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História, Infância e Ensino

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HISTÓRIA, INFÂNCIA e ENSINO
Docente: THIAGO DO VALE PEREIRA
Discente: Elisa Maria Machado Lima
História, Infância e Ensino
 “Todo mundo tem uma história que vai quebrar seu coração. E, se você está realmente prestando atenção, a maioria das pessoas tem uma história que vai levá-lo a seus joelhos.” Brené Brown
“Usos de documentos em sala de aula”
A aplicação didática dos documentos provenientes do acervo localizados nos espaços de atuação é muito importante para ministrar aula de História. É um recurso que tanto surpreende como permite analisar a dinâmica envolvida nos processos de constituição dos saberes e práticas.
Esta prática favorece o aprendizado porque estimula a curiosidade e promove entusiasmo com a construção dos saberes. Principalmente se são os próprios alunos que pesquisam e trazem os exemplos que há na comunidade deles.
No período da alfabetização é muito interessante pedir para que, a cada dia, uma criança traga uma história da família. Nesse caso é solicitado aos pais ou aos cuidadores da criança que contem uma história vivida por eles para que o aluno a reconte em sala de aula. Este recurso é simples e faz uma ponte entre os pais, a escola e a comunidade. 
Documento escrito
Um documento escrito é como a própria definição já diz, trata-se de um documento escrito. É um registro que traz informações pertinentes. É um arquivo escrito que revela fatos ocorridos. 
Documento não escrito
Um documento não escrito já é outro tipo de registro, trata-se de um documento que não há nada escrito. Entretanto já traz em si informações importantes, assim, um documento não escrito pode ser uma imagem, uma construção, um objeto, ou qualquer outro material que traga informações que contam a história de um tempo, uma época, apesar de não ter nada escrito. 
Texto sobre Residência Pedagógica abordado com minhas palavras:
Residência Pedagógica consiste em 
· Indução da melhoria da qualidade na formação inicial ;
· Modernização do PIBID; 
· Formação em serviço ao longo da graduação com ingresso após o 2º ano; 
· Adesão de instituições formadoras convênios com redes ;
· Avaliação periódica dos alunos; 
· 80 mil bolsas.
O PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
 Visa aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura, promovendo a imersão do licenciando na escola de educação básica, a partir da segunda metade do curso.
E assegurar aos seus egressos de cursos de formação de professores, habilidades e competências para realizar um ensino de qualidade nas escolas de educação básica.
Objetivos
1. Aperfeiçoar e fortalecer o campo da prática para que o licenciando exercite de forma ativa a relação entre teoria e prática profissional docente, utilizando coleta de dados e diagnóstico sobre o ensino e a aprendizagem escolar, entre outras didáticas e metodologias;
1. Induzir a reformulação do estágio supervisionado nos cursos de licenciatura, tendo por base a experiência da residência pedagógica;
1. Estimular o protagonismo das redes de ensino na formação de professores;
1. Promover a adequação dos currículos e propostas pedagógicas dos cursos de formação inicial de professores da educação básica às orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Como funciona
· As IES serão selecionadas por meio de Edital público nacional para apresentarem projetos institucionais de residência pedagógica.
· O Programa será desenvolvido em regime de colaboração com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Assim, as Intuições de Ensino Superior participantes deverão organizar seus projetos Institucionais em estreita articulação com a proposta pedagógica das redes de ensino que receberão os seus licenciandos.
· O regime de colaboração será efetivado por meio da formalização de Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o Governo Federal, por meio da Capes e o os estados, por intermédio das secretarias de educação de estado ou órgão equivalente. A participação do governo municipal se efetivará por meio de Termo de Adesão ao ACT, firmado por suas secretarias de educação.
Modalidades de bolsa
No Programa de Residência Pedagógica serão concedidas as seguintes modalidades de bolsa:
1. Residente: para discentes com matrícula ativa em curso de licenciatura que tenham cursado o mínimo de 50% do curso ou que estejam cursando a partir do 5º período, no valor de R$400,00 (quatrocentos reais);
1. Coordenador Institucional: para docente da IES responsável pelo projeto institucional de Residência Pedagógica, no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais);
1. Docente Orientador: para o docente que orientará o estágio dos residentes estabelecendo a relação entre teoria e prática, no valor R$1.400,00 (um mil e quatrocentos reais);
1. Preceptor: para o professor da escola de educação básica que acompanhará os residentes na escola-campo, no valor de R$ 765,00 (setecentos e sessenta e cinco reais).
Contato
 Mais informações pelo e-mail residencia@capes.gov.br 
Informação extraída dos sites:
http://www.capes.gov.br/educacao-basica/programa-residencia-pedagogica
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=74041-formacao-professor-final-18-10-17-pdf&category_slug=outubro-2017-pdf&Itemid=30192
https://www.webartigos.com/artigos/historia-documentos-nao-escritos-na-sala-de-aula/27228
Publicado em 30 de October de 2009 por simone ferreira de assis: O uso de documentos no ensino em nossa sociedade desde o princípio foram utilizados de maneira rígida, nao existindo possibilidades de flexibilização desse conceito, documentos escritos são sem sombra de dúvidas um documento inquestionável para formação do conhecimento e entendimento do passado. Mas a ideia de que é a única maneira confiável e existente de discutir o passado vem caindo por terra.
O sabor da busca e o prazer de aprender, de compreender a realidade, são encontrados em um contexto com que ele se identifique, caracterizando a relação do sujeito com o meio, à interação entre passado e presente. Então, com seu trabalho, o professor precisa criar condições, estimular o desenvolvimento de habilidades e competências no corpo discente, aguçando a criticidade do aluno, de modo que ao ver uma foto ou artes antigas, ouvir uma musica de outro momento político e social ou visitar um museu, consiga perceber o que aconteceu e qual o resultado daquela ação na sociedade em que vive.
Nesse sentido, não é apenas a relação dos alunos com o conhecimento que se dá de maneira inadequada, mas também a relação dos profissionais da escola com esses materiais, que deveriam envolver os alunos com a educação influenciando diretamente no comportamento e interação social desses jovens. O professor/historiador consciente, atualizado, sabe que, cada um de nós se relaciona com o outro como ensinante, consigo mesmo como aprendente e com o conhecimento como um terceiro de um modo singular, da mesma maneira que o potencial educativo dos acontecimentos passados é surpreendente. Analisando com cuidado músicas, fotos, entre outros encontraremos algo que se repete e algo que muda ao longo de toda a sua vida nas diferentes áreas. 
Esse molde de aprendizagem ou esquema de operar que vai sendo utilizado nas diferentes situações de aprendizagem deve e pode ser melhorado com outras fontes de pesquisa, como aquela que aguça a criatividade ao ver uma foto ou faz o aluno pensar o que se passava quando foi feita uma musica do período militar. A modalidade de aprendizagem indica um modo particular de relacionar-se, procurar e construir conhecimentos por parte do sujeito como autor de seu pensamento e isso tem, pode e deve ser aperfeiçoado.
Contudo, outras formas de conhecer o passado devem ser de uso continuo nas ações pedagógicas, onde o cotidiano passado como instrumento de sensibilização do olhar e, por conseguinte, de produção de “saberes históricos” podem e devem ser utilizados.
A narrativa como ensaio para aprendizagem da História: arte e ficção na constituição do tempo e de si
Autor: Alexandre Rodrigues de Frias Barbosa
Por Elisa Maria Machado Lima Farmacêuticae Bioquímica UFSC, Graduanda de Pedagogia UFSC e participante do grupo de pesquisa sobre Literatura Infantil e Juvenil da UFSC.
Esta dissertação foi apresentada, no ano de 2016 como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre, ao Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. E teve como orientadora: a Prof.ª Dra. Sônia Maria de Almeida Ignatiuk Wanderley.
O autor inicia com a narrativa da própria experiência, que é justamente o tema desta dissertação. Pois junto com as estratégias de ensino e o olhar mais empírico que teórico o fez repensar sobre o aprendizado de histórias. E assim busca promover um contato proveitoso entre a teoria e a prática no ensino da história. Para concretizar seu objetivo realizou uma pesquisa de cunho qualitativo e com discentes que apresentavam capacidade de elaborar suas ideias através da escrita. Visto que esta seria uma habilidade necessária para que houvesse o devido registro de sua pesquisa. 
Barbosa narra que a seleção dos estudantes foi bastante heterogênea, porém, de tal forma que se podem identificar os aspectos comuns a todos e também os elementos que revelam essa diversidade. Assim como estes estudantes também têm suas especificidades, aspectos estes que são importantes tanto para o lado pedagógico quanto para esta pesquisa. Barbosa afirma ainda que o aspecto do interesse pelo conhecimento é diverso, portanto, tal como em sala de aula, neste grupo existem estudantes com pouco e aqueles com muito interesse no conhecimento histórico. Embora este não seja o interesse desta pesquisa foi possível perceber esta qualidade. A escolha profissional almejada por estes estudantes também foi um dos aspectos percebido desta diversidade. 
Estas observações são importantes porque nenhuma prática didática ou investigativa pode se abster das considerações simbólica e material da realidade social dos estudantes. Portanto, Barbosa fundamenta esta pesquisa sobre duas considerações fundamentais, que são os métodos empregados: comportamental e o procedimental. O primeiro são métodos inspirados e adaptados da psicanálise, que serviram para pensar formas verbais e não verbais do pensamento.. Os critérios procedimentais asseguram a boa qualidade na coleta dos dados, uso eficiente e adequado, quanto conclusões coerentes; Logo, em acordo com Noronha (2003), a segunda consideração consiste em procedimentos de aplicação, direito dos testados e normas na divulgação dos resultados. 
Desta forma, Barbosa parte do pressuposto que de como a imagem expressa uma narrativa histórica, ele busca desvendar as marcas temporais das imagens no pensamento dos estudantes, que é a parte que insere as formas de entendimento na relação entre os fatos, objetivos e a noção do tempo.
Após essa etapa das imagens, Barbosa centrou sua investigação científica através da (re)construção do passado pelos estudantes, dando-lhes liberdade para representarem esse passado por meio de referências próprias e da forma como julgavam melhor.. Para isso considerou as ideias de tempo de ficção e o tempo da história de Ricoeur (1957) e propôs que os estudantes mesclassem a história com ficção. Posto isto, os estudantes contaram histórias contextualizadas, inventadas e imaginadas, que ocorrem no passado que é apresentado no livro didático. O que confere forma e estrutura à narrativa e ao tempo da didática do estudo de História.
Barbosa em seus objetivos busca analisar o efeito da imaginação, da criação artística e da consciência histórica baseada no passado provável para inserir a pesquisa metódica de arquivos que comprovem a realidade e assim desenvolver uma prática de ensino de História que afeta o aprendizado. Portanto, Barbosa quer trazer reflexões sobre novas abordagens metodológicas e alternativas para o ensino de história. De tal forma que o aprendizado se torne um processo de apropriação. 
Assim, Barbosa mostra que a História se diferencia das outras ciências por também ser arte. Portanto, devido ao fato da reconstituição, História é ciência ao investigar e arte por moldar e representar o conhecido. E, por isso, apresenta dois apelos pedagógicos, uma que defende a confrontação das narrativas com os documentos históricos e outro que reconhecem a vantagem do recurso das narrativas, que deixa as aulas mais atrativas. Embora haja carência de investigações sobre as influencias artísticas no pensamento histórico. 
Barbosa mostra que os alunos constroem entendimento histórico mais profundo quando têm oportunidade de usar de forma mais consciente os seus próprios conhecimentos e hipóteses sobre o passado. E que se deve dar atenção ao processo de investigação em variadas formas de evidências, interpretação e questionamentos sobre o significado das provas e desenvolver a capacidade de refletir e imaginar os vácuos destas evidências investigadas. 
 A narração histórica é mais do que uma simples forma específica de historiografia. Intérpretes contemporâneos dessa discussão (por exemplo, Hayden White e Paul Ricoeur) apresentam a narração histórica como um procedimento mental básico que dá sentido ao passado com a finalidade de orientar a vida prática através do tempo. Para entender completamente essa operação, nós temos que identificar primeiro os procedimentos da narração histórica, definir seus diversos componentes, descrever sua coerência e inter-relações e, construir uma tipologia que inclua sua aparência sob diferentes circunstâncias e tempos (RÜSEN: 2006, p.15).
Partindo desta premissa, Barbosa diz, em acordo com Ricoeur e Kant, sugere que a imaginação possui um papel na reconstituição do real, não havendo, portanto, ruptura entre a dimensão lógica da imagem psicológica, devido a reinterpretação semântica, no qual Kant denomina de “Esquematismo sintético.” Fatos estes que leva o autor afirmar que a ampliação de experiências visuais através de narrativas históricas imagéticas é fundamental para o acompanhamento da narrativa e para a cognição histórica. E representa um caminho para favorecer o aprendizado. 
O principal objetivo, segundo Barbosa, da história escolar é o de orientar o estudante na vida prática e na interpretação do mundo e de si mesmo, assim como promover uma organização temporal e não formar historiadores mirins. 
 	No plano educacional, têm surgido algumas propostas de utilização da narrativa na aula de História (...). Estas propostas são compatíveis com a visão estruturalista da História, quando se sugere que se trabalhem personagens históricas singulares, atrativas para os jovens sobretudo quando se encontram no ‘estádio romântico’(...). Mas por vezes situam-se ao lado da reflexão epistemológica, como é o caso da proposta de uso do imaginário ficcional. Este imaginário pode e deve ser utilizado, se respeitar uma metodologia adequada à interpretação de fontes de natureza diversa19 . (BARCA; GAGO: 2004, p.34).
Importante destacar que o autor critica a forma narrativa dos livros didáticos que visam romancear e amenizar acontecimentos, onde os personagens adquirem o papel de bons ou maus em acordo com interesses maniqueísta. Como os textos dos livros didáticos são importantes para o aprendizado histórico, estes não devem ser romanceados. Portanto, é importante que o estudante compreenda o que difere a narrativa histórica da narrativa ficcional e suas diferentes formas de lidar com a realidade. Onde há o entrecruzamento entre a história e a ficção.
Assim sendo, o autor propõe novos métodos de ensino de História que rompem com o excesso de cientificismo e atenda as práticas da aprendizagem da história. Além de desenvolver no estudante um estilo próprio de narrar e tecer a intriga de forma relevante, estruturada e cada vez mais sofisticado. 
BARBOSA, Alexandre Rodrigues de Frias A narrativa como ensaio para aprendizagem da História: arte e ficção na constituição do tempo e de si. / Alexandre Rodrigues de Frias Barbosa. – Rio de Janeiro, 2016.
Análise de livros didáticos de História na página do PNLD
Sobre a Análise de livros didáticosde História na página do PNLD explique quais são os Objetivos, Princípios e Critérios que orientaram a avaliação dos livros (didáticos) de História destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental.
O professor, ao se apropriar do Guia do Livro Didático, no ato da escolha das obras que auxiliarão seu trabalho, tanto empodera como fortalece sua função intelectual, que repercute por toda a escola.
e levar o jovem a refletir acerca dessa profusão de informações que circulam no mundo.
“É urgente e necessária a desconstrução de noções acerca do livro didático como veiculador de uma verdade absoluta, repositório de toda a informação sobre o passado, informação essa que deve ser prontamente memorizada pelos educandos, em sequências lineares que dispensam a análise de processos. Essa representação está relacionada à ideia de aprendizagem como transmissão de conteúdos alijados do cotidiano dos estudantes, descolados da vivência temporalmente situada”.
Os objetivos do livro didático de História tem como base a abordagem conceitual didático-pedagógica, que relaciona o conteúdo Histórico ao cotidiano; o construtivismo piagetiano e o socioconstrutivismo consolidando com a observância ética e democrática. 
Logo, a análise dos livros didáticos segue um princípio de clareza e objetividade diante do processo de avaliação pedagógica, portanto, há critérios que definem quais livros de fato atendem as estes requisitos para ingresso ao Programa Nacional do Livro Didático.
Princípios
O livro didático de História, quanto aos princípios éticos e democráticos, tem que ter o cuidado em produzir atividades, textos e imagens que procura fazer o aluno refletir sobre diferentes temas relacionados à vida cidadã. Buscando destacar e favorecer a construção de uma sociedade justa, sem racismo, solidária e igualitária. Fatos estes que só são possíveis através de incentivo às reflexões e ações que valorizam e respeitam a diversidade, a sustentabilidade e a cidadania ativa, que estimula e promove o exercício da cidadania.
Paradigmas construídos há trinta anos já não servem, de modo exclusivo, para interpretar a sociedade brasileira no tempo presente. Assim, a historiografia ao lado da dimensão de renovação enfrenta novas demandas e desafios sociais e busca novos olhares sobre o tempo passado. Assim, o pensamento histórico passa a requisitar novos olhares sobre o tempo passado. Por conseguinte, os debates em torno das relações étnico-raciais, que hoje protagoniza os movimentos sociais e que, nas últimas décadas, beneficiaram a emergência de temáticas que antes não eram levantadas. Logo, os novos protagonismos favorecem as superações de desigualdades históricas e a crescente ampliação dos direitos sociais. 
A proposição de Leis, como a 10.639 e a 11.645, é um exemplo significativo dessa realidade mutável. Surgido como oriundo da força de movimentos sociais amparados num debate do direito à memória e ao passado, o tratamento escolar das temáticas afro- -brasileira e indígena insere-se num debate mais amplo, em torno da afirmação de direitos sociais, do reconhecimento de identidades silenciadas e homogeneizadas pela própria historiografia e da busca por uma Educação mais ampla para as relações étnico-raciais. Esse projeto educativo, cada vez mais, vem se mostrando como um desafio necessário e importante à sociedade brasileira como um todo, na medida em que as práticas de discriminação e de alterização afetam a todos. p16
Critérios
A escola de qualidade e o livro didático foi meta do Plano Decenal do Brasil (MEC, 1993), que teve como tema indissociável da questão educacional, que haja conteúdos mínimos de aprendizagem que atenda as necessidades elementares da vida contemporânea. Disso resultaram os parâmetros definidores de qualidade dos livros didáticos adquiridos pelo PNLD, com a publicação “Definição de critérios para avaliação do livro didático”; e o processo de avaliação pedagógica dos livros didáticos de 1ª. a 4ª. séries, inscritos para o PNLD/1997, e publicados no primeiro Guia do Livro Didático (MEC,1996).
Por conseguinte, como critérios para a História dos anos iniciais, identifica-se que há preocupação que as coleções tenham compatibilidade da opção teórico-metodológica e que os conteúdos de História sejam desenvolvidos de maneira que o aluno seja alfabetizado na linguagem científica geral e na linguagem particular da História; onde as relações espaço temporal possibilitem a compreensão das interações da sociedade com a natureza; 
Portanto, como critérios, espera-se que os livros contenham os conceitos vinculados com dimensões de tempo, cultura, sociedade, poder e relações econômicas e sociais. Logo, que contribuam para a aprendizagem de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.
Assim, os principais quesitos são:
· Respeito à legislação, às diretrizes e às normas oficiais relativas ao ensino fundamental;
· Observância de princípios éticos necessários à construção da cidadania e ao convívio social republicano;
· Coerência e adequação da abordagem teórico-metodológica assumida pela coleção, no que diz respeito à proposta didático-pedagógica explicitada e aos objetivos visados;
· Correção e atualização de conceitos, de informações e de procedimentos;
· Observância das características e das finalidades específicas do Manual do Professor e adequação da coleção à linha pedagógica nele apresentada;
· Adequação da estrutura editorial e do projeto gráfico aos objetivos didático- -pedagógicos da coleção;
Para além desses elementos, as coleções didáticas de História podem ser excluídas em função dos elementos especificamente afetos aos condicionantes estabelecidos pelo Edital e que já foram apresentados, genericamente, no bloco anterior, quando abordamos o sentido da abordagem histórica na escola atualmente.
A avaliação de livros didáticos de História, no Guia de livros didáticos do PNLD, tem como objetivos proporcionar orientação aos docentes, avaliação pedagógica e promover debate público e social do currículo e da experiência social da Educação Básica. 
Por conseguinte, para que possam melhor realizar o processo de escolha das obras que serão utilizadas nas escolas do Brasil. O PNLD dispõe de todas as orientações, informações e reflexões possíveis e assim favorecer o desenvolvimento das atividades didáticas, em conformidade com o projeto político-pedagógico da escola. 
A avaliação pedagógica também é visada pelo PNLD para contemplar a pretensão de compreender, acompanhar e refletir sobre o alcance, limites e contribuições das obras e do PNLD, em seu amplo espectro. Assim sendo, o Guia de livros didáticos apresenta reflexões fundamentais à formação docente no tocante aos processos de mediação pedagógica.
Como instrumento público, o Guia apresenta os parâmetros de efetivação legal do Programa, contendo os elementos que norteiam a procedimentos de aquisição e distribuição das obras às escolas do País. E busca facilitar o debate público e social acerca dessa importante política pública, sendo mediador de concepções, afirmações e convocações com impactos no campo do currículo e da experiência social. 
file:///C:/Users/tele5/Downloads/pnld_2017_historia.pdf - Site visitado em 22 de maio de 2018.
file:///C:/Users/tele5/Downloads/29926-129051-1-PB.pdf - Site visitado em 22 de maio de 2018.
http://www.fnde.gov.br/pnld-2018/ - Site visitado em 22 de maio de 2018.

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