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Este material é parte integrante do curso online "Atualidades em Diabetes Mellitus" do 
EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a 
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização 
prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
40 horas Atualidades em Diabetes 
Mellitus 
Samara Calixto Gomes 
 
 
 
 
 
 
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prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Atualidades em Diabetes 
Mellitus 
Samara Calixto Gomes 
40 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4 
HISTÓRICO ........................................................................................................................ 5 
CONCEITO DE DIABETES MELLITUS ....................................................................... 7 
3.1 CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA ............................................................................. 7 
3.1.1 Diabetes tipo 1 ...................................................................................................... 8 
3.1.2 Diabetes tipo 2 ...................................................................................................... 8 
3.1.3 Diabetes Gestacional ............................................................................................ 9 
3.2 ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DO DIABETES ........................................ 9 
PRÉ-DIABETES ................................................................................................................ 10 
CRITÉRIOS ATUAIS PARA O DIAGNÓSTICO DO DIABETES ............................ 12 
5.1 RASTREIO PARA DIABETES EM INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS ............ 13 
5.2 DETECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
(DMG) ............................................................................................................................. 14 
5.3 PREVENÇÃO DO DIABETES TIPO 2 ................................................................... 14 
5.4 MONITORIZAÇÃO GLICÊMICA .......................................................................... 15 
5.5 TESTES DE HEMOGLOBINA GLICADA (A1C) .................................................. 16 
5.6 METAS GLICÊMICAS EM ADULTOS ................................................................. 16 
5.7 CONDUTA NA HIPOGLICEMIA ........................................................................... 16 
5.8 INDICAÇÕES PARA A CIRURGIA BARIÁTRICA .............................................. 17 
TRATAMENTO DO DIABETES .................................................................................... 18 
6.1 TRATAMENTO DO DM1 ....................................................................................... 18 
6.1.1 Terapia Médica Nutricional (TMN) ................................................................... 19 
6.1.2 Atividade Física .................................................................................................. 19 
6.1.3 Insulinoterapia .................................................................................................... 19 
6.1.4 Transplante ......................................................................................................... 21 
6.2 TRATAMENTO DO DM2 ....................................................................................... 21 
6.2.1 Terapêutica Médica Nutricional (TMN)............................................................. 22 
6.2.2 Atividade Física .................................................................................................. 22 
6.2.3 Antidiabéticos Orais ........................................................................................... 22 
6.2.1 Insulinoterapia .................................................................................................... 23 
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 24 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 28 
 
 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
4 
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expressa do autor (Artigo 29). 
01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
Apesar de ser uma doença que acompanha a atual rotina contemporânea, o Diabetes 
Mellitus (DM) está longe de ser um fenômeno moderno, uma vez que já é conhecida desde 
a Antiguidade. 
Considerada atualmente como uma epidemia mundial, torna-se também um grande 
desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o perfil sanitário mundial está se 
alterando rapidamente, especialmente nos países em desenvolvimento. Os conhecimentos 
sobre a natureza das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), sua ocorrência, seus 
fatores de risco e populações sob risco também estão em transformação. 
Em 2014, havia 387 milhões de casos diabetes e que até o ano 2035, esse número 
pode chegar até 592 milhões de pessoas. 
Estima-se que 179 milhões ou quase metade do total de pessoas com diabetes ainda 
não foram diagnosticadas e que a cada 7 segundos, 1 pessoa morre por diabetes no mundo. 
No Brasil, em uma população adulta (de 20 a 79 anos) 11,6 milhões tem diabetes e que há 
3,2 milhões de casos não diagnosticados (20-79). 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o perfil sanitário mundial está se 
alterando rapidamente, especialmente nos países em desenvolvimento. Os conhecimentos 
sobre a natureza das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), sua ocorrência, seus 
fatores de risco e populações sob risco também estão em transformação. Ainda de acordo 
com a OMS, até o ano de 2025 o número de brasileiros com diabetes chegará a mais de 
350 milhões. 
É importante observar que já existem informações e evidências científicas 
suficientes para prevenir e/ou retardar o aparecimento do diabetes e de suas complicações e 
que pessoas e comunidades progressivamente têm acesso a esses cuidados.
Unidade 2 – Histórico 
 
 
5 
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expressa do autor (Artigo 29). 
02 
HISTÓRICO 
 
 
 
 
A primeira descrição documentada dos sintomas do diabetes até hoje encontrada está em 
um papiro egípcio. Posteriormente, por volta de 500 anos a.C., o indiano Susruta, 
diagnosticou o diabetes mellitus em seus pacientes, entre as mais de 1.200 doenças 
estudadas por ele. Foi o primeiro a diferenciar dois tipos de diabetes: o primeiro tipo era 
diagnosticado em pessoas jovens e altamente fatal, enquanto o segundo era típica de 
adultos obesos. 
Foram os gregos a cunhar o termo “diabetes”. Apolônio de Memphis (250 a.C.) foi 
o primeiro a usar a palavra, que significa passar através de devido à passagem de líquido 
pelo corpo dos pacientes. Mellitus, que em latim quer dizer mel foi adicionado mais tarde 
na literatura médica ocidental, embora na medicina indiana já fosse usado, numa referênciaà urina adocicada que atraía formigas e abelhas. 
Como na Antiguidade, durante a Idade Média o diabetes continuou sendo 
diagnosticado através do método de provar a urina dos pacientes: o sabor doce 
correspondia ao diagnóstico positivo. No entanto, os médicos árabes, no mesmo período, 
descreveram em detalhes o coma hipoglicêmico e recomendaram uma dieta rica em grãos - 
preservando e atualizando os estudos clássicos de Hipócrates. 
Por volta de 1600, distinguem-se duas escolas de pensamento no ocidente: a que 
preferia uma dieta para repor o açúcar perdido na urina, e a outra que apostava na restrição 
dos carboidratos para reduzir os efeitos atribuídos ao excesso de açúcar. 
Em 1775, uma substância “açucarada” foi detectada pela primeira vez na urina pelo 
britânico Matthew Dobson, a qual foi finalmente analisada e identificada como sendo 
glicose pelo químico francês Michel EugèneChevreul. É nesse período que o açúcar 
começa a ser demonizado na dieta dos que tinham diabetes. 
O médico alemão Paul Langerhans abriu caminho com a descoberta das células 
ilhotas do pâncreas em 1869. Durante um experimento em 1889, cientistas notaram que um 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
6 
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expressa do autor (Artigo 29). 
cão adquiriu diabetes após ter o pâncreas removido e concluíram que o pâncreas seria 
crucial para o metabolismo sanguíneo. 
Em 1910, Sharpey-Shafer sugere que uma substância química produzida pelo 
pâncreas faltava no organismo das pessoas com diabetes e propõe que tal substância seja 
chamada de insulina. 
Unidade 3 – Conceito de Diabetes Mellitus 
 
 
7 
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03 
CONCEITO DE DIABETES MELLITUS 
 
 
 
 
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou 
má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as 
moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por 
todas as células. 
A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na absorção do açúcar 
como na sua transformação em outras substâncias, tais como proteínas, músculos e 
gordura. 
Há duas formas atuais para classificar o diabetes, a classificação etiológica do 
diabetes, definidos de acordo com defeitos ou processos específicos, e a classificação em 
estágios de desenvolvimento, incluindo estágios pré-clínicos e clínicos, este último 
incluindo estágios avançados em que a insulina é necessária para controle ou 
sobrevivência. 
 
 
3.1 CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA 
Os tipos mais frequentes são o diabetes tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes 
juvenil, que compreende cerca de 10% do total de casos, e o tipo 2, anteriormente 
conhecido como diabetes do adulto, que compreende cerca de 90% do total de casos. 
Outro tipo encontrado com maior frequência e cuja etiologia ainda não está 
esclarecida é o diabetes gestacional, que, em geral, é um estágio pré-clínico de diabetes, 
detectado no rastreamento pré-natal. 
Outros tipos específicos de diabetes menos frequentes podem resultar de defeitos 
genéticos da função das células beta, defeitos genéticos da ação da insulina, doenças do 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
8 
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expressa do autor (Artigo 29). 
pâncreas exócrino, endocrinopatias, efeito colateral de medicamentos, infecções e outras 
síndromes genéticas associadas ao diabetes. 
Vejamos abaixo os três principais tipos: 
 
3.1.1 Diabetes tipo 1 
O DM1 é o resultado da destruição de células betapancreáticas com consequente 
deficiência de insulina. Na maioria dos casos, essa destruição de células beta é mediada por 
autoimunidade, porém existem casos em que não há evidências de processo autoimune, 
sendo, portanto, referidos como forma idiopática de DM1. Compreende 5% a 10% dos 
casos. 
A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é 
insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina. 
A taxa de destruição das células beta é variável, sendo, em geral, mais rápida entre 
as crianças. A forma lentamente progressiva ocorre em adultos, sendo referida como 
diabetes autoimune latente do adulto. 
O DM1 idiopático corresponde à minoria dos casos e caracteriza-se pela ausência 
de marcadores de autoimunidade contra as células beta e não associação a haplótipos do 
sistema HLA. Os indivíduos com essa forma de DM podem desenvolver cetoacidose e 
apresentam graus variáveis de deficiência de insulina. 
Como a avaliação dos autoanticorpos não se encontra disponível em todos os 
centros, a classificação etiológica do DM1 nas subcategorias autoimune e idiopática pode 
não ser sempre possível. 
 
3.1.2 Diabetes tipo 2 
Nesse tipo, as células são resistentes à ação da insulina. É o principal tipo de diabetes, 
compreendendo cerca de 90% do total de casos. Caracteriza-se por defeitos na ação e 
secreção da insulina. Em geral, ambos os defeitos estão presentes quando a hiperglicemia 
se manifesta, porém pode haver predomínio de um deles. 
Considerado um tipo específico para adultos com mais de 40 anos, atualmente vê-
se com maior frequência em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo 
e stress da vida urbana. 
A maioria dos pacientes com essa forma de DM apresenta sobrepeso ou obesidade 
e cetoacidose raramente se desenvolve de modo espontâneo, ocorrendo apenas quando se 
associa a outras condições como infecções. 
Unidade 3 – Conceito de Diabetes Mellitus 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
Os diabéticos tipo 2 não dependem de insulina exógena para sobreviver, porém 
podem necessitar de tratamento com insulina para obter controle metabólico adequado. 
Por ser pouco sintomática o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos 
anos sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações 
no coração e no cérebro. 
 
3.1.3 Diabetes Gestacional 
Durante a gravidez ocorrem adaptações na produção hormonal materna para permitir o 
desenvolvimento do bebê. 
A placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, 
responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. 
O pâncreas materno, consequentemente, aumenta a produção de insulina para 
compensar este quadro de resistência à sua ação. 
Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem 
quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. 
Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente 
intrauterino, há maior risco de crescimento fetal excessivo, que chamamos de macrossomia 
fetal e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatale até de obesidade e 
diabetes na vida adulta. 
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher. Não é comum a presença 
de sintomas. Suaetiologia ainda não está esclarecida é o diabetes gestacional, que, em 
geral, é um estágio pré-clínico de diabetes, detectado no rastreamento pré-natal. 
 
 
3.2 ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DO DIABETES 
É reconhecido que o diabetes passa por estágios em seu desenvolvimento. É importante 
perceber que os vários tipos de diabetes podem progredir para estágios avançados de 
doença, em que é necessário o uso de insulina para o controle glicêmico. 
Além disso, antes do diabetes ser diagnosticado, já é possível observar alterações na 
regulação glicêmica ou tolerância à glicose diminuída e glicemia de jejum alterada, e o seu 
reconhecimento pelo clínico permite a orientação de intervenções preventivas. 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
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04 
PRÉ-DIABETES 
 
 
 
 
Como o título já sugere, este termo é usado para identificar as pessoas que possuem risco 
potencial de desenvolver o diabetes. 
É uma forma ou um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes do tipo 2 
no adulto. No entanto, sabe-se que nem todos irão deixar a condição de pré-diabético para 
se tornar um diabético. Mas, por precaução, são considerados em estado de risco para essa 
progressão. 
Existem fatores que são considerados de risco para o desenvolvimento do diabetes. 
Entre eles estão: 
 
 Idade, principalmente, acima de 45 anos; 
 Excesso de peso; 
 Sedentarismo; 
 Hipertensão arterial; 
 Alterações nas taxas de colesterol e triglicérides sanguíneos; e 
 História familiar de diabetes; 
 Mulheres que geraram filhos com mais de 4 kg ou que sejam portadoras de 
Síndrome dos Ovários Policísticos também têm risco aumentado. 
 
Unidade 4 – Pré-Diabetes 
 
 
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Nesses casos, preconiza-se a realização da dosagem de glicemia de jejum ou a 
realização do Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), para possível detecção de pré-
diabetes ou mesmo diabetes. 
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, a melhor maneira de identificar 
o pré-diabetes é através da dosagem da glicemia. Sua definição laboratorial dá-se quando a 
taxa de glicemia de jejum, com resultados entre 110 mg/dL e 125 mg/dl e/ou quando o 
valor de glicemia na segunda hora do teste de sobrecarga oral à glicose, também chamado 
de curva glicêmica, está entre 140 e 199 mg/dl. 
A quantidade de pessoas que evoluem para o diabetes é parecida nos grupos que 
têm glicemia de jejum alterada e os que apresentam alterações nas taxas de glicemia na 
segunda hora do teste oral. No mais, apesar de serem raros, outros grupos que não 
apresentarem essas condições e nem fatores de risco, também podem desenvolver diabetes 
no futuro. 
É importante salientar que as pessoas que adquirem novos hábitos no estilo de vida, 
tais como a atividade física regular resultando na diminuição do peso corporal, ajudam a, 
no mínimo, retardar o aparecimento do diabetes. 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
12 
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05 
CRITÉRIOS ATUAIS PARA O 
DIAGNÓSTICO DO DIABETES 
 
 
 
 
Para que seja necessário solicitar de exames para diagnóstico do DM, precisamos pesquisar 
os fatores de risco, bem como os sinais e sintomas característicos da doença. 
Devemos sempre atentar para os “quatro P’s”: 
 
 Poliúria; 
 Polidipsia; 
 Polifagia 
 Perda inexplicada de peso. 
 
Embora possam estar presentes no DM tipo 2, esses sinais são mais agudos no tipo 
1 e podem progredir para cetose, desidratação e acidose metabólica, especialmente na 
presença de estresse agudo. 
Sintomas mais vagos e menos específicos também podem estar presentes, como: 
 
 Fadiga, fraqueza e letargia; 
 Visão turva (ou melhora temporária da visão para perto); 
 Prurido vulvar ou cutâneo, balanopostite. 
Unidade 5 – Critérios Atuais para o Diagnóstico do Diabetes 
 
 
13 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 
O diagnóstico do diabetes baseia-se na detecção da hiperglicemia. Existem quatro 
tipos de exames que podem ser utilizados no diagnóstico do DM: 
 
 Glicemia casual, 
 Glicemia de jejum, 
 Teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75 g em duas horas (TTG), 
 Hemoglobina glicada (HbA1c). 
 
Para que o diagnóstico seja estabelecido em adultos, os valores devem ser 
confirmados em um dia subsequente, por qualquer um dos critérios descritos, exceto em 
gestantes. 
A confirmação não é necessária em um paciente com sintomas típicos de 
descompensação e com medida de níveis de glicose plasmática ≥ 200mg/dl. 
Para o diagnóstico do diabetes em crianças que não apresentam um quadro 
característico de descompensação metabólica com poliúria, polidipsia e emagrecimento ou 
de cetoacidose diabética, são adotados os mesmos critérios diagnósticos empregados para 
os adultos. 
Devido ao aumento significativo da incidência de DM1 em crianças menores de 
cinco anos, devemos atentar para essa faixa etária devido à dificuldade de evidenciar a 
sintomatologia, pois muitas vezes essas crianças usam fraldas e mamam o que dificulta a 
percepção da poliúria e polidipsia. 
A perda de peso, a irritabilidade, a desidratação, são alguns dos sinais e sintomas 
que devem despertar a atenção médica para o diagnóstico do diabetes em crianças. A 
descompensação em cetoacidose ainda é, infelizmente, uma realidade da maior parte dos 
diagnósticos de diabetes. 
 
 
5.1 RASTREIO PARA DIABETES EM INDIVÍDUOS 
ASSINTOMÁTICOS 
O teste de rastreio para a detecção de diabetes tipo 2 (DM2) e para a avaliação do risco 
futuro para diabetes em pessoas assintomáticas deve ser considerado em adultos de 
qualquer idade que apresentem sobrepeso ou obesidade (IMC ≥ 25 kg/m2 e que apresentem 
um ou mais dos fatores de risco para diabetes. 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
14 
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expressa do autor (Artigo 29). 
Em pessoas que não apresentem fatores de risco, os testes de rastreio devem ser 
iniciados aos 45 anos de idade. 
 
 
5.2 DETECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS 
GESTACIONAL (DMG) 
Teste de rastreio para DM2 não diagnosticado deve ser realizado na primeira consulta de 
pré-natal nas gestantes com fatores de risco, utilizando critérios padrão para diagnóstico. 
Em gestantes cujapresença do diabetes é desconhecida, os testes de rastreio devem ser 
iniciados entre as semanas 24 e 28 de gestação, utilizando-se o teste oral de tolerância à 
glicose com 75 g. 
O diagnóstico de DMG é confirmado quando qualquer dos valores seguintes de 
glicemia for atingido: 
 
 Glicemia de jejum ≥ 92 mg/dL; 
 Glicemia pós-prandial de 1 hora ≥ 180 mg/dL; ou 
 Glicemia pós-prandial de 2 horas ≥ 153 mg/dL. 
 
Deve-se reavaliar a possível persistência do diabetes entre a 6ª e 12ª semanas do 
período pós parto. Mulheres com história de DMG devem ser reavaliadas para a presença 
de diabetes a cada três anos. 
 
 
5.3 PREVENÇÃO DO DIABETES TIPO 2 
Pacientes com tolerância diminuída à glicose, glicemia de jejum alterada e hemoglobina 
glicada (A1C) entre 5,7% e 6,4% devem ser encaminhados para um programa de perda de 
7% do peso corpóreo, associado a um aumento da atividade física para, pelo menos, 150 
minutos/semana de atividade física moderada, como a caminhada, por exemplo. 
Veja abaixo, a tabela de valores preconizados para o diagnóstico do DM2 e seus 
estágios pré-clínicos: 
Unidade 5 – Critérios Atuais para o Diagnóstico do Diabetes 
 
 
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Categoria Glicemia de 
jejum 
TTG Glicemia 
casual 
Glicemia 
normal 
 
<100 
 
<140 
 
<200 
Glicemia 
alterada 
 
>100 e <126 
 
Tolerância 
Diminuída à 
Glicose 
 
≥140 e <200 
 
Diabetes 
Mellitus 
 
<126 
 
≥200 
 
200* 
*com sintomas clássicos (os 4P’s) 
A terapia preventiva com metformina pode ser considerada em pacientes com 
maior risco de desenvolver diabetes, tais como aqueles com múltiplos fatores de risco e 
progressão da hiperglicemia (A1C ≥ 6,0%) apesar das intervenções no estilo de vida. 
 
 
5.4 MONITORIZAÇÃO GLICÊMICA 
A automonitorização glicêmica deve ser realizada três ou mais vezes por dia em pacientes 
que utilizam múltiplas injeções diárias de insulina ou que utilizem bomba de insulina. Em 
diabéticos com uso menos frequente de insulina ou que estejam apenas com terapia 
nutricional, a automonitorização pode ser um guia bastante útil para o sucesso da terapia. 
É fundamental a educação do paciente quanto à prática adequada da 
automonitorização. A monitorização contínua da glicose (MCG) juntamente com esquemas 
intensivos de insulinoterapia pode ser útil para a redução da A1C em pacientes com 
diabetes tipo 1 (DM1) após os 25 anos. 
Embora a evidência de redução de A1C seja menos expressiva para crianças, 
adolescentes e adultos jovens, a MCG pode ser útil para esses grupos. 
 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
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5.5 TESTES DE HEMOGLOBINA GLICADA (A1C) 
Os testes de A1C devem ser realizados pelo menos duas vezes ao ano em pacientes com 
controle estável e na frequência de 4 vezes ao ano em pacientes com alterações na 
terapêutica ou que não estejam atingindo as metas glicêmicas recomendadas. 
A utilização de testes rápidos para a avaliação da A1C no local de atendimento com 
a utilização de sangue capilar (por exemplo, o teste “A1C Now”) permite resultados em 
apenas 5 minutos e promove decisões mais precisas e mais pontuais sobre as alterações 
terapêuticas necessárias. 
 
 
5.6 METAS GLICÊMICAS EM ADULTOS 
A redução da A1C para níveis abaixo ou ao redor de 7,0% demonstrou reduzir as 
complicações microvasculares e neuropáticas do diabetes e, se implementada logo após o 
diagnóstico de diabetes, pode também promover a redução, em longo prazo, da doença 
macrovascular. 
Portanto, a meta de A1C para a maioria das pessoas adultas e não grávidas é de 
<7,0%. Metas menos rígidas de A1C podem ser apropriadas para pacientes com uma 
história de hipoglicemia severa, expectativa de vida limitada, complicações micro e 
macrovasculares avançadas, condições extensivas de comorbidades, entre outras. 
 
 
5.7 CONDUTA NA HIPOGLICEMIA 
Glicose na dose de 15 a 20 gramas é o tratamento preferencial para indivíduos conscientes 
com hipoglicemia, embora qualquer forma de carboidrato que contenha glicose possa ser 
utilizada. Se após 15 minutos a glicemia não estiver normalizada, o tratamento deve ser 
repetido. 
Tão logo a glicemia retorne ao normal é recomendado o consumo de uma refeição 
ou lanche para prevenir recorrência da hipoglicemia. O glucagon deve ser prescrito para 
todos os indivíduos significante de hipoglicemia severa. Não só os profissionais de saúde 
como também os familiares devem ser instruídos quanto à correta administração de 
glucagon. 
Unidade 5 – Critérios Atuais para o Diagnóstico do Diabetes 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
Indivíduos com hipoglicemia não percebida ou um ou mais episódios de 
hipoglicemia severa devem ser orientados a aumentar suas metas glicêmicas para evitar a 
repetição dos episódios de hiperglicemia. 
 
 
5.8 INDICAÇÕES PARA A CIRURGIA BARIÁTRICA 
A cirurgia bariátrica deve ser considerada para adultos com IMC > 35 kg/m
2
 e diabetes 
tipo 2, especialmente se o diabetes e as comorbidades associadas forem de difícil controle 
através da terapia farmacológica e de estilo de vida. Pacientes com DM2 submetidos à 
cirurgia bariátrica necessitam suporte de estilo de vida e supervisão médica durante toda a 
vida. 
Embora alguns estudos tenham demonstrados benefícios glicêmicos da cirurgia 
bariátrica em pacientes com DM2 e IMC entre 30 a 35 kg/m
2
, não há no momento 
evidência suficiente para uma recomendação genérica deste tipo de cirurgia em pacientes 
com IMC < 35 mg/m
2
, exceto em condições experimentais de estudo clínicos. 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
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06 
TRATAMENTO DO DIABETES 
 
 
 
 
O tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico e enfermagem 
especializados, os cuidados de uma equipe multidisciplinar. O tratamento do DM consiste 
em terapia médica nutricional; atividade física; insulinoterapia e farmacoterapia. 
 
 
6.1 TRATAMENTO DO DM1 
Os principais objetivos do tratamento são: 
 
 Promover o controle metabólico, incluindo níveis euglicêmicos nos períodos pós-
absortivos e pós-prandiais; 
 Permitir crescimento e desenvolvimento adequados; 
 Promover o bem-estar físico e psíquico; 
 Evitar as complicações crônicas. 
 
Nesse caso, o tratamento tem melhores resultados quando proporcionado por uma 
equipe multidisciplinar, da qual o paciente precisa ser membro ativo e principal. Desta 
equipe, devem também fazer parte: o endocrinologista, nutricionista, psicoterapeuta, 
educador físico e enfermeiro. 
 
Unidade 6 – Tratamentodo Diabetes 
 
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6.1.1 Terapia Médica Nutricional (TMN) 
O valor calórico total (VCT) da TMN deve ser apropriado para permitir estado nutricional, 
crescimento e desenvolvimento adequados. A ingestão alimentar diária deve ser feita em 
três refeições principais: 
 
 Café da manhã com 20% VCT; 
 Almoço com 20% VCT; e 
 Jantar com 30% VCT. 
 
E, preferencialmente, três refeições complementares: meio da manhã e da tarde e 
antes de se deitar, com 10% VCT cada uma ou com 5, 10 e 15% VCT, respectivamente. 
Cada uma das refeições principais deve conter os três macronutrientes: 
carboidratos, gordura e proteínas nas proporções recomendadas para a população em geral, 
além dos micronutrientes (minerais), vitaminas e fibras. 
Com relação aos efeitos glicêmicos dos carboidratos, a quantidade total dos 
mesmos nas refeições e lanches é mais importante que sua fonte ou tipo, que podem ser 
açúcares, oligossacarídeos, polissacarídeos. 
Recomenda-se que as principais fontes de carboidratos sejam: cereais, frutas, 
vegetais e leite desnatado. Os pacientes sob a terapia insulínica intensiva devem ajustar as 
doses de insulina pré-refeição de acordo com a quantidade de carboidratos da refeição e do 
nível glicêmico presente. 
 
6.1.2 Atividade Física 
A atividade física é desejada por seus vários efeitos benéficos, principalmente em relação 
ao sistema cardiovascular, mas deve ser regular, pois há consumo de glicose pelo músculo 
em exercício independentemente da insulina, devendo fazer parte do plano terapêutico. 
O alvo mínimo é de 150 minutos/semana que equivalem a 30 min/5 dias ou 50 min/ 
3 dias, semanalmente. 
 
6.1.3 Insulinoterapia 
A insulina deve ser iniciada assim que for feito o diagnóstico de DM1. 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
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A escolha do melhor esquema terapêutico deve levar em consideração: 
 
 Características das insulinas; 
 Idade do paciente; 
 Estágio puberal; 
 Horário de escola; 
 Trabalho; 
 Atividades físicas; 
 Padrão de alimentação; e 
 Aceitação do esquema proposto pelo paciente e pela família. 
 
6.1.3.1 Insulinas Humanas 
Insulina regular (R): Insulina humana, a R deve ser usada para correções de glicemias 
elevadas ou como insulina préprandial, com aplicação 30 minutos antes da refeição para 
que o pico de ação coincida com a absorção do alimento. 
Insulina intermediária (NPH - Neutral ProtamineHagedorn): A NPH é baseada 
na adição de protamina à insulina, que retarda a absorção da insulina após aplicação no 
subcutâneo. Seu aspecto é de uma suspensão de aspecto turvo, que exige uma mistura 
prévia à aplicação para homogeneização para estabilização. 
 
6.1.3.2 Análogos da Insulina 
São produtos sintéticos, provenientes de modificações na estrutura da molécula da insulina, 
desenvolvidos com o objetivo de aproximar o tratamento à fisiologia da secreção de 
insulina. 
Os análogos da insulina de ação ultrarrápida existentes são a insulina asparte, lispro 
e glulisina. Estas insulinas possuem início de ação mais rápido, pico mais precoce e tempo 
de duração mais curto que a insulina R. 
Pelo seu rápido início de ação, pode ser administrada imediatamente antes das 
refeições, para controle da glicemia pós-prandial. 
A comparação com a R mostra menos excursões hiperglicêmicas pós-prandiais, 
menor risco de hipoglicemias, e redução discreta da hemoglobina glicada, e permitem 
maior flexibilidade e conveniência para crianças e adolescentes. 
Unidade 6 – Tratamento do Diabetes 
 
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Insulina glargina e detemir são análogos que tentam imitar a secreção basal de 
insulina. Comparadas com a NPH, apresentam ação mais prolongada, redução da 
variabilidade glicêmica e redução de hipoglicemias (principalmente noturnas), com 
manutenção ou discreta melhora da A1C. 
A glargina deve ser aplicada uma vez ao dia, pela manhã ou à noite. A detemir pode 
ser aplicada uma (pela manhã ou à noite) ou duas vezes ao dia. Está também associada à 
menor ganho ponderal. As insulinas detemir e glargina não devem ser misturadas com 
outras insulinas pelo risco de modificação da farmacocinética de uma delas. 
 
6.1.4 Transplante 
Tratamento mais eficaz para o diabetes seria o transplante do pâncreas ou das células ß. 
O primeiro tem sido realizado junto ao transplante renal há mais tempo e mais 
frequentemente, tendo havido consideráveis progressos na técnica e nos resultados. 
Todavia, devido à necessidade de imunossupressão prolongada, o transplante de pâncreas 
só está indicado numa fase tardia da microangiopatia, como a insuficiência renal crônica. 
O segundo envolve técnica cirúrgica bem mais simples e evitaria a terapia 
imunossupressora, mas, embora tenha havido progressos, ainda vários obstáculos técnicos, 
principalmente em relação ao número e preservação da vitalidade das células ß, precisam 
ser vencidos. 
 
 
6.2 TRATAMENTO DO DM2 
Em contraste com o DM1, a insulina não é componente obrigatório da terapia do DM2, 
embora após vários anos de doença ela se torne necessária. 
Entre os diabéticos tipo 2 há um largo espectro clínico de: disfunção das células ß, 
índice de massa corporal e resistência à insulina que requer uma escolha cuidadosa das 
várias opções terapêuticas. 
Os pacientes com DM2 sendo mais velhos têm com maior frequência associação 
com outros problemas clínicos, tais como: hipertensão arterial, dislipidemia e osteoporose, 
que precisam ser tratados concomitantemente. 
Como para os diabéticos tipo 1, o tratamento para os de tipo 2 é mais eficaz quando 
conduzido por uma equipe multidisciplinar, da qual o paciente precisa ser um participante 
ativo. 
Também para os com DM2 a TMN e a atividade física são os fundamentos da 
terapêutica. Infelizmente, em geral a aderência a estas duas condutas, com redução de 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
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peso, é pequena. Assim, com frequência é necessária a prescrição de antidiabéticos orais. 
Com a evolução da doença, frequentemente há necessidade de associação dos 
medicamentos orais e por fim da administração de insulina, para o controle glicêmico. 
 
6.2.1 Terapêutica Médica Nutricional (TMN) 
 
Tudo o que foi escrito para o DM1 é válido para o DM2, exceto quanto à necessidade em 
geral da TMN ser hipocalórica para o controle glicêmico, principalmente nos períodos pós-
prandiais e redução do peso, uma vez que grande parte dos diabéticos tipo 2 são obesos. 
Com a diminuição de peso há diminuição da resistência à insulina, com melhora 
metabólica. 
 
6.2.2 Atividade FísicaO que foi referido para o DM1 também se aplica para o DM2 com o benefício adicional de 
poder proporcionar perda de peso. 
 
6.2.3 Antidiabéticos Orais 
Compreendem: 
 Medicamentos que diminuem a resistência à insulina: 
Metformina: É uma biguanida que tem menor risco de causar acidose lática se 
observadas suas contra-indicações. Age principalmente diminuindo a neoglicogênese 
hepática. Pode determinar perda de peso e reduz os níveis de triglicérides de 10 a 15% e do 
inibidor-1 do ativador do plasminogênio (PAI-1). Os efeitos colaterais mais frequentes são 
distúrbios digestivos. 
Tiazolidinedionas ou Glitazonas: Incluem, atualmente, a rosiglitazona e a 
pioglitazona. Agem principalmente ativando o receptor de insulina nos tecidos adiposos, 
muscular e hepático com aumento da utilização de glicose pelos mesmos. As 
glitazonasligam-se a um receptor nuclear proliferador ativado dos peroxisomas γ (PPAR-
γ), levando a um aumento da expressão dos transportadores de membrana da glicose 
(GLUT 4). Corroborando com esta ação, agem também bloqueando as ações antiinsulinas 
do TNF-α e de outras citocinas. Como efeito colateral indesejado tem-se o ganho de peso 
(2-3 kg). 
 Medicamentos que estimulam a secreção de insulina 
Unidade 6 – Tratamento do Diabetes 
 
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Sulfoniluréias: Junto com as biguanidas são os medicamentos mais antigos 
utilizados no tratamento do DMT2 e os mais prescritos. São hipoglicemiantes orais. Têm 
como principal mecanismo de ação estimular a secreção de insulina ligando-se a seu 
receptor na superfície das células ß, com fechamento dos canais de K+ dependentes de 
ATP, resultando em despolarização das células. As sulfoniluréias de segunda geração são 
mais eficazes e têm menos efeitos colaterais que as de primeira geração (clorpropamida). 
Quanto aos últimos, destaca-se o ganho ponderal e a possibilidade de hipoglicemia. 
Glinidas: Incluem, atualmente, a repaglinida (derivado do ácido benzóico) e a 
nateglinida (derivado da D-fenilalanina). Agem também nas células ß estimulando a 
secreção de insulina à glicose. Diferente, porém, das sulfonilúreias, têm início de ação 
mais rápido e duração de ação menor, estando indicadas para o controle glicêmico pós-
prandial. 
 Medicamentos que diminuem a absorção intestinal de glicose 
Acarbose: É um inibidor das α-glicosidases intestinais bloqueando a entrada da 
glicose na circulação e controlando a glicemia pós-prandial, todavia, os dissacarídeos não 
absorvidos sofrem fermentação no interior das alças intestinais pela flora bacteriana 
causando os sintomas de: meteorismo, flatulência e diarreia. Estes efeitos adversos nem 
sempre são tolerados pelos pacientes. Iniciando o tratamento com doses baixas de 25 mg 
nas refeições, ajuda a tornar tais efeitos menos intensos. A acarbose também diminui de 
modo consistente a trigliceridemia pós-prandial em cerca de 20%. 
 Associações 
Geralmente inicia-se o tratamento com antidiabético oral que diminua a resistência 
à insulina (ex.: metformina). Se não se conseguir o controle glicêmico desejado deve-se 
associar uma segunda classe de medicamento: glinida ou acarbose, para o controle das 
glicemias pós-prandiais ou sulfoniluréia, para o controle glicêmico nas 24 h. Se necessário, 
pode-se associar uma terceira classe de medicamento. 
 
6.2.1 Insulinoterapia 
A explanação feita para o DM1 aqui também é válida. Deve-se, entretanto, ressaltar que a 
maior aderência à introdução da insulinoterapia em diabéticos tipo 2 ocorre quando o 
fazemos prescrevendo uma dose pequena de insulina de ação intermediária antes do 
paciente se deitar (“bed-time insulin”), com manutenção da posologia antidiabética oral 
durante o dia. 
Posteriormente, se necessário, acrescentamos a segunda dose, pela manhã e 
retiramos a sulfoniluréia, se for o caso, enquanto podemos manter a droga oral que diminui 
a resistência a insulina, ex. metformina e até mesmo as medicações que diminuem a 
glicemia pós-prandial.. 
 
 
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AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
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precisa atingir um aproveitamento igual ou superior a 60% para poder emitir o seu 
certificado. 
 
 
1. Fazem parte da classificação etiológica do diabetes: 
 
a. Diabetes tipo 1; 
b. Diabetes tipo 2; 
c. Diabetes gestacional; 
d. Todos os tipos acima. 
 
2. Qual o termo usado para identificar a forma ou um estado intermediário entre a 
normalidade e o diabetes do tipo 2 no adulto? 
 
a. Defeitos genéticos da função das células beta; 
b. Pré-diabetes; 
c. Diabetes pós prandial; 
d. Síndromes genéticas associadas ao diabetes. 
 
3. A atividade física é desejada por seus vários efeitos benéficos. Portanto, deve ser 
orientado ao paciente portador de diabetes que tipo de plano terapêutico? 
a. Caminhada de 2h/ dia, em 7 dias por semana; 
Avaliação 
 
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b. O alvo mínimo é de 150 minutos/semana que equivalem a 30 min/5 dias ou 50 min/ 
3 dias, semanalmente; 
c. O alvo máximo é de 150 minutos/semana que equivalem a 30 min/5 dias ou 50 
min/ 3 dias, semanalmente; 
d. Musculação por 2h/ dia, em 7 dias por semana. 
 
4. Não fazem parte dos principais objetivos do tratamento do diabetes: 
 
a. Aplicação de insulina no mínimo 3 vezes por manhã, somente em dias de consultas 
anuais; 
b. Promover o controle metabólico, incluindo níveis euglicêmicos nos períodos pós-
absortivos e pós-prandiais; 
c. Promover o bem-estar físico e psíquico; 
d. Evitar as complicações crônicas. 
 
5. Não se classifica no grupo de antidiabéticos orais: 
 
a. Insulina NPH; 
b. Metformina; 
c. Sulfoniluréias; 
d. Glinidas. 
 
6. Em relação ao Diabetes, responda: 
 
I. O termo tipo 2 indica destruição da célula beta que eventualmente leva ao estágio 
de deficiência absoluta de insulina. 
II. Por ser uma doença moderna, o diabetes é considerado atualmente como uma 
epidemia mundial, tornando-se também um grande desafio para os sistemas de 
saúde de todo o mundo. 
Atualidades em Diabetes Mellitus 
 
 
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III. O diabetes gestacional é a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade 
variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos 
depois em grande parte dos casos. 
IV. No Brasil, junto com a hipertensão arterial é responsável, de longe, pela primeira 
causa de mortalidade e de hospitalizações, de amputações de membros inferiores. 
 
Estão corretas as alternativas: 
 
a. I e III; 
b. II e IV; 
c. III e IV;d. Apenas III. 
 
7. Qual a conduta adequada diante de um quadro de hipoglicemia? 
 
a. Glicose na dose de 15 a 20 gramas é o tratamento preferencial para indivíduos 
conscientes com hipoglicemia; 
b. Tão logo a glicemia retorne ao normal é recomendado o consumo de uma refeição 
ou lanche para prevenir recorrência da hipoglicemia; 
c. Indivíduos com hipoglicemia não percebida ou um ou mais episódios de 
hipoglicemia severa devem ser orientados a aumentar suas metas glicêmicas para 
evitar a repetição dos episódios de hiperglicemia; 
d. Todos os itens acima estão corretos. 
 
8. Por que devemos atentar para crianças menores de cinco anos? 
 
a. Por ser uma faixa etária complicada para levar ao serviço de saúde no período da 
manhã; 
b. Por ser uma idade de baixa incidência; 
c. Por ser de fácil identificação da doença; 
Avaliação 
 
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d. Pela dificuldade de evidenciar a sintomatologia, pois muitas vezes essas crianças 
usam fraldas e mamam o que dificulta a percepção da poliúria e polidipsia. 
 
9. Não são critérios fins diagnósticos do diabetes: 
 
a. Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL; 
b. Glicemia ao acaso ≥ 100 mg/dL, na presença de sintomas clássicos de 
hiperglicemia. 
c. Glicemia pós-prandial de 2 horas ≥ 200 mg/dL durante teste oral de tolerância à 
glicose, com a utilização de uma carga de 75 g de glicose em água; 
d. Glicemia ao acaso ≥ 200 mg/dL, na presença de sintomas clássicos de 
hiperglicemia. 
 
10. São sinais e sintomas que devem despertar a atenção para o diagnóstico do diabetes em 
crianças, exceto: 
 
a. Perda de peso; 
b. Aumento da necessidade de praticar esportes; 
c. Irritabilidade; 
d. Desidratação. 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
BATISTA, M. C. R. et al. Avaliação dos resultados da atenção multiprofissional sobre 
o controle glicêmico, perfil lipídico e estado nutricional de diabéticos atendidos em 
nível primário. Rev. utr. v. 18 n. 2 Campinas, mar./abr. 2005. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 35. Estratégias para o 
cuidado da pessoa com doença crônica/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à 
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 36. Estratégias para o 
cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2013. 
DIRETRIZES da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2013-2014/ Sociedade Brasileira de 
Diabetes; [organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio]. – São Paulo: AC 
Farmacêutica, 2014. 
MAGANHA, C. A.; ABRAO, K. C.; ZUGA IB, M. Tratamento do diabetes melito 
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São Paulo jul. /set. 2004. 
MAGANHA, C. A.; et al. Tratamento do diabetes mellitus gestacional. Rev. Assoc. 
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MARTINEZ, M. C.; LATORRE, M. R. D. O. Fatores de risco para hipertensão arterial 
e diabetes melito em trabalhadores de empresa metalúrgica e siderúrgica. Arq. Bras. 
Cardiol.v. 87 n. 4 São Paulo Outubro 2006. 
MERCK SHARP & DOHME (MSD) Monografia do Januvia: Uma nova abordagem 
para o controle glicêmico no diabetes mellitus tipo 2. Lisboa junho 2006. 
NEGRI, G. Diabetes mellitus: Plantas hipoglicemiantes com princípio natural ativo. 
Rev. Bras. Cienc. Farm.vol. 41, n. 2, p. 121-142. São Paulo abr. / jun. 2005. 
Referência 
 
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