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Ciências criminais empíricas e normativas 
As ciências criminais são cognições que nos permite promover um estudo específico que interfere em um crime, se subdividindo em dois componentes, como ciências criminais empíricas e normativas. Com isso, o que se entende por ciências criminais empíricas, a primeiro modo, em seu sentido literário contempla as ciências que estudam a observação, e de um modo mais desenvolvido se interpreta um estudo que observa a realidade do “ser”, dando ênfase na realidade que determinado fato pressupõe, o qual é investigado, e assim, consagrando pressupostos sem exatidão e rigidez. Além disso, se divide em duas espécies; criminologia e politica criminal, as quais serão discutidas com mais engrandecimentos. 
 Em primeiro plano, a criminologia em uma análise etimológica possui uma origem híbrida, sendo crimino, que significa crime em latim, e logos, que tem sentido de estudo, de acordo com os gregos, por isso, a criminologia significa o estudo do crime. Ainda sim, as causas de um acontecimento criminoso e os fatos que o precedem também são imprescindíveis para esse estudo, conferindo também, a inspeção dos autores, vítimas e suas relações com o meio da ação criminosa estabelecida, e também, a relação dos sujeitos entre si. Logo, a criminologia enxerga o crime como fato social, examinando não só acontecimentos concretos do crime, assim como, elaborando uma pesquisa ampla entre os aspectos que o interferem. 
 Também é relevante ressaltar o que pressupõe a política criminal, sendo essa a que preocupa em instruir medidas e controle no combate aos delitos, promovendo estratégias e meios de controle social da criminalidade, esse estudo tem fonte teleológica, ou seja, procura compreender a finalidade e objetivo para determinam fim. Ainda sim, a política criminal trabalha juntamente com o Estado e seus órgãos competentes observando e deduzindo medidas que diminuem infrações penais, orientando-os também em sugestões legislativas, mesmo com isso, ainda sim, suas características permeiam a partir da observação dos fatos na realidade empírica (“ser”) e não das normas que ditam o “dever ser” (normas).
As ciências criminais normativas estudam o modo de como deve ser o comportamento social, estabelecendo um juízo hipotético afim de interpretar uma ação que poderá acontecer, sendo essa de caráter que exprime algum bem jurídico a outrem. A distinção em ciências criminais empíricas e normativas está intrínseca nos estudos fundamentados pelo jurista e filósofo Hans Kelsen que afirmava a necessidade de uma diferenciação entre duas modalidades de estudo do direito, a qual permite entende-lo como ele é e como ele deve ser. Ainda na perspectiva das ciências empíricas normativas, essas se subdividem em três vertentes, inauguradas em seguida. 
 Convém ressalta à primórdio o Direito Penal, como a primeira vertente, sendo esse, a área do direito que regulamenta o exercício do poder punitivo do Estado, permeando um conjunto de normas que configuram certos comportamentos proibidos, estabelecendo sanções para essas ações, com o papel de disciplinar a sociedade assegurando os bens jurídicos dos indivíduos ali inseridos, e também, garantindo direitos fundamentais frente à possíveis abusos do Estado. Além disso, outra vertente, chamada de Direito Processual Penal, tem fundamento na aplicação da jurisdição do Direito Penal, trazendo os preceitos normativos do âmbito penal para a realidade e imprimindo-as na prática, baseando ainda na ideia do “dever ser” com regras que disciplinam a atuação das partes e do Estado-Juiz no processo determinado. Por fim, se esclarece a ultima vertente, chamada Execução Penal, onde trata-se da fase processual, que se apresenta após o trânsito em julgado da sentença condenatória e no periodo que se dá o cumprimento da pena imposta por meio do processo, tornando nesse momento a formação da privação de liberdade, restritiva de direitos ou pecuniária sendo executadas através da pena.

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