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PORTFÓLIO DE APRESENTAÇÃO 6º SEMESTRE BOLACHÃO - UMA INDÚSTRIA DE BISCOITOS

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
OZÉIAS VIANA DO CARMO 
THIAGO ROCHA RAMOS 
VANESSA KELY NOBREGA 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE APRESENTAÇÃO 6º SEMESTRE 
BOLACHÃO - UMA INDÚSTRIA DE BISCOITOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Penápolis – SP 
2020 
OZÉIAS VIANA DO CARMO 
THIAGO ROCHA RAMOS 
VANESSA KELY NOBREGA 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE APRESENTAÇÃO 6º SEMESTRE 
BOLACHÃO - UMA INDÚSTRIA DE BISCOITOS 
 
 
 
Trabalho sobre parecer técnico em relação a 
indústria BOLACHÃO apresentado à Universidade 
Norte do Paraná - UNOPAR, referente as 
disciplinas de ..., como requisito parcial para a 
obtenção de média semestral nas atividades 
interdisciplinares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Penápolis – SP 
2020 
INTRODUÇÃO 
 
 
A fabricação de biscoitos constitui setor substancial da indústria de alimentos, é 
firme em todos os países industrializados e está se expandindo mundialmente. O 
grande atrativo para a indústria é a variedade de biscoitos que se pode produzir e 
para o consumidor seu valor nutritivo e a facilidade de consumo. 
A Indústria de alimentos Bolachão, sediada na cidade de Campinas/SP, com 30 
anos de mercado, produz biscoitos laminados (Maria, Maisena, Cream Cracker e Água 
e Sal). Atualmente vem enfrentando a queda de faturamento e a perda de clientes 
tradicionais para os concorrentes. 
A empresa vem enfrentando problemas de qualidade dos produtos, desde falta 
de produtos dentro das caixas, até produtos danificados por causa de processo de 
carregamento inadequado. 
Como se não bastasse os problemas de qualidade, a indústria não consegue 
atender os prazos de entrega dos clientes devido aos atrasos na produção, máquinas 
paradas por falta de matérias-primas e entregas de produtos finais deficientes aos 
clientes devido a erro de destinatários e produtos entregues errados. 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), “biscoitos 
ou bolachas são os produtos obtidos pela mistura de farinha(s), amido(s) e/ou 
fécula(s) com outros ingredientes, submetidos a processos de amassamento e 
cocção, fermentados ou não. Podem apresentar cobertura, recheio, formato e textura 
diversos” (BRASIL, 2005). 
Dentre as inúmeras classificações de biscoitos a mais utilizada é fornecida pela 
Granotec (2000) e está baseada na forma de moldagem e/ou corte dos biscoitos: - 
Laminados e estampados: a massa é laminada e o produto cortado e estampado por 
cortadores rotativos ou prensas. Exemplos: 
• Maria e Cream Cracker; 
• Rotativos ou moldados: a massa é prensada nas cavidades de rolo 
moldador, com crivos impressos com o desenho desejado, exemplo: 
recheados; 
• Depositados ou pingados: são produzidos a partir de massa quase 
líquida e depositados sobre a esteira do forno, em fôrmas ou bandejas, 
exemplos: champanha, suspiro e wafer. 
• Extrusados e cortados por arame: o biscoito é formado por extrusão 
através de tráfila (peça que dá o formato final desejado ao produto, 
fôrma). 
 
Os ingredientes utilizados na elaboração de biscoitos podem ser incluídos em 
duas categorias: amaciadores e estruturadores. Podendo também, serem utilizados 
outros ingredientes menores, tais como malte, suplementos enzimáticos, corantes, 
aromatizantes, entre outros. 
 
 
1. Gestão da produção 
 
 
A indústria Bolachão produz em média 80.000 toneladas de bolachas ao ano 
(considerando todos os tipos de bolachas que indústria produz), possui 150 
colaboradores na área de produção e funciona em 1 turno de 8horas por dia, sendo 
trabalhados 22 dias por mês. Diante disto, a empresa deseja saber qual a sua 
produtividade parcial referente a mão de obra da produção. 
A produtividade é a procura incessante por melhores métodos de trabalho e 
processos de produção, com o objetivo de obter melhorias com o menor custo possível 
e é claro, sem deixar de lado a qualidade. A produtividade é considerada a relação do 
produto/serviço produzido e o custo dos insumos para produzi-lo. Assim, a 
produtividade depende essencialmente do output, ou seja, o numerador da fração, e 
do input, isto é, o denominador. 
Produtividade parcial: é a relação entre o produzido (output) e o utilizado 
(consumido) de um dos recursos (input). São medidas de produtividade parcial 
(utilizadas usualmente): produtividade da mão de obra, produtividade da máquina e 
produtividade do capital (financeiro). 
Considerando a produção anual da empresa abaixo veremos a produtivade 
parcial : 
 
IMPUT = 150 homens x 176hr/mes x 12mês/ano 
IMPUT = 316.800homem x hora/ano 
OUTPUT = 80.000T/ano 
PRODUTIVIDADE = 80.000T / 316.800 homem x hora/ano = 
0,252t homem x hora OU 252kg homem x hora 
 
2. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
 
 
A cadeia de suprimentos também é conhecida no Brasil pelo seu equivalente em 
inglês, supply chain. Conceitualmente, ela pode ser definida como um sistema de 
organizações, pessoas, atividades, informações e recursos envolvidos na atividade de 
transportar produtos ou serviços dos fornecedores aos clientes. Gerir essa estrutura 
com eficiência é o grande desafio das organizações e exige, acima de tudo, 
planejamento. 
Isso não significa simplesmente organizar o funcionamento dos processos 
previstos. Há também a necessidade de manter-se sempre preparado para eventos 
não esperados, como mudanças no comportamento do consumidor e até mesmo 
alterações climáticas. 
Seja nas grandes indústrias ou num modesto pequeno negócio, sempre existirá 
uma cadeia de suprimentos. Ela pode ser simples, compreendendo seu negócio, seus 
clientes e seus fornecedores. E pode ser mais com complexa, aglutinando 
fornecedores de fornecedores, representantes, provedores de serviços terceirizados e 
intermediários em geral, por exemplo. 
Administrar de maneira eficiente uma cadeia de suprimentos passa, 
necessariamente, por dois fatores básicos: planejamento e controle. Planejar 
cuidadosamente todo o percurso dos recursos, desde a fonte de matérias-primas até o 
consumidor final. Isso compreende, entre outras coisas, negociar com fornecedores, 
providenciar o transporte, garantir o controle de qualidade, gerir o armazenamento, 
coordenar a distribuição etc. 
Para estruturar uma cadeia de suprimentos é preciso que a empresa saiba os 
tipos de demanda, nível do serviço requerido pelo consumidor, a distância que está do 
cliente, seus custos e alguns outros pontos que sejam relevantes para sua cadeia: 
1. Produção – Na estratégia de decisão relacionada à produção o foco deve 
ser na necessidade do cliente e na demanda do mercado. Leva-se em consideração o 
que e quantos produtos precisa fabricar, além de quais partes deve-se produzir ou 
terceirizar. A demanda e a satisfação do cliente são os principais elementos do 
processo, por isso o foco é em capacidade de produção e qualidade. 
2. Fornecedor – No passo seguinte, determina-se onde e como serão 
produzidos os bens, determinando a os fornecedores que são capazes de produzir de 
forma econômica e eficiente. Ao definir um fornecedor, é necessário observar a 
velocidade na entrega, qualidade do produto fornecido e a flexibilidade de produção. 
3. Estoque – A empresa precisa encontrar equilíbrio entre trabalhar com um 
grande estoque, que tem um alto custo para a organização, ou nenhum estoque, o que 
pode comprometer a capacidade de atender a demanda do mercado. Esse é um 
importante ponto no gerenciamento da cadeia de suprimentos. 
4. Localização – A decisão de onde implantar a fábrica depende da demanda 
de mercado e da satisfação dos clientes. Um ponto que impacta é considerar os 
incentivos ficais oferecidos em cada estado. 
5. Transporte – Vale ressaltar que aproximadamente 30% do custo de um 
produto é compreendido pelo transporte, então usar o modo de transporte correto é 
crucial. 
6. Informação – A empresa deve utilizar as informações adquiridas 
internamente e de seusclientes finais para melhorar o seu processo de gerenciamento 
da cadeia de suprimentos. Dados e informações são distintos um do outro, os dados 
são os constituintes elementares, a informação útil vem da estruturação e o 
processamento desses dados. 
Para fazer uma boa gestão da cadeia de suprimentos, primeiro, é preciso ter um 
bom controle dos fornecedores. Encontrar o melhor custo-benefício, prezar pela 
matéria prima de qualidade e prazos aceitáveis – tudo isso garantirá um produto de 
qualidade nas mãos do consumidor. 
Outro ponto importante dessa gestão, é a padronização de processos, uma das 
maiores aliadas de uma boa gestão da logística da cadeia de suprimentos. A 
padronização é uma forma de garantir eficiência de ponta a ponta da cadeia. Além 
disso, a padronização traz inúmeros outros benefícios como redução de custos, mais 
produtividade, menos desperdícios, práticas mais eficazes, controle e mensuração de 
dados e etc. 
Otimizar a comunicação é fundamental. Uma comunicação rápida, direta e 
eficiente do problema agiliza a resolução da questão. 
Automatizar processos por meio de tecnologia de informação é outra aliada, 
usar softwares de gestão para controle de estoques, por exemplo, evita a falha humana 
e gera dados de forma eficaz para a gestão. 
Manter o foco na satisfação do cliente é uma das dicas mais importantes. A 
experiência do cliente tem que ser única e diferenciada. O aumento da rentabilidade da 
organização e sucesso no mercado depende da percepção do cliente sobre a empresa. 
3. CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE 
 
Segundo Gouveia (2018) O Controle Estatístico da Qualidade (CEQ) diz respeito 
ao uso de métodos estatísticos no monitoramento e manutenção da qualidade de 
produtos e serviços. Neste estudo, sobre a indústria Bolachão o qual é preciso 
acompanhar o processo de fabricação de bolachas, utilizando de técnicas estatísticas 
para o controle e melhoria da qualidade, é necessário ter o conhecimento sobre o 
assunto de maneira abrangente, desde os princípios básicos de análise exploratória de 
dados e probabilidades, passando por técnicas de inspeção por amostragem, controle 
estatístico do processo, e finalizando com a aplicação de técnicas estatísticas para 
análise de sistemas de medição, para melhorias no processo produtivo. 
Quando é estudado um processo e conjunto de atividades inter-relacionadas, 
definidas, repetitivas e mensuráveis que agregam valor ao transformar entradas em 
saídas, é de vital importância analisar os fenômenos que afetam esse processo. Para 
isso, deve-se utilizar um modelo científico apropriado. A Estatística, que apenas no 
século XVII passou a ser considerada disciplina autônoma, tendo como objetivo básico 
a descrição dos bens do Estado, é uma coleção de métodos para planejar 
experimentos, obter dados e organizá-los, resumi-los, analisá-los, interpretá-los e deles 
extrair conclusões (TRIOLA, 1999). 
 
FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE BOLACHAS 
 
 
 
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Fluxograma-do-processo-de-
producao-de-biscoitos_fig1_304001731 
Compra de matérias-primas e matérias-subsidiárias, são feitas de acordo com 
especificações técnicas e cadernos de encargos combinados pelos fornecedores. 
Recepção, armazenamento e doseamento de ingredientes: Matérias-Primas que 
chegam a granel e abastecem os silos, de forma pneumática no caso dos sólidos 
(farinha e açúcar) e por sistemas de bombeamentos internos ou das próprias cisternas 
no caso dos líquidos (glucose e gordura). Em seguida efetua-se a ensilagem dos 
mesmos e o posterior doseamento automático de ingredientes, que requer uma 
programação dos sistemas pneumáticos e mecânicos, posteriormente o funcionário 
seleciona a receita e a entrada dos ingredientes ensilados é feita na quantidade 
desejada de acordo com a receita. 
Matérias-Subsidiárias: o armazém de matérias subsidiárias está a temperaturas 
baixas, sendo segura a conservação de alguns ingredientes, evitando o 
desenvolvimento microbiológico ou a sua degradação química. As matérias são 
transportadas internamente para o armazém da fábrica de bolachas. Os ingredientes 
vão sendo requisitados conforme as necessidades da produção e os ingredientes mais 
sensíveis à temperatura (por exemplo pepitas de chocolate) são colocados numa 
câmara frigorífica que aí existe. É de referir que os produtos alergênicos, em ambos os 
armazéns, são armazenados em estantes próprias e devidamente identificadas. 
Seguidamente, a pesagem manual de ingredientes na qual o operador é responsável 
pela sua recolha e pesagem consoante as necessidades para a receita em uso. 
Contrariamente às matérias-primas, neste caso ocorre o abastecimento manual de 
ingredientes em que o operador tem de assegurar a colocação de todos os ingredientes 
necessários sem que haja a possibilidade de falha. Apesar destes serem adicionados 
em quantidades pequenas, desempenham funções fundamentais, que são muitas 
vezes, apenas perceptíveis no produto final, pelo que quando esta etapa falha o erro 
detecta-se por vezes já tarde. 
Mistura e amassamento dos ingredientes: é provavelmente uma das etapas mais 
importantes de todo o processo, pode ser a origem de erros que causam desperdícios 
de massa fresca. Aqui são feitos pequenos ajustes às receitas iniciais com a finalidade 
de corrigir parâmetros fundamentais para o controle da qualidade do produto final. É 
importante assegurar a conformidade das massas, isto é, massas uniformes, durante 
todo o dia de produção. Nesta etapa podem-se diferenciar três tipos de massa: massas 
laminadas, quebradas e depositadas. Depois deste processo concluído, há o 
abastecimento das linhas onde as massas são introduzidas em tinas que são 
posteriormente viradas, iniciando-se desta forma a alimentação às linhas de produção. 
É necessário assegurar que não devem ocorrer contaminações cruzadas, 
principalmente com ingredientes alergênicos e por isso, o plano de limpeza e 
higienização deve ser eficaz. Na linha existe um detector de metais que para sempre 
que é detectado algum objeto metálico. Após a alimentação das linhas, ocorre o 
processo de formação/moldagem das massas. Para uma melhor descrição dos 
processos, existem três tipos de formação/moldagem: Formação de bolachas em 
laminadores. Este processo inicia-se pela formação de um ‘lençol’ de massa que 
passará por três rolos. Um rolo de estrias, encarregado de evitar as falhas na massa e 
que empurra a mesma contra os outros dois cilindros que têm como principal função a 
sua compressão retirando o ar que possa ter. 
Formação de bolachas na depositadora, neste caso o operador controla o 
processo essencialmente por abertura e fechamento do sistema de doseamento, sendo 
um processo semelhante ao ‘bico de pasteleiro’ e por isso é mais difícil assegurar um 
peso uniforme em todas as filas de bolachas. Dos processos de formação/moldagem de 
bolacha podem resultar: massa para reincorporar. Ao longo deste processo de 
formação/moldagem há sempre massa que é retirada da linha e que é quase toda 
recuperada na zona de amassamento. 
No entanto, a quantidade máxima de massa que é admissível reincorporar está 
definida nas receitas de cada produto. A massa reincorporada pode ser relativa ao início 
de produção, à massa usada para efetuar as pesagens de controle e à massa que 
originaria o produto não-conforme devido à sua má formação. Este procedimento 
pretende evitar o desperdício nesta etapa do processo. Subproduto: há sempre alguma 
massa que não é possível reincorporar em outras massas, porque caiu ao chão ou 
porque estava mal homogeneizada ou até mesmo por erros de receita, que não 
permitem a moldagem da massa, sendo esta considerada um subproduto, vendido para 
ração animal. 
A cozedura ou assadura, também uma etapa muito importante no processo, 
nesta fase é feita a regulação das temperaturas dos fornos conforme as especificações 
dos produtosa produzir, assim como a velocidade dos mesmos dos tapetes dos 
mesmos. Esta etapa requer um sincronismo entre a velocidade dos tapetes rolantes do 
forno e dos tapetes que o antecedem e precedem. A cozedura condiciona o crescimento 
e a cor da bolacha e para evitar desperdícios, é necessário que o operador acompanhe 
de forma atenta o processo minimizando erros. As bolachas provenientes da Linha 
antes de entrarem no forno passam por um arrefecedor para que estabilizem, e se 
resfriem, o qual é um processo fundamental essencialmente nas bolachas com pepitas 
de chocolate. 
Nesta etapa toda a bolacha que não se pode aproveitar (proveniente de 
arranques, paragens e fins de produção) vai para o moinho para ser triturada e é 
produzido mais um subproduto. 
Segue-se uma das etapas finais do produto, o empacotamento, consoante o tipo 
de pacote final o produto segue para diferentes máquinas de embalamento, assim todas 
as operações de embalamento são automatizadas. 
Quando a bolacha em causa é apenas envolvida em película temos o pacote 
final. Todas as embalagens passam por uma controladora de peso para garantir que o 
produto que expedido está dentro dos parâmetros legais de peso definidos, essa 
máquina na empresa deve ser altamente calibrada periodicamente para que não haja 
erros e discrepância no peso de referência ao embalamento das bolachas. 
Existem bolachas que são vendidas em pacotes individuais, as saquetas. Estas 
constituem o produto semiacabado, embalado em películas de plástico transparente. 
Todas as saquetas passam por uma controladora de peso, que exclui todos os pacotes 
que estão fora dos limites definidos. Deste processo resultam: saquetas para abrir e 
para se corrigir o peso. Seguidamente ocorre a colocação em cartolinas. Algumas das 
saquetas são colocadas de imediato em caixas de cartolina numa máquina de 
funcionamento automático. Mas também podem ser produto semiacabado em caixas de 
plástico que são posteriormente colocadas em cartolinas numa máquina 
semiautomática, onde o operador é responsável pela inserção dos pacotes dentro das 
cartolinas. Aqui é feita a impressão do lote e prazo de validade. Mais uma vez, os 
pacotes são sujeitos à passagem por um detector de metais, onde são excluídos 
quando há a detecção de metal. Após o processo de embalamento primário há a 
colocação em caixas de transporte. Cada tipo de bolacha tem um método diferente de 
disposição nas caixas de transporte, e nestas é impresso novamente o lote e a validade 
do produto que se encontra no seu interior. Por fim procede-se à paletização e 
envolvimento com estirável. O produto, depois de se encontrar em caixas de transporte 
é colocado em paletes. Quando estas já têm as quantidades indicadas (o funcionário 
pode confirmar esta disposição em quiosques informáticos presentes no local de 
trabalho) é envolvida com um estirável. Este processo é semi-automático. De forma a 
garantir a rastreabilidade do produto, é feita uma etiquetagem de cada palete concluída, 
sendo esta informação enviada automaticamente para o sistema informático, 
atualizando assim os estoques. Na fase final do processo, há o envio dos paletes para o 
armazém de expedição da fábrica de bolacha. Este é o local onde todas as paletes são 
armazenadas nas estantes. Todos os dias é feito o transporte interno das paletes deste 
armazém para o de produtos acabados, de toda a extensão industrial da empresa de 
bolachas Bolachão. 
 
 
 
PONTOS CRÍTICOS DA PRODUÇÃO E PROCESSOS QUE PRECISAM SER 
MELHORADOS 
 
 
Fonte: PTG UNOPAR 
 
Analisando este diagrama, o qual apresenta os pontos críticos da produção pode-
se chegar à conclusão de processos que precisam ser monitorados e as possíveis 
falhas e melhorias. 
 
MÃO DE OBRA: Para que não haja erros durante o processo de produção, os 
colaboradores devem ser bem treinados periodicamente, por um profissional legalmente 
habilitado, sendo monitorados diariamente, após bem treinados, os mesmos devem 
estar cientes de suas funções. A empresa tem que ser rigorosa perante seu sistema de 
produção e qualidade, caso o funcionário cometa erros deve ser advertido, suspenso e 
até mesmo demitido caso não entre nos padrões de qualidade o qual a empresa deve 
exigir. 
 
FORNECEDORES: Para que não ocorrer problemas com a matéria prima para a 
fabricação das bolachas, deve-se escolher o melhor fornecedor, e se possível comprar 
somente de um fornecedor para que não haja oscilação na matéria prima. 
 
MÉTODO DE PRODUÇÃO: Deverá ocorrer uma produção padronizada para que não 
haja divergência e variação no peso das bolachas, todos os profissionais envolvidos no 
processos devem saber do método utilizado e segui-lo rigorosamente. 
 
MEDIDAS: É um erro enorme não existir nesta indústria uma padronização nas medidas 
das matérias primas, isso é um grande problema, desta forma não acontece a 
excelência no produto final, sendo assim todas as medidas devem ter um padrão e 
devem ser seguidas precisamente. 
 
MEIO AMBIENTE: Deve-se existir máquinas que fazem com que a temperatura no 
ambiente não seja oscilada, um ambiente limpo, e não deve conter umidade. 
 
MÁQUINAS MAL REGULADAS: Caso a empresa não tenha um setor de manutenção, 
o mesmo deverá ser implementado, para que seja feita as manutenções preventivas, 
corretivas e preditivas, com o foco na manutenção preventiva, prevendo possíveis erros 
no processo de laminação e pesagem dos pacotes. Uma manutenção preventiva é 
extremamente importante para que a máquina não quebre e não pare o processo 
produtivo, podendo ter redução na produção, consequentemente quebra nos lucros e 
faturamentos. 
 
4. GESTÃO DA QUALIDADE 
 
 
 
Para Crosby (1990, p. 120): “Qualidade é a conformidade com as 
especificações”. Existem vários conceitos de Qualidade e, por mais complexa que seja a 
escolha de um conceito completo e abrangente, é importante de modo inegável que a 
qualidade tenha que existir nos processos fabril nas indústrias, melhorando-o 
continuadamente, com melhorias de maquinas e sistemas produtivos, sendo necessário 
também a redução de custos. 
Segundo Edwards (1968) “A qualidade consiste na capacidade de satisfazer os 
desejos”, alguns fazem a opção por um processo objetivo, mas é importante realizar 
uma gestão focada em processos de qualidade é uma abordagem abrangente que visa 
melhorar a competitividade, a eficácia e a flexibilidade de uma empresa por meio de 
planejamento, organização e compreensão de cada atividade, envolvendo cada 
indivíduo em cada nível, sendo útil para todos na empresa. 
 
As principais ferramentas de gestão da qualidade: Para melhorias no 
processo produtivo. 
 
1. Análise SWOT. 
2. Diagrama de Pareto. 
3. Diagrama de Ishikawa. 
4. Ciclo PDCA. 
5. Fluxograma. 
6. Folhas de verificação. 
7. Histograma. 
8. Diagrama de dispersão. 
 
O que o mercado, atualmente, utiliza como verdade absoluta: “qualidade é o que 
o cliente quer”, sendo que cliente pode ser o consumidor, usuário final, beneficiário, 
comprador, varejista etc. Considerando essa grandeza, pode-se perceber o quanto a 
área do conhecimento na qual está inserida a Gestão da Qualidade é ampla. Ela está 
relacionada a qualquer organização, processo, produtos ou serviços de todos os setores 
da cadeia produtiva e pode ser definida como as atividades coordenadas para dirigir e 
controlar uma organização, no que diz respeito à qualidade, para fabricação de um 
excelente produto final: A bolacha. 
Segundo Broh (1974) “qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável”. As 
principais entradas neste processo, deve ser melhores funcionários, fornecedores que 
contribuem com matéria prima de qualidade, maquinas e equipamentos bons com 
manutenção em dia, e as informações corretas para o sistema produtivo, abordando os 
princípios da gestão da qualidade, seus principais conceitos e fundamentos aplicáveis a 
qualquer organização.Qualquer que seja o tamanho ou tipo, por meio da compreensão 
do que é aplicável dentro das esferas de gestão, garantia ou controle (inspeção) da 
qualidade. Deve-se reconhecer: a Qualidade não é um departamento horizontal, e sim 
uma estratégia presente em todos os processos organizacionais, de maneira integrativa. 
Tendo vários e diferentes clientes com exigências diferentes, a empresa deve focar em 
oferecer não exatamente o que é “bom”, no sentido de produzir o “melhor” que se pode 
produzir (com confiabilidade, metrologia, tolerância, tecnologia e outros conceitos da 
área da qualidade moderna), mas sim os vários e diferentes produtos bons que os 
diferentes clientes querem, sendo que nem sempre o cliente quer o “melhor possível” 
porque sabe que isso pode custar caro, ou esteja superdimensionado para a sua 
finalidade de uso, para o que ele precisa. 
A primeira instância refere-se à garantia da qualidade, cujo foco é o produto ou 
serviço final. Trata-se de um conjunto de práticas ao longo do processo de produção 
que tem como objetivo garantir que a produção do produto ou serviço será padronizada, 
de forma uniforme, com o mínimo de defeitos possível. Sua ênfase está em toda a 
cadeia de fabricação, desde o projeto até o mercado, e com a contribuição de todos os 
grupos funcionais para impedir falhas da qualidade. São inspeções, ensaios, testes, 
qualquer que seja o nome da ação, todos focados na garantia do produto ou serviço 
final, inclusive depois de entregues, conforme determina o Código de Defesa do 
Consumidor. (CARVALHO; PALADINI, 2012). 
 
 
 
 
 
 
MÉTODO DE ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS 
 
FLUXO ETAPA OBJETIVO 
1 IDENTIFICAÇÃO 
DO PROBLEMA 
OPORTUNIDADE DE MELHORIA 
FALTA DE MATÉRIA PRIMA 
PRODUTOS DANIFICADOS 
PRAZO DE ENTREGA 
 
2 OBSERVAÇÃO OBSERVAR ATENTAMENTE OS 
PRAZOS DE ENTREGA 
3 ANÁLISE DESCREVER CLARAMENTE O 
PROBLEMA 
4 PLANO DE AÇÃO QUALIDADE TOTAL NO SISTEMA 
DE PRODUÇÃO 
5 AÇÃO CONTROLE NO PROCESSO 
PRODUTIVO, COM MATERIAS 
PRIMAS SENDO COMPRADAS 
COM ANTECEDENCIA E 
ESTOCADAS 
6 VETIFICAÇÃO PRODUTOS DEVEM SER 
INSPECIONADOS UM A UM 
ANTES DE SEREM EMBALADOS 
PARA TRANSPORTE 
? AÇÃO FOI EFETIVA? SIM, HOUVE UMA 
MELHORA NO PROCESSO 
7 PADRONIZAÇÃO PREVINIR CONTRA O 
REAPARECIMENTO DO 
PROBLEMA / GARANTIR 
SISTEMATIZAÇÃO 
8 CONCLUSÃO RECAPITULAR TODO O 
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE 
PROBLEMA E/OU IDENTIFICAÇÃO 
DE MELHORIA PARA TRABALHO 
FUTURO 
 
Fonte: Adaptado de FERREIRA (2016, p. 83). 
 
5. LOGÍSTICA EMPRESARIAL E ENGENHARIA DE TRÁFEGO 
 
 
Cada vez mais, a logística está relacionada ao nosso dia a dia e não 
reconhecemos o como ela está influenciando nossas vidas. A logística não é apenas 
algo superficial ou técnica empresarial, é, também, uma pratica existente em tudo que 
fizermos, independentemente se for na vida pessoal ou profissional. Pensando em 
produtos, podemos observar ao nosso redor e perceber que até o mais simples objeto 
adquirido em um supermercado necessitou de uma operação logística, mas também 
podemos pensar na logística envolvida em processos e nos negócios de grandes 
empresas e distribuidoras. (BOWERSOX, 2008) 
Neste estudo, deve-se analisar os determinantes conceitos e fundamentos, 
ferramentas, sistemas e subsistemas essenciais à logística e deve-se atingir quanto 
cada sistema interage entre si, buscando a excelência no serviço e no resultado 
esperado pelo cliente. (BOWERSOX, 2008) 
A logística é de extrema importância na melhora dos processos frente as 
empresa, por serem cada vez mais competitivas em um mercado globalizado. E, dentro 
deste processo logístico, deve-se aprofundar em umas principal atividade da logística: a 
do transporte, e em questões relacionadas à esta atividade, como é o caso da 
engenharia de tráfego. (DIAS, 2012) 
A logística está em praticamente tudo o que é comprado, até mesmo o mais 
simples objeto tem a logística associada por trás. Os principais conceitos de logísticas 
dentro das empresas, sendo elas do setor primários (agricultura, mineração, pesca etc.), 
secundário de transformação (roupas, máquinas, automóveis etc.) ou terciário (setor 
econômico relacionado aos serviços), a logística torna-se fator estratégico. É importante 
Também, ter o conhecimento do qual é composto os subsistemas da logística: logística 
de suprimentos, logística de produção, logística de distribuição e logística reversa. A 
integração destas subdivisões é denominada logística integrada. (FERREIRA, 2017) 
5.1 SUBSISTEMAS LOGÍSTICOS 
 
Fonte: Adaptada de Bowersox, Closs e Cooper (2008). 
 
Especificando cada umas destas subdivisões: 
Logística de suprimentos: é responsável pela entrada dos suprimentos (todos 
insumos/necessidades do processo produtivo) até liberação para a produção. Envolve 
as atividades de: aquisição, seleção de fornecedores, transporte, armazenagem, gestão 
de estoques e informações. (Ferreira, 2017) 
Logística de produção: é a que garante a produção propriamente dita, sendo ela 
de bens ou serviços. Envolve as atividades de: planejamento, programação e controle 
da produção, abastecimento das linhas e movimentação no processo de produção. 
(Ferreira, 2017) 
Produção de serviço: Exemplo: Cabeleireiro; tem como entradas a pessoa a ser 
transformada (ter o cabelo cortado), ferramentas (tesouras, pentes etc.), mão de obra 
(cabeleireiro), espaço físico (salão), materiais (água, energia elétrica etc.), informação 
(como será o corte). Com todas estas entradas, o cabeleireiro realizará suas 
atividades/produção (lavar, cortar, secar etc.), para entregar o resultado final (saída), 
que será o corte do cabelo e a satisfação do cliente. (Ferreira, 2017) 
Produção de bem: Exemplo: Leite, serão necessárias as vacas, pessoas ou os 
equipamentos para a ordenha, recipientes para armazenar o leite. Mediante estas 
entradas, o produtor rural e/ou seus funcionários farão todo o processo para, ao final, 
alcançar uma determinada quantidade de leite. (Ferreira, 2017) 
Logística de distribuição: envolve desde o recebimento do produto acabado, ou 
disponibilização da produção, até a distribuição para os canais de distribuição e 
consumidor final. Tem como principais atividades: transporte, armazenagem, gestão de 
estoques, informações, recebimento de pedidos, separação de materiais, embalagem e 
expedição e serviço ao cliente. (Ferreira, 2017) 
 
 
5.2 SUBSISTEMAS LOGÍSTICOS E SUAS RESPECTIVAS ATIVIDADES 
 
Fonte: (Ferreira, 2017) 
5.3 ENGENHARIA DE TRÁFEGO: COMO MINIMIZAR OU ELIMINAR OS 
PROBLEMAS COM AS ENTREGAS? 
Os conceitos fundamentais da Engenharia de tráfego têm relação direta com o 
movimento das pessoas que precisam se deslocar de maneira eficiente e segura 
através da rede viária. Nesse contexto, é possível afirmar que o objeto de estudo da 
Engenharia de tráfego é a mobilidade e seu objetivo está no fato de facilitar o acesso 
das pessoas e dos produtos ao seu local de destino. Para que a tarefa possa ser 
realizada, é de fundamental importância que o engenheiro de tráfego compreenda com 
detalhes a cidade em que seu trabalho será colocado em prática, conhecendo o 
tamanho e a largura das ruas, o fluxo e a velocidade do tráfego, as características do 
sistema de transporte de massa e o comportamento das pessoas da localidade. 
(LESTER, 2011) 
O fluxo de mercadorias é uma operação que integra o dia a dia de qualquer tipo 
de empreendimento. Independentemente do seu porte ou orçamento, haverá a 
distribuição de matéria-prima e o envio de materiais ou produtos ao destinatário final. 
Assim, se o gestor não contar com um sistema eficiente de transporte, dificilmente 
alcançará os resultados almejados. Desta forma, quem fechará negócios com a 
empresa se os atrasos nas entregas acontecem com frequência? Portanto, para evitar 
esse contratempo, deve-se ter o conhecimentos de medidas para evitar o 
descumprimento dos prazos de entrega. 
 
5.4 QUAIS OS PRINCIPAIS IMPACTOSQUE OS ATRASOS NAS ENTREGAS 
GERAM EM UMA EMPRESA? 
 
5.4.1 FINANCEIRO: 
Um dos grandes desafios empresariais é alinhar a alta produtividade com 
a redução de custos. Consequentemente se um único setor quebra esse ritmo, o 
resultado financeiro é imediato: os gastos do negócio se elevam. (HARA, 2011) 
O setor de logística, inclusive, não foge a essa regra. Devido que os atrasos nas 
entregas refletem em esforços desperdiçados de mão de obra e equipamentos, e todos 
os recursos envolvidos tomarão mais tempo do que o necessário, sem contar a chance 
de ter que repetir o processo, por erros ou danos ocorridos com a mercadoria. (HARA, 
2011) 
 
5.4.2 SATISFAÇÃO DO CLIENTE: 
A entrega de determinado item, dentro do limite de prazo previsto, é encarada 
como um padrão de qualidade no atendimento. Além disso, motiva o cliente 
à fidelização, ele tem uma relação de confiança para efetuar novas compras no futuro. 
Portanto, nesse contexto, os atrasos nas entregas geram justamente a perda 
dessa credibilidade. Afinal, quem paga quer receber o produto antes mesmo do final de 
tal prazo. Por isso, o empreendedor que almeja crescimento deve valorizar bastante seu 
sistema de logística. (VASCONCELLOS, 2013) 
5.4.3 IMAGENS DA EMPRESA 
Os atrasos nas entregas impactam diretamente a credibilidade da empresa no 
mercado. Os consumidores hoje estão, cada vez mais, instruídos e convictos da sua 
escolha, e portanto, quando investem em um produto, estão em busca de uma 
aquisição de qualidade, mas também de um rápido recebimento. 
Assim, é importante lembrar-se de que, além de deixar de comprar desta 
empresa, o cliente insatisfeito reportará essa experiência para outros possíveis 
compradores. Construindo, assim, uma imagem negativa da empresa. 
(VASCONCELLOS, 2013) 
 
5.5 O QUE PODE SER FEITO PARA EVITAR ATRASOS? 
 
5.5.1 MELHORIAS NOS PROCESSOS INTERNOS DA EMPRESA 
 
Imagina-se que os atrasos nas entregas de mercadorias são relacionados à 
etapa de transporte. Entretanto, esse é apenas o último passo para que o produto 
chegue ao cliente final. Entretanto, essa etapa muitas vezes não é a responsável pelo 
descumprimento do prazo estipulado. Sendo assim, quando os problemas de atraso 
tornam-se recorrentes, o mais indicado é analisar todos os processos relacionado à 
expedição de maneira que as falhas possam ser identificadas e corrigidas o quanto 
antes. 
(CHOPRA, 2012) 
5.5.2 PRINCIPAIS PONTOS PARA EVITAR ATRASOS: 
� Abastecimento de estoque; 
� Separação correta dos pedidos; 
� Cálculo do prazo de entrega; 
� Rota traçada para o transporte; 
� Perda da mercadoria por mau acondicionamento, entre outros. 
 
5.5.3 REDUZIR OS INDICES DE DEVOLUÇÃO 
Os altos índices de devolução representam para a empresa a perda de tempo e 
dinheiro. Isso porque todo trabalho realizado até aquele momento precisará ser refeito, 
o que demanda novos custos para que o objetivo seja cumprido. 
Havendo uma má gestão do processo logístico, isto é, se ele funciona de maneira 
insatisfatória, muitas falhas podem surgir ao longo desse caminho até a entrega ao 
consumidor. Um exemplo disso são os pedidos errados: o cliente adquire um produto e, 
por falta de preparo dos funcionários de logística, ele recebe outro item, desta maneira a 
empresa em questão deve ter um melhor treinamento para seus colaboradores. 
Ademais, muitas vezes, não há o mesmo padrão de cuidado pelos diferentes locais em 
que as mercadorias passam até chegarem ao ponto de entrega. Desta forma, há um 
grande risco de ocorrerem avarias, um dos principais motivos para aumentar os índices 
de devolução. (CHOPRA, 2012) 
5.5.4 CALCULAR OS RISCOS 
Muitas vezes no setor industrial, acontecem imprevistos, e um engenheiro de 
produção deve ter o conhecimento e sempre estar preparado para lidar com os 
obstáculos que venham a surgir durante o trajeto dos transportes, dos quais causam 
atrasos. Para não comprometer a credibilidade da empresa e do trabalho, deve-se 
investir em uma estrutura capaz de realizar várias remessas em caráter de urgência, 
estabelecer diversas parcerias confiáveis e terceirizar algumas entregas. 
 
 
 
5.5.5 ACOMPANHAR TODA A ENTREGA, LOGISTICA E ENGENHARIA DE 
TRÁFEGO DA EMPRESA. 
Com a internet e o avanço da tecnologia, é possível que as entregas sejam 
monitoradas em tempo real, de forma que os atrasos e seus respectivos motivos sejam 
descobertos com bastante agilidade. 
Tais ferramentas de rastreamento são baseadas no sistema de GPS. Inclusive, 
garantem vantagens adicionais, como a comunicação com o condutor e o 
acompanhamento do seu desempenho. Caso necessário, a empresa ainda pode sugerir 
novas rotas para o motorista, no intuito de que a entrega aconteça dentro do tempo. 
(BOWERSOX, 2001) 
 
5.5.6 É NECESSÁRIO CALCULAR O PRAZO PARA À ENTREGA. 
No procedimento de cálculo do prazo de entrega, a característica da carga deve 
ser o primeiro fator analisado. Se envolver produtos perecíveis, por exemplo, existe a 
necessidade de um tempo mais curto e condições especiais de transporte, tudo para 
garantir o seu perfeito estado de conservação. 
Ademais, os modais escolhidos para levar as mercadorias exercem um papel 
fundamental no cálculo, o transporte rodoviário naturalmente demandará mais tempo 
que o aéreo, porém é mais ágil, se comparado ao ferroviário, e assim interferem na 
diferenciação de preço. 
As estratégias do transporte também serão calculadas em virtude da necessidade 
do cliente na entrega. Portanto, quanto maior a urgência, menor o tempo para efetuar o 
serviço, e, consequentemente, mais alto o valor do serviço. Nesse sentido, aspectos 
relacionados ao peso e volume da carga representam um ponto decisivo não apenas no 
cálculo do tempo, mas principalmente na questão de valores. 
Comercializar produtos de qualidade é um aspecto fundamental para quem 
deseja destacar-se no mercado. Contudo, apenas esse requisito não é o suficiente para 
proporcionar a melhor experiência de compra dos seus clientes. 
Os atrasos nas entregas certamente deixam os consumidores frustrados e 
dispostos a dar uma chance para os concorrentes. Por esse motivo, jamais deve-se 
negligenciar o cumprimento dos prazos, pois eles podem tanto elevar como destruir a 
imagem de uma empresa, como é o caso da Indústria de Alimentos Bolachão. 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
A empresa possui uma boa capacidade de produção, porém ficou evidenciado 
que ela focou o processo de produção, e acabou deixando em segundo plano a gestao 
da qualidade e o cuidado com suprimentos e logistica. 
Tambem foi possivel evidencia que o sr. Marcos não possui dominio sobre essas 
áreas, fato esse que pode ter influenciado no processo, porém, se a empresa melhorar 
as areas de apoio aonde apresenta maior deficiencia é possivel que retome seu 
mercado. 
É importante que a empresa tambem tome mais cuidado com seus clientes, pois 
não realizar as entregas por erro no endereço, ou entregar em locais errados, mostra 
indiferença e ate mesmo falta de controle por parte da empresa. 
Outro ponto que deve ser cuidado, pois reflete diretamente em seus clientes, bem 
como o custo do produto é com os fornecedores da empresa, pois conforme relatado a 
empresa sofre com falta de MP por ieficiecia dos fornecedores, quando a empresa nao 
tem a MP para trabalhar alem de insatisfação no cliente final, cujo pedido pode sofrer 
atraso, a empresa aumenta seus custos de produção, pois mantem a mesma 
quantidade de funcionarios para uma produção menor. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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qualidade: teoria e casos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
 
CROSBY, P. B. Qualidade falada a sério. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1990. 
201p. 
 
EDWARDS, C. D. The meaning of quality, quality progress. 1968. 
 
Ferreira, Leonardo. Gerenciamentoe Controle da Qualidade. 1a.Ed. Londrina: Editora 
e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
GOUVEIA, Marco Aurélio da Cruz. Controle estatístico da qualidade. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 
 
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TRIOLA, M. F. Introdução à estatística 7ª ed. São Paulo: LTC, 1998. UFPA 
Universidade Federal do Pará. A distribuição normal. Disponível em: 
http://www.ufpa.br/dicas/biome/bionor.htm#padrao>. 
Acesso em: 05 Maio. 2020 
BOWERSOX, D.; CLOSS, D. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de 
suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. 
 
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão da cadeia de suprimentos e 
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CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, 
planejamento e operação. São Paulo: Pearson Education, 2002. 
 
DIAS, M. A. Logística, transporte e infraestrutura: armazenagem, operador logístico, 
gestão via TI, multimodal. São Paulo: Atlas, 2012. 
 
FERREIRA, Leonardo. Logística empresarial e engenharia de tráfego. 1a.Ed. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 
 
HARA, C. M. Logística: armazenamento, distribuição e trade marketing. Campinas: 
Editora Alínea, 2011. 
 
LESTER, A. H.; NICHOLAS, J. G.; ADEL, W. S. Engenharia e infraestrutura de transportes. 
São Paulo. Cengage, 2011. 
 
VASCONCELLOS, Eduardo Alcântara de. Políticas de transporte no Brasil: a construção da 
mobilidade excludente. Barueri: Ed. Manole, 2013.

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