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Aula 4. Condição emocional

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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES 
EMOCIONAIS E MENTAIS DO PACIENTE 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA SDE4049 SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II 
Fortaleza-Ce 
2019.2 
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Objetivos da avaliação 
• Discutir as condições essenciais para realização da avaliação dos 
aspectos emocionais e mentais do paciente; 
• Contribuir com o estabelecimento dos diagnósticos, das intervenções 
e dos resultados de enfermagem; 
• Possibilitar, juntamente com o exame físico, subsidiar e otimizar a 
assistência integral ao paciente. 
 
 
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Objetivos da avaliação 
• Identificar as condições emocionais que afetam a avaliação clínica do 
paciente. 
• Avaliar o nível de consciência, comportamento, fala, humor, 
memória, organização do pensamento. 
 
 
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Introdução 
• A avaliação das funções mentais (comportamento emocional e 
cognitivo) dos indivíduos deve fazer parte de toda e qualquer 
avaliação clínica, por meio do exame do estado mental. 
 (VIANA; SANTOS, 2017) 
• A saúde mental é relativa e contínua. Todos têm os seus “bons” e 
“maus” momentos. 
 
 
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Desequilíbrio interferindo na saúde mental 
Preocupações 
Trabalho 
Problemas Financeiros 
Doença 
Violência 
Necessidades Biológica e 
Psicossocial 
Cultura/Crenças 
Valores 
Tristeza 
Sobrecarga 
Sobrecarga 
Estresse 
Angústia 
Solidão 
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Desequilíbrio interferindo na saúde mental 
Tristeza 
Sobrecarga 
Sobrecarga 
Estresse 
Angústia 
Solidão O funcionamento ideal tem como objetivo o alcance 
simultâneo de satisfação com a vida no trabalho, nas 
relações afetivas e consigo mesmo 
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Requisitos para realizar avaliação dos 
aspectos emocionais e mentais do paciente 
 
Aceitação da pessoa do 
paciente (sentimentos e 
valores); 
Disponibilidade interna; 
Encorajamento contínuo à 
expressão espontânea do 
outro; 
Empatia (sentir a 
experiência do outro); 
 
 
Envolvimento emocional 
(manter o papel profissional 
e não perder a objetividade); 
Confiança; 
Compromisso; 
Sigilo profissional; 
Atitude de não julgamento; 
Estímulo à autoestima; 
 
(BARROS, 2016) 
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Coleta de dados para avaliação 
Construindo o Histórico 
• Descrever as observações e impressões obtidas a partir da 
interação com os pacientes, mesmo quando eles estiverem mudos, 
com fala incoerente ou se recusando a responder aos 
questionamentos realizados. 
 
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Coleta de dados para avaliação 
• Considerar as expressões verbais e não verbais de comunicação; 
• Profissional deve assumir postura discreta, evitando aproximação 
física excessiva, e sempre consultar o paciente quando houver a 
necessidade do toque; 
• Evitar perguntas fechadas que possam ser respondidas com “sim” 
ou “não”. 
 
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Coleta de dados para avaliação 
• Evitar distanciamento absoluto da situação, bem como atitudes 
que denotem frieza ou envolvimento emocional exagerado sobre as 
situações trazidas pelo paciente e por sua família; 
• A família pode revelar dados confiáveis, claros e significativos 
em situações onde o paciente encontra-se incapacitado de responder 
ao que se pede (quadro neurológico e mental embotado, rebaixado, 
etc.) 
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Coleta de dados para avaliação 
• Evitar distanciamento absoluto da situação, bem como atitudes 
que denotem frieza ou envolvimento emocional exagerado sobre as 
situações trazidas pelo paciente e por sua família; 
• A família pode revelar dados confiáveis, claros e significativos 
em situações onde o paciente encontra-se incapacitado de responder 
ao que se pede (quadro neurológico e mental embotado, rebaixado, 
etc.) 
ATENÇÃO! É IMPORTANTE RESSALTAR QUE ESSAS 
INFORMAÇÕES NÃO SÃO VERDADES ABSOLUTAS E 
SIM UMA VERSÃO DA SITUAÇÃO. 
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Fatores que podem influenciar a 
interpretação dos achados obtidos na 
anamnese 
• Quaisquer doenças ou problemas de saúde conhecidos, como 
alcoolismo, doença renal crônica e alterações metabólicas; 
• Medicamentos atuais cujos efeitos colaterais podem causar 
confusão ou depressão; 
• Nível educacional e comportamental. 
 
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(BARROS, 2013) 
HISTÓRICO DE VIDA 
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(BARROS, 2013) 
HISTÓRICO DE VIDA 
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Avaliação das condições mentais 
• Comportamento e aparência 
• Linguagem 
• Função intelectual 
• Processos de pensamento 
 
 
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APARÊNCIA 
Postura e posição: ereta e relaxada; 
Movimentos corporais: voluntários, deliberados, coordenados, 
suaves e uniformes; 
Vestuário: Adequado para situação, estação, idade, sexo, e grupo 
social; 
Asseio pessoal e higiene: a pessoa deve está limpa e bem cuidada. 
 
 
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Vestuário 
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COMPORTAMENTO 
Humor e afeto: Pode ser determinado por meio da linguagem 
corporal e expressão facial e indagando: 
• Como você se sente hoje? 
• Como você geralmente se sente? 
O humor deve ser adequado ao local e à condição da pessoa e deve 
mudar de maneira adequada ao assunto. 
 
 
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TRANSTORNOS DE HUMOR E AFETO 
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DEPRESSÃO 
Cinco ou mais sintomas durante um mesmo período de 2 
semanas: 
1- Humor deprimido 
2- Acentuada diminuição do prazer 
3- Perda de peso 
4- Insônia 
5- Agitação ou retardo psicomotor 
6- Fadiga 
7- Sensação de falta de valor ou culpa 
8- Diminuição da capacidade de pensar 
9- Pensamentos de morte recorrente 
 
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
ATAQUE DE PÂNICO 
Quatro ou mais sintomas desenvolvem-se bruscamente e atingem um 
pico em 10 minutos: 
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COMPORTAMENTO 
Expressão facial: 
• O olhar é apropriado para a situação e muda de maneira adequada 
com o assunto; 
• O modo de olhar: baixo, direto ou fugidio, expressivo ou triste; 
• Existe um contato visual confortável, a menos que impedido por 
uma norma cultural. 
 
 
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Expressão facial 
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LINGUAGEM 
• Fala: avaliar a qualidade (conversa de maneira adequada), o ritmo 
(fluente), a articulação (capacidade de formar palavras) e conteúdo; 
• Observar a presença de: 
• Mutismo (silêncio absoluto); Fala logorréica; Verbigeração (repetição 
de palavras ou frases sem sentido); Afasia (deficiência ou perda da 
capacidade de exprimir a linguagem por palavras escritas ou sinais) 
 
 
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FUNÇÃO INTELECTUAL 
Inclui: Memória (recente, imediata e passada), conhecimento, 
pensamento abstrato, associação e o julgamento; 
• Memória: 
• Recente: solicitar ao paciente que recorde eventos ocorridos no 
mesmo dia (Ex. alimentos consumidos no lanche da manhã); 
• Passada: solicitar ao paciente que recorde o nome de solteira da mãe, 
datas de aniversários, telefones, ou data especial da história. 
 
 
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FUNÇÃO INTELECTUAL 
• Conhecimento: pergunte o que o paciente sabe sobre sua doença e 
da razão de buscar assistência da equipe de saúde. 
• Pensamento abstrato: Observe se as explicações do paciente são 
pertinentes e concretas; 
• Associação: consiste em procurar similaridades ou associações entre 
os conceitos. 
• Ex: Um cachorro está para um “vira-lata” assim como um gato está 
para um siamês. 
 
 
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NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
 
• Uma das funções psíquicas mais importantes, uma vez que, ao 
diminuir de maneira gradativa, altera todo o funcionamento do 
organismo. 
 
 
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Níveis de consciência 
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Níveis de consciência 
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PROCESSO DE PENSAMENTO 
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PROCESSO DE PENSAMENTO – 
ACHADOSANORMAIS 
Adicionar um rodapé 34 
PROCESSO DE PENSAMENTO – 
ACHADOS ANORMAIS 
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CONTEÚDO DE PENSAMENTO 
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CONTEÚDO DE PENSAMENTO – 
ACHADOS ANORMAIS 
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PERCEPÇÕES 
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PERCEPÇÕES - ANORMAIS 
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IDEAÇÃO SUICIDA 
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Referências 
• BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica. 3ªed. Porto Alegre: 
Artmed, 2016; 
• CHAVES, L. C.; POSSO, M. B. S (Org.). Avaliação física em enfermagem. Barueri, SP: 
Manole, 2012. 
• JARVIS, C. Guia de exame físico para enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
• POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 8ª.ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2013. 
• SANTOS, W. N.; VIANA, M. C. T. Exame do estado mental. In: TANNURE, M. C.; 
PINHEIRO, A. M. Semiologia: bases clínicas para o processo de enfermagem. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. Adicionar um rodapé 42

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