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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ FELIPE CARDOSO DE ARGÔLO RESENHA POR QUE GERENCIAR RISCOS? ARACAJU - SERGIPE 2020 FELIPE CARDOSO DE ARGÔLO RESENHA POR QUE GERENCIAR RISCOS? Resenha apresentada à Universidade Estácio de Sá, como requisito à qualificação da disciplina Gerenciamento de Riscos para a obtenção de nota do curso de Engenharia e Gestão de Energias Renováveis. Profº. Eduardo de Moura ARACAJU - SERGIPE 2020 Tufano P. Por que gerenciar riscos? Harvard Business School, nº 207, página 3, 28 de fevereiro de 2001. O artigo aborda a questão do gerenciamento de risco apontando de forma sistêmica as possibilidade de mitigação de perdas financeiras, destacando o conceito, as possibilidade de estratégia para minimizar os fatores de riscos e a importância da aplicação da gestão de risco para evitar que empresa tenha a exposição à riscos financeiros, desagregando o valor da firma ou impossibilitando o interesse dos acionistas. O artigo propõe primeiramente discussão da gestão de riscos em imperfeições e no capítulo seguinte aborda as imperfeições que tornam a gestão de risco relevante, neste é destacado estratégias de minimização dos impactos na finança da empresa, a deterioração financeira, a política de investimento, os efeitos tributários, o custo de transação, a informação assimétrica, e preocupação dos executivos. O autor constrói uma linha de identificação de estratégias que permitem diminuir a exposição do capital da empresa à perda, apontando a os riscos financeiros como a exposição do lucro, o fluxo de caixa, o valor de mercado, as taxas de câmbio, juros e valor das mercadorias. Na concepção de gestão de riscos em perfeição, o autor exemplifica com ação gestão de risco, com duas empresas exemplificando as movimentações fictícias a produção do mesmo material, o alumínio, uma com a gestão de risco e outra sem aplicação da gestão de risco. No exemplo, a primeira fecha o contrato "a termo ", ou seja, faz uma venda antecipada, com a redução de risco. Porém, os argumentos mostram que as políticas financeiras da firma são irrelevantes, quando não há custos adicionais associados à maior probabilidade de deterioração financeira, quando a política não tem efeitos tributários, ao possuir uma política de investimento fixo sustentável aplicado a empresa, quando os investidores administram custo eficiente iguais aos da firma administradores e acionistas tem acesso a mesma informação. Portanto, na exemplificação o gerenciamento corporativo não perde o valor da empresa. Outra posição o autor apresenta uma vertente das imperfeições que tornam a gestão de risco relevante, a primeira deterioração financeira, ocorre quando a empresa entra em processo de decadência financeira, que pode reduzir os lucros provocando a suspensão dos contratos de garantia e manutenção do serviço, fazendo com que a empresa entre em processo de falência, com custos diretos e despesas legais e contábeis. Nessa composição investidor deve optar pela opção de compra, para compensar a perda dos lucros, buscando o equilíbrio que auxiliando a empresa a mitigar uma possível dificuldade financeira. A política de investimento adotado enfrente o segmento de recorrência ao mercado de capitais de recursos financeiros externos, mas o autor propõe que com gerenciamento de risco, ocorre uma previsibilidade para promover o “hedge de fluxo de caixa” buscando um investimento necessário de longo prazo que agregue valor. A respeito dos conflitos entre credores e investidores, se discute que a atividade gestão de risco são diferente das que os investidores aplicam, embora haja semelhança, tem uma proteção ao não colocar em risco em investimentos fixos ou estratégicos, diminuindo problemas entre as partes, defendendo que os investidores não são capazes de desempenhar estas funções através de seus próprios investimentos, sendo necessário a aplicação de gerenciamento de risco. Sobre tributação é pontuado preferência gestão de risco para estabilizar, pois afirma que as empresas estão sujeitas a alíquotas, complexas e progressivas, de modo que os investidores não conseguem intervir. Resumidamente, o autor aponta o custo de transação, como sendo benéfico para o aumento do valor do acionista, que entre os investidores individuais e institucionais, o segundo obtém mais êxito, podendo ultrapassar a capacidade de execução da firma, de forma geral, são distintas em relação aos riscos e que uma política satisfatória para todos os envolvidos exigem um congelamento devido às complexas repercussões. Por último, o autor aborda a informação assimétrica, propondo que a ampla divulgação, de forma contínua, possibilita que as corporações tenham a diminuição de ruído, promovendo uma eficácia gerencial facilitando o fluxo das informações sobre os lucros, para que sejam divulgadas, a fim de melhorar as tomadas de decisões. O último tópico discorre sobre a preocupação dos executivos, com a possibilidade de promover contratos que agreguem a implementação do programa de gestão sem altos custos para empresa. Compreende-se que o autor enfatiza em sua produção a contraposição entre aplicação e a não aplicação do gerenciamento de risco na empresa, defendendo que a sua utilização pode maximizar o valor, reduzindo problemas e facilitando com que as empresas alcancem seus objetivos que os investidores não são capazes de promover. Conclui-se que o artigo defende a diminuição de custos adicionais, a tomada de decisão em que ambas as partes consigam obter um consenso, para evitar um financiamento por endividamento, buscando assimetria de informações, a fim de objetivar o prosseguimento ou pausa investimentos que sejam necessários, gerenciando o risco de forma mais barata partindo de informações coesas para os investidores.
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