assento regulável dependendo da articulação a ser trabalhada, correia para prender os pés e resistência regulável do pedal.
Finalidades:
a) Para exercícios de membros inferiores visando a musculatura, articulação, resistência, coordenação e aquecimento.
b) Para fortalecimento muscular, aumento de A.D.M., aumento da resistência muscular e ativação da circulação.
Principais movimentos articulares
· O acionamento do aparelho requer um trabalho simultâneo dos membros inferiores que se movimentam em sentido contrário, enquanto o membro direito se movimenta no sentido da flexão das articulações do quadril, joelho e dorso flexão do tornozelo, o esquerdo se movimenta com extensão do quadril, joelho e flexão plantar do tornozelo.
Músculos atuantes:
a) Quadril:
Grupo flexor (Psoas ilíaco e reto femural)
Grupo extensor (Glúteo máximo e isquio tibiais)
b) Joelho:
Grupo flexor (semitendinoso, semimembranoso e bíceps femural)
Grupo extensor (quadríceps)
c) Tornozelo:
Grupo dorso flexor (extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux, extensor curto dos dedos e tibial anterior)
Grupo flexor plantar (sóleo).
Trabalho muscular:
Fase de aproximação:
· Compreende o movimento no qual o membro realiza uma flexão do quadril, joelho e dorso flexão do tornozelo, aproximando o membro do tronco. Esta fase é resultante do trabalho do membro oposto que ao realizar a fase de afastamento, impulsiona naturalmente o membro responsável pela fase de aproximação.
· Somente através de um esforço voluntário do executor, no sentido de querer participar ativamente da fase de aproximação, é que se constata um trabalho concêntrico dos flexores do quadril, joelho e dorso flexores do tornozelo.
· Em decorrência desse impulso, proveniente da mobilidade do membro oposto, ocorre um trabalho excêntrico da musculatura extensora do membro que realiza a fase de aproximação, com o objetivo de controlar a força de impulsão, favorecendo movimentos ritmados entre os dois membros.
Fase de afastamento:
· Compreende o movimento no qual o membro realiza a extensão do quadril, joelho e flexão plantar do tornozelo, afastando o membro do tronco.
· Nesta fase existe um trabalho concêntrico dos seguintes músculos extensores do joelho, extensores do quadril e flexores plantares do tornozelo.
· Enquanto um membro realiza a fase de aproximação o outro realiza a fase de afastamento, através de trabalho excêntrico da musculatura extensora na fase de aproximação e um trabalho concêntrico da musculatura extensora na fase de afastamento.
· Quando se trabalha apenas um membro, ocorre um trabalho concêntrico da musculatura flexora e extensora deste membro.
Técnica do aparelho:
· O posicionamento do paciente e o ajuste adequado do aparelho são fatores importantes para um bom aproveitamento e alcance dos objetivos desejados.
· O paciente deverá sentar-se com o tronco ereto e apoiado na cadeira (banco), evitando possível compensações musculares, desconforto físico e defeitos indesejáveis sobre sua coluna vertebral.
· A altura do banco deve estar devidamente posicionado para os fins desejados. Banco no ponto médio produz a mesma amplitude de movimento tanto para a extensão como flexão das articulações, banco mais alto visa a extensão e banco baixo visa a flexão das articulações.
· O dispositivo de resistência deverá ser graduado adequadamente dependendo da capacidade do paciente.
· O tempo de duração do exercício varia de acordo com a capacidade física do paciente, podendo ser de 10 a 20 minutos.
Indicações:
Poliomielite 
A.V.C. 
Traumatismo crãnio-cefálico
Artrose
Lesão de nervos periféricos
Luxação de quadril
Distúrbios cardíacos
Distúrbios geriátricos
Distúrbios traumáticos,etc.
Escada Progressiva
· Construída em madeira, com corrimãos duplos para adultos e crianças, degraus e plataformas revestidas de borracha.
Finalidade:
· A principal finalidade da escada progressiva é proporcionar treinamento de marcha em subindo e descendo escada, promovendo a estimulação do equilíbrio estático e dinâmico, além da coordenação, potência e resistência muscular dos membros inferiores.
· Secundariamente podemos destacar a ativação da circulação e o aumento da mobilidade articular.
Movimentos articulares e músculos
Os exercícios feitos nesse aparelho proporcionam movimentos articulares dos membros inferiores, sendo mobilizadas as articulações do quadril, joelho e tornozelo, como mostra o quadro seguinte:
a) Quadril:Flexão ( psoas ilíaco, reto femural e pectíneo).
Extensão ( glúteo máximo, bíceps femural, semitendinoso e semimembranoso )
b) Joelho:
Flexão (semitendinoso, semimembranosos e bíceps femural)
Extensão (quadríceps)
c) Tornozelo:
Dorsoflexão (extensor longo dos dedos, extensor do hálux, extensor curto dos dedos, tibial anterior e fibular terceiro).
Flexão plantar (sóleo e gastrocnêmio).
 
Deve-se destacar os movimentos da pelve que tem a finalidade de facilitar os movimentos do tronco e membros inferiores, que são inclinação anterior, inclinação posterior, inclinação lateral e rotação.
Trabalho muscular
Para melhor analisar o trabalho muscular, concêntrico, excêntrico e estático, realizado na prática desse aparelho é necessário estudar, separadamente, as duas fases que compõem o exercício.
a) Fase ascendente:
Posição inicial: - Trabalho estático dos músculos antigravitacionais.
1º momento: - O membro inferior direito, através de um trabalho concêntrico dos músculos flexores do quadril, joelho e tornozelo, ficando em suspensão por alguns segundos, enquanto o membro inferior esquerdo continua em trabalho estático, sustentando o peso do corpo.
2º momento: - O MID intensifica a flexão das articulações e toca o solo do 1º degrau. O MIE continua em trabalho estático.
3º momento: - O MIE que estava em extensão, inicia um trabalho concêntrico dos flexores do quadril, joelho e tornozelo e oscila por alguns segundos. Simultaneamente o MID que estava em flexão, estende-se através do trabalho concêntrico dos extensores do quadril, joelho e tornozelo, para sustentar o peso do corpo num trabalho estático.
4ºmomento: - O MIE intensifica a flexão do quadril, joelho e tornozelo para tocar o solo do degrau superior, enquanto o MID continua em extensão, sustentando o peso do corpo num trabalho estático.
5º momento: - O MID através de um trabalho concêntrico dos músculos flexores das articulações do quadril, joelho e tornozelo é suspenso, enquanto o MIE se estende através de um trabalho concêntrico dos extensores para sustentar o peso do corpo.
Observação: Durante esta fase o tronco participa inclinando-se para frente com o objetivo de projetar o centro de gravidade o mais próximo possível da linha de força exercida pela perna propulsora, favorecendo assim o impulso do corpo.
b) Fase descendente:
Posição inicial: - Trabalho estático dos músculos antigravitacionais
1º momento: - O MID através de um trabalho concêntrico dos flexores do quadril, joelho e tornozelo oscilam, enquanto o MIE permanece em trabalho estático para sustentar o peso do corpo.
2º momento: - O MID que estava em suspensão toca o solo através do trabalho concêntrico dos extensores. O MIE realiza simultaneamente, a flexão do quadril, joelho e tornozelo através de trabalho concêntrico e excêntrico.
Observação: Quando o pé toca o solo, através da extensão das articulações, ocorre uma discreta flexão do joelho, controlada pelo músculo quadríceps, num trabalho excêntrico.
3º momento: - O MIE oscila através da flexão das articulações do quadril, joelho e tornozelo, num trabalho concêntrico, enquanto o MID permanece em extensão num trabalho estático dos extensores para sustentar o peso do corpo.
4º momento: - O MIE através do trabalho concêntrico dos extensores, se estende e toca o solo do degrau inferior. O MID flexiona as articulações do quadril, joelho e tornozelo, para depois oscilar, reiniciando a seqüência de movimentos anteriores.
Observação: Durante a fase descendente, o tronco se inclina em hiperextensão com o objetivo de projetar a vertical da gravidade sobre o membro posterior de apoio, evitando seu deslocamento para frente juntamente com o membro de oscilação, o que levaria o indivíduo à queda. Esta participação do tronco torna-se possível graças ao trabalho concêntrico dos extensores da coluna.
Durante a realização das duas fases o MMSS colaboram ativamente, visando o equilíbrio geral no impulso durante a fase ascendente, e como freio durante a fase descendente, especialmente nos pacientes que sofrem de grande debilidade dos MMII.
Ténicas
A utilização desse aparelho requer do paciente um requisito básico indispensável, ou seja, um certo grau de equilíbrio estático e dinâmico. O treinamento consiste em que o paciente suba e desça a escada de 5 a 16 minutos.
Tendo em vista que os exercícios realizados na escada progressiva exigem um esforço maior do paciente, é aconselhável que o fisioterapeuta controle a pressão arterial dos hipertensos, como também inclua exercícios respiratórios, simultaneamente, com o treinamento.
Principais indicações:
Indicada nas afecções que acarretam seqüelas com debilidade muscular, incoordenação de movimentos e desequilíbrio estático e dinâmico. Também utilizada em treinamento funcional de pacientes portadores de prótese e órtese de MMII.
QUADRO DE QUADRÍCEPS
· Construído de madeira, possuindo dobradiça e degraus para regulagem da angulação articular. Tem 1 metro de comprimento e 20 cm de largura.
Finalidades:
· Proporciona um apoio adequado do membro inferior durante os exercícios de joelho em decúbito dorsal. Bastante utilizado em pacientes hospitalizados, por garantir uma movimentação livre da articulação do joelho através do apoio da coxa na posição de decúbito dorsal.
Movimentos articulares e músculos
· Movimenta essencialmente a articulação do joelho no sentido da flexão e extensão.
· Nos exercícios realizados neste dispositivo constata-se somente o trabalho ativo dos extensores do joelho, atuando portanto o quadríceps.
Trabalho muscular
· Na prática desse aparelho destaca-se o trabalho do grupo extensor do joelho, de caráter concêntrico e excêntrico. O quadríceps trabalha estendendo o joelho, a elevação da perna através do trabalho concêntrico de suas fibras e, durante o movimento de volta, isto é, da flexão do joelho, controla o movimento mediante um trabalho excêntrico do quadríceps.
Técnica
· O aparelho é colocado sob a coxa do paciente, deixando o joelho livre para os movimentos de flexão e extensão. Através da dobradiça e degraus podemos reeducar a angulação da flexão do quadril e joelho adequada a cada caso.
· A duração do treinamento varia de 10 a 15 minutos.
Indicações
· Usado nos transtornos de membros inferiores que provocam debilidade dos extensores do joelho e nos pacientes com permanência prolongada no leito.
ESCADA DÍGITA OU DE DEDOS
· Construída em madeira, com espaços simétricos de aproximadamente 4 cm entre os degraus, fixa na parede, com 1,70 metro de comprimento e 10 cm de largura.
Finalidades
· Utilizada em patologias do ombro, para aumentar a A.D.M. e a força muscular.
Movimentos articulares e músculos
· É ativada as articulações dos ombros e cintura escapular, realizando os movimentos de flexão e abdução do ombro até 180 graus.
· Na flexão atuam os músculos deltóides (fibras anteriores), coracobrial e trapézio (fibras inferiores) até 180 graus.
· Na abdução atuam os músculos deltóide (fibras médias), supra-espinhoso, trapézio e serrátil anterior até 180 graus.
Técnica
· Para o paciente realizar o movimento de flexão, deve-se colocá-lo de frente a escada e o cotovelo deverá estar estendido totalmente. O paciente com a ajuda dos dedos vai subindo os degraus e realizando a flexão do ombro. O fisioterapeuta deve orientar o paciente quanto à sua postura, para que não compense o movimento com extensão do tronco e / ou ficar na ponta dos pés.
· Para o paciente realizar a abdução deve-se colocá-lo lateralmente à escada e realizar o mesmo processo que na flexão, devendo ser orientado para não compensar o movimento pela inclinação lateral do tronco.
· A descida deve ser lenta e gradual, também pelos degraus.
Indicações
· Para patologias que comprometem a articulação do ombro e cintura escapular. Ex.: Bursites, periartrites, luxações, fraturas, etc.
ROLO DE PUNHO
· Construído em madeira e aço cromado, possuindo três rolos de tamanho variado, com dispositivo de resistência para os exercícios de flexão-extensão do punho. Os três rolos detamanho diferentes permitem graduações diferentes de preensão manual.
Finalidades
· Fortalecimento dos músculos flexores e extensores do punho.
· Aumento da amplitude articular do punho no sentido da flexo-extensão.
Movimentos articulares e músculos
· Os movimentos articulares estão centralizados na articulação do punho no sentido da flexão e extensão.
· Os músculos flexores são flexor radial do carpo, flexor ulnar do carpo.
· Os músculos extensores são: extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo e extensor ulnar do carpo.
Trabalho muscular
· Os músculos flexores e extensores do punho trabalham concêntricamente durante os exercícios de flexão ou extensão do punho. Estaticamente trabalham os adutores, flexores e oponentes dos dedos para fixar a mão do paciente sobre o rolo. Participam também do trabalho estático, os músculos do ombro e cotovelo para posicionar as referidas articulações em discreta flexão, promovendo o alcance do aparelho pelo paciente.
Técnica
· O paciente pode estar sentado ou de pé frente ao aparelho e, mediante um trabalho estático dos músculos do ombro, cotovelo e dedos, alcança e segura um dos rolos do aparelho, realizando sucessivos movimentos de flexão e extensão do punho.
· Quando o objetivo é aumentar a A.D.M. não se coloca resistência aos movimentos, e quando se quer atingir o fortalecimento muscular coloca-se resistência.
· A duração do treinamento varia de 10 a 15 minutos.
Indicações
· Indicado nas afecções que provocam distúrbios físicos e funcionais da articulação do punho. Ex.: artrite, fratura, lesões de nervos periféricos, etc.
Reeducação Funcional Geral – RFG.
Objetivo:
- devolver ao paciente independência compatível c/ as seqüelas.
Ex.: indivíduo paraplégico utilizando cadeira-de-rodas.
Reeducação funcional específica (RFG): devolver ao paciente funções perdidas ou que poderão ser aprendidas por segmento corporal.
Ex.: alimentar-se sozinho.
Objetivos:
- fornecer meios aos pacientes p/ utilização dos grupos musculares recuperados em movimentos funcionais.
- orientar atividades da vida diária (AVD) e eventuais adaptações (rampas em lugar de escadas).
- orientar manuseio do paciente e posicionamento.
- orientar e adaptar posturas e atividades na vida do paciente.
Levantamento de dados p/ reeducação:
1. Avaliar detalhadamente as funções do paciente (o que faz? O que não faz?).
2. Detalhar residência, espaço físico ao redor do paciente.
3. Prescrever os aparelhos de ajuda (polainas, muletas, órteses...).
4. Supervisionar as adaptações (resistência, carro, móveis) necessárias ao paciente.
Principais etapas da reeducação funcional geral (RFG):
1. Sustentar cabeça e ombros.
2. Mudanças de decúbitos dorsal, ventral e lateral.
3. Apoio nos antebraços em decúbitos dorsal, ventral e lateral.
4. Elevação da pelve em decúbitos dorsal, ventral e lateral.
5. Sentar-se e manter a posição sentado, treino de sentar.
6. Deslizamento e elevação do tronco na posição sentado, com MMII em extensão, joelhos fletidos.
7. Transferências com ajuda, sem ajuda, em pivô, cadeira-de-rodas p/ cama; cama p/ cadeira-de-rodas.
8. Adotar a posição de gato ou quatro; marcha de gato e equilíbrio.
9. Adotar posição de joelhos , marcha de joelhos e equilíbrio.
10. Posição semi-ajoelhado: preparação para bipedestação e equilíbrio.
11. Bipedestação: manutenção da posição e equilíbrio.
12. Deambulação com ajuda, sem ajuda, escadas e rampas → Treino de marcha.
Pré-requisitos para o treino de marcha:
- Manutenção da posição ortostática com equilíbrio seguro.
- Reações de equilíbrio bem integradas.
- Seqüência de evolução da marcha normal:
 rolar gato bipedestação
 sentir joelhos
- Função muscular adequada à marcha:
· Equilíbrio de cabeça.
· Extensão de tronco.
· Controle de quadril.
Treino de marcha livre:
Material: espaldar, paralela, espelho.
Grupo 1:
· Marcha sobre o lugar: no espaldar e sem apoio.
· Marcha na ponta dos pés: paralela, sem apoio.
· Marcha nos calcanhares: paralela.
· Marcha sobre as bordas internas e externas dos pés.
· Marcha sobre o plano inclinado.
· Marcha cruzando os pés.
Grupo 2:
· Marcha para frente, para trás, para os lados.
· Marcha com 1 linha ou 2 linhas paralelas.
· Marcha com marca para pé D e E.
· Marcha transpondo pequenos obstáculos.
· Marcha na paralela com comando do fisioterapeuta.
· Marcha em escada, rampa.
No treino de marcha livre cabe a criatividade do fisioterapeuta para cada manobra patológica.
Fisiologia do Exercício
A força muscular provém de 3 sistemas de energia:
1º) FOSFAGENO
· ATP: 3 a 6 segundos.
· FOSFOCREATINA: 9 segundos.
Portanto, a energia liberada por este sistema dura de 10 a 15 segundos.
É responsável por surtos intensos de energia (rápidos); (contração muscular de explosão – Ex.: corrida de 100 m).
2º) GLICOGÊNIO – ÁCIDO LÁTICO: 30 a 40 segundos de contração.
3º) AERÓBICO
Ocorre em presença do O2 para haver a quebra de: carboidratos / lipídios / proteínas para obtenção de energia. É responsável por 1 hora de contração muscular.
Recuperação dos sistemas metabólicos musculares após o exercício (Tempo):
1º - de 10-15 segundos a 1 minuto.
2º - após 1 hora.
3º - 24 a 48 horas.
Resistência Máxima
· Quantidade de peso a ser colocado no paciente.
Ex.: na mesa de quadríceps: coloco ½ kg, peço para o paciente fazer extensão do joelho 10 vezes, descansa 10 segundos. Se ele conseguiu normalmente, significa que suportará mais peso. Prossigo com 1 Kg e assim por diante. Se o paciente consegue 8 vezes (ou menos) e diz que está doendo ou fibrilando, significa que ele não suporta aquele peso, então a RM é a anterior.
Técnicas de Fortalecimento
· Técnica de Delorme:
 1º) 50% da RM.
 2º) 75% da RM. 3 séries de 10X, descansa 10 seg.
 3°) 100% da RM.
· Técnica de Oxford:
 1º) 100% da RM.
 2º) 75% da RM. 3 séries de 10X, descansa 10 seg.
 3º) 50% da RM.
· Técnica do Barril:
 1º) 100% da RM.
 2º) 50% da RM. 3 séries de 10X, descansa 10 seg.
 3º) 100% da RM.

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