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Aula 2: A contribuição da sociolinguística no ensino da língua portuguesa

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Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa
Aula 2: A contribuição da sociolinguística no ensino da língua
portuguesa
Apresentação
Nesta aula, vamos rever os conceitos de variação e de mudança linguística observando o papel da língua como
instrumento de interação social. Vamos, também, identi�car a discrepância entre o português-padrão e o
português culto e reconhecer os fatores que in�uenciaram na formação do Português Brasileiro.
Objetivos
Rever os conceitos de variação e de mudança linguística;
Reconhecer a língua como importante instrumento de interação social;
Compreender o papel do professor frente à diversidade linguística encontrada em sala de aula;
Compreender o processo de estabelecimento do padrão da língua portuguesa no Brasil
 Para começar esta aula, leia o poema Pronominais
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
- Oswald de Andrade (1890-1954)
O que percebemos na leitura desse poema? De modo resumido,
podemos dizer que há diferença na gramática usada pelo
professor e pelo aluno – ‘Dê-me o cigarro’ – e na gramática usada
pelo ‘bom negro e pelo bom branco da Nação Brasileira - ‘Me dá
um cigarro’.
Se levarmos em conta que Oswald de Andrade foi um modernista
e, portanto, esse poema retrata a realidade linguística dos anos
1920, somos levados a questionar: qual a diferença entre o que a
Gramática Normativa da época trazia e a Gramática Normativa
que temos atualmente?
Será que o aluno tem a mesma gramática do professor? Que conceito de
‘gramática’ é esse?
Bom, conversamos em nossa aula 1 sobre alguns dos conceitos de gramática existentes. Se considerarmos apenas
três deles, já teremos muito a re�etir sobre as aulas de Língua Portuguesa. Antes de começar nossa aula, de fato,
vamos ler outro texto?
Português Brasileiro x Português Europeu
Você já ouviu falar em Português Brasileiro e Português Europeu? Vejamos a seguir o que nos dizem três importantes
pesquisadores em diferentes áreas sobre essa temática.
Fernando Tarallo, importante sociolinguista brasileiro, nos diz:
Considera que há a emergência de uma gramática brasileira
que, ao �nal do século XIX, mostrava claras diferenças
estruturais em relação à gramática portuguesa. Assim, tem-
se um novo sistema gramatical – chama-se de gramática
brasileira ou de dialeto com sua própria con�guração uma
vez tratar-se de uma questão meramente ideológica –
emergiu ao �nal do século XIX, estabelecendo uma nova
gramática radicalmente diferente da modalidade lusitana [...]”
TARALLO, Fernando. Diagnosticando uma gramática brasileira: o português d’aquém e d’além-mar ao final do século XIX. In.
ROBERTS, Ian e KATO, Mary A. (Orgs.). Português Brasileiro. Uma viagem diacrônica. Campinas, Editora Unicamp, 1993, p. 70.
Paul Teyssier, famoso estudioso de Língua Portuguesa:
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O português é a língua de Portugal e do Brasil, assim como dos diversos países
da África e da Ásia que estiveram, até recentemente, sob administração
portuguesa. Existem diferenças entre o português de Portugal e o do Brasil. Essas
diferenças abrangem todos os aspectos da língua - fonética, vocabulário,
morfologia, sintaxe. A própria ortogra�a não está ainda totalmente uni�cada.
Assim, cada uma das duas formas que toma a língua escrita e falada deve ser
considerada, no seu domínio geográ�co próprio, como a única válida e «correcta».“
Há portanto duas normas do português, cada uma das quais forma um sistema
autónomo e coerente.
O estrangeiro que aprende a língua deverá pois optar, à partida, quer pela norma
portuguesa, quer pela norma brasileira, e não sair daí. Mas quem quiser dominar
verdadeiramente o português deverá, depois de estar seguro dos mecanismos
próprios daquela das duas normas que tiver escolhido, adquirir um certo
conhecimento das principais características da outra.”
-TEYSSIER, Paul Teyssier. Manual de língua portuguesa (Portugal – Brasil). Coimbra: Coimbra Editora, 1989, p. 15.
Mary A. Kato, um dos maiores nomes em estudos de base gerativista no Brasil:
O conjunto dos resultados das pesquisas linguísticas evidencia que o que ocorre
não é um processo de ‘deterioração da gramática’, como pensam os
escolarizados pela ótica da gramática prescritivista, mas uma reorganização
interna coerente, uma mudança radical (paramétrica) na língua.
A consciência dessas mudanças sistemáticas, que desembocam em uma língua
distante de suas irmãs românicas, até mesmo do português de Portugal, é
necessária para entender por que os estudantes escrevem como escrevem e por
que a língua dos textos escolares, para as camadas que vêm de pais iletrados,
pode parecer tão estranha quanto a de um texto do século XVIII para o linguista
iniciando-se em estudos diacrônicos. O Brasil apresenta assim um caso extremo
de ‘diglossia’ entre a fala do aluno que entra para a escola e o padrão de escrita
que ele deve adquirir.
- KATO, Mary A. Como, o que e por que escavar? In. ROBERTS, Ian e KATO, Mary A. (orgs.). Português Brasileiro. Uma viagem
diacrônica. Campinas, Editora Unicamp, 1993, p. 19-20.)
Percebemos nessas três falas que há uma discussão, nem tão recente se considerarmos o poema Pronominais do
início da aula, acerca da formação de um Português Brasileiro (PB) em detrimento de um Português Europeu (PE).
Quais são as consequências disso para o ensino de Língua Portuguesa? Se considerarmos que nossa Gramática
Normativa se pauta no Português Europeu, podemos compreender parte dos problemas enfrentados em nossas aulas.
POR QUE OS ALUNOS DIZEM QUE O ‘PORTUGUÊS É MUITO DIFÍCIL’!
A partir das três opiniões que vimos, vamos re�etir sobre o título dessa seção. Todos nós, em algum momento de
nossa vida, independentemente de sermos professores de Língua Portuguesa ou meros espectadores, já ouvimos
alguém dizer o quanto é difícil lidar com a Língua Portuguesa. Por que será que isso acontece?
Diferença entre fala e escrita
Em todas as línguas, há diferenças entre fala e escrita. Isso é um fato! Como dissemos anteriormente, agrava-se para
nós, em Língua Portuguesa, o fato de termos uma Gramática Normativa pautada no Português Europeu, mas que deve
ser aplicada à escrita e, consequentemente, à fala considerada padrão dos brasileiros.
Saiba mais
Quer saber mais sobre fala e escrita? Leia o texto Oralidade e escrita , de Luiz A. Marcuschi.
Língua padrão, norma e língua culta
Antes de prosseguir, vamos conceituar esses termos?
Clique nos botões para ver as informações.
O conceito de língua-padrão varia para gramáticos e linguistas. Para a Gramática Normativa, língua-padrão e língua
culta são formas sinônimas. No entanto, se pararmos para analisar os usos de forma cientí�ca, perceberemos que
deveríamos nomeá-los de forma diferenciada.
Língua-padrão 
‘Culta’ também é considerado um termo problemático: norma culta vai se opor à norma inculta? Que conceito de
cultura é esse? Só as classes dominantes têm cultura?Então, o que seria, para os linguistas, língua culta ou norma
culta?
“Assim, a expressão norma culta deve ser entendida como designando a norma linguística praticada, em
determinadas situações (aquelas que envolvem certo grau de formalidade), por aqueles grupos sociais mais
diretamente relacionados com a cultura escrita, em especial por aquela legitimada historicamente pelos grupos
que controlam o poder social.” (BAGNO, 2007, p. 105).
Língua culta 
Língua padrão ou norma padrão, para a Linguística, corresponde aos usos prescritos pela Gramática Normativa.
Sabemos que há usos prescritos, mas que não são efetivamente usados. Quer um exemplo? A mesóclise.
Considerando-se esse conceito de língua padrão, a visão de norma que ele estabelece é a de que teríamos uma forma
considerada correta e uma forma considerada incorreta. Essa é a concepção de língua divulgada pelas escolas e que é
chamada de muitas formas: língua pátria, língua o�cial, língua formal,entre outras.
Luiz Percival Leme Britto nos apresenta as palavras de Rodrigues acerca da conceituação de uma norma explícita e de
uma norma implícita:
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Já Rodrigues (2002), seguindo a linha de análise estabelecida por Coserius, em
texto publicado em 1968, propõe distinguir norma subjetiva de norma objetiva. A
norma subjetiva (implícita; padrão ideal) corresponderia ao que a classe social de
prestígio espera que as pessoas façam ou digam em determinadas situações
(mas não o que efetivamente fazem ou dizem). A nomenclatura adotada sugere
um nível ideal parcialmente percebido e certamente não realizado. Já a norma
objetiva (norma explícita; padrão real) seria a do uso linguístico concreto,
correspondendo ao “dialeto” praticado pela classe de prestígio.
- BRITTO, Luiz P. L. de. Contra o consenso: cultura escrita, educação e participação. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003, p. 28.
Língua-padrão
No livro A língua de Eulália, Bagno nos apresenta na página 160 o gradiente acima como forma de exempli�car a
relação entre a norma culta e a língua-padrão. Observe que a língua-padrão está fora e acima do uso falante culto. Qual
seria, então, o papel da escola? Elevar nossos alunos nesse gradiente tanto quanto possível, ou seja, aproximá-lo desse
uso considerado prestigiado.
Leitura
Quer saber mais sobre esse assunto? Leia na Biblioteca Virtual da Estácio o capítulo  A forma, a norma e o funil no livro A
língua de Eulália, de Marcos Bagno.
 (Fonte:https://i0.wp.com/www.vortexmag.net/wp-
content/uploads/2015/05/brapor1.jpg?fit=1600%2C900&ssl=1).
Português Brasileiro x
Português Europeu
A norma padrão é fruto de um processo histórico e é na
sua origem a língua do poder econômico, político e
social. O curioso em relação a essa tão falada ‘língua
padrão’ é o fato de ela mudar com o tempo, de tal modo
que formas que já pertenceram ao padrão hoje fazem
parte da variedade não padrão da língua. Quer
exemplos? Avoar e despois são formas encontradas em
Os Lusíadas e que hoje fazem parte da variedade não
padrão da língua.
E como surgiu o Padrão?
Saiba mais
Quer saber mais sobre esse assunto? Leia na Biblioteca Virtual da Estácio o capítulo  Quem não se alembra de Camões,
no livro A língua de Eulália, de Marcos Bagno.
 Vamos Ler o que Bagno, em Outra de suas Obras, tem a nos
Dizer?
“Ao contrário do que declaram algumas pessoas desavisadas, os linguistas não
consideram o processo de constituição de uma norma-padrão como uma coisa
intrinsecamente negativa. Eles sabem que a vida social é regulada por normas,
entre as quais estão as normas de comportamento linguístico. Os linguistas
simplesmente chamam a atenção para o fato de a normatização da língua não
ser um processo “natural”, mas sim o resultado de ações humanas conscientes,
ditadas por necessidades políticas e culturais, e nas quais impera frequentemente
uma ideologia obscurantista, dogmática e autoritária.”
- BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso – por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007,
p. 37.
O Projeto NURC
O projeto NURC – Norma Urbana Culta – desenvolvido por professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
descreveu usos orais cultos. Observe que o uso do adjetivo ‘cultos’, no Projeto, relaciona-se ao fato de o indivíduo ter 3º
grau completo, ou seja, essa é a visão linguística do que é ser falante culto.  
Marcos Bagno, em Português ou Brasileiro? Um convite à pesquisa, apresenta os objetivos a seguir como sendo os do
Projeto NURC:
1. Dispor de material sistematicarnente levantado que possibilite o estudo da modalidade oral culta da língua
portuguesa em seus aspectos fonético, fonológico, morfo-sintático, sintático, lexical e estilístico;
2. Ajustar o ensino da língua portuguesa, em todos os seus graus, a uma realidade lingüística concreta [...];
3. Superar o empirismo na aprendizagem e ensino da língua-padrão pelo estabelecimento de uma norma culta real;
4. Basear o ensino em princípios metodológicos apoiados em dados lingüísticos cienti�camente estabelecidos;
5. Conhecer as normas tradicionais que estão vivas e quais as superadas, a �m de não sobrecarregar o ensino com
fatos linguísticos inoperantes;Corrigir distorções do esquema tradicional da educação, entravado por urna
orientação acadêmica e beletrista.” (BAGNO, 2001, p. 53).
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Os pesquisadores entrevistaram pessoas de pro�ssões variadas em diferentes regiões do Brasil e esses dados
coletados foram usados na realização de pesquisas sobre diferentes usos da Língua Portuguesa em campos
como Fonética/Fonologia, Morfossintaxe e Léxico.
Como esse projeto trabalhou? 
Nas situações formais de fala de informantes de escolaridade mais alta a distância entre as prescrições e o uso
real já é signi�cativa. Quer um exemplo? Prescreve-se o uso do pronome clítico em situações como “Eu o vi na
festa”, mas o falante opta por dizer ‘Eu vi o João na festa” ou ainda apagam o referente e dizem “Eu vi Ø na festa”.
Se os falantes de escolaridade mais alta nas suas falas formais se comportam como tal em relação à norma
prescritiva, provavelmente se comportam da mesma forma em relação à escrita. Os professores partilham dialeto
semelhante com o da maioria dos alunos, em relação à norma prescrita.
O que os resultados das pesquisas do NURC apontaram? 
Substituição do mais que perfeito: fora x tinha ido; dormira x tinha dormido;
Apagamento do /r/ �nal do in�nito: vou dormiØ;
Futuro sintético x locução: sairei x vou sair;
Vós fostes x vocês foram (vós x vocês);
Tu x você, mas se usa te;
A/para ele, a/para ela x lhe;
Nós x a gente.
Para mais informações, acesse: //nurcrj.letras.ufrj.br/
Primeiros resultados do NURC na década de 80 
Discutindo os Usos da Língua
Até agora, pudemos perceber que o Projeto NURC tentou descrever a realidade oral culta — informal e formal — de
centros urbanos brasileiros.  Assim, como obra realizada por linguistas, ele teve como objetivo uma Gramática
Descritiva da língua.
Qual o conceito de regra para o Projeto NURC? Regra para o NURC signi�ca regularidade no uso.
Qual o conceito de regra para a Gramática Normativa? Uso da língua como forma de expressão produzida por pessoas
cultas, de prestígio. Em sociedades com língua escrita, esse é o modelo que se considera como o representante da
língua.
• Para a Gramática Normativa. Se diverge do padrão: erro, vício de linguagem, vulgarismo.
• Para a Gramática Descritiva
a) A língua falada ou escrita é composta de dados variáveis e procuram-se as regularidades que condicionam essa
variação.
b) As pessoas utilizam com muito mais frequência do que se pensa as formas ditas ‘erradas’: esse é o caminho que
leva da variação à mudança linguística. As formas ‘erradas’ que os falantes cultos começam a usar acabam por tornar-
se ‘certas’.
 E agora você deve estar se perguntando: como �ca a escola?
A escola não pode ignorar as diferenças sociolinguísticas. Os professores e, por
meio deles, os alunos têm que estar bem conscientes duas ou mais maneiras de
dizer a mesma coisa. E mais, que essas formas alternativas servem a propósitos
comunicativos distintos e são recebidas de maneira diferenciada pela sociedade.
Algumas conferem prestígio ao falante, aumentando-lhe a credibilidade e o poder
de persuasão; outras contribuem para formar-lhe uma imagem negativa,
diminuindo-lhe as oportunidades.
Há que se ter em conta ainda que essas reações dependem das circunstâncias
que cercam a interação. Os alunos que chegam à escola falando “nós cheguemu”,
“abrido” e “eles drome”, por exemplo, têm que ser respeitados e ver valorizadas as
suas peculiaridades linguístico-culturais, mas têm o direito inalienável de aprender
as variantes do prestígio dessas expressões. Não se lhes pode negar esse
conhecimento, sob pena de se fecharem para eles, as portas, já estreitas, da
ascensão social. O caminho para uma democracia é a distribuição justa de bens
culturais, entre os quais a língua é o mais importante.”- BORTONI-RICARDO, Stella-Maris. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística e educação. São Paulo: Parábola, 2005,
p.15.
Vamos terminar nossa aula
com mais duas re�exões?
O título ao lado é, na verdade, título de um livro de
Marcos Bagno que discute, principalmente, essas
diferenças entre o português brasileiro e o português
europeu. No primeiro capítulo chamado Ensinar
português ou estudar brasileiro? temos uma discussão
bem interessante acerca desse tema que está resumida
a seguir.
 Fonte: https://http2.mlstatic.com/livro-
portugus-ou-brasileiro-um-convite-pesquisa-
D_NQ_NP_450425-MLB25421796741_032017-
F.jpg.
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ensinar um conjunto de prescrições sintáticas consideradas corretas;
inculcar na mente do aluno que aquilo que diverge da Gramática Normativa não é português;
transmitir uma ideologia linguística que prega a homogeneidade linguística e que encara todas as formas
divergentes de prescritas como ’ruína do idioma’;
a�rmar que brasileiro não sabe português.
Ensinar português é: 
ter uma visão sintonizada com o pensamento cientí�co atual e admitir que a Gramática Normativa é uma
‘doutrina’ com 2.300 anos de soberania e representa apenas uma etapa da evolução do conhecimento humano.
re�etir criticamente sobre a prescrição gramatical;
compreender que a língua falada e escrita no Brasil é fruto da evolução linguística comum a todos os sistemas
linguísticos  e que toda língua é um corpo em movimento, em transformação e nunca de�nitivamente pronto.
 Estudar brasileiro é: 
Leitura
Vamos terminar nossa aula com a Leitura de mais um texto de Bagno sobre a importante da Sociolinguística na formação
do professor de Língua Portuguesa.
Atividade
1. É correto a�rmar que...
a) ... Para o educador, o que foge à norma culta deve ser considerado inculto.
b) Para a Linguística, língua padrão ou norma padrão, corresponde aos usos prescritos pela Gramática Normativa.
2. Para Stella-Maris Bortoni-Ricardo, em sua obra Nós chegemu na escola e agora? Sociolinguística e educação...
a) ...a escola não pode ignorar as diferenças sociolinguísticas e deve conscientizar seus alunos que há diversas maneiras de dizer
a mesma coisa.
b) ...a escola deve ignorar as diferenças sociolinguísticas e intervir na maneira de expressar dos seus alunos.
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3. Sobre ensinar português, que é diferente de aprender brasileiro, é:
a) ter uma visão sintonizada com o pensamento científico atual e admitir que a Gramática representa apenas uma etapa da
evolução do conhecimento humano.
b) afirmar que brasileiro não sabe português.
c) refletir criticamente sobre a prescrição gramatical.
Notas
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Referências
Próxima aula
Os PCNs e as mudanças no ensino de Língua Portuguesa;
Competências e habilidades a serem desenvolvidas nos alunos nas aulas de Língua Portuguesa;
A importância da Linguística na construção dos parâmetros.
Explore mais
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