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Discursivas Comunicação e Linguagem 2020

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1. Para uma co municação e fic ie nt e, é importa nte q ue nos e xp resse mos de for ma c lar a e 
objet iva e mpr e ga ndo uma lingua ge m adeq uada ao co nte xto, b e m co mo ut ilize mos 
diversos c a na is pa ra inc ita r os se nt idos do recep tor. O bser ve a te nta me nte a t ir inha a 
seguir. Caso a t ir inha apr ese nta sse ape na s a lingua ge m não ve rba l ( ima ge ns) co mo 
fo r ma de co munic ar a me nsa ge m p rete nd ida, poder ía mo s a inda co mpree nd ê - la 
efica zme nte? J ust if iq ue s ua re sposta. 
 
R es pos ta Es pe rada : 
* Nesse caso, a comp ree nsão da me nsa ge m so me nte pe la lingua ge m não verba l ficaria 
prej ud ic ada. * É necessá r io a co mp le me nta ção da lingua ge m ve rba l * pa ra q ue a 
inte nção co munica t iva seja rea lizada na ínte gra. 
 
2. Exis te m, na Língua Por t uguesa, de z c lass es d e pa la vras. E nt re e las, as inter je ições 
tê m pape l importa nte na ma nifestaç ão de se nt ime ntos, e moções, s e nsações e estado s 
de esp ír ito. N o e nta nto, a inter je ição, muitas ve ze s, é co nfund ida co m a o no ma tope ia, que é uma figura de lingua gem q ue te nta rep rod uz ir, atr a vés das pa la vra s, so ns de 
objetos e a nima is. N a t ir inha a se guir, há um e xe mp lo de interj e ição e um de 
ono matope ia. D isse rte sob re esse s do is e xe mp los apre se ntados na t ir inha, 
dist inguindo- os pe lo q ue e xp ressa m. 
*O exe mp lo de inter je ição e stá no p r ime iro q uad r inho, ? Dro ga !?, * q ue e xpr essa 
insatis faç ão por par te do per so na ge m. 
*O exe mp lo de o no ma tope ia está no se gundo q uadr inho, ?FS SS!?, * rep rese nt a o 
som do aerosso l se ndo d is parado. 
 
QUESTÃO: 
A língua escrita é , f oi e sempre se rá melhor e l aborada que a língua falada, porque é e ssa 
modal i dade que mantém a unidade l i nguí stica de um povo, alé m de se r a que f az o 
pe nsamento atrave ssar o espaço e o tempo. Ne nhuma refle x ão ou análi se se rá possível se m 
a l í ngua e scri ta, cujas transf ormaçõe s se processam le ntame nte quando confrontada com a 
modal i dade f alada. Partindo disso, disse rte sobre o tipo de l inguage m que ne cessitamos 
adotar ao re digi rmos uma mensagem de correio e letrônico institucional. 
RESPOSTA ESPERADA: 
De ve mos uti l izar a li nguagem formal e /ou o níve l cul to já que e stamos falando de uma 
mensagem e nvi ada através de um e - mail i nstituci onal. A l inguage m formal pode se r 
nomeada també m como re gistro formal. É usada quando não há famil i aridade e ntre os 
inte rlocutore s da comunicação ou em si tuaçõe s que re que rem uma mai or serie dade . Ape sar 
de o e - mail parecer uma maneira inf ormal de comunicação, e le substituiu a carta come rcial, 
que é um docume nto f ormal, l ogo, sua impe ssoali dade, vocabul ário apurado, uso dos 
pronome s de tratamento adequados, continua. 
 
 
QUESTÃO: 
Le i a os e nunciados que se gue m e refli ta a re speito dele s, levando em conta os 
conhe cime ntos de que você di spõe acerca do uso da me sócli se e da próclise , re gistrando as 
marcas de i xadas pel as suas impre ssõe s, ou se j a, classif ique as se ntenç as e m mesóclise ou próclise, e xpl ique seu uso, e se e l as estão com a aplicabilidade corre ta: 
 
" Contar- lhe- iam toda a ve rdade sobre o passado obscuro." 
 
" Não lhe contariam toda a verdade sobre o passado obscuro." 
RESPOSTA ESPERADA: 
Ace rca do prime i ro e nunci ado, pode mos afi rmar que o uso da me sócli se foi ne ce ssário pelo 
fato de o verbo se encontrar no futuro do preté rito do modo indicativo, ini ciando o pe ríodo. 
 
No que se refe re ao se gundo, o uso da próclise se fe z e vi de nte por have r um fator de 
prócl ise, de marcado pel o advé rbio de ne gação (não) , razão pe l a qual se usou tal colocação 
pronominal. 
QUESTÃO: 
O correi o ele trônico (e -mail ) transformou- se em uma forma muito i mportante de 
comunicação para a e xpe di ção de avisos e até de documentos em empre sas ou i nstituiçõe s. 
Isso tudo se de u com o advento da i nternet, que o tornou esse ncial nas rel ações come rciais, 
se ja por se u baix o custo ou pela sua cele ridade . C ontudo, na hora da e scri ta de um e - mail, 
de ve mos pre star ate nção e m alguns pontos, para que e le não se torne vul ne ráve l a 
inte rpretaçõe s errôneas. Escreva cinco dicas para a boa el aboração de um e -mail formal. 
RESPOSTA ESPERADA: 
Para a el aboração de um e - mail formal, faz- se necessário evi tar o uso de linguage m informal, 
gírias ou abre viaturas. 
No campo assunto de e - mail, de ve-se e screve r algo que facilite o ente ndime nto. 
Os anex os deve m traze r informaçõe s que acresce ntem algo ao conteúdo. 
Sempre que possíve l, uti lizar o recurso “confi rmação de lei tura” . 
Os textos deve m ser curtos (cerca de 60 caractere s) , de fácil e rápida assimil ação. 
Não util ize negri to, nem maiúscul as ou itens de emoção. 
As re spostas não pode m se r longas. 
É inadmi ssí ve l que o texto contenha erros ortográfi cos ou de concordância. 
 
 
QUESTÃO: 
Para indi car o grau de f ormali dade que existe entre as pessoas do di scurso, de vemos 
e mpregar os pronome s de tratamento. Os pronome s de tratame nto são axi ônimos, ou se j a, 
nomes que consti tue m formas corte se s de tratame nto, e xpre ssõe s de re ve rência e tc. São 
pronome s como outros quaisque r, inclusi ve empregados da mesma f orma que os pronome s 
pe ssoais, poré m são utilizados e m si tuaçõe s formais e spe cíficas, a nte pondo- se a 
de termi nadas palavras que de si gnam cargos ou posiçõe s sociai s de prestígio. A partir di sso, 
cite quatro pronome s de tratame nto e indi que em que si tuação deve m se r empre gados. 
ESPOSTA ESPERADA: 
Os pronomes de tratamento são recursos e mpre gad os e m si tuaçõe s de formali dade . 
São ex e mpl os: 
Vossa Maje stade : re i s e imperadores. 
Vossa Alte za: prí ncipe s. 
Vossa Santidade: Papa. 
Vossa Eminê ncia: cardeais. 
Vossa Paternidade : supe riores de orde m religiosa. 
Vossa Re ve re ndí ssi ma: sacerdote s e m ge ral . 
Vossa Magnif icê ncia: rei tor de unive rsidade . 
 
QUESTÃO: 
Cada f alante, ao f azer uso da fala, util i za a l í ngua de acordo com sua ne ce ssi dade , se u grau de e scolaridade, sua faixa e tária ou re gião e m que vi ve . Se ndo assim, a dive rsidade de ssa utili zação l e va a dive rsas variantes. Com base no e xposto, dife re ncie : ní vel culto ou f ormal de níve l inf ormal. 
RESPOSTA ESPERADA: 
Ní vel formal: 
É util i zado por pessoas escolarizadas. 
É util i zado por me i os de comunicação escrita, como: livros, jornais e revi stas. 
Ne ste nível há o cuidado com as re gras gramaticais. 
É util i zado e m situaçõe s de cerimônia. 
 
Ní vel informal: 
É mais espontâneo. 
É util i zada no dia a dia, e m conversas inf ormais. 
Não se gue as normas gramaticais, segundo a li nguagem padrão. 
É mui to util i zada nos diálogos, no qual se procura mai or agili dade na transmissão da 
mensagem.
1. A t ir inha abaixo co nst it ui um exemplo de comu nicação at r avés da linguage m não 
ver bal, at ravés de ima gens. É possível co mpreender a me nsagem mes mo sem os 
balõe s de fa la cost umeira mente ut ilizado s e m gê nero s text uais semelhant es ao 
dispo st o. No ent anto, a construção do diálogo verbal au xilia numa percepção ma is 
clar a do sent ido proposto pe lo emis sor. Com base nas afir maçõ es anter io res, crie 
falas que se adequemao co ntexto exposto na tirinha. 
 
Resposta Esperada: 
- Aaahh... 
- Não co nsigo , Cascão. É mu it o pesado... 
- Acho que vou desist ir. 
- Cebo linha, acho que t ive u ma ide ia! 
 
2. As conju nções são e le mentos de liga ção mu it o imp o rtantes para a coesão de um 
enu nciado. De acordo com o t ipo de relação que estabele cem, esses elemento s 
podem t er cla ssific ações d ist intas. Leia a t ir inha a seguir e classifique a conju nção 
"que" (segunda fala) no primeiro quadrinho e a conju nção "se" no segundo 
quadr inho. Dissert e so bre a c lassificação dada a essas palavras levando em 
consideração o contexto . 
 
 
Resposta Esperada: 
A co njunção ?que? é u ma co njunção subo rd inat iva integrant e, pois, nes se contexto, 
serve de elemento de ligação ent re duas o rações pert encentes a u m per ío do co mposto 
(oração princ ipal e o ração subordinada). A conjunção ?se ? é uma conju nção 
subo rd inat iva condicio na l, po is, no c o ntexto, é utilizada para intro duzir u ma or ação que 
indica a hipót ese para ocorrênc ia da or ação princip a l. 
DIS CURSIVA FINA L 1: 
QUESTÃO: 
O correi o ele trônico (e -mail) transformou- se em uma forma muito importante de 
comunicação para a e xpe dição de avisos e até de docume ntos e m e mpre sas ou i nstituiçõe s. 
Isso tudo se de u com o adve nto da i nte rne t, que o tornou esse ncial nas rel ações come rci ais, se ja por se u baix o custo ou pel a sua ce le ridade. Contudo, na hora da e scrita de um e - mail , de vemos pre star ate nção e m al guns pontos, para que e le não se torne vulne ráve l a 
inte rpretaçõe s e rrône as. Escreva cinco dicas para a boa e laboração de um e - mai l f ormal. 
RESPOSTA ESPERADA: 
Para a e laboração de um e - mai l formal , faz- se ne cessári o e vi tar o uso de li nguage m i nformal, 
gírias ou abre vi aturas. 
No campo assunto de e - mail , deve-se escreve r algo que f acil ite o e ntendi mento. 
Os anexos deve m traze r i nformaçõe s que acre sce ntem algo ao conte údo. 
Se mpre que possí ve l, uti li zar o re curso “confirmação de le i tura”. 
Os te xtos de ve m se r curtos ( cerca de 60 caracte re s), de fáci l e rápi da assi mil ação. 
Não util i ze negrito, ne m maiúsculas ou itens de emoção. 
As respostas não pode m se r longas. 
É inadmi ssí ve l que o tex to conte nha e rros ortográfi cos ou de concordânci a. 
 
 DIS CURSIVA FIN A L 2: 
QUESTÃO: 
Para indi car o grau de f ormali dade que exi ste e ntre as pessoas do di scurso, de vemos 
e mpre gar os p ronome s de tratame nto. Os pronome s de tratame nto são axi ônimos, ou se j a, nomes que consti tuem formas corte se s de tratamento, e xpre ssõe s de reve rê ncia etc. São 
pronomes como outros quai sque r, inclusi ve empregados da mesma f orma que os pronome s 
pe ssoai s, porém são uti li zados e m situaçõe s formais e spe cífi cas, ante pondo - se a 
de termi nadas palavras que de si gnam cargos ou posi ções sociai s de prestígi o. A partir di sso, 
cite quatro pronome s de tratame nto e indique e m que situação deve m se r e mpre gados. 
RESPOSTA ESPERADA: 
Os pronomes de tratame nto são re cursos empre gados em si tuaçõe s de formali dade . 
São exe mpl os: 
Vossa Maje stade : re is e impe radores. 
Vossa Al te za: príncipe s. 
Vossa Santi dade : Papa. 
Vossa Eminê nci a: carde ais. 
Vossa Paternidade : superiores de orde m reli giosa. 
Vossa Reve re ndí ssi ma: sace rdote s e m ge ral . 
Vossa Magnif i cê ncia: re i tor de unive rsidade . 
 
QUESTÃO: 
Cada falante , ao faze r uso da fala, util iza a l íngua de acordo com sua nece ssi dade , se u grau 
de e scol aridade, sua f aix a e tária ou região e m que vi ve . Se ndo assi m, a di ve rsidade de ssa 
utili zação le va a dive rsas vari ante s. Com base no e x posto, dif e re ncie : ní vel culto ou f ormal de ní ve l i nf ormal . 
RESPOSTA ESPERADA: 
Nível formal : 
É utilizado por pessoas escolari zadas. 
É utilizado por meios de comunicação escrita, como: l i vros, j ornais e re vi stas. 
Neste ní vel há o cuidado com as regras gramati cai s. 
É utili zado e m si tuaçõe s de cerimônia. 
 
Ní vel i nformal: 
É mai s e spontâne o. 
É utili zada no dia a di a, e m conve rsas inf ormais. 
Não se gue as normas gramati cai s, segundo a l inguage m padrão. 
É mui to util i zada nos di ál ogos, no qual se procura mai or agili dade na transmi ssão da mensagem. 
DIS CURSIVA FIN A L 4: 
QUESTÃO: 
Já é sabido que a organi zação do pe nsame nto, das i de i as e a comuni cação se processa m 
pe las vias da li nguagem. A se u turno, o ato comunicati vo se dá por me i o de re cursos 
ofe reci dos pe l a l i nguage m, e ntre e ste s as pal avras. Estas se caracterizam por formas e 
característi cas di ve rsas, e studadas e stas por um ramo da gramática de nomi nado morf o l ogi a, 
a qual se ocupa dos di fe re ntes vocábulos util izados no di a a di a dos se res humanos, i nclusi ve 
se parando- os nas dif e re ntes classe s gramaticai s: substantivo, adj e ti vo, arti go, nume ral , 
pronome, ve rbo, advé rbio, pre posição, conj unção e i nterje i ção. Um dos aspe ctos de que se 
ocupa a morf ologi a é a f le xão de ssas pal avras, de ntro das suas respe ctivas classes, 
particulari dade e sta que as faz classifi car -se e m vari áve i s e i nvariávei s. Expl i que e 
e xemplif i que as cl asses de palavras variávei s e invariáve i s de n tro da l í ngua portuguesa. 
RESPOSTA ESPERADA: 
Na l í ngua portuguesa, há palavras de f i nidas como variáveis, as quai s podem passar por 
al te raçõe s no que di z respei to à sua f orma, tomando- se por base o se u gêne ro, o número, o 
grau, o te mpo, o modo, a pe ssoa. São vari ávei s: substantivo, adj e ti vo, arti go, nume ral , 
pronome e ve rbo. Ao me smo te mpo, há classe s de palavras que não passam por fl e xõe s, a 
e xemplo do advé rbio, da pre posição, da conjunção e da i nterje i ção. Estas palavras não 
variam em mome nto al gum, se ndo por isso conside radas i nvariávei s. 
 
 
DIS CURSIVA FIN A L 5: 
QUESTÃO: 
A l í ngua e scri ta é , f oi e se mpre se rá me lhor e l aborada que a lí ngua f alada, porque é e ssa modal i dade que mantém a unidade li nguísti ca de um povo, alé m de se r a que f az o 
pe nsamento atrave ssar o e spaço e o tempo. Ne nhuma re fl e xão ou anál i se se rá possí vel se m a l íngua e scri ta, cujas transformaçõe s se proce ssam le ntamente quando conf rontada com a modal i dade f alada. Parti ndo disso, di sse rte sobre o ti po de l inguage m que ne ce ssi tamos adotar ao re digi rmos uma mensage m de correio ele trôni co i nstituci onal. 
RESPOSTA ESPERADA: 
De ve mos uti lizar a li nguage m formal e /ou o ní ve l cul to já que e stamos falando de uma 
mensagem e nviada atravé s de um e - mail instituci onal . A l i nguage m formal pode se r 
nomeada também como regi stro f ormal. É usada quando não há f ami l iari dade e ntre os 
inte rlocutore s da comuni cação ou e m si tuaçõe s que re que rem uma maior se rie dade . Ape sar de o e- mail parece r uma maneira i nformal de comuni cação, e le substituiu a carta come rci al, que é um docume nto formal, logo, sua i mpe ssoali dade, vocabul ári o apurado, uso dos 
pronomes de tratamento adequados, con tinua. 
 
 
DIS CURSIVA FIN A L 6: 
QUESTÃO: 
Le ia os e nunci ados que se gue m e refli ta a respei to del e s, le vando em conta os 
conheci me ntos de que você dispõe ace rcado uso da me sócl i se e da próclise , re gi strando as 
marcas de i xadas pe l as suas i mpressõe s, ou se ja, classi fique as se nte nças e m mesócl i se ou 
prócli se, e x pli que seu uso, e se el as estão com a apli cabi li dade corre ta: 
 
" Contar-lhe- i am toda a ve rdade sobre o passado obscuro." 
 
" Não lhe contariam toda a ve rdade sobre o passado obscuro." 
RESPOSTA ESPERADA: 
Ace rca do prime iro e nunciado, pode mos afi rmar que o uso da mesócli se foi ne cessári o pel o 
fato de o ve rbo se encontrar no futuro do preté ri to do modo indi cativo, iniciando o pe ríodo. 
 
No que se ref e re ao se gundo, o uso da prócli se se fe z e vi de nte por haver um fator de 
prócli se, de marcado pel o advé rbio de ne gação ( não) , razão pe l a qual se usou tal colocação 
pronominal. 
 
 
DIS CURSIVA FIN A L 7: 
QUESTÃO: 
Sabemos que e xi ste m al gumas particularidades entre a l í ngua falada e a lí ngua e scri ta. 
Enquanto a l íngua f alada se vale de expressão fi si onômi ca e tom de voz, a l íngua e scri ta é 
mais rígi da. Sendo assim, ele nque trê s características da língua e scrita. 
RESPOSTA ESPERADA: 
A l í ngua e scri ta re que r mai s f ormali dade e plane jamento. 
Ela re prese nta um e stágio poste rior de uma lí ngua. 
A l í ngua e scri ta adqui re maior importânci a nas te orias gramati cai s. 
Na lí ngua escrita, há uma maior pre ocupação com a coe rê nci a da mensage m. 
Na lí ngua escrita, o tex to torna- se coe so atravé s do uso de cone cti vos. 
 
 DIS CURSIVA FIN A L 8: 
QUESTÃO: 
Para que haja comunicação, há el e me ntos fundame ntais, os quai s são utili zados, na mai ori a 
das ve zes, se m que pe rce bamos. Exe mpl o disso acontece nas di ve rsas si tuações de 
comunicação, seja falada, e scri ta ou até nos sinai s de trânsito. Assi m, o ato comuni ca tivo, às 
ve zes, é mui to suti l , mas se mpre e ngl oba alguns e le me ntos bási cos. Cite e caracterize os 
e le mentos que compõe m o processo de comunicação. 
 
 DIS CURSIVA FIN A L 9: 
QUESTÃO: 
A ambi guidade pode apre se ntar a se nsação de i nde cisão, he si tação, i mpre cisão, i nce rteza e inde te rmi nação. Pode mos di ze r que e la mani fe sta- se pel a falta de clare za conti da no discurso. Partindo di sso, le i a a se nte nça que se gue e sinali ze o motivo de e star ambí gua e ree scre va- se de sf aze ndo a ambi guidade : 
O guarda conduziu a idosa para sua re si dência. 
RESPOSTA ESPERADA: 
" O guarda conduziu a idosa para sua re sidê ncia." Assim, de modo a e vitar tal ocorrência, o discurso te ria de se r re f ormul ado: " O guarda conduzi u a i dosa até a c asa de la". E, ainda, de ve si nalizar a ambiguidade que sti onan do- se : resi dê ncia de que m? De la ou do guarda?  
 
 
DIS CURSIVA FIN A L 10: 
QUESTÃO: 
Leia o poe ma " Poe si a" , de Carl os Drummond de Andrade : 
Gaste i uma hora pensando em um ve rso 
que a pena não quer e scre ve r. 
No e ntanto, el e e stá cá de ntro 
inquie to, vi vo. 
Ele e stá cá de ntro 
e não que r sair. 
Mas a poe si a de ste mome nto 
inunda mi nha vida inte i ra. 
A multi pli ci dade da linguage m pode se r si ntetizada e m se i s f unçõe s ou finali dade s básicas da 
li nguagem: f unção e moti va, re fe renci al, ape l ati va, f áti ca, metali nguística e poé tica. Partindo 
disso, disserte sobre a função de linguage m que se de stacou no poema apresentado. 
RESPOSTA ESPERADA: 
Metalinguística, pois a f unção me talinguí stica te m como f oco o código. Assi m, se mpre que se 
utili za um código para falar sobre e le , há me talinguage m. Esse poe ma fal a de poesia. 
 
DIS CURSIVA FIN A L 11: 
QUESTÃO: 
O uso dos porquês é um assunto muito discutido. Não é de hoje que pe rguntas como: por 
que tantos porquês? Comume nte, suscitam- se dúvi das conce rne nte s ao empre go ade quado 
das dife rente s formas gráfi cas da pal avra " porque ". Partindo do pre ssuposto de que a 
se mântica mantém uma e stre i ta li gação com as ocorrências l i nguí sticas relacionadas 
pri ncipalme nte à ortograf i a, e xpl ique as dife re nças e ntre o uso dos porquês. 
RESPOSTA ESPERADA: 
O " Porque" é uti li zado quando se re fe rir a uma conj unção e quivale nte a "uma vez, visto que , 
pois" . Ex.: Não viajamos ne st as fé ri as porque não de u ce rto. 
O " Por que" deve se r u til izado quando se e quivale r a " pe l o qual " . Ex.: Essa é a cid ade por que passei (pe l a qual ). 
Outra f unção se de ve ao se ntido re fe rente a " por qual razão, por qual moti vo", uti lizado, 
geral me nte , no iní cio das orações. Ex .: Por que não conta to da a ve rdade? ( por qual razão?) 
O " Por quê" é utili zado no fi nal da oração na qual i dade de pronome i nte rrogativo. Ex. : N ão quer a sobreme sa por quê? 
O " Porquê" some nte de ve se r usado na função de substantivo. Nesse caso, se mpre apare ce 
ante cedido de um dete rmi nante. Ex .: Não sabe mos o porquê de el e te r de si sti do. 
DIS CURSIVA FIN A L 12: 
QUESTÃO: 
A comuni cação é o proce sso de troca de i nformaçõe s e ntre um e missor e um re ce ptor. Um 
dos aspe ctos que de ve se r e ntendí ve l por ambos é o códi go a se r utilizado. Quando falamos com algué m, l e mos um l ivro ou uma re vista, e stamos uti l izando a palavra como código. 
Assim, pode mos di ze r que a l inguage m é um uni ve rso que possui subuni ve rsos. Exe mpl o 
disso é a li nguage m ve rbal e não ve rbal . Escre va trê s e xe mplos de li nguage m ve rbal . 
RESPOSTA ESPERADA: 
Exemplos que pode m se r apre se ntados: qualque r e nunciado di to: ?Socorro!?, ? Silê ncio!?, ou 
se ja, qual que r me nsage m e mi tida por uma pessoa atravé s da li nguagem oral. O acadêmi co 
pode dese nhar uma pl aca com algo e scrito, por e xemplo: "AVISO ? áre a em manute nção" . 
 
 
DIS CURSIVA FIN A L 13: 
QUESTÃO: 
A estruturação de um texto, de um modo ge ral , obse rva ite ns i mportante s, no sentido de 
que e la se j a mui to dif e re nte de um amontoado de palavras. Nesse se nti do, concorre m 
pri ncipalme nte os f atore s coe rê ncia e coe são. Sabe- se que e ste s dois f atore s dife rem e ntre si, já que um concorre mais para a inte rpre tabi li dade , e nquanto o se gundo atém - se mais à se que nciação. Assi m sendo, a coe rê nci a e stá mai s pre sa às que stõe s l ógi cas, e nquanto a coe são é mai s garantida vi a gramática e l éxi co. De um modo ge ral, é a coe sã o que torna o texto um todo de te ntor de se ntido, e nquanto a coe rência é a possi bi l idade que é dada ao texto de se r inte rpretável , re cebe r se ntido por parte do re ceptor. Dito i sto, expli que o que é coe rência e coesão te xtual . 
RESPOSTA ESPERADA: 
A COERÊNCIA te x tual di z respei to ao se u se ntido, ou se ja, se as i de i as ne le conti das são aprese ntadas de modo contínuo, pe rmi tindo que ele se ja consi de rado l ógico. Na pe rspe cti va do le i tor, o te xto coere nte é o que tem i nte rpre tabil idade , que os el e me ntos nele contido s e stabel e çam re laçõe s de se ntido (se mânticas) . A se u turno, a COESÃO é um me canismo li nguísti co que diz respe i to aos compone nte s do te xto, se e ste s aprese ntam e ntre si l i gação. Mai s do que isso, a coesão f az refe rê ncia à uni dade te xtual : do i nício ao f im, o texto de ve aprese ntar l i gação entre as suas dife rente s partes. 
 
 
DISCURSIVA FIN A L 14: 
QUESTÃO: 
O ato de comunicação é um processo ine re nte ao se r humano, que se caracte riza pel a troca de inf ormaçõe s e ntre i nterlocutore s, de modo que um é o e mi ssor e o o utro o rece ptor, al te rnando- se as f unçõe s durante o proce sso. Ne sse proce sso, pode ocorre r o uso da pal avra ¿ e scri ta ou falada ¿ ou então o uso de ge stos, sons, sí mbol os, core s, si nais ¿ um e xe mpl o poderia se r a Língua Brasi le i ra de Si nai s. De um modo ger al, em todos os proce ssos comunicativos, ocorre a prese nça da li nguage m. Esta pode caracte rizar - se pela prese nça ou não de palavras. Tem- se , assim, no ato comunicati vo o uso de doi s tipos de l inguage m: 
verbal e não verbal. Explique a ocorrência desses dois tipos de linguagem no processo de 
comunicação. 
RESPOSTA ESPERADA: 
Quando se estabele ce comunicação, pode - se uti lizar a palavra, e sta n a modali dade falada ou 
escri ta. Nesse caso, utiliza- se a l i nguage m ve rbal, as i nformaçõe s são transmiti das através de 
pal avras. Esse é o tipo mais comum de li nguage m util i zado no di a a dia, e m conversas, textos 
e scri tos, e l aboração de dif e re ntes tipos de te xtos escri tos: j ornalí sticos, re ce i tas, poe si as, 
artigos e tc. Outra f orma de e stabe le ce r o ato comuni cativo se dá pela n ão uti li zação do 
código ve rbal , ou se ja, não se val e de pal avras, mas de sinais, ge stos, sons, cores, roupagens, símbolos de um modo ge ral . Trata- se , por i sso, da li nguage m não ve rbal. Há que se pe nsar, e ntão, que uma é mais vol untária: l i nguage m ve rbal, enquanto a outra é mais i nvoluntária, e spontâne a, i nconscie nte: a linguage m não verbal . 
DIS CURSIVA FIN A L 15: 
QUESTÃO: 
No estudo da crase, reconhe ce mos várias re gras para sua utilização. Na ti ri nha a se guir, a 
crase f oi util i zada na ex pre ssão ´´ à mesa` ` no pri mei ro quadri nho. Expl ique o porquê do uso da crase nesta situação. 
DISCURSIVA FINAL 16: 
QUESTÃO: 
As conjunções são ele mentos de ligação muito importantes para a coesão de um e nunci ado. De acordo com o tipo de relação que estabelecem, esses ele mentos podem te r classificaçõe s disti ntas. Lei a a ti ri nha a se guir e classifi que a conjunção ´ ´ que `` (segunda fala) no pri mei ro quadrinho e a conjunção ´ ´ se `` no se gundo quadri nho. Disse rte sobre a classifi cação dada a essas palavras levando e m consideração o contexto. 
DISCURSIVA FIN A L 17: 
QUESTÃO: 
De acordo com intenção comuni cativa do falante , pode - se utili zar a li nguage m de dive rsos modos agrupados e m sei s funções que e stão rel acionadas di retamente aos e le me ntos da comunicação. O trecho a se guir é de uma famosa música inte rpre tada pel a cantora Elis Re gi na. Nela, há a pre dominânci a de uma das f unções da l i nguage m. Disse rte sobre tal função. 
´ ´ Al ô, alô, marciano 
Aqui que m fala é da Terra 
Pra variar estamos em guerra 
Você não i magi na a loucura 
O se r humano tá na maior f issura porque 
Tá cada vez mais down the high socie ty ( ...) `` 
DIS CURSIVA FIN A L 18: 
QUESTÃO: 
Cada palavra da l í ngua portugue sa te m uma f unção di stinta e m um enunciado. A partir da indi cação de um vocábul o e m um conte xto e nunciativo, pode mos de termi nar a classe gramati cal a qual pe rtence . Sabe ndo que e xi stem, no portuguê s, de z classe s de palavras dif e re nte s, l ei a a poe si a de Fe rnando Pe ssoa, a se guir, e ide nti f ique as classe s das palavras ´ ´f i nge `` ( se gundo ve rso), ´´dor` ` ( quarto ve rso), ´´ bem`` (se x to verso) e ´ ´esse `` ( dé ci mo pri me iro ve rso). Di sse rte sobre essas classe s de pal avras. 
 
Autopsicografia 
 
O poeta é um fi ngidor 
Fi nge tão comple tame nte 
Que che ga a fingi r que é dor 
A dor que de ve ras se nte. 
 
E os que lee m o que escre ve, 
Na dor li da sente m be m, 
Não as duas que el e te ve, 
Mas só a que el e s não tê m. 
 
E assi m nas cal has de roda 
G ira, a e ntrete r a razão, 
Esse comboio de corda 
Que se chama coração. 
 
Fe rnando Pessoa 
 
RESPOSTA ESPERADA: A palavra ´´ fi nge` ` é um ve rbo, pois é uma palavra que indi ca aconte cime ntos repre se ntados no te mpo, como uma ação. A palav ra ´ ´ dor?`` é um substanti vo abstrato, pois nomei a um se ntime nto que , por sua nature za, não e xi ste por si só, poi s ne ce ssi ta de outro se r para se manif e star. A pal avra ´´ be m`` é um advé rbio, poi s é te rmo modi fi cador do ve rbo ante riorme nte me ncionado, que e xpre ssa uma circunstância de modo. A pal avra ´´ e sse `` é um pronome de monstrati vo, poi s é uti li zado para e xpli ci tar a posi ção de uma ce rta pal avra com rel ação a outras ou ao conte xto.
Disciplina: Comunicação e Linguagem (ADG08)Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX 
1. A palavras onde e aonde geram muitas dúvidas quanto suas aplicações em determinados contextoscomunicativos. O trecho a seguir foi retirado de uma música da banda Cidade Negra, leia-o com atenção eresponda: o uso da expressão em maiúsculas no trecho está correta? Justifique sua resposta." [...] Cê vai chegar em casaEu quero abrir a portaAONDE você mora?Aonde você foi morar?Aonde foi? [...]
.Resposta Esperada:Neste caso, o uso da palavra aonde está incorreto, visto que o verbo ?morar?, que acompanha a expressão, nãoindica movimento. A preposição a de aonde indica que essa palavra deve ser usada somente quando estiverrelacionada a verbos que pedem tal preposição e a orações que sugerem movimento. A expressão correta seria onde.
2. O objetivo do ato comunicativo altera-se consoante a intenção do emissor, ou seja, cada mensagem tem umpropósito orientado por quem a envia. Os propósitos de uma mensagem são os mais diversos, tais como informar,aconselhar, sensibilizar. Todos eles estão relacionados com maior ou menor ênfase a determinados elementos dacomunicação e, por isso, são agrupados em seis funções da linguagem. Descreva as funções da linguagem.Resposta Esperada:Função referencial: transmite uma informação objetiva sobre a realidade, é orientada para o referente, para o contexto,aponta o sentido real dos seres, das coisas e dos fatos.Função fática: é centralizada no canal e estabelece uma relação com o emissor, um contato para verificar a eficiênciado canal ou prolongar uma conversa.Função emotiva: é centrada no emissor e reflete o seu estado de ânimo, sentimentos e emoções.Função conativa: centra-se no receptor e tem por objetivo influenciá-lo, persuadi-lo.Função poética: centra-se na mensagem e caracteriza-se basicamente pelo uso de linguagem figurada, metáforas eoutras figuras de linguagemFunção metalinguística: centralizada no código, esta função ocorre quando o emissor explica o código usando opróprio código.
D is cipl ina : Comunicação e Lin guage m (ADG08) Avalia ção: A va liação F ina l ( D isc urs iva) - I nd ivid ua l F LEX 
 1. A pal avra crase tem ori ge m gre ga e que r di zer "fus ão" e / ou "mi stura". N a l íngua portuguesa, esse é o nome que damos à "j un ção" de duas vogai s i dê n ti cas. Quando escre ve mos, uti li zamos o ace nto grave ( `) para i nd i car a crase . Se u uso de pe nde da compree nsão da fus ão das duas vogais. Ass im, é f und amental para o ente ndi me nto da crase domi nar a re gê nci a dos ve rbos e dos nomes que ex i ge m a pre pos i ção "a". Com base no ex po sto, cite duas re gras para o uso correto do acen to grave e doi s casos i mprópri os para o uso da crase . 
Re sposta Espe rada:CAS OS OBRIGATÓRI OS Diante de nome feminino acompanh ado de arti go. Diante de nome s de ci dade e paíse s parti cul ari zados. Diante de de mon strati vos come çados por a. Nas l ocuçõe s f ormadas por n ome s fe mi ni nos . Diante de pronome s p osses si vos que se re ferem a subs tantivo oculto. USO IMPRÓPRIO DA CRA SE An te s da pal avra te rra no se nti do de chão fi rme . An te s de palavras tomadas e m se n ti do ge ral. Nas exp re ssõe s de pal avras repe ti das. An te s de prono me s pe ss oais de tratame nto. An te s da pal avra casa q uando si gni fi car lu gar ond e o f al ante mora. An te s de palavras de se nti do i ndefi ni do. An te s de verbo. Diante de nome s mascul inos. 
2. Sabe mos que existe mal gumas parti cul ari dade s e ntre a l íngua f al ada e a l íngua e s cri ta. Enquanto a l íngua f alada se vale de ex pre ssão fi si onômi ca e tom de voz, a l íngua escri ta é mais rígi da. Sendo assi m, e lenque trê s caracte rísti cas da língua e scri ta. Re sposta Espe rada: A l íngua escri ta reque r mai s formal idade e pl anej ame nto. Ela re pre se n ta um e stági o poste ri or de uma língua. A l íngua escri ta adqui re maio r i mportânci a nas teori as gramati cais. Na língua escri ta, há uma mai or pre ocupação com a coe rê nci a da mensage m. Na língua escri ta, o texto torna- se coe s o atravé s do uso de cone cti vos .

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