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ECONOMIA II

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ECONOMIA II
ANALISE MICROECONÔMICA 
PROFESSOR 
AMARILDO NICOLAU DE BORBA
65 98448 4468
E-MAIL: amarildonicolau@uol.com.br
EMENTA:
Pressupostos básicos da análise microeconômica. Demanda individual e de mercado. Tipos de bens versus demanda. Oferta individual e de mercado. Variáveis que afetam a demanda e oferta de um bem. O mercado e as relações entre oferta, demanda e preço. Interferência do governo no equilíbrio de mercado. Análise de produção no curto e longo prazos. Análise de custos no curto e longo prazos. Diferenças entre a visão contábil e econômica de custos. Medidas de Produtividade. Economias de Escala. Variáveis que afetam o comportamento do consumidor. Utilidade e preferência. Conceito e tipos de elasticidades. Pressupostos e fundamentos das estruturas de mercado: Concorrência perfeita, Monopólio, Oligopólio, Concorrência monopolista. Síntese das Estruturas de mercado de fatores de produção.
OBJETIVOS:
OBJETIVO GERAL: 
Material de economia dirigido aos estudantes e profissionais da área de Ciências Humanas em geral, que tem por objetivo fornecer uma visão abrangente das principais questões econômicas de nosso tempo. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Procurar explicar com clareza e concisão conceitos e problemas econômicos fundamentais, de forma que os estudantes possam ter uma melhor compreensão da realidade econômica.
Um desenvolvimento sobres questões microeconômicas básicas que melhora o desafio de entender mas sobre o consumidor e empresa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O mecanismo de mercado e os instrumentais da teoria econômica
Teoria do consumidor e suas extensões
Teoria da firma
Teoria dos mercados
Teorias microeconômicas especiais. 
PROCESSOS AVALIATIVOS:
Participação dos estudantes contribuindo nas exposições, perguntando e questionando. Pela participação do estudante acompanham-se a compreensão, analise e o entendimento dos conteúdos apresentados e construídos.
Como complementação da avaliação será solicitada o entendimento dos alunos sobre a realidade econômica do país comparando aos conteúdos da disciplina, considerando seu desempenho em provas, trabalhos em equipe, leituras e interpretações de textos e análise de relatórios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MANKEW, N. G. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia. Rio de Janeiro: Editora Campus. 1.999.
ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo. Atlas. 1.991.
VASCONCELLOS, Marco A . S. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2.003.
CARRERA-FERNANDEZ, José. Curso básico de microeconomia, 3 ed. Salvador, edufba, 2009.
CONCEITOS:
A economia é uma ciência social que se dedica ao estudo dos processos de produção, intercâmbio (troca) e consumo de bens e serviços. O vocábulo deriva do grego e significa “administração de um lar ou família”.
O estudo da microeconomia (ou teoria dos preços) abrange as inter-relações dos agentes econômicos: produtor (vendedor), consumidor (comprador) e mecanismo de mercado e seu funcionamento.
OBJETO DE ESTUDO DA ECONOMIA
 Escolha
 Escassez
 Recursos
 Produção
 Distribuição
OBJETO DE ESTUDO DA MICROECONOMIA 
Formação de preços no mercado;
Interação entre produtor (vendedor) e consumidor (comprador);
Determinação da quantidade de um produto em determinado mercado;
O funcionamento da oferta e da demanda;
Os custos incorridos e as oportunidades sacrificadas;
As estruturas de mercado
9
Ranking das maiores em venda direta
PROBLEMAS ECONÔMICOS 
O que produzir?
Como produzir?
Para quem produzir?
FATORES DE PRODUÇÃO:
CAPITAL – K
TRABALHO – MO
RECURSOS NATURAIS - RN
TECNOLOGIA – TC
CAPACIDADE EMPRESARIAL - CE
BENS ECONÔMICOS 
Bens e serviços de consumo;
Bens e serviços intermediário;
Bens de capital.
PARTE I
O MECANISMO DE MERCADO E OS INSTRUMENTAIS DA TEORIA ECONÔMICA
O SISTEMA ECONÔMICO DE LIVRE INICIATIVA
sistema econômico de livre iniciativa pode ser caracterizado por um fluxo circular contínuo entre duas grandes unidades econômicas que interagem entre si através dos mercados. A primeira unidade econômica é composta de indivíduos enquanto que a segunda é composta de firmas ou empresas. Os indivíduos, unidades consumidoras e proprietários dos recursos produtivos, demandam bens e serviços e ofertam fatores de produção (trabalho, capital e outros insumos) necessários à produção de bens e serviços.
16
PODER PÚBLICO
Um bem ou serviço é tido como privado se não puder ser utilizado simultaneamente por dois ou mais consumidores. Por outro lado, um bem é considerado público se o seu uso puder ser compartilhado concomitantemente por dois ou mais quaisquer usuários
Bem semipúblico é aquele que contém características dessas duas modalidades de bens. Ao comprar um bem ou serviço privado, o consumidor recebe junto o seu direito de propriedade, o qual lhe permite excluir qualquer indivíduo de consumir tal bem ou serviço
Além de ofertar bens e serviços públicos indispensáveis à comunidade, a participação do governo em uma economia de livre iniciativa deve ficar restrita apenas a ações regulatórias, principalmente nos casos onde os conflitos privados não podem ser solucionados através do mecanismo de mercado.
A principal fonte de arrecadação do governo em um sistema econômico de livre iniciativa é a cobrança de impostos e taxas por serviços públicos. Neste sentido pode-se perceber que, quanto maior for o tamanho do governo, maiores serão os níveis de tributos e taxas para financiá-lo. Minimizar o tamanho do governo significa, portanto, diminuir a carga tributária sobre as unidades econômicas, minimizando em consequência os seus impactos negativos sobre a sociedade.
A HIPÓTESE COETERIS PARIBUS
Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que tudo o mais permanece constante (em latim coeteris paribus). O foco de estudo é dirigido apenas àquele mercado, analisando-se o papel que a oferta e a demanda nele exercem, supondo que outras variáveis interfiram muito pouco, ou que não interfiram de maneira absoluta.
Adotando-se essa hipótese, torna-se possível o estudo de determinado mercado, selecionandose apenas as variáveis que influenciam os agentes econômicos – consumidores e produtores – nesse particular mercado, independentemente de outros fatores, que estão em outros mercados, poderem influenciá-lo.
OS CONCEITOS DE DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO
Nos mercados de bens e serviços, em especial nas economias de mercado, é o interesse individual de lucro que faz com que agentes econômicos ofertantes – geralmente designados como empresa – se disponham a ofertar bens e serviços.
Para ter lucro, um requisito fundamental é de aquilo que é ofertado corresponde a uma necessidade – ou desejo – dos agentes econômicos demandantes, geralmente chamados de consumidores.
Isso equivale a dizer que a oferta de algum bem ou serviço somente poderá ser lucrativa se houver procura e, além disso, se a transação ocorrer a um preço que seja superior aos custos envolvidos na sua produção e distribuição.
DEMANDA OU PROCURA – D ou P
A função de demanda é o lugar geométrico de todas as quantidades demandadas de um bem ou serviço xd, reveladas pelos múltiplos consumidores de forma unívoca, ao fazer-se variar o preço p desse bem ou serviço desde o seu nível mais baixo até o mais alto, ou seja:
{(xd, p) | xd = D(p), com dxd/dp < 0}
CERTO, ERRADO ou INCERTO
O seguinte cartaz foi encontrado no prédio onde funcionam as faculdades de economia e contabilidade: "Vendo CDs Titãs Acústico e Legião Urbana II - R$ 15,00 (os dois) ou R$ 8,00 cada um". Com base nessa informação, se pode afirmar que o vendedor é um estudante de contabilidade
ERRADO
Pode-se observar claramente que o vendedor é um estudante de economia, pois ele conhece perfeitamente o conceito de demanda, o qual estabelece uma relação inversa entre a quantidade demandada de um bem ou serviço e o seu preço. Em outras palavras, o estudante sabe que quanto menor for o preço, maior será a quantidade demandada, isto é, se o estudante quiser vender os dois CDs, ele terá que reduzir o preço unitário de R$ 8,00para R$ 7,50, induzindo o comprador a adquirir os dois CDs por R$ 15,00, em vez de apenas um. Além do mais, esse vendedor não poderia ser um estudante de contabilidade, visto que o contador não costuma errar contas de somar, ou seja, se um CD é R$ 8,00, dois seriam R$ 16,00!
OFERTA - O
A função de oferta é o lugar geométrico de todas as quantidades ofertadas de um bem ou serviço xs, reveladas pelos múltiplos produtores de forma unívoca, ao fazer-se variar o preço p desse bem ou serviço desde o nível mais baixo até o seu nível mais alto, ou seja:
{(xs, p) | xs = S(p), com dxs/dp > 0}
PONTO DE EQUILÍBRIO 
O equilíbrio de mercado é o estado resultante de um mecanismo de ajuste no preço para o qual a quantidade demandada xd é exatamente igual à quantidade ofertada xs, diga-se igual a x*, ou seja:
xd = xs = x*
EXERCÍCIO
Uma economia de mercado de brindes de natal apresentou um quadro de demanda e oferta para seus chaveiros customizados.
Faça o gráfico e determine o ponto de equilíbrio de mercado.
	Preço	Demanda	Oferta
	10	25	5
	20	20	10
	30	15	15
	40	10	20
	50	5	25
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
As curvas de oferta e de demanda de um produto representam, respectivamente, as quantidades que  vendedores e consumidores estão dispostos a comercializar  em função do preço do produto. Em alguns casos, essas  curvas podem ser representadas por retas. Suponha que as 
quantidades de oferta e de demanda de um produto sejam, 
respectivamente, representadas pelas equações abaixo.
A ESTÁTICA COMPARATIVA
Da forma como foi definida na seção anterior, a curva de demanda D representa uma relação funcional entre a quantidade demandada xd e o seu preço p, ou seja, xd = D(p). Em geral, a quantidade demandada depende não apenas do seu preço, mas também de outras variáveis, tais como a renda dos consumidores M, os preços dos outros bens P, entre outras. Dessa forma, a curva de demanda pode ser representada, na sua versão completa, por uma relação funcional entre a quantidade demandada e o seu preço, assim como essas outras variáveis, isto é, xd = D(p, M, P,…). As reticências servem para representar outras variáveis não listadas, que possivelmente afetam a quantidade demandada.
Variações em qualquer um desses dois conjuntos de parâmetros afetam a demanda e a oferta e, portanto, deslocam o equilíbrio de mercado. Uma forma de prever o que acontecerá com o equilíbrio de mercado, quando houver uma variação em qualquer um desses parâmetros, é utilizar o instrumental da estática comparativa, o qual pode ser definido a seguir na sua forma mais simples:
====================================================================
Definição: A estática comparativa é a técnica que analisa as consequências de variações nos parâmetros econômicos de demanda e oferta (ou seja, M0, P0, w0, z0, …) sobre o equilíbrio de mercado.
====================================================================
O CONCEITO DE ELASTICIDADE
A elasticidade é um conceito econômico pontual utilizado para descrever a sensibilidade das funções de demanda e oferta frente a variações em preços ou qualquer outra variável independente (ou parâmetro) destas funções. O conceito de elasticidade é bastante utilizado pelos economistas principalmente pela sua importância analítica em uma variedade muito grande de questões econômicas. Os conceitos mais importantes de elasticidade associados à função de demanda são a elasticidade preço, a elasticidade renda e a elasticidade preço cruzada.
Definição: A elasticidade preço da demanda, denotada por εd, é a relação entre a variação proporcional (ou percentual) na quantidade demandada e a variação proporcional no seu preço. Especificando-se a função de demanda de um bem X por xd = D(p,M,P,...), então a elasticidade preço da demanda pode ser definida da seguinte forma:
onde ∂xd e ∂p representam, respectivamente, as variações absolutas na quantidade demandada e no preço desse bem.
DEFINIÇÕES: 
Se a elasticidade da demanda de determinado bem ou serviço é menor que a unidade diz-se, então, que a curva de demanda é inelástica, indicando que a função de demanda é relativamente insensível a variações no preço.
Se a elasticidade da demanda de um bem ou serviço é maior que a unidade, a curva de demanda é dita elástica, significando que a função de demanda é relativamente sensível a variações no preço.
================================================================
Resultado: A elasticidade preço da demanda de um bem ou serviço será tanto maior, quanto maior for número e a proximidade de seus substitutos.
================================================================
A INCLINAÇÃO DA CURVA DE DEMANDA E A SUA ELASTICIDADE 
SOBRE A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA:
Quais os fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda?
R:Os fatores que influenciam a elasticidade-preço demanda são a existência de bens substitutos; o peso do bem no orçamento e a essencialidade do bem.
41
A INCLINAÇÃO DA CURVA DE OFERTA E A SUA ELASTICIDADE 
INTERFERÊNCIAS NO EQUILÍBRIO DE MERCADO 
Além de prover a sociedade com bens públicos, o papel do governo em um sistema econômico de livre iniciativa é dar segurança a sociedade, estabelecer a ordem pública, garantir que se cumpram os contratos, regulamentar os mercados e corrigir possíveis distorções de preços, protegendo o consumidor contra práticas de mercado abusivas. No entanto, nem todos os governos cumprem esse papel e se comportam de forma não apropriada, deixando de prover bens e serviços típicos de governo e produzindo ineficientemente outros que deveriam ser produzidos pela iniciativa privada, bem como interferindo exageradamente nos mercados. 
IMPOSTOS
RESULTADO 
Não importa se o imposto incide sobre os produtores (deslocamento da curva de oferta) ou sobre os consumidores (deslocamento da curva de demanda), o efeito final é o mesmo, ou seja, aumento do preço pago pelos consumidores, pd* > p*; redução do preço recebido pelos produtores ps* < p*; e diminuição do nível de transações
Resultado: Quando a curva de oferta for horizontal (infinitamente elástica) e a curva de demanda for vertical (completamente inelástica), os produtores conseguirão repassar todo o imposto para os consumidores. 
Ilustra-se, a seguir, a álgebra de equilíbrio de mercado na presença de um imposto no valor de R$ T por unidade produzida e vendida. Supõe-se inicialmente que o imposto incida sobre os consumidores (ou seja, que a demanda se desloca para a esquerda) e que as curvas de demanda e oferta sejam especificadas pelas seguintes funções: 
O estabelecimento desse imposto cria um hiato entre o preço pago pelos consumidores pd e o preço recebido pelos produtores ps, de modo que pode-se escrever a seguinte equação de preços:
	pd = ps + T
Essas três equações juntamente com a condição de equilíbrio, ou seja, xd = xs = x**, formam um sistema de quatro equações e quatro incógnitas (xd, xs, pd e ps). Substituindo se as duas últimas equações nas duas primeiras, tem-se um sistema de duas equações e duas incógnitas, ou seja:
	x** = D(ps+T)
	x** = S(ps)
a partir do qual obtém-se o preço de oferta de equilíbrio ps* (ou seja, resolvendo-se a seguinte equação):
	D(ps+T) = S(ps)
Substituindo-se o preço de oferta de equilíbrio ps* em qualquer uma das duas equações, determina-se a quantidade de equilíbrio, x**. Finalmente, substituindo-se ps* na equação de preços encontra-se o preço de demanda de equilíbrio pd*. A solução acima foi obtida supondo-se que o imposto incidia sobre os consumidores, de modo que a curva de demanda se deslocava para baixo e para a esquerda. No entanto, se o imposto incidisse sobre os produtores, seria a curva de oferta que se deslocaria para cima e para a esquerda, de modo que a equação de preços seria expressa da seguinte forma:
	ps = pd − T
FORMULA EQUILÍBRIO DO IMPOSTO
	xd = a − bpd
	xs = - c + dps
SUBSÍDIOS
O subsídio é outra forma de o governo interferir no equilíbrio de mercado. Do mesmo modo que o imposto cria uma distorçãono mercado através do aparecimento de dois preços de equilíbrio, a aplicação de um subsídio também causa uma distorção semelhante nos preços, mas de sentido oposto. Especificamente, o subsídio reduz o preço pago pelos consumidores e aumenta o preço recebido pelos produtores. A diferença entre esses dois preços é exatamente igual ao valor do subsídio.
Em condições normais de oferta e demanda, o subsídio desloca as curvas de oferta ou demanda para a direita, de modo que o novo equilíbrio se dá no ponto E’ ou no ponto E”, a depender de se o deslocamento é da demanda ou da oferta, respectivamente. No caso de um subsídio, observa-se que os deslocamentos das curvas se processam em direção oposta aos deslocamentos verificados no caso de um imposto. Em consequência, o preço pago pelos consumidores se reduz de p* para pd*; o preço recebido pelos produtores aumenta de p* para ps*; e a quantidade de equilíbrio sofre um acréscimo de x* para x**. Isso significa que, em condições normais de demanda e oferta, o benefício de um subsídio é repartido entre produtores e consumidores.
RESULTADO
O subsídio pode ser interpretado como um imposto de sinal negativo (ou seja, s = -T), de modo que os seus efeitos sobre o equilíbrio de mercado são análogos, mas não iguais, principalmente pela distorção inversa que ele cria entre o preço pago pelos consumidores e o preço recebido pelos produtores, ou seja, ps* > p* > pd*.
O CASO DE UM SUBSÍDIO
CONSEQUÊNCIA DE UM SUBSIDIO 
Para um dado subsídio s, quanto mais elásticas forem as curvas de demanda e oferta tanto maior será o custo que o governo terá que arcar com o subsídio e, portanto, maior o custo social líquido.
Subsídio ajudar os consumidores e produtores, porém, traz despesas para o Governo.
Objetivando ilustrar a álgebra de equilíbrio de mercado na presença de um subsídio de R$ s por unidade produzida e vendida, incidindo inicialmente sobre os produtores, supõe-se que as curvas de demanda e oferta sejam estabelecidas pelas seguintes funções:
	xd = D(pd)
	xs = S(ps)
Conforme avançado anteriormente, a álgebra do equilíbrio de mercado na presença de um subsídio é semelhante ao caso de um imposto (com sinal trocado), diferenciado pelo hiato característico que o subsídio causa entre o preço recebido pelos produtores e o preço pago pelos consumidores, ou seja:
	s = ps − pd
Essas três equações mais a condição de equilíbrio, xd = xs = x**, formam um sistema de quatro equações e quatro incógnitas (xd, xs, pd e ps). Substituindo-se as duas últimas equações nas duas primeiras, obtém-se o seguinte sistema de duas equações e duas incógnitas:
	x** = D(pd)
	x** = S(pd + s)
a partir do qual obtém-se o preço de demanda de equilíbrio pd*, ao resolver-se a seguinte equação:
	D(pd) = S(pd + s)
CONTROLE DE PREÇOS
O controle de preços é outra forma de o governo interferir no funcionamento do mercado. Exemplos de controle de preço são as políticas de preço máximo e preço mínimo.
Preço Máximo: é o teto legal para um determinado preço.
Preço Mínimo: é o limite inferior legal para um determinado preço. 
POLÍTICA DE PREÇO MÁXIMO
A implicação do controle de preço sobre o equilíbrio nesse mercado é que, ao preço máximo PM, a quantidade demandada xd’ é maior que a quantidade ofertada xs’. Isso significa que, ao preço máximo PM, existe um excesso de demanda (ED = xd’ − xs’). Como é sempre a menor quantidade que regula o mercado, então xs’ é a quantidade efetivamente transacionada neste mercado. Isso significa que nem todos os consumidores encontrarão o produto, estabelecendo-se, assim, pressões para aumentos de preço, as quais serão compulsoriamente contidas pela própria política de preço máximo PM.
Deve-se ressaltar que o principal sintoma de uma política de preço máximo é a falta de produto no mercado, de modo que alguma forma de racionamento formal ou informal deverá ser implementada ou imposta pelo mercado. Por exemplo, os vendedores podem fixar uma quantidade máxima que cada consumidor poderia comprar por vez, ou simplesmente deixarem que o mercado estabeleça seu próprio racionamento, através do aparecimento de filas, onde apenas os primeiros teriam o direito de comprar o produto.
Resultado: A imposição de uma política de preço máximo PM < p* leva ao desabastecimento do produto e faz com que o mercado crie o seu próprio mecanismo de racionamento, inclusive com a cobrança de ágio.
A POLÍTICA DE PREÇO MÁXIMO
Controle de preços: preço maximo
Tal peso morto ´e uma ineficiência ocasionada pelo controle de preços, pois a perda de excedente do produtor supera o ganho em excedente do consumidor
Seria mais eficiente não intervir no mercado e obrigar os produtores a transferir recursos (somando A+C) para os consumidores 
O governo poderia negligenciar o peso morto se está mais preocupado pelos consumidores do que pelos produtores 
Se a demanda ´e suficientemente inelástica, o triângulo B pode ser maior que o retângulo 
A Nesse caso, os consumidores sofrem uma perda líquida decorrente do controle de preços 
POLÍTICA DE PREÇO MÍNIMO
A política de preço mínimo é outra forma de controle de preço bastante utilizada pelos governos que visa incentivar a produção de certos produtos agrícolas, principalmente aqueles que apresentam uma variabilidade de oferta ao longo do ano, os quais possuem uma forte componente sazonal.
A política de preço mínimo é justificada nos casos de produtos agrícolas com forte componente sazonal, como forma de garantir ao produtor um preço estável durante todo o ano. Nesse sentido, a política de preço mínimo permite que o produtor se sinta estimulado a investir na produção, na medida que reduz as incertezas com relação ao preço de mercado na época da colheita da safra.
Diferentemente da imposição de um preço máximo, a política de preço mínimo não cria problemas de desabastecimento do produto ou o aparecimento do mercado negro com a cobrança de ágio dele resultante. No entanto, o preço mínimo cria problemas associados com o aparecimento de um excedente de produção, tendo em vista que os produtores seriam incentivados a aumentar seus níveis de produção e, portanto, seus estoques não planejados. Assim, para que a política de preço mínimo seja realmente efetiva, é necessário que o governo tenha condições de garantir esse preço, qualquer que seja a produção realizada. Isso significa que o governo terá que comprar o excedente de produção, formando estoques reguladores durante o período de safra, ou seja, quando a oferta é abundante, e desovando esses estoques na época de entressafra, quando a oferta é reduzida, ocasião em que o preço tende a aumentar.
Resultado: A imposição de uma política de preço mínimo PM > p* causa um excedente de produção, que poderá ser utilizado pelo governo para formar estoques reguladores do produto.
POLÍTICA DE PREÇO MÍNIMO
1. Para a escala de demanda de mercado da tabela abaixo: 
a) Calcular a elasticidade-preço da demanda para um movimento do ponto A para o ponto 
C e do ponto C para o ponto A 
b) Fazer o mesmo para os pontos F e H 
 
Ponto A B C D F G H 
Px (R$) 7 6 5 4 3 2 1 
Qx 500 750 1250 2000 3250 4750 8000 
 
1. Calcule a elasticidade-preço cruzada da demanda entre chá (X) e café (Y) e entre chá (X) e 
limões (Z) para os dados das tabelas que se seguem: 
 
Tabela A 
Mercadoria 
Antes Depois 
Preço (R$/xícara) 
Quantidade 
(xícaras/mês) 
Preço (R$/xícara) 
Quantidade 
(xícaras/mês) 
Café (Y) 20 50 30 30 
Chá (X) 10 40 10 50

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