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SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO....................................................................................................4
	1.0 CRESCIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR PUBLICO NA ATIVIDADEECONOMICA...........................................................................................5
1.1 AS FUNÇÕES ECONOMICAS DO SETOR PÚBLICO.......................................6
1.2 ESTRUTURA TRIBUTÁRIA................................................................................7
1.3 PRINCIPIOS DA TRIBUTAÇÃO..........................................................................8
1.4 OS TRIBUTOS E SUA CLASSIFICAÇÃO...........................................................9
1.5 EFEITOS SOBRE A ATIVIDADE ECONOMICA...............................................10
1.6 DEFICIT PÚBLICO............................................................................................11
1.7ORÇAMENTO PUBLICO..................................................................................12
1.8PRINCIPIOS ORÇAMENTARIOS.....................................................................13
1.9	ORÇAMENTO PÚBLICO NO BRASIL...............................................................14
 CONCLUSÃO.....................................................................................................21
	BIBLIOGRAFIA..................................................................................................22 
Introdução 
	Esse trabalhotem como objetivo, introduzir um estudo mais aprofundado sobre o crescimento da participação do setor público na economia
1.0 CRESCIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR PÚBLICO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
No final do século XIX verificou um intenso processo de formação de grandes monopólios que passaram a limitar a oferta e a aumentar os preços.
Assim já no começo do século XX colocou-se em duvida o papel da “mão invisível”, de Adam Smith e os governos começam a interferir na economia a fim de conduzir os mercados a resolver os problemas fundamentais da economia, ou seja, o que produzir, como e para quem.
As novas funções do Estado se intensificaram a partir da Teoria geral de Keynes, em 1936,em que consistia numa organização político-econômica, oposta às concepções liberais, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tais teorias tiveram uma enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Intensificaram-se também pelas seguintes razões:
l desemprego: governo cria obras de infra-estrutura para absorver grandes quantidades de mão de obra.
l crescimento da renda per capita: gera aumento da demanda de bens e serviços públicos (educação, saúde e lazer)
l mudanças tecnológicas: demanda maior infra-estrutura rodovias e ferrovias, 
l mudanças populacionais: aumento de despesas com educação, moradia, saúde
l efeitos da guerra: suprir as necessidades básicas da população
l fatores políticos e sociais: novos grupos sociais passam a ter maior presença política demandando assim novos empreendimentos públicos (universidades, creches )
l mudanças da previdência social; Hoje constitui-se em um instrumento de distribuição de renda
l surgimento de mercados financeiros – regulamentação
l comércio internacional – regulamentação entre nações
1.1 AS FUNÇÕES ECONOMICAS DO SETOR PÚBLICO
l função alocativa – está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado, 
Esses bens são denominados bens públicos, tem por principal característica a impossibilidade de excluir determinados indivíduos de seu consumo, uma vez delimitado o volume de produção.
Logo bens públicos não fazem parte do principio da exclusão que diz que quando o consumo do individuo A de determinado bem implica que ele tenha pago o preço do bem, o individuo B, que não pagou por esse bem, será excluído do consumo.
l função distributiva – o governo funciona como agente redistribuidor de renda, na medida em que,pela tributação, retira recursos dos segmentos mais ricos da sociedade ( pessoas, setores e regiões) e os transfere para os segmentos menos favorecidos. Outra forma de distribuição são os gastos públicos e subsídios direcionados para os setores e as áreas mais pobres.
l função estabilizadora – a função estabilizadora do governo está relacionada com a intervenção do Estado na economia, para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego, pois o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de forma automática. O governo usa as políticas fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas.
Algumas publicações criam uma nova função, a função de crescimento econômico, ou seja, a atuação do Estado dando infra-estrutura e subsídios ao desenvolvimento econômico (Brasil – exemplo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento).
1.2ESTRUTURA TRIBUTÁRIA
Para que o estado cumpra suas funções na sociedade, ele obtém recursos por meio da arrecadação tributária, que compõe sua receita fiscal.
1.3 PRINCIPIOS DA TRIBUTAÇÃO
l Principio da neutralidade – a neutralidade é obtida quando os tributos não alteram os preços relativos, minimizando sua interferência nas decisões econômicas dos agentes de mercado.
Sendo adequados , os tributos podem ser utilizados na correção de ineficiências no setor privado.
l Principio da equidade – um imposto alem de neutro, deve ser equânime, no sentido de distribuir seu ônus de maneira justa entre os indivíduos.
l Principio do beneficio – um tributo é justo quando cada contribuinte paga ao Estado um montante diretamente relacionado com os benefícios que dele recebe. Como exemplo desse principio temos as taxas pela utilização de serviços públicos como energia e água.
l Principio da capacidade de pagamento – os agentes ( famílias, firmas) deveriam contribuir com impostos de acordo com sua capacidade de pagamento. Um exemplo seria a Imposto de Renda
As medidas utilizadas para auferir a capacidade de pagamento são: renda, consumo e patrimônio.
1.4 OS TRIBUTOS E SUA CLASSIFICAÇÃO
l impostos diretos – incide sobre a renda e a riqueza exemplo: Imposto de renda
l impostos indiretos – incide sobre transações de mercadorias e serviços exemplo:Icms e ISS
Eles também podem ser classificados em imposto ad valorem ( que tem alíquota fixada ) e imposto especifico( com valor definido em reais )
l impostos regressivos – são aqueles em que o aumento na contribuição é proporcionalmente menor que o incremento ocorrido na renda. A relação entre carga tributária e renda decresce com o aumento do nível da renda. Com isso os segmentos de menor poder aquisitivo pagam mais impostos indiretos (Icms, Ipi), já que esses impostos incidem sobre o preço das mercadorias e não sobre a renda.
l impostos proporcionais ou neutros – são aqueles em que o aumento da contribuição é proporcionalmente igual ao ocorrido na renda. A relação entre carga tributária e renda permanece constante, com o aumento do nível da renda, onerando igualmente todos os segmentos sociais. Não há exemplos no Brasil desse tipo de imposto.
l impostos progressivos- ocorrem quando o aumento na contribuição é proporcionalmente maior que o aumento ocorrido na renda. A relação entre a carga tributaria e a renda cresce com o aumento do nível de renda, ou seja, a estrutura tributaria, baseada em impostos progressivos, onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de maior poder aquisitivo. Por exemplo o imposto de renda 
1.5 EFEITOS SOBRE A ATIVIDADE ECONOMICA
A estrutura de alíquotas constitui um dos fatores que determina o impacto dos tributos sobre os preços e o nível da atividade econômica.
1.6 DEFICIT PUBLICO
Ocorre superávit das contas publicas quando a arrecadação supera o total dos gastos, quando os gastos superam o montante da arrecadação, tem-se o déficit público.
l déficit nominal ou total – Déficit total do governo, incluindojuros e correção monetária e cambial da divida passada. Também chamado de necessidades de financiamento do setor publico.- conceito nominal. Indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor publico não financeiro em suas varias esferas: União, governos estaduais e municipais, empresas estatais e Previdência Social.
l déficit primário ou fiscal – diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributaria do período, não inclui a divida passada.
l déficit operacional – diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributária no período, somados aos juros reais da divida passada,. Ou seja, não inclui a correção monetária e cambial da divida. Também chamando de necessidades de financiamento do setor público – conceito operacional
1.7 ORÇAMENTO PÚBLICO
l Orçamento tradicional – a principal função era disciplinar as finanças públicas e possibilitar aos orgão de representação um controle político sobre o Executivo. O orçamento estava a serviço da concepção do Estado liberal que tinha por finalidade manter o equilíbrio nas contas publicas. Nesse tipo de orçamento, o aspecto econômico não estava em primeiro plano. As contas publicas caracterizavam-se por sua neutralidade e o gasto publico não tinha importância significativa em termos econômicos.
l Orçamento moderno – a partir de 1930 o estado começou a abandonar a neutralidade econômica que caracterizava o pensamento liberal e passou a intervir para corrigir as distorções do sistema econômico e estimular programas de desenvolvimento. Desde então, as alterações orçamentárias começaram a ter grande importância.
1.8 PRINCIPIOS ORÇAMENTARIOS
l principio da unidade – cada entidade publica financeiramente auto-suficiente deve possuir apenas um orçamento , auto-suficientes são aquelas que não tem suas receitas e despesas agregadas no orçamento central , ou seja não dependem de recursos do Tesouro Exemplo: Petrobrás 
l principio da universalidade – o orçamento precisa conter todas as receitas e despesas do Estado.
l principio do orçamento bruto – o orçamento deve conter todas as parcelas da receita e da despesa em valores brutos, sem nenhuma dedução. Esse regime impede a inclusão de importâncias líquidas ( saldos positivos ou negativos )
l principio da anualidade – o orçamento deve ser elaborado para determinado período de tempo, normalmente um ano.
l principio da não vinculação das receitas – impede a vinculação de receitas, ou seja, nenhuma parte da receita poderá estar vinculada a determinados gastos.
l principio da discriminação ou especialização – as receitas e despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, de forma que fiquem claras a origem e a destinação dos recursos.
l principio da exclusividade – o orçamento deve conter exclusivamente matérias de natureza orçamentária. Esse principio visa impedir que o orçamento seja utilizado como meio de aprovação de outras matérias que não dizem respeito às questões financeiras
l principio do equilíbrio – nesse principio reside a diferença entre o orçamento tradicional e o moderno. Para os economistas clássicos o equilibrio orçamentario era fundamental, pois o déficit publico, caso ocorresse, deveria ser coberto por recursos da atividade produtiva. A partir da década de 1930, com o advento da teoria keynesiana, o gasto público adquire a função de estabilizador da economia
1.9 ORÇAMENTO PÚBLICO NO BRASIL
l lei das diretrizes orçamentárias (LDO) – compreende as metas e as prioridades da administração publica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual , dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agencias oficiais de fomento.
l lei de responsabilidade fiscal – criada em 1998 é u importante instrumento da política fiscal cujo objetivo é o de proporcionar o equilíbrio orçamentário do setor publico. Ela estabeleceu o seguinte:
limite para as despesas com funcionalismo publico:
a) de 50% para a União
b) de 60% para Estados e Municípios
proibição de socorros financeiros entre união, estados e municípios
limite de despesas feitas pelos administradores em final de mandato
limites de endividamento para União, Estados e Município, por meio do Senado.
As administrações que não cumprirem a lei perdem o direito de repasse voluntário da verba da União ( por exemplo, o repasse do IPI, IR arrecadado pela União aos Estados e Municípios). Alem disso, os responsáveis podem sofrer sanções por crime de responsabilidade fiscal.
Com a lei de responsabilidade fiscal, ganhou-se maior eficiência, na ação governamental, obrigando Estado e Municípios a explorar mais as receitas próprias, contribuindo decisivamente para o ajuste fiscal.
Conclusão
Em vista dos argumentos representados á cima, concluo que, a participação do setor público na economia deu-se a partir da publicação da teoria geral de Keynes e também por alguns fatores negativos para o estado, como o desemprego, crescimento da rende per capita, etc. Com um Estado mais intervencionista na economia, aumentaram-se as funções econômicas do Estado, com a função alocativa, o governo oferece bens que a iniciativa privada não consegue oferecer à sociedade como estradas e rodovias, etc. Com a função distributiva, o governo arrecada bens de setores, empresas e pessoas mais ricas e repassa aos mais pobres. E por fim com a função estabilizadora, o governo equilibrará a economia, controlando preços, utilizando os instrumentos macroeconômicos (políticas públicas).
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