Buscar

Diabetes e diabetes gestacional FINAL

Prévia do material em texto

Universidade Paulista 
Instituto Ciências da Saúde 
Curso de Graduação em Nutrição 
Campus Jundiaí 
 
 
Ana Júlia Pagnan Pusch – N57238 
Bárbara Beatriz Silva Santos – F289346 
Erika Viturino dos Santos – F19GCG1 
Jussara Pereira Cipriano Veras – N564296 
Maria Rute de Oliveira da Silva – N637FF3 
Thaís Miranda Santos da Silva – F289494 
Vitória Siqueira Santos – N637AD0 
 
 
 
 
PRÉ-DIABETES E DIABETES GESTACIONAL 
Fator de alimentação, diagnósticos e tratamento 
 
 
 
 
 
Jundiaí 
2020 
 
 
 
 
Universidade Paulista 
Instituto Ciências da Saúde 
Curso de Graduação em Nutrição 
Campus Jundiaí 
 
Ana Júlia Pagnan Pusch – N57238 
Bárbara Beatriz Silva Santos – F289346 
Erika Viturino dos Santos – F19GCG1 
Jussara Pereira Cipriano Veras – N564296 
Maria Rute de Oliveira da Silva – N637FF3 
Thaís Miranda Santos da Silva – F289494 
Vitória Siqueira Santos – N637AD0 
 
PRÉ-DIABETES E DIABETES GESTACIONAL 
Fator de alimentação, diagnósticos e tratamento 
 
Projeto desenvolvido como exigência da 
Disciplina Práticas Educativas em Saúde 
do curso de Graduação em Nutrição da 
Universidade Paulista 
 Orientadora: Prof.ª MS. Vera Lúcia T. 
Sanches. 
 
 
Jundiaí 
2020 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Observa-se que a diabetes mellitus está cada vez mais envolvida em nossa 
população, indivíduos que apresentam essa doença devem manter atenção e 
autocontrole, tendo como o principal instrumento a garantia do autocuidado, que 
possibilitará a melhoria gradual por parte do paciente, essa atenção ajudaria como 
forma para revertermos as estimativas de complicações de casos de diabetes 
mellitus. Foi dada ênfase na diabetes gestacional que é a condição hiperglicêmica 
diagnosticada na gravidez, cujo tratamento tradicional tem sido a monitoração da 
glicose sanguínea, prescrição de dieta, exercícios físicos condicionados e uso de 
insulina quando necessário. Na construção deste projeto foi realizada uma pesquisa 
bibliográfica para colher informações e descrever as diferentes contribuições 
científicas disponíveis para desenvolver e aplicar sobre o tema escolhido. O objetivo 
dessa pesquisa e conscientizar e trazer informação ao portador da diabetes sobre a 
importância da cautela e o controle que se deve ter diante da doença. A metodologia 
utilizada foi a pesquisa através de levantamento bibliográfico, utilizando-se livros, 
artigos, textos e sites atualizados sobre tema. Como conclusão podemos dizer que a 
diabetes mellitus não tem cura até o momento é uma doença crônica, mas com 
apoio e acompanhamento médico correto o paciente poderá ter uma boa qualidade 
de vida. 
 
Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Diabetes Mellitus Gestacional; Tratamento; 
Diagnostico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................4 
2. OBJETIVOS.........................................................................................................6 
3. MÉTODOS...........................................................................................................7 
4. CONTEUDO PROGAMATICO............................................................................8 
4.1 Conceitos da Diabetes Mellitus e suas variações....................................9 
 4.1.1 Pré-diabetes ...............................................................................................9 
 4.1.2 Diabetes Mellitus ......................................................................................11 
 4.1.3 Diabetes Mellitus tipo 1............................................................................. 12 
 4.1.4 Diabetes Mellitus tipo 2............................................................................. 14 
 4.2 Diabetes Mellitus Gestacional...................................................................15 
 4.2.1 Procedimento para o rastreamento do DMG............................................ 16 
 4.2.2 Riscos para a gestante e o bebê de uma DMG não tratada.................... 18 
 4.2.3 Monitoramento da glicemia e a frequência de realização........................ 19 
 4.3 Formas de tratamento essenciais na DMG............................................. 20 
 4.3.1 Terapia nutricional.................................................................................... 20 
 4.3.2 Contribuição do exercício físico............................................................... 24 
 4.3.3 Insulina......................................................................................................26 
 4.4 Critérios para o diagnóstico da diabetes ................................................27 
5. RESULTADOS E CONCLUSÃO..................................................................... 31 
6. CONCLUSÃO.................................................................................................. 34 
7. CRONOGRAMA.............................................................................................. 35 
 REFERÊNCIAS............................................................................................... 36
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Diabetes Mellitus é classificada segundo a Organização Mundial de Saúde 
(OMS) como uma Doença Crônica Não-Transmissível (DCNT) das mais importantes 
na atualidade. Isso em relação ao grande número de pessoas afetadas, 
incapacitações, mortalidade prematura, como em relação aos custos envolvidos no 
seu controle e no tratamento de suas complicações. É caracterizada pelo aumento 
dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em 
sintetizar toda a glicose proveniente dos alimentos. Com isso o excesso fica na 
corrente sanguínea, causando diversos danos ao corpo, desde a demora na 
cicatrização de feridas até a amputação de membros, observado em casos mais 
graves da doença. 
Conforme Nunes (2016, p. 01): 
 
O diabetes melito (DM) é uma doença de alta prevalência em todo o mundo. 
Entretanto, os sintomas nem sempre são evidentes. A avaliação bioquímica 
para o diagnóstico e rastreamento dessa patologia é fundamental, visando à 
orientação precoce determinante para o tratamento e à prevenção das 
complicações associadas. 
 
Os sintomas nem sempre são evidentes podendo variar de indivíduos de 
acordo com o seu organismo, os sintomas podem ir de boca seca, fome excessiva, 
urina frequente, até tonturas e cegueira em casos mais avançados. A confirmação 
de doenças é feita a partir da verificação do resultado de exames laboratoriais, como 
é o caso da hemoglobina glicada popularmente conhecida como exame de curva 
glicêmica. Esse exame é feito a partir da análise da concentração de glicose no 
sangue em jejum e depois da ingestão de um líquido açucarado fornecido pelo 
laboratório. Assim, o médico pode avaliar como o organismo funciona frente a 
elevadas concentrações de glicose. 
De acordo com Oliveira e Vencio (2014, p. 10): 
 
Para a realização do teste de tolerância à glicose oral algumas 
considerações devem ser levadas em conta: • Período de jejum entre 10 e 
16 horas. • Ingestão de pelo menos 150 g de glicídios nos três dias 
anteriores à realização do teste. • Atividade física normal. • Comunicar a 
presença de infecções, ingestão de medicamentos ou inatividade. • Utilizar 
1,75 g de glicose por quilograma de peso até o máximo de 75 g. 
 
5 
 
 
 
A alimentação de pessoas com essa doença deve ser bastante equilibrada, 
evitando excesso de carboidratos, uma vez que os mesmos se tornam açúcares no 
sangue, doces, refrigerantes, frutas, por conta da sacarose, e outros. 
Segundo as Mazza (2014, p. 18): 
 
A nutrição equilibrada, com concentrações adequadas de macro e 
micronutrientes, prescritos de forma individualizada, deve se basear nos 
objetivos do tratamento. 
 
O portador de DM precisa estar com o peso saudável, ou seja, caso estejaa 
cima do peso considerando ideal para o seu perfil, emagrecer irá ajudar muito no 
controle da doença. Os benefícios do exercício físico no paciente diabético ajudam 
na melhora do controle glicêmico, reduzindo a hemoglobina glicada, reduz o risco 
cardiovascular e ainda previne o aparecimento da diabetes mellitus tipo 2 em 
indivíduos com o risco mais elevado (SOCCAL et al., 2000). 
De acordo com a Mazza (2014), podemos observar alguns casos mais 
específicos de diabetes desenvolvida durante o período gestacional ao qual podem 
ser observados em mulheres com alguns fatores de risco, ligados a idade, 
hereditariedade, peso e outros fatores. O diabetes gestacional é definido como 
qualquer grau de redução da tolerância à glicose, cujo início ou detecção ocorre 
durante a gravidez. Habitualmente, os diagnósticos do diabetes gestacional são 
realizados por busca ativa, com testes provocativos que empregam sobrecarga de 
glicose, a partir do segundo trimestre da gestação. 
Segundo o Ministério da Saúde (2019, p. 13) “[...] destaca que em cerca de 
60-70% das mulheres com DMG conseguem controlar a glicemia pela adesão à 
dieta e às atividades físicas [...]”, em número pequeno de casos poderá ser 
necessário utilizar insulina e tratamento farmacológico, em conjunto com a dieta e a 
atividade física. 
Geralmente, após o término da gravidez, a mulher voltará a ter níveis normais 
de glicemia, porém há risco de desenvolver diabetes no futuro, para isso é 
importante realizar o teste oral de tolerância à glicose no pós-parto. Sendo assim, foi 
constatada a importância do pré-natal e a realização de exames ao qual pode-se 
verificar a doença precocemente e com isso intervir como maneira de prevenir 
riscos, que podem comprometer saúde de mamãe e bebê. (REICHELT et al, 2011). 
 
6 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo geral 
 
 Descrever sobre o Diabetes e sua classificação, ressaltando diabetes 
gestacional. 
 
2.2. Objetivos específicos 
 
 Elucidar sobre a importância de qual tipo de diagnostico o indivíduo deve 
procurar para obter o tratamento adequado após descobrir qual o tipo de 
diabetes possui. 
 
 Avaliar a importância da orientação nutricional e da pratica de atividade física 
em pacientes diabéticos oferecendo uma melhor qualidade de vida e controle 
da doença. 
 
 Abordar o tipo de diagnostico adequado para a descoberta da diabetes 
gestacional e como a paciente gestante pode procurar o tratamento 
conveniente. 
 
 Informar sobre os cuidados após ser diagnosticada com diabetes na 
gestação, durante e depois da descoberta da doença e sobre os sintomas 
que podem causar alerta para a procura de orientação médica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
3. MÉTODOS 
 
Trata - se de um estudo de revisão bibliográfica utilizando-se a Biblioteca 
Virtual em Saúde (BVS). Foi acessada na base de dados caracterizado como 
Scientifc Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana em ciências 
de saúde (LILACS). 
Para o levantamento do material foram utilizadas descritores: Diabetes 
mellitus, Atenção Primaria a Saúde programa Saúde da família. 
Limitou - se o período de 1999 a 2020, também foram utilizados artigos 
publicados no idioma português e capítulos de livros com tema Diabetes Mellitus, 
procurando orientar e abordar as maneiras de prevenção. 
Da literatura pesquisada, houve a leitura integral 07 artigos científicos, 02 
monografias e capítulos de 04 livros, sendo um, total de 22 selecionados para a 
utilização no referente pesquisa bibliográfica, devido ao fato de apresentarem maior 
relevância ao tema escolhido. 
Primeiramente, foi realizada uma leitura exploratória para verificar se a obra 
consultada interessava ao estudo. Após essa leitura, procedia a leitura seletiva do 
material para a escolha do que de fato interessava. Por fim, era feita uma leitura 
analítica, com a finalidade de analisar as fontes, de forma a possibilitar a obtenção 
de resposta ao problema de pesquisa. 
O critério de inclusão dos textos lidos teve por base a utilização dos 
descritores e o período de abrangência de publicação científica, conforme citados 
anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
4. CONTEÚDO PROGAMÁTICO 
 
A diabetes é uma doença causada pela falta ou incapacidade de insulina no 
organismo, hormônio produzido no pâncreas e sua principal função é quebrar as 
moléculas de glicose e transforma-las em energia para melhor eficiência das células, 
mas como consequência da doença ela aumenta o número de glicose no sangue. 
Segundo o Ministério da Saúde (2006, p. 9): 
 
Diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por 
hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de 
vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos 
sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina 
envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição 
das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da 
insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. 
 
Os principais sintomas são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias 
vezes ao dia, mais nem sempre são evidentes. Podemos prevenir essa doença 
praticando atividades físicas regulares, mantendo uma alimentação saudável e 
balanceada, através do consumo de legumes, verduras, frutas e fibras, reduzindo o 
consumo de açúcar, gorduras e sal. 
Segundo o Ministério da Saúde (2006, p. 7): 
 
Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, 
traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o 
mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a 
adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, dieta 
inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da 
incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo. 
 
A diabetes mellitus gestacional (DMG) é um problema metabólico mais 
comum em mulheres durante a gravidez afetando gestantes de 35 anos ou mais e 
em adolescentes, sendo comum afetar mulheres com histórico familiar de diabetes e 
principalmente com maus hábitos alimentares. O DMG consiste no aumento das 
taxas de glicose da mãe, ou seja, a taxa fica persistentemente mais alta e isto leva o 
feto a receber muita glicose, fazendo com que o mesmo cresça muito. 
De acordo com o Ministério da Saúde (2006, p. 13) “É a hiperglicemia 
diagnosticada na gravidez, de intensidade variada, geralmente se resolvendo no 
período pós-parto, mas retornando anos depois em grande parte dos casos”. 
9 
 
 
 
Os principais sintomas são: ganho excessivo de peso na grávida ou do bebê, 
aumento exagerado do apetite e vontade de urinar frequentemente. Podemos evitar 
através de uma alimentação saudável, fazer o pré-natal e exames regulares e 
praticar atividades físicas frequentemente. 
 
4.1 CONCEITO DA DIABETES E SUAS VARIAÇÕES 
4.1.1 PRÉ-DIABETES 
Pré-diabetes é quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do 
que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um 
Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2. (SEVERO, 2018). É um sinal de alerta do corpo, que 
normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos 
lipídios. Neste momento, o corpo começa a dar sinais, principalmente através dos 
exames de sangue, que os níveis de açúcar (glicemia) estão começando a ficar 
elevados, e os níveis de insulina também (SPONCHIATO, 2018). 
De acordo com o Ministério da Saúde (2013): 
 
Esse alerta do corpo é importante por ser a única etapa do diabetes que 
ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o 
aparecimento de complicações, incluindo o infarto. No entanto, 50% dos 
pacientes que têm o diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as devidas 
orientações médicas, desenvolvem a doença. 
 
O pré-diabetes é muito conhecido pelo estado de resistência à insulina, 
quando o pâncreas passaa produzir insulina em excesso na tentativa de controlar 
os níveis de açúcar. É um estado intermediário entre uma pessoa saudável e 
alguém que tem a doença, mas que já é capaz de gerar complicações com o pé-
diabético e problemas nos olhos, além de estar ligado à hipertensão e problemas 
renais (SEVERO, 2018). 
Segundo as Mazza (2014, p. 5) “[...] ainda há duas categorias, referidas como 
pré-diabetes, que são a glicemia de jejum alterada e a tolerância à glicose diminuída 
[...]”. Essas categorias não são entidades clínicas, mas fatores de risco para o 
desenvolvimento de DM e doenças cardiovasculares. 
A glicemia (nível de açúcar no sangue) começa a ficar alta, quando o 
resultado em jejum varia de 100 a 125 mg/dl, é um sinal de que o paciente pode ter 
10 
 
 
 
a condição. Nesse caso, é preciso fazer um teste oral de tolerância à glicose, 
também conhecido como curva glicêmica. 
 
Tabela 1 - Classes intermediárias no grau de tolerância à glicose 
1. GLICEMIA DE JEJUM ALTERADA 
Concentrações de glicemia de jejum inferiores ao critério diagnóstico para DM, 
porém maiores que o valor de referência normal. A Federação Internacional de 
Diabetes (IDF) recomenda o ponto de corte de glicemia de jejum de 100 mg/dl. 
2. TOLERÂNCIA À GLICOSE DIMINUÍDA 
Anormalidade na regulação da glicose no estado pós-sobrecarga, diagnosticada 
por meio do teste oral de tolerância à glicose (TOTG), que inclui a determinação 
da glicemia de jejum e de duas horas após a sobrecarga oral de 75 g de 
glicose. 
Fonte: Mazza, 2014. 
Segundo Mazza (2014, p. 7): 
 
Para realização do teste de tolerância à glicose oral algumas considerações 
devem ser levadas em conta como jejum entre 10 e 16 horas, ingestão de 
pelo menos 150 g de glicídios nos três dias anteriores ao teste, utilizar 1,75 
g de glicose por quilo de peso até o máximo de 75 g. 
 
O problema inicialmente não apresenta sintomas, mas está associado na 
maior parte dos casos, ao excesso de peso corporal. As estratégias se mostraram 
eficientes e também é a base inicial para prevenir o diabetes em pacientes de alto 
risco são: perda de peso, atividade física e tratamento farmacológico. (MILECH et al. 
2014). 
 
A mudança do estilo de vida, com alimentação adequada, atividade física 
regular e consequente perda de peso, é capaz de reduzir o risco em cerca 
de 30 a 40%. Já o uso da metformina é capaz de reduzir o risco em cerca 
de 20%. (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2019). 
 
Na maior parte doas casos o tratamento do pré-diabéticos vai se iniciar com 
as orientações para mudanças de hábitos, como uma dieta tendo a redução de 
calorias, gorduras saturadas e carboidratos, além do estímulo à atividade física 
frequentemente, sendo possível agregar medicamentos receitados pelo médico 
11 
 
 
 
responsável junto ao paciente como forma de prevenção para eludir a progressão de 
uma diabetes mais avançada. Exames regulares como o check-up, também são 
medidas efetivas, evitando o desenvolvimento da doença (BRASIL, 2013). 
 
4.1.2 DIABETES MELLITUS 
 
A Diabetes Mellitus é uma doença causada pela falta ou incapacidade de 
insulina no organismo, hormônio produzido no pâncreas e sua função é quebrar as 
moléculas de glicose e transforma-las em energia para melhor eficiência das células, 
obtemos a insulina através dos alimentos, mas como consequência da doença ela 
aumenta o número de glicose no sangue, os sintomas da mesma nem sempre são 
evidentes (MAZZA, 2014). 
 
O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por 
hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de 
vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos 
sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina 
envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição 
das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da 
insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. (BRASIL, 2006, p. 
9). 
 
São vários os tipos de tratamento, e cada indivíduo deve ter seu atendimento 
de acordo com suas necessidades, sendo necessário manter sempre informado o do 
portador da doença, para que possa manter o controle adequado, com isso evitar 
riscos e complicações futuras. Segundo NUNES (2016, p. xi) “[...] atinge diversas 
realidades, visto que os pacientes são de diferentes realidades: crianças, jovens, 
idosos, magros, obesos, gestantes que desenvolvem diabetes [...]”. 
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2019): 
 
Hoje, no Brasil, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o 
que representa 6,9% da população. E esse número está crescendo. Em 
alguns casos, o diagnóstico demora, favorecendo o aparecimento de 
complicações. Pode ser que você ou alguém próximo tenha diabetes. Saiba 
mais e aprenda a conviver bem com a doença, transformando-a em mais 
um motivo para cuidar da saúde. 
 
Balda e Pacheco (1999) dizem que não estamos falando de apenas uma 
doença, mais sim um conjunto delas que envolve os mesmos problemas, o aumento 
12 
 
 
 
da glicose na corrente sanguínea é uma característica em comum dessas doenças. 
Os tipos mais comuns são: Diabetes Tipo 1, Diabetes Tipo 2 que são as mais 
frequentes e a Diabetes Gestacional. A importância da correta classificação é 
permitir a escolha do tratamento adequado, e também a possíveis comorbidades 
agregadas a cada tipo de diabetes, orientando os familiares quanto ao tipo da 
herança genética (BRASIL, 2006). 
 
O cuidado integral ao paciente com diabetes e sua família é um desafio 
para a equipe de saúde, especialmente para poder ajudar o paciente a 
mudar seu modo de viver, o que estará diretamente ligado à vida de seus 
familiares e amigos. Aos poucos, ele deverá aprender a gerenciar sua vida 
com diabetes em um processo que vise qualidade de vida e autonomia. 
(BRASIL, 2006, p. 10). 
 
A doença em si não tem estimativa de cura, mas para prevenir e evitar o 
alastramento da doença é necessário a adoção de hábitos saudáveis e manter um 
acompanhamento médico periódico. É possível controlá-la através de orientações 
feitas por um especialista, utilizando métodos e assim garantindo qualidade de vida 
para o paciente, diferentemente de quando não é tratada, que podem trazer 
complicações futuras (GROSS, 2002). 
 
4.1.3 DIABETES MELLITUS TIPO 1 
 
 O Diabetes Mellitus Tipo 1 (também conhecido como diabetes imunomediado) 
é uma doença crônica causada pela destruição progressiva das células pancreáticas 
com consequente evolução para a deficiência na produção de insulina e 
hiperglicemia, dessa forma tornando indispensável a reposição insulínica. Observa-
se que a frequência dos pacientes inicialmente classificados com Diabetes Mellitus 
tipo 1 são em asiáticos e afrodescendentes (ALVEZ, 2009). 
O parâmetro diagnóstico do diabetes é definido pela manifestação de 
sintomas repentinos, incluindo sede constante (polidipsia), micção excessiva 
(poliúria) ou ainda micção noturna (enurese), fadiga, dificuldade respiratória 
(dispneia), perda de peso inexplicada, fome frequente. Os critérios regulares para a 
diagnostico envolvem glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl em mais de uma 
ocasião ou maior que 200 mg/dl após duas horas de uma carga oral de 75g de 
glicose dissolvida em água (BRASIL, 2019). 
13 
 
 
 
 
A Diabetes Mellitus Tipo 1, em questão de popularidade dentre aos outros 
tipos é a menos comum, mas em regra como qualquer outra doença deve-se ser 
tratada e é o mais importante que os portadores conheçam suas doenças, suas 
particularidades e as principais medidas que devem ser tomadas para que o 
tratamento seja eficaz, garantindo assim a possível. (BRASIL, 2006). 
 
Tabela 2 - A classificação atual da DM1 proposta pela Organização Mundial de 
Saúde e pela American Diabetes Association: 
DIABETES TIPO 1 
1.Corresponde de 5% a 10% dos casos. 
2.Resultado da destruição das células betapancreáticas.3.Pode ser: 
a) Autoimune – Destruição das células beta mediada por imunidade, cujos 
marcadores são os autoanticorpos: anti-insulina, antidescarboxilase do ácido 
glutâmico (GAD 65), antitirosina-fosfatases (IA2 e IA2B) e antitransportador de 
zinco (Znt). Tem forte associação com antígenos dos leucócitos humanos 
(HLA). É a forma mais frequente. A taxa de destruição das células beta é 
variável, sendo, em geral, mais rápida entre as crianças. A forma progressiva 
ocorre em adultos, sendo referida como latent autoimmune diabetes in 
adults (LADA). 
b) Idiopático – Ausência de marcadores de autoimunidade e não associação ao 
HLA. Corresponde a uma minoria dos casos. 
Fonte: Mazza, 2014. 
O tratamento do Diabetes Tipo 1 tem causas genéticas, pode ser hereditário. 
O tratamento deve ser iniciado tão logo o diagnóstico sendo constatado. Pacientes 
portadores dessa doença necessitam de doses diárias de insulina para o controle da 
glicemia. É baseado em três fatores principais: dieta, exercício físico e dosagem de 
insulina. A dieta consiste em evitar a ingestão de açúcares simples, presente em 
doces e carboidratos refinados. Tais alimentos possuem um índice glicêmico alto, 
absorvido rapidamente pelo organismo e acelerando as taxas de glicose no sangue 
(MAZZA, 2014). Os carboidratos devem constituir de 50 a 60% da ingestão total de 
calorias, dando preferência aos glicídios complexos, metabolizados de forma mais 
14 
 
 
 
lenta. A prática de exercícios físicos é recomendada mediante o controle dos níveis 
de glicose pela insulina e sendo observado quanto ao horário das atividades, pois a 
execução dos exercícios no início da noite aumenta o risco de hipoglicemia noturna 
(HELENA, 2015). 
 
4.1.4 DIABETES MELLITUS TIPO 2 
 
O Diabetes Mellitus Tipo 2 caracterizada por hiperglicemia, e o problema não 
começa com um ataque das próprias células de defesa ao pâncreas, a fábrica de 
insulina. Ela começa com a resistência à insulina, o hormônio que ajuda a colocar a 
glicose (nutriente vindo dos alimentos) para dentro das células. Em outras palavras, 
esse hormônio é produzido, mas não consegue atuar direito. Cerca de 50 da 
população que apresenta diabetes tipo 2 não sabem que são portadores da doença 
(BRASIL, 2006). Muitas vezes as pessoas já apresentam complicações crônicas ou 
sintomas inespecíficos como tontura, dificuldade visual e acaba por não fazerem os 
exames, fazendo que o mesmo permaneça não diagnosticado (KARINNE, 2012). 
 
Tabela 3 - A classificação atual da DM2 proposta pela Organização Mundial de 
Saúde e pela American Diabetes Association: 
DIABETES TIPO 2 
1.Corresponde de 90% a 95% dos casos de DM. 
2.Caracteriza-se por defeitos na ação e na secreção de insulina, podendo haver 
predomínio de um deles. 
3.Maioria dos pacientes tem sobrepeso ou obesidade. 
4.Pode ocorrer em qualquer idade, mas é geralmente diagnosticado após os 40 
anos. 
Fonte: Mazza, 2014. 
 
Há, provavelmente, diferentes mecanismos que resultam nessa forma de 
DM, e com a identificação futura de processos patogênicos específicos ou 
defeitos genéticos, o número de pessoas com essa forma de DM irá 
diminuir à custa de mudanças para uma classificação mais definitiva em 
outros tipos específicos de DM (MAZZA, 2014, p. 6). 
É fundamental dizer que estamos falando de uma enfermidade silenciosa, na 
maioria dos casos, os sintomas aparecem somente quando ela já está avançada. Os 
15 
 
 
 
planos terapêuticos tornam-se essencial e de grande valia para o controle glicêmico 
incluindo a farmacoterapia. A modificação no estilo de vida, o consumo de dieta 
equilibrada, associado à prática regular de atividade física, contribuem para o 
controle metabólico e a redução dos fatores de risco para a síndrome metabólica, 
o Diabetes Mellitus. (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
 
4.2 DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é um problema metabólico que ocorre 
em com mais frequência em gestantes com idade mais avançada sendo comum 
afetar mulheres com histórico familiar de diabetes e principalmente com maus 
hábitos alimentares. A Diabetes gestacional é definido como qualquer grau de 
redução da tolerância à glicose, cujo início ou detecção ocorre entre a 25ª e a 28ª 
semanas. (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
 
Tabela 4 - A classificação atual da DMG proposta pela Organização Mundial de 
Saúde e pela American Diabetes Association: 
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
1.Corresponde a qualquer intolerância à glicose, de magnitude variável, com 
início ou diagnóstico durante a gestação. 
2.Associado tanto à resistência à insulina quanto à diminuição da função da 
célula beta. 
3.Ocorre em 1% a 14% de todas as gestações e é associado à morbidade e à 
mortalidade perinatal. 
4.A maioria reverte para tolerância normal à glicose após o parto, mas existe 
risco entre 10% e 63% de desenvolvimento de DM2 dentro de 5 a 16 anos. 
Fonte: Mazza, 2014. 
A gestante sofre várias alterações hormonais ao longo dos nove meses de 
desenvolvimento do feto. O corpo passa a produzir uma maior quantidade de 
insulina. Acontece que outros hormônios liberados pela placenta atrapalham esse 
processo e obrigam o pâncreas, a trabalhar dobrado para manter os níveis da 
substância em ordem. Às vezes, o esforço não é suficiente e sobra açúcar na 
corrente sanguínea que é o que acontece na DMG (TENÓRIO; PINHEIRO, 2018). 
16 
 
 
 
Tenório e Pinheiro (2018) observam que a DMG geralmente não causa 
nenhum sintoma, maioria dos casos só é detectada quando o seu nível de açúcar no 
sangue é testado durante o rastreio do diabetes gestacional. Algumas mulheres 
podem desenvolver sintomas se o nível de açúcar no sangue ficar muito alto 
(hiperglicemia), como o aumento da sede, vontade de urinar com frequência, boca 
seca e cansaço, sintomas esses que quando em excesso causam alerta para pedir 
uma orientação medica. 
 
O controle eficaz da glicemia materna aumenta significativamente a 
possibilidade de o desfecho gestacional ser um recém-nascido vivo, com 
idade gestacional a termo, crescimento proporcional e sem distúrbios 
respiratórios e metabólicos após o nascimento. (ORGANIZAÇÃO PAN-
AMERICANA DA SAÚDE, 2019, p. 8). 
 
Os objetivos primordiais do tratamento da gestante portadora de DMG são a 
diminuição da morbimortalidade perinatal e da morbidade materna a curto e longo 
prazo. Por isso, é tão importante detectar o distúrbio, o mais cedo possível, para 
preservar a saúde da mãe e do bebê. O tratamento do diabetes gestacional tem por 
objetivo diminuir a taxa de macrossomia os grandes bebês filhos de mães diabéticas 
evitar a queda do açúcar do sangue do bebê ao nascer e diminuir a incidência da 
cesariana (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
 
4.2.1 PROCEDIMENTO PARA O RASTREAMENTO DO DMG 
 
Habitualmente, o diagnóstico do diabetes gestacional é realizado por busca 
ativa, com testes provocativos que empregam sobrecarga de glicose, a partir do 
segundo trimestre da gestação. Segundo REICHELT, et. al (2011, p. 435) “[...] mais 
recentemente, tem-se recomendado a triagem precoce de gestantes de alto risco na 
primeira consulta pré-natal [...]”. Isso que permite identificar casos de diabetes já 
existentes e que não devem, ser rotulados como diabetes gestacional. 
Segundo Milech, et al. (2014) ainda não existe consenso sobre o 
rastreamento de DM gestacional, e a maior parte das recomendações advém de 
especialistas, que atualmente recomendam o teste oral de tolerância a glicose 
17 
 
 
 
(TOTG), com 75g de glicose. A investigação de DMG deve ser feita em todas as 
gestantes entre a 24a e a 28a semana de gestação deve-se realizar TOTG com dieta 
sem restrição de carboidratos ou com, no mínimo, ingestão de 150 g de carboidratos 
nos três dias anteriores ao teste, com jejum de 8 horas (MAZZA, 2014). 
Segundo as Mazza (2014, p. 184): 
 
Na primeira consulta pré-natal deve ser solicitadaglicemia de jejum. Caso o 
valor encontrado seja ≥ 126 mg/dl, é feito o diagnóstico de diabetes mellitus 
pré-gestacional. Caso glicemia plasmática em jejum ≥ 92 mg/dl e < 126 
mg/dl é feito o diagnóstico de DMG. Em ambos os casos, deve ser 
confirmado o resultado com uma segunda dosagem da glicemia de jejum. 
Caso a glicemia < 92 mg/dl a gestante deve ser reavaliada no segundo 
trimestre. 
 
Fluxograma 1 - Procedimento para o rastreamento do DM gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Mazza, 2014. 
A confirmação do diagnóstico de DMG é estabelecida utilizando-se os pontos 
de corte de glicemia plasmática recomendado pela International Association of 
Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) e garantido pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS) afirmando o diagnóstico: jejum 92 mg/dL, 1 hora 180 
Sem 
fatores de 
risco para 
DMG 
85 a 
125mg/dl 
TOTG agora 
Normal 
Repetir 
TOTG 24-
28 
≥ 126 2x 
Diabetes 
Alterado 
Diabetes 
Com risco 
para DMG 
TOTG 
agora 
Normal 
Repetir 
TOTG 24-28 
Alterado 
Diabetes 
Mellitus 
Gestacional 
 
≥ 126 2x 
Diabetes 
18 
 
 
 
mg/dL ou 2 horas 153 mg/dL. A presença de 1 ponto alterado confirma o diagnóstico 
de DMG (MILECH, et al. 2014). 
 
4.2.2 RISCOS PARA A GESTANTE E O BEBÊ DE UMA DMG NÃO TRATADA 
 
Na gestação, o DMG leva ao desenvolvimento de complicações adicionais 
que têm efeitos adversos na saúde da mãe e do filho, como distúrbios hipertensivos 
e a ocorrência de polidrâmnio. No período pós-parto imediato pode atrasar o início 
da amamentação e afetar a saúde da mãe e de seu filho, mulheres com diagnóstico 
de DMG na primeira metade da gestação representam um subgrupo de alto risco 
para aumento das complicações obstétricas e clínicas. (ORGANIZAÇÃO PAN-
AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
A DMG não tratada adequadamente, pode trazer complicações e riscos para 
a gestante como desenvolver infecções tipo a candidíase e infeções urinarias, 
também pode desenvolver outras complicações durante a gravidez como é o caso 
da pré-eclâmpsia e do ganho de peso excessivo (VICARI; SILVA; MATTOS, 2011). 
Para o bebê tanto no período gestacional quanto neonatal. Condições que ocorrem 
para os bebês incluem malformações congênitas, prematuridade, problemas 
respiratórios e complicações metabólicas como hipoglicemia (baixo nível de açúcar 
no sangue do bebê) (MILECH, et al. 2014). 
 
Controlar com rigor a glicemia materna elevada, além de reduzir as 
complicações perinatais a curto prazo, reduz as chances de que esta 
criança desenvolva obesidade, diabetes e alterações do metabolismo 
lipídico até mesmo antes da adolescência (ORGANIZAÇÃO PAN-
AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
 
Geralmente, após o término da gravidez, a mulher voltará a ter níveis normais 
de glicemia, porém com risco de desenvolver diabetes no futuro. Será importante 
realizar o teste oral de tolerância à glicose no pós-parto (seis semanas após o parto) 
e se este estiver normal, fazer glicemias de jejum ou dosagem de hemoglobina 
glicada (HbA1C) anuais. Esclarecer à paciente que, poderá desenvolver aumento da 
glicemia e explicar a importância de manter peso adequado e seguir com a prática 
de atividade física regular, pois isto diminuirá o risco de que ela desenvolva diabetes 
no futuro (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
19 
 
 
 
4.2.3 MONITORAMENTO DA GLICEMIA E A FREQUÊNCIA DE REALIZAÇÃO 
Nas gestações complicadas pelo DMG, a monitorização da glicemia deve ser 
realizada a partir do diagnóstico e até o pós-parto visando a adequada avaliação e 
consequentemente, obtenção de controle glicêmico adequado. Dentre os diferentes 
métodos, a automonitorização da glicemia capilar, utilizando fitas reagentes com 
leitura em um medidor digital de glicose (glicosímetro), é considerado o mais 
indicado para avaliação do controle glicêmico da mulher com DMG (ORGANIZAÇÃO 
PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
Diante do diagnóstico de diabetes gestacional, a glicemia capilar (ponta de 
dedo) deve ser realizada considerando-se os seguintes valores como alvos: 
 jejum ≤95mg/dL 
 1h após refeição (pós-prandial) ≤140mg/dL 
 2h após refeição (pós-prandial) ≤120mg/dL 
A quantidade de glicemias capilares que devem ser realizadas por dia varia 
de 4 a 8 vezes, conforme orientação da equipe de saúde. (MAZZA, 2014). 
 
Estudos clínicos mostram que o tratamento do DMG quando acompanhado 
do monitoramento da glicemia capilar realizada quatro vezes ao dia em 
diferentes horários (jejum e pós-alimentar) se associou à redução de 
diversos desfechos perinatais desfavoráveis (mortalidade fetal, distocia de 
ombro, lesão de nervos cranianos, excesso de massa gordurosa ao 
nascimento, recém-nascidos grandes para idade gestacional, macrossomia, 
cesarianas e pré-eclâmpsia). Este resultado favorável foi observado tanto 
em mulheres que fizeram uso de insulina (entre 7,63% e 20% das 
gestantes), quanto naquelas que permaneceram em tratamento apenas 
com medidas não farmacológicas (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA 
SAÚDE, 2019, p. 32) 
 
Ressalta-se que as medidas pós-prandiais devem ser realizadas a partir do 
início das refeições (< 95 mg/dL), sendo a análise de uma hora pós-prandial (< 140 
mg/dL), a que melhor reflete os valores dos picos pós-prandiais avaliados por meio 
da monitorização contínua de glicose e também a que se associa mais diretamente 
com o risco de macrossomia fetal, a ênfase no controle glicêmico pós-prandial é 
mais eficaz para que se evitem desfechos fetais. (BRASIL, p.2019). De acordo com 
o Ministério da saúde (2019, p.34) “[...] importante lembrar que gestantes em uso de 
insulina devem manter a glicemia de jejum acima de 70 mg/dL e pós- -prandiais não 
inferiores a 100 mg/dL [...]”. 
20 
 
 
 
Tabela 5 - Frequência de realização do monitoramento da glicemia capilar de acordo 
com o tratamento para diabetes gestacional: 
PACIENTES TRATADAS COM MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS 
Viabilidade financeira e 
disponibilidade técnica total 
Viabilidade financeira e disponibilidade 
técnica parcial 
Perfil diário de 4 pontos Jejum, pós-
café, pós-almoço, pós-jantar 
Perfil de 4 pontos 3 vezes por semana 
Jejum, pós-café, pós-almoço, pós-jantar 
PACIENTES TRATADAS COM MEDIDAS FARMACOLÓGICAS 
Viabilidade financeira e 
disponibilidade técnica total 
Viabilidade financeira e disponibilidade 
técnica parcial 
Perfil diário de 6 pontos Jejum, pós-
café, antes do almoço, pós-almoço, 
antes do jantar, pós- jantar 
Perfil diário de 4 pontos Jejum, pós-
café, pós-almoço, pós-jantar 
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde, 2019. 
 
4.3 FORMAS DE TRATAMENTO ESSENCIAIS NA DMG 
 
4.3.1 TERAPIA NUTRICIONAL 
 
As gestantes com diagnóstico de DMG devem receber orientações 
nutricionais, tendo em vista como tratamento inicial manter o controle metabólico 
adequado, ganho de peso ponderal recomendado e a prevenção da ocorrência de 
desfechos fetais e neonatais desfavoráveis. Orientações nutricionais devem seguir 
uma alimentação saudável por todas as gestantes, mas que assumem grande 
importância no tratamento do DMG (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA 
SAÚDE, 2019). 
A quantidade de calorias deve ser baseada no índice de massa corporal 
(IMC), na frequência e intensidade de exercícios físicos, no padrão de crescimento 
fetal e visando ao ganho de peso adequado. Em geral, é necessário fracionar a 
ingestão alimentar em três refeições grandes e três pequenas, sendo que a ceia tem 
grande importância, em especial para as mulheres que fazem uso de insulina à 
noite, e deve conter 25 g de carboidratos complexos, além de proteínas ou lipídios, 
para evitar hipoglicemia durante a madrugada (MAZZA, 2014). 
O tratamento inicial é orientação alimentar que permita ganho de peso 
adequado (300 a 400 g por semana, a partir do segundo trimestre), os adoçantes 
artificiais podem ser utilizados com moderação. O valor calórico total prescrito deve 
21 
 
 
 
ter 40% a 45% de carboidratos,15% a 20% de proteínas e 30% a 40% de gorduras 
(MAZZA, 2014). De acordo com CARVALHO, et al. (2010) “[...] o plano alimentar 
deve ser fracionado com menor volume, horário rígido, e intervalos regulares, sendo 
propostas em torno de 5-6 refeições por dia [...]”. 
A terapia nutricional baseia-se na avaliação do perfil antropométrico da 
gestante e deve ocorrer em todas as consultas da assistência pré-natal, para 
orientar e acompanhar a adequação à programação do ganho de peso gestacional 
semanal até o parto, sendo parte fundamental da qualificação da assistência 
obstétrica. Na avaliação clínica é necessário questionar a presença de 
sintomatologia digestiva (náuseas, vômitos, pirose, constipação, sialorréia) que pode 
interferir na alimentação da gestante e na construção conjunta da dieta. (BRASIL, 
2019). 
De acordo com Organização Pan-Americana da Saúde, (2019, p. 19): 
 
Deve-se conhecer e avaliar a dieta habitual da gestante, investigar o 
número de refeições, grupos e quantidade de alimentos consumidos. Avaliar 
o consumo de refrigerantes, de bebidas alcoólicas, de infusões em geral 
(café, chá e mate), de alimentos com alto índice glicêmico, de doces, de 
produtos diet e light e, os tipos de edulcorantes utilizados. Analisar o 
consumo de alimentos processados e ultra processados e alimentos ricos 
em lipídios, que podem influenciar o controle glicêmico, o ganho de peso e a 
pressão arterial materna. 
 
Helena (2015) fala que de acordo com recomendações do Mistério da Saúde 
e da OMS deve-se seguir uma alimentação balanceada com todos nutrientes bem 
distribuídos com a presença de proteínas, carboidratos e gorduras. Uma 
alimentação saudável atende às necessidades nutricionais do indivíduo, com 
ingestão de alimentos de qualidade e em quantidades suficientes para a 
manutenção de peso corpóreo adequado segundo Mazza (2014, p.315) “[...] a dieta 
também deve ser planejada e distribuída ao longo do dia, objetivando-se evitar 
episódios de hiperglicemia, hipoglicemia ou cetose [...]”. 
 
Tabela 6 - Exemplos de alguns alimentos essencial na dieta de mulheres com o 
diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional. 
GRUPOS ALIMENTARES RECOMENDADOS PARA A INGESTA DIÁRIA 
22 
 
 
 
Legumes 
frutas 
e verduras 
Abóbora, agrião, brócolis, cenoura, chuchu, couve, espinafre, 
jiló, taioba, tomate, rúcula, acerola, ameixa, banana, abacaxi, 
caju, laranja, pitanga, pêssego, maçã, melancia, mamão, 
manga, jabuticaba. Frutas devem ser ingeridas como 
sobremesas e preferencialmente inteiras. 
 
Leite e 
derivados 
Preferencialmente desnatados ou com baixo teor de gordura, 
iogurte, coalhada, queijos. 
Carnes, Peixes 
e ovos 
Bife grelhado, carne assada ou ensopada, frango assado ou 
ensopado, omelete ou ovo cozido, peixe ensopado ou assado. 
 
Óleos e 
gorduras 
vegetais 
Óleo de soja, canola, girassol, milho ou algodão. Deve ser 
evitado o uso de margarina, manteiga ou banha para cozinhar. 
 
Cereais Arroz, milho, aveia, pães e alimentos feitos com farinha de 
trigo e milho, preferencialmente integrais, linhaça. Tubérculos 
como as batatas e raízes como mandioca/macaxeira/aipim; 
leguminosas (feijão, soja, o grão-de-bico e lentilha). 
Fonte: Ministério da Saúde, 2019. 
Gestantes em uso de insulina devem manter os horários fixos das refeições, 
minimizando-se assim variações glicêmicas. Caso seja necessário realizar refeições 
fora de casa, preferir locais que sirvam refeições feitas na hora, evitando redes de 
fast-food para evitar desconfortos gástricos o profissional deve orientar a gestante a 
evitar deitar-se logo após as refeições, com objetivo de prevenir refluxo gastro-
esofágico. Não omitir refeições ou ingerir alimentos fora dos horários determinados e 
sugerir apreciar cada refeição, comer devagar e mastigar bem os alimentos 
(ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
 
Os métodos de orientação dietética recomendados para gestantes com DMG 
podem ser baseados na distribuição energética dos macronutrientes por refeição. A 
escolha do método deve ser decidida conjuntamente com a gestante e 
acompanhada pela equipe de saúde, incluindo preferencialmente o nutricionista, o 
que pode favorecer a adesão à terapia nutricional. O método da distribuição 
energética dos macronutrientes por refeição preconiza o fracionamento das 
refeições, em horários regulares e as pequenas refeições devem conter menor 
percentual energético (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
 
23 
 
 
 
Tabela 7 - Lista de grupos de alimentos, que são recomendados para gestantes com 
DMG: 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA GESTANTES 
COM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
Macronutriente Valor 
Energético 
Total (VET) 
Observações 
 
 Adequado para 
o ganho de 
peso 
recomendado 
Estimado considerando o IMC pré-
gestacional ou inicial. 
 
Carboidratos 40-55% do VET 
Carboidratos: 
mínimo 175g 
Fibras: mínimo 
de 28g/dia 
Sacarose: <5% 
do VET 
Para casos de difícil controle glicêmico 
sugerir a inclusão de alimentos integrais, 
ricos em fibras, e alimentos com menor 
índice glicêmico ao invés de alimentos 
contendo açúcares adicionados. Outra 
estratégia é a adoção de menor percentual 
de carboidratos (40%), redução dos ácidos 
graxos saturados e aumento de alimentos 
ricos em ácidos graxos monoinsaturados 
(presente no azeite, abacate, óleo de 
canola) 
Proteínas 15 a 20% do 
VET 
Ingestão mínima de 71 g/dia. Pode-se 
estimar a ingestão recomendada 
considerando 1,1 g/kg/dia 
Lipídios 30 a 40% do 
VET 
< 300 mg de colesterol/dia ácidos graxos 
trans: devem ser evitados omega 3: mínimo 
de 2 porções de peixes/semana, com 
exceção das preparações fritas 
Fonte: Ministério da Saúde, 2019. 
 
Lembrando que toda dieta deve ser individualizada, os alimentos permitidos e 
evitados na diabetes poderão variar de acordo com o tipo da doença, os valores de 
glicemia (gravidade da condição), as preferências alimentares, idade, se há prática 
de atividade física e muitas outras coisas que podem interferir, devendo ser sempre 
prescrita e acompanhada por um nutricionista. 
 
Calcula-se que, em média, o gasto energético total de fornecimento e 
manutenção, durante toda a gestação, atinja cerca de 80.000 Kcal. Isto 
representa um acréscimo de aproximadamente 300 Kcal às necessidades 
diárias da mulher não grávida. Por isso são recomendadas 300 Kcal 
adicionais por dia, acima das necessidades básicas da mulher não 
gestante, o que corresponde em média a 30 Kcal/Kg peso ideal/dia. O valor 
energético total deve ser distribuído entre seis refeições, num padrão 
equitativamente constante durante cada dia, para prevenir episódios de hipo 
e hiperglicemias. (SCCOAL, et al. (2000, p. 43). 
24 
 
 
 
Levando em consideração que no Brasil, nem sempre se pode contar com 
nutricionista para atendimento individual da gestante com DMG, a recomendação 
terapêutica nutricional apresentada devem ser estabelecidas de acordo com a 
viabilidade financeira e técnica disponível na localidade (ORGANIZAÇÃO PAN-
AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
 
4.3.2 CONTRIBUIÇÃO DO EXERCCIO FÍSICO 
 
A prática de exercícios físicos na gravidez é segura e desejável, ela tem sido 
considerada benéfica por prevenir e reduzir lombalgias, fortalecer a curvatura 
pélvica, diminuir a taxa de nascimentos por cessaria, melhora a flexibilidade e 
tolerância a dor (inclusive a dor do parto), além de elevar a alta estima da 
getsantante (ROSA, 2007). Em mulheres com comorbidades obstétricas ou clínicas, 
os programas de exercícios devem ser individualizados e o melhor momento para 
realizar as atividades físicas é quando a glicose do sangue estiver alta pois tende a 
ajudar o organismo a queimar excesso de glicose sem uso de medicamento, 
(ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
 
Pacientes sedentárias podem ser orientadas a iniciar um programa de 
caminhadas regulares e/ou de outros exercícios de baixo impacto, e as 
gestantes praticantes de exercícios regulares previamente à gestaçãopodem manter atividades físicas habituais, evitando exercícios de alto 
impacto ou que predisponham à perda de equilíbrio (CARVALHO, 2010). 
 
Segundo Rosa (2007), a gestante deve praticar a atividade física no mínimo 
3 sessões por semana, sendo de uma duração de pelo menos 15 minutos por 
semana com o intuito de mantes o controle glicêmico favorável e ideal (<120ml/dL 2 
horas após a refeição e <95 ou 105ml/dL em jejum) que é normalmente atingido 
após duas semanas de uma adesão a um programa de exercício juntamente com o 
controle dietético. 
Embora as atividades físicas sejam recomendadas durante a gestação, nem 
todos os tipos de exercícios são igualmente apropriados para a gestante com DMG. 
A Organização Pan-Americana da Saúde diz, (2019, p.26) “[...] os profissionais da 
saúde devem avaliar cuidadosamente as mulheres com complicações ou 
contraindicações [...]”. 
25 
 
 
 
Tabela 8 - Principais atividades físicas seguras para o período gestacional 
Caminhada 
Natação 
Ciclismo (em bicicleta estacionária) 
Aeróbica de baixo impacto Yoga (desde que evitadas posturas que dificultem o 
retorno venoso) 
Pilates (desde que evitadas posturas que dificultem o retorno venoso) 
Corrida 
Esportes com uso de raquetes 
Treinamento de força 
Exercícios ergométricos de membros superiores (realizados em casa, sentada 
assistindo TV, por exemplo) 
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde, 2019. 
Atividade física durante a gravidez, sob supervisão médica, é recomendada. 
Mas é preciso tomar alguns cuidados. Segundo a Organização Pan-Americana da 
Saúde, (2019, p. 30) caso apareça algum desses sintomas, é um sinal de alerta para 
interrupção do exercício e é importante procurar o médico ou o pronto atendimento 
sempre que eles aparecem: 
 Sangramento vaginal 
 Contrações uterinas dolorosas e/ou regulares 
 Perda de líquido amniótico 
 Dispneia pré-exercício 
 Cefaleia 
 Dor torácica 
 Fraqueza muscular afetando o equilíbrio 
 Dor ou edema em panturrilha 
As práticas de exercício devem ser supervisionadas por profissionais 
qualificados, uma vez que parecem ser mais eficazes na melhora dos níveis 
glicêmicos, por permitir que as gestantes se exercitem em uma intensidade 
adequada, sentindo-se mais seguras. Existem vantagens, em que o fato de as 
sessões serem monitoradas, a prescrição dos exercícios ser individualizada e 
alterada conforme as necessidades das gestantes e o fato de haver uma maior 
segurança na realização dos exercícios, proporcionada pela correção da mecânica 
corporal durante sua execução e indicação de interrupção quando necessário 
(DUARTE, 2006). 
 
26 
 
 
 
4.3.3 INSULINA 
 
Considerando-se as evidências científicas atuais, a insulina continua como 
primeira escolha no tratamento medicamentoso para o controle da hiperglicemia na 
gestação. Nas gestações complicadas pelo DMG, a insulina está indicada sempre 
que a mudança no estilo de vida (dieta individualizada e atividade física) não for 
suficiente para atingir as metas do controle glicêmico. De um modo geral, para o 
controle do DMG, considera-se satisfatória a avaliação de valores de jejum (< 95 
mg/dL ) e 1 (< 140 mg/dL) ou 2 horas pós-prandiais (< 120 mg/dL) (BRASIL, 2019). 
 
Tabela 9 - Insulinas mais utilizadas no tratamento do Diabetes Mellitus Gestacional 
Tipos de insulina e tempo de ação 
Tempo de 
ação 
Nome Origem Início de 
ação 
Pico de 
ação 
Duração da 
ação 
Longa duração Detemir Análoga 1 – 3 h 6 – 8 
h(discreto) 
18 – 22 h 
Intermediária NPH Humana 2 – 4 h 4 – 10 h 10 – 18 h 
Rápida Regular Humana 0,5 – 1 h 2 – 3 h 5 – 8 h 
Ultrarrápida Asparte Análoga 5 – 15 min 0,5 – 2 h 3 – 5 h 
Lispro Análoga 5 – 15 min 0,5 – 2 h 3 – 5 h 
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde 2019. 
 
No tratamento do DM , as insulinas mais utilizadas e de melhor 
disponi ilidade são as insulinas humanas NP (ação intermediária) e a 
 egular (ação rápida). Os análogos de insulina asparte e lispro têm 
vantagens potenciais sobre a insulina regular em gestantes com 
hipoglicemia . O análogo de ação prolongada detemir é classificado pela 
agência reguladora norte-americana Food and Drug Administration (FDA) e 
pela ANVISA como classe A para uso na gestação devido ao resultado de 
não inferioridade em relação à insulina NPH em gestantes com DM tipo1. 
Não foram estudadas mulheres com DMG. (BRASIL, 2019 p.37) 
 
Importante ressaltar que, dependendo da dose, esta deve ser distribuída em 
múltiplas (duas a três) aplicações diárias, com a maior concentração pela manhã, 
antes do café da manhã, sempre por via subcutânea. Deve-se informar à gestante o 
momento recomendado de cada aplicação, observando que a insulina Regular deve 
ser aplicada entre 30 e 40 minutos antes da refeição, enquanto que os análogos 
27 
 
 
 
Lispro e Aspart devem ser aplicados na hora de início da refeição ou 15 minutos 
antes. (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
Para a aplicação da insulina a gestante pode escolher diferentes regiões de 
aplicação, de acordo com a preferência da paciente. No Abdômen com distância > 5 
cm em torno do umbigo (fácil acesso absorção rápida e consistente), nádegas e 
coxas (absorção mais lenta do que abdômen e braços), parte externa do braço 
(depois do abdômen, é a região que oferece absorção a mais rápida, porem o 
acesso mais difícil para auto aplicação). Deve-se tomar os devidos cuidados de não 
variar a região escolhida em relação ao horário e de manter uma distância mínima 
de 1,5 cm entre cada local, para prevenir a formação de Lipodistrofia, que é o 
acúmulo ou a perda de gordura em determinadas partes do corpo (ORGANIZAÇÃO 
PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019). 
 
4.4 CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DA DIABETES 
 
A confirmação da diabetes é realizada a partir da verificação do resultado de 
vários exames laboratoriais e qualquer medico pode solicita-los. É baseado 
fundamentalmente nas alterações da glicose plasmática de jejum ou após uma 
sobrecarga de glicose por via oral. O tipo de diagnostico varia de acordo com tipo de 
exame realizado pelo paciente. 
Alguns pacientes podem apresentar sintomas clássicos, como polidipsia, 
poliúria, polifagia e perda ponderal, que estão frequentemente presentes no 
momento do diagnóstico do DM tipo. No DM tipo 2 e cerca de 50% dos pacientes 
são assintomáticos e desconhecem ter a doença, já podendo apresentar 
complicações crônicas ou sintomas inespecíficos, como tonturas, dificuldade visual, 
astenia ou cãibras. A presença dos sintomas clássicos ou descompensação 
metabólica, associados a glicemia ao acaso superior ou igual a 200 mg/dL, é um dos 
critérios diagnósticos para DM, não sendo necessária a confirmação com outro 
exame laboratorial (MILECH, et al. 2014). 
Aquelas pessoas cuja glicemia de jejum situa-se entre 110 e 125 mg/dL 
(glicemia de jejum alterada), por apresentarem alta probabilidade de ter diabetes, 
podem solicitar avaliação por TTG-75g em 2h. Mesmo quando a glicemia de jejum 
28 
 
 
 
for normal (&lt; 110 mg/dL). Pacientes com alto risco para diabetes ou doença 
cardiovascular podem merecer avaliação por TTG (MAZZA, 2014). 
O diagnóstico de diabetes gestacional segue parâmetro diferenciados em 
relação aos outros tipos de diabetes por apresentarem fatores de risco a mãe e ao 
bebê. A glicemia de jejum deve ser solicitada na primeira consulta do pré-natal, 
mesmo sem apresentar riscos, caso não esteja alterada deve-se ser repetida após a 
20° semana de gestação. Aquelas mulheres que apresentam a glicemia de jejum 
maior que 95 mg/dl, glicemia pós-prandial após 1 hora maior que 140mg/dl, ou 2 
horas maior que 120mg/dl devem receber terapia (BRASIL, 2016). 
 
Tabela 10 - Critérios laboratoriais para os diagnósticos resumidos: 
+ glicemia casual e>200 mg/dL (realizada a qualquer hora do dia, 
independentemente do horário das refeições. 
 
=OU= 
Glicemia de jejum e>126mg/dL*; 
 
=OU= 
Glicemia de 2 horas e> 200 mg/dL no testede tolerância a glicose*. 
 
* Devem ser confirmados com nova glicemia. 
 
Fonte: Ministério da Saúde, 2006. 
 
Tabela 11 - Interpretação dos resultados dos exames para diabetes: 
Classificação Glicemia em jejum 
(mg/dL) 
Glicemia 2h após TTG-75 
(mg/dL) 
Normal <100 <140 
Hiperglicemia 
intermediaria 
 
Glicemia de jejum 
alterada 
110-125 
Tolerância à glicose 
diminuída 
Diabetes mellitus 
 
e”126 
140-199 
>200 
Fonte: Ministério da Saúde, 2006. 
Hiperglicemia intermediaria exposto na interpretação dos exames se dá 
quando os níveis glicêmicos do paciente estão acima dos padrões “normais”, porém 
29 
 
 
 
não estão elevados o bastante para delimitar o diagnóstico de diabetes (BRASIL, 
2006). 
Mazza, (2014) afirma que o jejum é definido como a falta de ingestão calórica 
por no mínimo 8 horas e a glicemia plasmática casual é aquela realizada a qualquer 
hora do dia, sem se observar o intervalo desde a última refeição. O diagnóstico de 
DM deve sempre ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a menos que 
haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas 
óbvios de DM. 
 
Indivíduos com hiperglicemia intermediária apresentam alto risco para o 
desenvolvimento do diabetes. São também fatores de risco para doenças 
cardiovasculares, fazendo parte da assim chamada síndrome metabólica, 
um conjunto de fatores de risco para diabetes e doença cardiovascular. Um 
momento do ciclo vital em que a investigação da regulação glicêmica 
alterada está bem padronizada é na gravidez, em que a tolerância à glicose 
diminuída é considerada uma entidade clínica denominada diabetes 
gestacional. O emprego do termo diabetes nessa situação transitória da 
gravidez é justificado pelos efeitos adversos à mãe e concepto, que podem 
ser prevenidos/atenuados com tratamento imediato, às vezes insulínicos. 
(BRASIL, 2016, p. 17). 
 
O diagnóstico precoce do diabetes é fundamental, mas na grande maioria dos 
casos, os pacientes estão com o açúcar elevado no sangue há muitos anos, mais só 
vão buscar o diagnóstico quando passam a apresentar as complicações do diabetes. 
Por isso a importância em realizar exames periódicos para investigar os níveis de 
glicose no sangue e aderir a melhor forma de tratamento evitando certas 
complicações posteriores da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Este estudo foi fundamentado em 24 publicações dos quais 08 referem-se a 
artigos e periódicos, e 16 trata-se de manuais do ministério da saúde, documentos 
científicos e pagina da web. 
Após realizar exploração do conteúdo e produzir o estudo, os resultados 
foram organizados em duas tabelas. A tabela 01 contém os artigos e periódicos, e a 
tabela 02 os manuais do ministério da saúde, documentos científicos e página da 
web. 
 
Tabela 1 - Exposição dos artigos e periódicos utilizados no estudo de acordo com 
autor(es), categoria profissional, título da publicação e ano de publicação. 
 
N° 
 
Autor(es) 
 
Categoria 
profissional 
 
Título da publicação 
 
Ano da 
publicação 
 
01 
ALVEZ, S.; 
 PASCALI, P. 
 
Enfermeiras 
 
 
Departamento de enfermagem da 
Sociedade Brasileira de Diabetes. 
 
2009 
 
09 
KARRINE, I. 
Farmacêutica 
 
Diabetes mellitus: aspectos clínicos, 
farmacológicos e o papel da atenção 
farmacêutica ao paciente 
hospitalizado. 
 
2012 
 
10 
MAZZA, F. 
Médica 
 
Resumo das diretrizes SBD 2013-
2014: tratamento e acompanhamento 
do diabetes mellitus. 
 
2014 
 
11 
MILECH, A.; 
OLIVEIRA, J; 
ZAJDENVERG, L.; 
RODACKI, M. 
 
Médicos 
Nutrólogos 
 
Rotinas de diagnostico e tratamento 
do diabetes mellitus. 
 
 
2014 
 
12 
NUNES, R. L. 
Médico 
Endocrinologista 
 
 
Manual prático de diabetes: 
prevenção, detecção e tratamento. 
 
 
2016 
14 OLIVEIRA, J.; 
VENCIO, S. 
 
Médicos 
Doutores 
Diretrizes da Sociedade Brasileira de 
Diabetes 
2014 
16 ROSA, A. Profissional de 
Educação Física 
O exercício físico no tratamento do 
diabetes mellitus gestacional. 
2007 
Fonte: elaborado pelas autoras. 
 
 
 
 
31 
 
 
 
Tabela 2 - Exposição dos manuais do ministério da saúde, documentos científicos e 
páginas da web, utilizados no estudo de acordo com autor(es), categoria 
profissional, título da publicação e ano de publicação. 
 
N° 
 
Autor(es) 
 
Categoria 
profissional 
 
Título da publicação 
 
Ano da 
publicação 
 
02 
 
BALDA, C.; 
PACHECO, A. 
 
Médicos 
Aspectos imunológicos do diabetes 
melito tipo 1. 
 
1999 
 
03 
 
 
BRASIL. Ministério da 
Saúde. 
 
Médicos e 
profissionais 
da saúde 
 
Caderno de atenção básica: 
diabetes mellitus. 
 
2006 
 
04 
BRASIL. Ministério da 
Saúde. 
Médicos e 
profissionais 
da saúde 
Diabetes (diabetes mellitus): 
sintomas, causas e tratamentos. 
2013 
 
05 
 
CARVALHO, P.; 
SENA, B; 
LIMA, J.; 
PIMENTA, R.; 
DUTRA, P.; 
ACCIOLY, E.; 
SAUNDERS, C. 
 
 
 
 
Médicos. 
 
Terapia nutricional no diabetes 
gestacional. 
 
2010 
 
06 
 
DUARTE, G; 
CARVALHO, R; 
LEOPOLDINO, R; 
ALVES, L; 
 HOMSI, C; 
 
Médicos e 
fisioterapeutas 
 
Prescrição de exercício para 
gestantes com diabetes melito 
gestacional: revisão de literatura 
 
2006 
 
07 
GROSS, J.; 
SILVEIRO, S.; 
CAMARGO, J.; 
REICHELT, A.; 
AZEVEDO, M. 
 
Médicos 
 
Diabetes mellitus: diagnóstico, 
classificação e avaliação do 
controle glicêmico. 
 
2002 
 
08 
HELENA, L.; 
RAMONY, S.; 
CARVALHO, N. 
 
Nutricionista e 
gastrólogos. 
A gastronomia na melhoria da 
alimentação do diabético: Revista 
Pensar Gastronomia. 
 
2015 
 
13 
ORGANIZAÇÃO PAN-
AMERICANA DA 
SAÚDE 
 
Médicos e 
profissionais 
da saúde 
 
Tratamento do diabetes mellitus 
gestacional no Brasil 
 
2019 
 
15 
REICHELT, A.; 
SCHWERZ, L.; 
PINHO, S.; 
OPPERMANN, M.; 
SALAZAR, C.; 
SIMIONATO, B.; 
SIEBENEICHLER, A.; 
 
 
 
Médicos 
 
Diabetes gestacional: um algoritmo 
de tratamento multidisciplinar 
 
 
2011 
 
17 
SEVERO, M. 
Médico 
 
Sociedade Brasileira de Diabetes: 
perguntas e respostas sobre pré-
diabetes. 
 
 
2018 
32 
 
 
 
 
18 
SOCCAL, A.; 
LIMA, P.; 
LEITE, M. 
Nutricionista 
Medica 
Abordagem nutricional em diabetes 
mellitus. 
 
2000 
 
19 
SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE 
DIABETES 
Instituição de 
médicos e 
profissionais 
da saúde 
 
Diagnóstico e tratamento 
 
2019 
 
 
20 
SPONCHIATO, D. Jornalista O que os brasileiros sabem (e não 
sabem) sobre diabetes. 
 
2018 
 
 
21 
 TENORIO, G.; 
PINHEIRO, C. 
Médicos O que é diabetes gestacional: 
sintomas, diagnóstico e tratamento: 
os riscos do diabetes gestacional 
não são poucos, mas podem ser 
controlados com certos cuidados. 
 
 
2018 
 
22 
VICARI, C.; 
SILVA, S.; 
MATTOS, I. 
Médicas Diabetes mellitus gestacional – 
enfoque nos novos critérios 
diagnósticos. 
 
2011 
Fonte: elaborado pelas autoras. 
 Baseado na tabela 01 e tabela 02 foi possível construir a tabela 03 que 
detalha de acordo com a categoria profissional, as publicações postadas. Deste 
modo, é possível verificar dentre os artigos utilizados para realização deste estudo, 
qual categoria profissional mais publicou. 
 
Tabela 3 - Publicações de acordo com categoria profissional. 
Categoria profissional Pesquisas divulgadas % 
Médicos 16 57,12 
Nutricionista 2 7,1 
Enfermeira 1 3,58 
Farmacêutica 1 3,58 
Fisioterapia 1 3,58 
Gastrólogo 1 3,58 
Jornalista 1 3,58 
Profissional de educação 
física 
1 3,58 
Outros 4 14,3 
Fonte: elaborado pelas autoras. 
33 
 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Diante do estudo abordado, ficou evidente que a Diabetes é uma doença 
crônica podendo apresentar riscos e não tem cura, mas, com a orientação adequada 
ao paciente juntamente com o apoio profissional especializado, ela pode ser 
controlada e trazer uma melhor qualidade de vida e benefícios para a melhoria da 
doença. Diante disso podemos analisar a importância do plano de cuidados e os 
controles necessários aospacientes diabéticos, para que os mesmos não sofram 
complicações decorrentes da doença, podendo afetar diretamente na qualidade da 
sua saúde. 
Na Diabetes Gestacional que geralmente e diagnosticada em exames de 
rotina, e muitas das vezes não apresentam sintomas, as gestantes devem ter o 
cuidado redobrado, pois caso não execute o plano de tratamento adequado, além de 
causar sérios problemas para a sua devida saúde durante a gravidez e após o parto, 
também acarretará serias complicações ao seu bebê. Cuidados esses que podem 
ser aplicados na pratica de exercícios, alimentação adequada, controle no 
monitoramento da glicemia, tratamento medicamentoso e outros fatores que podem 
trazer benéficos e melhoria para a situação apresentada. 
Lembrando que é através de exames específicos que podemos apresentar o 
devido diagnóstico, observando qual tipo de diabetes foi apresentada pelo indivíduo 
e com isso obter o auxílio e a supervisão de um profissional, para que o incentivo e 
orientação sejam acompanhados de forma mais completa, atendendo todas as 
necessidades de cada paciente. 
 
34 
 
 
 
7. CRONOGRAMA 
 
ATIVIDADES MESES 
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Revisão literatura X X X 
Desenvolvimento 
do projeto 
 X X X 
Conclusão e 
Considerações 
finais 
 X X 
Entregue 
PROJETO 
 X X 
Fonte: elaborado pelas autoras. 
 
 
 
35 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ALVEZ, S.; PASCALI, P. Departamento de enfermagem da Sociedade Brasileira 
de Diabetes. São Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2009. Disponível em: 
http://www.saudedireta.com.br/docsupload/13403686111118_1324_manual_enferm
agem.pdf. Acesso em: 20 jan. 2020. 
 
BALDA, C.; PACHECO, A. Aspectos imunológicos do diabetes melito tipo 1. Rev 
Ass Med, Brasil, v. 45, n. 2, p. 175-80, 1999. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/ramb/v45n2/1685.pdf. Acesso em: 19 jan. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção básica: diabetes mellitus. 16. 
ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF. Acesso em: 13 
mar. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Diabetes (diabetes mellitus): sintomas, causas e 
tratamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: 
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/diabetes. Acesso em: 14 mar. 2020. 
 
CARVALHO, P. et al. Terapia nutricional no diabetes gestacional. Rev. Nutr. 
Campinas, vol.23 no.1, fev. 2010. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-
52732010000100011&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em : 10 abr, 2010. 
 
DUARTE, G. et al. Prescrição de exercício para gestantes com diabetes melito 
gestacional: revisão de literatura. Fisioterapia e pesquisa, Ribeirão Preto, p. 76-71, 
2006. Disponível em: file:///C:/Users/Ap/Downloads/76121-Texto%20do%20artigo-
103806-1-10-20140311.pdf. Acesso em: 12 abr. 2020. 
GROSS, J. et al. Diabetes mellitus: diagnóstico, classificação e avaliação do controle 
glicêmico. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 46, fev. 2002. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302002000100004&script=sci_arttext. 
Acesso em: 14 mar. 2020. 
 
HELENA. S. et al. A Gastronomia na Melhoria da Alimentação do Diabético. Revista 
Pensar Gastronomia, v. 1, n. 2, jul. 2015. Disponível em: 
http://revistapensar.com.br/gastronomia/pasta_upload/artigos/a37.pdf. Acesso em: 
19 mar. 2020. 
 
KARINNE, I. Diabetes mellitus: aspectos clínicos, farmacológicos e o papel da 
atenção farmacêutica ao paciente hospitalizado. 2012. Disponível em: 
https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/farmacia/02.pdf. Acesso em: 19 jan. 
2020. 
 
MAZZA, F. Resumo das diretrizes SBD 2013/2014: tratamento e acompanhamento 
do diabetes mellitus. 5. ed. São Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014. 
 
http://www.saudedireta.com.br/docsupload/13403686111118_1324_manual_enfermagem.pdf
http://www.saudedireta.com.br/docsupload/13403686111118_1324_manual_enfermagem.pdf
http://www.scielo.br/pdf/ramb/v45n2/1685.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732010000100011&script=sci_arttext&tlng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732010000100011&script=sci_arttext&tlng=pt
file:///C:/Users/Ap/Downloads/76121-Texto%20do%20artigo-103806-1-10-20140311.pdf
file:///C:/Users/Ap/Downloads/76121-Texto%20do%20artigo-103806-1-10-20140311.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302002000100004&script=sci_arttext
http://revistapensar.com.br/gastronomia/pasta_upload/artigos/a37.pdf
36 
 
 
 
MILECH, A. et al. Rotinas de diagnóstico e tratamento do diabetes mellitus. Rio 
de Janeiro: AC Farmacêutica, 2014. 
 
NUNES, R. L. Manual prático de diabetes: prevenção, detecção e tratamento. 5. 
ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2016. 
 
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Tratamento do diabetes mellitus 
gestacional no Brasil. Brasília: Aquina, 2019. Disponível em: 
https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/Consenso_Brasileiro_Manejo_D
MG_2019.pdf. Acesso em: 19 mar. 2020. 
 
OLIVEIRA, J.; VENCIO, S. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2013-
2014. São Paulo: AC Farmacêutica, 2014. 
 
REICHELT, A. et al. Diabetes gestacional: um algoritmo de tratamento 
multidisciplinar. Arq Bras Endocrinol Metab. Porto Alegre, v. 55, n. 7, p. 435-445, 
2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abem/v55n7/02.pdf. Acesso em: 12 
mar. 2020. 
 
ROSA, A. O exercício físico no tratamento do diabetes mellitus gestacional. 
São Paulo: USP, 2007. Disponível em: http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-
content/uploads/2010/06/diabetes-gestacional-e-exercicio-monografia.pdf. Acesso 
em: 18 mar. 2020. 
SEVERO, M. Sociedade Brasileira de Diabetes: perguntas e respostas sobre pré-
diabetes. 2018. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/122-dr-
mateus-dornelles-severo/996-perguntas-e-respostas-sobre-pre-diabetes. Acesso 
em: 12 mar. 2020. 
 
SOCCAL, A. et al. Abordagem Nutricional em Diabetes Mellitus. 2000. Brasília: 
Ministério da Saúde, v. 1, 2000. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abordagem_nutricional_diabetes_mellitus
.pdf. Acesso: 19 mar. 2020. 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diagnóstico e tratamento. São Paulo: 
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2019. Disponível em: 
https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento. Acesso em: 
12 mar. 2020. 
 
SPONCHIATO, D. O que os brasileiros sabem (e não sabem) sobre diabetes. 
2018. Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-os-brasileiros-
sabem-e-nao-sabem-sobre-diabetes/. Acesso em: 18 mar. 2020. 
 
TENORIO, G.; PINHEIRO, C. O que é diabetes gestacional: sintomas, diagnóstico e 
tratamento: Os riscos do diabetes gestacional não são poucos, mas podem ser 
controlados com certos cuidados. Aprenda a detectá-lo no Dia da Mulher. Grupo 
Abril, mar. 2018. Disponível em : https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-
diabetes-gestacional-sintomas-diagnostico-e-tratamento/. Acesso em: 11 abr. 2020. 
 
 
https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/Consenso_Brasileiro_Manejo_DMG_2019.pdf
https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/Consenso_Brasileiro_Manejo_DMG_2019.pdf
http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/06/diabetes-gestacional-e-exercicio-monografia.pdf
http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/06/diabetes-gestacional-e-exercicio-monografia.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abordagem_nutricional_diabetes_mellitus.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abordagem_nutricional_diabetes_mellitus.pdf
https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-os-brasileiros-sabem-e-nao-sabem-sobre-diabetes/
https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-os-brasileiros-sabem-e-nao-sabem-sobre-diabetes/
https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-diabetes-gestacional-sintomas-diagnostico-e-tratamento/
https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-diabetes-gestacional-sintomas-diagnostico-e-tratamento/37 
 
 
 
VICARI, C.; SILVA, S.; MATTOS, I. Diabetes mellitus gestacional - enfoque nos 
novos critérios diagnósticos. Com. Ciências Saúde, Brasília, p. 31-42, 2011. 
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/diabetes_mellitus_gestacional.pdf. Acesso 
em: 11 abr. 2020. 
 
 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/diabetes_mellitus_gestacional.pdf

Continue navegando