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Sistema Político Brasileiro e Eleições

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SIMULADO PARCIAL
Vamos relembrar um pouco sobre o que foi falado na sua Atividade Multimídia. O sistema político brasileiro se caracteriza por ser uma República Presidencialista, dividida em vinte e seis Estados e o Distrito Federal. O Chefe do Estado Brasileiro, o Presidente e, também, o Chefe de Governo, é eleito democraticamente pelo povo, assim como o chefe de cada Estado, os Governadores, uma vez que os Estados possuem autonomia própria (BRASIL, 2009).
Fonte: BRASIL. Governo do Brasil. Entenda como funciona a estrutura do Estado brasileiro. 2009. Disponível em: <https://goo.gl/TBXMqN>. Acesso em: 14 fev. 2018.
Analisando o texto acima, é possível afirmar que o _______________ de nosso país _______________ bem o papel de cada ente federativo, conferindo _______________ a cada um dos respectivos entes.
A partir da frase acima, assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas.
Sistema Político – define – autonomia. 
Sobre nosso sistema eleitoral, procure entender a abordagem de Rosa (2018):
“Tem alguma falcatrua aí! Só pode ser corrupção! Fraudaram a urna eletrônica! Foi um dos mais votados e ainda assim não se elegeu?!”. As queixas são comuns entre eleitores e políticos que desconhecem o processo eleitoral. Mas por que um deputado ou um vereador bem votado não se elege e outro com menor popularidade ocupa a vaga?
Isso ocorre porque deputados e vereadores são eleitos pelo sistema proporcional, ao passo que o presidente da República, governadores, senadores e prefeitos são escolhidos pelo sistema majoritário. Neste, quem obtiver mais votos sagra-se vencedor. Naquele, os votos computados são os de cada partido ou coligação  e, em uma segunda etapa, os de cada candidato. Eis a grande diferença.
Em outras palavras, para conhecer os deputados e vereadores que vão compor o Poder Legislativo, deve-se, antes, saber quais foram os partidos políticos vitoriosos para, depois, dentro de cada agremiação partidária que conseguiu um número mínimo de votos, observar quais são os mais votados. Encontram-se, então, os eleitos. Esse, inclusive, é um dos motivos de se atribuir o mandato ao partido e não ao político. (ROSA, 2018).
Fonte: ROSA, Luiz Barros Palma da.  Como funciona o sistema proporcional? Tribunal Superior Eleitoral – TST – Publicações Diversas. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/8g5eiW>. Acesso em 18 abr. 2018.
Verificando o texto acima, é possível afirmar que em nosso sistema de voto proporcional e majoritário:
O papel dos partidos políticos na eleição é fundamental para definir a vitória no pleito. 
Você conhece o trabalho de um Juiz Eleitoral? Leia o que prescreve um dos nossos Tribunais Regionais Eleitorais – TRE (2018):
A jurisdição de cada uma das zonas eleitorais cabe a um juiz de direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das prerrogativas da magistratura.
A Justiça Eleitoral não possui quadro próprio de juízes, por esse motivo, os magistrados da Justiça Comum exercem, cumulativamente, as funções de juiz eleitoral.
Competências do Juiz Eleitoral (de acordo com o Código Eleitoral):
 
São competências dos juízes eleitorais, dentre outras:
 
a) cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;
b) processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais;
c) decidir habeas corpus e mandado de segurança em matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída privativamente à instância superior [...] (SANTA CATARINA, 2018).
Fonte: SANTA CATARINA, TRE. Juiz Eleitoral. Tribunal Regional Estadual de Santa Catarina, SC. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/P2FUAD>. Acesso em 18 abr. 2018.
Assinale a única alternativa correta em relação à Justiça Eleitoral.
As competências de um Juiz eleitoral são preestabelecidas por um código eleitoral. 
Sobre a tendência mundial atual em relação à formação e função dos partidos políticos no mundo veja a reportagem que se segue:
Pela primeira vez na história recente da França, os dois principais partidos políticos poderão ficar simultaneamente de fora do segundo turno das eleições presidenciais. [...]
Em um espectro mais amplo, Michel Wieviorka, diretor na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHSS), observa cenários similares em muitos países: crise e fragmentação dos sistemas políticos, marcadas pela decomposição dos grandes partidos clássicos de direita e de esquerda. É um fenômeno mundial. [...]
Nicolas Sauger, do Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences-Po), acredita que grande parte do eleitorado está farta dos partidos estabelecidos e de sua incapacidade em solucionar os principais problemas do país. Principalmente o desemprego, não resolvido pelos partidos de direita e de esquerda desde os anos 1960. [...] (GAZETA DO POVO, 2017).
 
Fonte: GAZETA DO POVO. Eleição francesa deve deixar partidos tradicionais de fora da disputa. Jornal Gazeta do Povo – Edição On-line. 2017. Disponível em: <https://goo.gl/74LpMG>. Acesso em: 21 abr. 2018.
Baseando-se no texto acima, é possível afirmar que no _______________ como um todo, os partidos políticos, que são grupos de cidadãos que se organizam para _______________ a sociedade, apresentar candidatos a cargos _______________, estão cada vez mais _______________ por parte da sociedade.
Mundo – representar – elegíveis – desacreditados. 
Sobre as coligações partidárias analise os dois textos de Brasil (1997) e Blume (2016), que se seguem.
Art. 6º É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, formar-se mais de uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o pleito majoritário.
1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários (BRASIL, 1997).
Fonte: BRASIL. Lei Nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. Estabelece normas para as eleições. Brasília, DF – DOU de 01 de outubro de 1997. Disponível em: <https://goo.gl/21rcxM>. Acesso em: 22 abr. 2018.
 
As coligações eleitorais são vistas como parte de um ciclo vicioso de corrupção na política brasileira. As alianças feitas nas eleições geralmente baseiam-se em promessas, que devem ser cumpridas caso a coligação consiga eleger seu candidato ao Poder Executivo (no caso das eleições deste ano, o prefeito). O apoio rendido ao candidato vitorioso precisa ser compensado, o que normalmente ocorre por indicações para cargos em secretarias, ministérios, ou empresas públicas. Essas alianças que se sustentam apenas porque os partidos coligados querem ter controle de parte do aparelho estatal são chamadas de fisiológicas e, portanto, prejudiciais para a nossa política (BLUME, 2016).
 
Fonte:  BLUME, Bruno André.  O que são coligações partidárias? Site Politize. 2016. Disponível em: <https://goo.gl/QEA2dY>. Acesso em: 22 abr. 2018.
Baseando-se nos dois textos acima, em relação às coligações partidárias é possível afirmar que:
A formação de coligações partidárias, na prática, acaba por proporcionar o “toma lá da cá” que pode acabar em atos de corrupção. 
SIMULADO GERAL
A desincompatibilização é uma exigência legal, a qual determina que um político ocupante de cargo público e eletivo, e que tem intenção de candidatar-se a outro cargo em outra eleição, deverá deixar aquele que ocupa, respeitando um prazo determinado, antes do pleito eleitoral.
Veja então o seguinte caso fictício. José Doriving ganhou as eleições do município de Paraguaçu do Norte com uma larga vantagem em relação aos adversários. Moço novo, bem-apessoado, empresário de sucesso, acabou assumindo a prefeitura com garra e determinação. Só queJosé é um cara determinado. Não basta a ele ser apenas prefeito e, como começou a fazer sucesso em sua administração municipal, ele até assinou um documento registrado em cartório, afirmando que permaneceria até o fim de seu mandato, mas seus olhos brilharam com a hipótese de ser governador e quem sabe presidente, e decidiu se candidatar de novo. Entretanto, Doriving tem que se desincompatibilizar do cargo de prefeito para que possa concorrer a outro cargo eletivo. Ou seja, o prefeito que mal começou já vai deixar um cargo para ver se consegue um melhor e todas aquelas promessas de campanha vão ficar na conta do vice-prefeito que terá de assumir o município.
Em relação à questão da desincompatibilização eleitoral, é possível afirmar que:
A desincompatibilização é um instrumento legal destinado ao detentor de um cargo eletivo não se valer do prestígio deste para concorrer a outro processo eleitoral. 
Observe no texto que se segue uma análise sobre as pesquisas eleitorais.
Na década passada, a divulgação das pesquisas de intenção de voto era tema polêmico entre jornalistas, cientistas políticos e políticos. As discussões eram sobre a definição de um período mínimo para a divulgação de pesquisas, a transparência das informações para a compreensão correta dos resultados divulgados e se a divulgação das pesquisas no período pré-eleitoral influencia a decisão do eleitor.
O que as pesquisas vêm mostrando até esse momento não vai além de pura especulação.
Por um lado, essa polêmica serviu para garantir e defender a livre divulgação de prévias eleitorais. Como estamos em um Estado Democrático de Direito, os cidadãos/eleitores têm garantido o direito básico à informação e ao conhecimento sobre quem são os aspirantes a cargos eletivos. Este é o papel das pesquisas (QUADROS, 2018).
 
Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de.  As pesquisas eleitorais entre a influência e a especulação. Portal Gazeta do Povo. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/bSduaK>. Acesso em: 10 mai. 2018.
 
Pelo texto acima é pertinente afirmar que as _______________ eleitorais podem assumir um papel _______________, mas por outro lado permitem que sejam divulgadas as intenções de votos dos _______________.
A partir da frase acima, assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas.
Pesquisas – especulativo – eleitores. 
Sobre a quantidade de partidos políticos no país, veja a seguinte notícia.
Setenta e três partidos estão em processo de formação no Brasil. É essa a quantidade de legendas que comunicaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que obtiveram registro civil em cartório, um dos requisitos iniciais para o processo de criação de partido político no país.
A partir dessa comunicação, as legendas em fase de constituição recebem uma senha para que possam abastecer o Sistema de Apoiamento a Partidos em Formação (SAPF) da Justiça Eleitoral com os apoios que coletaram junto aos eleitores para a sua efetivação. Somente cumpridas todas as exigências legais é que o partido em formação deve apresentar ao TSE o pedido de registro de seu estatuto para que, se aprovado, possa existir de fato e disputar eleições (JORNAL DO BRASIL, 2018).
 
Fonte: JORNAL DO BRASIL. Brasil tem 73 partidos em processo de formação. Site do Jornal do Brasil. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/ZgnAx5>. Acesso em: 10 mai. 2018.
 
Baseando-se no texto acima, analise as assertivas que se seguem.
I – O nosso país ainda tem poucos partidos e diversidade é sempre bem-vinda.
II – Já temos mais de trinta partidos políticos e, criando-se mais de setenta, a fragmentação de ideias será uma certeza, com dificuldade de haver qualquer consenso.
III – É possível afirmar que existe certa facilidade em criar um partido político.
Estão corretas as afirmações:
II e III. 
Mesários são representantes convocado pela Justiça Eleitoral para atuar nas eleições, organizando, dando regularidade e fazendo valer os direitos e deveres dos candidatos e eleitores. Veja alguns dos direitos dos mesários, de acordo com a transcrição de Brasil (1997).
Art. 98. Os eleitores nomeados para compor as Mesas Receptoras ou Juntas Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de convocação (BRASIL, 1997, art. 98).
 
Fonte: BRASIL. Lei 9.504 de 30 de setembro de 1997. Estabelece normas para as eleições. Senado Federal, Brasília, DF. 1997. Disponível em: <https://goo.gl/rkYgrU>. Acesso em: 09 mai. 2018.  
Assinale a única alternativa correta em relação aos mesários eleitorais e direitos e deveres dos cidadãos.
Os mesários convocados garantem os direitos e deveres em uma eleição. 
Sobre a questão da história recente sobre o financiamento dos partidos políticos, leia a reportagem do Estadão (2018):
Sendo entidades privadas, os partidos políticos não deveriam viver de dinheiro público. Não é o Estado que deve financiar a atividade política, e sim os cidadãos. Quando são os recursos públicos que sustentam as atividades partidárias, a representação fica distorcida e o eleitor perde o seu necessário protagonismo no processo partidário. As legendas, assim sustentadas, já não têm necessidade de estarem próximas do cidadão, seja para convencê-lo de suas propostas, seja para estimulá-lo a que financie suas causas. O que assegura a continuidade dos partidos deixa de ser a força das suas propostas ou a sua capacidade de entusiasmar pessoas com seus ideais. O decisivo para as legendas passa a ser a provisão de mais verbas no orçamento do Estado.
É um absurdo, portanto, a existência do “Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos”, conhecido como fundo partidário. Previsto na Lei 9.096/1995, o fundo é abastecido, entre outras receitas, por dotações orçamentárias da União. É a própria legislação deformando a representação política [...] (ESTADÃO, 2018).
Fonte: ESTADÃO. Os Partidos e o Dinheiro Público. Jornal o Estado de São Paulo, São Paulo: Ed Nº 45492 de 07 mai. 2018.
 
Baseando-se no texto acima, analise as assertivas que se seguem.
Os partidos políticos, entidades criadas para que possa haver as discussões de ideias e o lançamento de candidatos às eleições, bem como o controle daqueles políticos que estejam exercendo um mandato, deveriam ser organizações que se auto sustentam
Porque
não tem sentido serem financiadas com verbas públicas, as quais devem ser empenhadas na totalidade em políticas que beneficiem a sociedade como um todo, sem contar que financiar partidos promove a continuidade de entidades preguiçosas que não têm necessidade de se esforçarem para sobreviver.
Analisando as afirmativas acima, é possível concluir que:
Ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
Veja algumas considerações sobre as urnas eletrônicas e o voto nulo.
A urna eletrônica não tem um botão com a opção de voto nulo. Se o eleitor quiser anular o seu voto na urna é preciso digitar um número que não seja de nenhum candidato.
Como anular o voto na urna eletrônica
Se o eleitor decidir anular o seu voto deve digitar um número de candidato ou partido que não existe.
Por exemplo: digitar o número 000 e depois apertar a tecla verde Confirma.
Qual a consequências do voto nulo?
Para a Justiça Eleitoral o voto nulo não é considerado um voto válido nas eleições, assim como o voto em branco. Isso quer dizer que esses votos não entram no cálculo do resultado da votação.
Quando um eleitor decide anular o voto isso indica que ele preferiu não escolher nenhum dos candidatos que estão disputando os cargos nas eleições.
O voto nulo pode anular uma eleição?
Não, os votos nulos não podem anular a eleição. Isso não acontece mesmo que mais da metade dos eleitores decida votar nulo.
Mas, apesar de não causarem a anulação da eleição, é importante saber que os votos nulos podem interferir no resultado da votação. Isto acontece porque quando um eleitor vota nulo o candidato com mais votos fica mais perto de vencer aeleição no primeiro turno (ELEIÇÕES 2018).
 
Fonte: ELEIÇÕES 2018.  Como votar nulo. Site Eleições 2018. – Guia do Eleitor. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/thDYQX>. Acesso em: 10 mai. 2018.
Depois de ler o texto base, assinale a única alternativa correta relacionada à urna eletrônica e o voto nulo.
Voto nulo e voto em branco, ambos não são considerados válidos em uma eleição. 
O eleitor como cidadão tem direitos assegurados. Para aprofundar um pouco mais sobre o tema, leia a notícia que se segue.
A Constituição determina os casos de perda ou suspensão dos direitos políticos, vale dizer, o direito de votar e de ser votado. A regra geral, como não haveria de deixar de ser em um país democrático como o Brasil, é a proteção quase absoluta desses direitos, exceto em casos muito específicos, enumerados no artigo 15 da Lei Maior.
No rol de exceções ao pleno exercício dos direitos políticos não consta a prisão provisória. O que implica a perda ou suspensão desses direitos, como se lê no inciso III daquele dispositivo constitucional, é a “condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os seus efeitos”.
Ou seja, um cidadão que foi condenado definitivamente por um crime está impedido de votar até o total cumprimento da sanção que lhe foi imposta. Já o cidadão preso provisoriamente, isto é, aquele que ainda não teve sua culpa certificada por sentença transitada em julgado, está autorizado a votar.
A Justiça Eleitoral estende às unidades prisionais o conceito de “estabelecimento de internação coletiva” previsto no artigo 136 da Lei n.° 4.737/1965 (Código Eleitoral), que diz o seguinte: “Deverão ser instaladas seções nas vilas e povoados, assim como nos estabelecimentos de internação coletiva, inclusive para cegos e nos leprosários onde haja, pelo menos, 50 (cinquenta) eleitores” (ESTADÃO, 2018).
 
Fonte: ESTADÃO. Paradoxo Eleitoral.  Jornal o Estado de São Paulo, São Paulo: Ed Nº 45485 de 30 abr. 2018.
Com base no texto acima, é possível afirmar que:
Como a Justiça Eleitoral organiza eleições em prisões para presos provisórios, deveria também prever seções eleitorais nos hospitais e asilos com mais de cinquenta eleitores. 
Kim nasceu na Coréia do Norte, uma nação considerada uma ditadura, ou seja, o mandatário maior do país não é escolhido pelo povo. Kim não pode expressar livremente o seu pensamento e suas opiniões, a não ser que seja de maneira bem reservada, pois há um verdadeiro policiamento sobre como a população pensa e age, devendo em muitos casos, até mesmo, venerar a imagem a ações dos seus líderes. Kim tem de seguir o que o governo determina o tempo todo e não tem muitas opções. Ele sabe que, no fundo, as coisas devem permanecer desta forma, porque os sucessores dos atuais governantes serão escolhidos por eles mesmos e nunca por cidadãos como Kim.
Fonte: elaborado pelo autor.
 
Analisando o texto acima é possível afirmar que o voto é o mais importante _______________ para se definir sua opinião e _______________ do cidadão por seus _______________, os quais definirão os destinos da nação.
A partir da frase acima, assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas.
instrumento – preferência – governantes. 
Leia a seguir uma análise crítica sobre o sistema político eleitoral brasileiro.
O sistema político do Brasil é fragmentado, criou uma cacofonia de vozes sem ideologia e precisa ser reformado. Assim a revista ''The Economist'' argumenta em um artigo publicado nesta semana, explicando uma das razões para a atual crise política no país, em que quase todos os representantes da população aparecem citados em escândalos de corrupção. ''O sistema atual incentiva a diversidade política em detrimento da qualidade'', diz, explicando que qualquer partido que conseguir reunir 486 mil assinaturas tem direito a dinheiro do Estado e tempo grátis na TV. O sistema, continua, ''incentiva a corrupção e enfraquece a ligação entre eleitores e seus representantes”.
Segundo a revista, ao tentar criar um sistema político proporcional para dar voz a todo o país, a Constituição brasileira criou cacofonia.
'Um estudo de legislaturas eleitas em 137 países entre 1919 e 2015 indicou que a Câmara do Brasil no Congresso atual é a mais fragmentada em todo o mundo no período'', diz. ''A maioria dos 28 partidos não tem ideologia ou programa. Quase metade dos eleitores brasileiros esquece o candidato escolhido apenas um mês após a eleição'' (BUARQUE, 2017).
 
Fonte: BUARQUE, Daniel. ‘The Economist’ critica sistema político brasileiro e defende sua reforma. UOL Notícias. 2017. Disponível em: <https://goo.gl/FCr3Y7>. Acesso em: 08 mai. 2018.
Em relação ao texto base acima, assinale a única alternativa correta sobre as críticas do sistema eleitoral brasileiro.
O sistema eleitoral vigente estimula a diversidade política, dificultando decisões consensuais necessárias e de qualidade. 
As eleições têm o financiamento de seus candidatos regulado em algumas modalidades. Veja este tipo que se apresenta na transcrição do texto do TSE.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia nesta segunda-feira (30/04) o cadastramento de empresas e entidades com interesse em prestar o serviço de financiamento coletivo de campanhas eleitorais.  O cadastramento é etapa obrigatória e deve ser feito exclusivamente por meio do preenchimento do formulário eletrônico disponível na página dedicada ao assunto no portal da Corte na internet.
Também conhecido como crowdfunding ou “vaquinha virtual”, o financiamento coletivo é uma das novas modalidades de captação de recursos para campanhas criadas por lei depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu, em 2015, a doação por parte de pessoas jurídicas com essa mesma finalidade. O entendimento foi fixado no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4.650 (BRASIL, 2018).
 
Fonte: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. TSE abre cadastramento para prestadores de serviço de financiamento coletivo de campanha. Tribunal Superior Eleitoral – TSE – Site do Tribunal. Brasília, DF. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/e4ypVD>. Acesso em: 10 mai. 2018.
Com base no texto que acima se apresenta é possível deduzir que:
É permitido financiar campanhas eleitorais por meio de contribuições coletivas. 
AVALIAÇÃO
Sobre o financiamento de campanhas eleitorais, veja a abordagem de Souza (2018):
Os candidatos nas eleições deste ano terão direito a dois fundos públicos para financiar suas campanhas. Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixa claro que é permitido o uso de recursos tanto do fundo eleitoral, orçado em R$ 1,7 bilhão em 2018, quanto do fundo partidário, que totaliza R$ 888 milhões. Isso é importante tendo em vista a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2015, proibiu as doações de empresas, e o baixo volume das doações feitas por pessoas físicas. Segundo o tribunal, a resolução apenas segue o que já tinha sido decidido pelos parlamentares que, no ano passado, ampliaram as fontes de financiamento das campanhas (SOUZA, 2018).
Fonte: SOUZA, André. Candidatos terão dois fundos públicos para financiar campanha em 2018. Jornal O Globo – Versão On Line. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/cC5f45>. Acesso em: 26 mai. 2018.
Baseando-se no artigo acima, é possível afirmar que o financiamento _______________ de campanha _______________ os investimentos em outras demandas do Brasil, uma vez que o país tem vivido períodos de _______________ nas últimas décadas.
Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas acima.
público – limita – recessão financeira. 
Veja uma notícia recente sobre a participação do segmento feminino nas eleições:
Partidos devem repassar 140% mais recursos, em média, para candidatas do que há quatro anos após decisão do TSE de reservar 30% do fundo eleitoral para as candidaturas femininas. As mulheres deverão receber R$ 515 milhões, de um total de R$ 1,7 bilhão do fundo.
Partidos políticos serão obrigados a gastar até 1.811% a mais com candidaturas femininas neste ano, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) de reservar uma fatia de 30% do fundo eleitoral para as candidatas na disputa proporcional. Segundo levantamento do Estadão Dados, do total de recursos disponível, as legendas, em média, terão de repassar às mulheres 140% mais do que o fizeram há quatro anos.
Parlamentares e cientistas políticos ouvidos pelo Estado avaliam que a mudança deve incentivar a participação de mulheres na política (HOLANDA, 2018).
Fonte:  HOLANDA, Mariana et al. Candidatas terão 140% mais verba. Jornal O Estado de São Paulo.  São Paulo, SP. Edição N.º 45510, de 25 de maio de 2018.
Baseando-se no texto acima é possível afirmar que a participação _______________ é uma grande conquista para a sociedade e, depois de séculos de _______________, o papel da mulher vem ganhando o (a) _______________ merecido (a).
Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas acima.
feminina – abandono – destaque. 
Assim como há deveres, os cidadãos têm determinados direitos e você pode encontrar alguns em relação às eleições, no Código Eleitoral, a Lei N.º 4.737, de 15 de julho de 1965. Observe o art. 6º:
Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo:
I - quanto ao alistamento:
a) os inválidos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os que se encontrem fora do país.
II - quanto ao voto:
a) os enfermos;
b) os que se encontrem fora do seu domicílio;
c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar (BRAIL, 1965, art. 6º).
Fonte: BRASIL. Lei N.º 4.737, de 15 de julho de 1965.  Institui o Código Eleitoral. Brasília, DF, DOU 19 de julho de 1965. Disponível em: <https://goo.gl/pTCsPV>. Acesso em: 24 mai. 2018.
Baseando-se no texto acima, identifique se são (V) verdadeiras ou (F) falsas as afirmativas abaixo, relacionadas aos direitos dos eleitores.
(   ) Todos os brasileiros são obrigados a votar sem exceção alguma;
(   ) É um direito do idoso maior de 65 anos de não votar;
(   ) É um direito de quem se encontra fora de seu domicílio eleitoral de não votar;
(   ) Mesmo doentes em um hospital, as pessoas devem procurar uma seção eleitoral e votar.
Assinale a única alternativa que apresenta a sequência CORRETA, respectivamente.
F – F – V – F. 
É fato que cabe à justiça, principalmente à eleitoral, fiscalizar todas as ilicitudes por ocasião das eleições. Veja essa situação narrada por Pitta (2018):
Imaginem-se as seguintes situações: a) um eleitor-cidadão presencia o momento em que um candidato ofereceu ou prometeu dar dinheiro em troca dos votos dos moradores da comunidade em que reside; b) tem notícia de que a diretora da escola pública de seu bairro se reuniu com os pais de alunos para dizer que as matrículas de seus filhos seriam canceladas se eles não votassem em determinado candidato; c) depara-se com uma carreata de campanha em que se utilizavam veículos da prefeitura em prol do candidato à reeleição; etc. [...]
Munido de documentos ou somente de palavras, o eleitor-cidadão, antes mesmo do dia da votação, é livre para dar a notícia de fatos ilícitos ao juiz eleitoral, ao membro do Ministério Público e à autoridade policial, a fim de que seja iniciado o procedimento oficial que pode implicar a cassação do registro de candidatura ou do diploma daquele que cometeu a infração, podendo este até ser preso se a conduta configurar crime (PITTA, 2018).
Fonte: PITTA, Guilherme Regueira.  O papel do eleitor-cidadão. Revista Eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/FooQcz>. Acesso em: 26 mai. 2018.
Baseando-se no artigo acima, é possível afirmar que o eleitor, mesmo sendo _______________, tem um papel _______________ em fiscalizar e denunciar os ilícitos que presencia, tudo com a finalidade de contribuir para um processo eleitoral _______________.
Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas acima.
um cidadão comum – relevante – transparente. 
O voto é historicamente uma conquista para o povo. Veja a abordagem sobre o voto proporcional que se apresenta:
Voto proporcional: é o sistema utilizado atualmente no Brasil. Segundo o livro "Sistemas Eleitorais - Uma Introdução", do cientista político Jairo Marconi Nicolau, cada Estado (ou distrito eleitoral) elege um determinado número de acordo com sua população (por exemplo, o Estado de São Paulo, o mais populoso, tem direito a 70 cadeiras na Câmara dos Deputados). O objetivo do sistema proporcional é garantir um grau de correspondência entre votos e cadeiras recebidas pelos partidos em uma eleição. Por exemplo, um partido que tenha recebido 15% dos votos teria direito a cerca de 15% das cadeiras. Nesse sistema, o partido apresenta uma lista de candidatos para as eleições e, a distribuição das cadeiras parlamentares é feita de acordo com os votos dados em cada lista. Há, no entanto, diversos métodos para distribuir as cadeiras entre os partidos, envolvendo cláusulas de exclusão e coligações partidárias.
 Voto distrital: nesse tipo de votação, o Estado seria dividido em vários distritos, e cada distrito elegeria um deputado por maioria simples (50% dos votos mais um). Assim, o candidato mais votado é eleito (UOL, 2013).
Fonte: UOL.  Entenda o que é voto proporcional, distrital e suas variáveis. UOL Notícias – Política. 2013. Disponível em: <https://goo.gl/MJBvkc>. Acesso em: 24 mai. 2018.
Baseando-se no texto acima, identifique se são (V) verdadeiras ou (F) falsas as afirmativas abaixo relacionadas à abordagem do Senador em tela.
(   ) O sistema de votação vigente no Brasil é o voto distrital.
(   ) Embora democrático, o voto proporcional não funciona bem no país por existirem outros métodos de distribuições de cadeiras partidárias, como as coligações partidárias.
(   ) O sistema de votação vigente no Brasil é o voto proporcional.
(   ) O voto distrital permite um acompanhamento maior do candidato quando eleito.
Assinale a única alternativa que apresenta a sequência CORRETA, respectivamente.
F – V – V – V.
 
A questão da fragmentação é grande em um país com mais de trinta e cinco legendas políticas. Veja a abordagem de Blume (2018):
O alto número de partidos, alguns poderiam argumentar, pode ser positivo, se indicar que a pluralidade política brasileira está sendo solidificada. Como o Brasil é um país grande e muito diverso, um alto número de partidos seria algo esperado – e até saudável. Entretanto, a realidade é outra. Alguns partidos acabam por viver em função dos ativos que o sistema político garante (tempo de televisão e fundo partidário), sem acrescentar muita substância à vida política nacional. Portanto, a fragmentação no sistema político brasileiro pode ser sinal de que a legislação incentiva a criação de partidos que pouco agregam ao sistema político (BLUME, 2018).
Fonte: BLUME, André. Fragmentação partidária: afinal por que temos tantos partidos políticos? Politize. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/B94aos>. Acesso em: 28 mai. 2018. 
Assinale a única alternativa correta em relação à quantidade de partidos políticos no Brasil.
Ter muitos partidos não significa um debate maior de ideias ou mais democracia. 
Veja a posição de Florence (2008) sobre o futuro dos partidos políticos.
Ainda que se reconheça a grande importância e apogeu histórico dos partidos políticos no século XX, na medida em que, mundo afora, cresceu a participação popular no exercício do poder, não se pode olvidar que, tanto no Brasil como em outras democracias, o prestígio da instituição partidária assimilou a decadência nas décadas finais desse mesmo século.
A corrupção partidária, ao mostrar suas diversas nuanças, acabou por criar uma generalizada desilusão nos eleitores, que passaram a procurar outras associações ou corporações para servir de ponte para as suas reivindicações sociais (FLORENCE, 2008).
Fonte: FLORENCE, Celso Barbosa.  Existe futuro para os partidos políticos? Site Jus.com.br. 2008. Disponível em: <https://goo.gl/oq7C17>. Acesso em: 29 mai. 2018.
Baseando-se na abordagem acima é possível afirmar que existe uma tendência de _______________ do papel dospartidos políticos no Brasil e no mundo, uma vez que os eleitores se encontram _______________ com a forma como aqueles os _______________.
Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas acima.
mudança – desiludidos – representam. 
Relevante é a atuação dos juízes eleitorais. Veja o que diz o art. 35º do Código Eleitoral:
Art. 35. Compete aos juízes:
I - cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;
II - processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais;
III - decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída privativamente a instância superior.
IV - fazer as diligências que julgar necessárias a ordem e presteza do serviço eleitoral;
V - tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as providências que cada caso exigir;
VI - indicar, para aprovação do Tribunal Regional, a serventia de justiça que deve ter o anexo da escrivania eleitoral (BRASIL, 1965, art. 35º).
Fonte: BRASIL.  Lei Nr. 4.737, de 15 de julho de 1965.  Institui o Código Eleitoral. Brasília, DF, DOU 19 de julho de 1965. Disponível em: <https://goo.gl/pTCsPV>. Acesso em: 24 mai. 2018.
Com base na legislação citada no texto base, é possível afirmar que:
Os crimes eleitorais são julgados pelos juízes eleitorais. 
Leia a seguir a análise de Queiroz (2018) sobre nosso sistema político:
O sistema político brasileiro, por razões estruturais e operacionais de suas instituições, é um dos mais complexos, fragmentados, caros e ineficientes do mundo. Ademais, o Parlamento convive diuturnamente com episódios de corrupção, vulnerabilidade aos lobbies e captura pelo Executivo. [...]
Quando um sistema político está em profundo descrédito e perde legitimidade – e não consegue mais encaminhar soluções aceitáveis – sua estabilidade fica ameaçada, com crise de governabilidade e risco de ruptura institucional.
E este é, precisamente, o caso do sistema político brasileiro e de suas instituições: a última edição do Relatório ICJ Brasil, da FGV Direito, relativo ao primeiro semestre de 2017, aponta queda na confiança da população brasileira em praticamente todas as instituições avaliadas, e apenas 7% confiam nos partidos políticos e no Congresso Nacional, enquanto 6% confiam no governo. Sem dúvida o quadro, hoje, é ainda pior.
Fonte: QUEIROZ, António Augusto de.  O sistema político brasileiro faliu e precisa ser reinventado. Congresso em Foco. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/JTundB>. Acesso em: 24 mai. 2018.
 
Baseando-se no texto acima, é possível afirmar que:
O Sistema político brasileiro, formado pelos três poderes constitucionais, pelo sistema presidencialista, pelo Congresso Nacional e uma gama de partidos políticos, ou seja, em tese por um sistema pleno de um regime democrático, vem sendo considerado falido
porque
a sociedade brasileira vem dando várias provas de manifestações, quer seja nas redes sociais ou em passeatas públicas com a presença de milhões de brasileiros por todos os rincões do país, demonstrando confiar em um sistema aprovado e reconhecido pela Constituição Federal.
Analisando as afirmativas acima, é possível concluir que:
Apenas a primeira afirmativa é verdadeira. 
Sobre as novidades da Lei da Ficha Limpa para as eleições, veja a abordagem de Maia (2018):
O STF (Supremo Tribunal Federal) resolveu nesta quinta-feira (1º) não limitar o alcance de uma decisão tomada pela própria Corte em outubro do ano passado, que aplica o prazo de oito anos de inelegibilidade previsto pela Lei da Ficha Limpa, também a candidatos condenados antes de 2010, quando a lei foi sancionada. Antes de 2010, o prazo de inelegibilidade por crimes previstos na Ficha Limpa era de três anos. A punição vale para candidatos condenados por abuso de poder econômico ou político (MAIA, 2018).
Fonte: MAIA, Gustavo.  STF mantém inelegibilidade por Ficha Limpa a condenações anteriores à lei. Disponível em: <https://goo.gl/Wc2uF7>. Acesso em: 28 mai. 2018.
Baseando-se na notícia acima, é possível afirmar que a Lei do (a)(s) _______________, a qual determinou a impossibilidade de candidatos condenados em segunda instância por decisão colegiada, _______________concorrer a uma eleição, até mesmo os que haviam sido condenados _______________ da publicação da lei.
Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas acima.
Ficha Limpa – não podem – antes.

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